Am000248 2020
Am000248 2020
Am000248 2020
SINDICARGAS/AM, CNPJ n. 00.408.683/0001-10, neste ato representado(a) por seu Secretário Geral,
Sr(a). ANTONIO HUDSON PEREIRA RODRIGUES;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de agosto de
2020 a 01º de maio de 2021 e a data-base da categoria em 01º de maio.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) A presente Convenção Coletiva
de Trabalho será aplicada a todos os trabalhadores Ajudantes de carga e descarga, ajudantes de
entregas, ajudante entregador, lubrificador de veículos, manobrista, mecânico, mecânico
especialista, Motoboy, motociclista entregador, motociclistas de um modo em geral, motoristas de
veículos leve, Motoristas de Caminhão Truck, motorista de caminhão toco ou ¾, motorista de
caminhão poli guincho, Motorista de Caminhão Munck, motoristas de caminhão cuca coletor de lixo
urbano, motoristas de carreta, motoristas de caminhão cuca coletor de lixo sólido urbano, motorista
de caminhão coletor de resíduos líquidos urbano, motorista carreteiro bi-trem e motorista carreteiro
rodo-trem, e operadores de empilhadeira e outros profissionais vinculados a atividade do transporte
e que trabalham para as empresas que atuam no segmento de prestação de serviço de asseio e
conservação e terceirização de serviços de um modo em geral, empresas associadas ou não no
sindicato Patronal convenente, cuja representação da categoria econômica e profissional cabe 15
entidades signatárias desta CCT, por força legal e dentro de suas bases territoriais e nos termos do
Registro Sindical, com abrangência territorial Estado do Amazonas, com abrangência territorial em
Alvarães/AM, Amaturá/AM, Anamã/AM, Anori/AM, Apuí/AM, Atalaia do Norte/AM, Autazes/AM,
Barcelos/AM, Barreirinha/AM, Benjamin Constant/AM, Beruri/AM, Boa Vista do Ramos/AM, Boca do
Acre/AM, Borba/AM, Caapiranga/AM, Canutama/AM, Carauari/AM, Careiro da Várzea/AM, Careiro/AM,
Codajás/AM, Eirunepé/AM, Envira/AM, Fonte Boa/AM, Guajará/AM, Humaitá/AM, Ipixuna/AM,
Iranduba/AM, Itacoatiara/AM, Itamarati/AM, Itapiranga/AM, Japurá/AM, Juruá/AM, Jutaí/AM,
Lábrea/AM, Manacapuru/AM, Manaquiri/AM, Manaus/AM, Manicoré/AM, Maraã/AM, Maués/AM,
Nhamundá/AM, Nova Olinda do Norte/AM, Novo Airão/AM, Novo Aripuanã/AM, Parintins/AM,
Pauini/AM, Presidente Figueiredo/AM, Rio Preto da Eva/AM, Santa Isabel do Rio Negro/AM, Santo
Antônio do Içá/AM, São Gabriel da Cachoeira/AM, São Paulo de Olivença/AM, São Sebastião do
Uatumã/AM, Silves/AM, Tabatinga/AM, Tapauá/AM, Tefé/AM, Tonantins/AM, Uarini/AM, Urucará/AM e
Urucurituba/AM.
PARÁGRAFO PRIMEIRO – A partir de 1º de Agosto de 2020, as empresas abrangidas por esta CCT
concederão aos seus empregados não enquadrados nos “salários normativos” excepcionalizados nesta
CCT, estes, com tratamento diferenciado, um reajuste salarial de 1% (um) por cento.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Será adicionado ao salário dos motoristas coletor de lixo em geral percentual
de 20% (vinte por cento) a título de insalubridade sobre o salário mínimo nacional, esse valor será
adicionado aos salários dos profissionais aqui mencionados em cumprimento ao art. 192 da CLT, bem como
as normas que regem as condições de medicina e segurança no trabalho.
Acolhendo os termos da presente Convenção Coletiva de Trabalho, segue abaixo tabela de reajustes de 1%
(nove por cento) que entrará em vigor a partir de 1º de maio de 2020, exclusiva para os trabalhadores que
prestam serviços para a ELETROBRAS AMAZONAS ENERGIA nas seguintes funções:
REAJUSTES/CORREÇÕES SALARIAIS
Não se considera como salário utilidade a habilitação fornecida pelo empregador ao empregado, salvo
cláusula contratual individual expressa em sentido contrário.
