DPOC

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DPOC

INTRODUÇÃO BRONQUITE
• DOENÇA = sintomática ou não; com • Inflamação do brônquio que modificando:
exacerbações 1. Espessamento da parede do brônquio
• PULMONAR pelo processo de reparo (para remodelar
• OBSTRUTIVA = obstrução persistente do fluxo a destruição causada pelos neutrófilos) =
aéreo progressivo diminui a luz
• CRONICA = resposta inflamatória crônica nos 2. Estimulo das glândulas brônquicas =
pulmões e VA que causa tosse (produtiva) excesso na produção do brônquio
com sibilos e dispneia aos esforços
ENFISEMA
É uma doença obstrutiva crônica causada por uma
inflamação crônica causada por um estimulo nocivo • É a destruição do epitélio alveolar
que é constantemente exposto, levando a destruição • Unidade alveolar bastante agredida pelos
do parênquima pulmonar neutrófilos

Principal estimulo = tabagismo! (outros: fumaça de Implicações do enfisema:


lenha; pó na indústria de papel)
Nos processos de inspiração e expiração os alvéolos
Perfil paciente = tabagista de longa data crônica; começam a modificar seu tamanho (enchendo e
tipicamente numa idade >50 anos; não é usual em desinflando) graças a suas fibras elásticas presentes
pacientes jovens (pensar em outras causas) no interstício (complacência)

FISIOPATOLOGIA No enfisema, eu destruo as fibras elásticas tendo uma


maior dificuldade de desinflar os alvéolos (voltar ao
1. Fumaça do cigarro produz substancias que seu tamanho original)
entram contato com o epitélio alveolar
2. Recrutamento de células inflamatórios Em casos mais avançados de DPOC ➔ eu tenho um
3. Neutrófilos chegam fodoes dando voadora ➔ paciente hiperinsuflado porque
destrói tudo que vê pela frente através de
1. Brônquios estão obstruídos dificultando a
PROTEASES (enzimas que degradam) – nosso
saída do ar
organismo tem inibidores de proteases para
2. Alvéolos estão sem fibras para desinflar e
atacar só o que é prejudicial (mas como é uma
ficam cheinhos
exposição continua nem sempre da conta)
4. Degradação da MEC, destruição do pulmão QUADRO CLÍNICO DPOC
5. Levam ao ENFISEMA (acometimento do
1. Tosse com expectoração
alvéolo) e o REPARO (acometimento dos
2. Sibilo (som da passagem do ar em uma via
brônquios)
aérea muito obstruída) – chiado de gato
3. Dispneia (marcador de gravidade)
DPOC ➔ acomete todo o trato respiratório e como
consequência da DPOC eu tenho o acometimento CLÍNICA DA DPOC
no epitélio alveolar (isso eu chamo de ENFISEMA) e • Tosse, expectoração, sibilos e dispneia
nos brônquios (BRONQUITE CRONICA) • Paciente com mais de 50 anos
Tenho indivíduos com DPOC mais bronquiticos • Tabagismo (ou exposição ambiental)
(Mais problemas nos brônquios) ou mais • Constantes X exacerbações
enfisematosos (mais nos alvéolos)

WENDELL – XLI
FICA LIGADO! Com isso eu posso fazer uma relação com a CVF ➔
VEF1/CVF = % do ar que é expirada do pulmão no
É muito importante notar que a doença ataca mais primeiro segundo que tipicamente é maior 80%
idosos com histórico crônico de tabagismo
• Individuo com DPOC ele tem um padrão
Caso eu tenha uma clinica de DPOC em paciente obstrutivo na espirometria então eu vou ter
jovens, deve-se pensar em deficiência da enzima uma redução considerável do VEF1 porque as
ALFA-1-ANTI-TRIPSINA – enzima que é uma ANTI- vias aéreas não conseguem expulsar o ar
PROTEIASE- fazendo uma proteção das proteases • A relação VEF1/CVF, portanto, também será
liberadas dos neutrófilos e, então, qualquer diminuída. QUANDO FOR <0,7 = PADRÃO
mínima ação dos neutrófilos da uma putaaaaaaaa OBSTRUITIVO
destruição, levando ao quadro clinico da DPOC
ps: o individuo com DPOC até pode continuar com a
ESCALA MRC MODIFICADA CVF normal, ou seja, expirar todo o volume que tem
no pulmão no final do exame, só que vao ser mais
A dispneia é um sintoma muito subjetivo do paciente,
lento.
que normalmente ele tende a evitar a todo custo e
por isso nem sempre relata. ATENÇÃO