As empresas abrangidas por esta Convenção efetuarão o pagamento dos salários até o 5° (quinto) dia útil
do mês subsequente ao vencido.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - A forma de pagamento dos salários poderá ser: diário, semanal, quinzenal ou
mensal, devendo, entretanto ser feito mediante comprovante com discriminação das verbas pagas,
descontos efetuados e a identificação da fonte pagadora. Como também deverão manter o recolhimento do
FGTS mensalmente onde o valor deverá também ser discriminado no contracheque.
Todo e qualquer benefício adicional que as empresas espontaneamente já concedem ou vierem a conceder
aos seus empregados, durante a vigência deste instrumento, tais como: convênio ou assistência médica e
odontológica, seguro de vida, convênios de fornecimento de alimentos, auxílio alimentação, custa de
alimentação, almoço, lanche ou jantar, auxílio educacional de qualquer espécie, clubes esportivos e de
lazer, aluguéis, auxílio moradia, etc., não serão considerados, em qualquer hipótese e para nenhum efeito,
como parte do salário ou remuneração do empregado, não podendo ser objeto de qualquer tipo de
postulação a esse título.
Para os empregados com remuneração por hora trabalhada, que recebem por mês e os mensalistas, as
Empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva, poderão conceder até o dia 20 (vinte) de cada mês,
um adiantamento salarial correspondente a 40% (quarenta por cento) sobre o total dos seus salários
nominais mensais, tal adiantamento deverá ser fornecido através de cartão plástico magnético, Antecipação
Salarial (sem custos de utilização para o trabalhador e para empresa) ou similar para utilização em
compras, e através de depósito bancário dos valores não utilizados no cartão.
Á
OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALÁRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E
CRITÉRIOS PARA CÁLCULO
As empresas cumprirão o que determinam as normas salariais estabelecidas nesta CCT, considerando a
sua aplicação como norma determinante para a boa relação Laboral.
Para os motoristas que prestam serviços de forma terceirizada para a Polícia Cívil do Estodo do Amazonas,
será acrescentado sob o valor do salário, um percentual de 10% (dez) por cento, a título de gratificação de
risco.
ADICIONAL DE HORA-EXTRA
As horas que excederem a jornada normal ou avançadas serão consideradas extraordinária e, portanto
remuneradas com adicional de 50% (cinquenta por cento) até o limite de 40 (quarenta) horas extras
mensais. As que excederem a esse limite serão remuneradas com acréscimo de 60% (sessenta por cento)
e, aos domingos e feriados, com acréscimo de 100% (cem por cento) sobre as horas normais.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
PARÁGRAFO ÚNICO - É obrigatório o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) fornecido pelo
empregador ao empregado ou colocado a sua disposição. Havendo recuso do empregado em usar o EPI,
colocado à sua disposição, esta acarretará punição por atos indisciplinados conforme a Legislação vigente,
podendo ser dispensado por justa causa em caso de reincidência.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
Considerando que as empresas representadas pelo Sindicato Patronal signatário desta CCT atuam tanto no
Município de Manaus como em todo o Estado do Amazonas colocando a disposição das tomadoras de seus
serviços mão de obra do segmento do asseio, conservação e terceirização particularmente na base
petrolífera do Urucu no Município de Coari e pelo fato do Sindicargas ter sua base de abrangência tanto no
Município de Manaus como no Estado do Amazonas o mesmo ocorrendo com o Sindicato Patronal as
partes resolvem convencionar o piso normativo para os trabalhadores Ajudantes de carga e descarga,
ajudantes de entregas, ajudante entregador, lavador de veículos, lubrificador de veículos, manobrista,
mecânico, mecânico especialista, motoboy, motociclista entregador, motociclistas de uma modo em geral,
motoristas de veículos leves, motoristas de caminhão coletor de lixo urbano, motoristas de carretas,
motoristas de caminhão coletor de lixo sólido urbano, motorista de caminhão coletor de resíduos líquidos
urbano, ajudantes de caminhão coletor, operadores de empilhadeira e outros profissionais vinculados a
atividade do transporte e que venham a prestar serviço na base Petrolífera Urucu da Petrobrás no Município
de Coari.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Por força desta CCT os profissionais beneficiados pelo presente instrumento e
que desenvolvam suas atividades na (BOGPM) Porto Urucu, Unidade Petrolífera da Petrobrás ficarão
subordinados ao seguinte regime de trabalho por confinamento, trabalharão 12 (doze) horas diárias
consecutivas com direito ao repouso para alimentação estabelecido nesta CCT, deverão ter
obrigatoriamente após cada escala de 14 (quatorze) dias trabalhados, uma folga de 14 (quatorze) dias que
deverão ser gozados na localidade onde está localizada a sede da Empresa e/ou onde os mesmos residem,
portanto para efetivo recebimento do salário os profissionais trabalharão tão somente no máximo 14
(quatorze) dias no mês dentro do limite de horas diárias estabelecidas neste parágrafo.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Os profissionais abrangidos por esta CCT trabalharão os 14 x 14 (quatorze por
quatorze) dias consecutivos no mês considerando sábados, domingos e feriados, sendo que a empresa
garantirá sobre qualquer hipótese o retorno do profissional nos seus dias de folga.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresas abrangidas por esta CCT ficam obrigadas no caso de utilizar-se
dos profissionais indicados no Parágrafo Quinto desta Cláusula e na localidade ali indicada a
procederem a escala de equipes certas para execução do trabalho na (BOGPM), Porto Urucu podendo, no
entanto proceder mudanças na escala das equipes, avisando com antecedência para embarque o
trabalhador.
PARÁGRAFO QUARTO - As empresas que prestam serviço fora do Município de Manaus ou no próprio
Município poderão firmar acordos específicos que regule a prestação deste serviço, podendo conceder por
via de Acordo Coletivo benefícios não previstos nesta CCT, respeitando sob qualquer hipótese o piso
normativo aqui estabelecido.
PARÁGRAFO QUINTO - Todos os pisos normativos indicados nesta CCT respeitam o princípio da isonomia
salarial, ou seja, todas as empresas que se utilizam dos trabalhadores representados pelo Sindicargas e
abrangidos por essa CCT receberão os pisos normativos aqui indicados, mesmo para as empresas que por
similaridade aplicam para os seus empregados a presente Convenção Coletiva de Trabalho. Os pisos
normativos estabelecidos nesta CCT levaram em consideração a peculiaridade do serviço e poderão ser
reajustados por via da livre negociação entre as partes ou por força de Lei ou Sentença Normativa, ficando
estabelecido que o reajuste incidirá sobre o piso vigente em 01/05/2020.
PRÊMIOS
Todo empregado que tenha completado 03 (três) anos de efetivo serviço ao mesmo empregador, perceberá
a título de PTS, um adicional de 5% (cinco por cento), sobre o salário normativo do motorista de carro leve.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O PTS não tem natureza salarial, não se refletindo nas demais verbas
consectárias do contrato de trabalho, sendo devido mensalmente a partir do mês subsequente ao que o
empregado complete 03 (três) anos de serviço ininterrupto na Empresa.
AJUDA DE CUSTO
PARÁGRAFO SEGUNDO - Para a constituição dos fundos necessários a manutenção dos benefícios
previstos nesta cláusula, fica convencionado que as empresas participarão com o valor de R$ 10,00 (dez
reais) por empregado, conforme o disposto no parágrafo primeiro, acima, por empregado, que será
devidamente recolhido mediante depósito bancário identificado ou através de guias próprias emitidas pelo
SEAC-AM.
a) Ajuda alimentícia: Fica certo e garantido o envio de 50 Kg (cinquenta quilos) de alimentos variados
(cesta básica) no valor de R$125,00 (cento e vinte e cinco reais) cada, ao local onde reside o trabalhador
incapacitado temporariamente, pelo período do afastamento concedido
b) Pelo INSS, desde que não ultrapasse 06 (seis) meses, a contar da data de comunicação formal do
evento e apresentação da documentação (Carteira de Identidade, CPF, Carteira de Trabalho e documento
emitido pelo INSS.