Por isso tem uma escala: PROVA BRONCODILATADORA ➔ depois de realizada a


espirometria ele recebe uma dose de broncodilador
0. Falta de ar no exercício físico
inalatório e, então, repete-se a espirometria e só terá
1. Falta de ar ao apressar o passo ou subir
uma prova broncodiladora positiva se houver
escadas
aumento de 12% da relação VEF/CVF ou 200ml
2. Para ao andar ou anda mais devagar do que
pessoas da idade PS: na asma é positiva porque lá é uma doença
3. Precisa parar muitas vezes devido a falta de ar reversível. Isso é um diagnostico diferencial
quando ando (100m) ou poucos minutos de
caminhada
4. Sente falta de ar e não sai nem de casa por
causa disso ou precisa de ajuda para se vestir

EXAME FÍSICO

• Normalmente não se acha nada, é normal


• Posso encontrar sibilo
• NÃO TEM CREPITAÇÃO (isso é pneumonia)
• Estagio avançado da doença = MV diminuído
difusamente TRATAMENTO – DOENÇA ESTÁVEL

Exame de imagem de tórax = normal, pq é doença de • Objetivo: reduzir o impacto da doença


VAI (inferiores) – só serve como DD. aliviando os sintomas e aumentando a
tolerância do paciente; diminuir o risco
ESPIROMETRIA • A base do tratamento é com broncodilatador
É o exame em que o paciente expira todo ar que tem inalatório (eventual ou regularmente)
no pulmão na maior velocidade possível

• Medir o volume que o paciente expira =


capacidade vital forçada (CVF)
• Medir o tanto de ar que ele expira no
primeiro segundo (FEV1)

Normalmente:

• O paciente consegue expirar no primeiro


segundo a maior parte do ar: FEV1 >80%
TRATAMENTO – CRISE DA DPOC - EXACERBAÇÃO • DEFINIR A GRAVIDADE ➔ sinais vitais,
comorbidades associadas, pneumonia
É quando os sintomas clássicos (tosse com
associada ➔ internar quando tem alteração
expectoração, dispneia...) começam a se acentuar de
• Pedir radiografia; gasometria (hipoxemia);
maneira aguda
oximetria
• Quanto mais grave a doença = mais comuns
são as exacerbações ➢ TRATAR COM
• Exacerbação infecciosa X não infecciosa • Broncodilatador = pra tratar o brocoespasmo
• Na maioria das vezes o paciente tem um
Inalatório; salbutamol ou fenoterol (agonista beta 2) e
quadro de bronquite aguda e desenvolve
ou ipratrópio (anticolinérgico)
exacerbação
• O paciente as vezes procura o medico sem Pode associar os 2
mesmo ter o diagnostico de DPOC
• Corticoide = pra tratar a inflamação
De acordo com os sintomas na exacerbação eu vou
Prednisona até 5 dias
classificar em EXACERBAÇÃO DO TIPO 1, 2 e 3
(quantidade de sintomas abaixo que o paciente • Antibiótico = para tratar a infecção
apresentar)
Usar quando tiver pus no escarro; quadro grave;
• Aumento do volume do escarro (+1) doença de base grave
• Escarro purulento (+1)
Quinolonas (levofloxacino); azitromicina;
• Aumento da dispneia (+1)
cefalosporinas; penincilina (amoxicilina + clavulanato)
➢ ETIOLOGIA Usar 5-7 dias
• A principal causa de uma exacerbação é uma
bronquite aguda → desequilibra o paciente • Oxigênio
com DPOC e dai ele tem uma exacerbação Quando tiver uma saturação <90%
Outras causas:

• Haemophillus influenzae (+ COMUM) =


resistente a amoxicilina
• Streptococcus pneumococo = muito sensível a
amoxicilina
• Infecção viral (gripe)

➢ QUADRO CLINICO
• Chega com queixa principal de dispneia e
sibilos
• Tosse e expectoração purulenta

Recebe diagnostico = bronquite aguda.

• Sibilos sem crepitações


• Sat o2 <93%
• Radiográfica de tórax normal

Dar o diagnóstico de DPOC

➢ EXAMES COMPLEMENTARES
• Pedir quando não tem diagnostico prévio de
DPOC e quando o médico precisa decidir se
interna ou não o paciente

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