c) Ajuda de manutenção de renda familiar: Fica garantida a disponibilização de ajuda financeira mensal
para composição de gastos com remédios, despesas hospitalares e similares ao inválido ou ainda, aos
dependentes legais (viúva (o), companheira (o) ou filhos) do (a) falecido(a), no valor de 1 (um) salário
mínimo vigente no país, pelo período de 04 (quatro) meses, vencendo a primeira prestação 15 (quinze) dia
úteis após a entrega do documento comprobatório do falecimento do trabalhador ou da sua incapacitação
permanente para o trabalho;
PARÁGRAFO TERCEIRO - O empregador que por ocasião do óbito ou do fato causador da incapacitação,
estiver inadimplente por: falta de pagamento, pagamento após o dia do vencimento ou efetuar o
recolhimento por valor inferior ao devido, responderá perante o empregado ou a seus dependentes, por
multa equivalente ao dobro do valor da assistência e acarretará multa mensal no valor de 10% (dez por
cento) do piso salarial da categoria a ser paga a cada um de seus empregados.
PARÁGRAFO QUARTO - O óbito ou o evento que possa provocar incapacitação permanente para o
trabalho, por perda ou redução de sua aptidão física, deverá ser comunicado formalmente, no prazo
máximo e improrrogável de até 90 (noventa) dias da ocorrência.
PARÁGRAFO QUINTO - Em todas as planilhas de custos e editais de licitações deverá constar a previsão
financeira para cumprimento desta assistência social, a fim de que seja preservado o patrimônio jurídico dos
trabalhadore em consonância com o artigo 444 da CLT.
PARÁGRAFO SEXTO - O presente serviço social não tem natureza salarial, por não se constituir em
contraprestação de serviços, tende caráter compulsório e ser eminentemente assistencial.
PARÁGRAFO OITAVO -Fica instituido uma multas mensal de 02(dois) salários mínimos vigentes, revestida
para Entidade Patronal, aplicavel às empresas que descumprirem a presente cláusula.
PARÁGRAFO NONO - Fica estabelecido que será destinado o percentual de 10% (dez) por cento do valor
arrecadadomensalmente a título de taxa administrativa para manutenção de despeses administrativa, da
referida assistência.
Aos trabalhadores que por necessidade do serviço tenham que fazer viagens intermunicipais, interestaduais
ou internacionais, as empresas pagarão, a título de ressarcimento, o valor de R$ 80,00 (oitenta reais) por
dia para custeio de despesas de alimentação e pernoite, as quais possuem caráter eminentemente
indenizatório e não se integram ao salário para qualquer efeito.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O fornecimento das diárias previstas nesta cláusula pressupõe a concessão do
intervalo intrajornada de 01 (uma) hora, assim como o intervalo interjornada de 11 (onze) horas
consecutivas de folga.
PARÁGRAFO TERCEIRO - A obrigação ora firmada não será considerada salário “in natura”, tendo caráter
meramente indenizatório, não se integrando, para nenhum efeito, à remuneração do empregado, ainda que
eventualmente ultrapasse 50% (cinquenta por cento) do salário, ficando convencionado que os aludidos
valores são pagos para o trabalho e não pelo trabalho.
AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO
As empresas fornecerão, sem ônus para o trabalhador, mensalmente, inclusive quando estiver no gozo de
férias , a todos os empregados ASSOCIADOS AO SINDICARGAS, INDEPENDENTEMENTE DA
JORNADA DE TRABALHO, UMA CESTA BÁSICA in natura, no valor mínimo de R$ 80,00 (oitenta reais),
que lhes sendo facultado descontar em folha de pagamento dos empregados o valor máximo de R$ 1,00
(um real) como forma indenizatória do benefício concedido.
§ 1º - A contagem do prazo para obtenção do beneficio contido nesta cláusula, iniciará no primeiro dia de
cada mês e a sua entrega dar-se-á até no máximo, no décimo dia útil do mês subsequente ao da aquisição
do referido beneficio.
a) Os trabalhadores que forem gozar de suas férias, esteja de atestado médico ou afastados por acidente
de trabalho que conforme código tiver recebendo proventos da empresa não perderão suas respectivas
cesta básica.
§ 2º - Perderão o direito ao recebimento deste benefício, os empregados que estiverem incursos nas
seguintes situações:
a) Que tenham recebido qualquer tipo de punição prevista na CLT, durante o mês de aquisição do referido
benefício.
b) Que tenham 02 (duas) ou mais faltas injustificadas ao serviço durante o mês de aquisição do referido
beneficio.
c) Que não forem associados ao Sindicargas, já que se opondo a contribuir, se entende que não quer
receber o beneficios conquistados pelo Sindicato.
§ 3º - Fica convencionado, que o presente benefício, não integra a remuneração dos empregados para
quaisquer efeitos legais, trabalhistas ou tributários, conforme convênio firmado com o Programa de
Alimentação do Trabalhador – PAT.
§ 4º - Por força desta Convenção Coletiva de Trabalho e a luz do Art. 7º, inciso XXIV, da Constituição
Federal do Brasil e Art. 611 §1º da CLT, o beneficio concedido pelos empregadores não conveniados
ao PAT, também não integrará a remuneração, nos termos do parágrafo anterior.
As empresas, além do piso previsto nesta Convenção Coletiva, fornecerão aos seus empregados um cartão
plástico magnético para aquisição de refeições diárias, tipo cartão Refeição ou similar, no valor mínimo de
R$ 15,00 (quinze reais) por dia, sendo o desconto feito de acordo com a Lei. As empresas que possuírem
refeitório próprio em suas instalações ficam desobrigadas de fornecer o referido Cartão. Sendo obrigatório
constar o valor mínimo nas planilhas de preços.
AUXÍLIO TRANSPORTE
As empresas que não fornecem condução aos funcionários abrangidos por esta Convenção concederão o
vale transporte instituído pela Lei 7.619 de 30 de setembro de 1987. Os vales transportes de que trata esta
cláusula, serão exclusivamente para o uso no trajeto da residência para o emprego e vice versa. Para
execução dos serviços externos prestados à Empresa, a qual o trabalhador estiver vinculado, esta lhe
fornecerá sem nenhum ônus, tantos vales quantos sejam necessários para a realização de tais serviços.
PARÁGRAFO ÚNICO - Aos trabalhadores que possuem condução própria, a empresa fica na obrigação de
não suspender o vale transporte sem a autorização do trabalhador, tal suspensão terá validade somente
através da apresentação de documentos por escrito que comprovem que o trabalhador abre mão desse
benefício.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O piso normativo mínimo a ser pago ao motociclista que possua moto própria e
que tenha que utilizá-la a favor da empresa em entrega de pequenas cargas, encomendas e produtos
diversos será de R$ 1.300,00 (Hum mil e trezentos reais) ser pago normalmente e dentro das normas
contidas na CLT bem como nesta CCT.
PARÁGRAFO SEGUNDO - As empresas signatárias desta CCT poderão firmar com os trabalhadores
motociclistas que possuam moto própria contrato de locação de bem móvel, sem caracterizar com isso que
o valor estabelecido no contrato particular integre a remuneração do profissional para quaisquer efeitos
legais, poderá ainda as empresas instituírem o sistema de produtividade devendo no entanto rezar no
contrato de uso da motocicleta essa condição.
PARÁGRAFO QUARTO - Correrá por conta do MOTOCICLISTA EMPREGADO COM MOTO PRÓPRIA
CONTRATADO PARA O TRANSPORTE DE CARGAS E ENCOMENDAS que venha a firmar contrato de
bem móvel com as empresas signatárias desta CCT, todas as despesas inerentes ao uso do veículo tais
como, combustível, manutenção, seguro obrigatório, IPVA e outros. Tendo em vista as empresas pagarem
regularmente conforme o valor que venha a ser acordado entre locador e locatário em contrato de locação
especifico.
PARÁGRAFO QUINTO - Os contratos que as empresas signatárias desta CCT venham afirmar com o
MOTOCICLISTA EMPREGADO COM MOTO PRÓPRIA CONTRATADO PARA O TRANSPORTE DE
CARGAS E ENCOMENDAS deverá ser Homologado no SINDICARGAS sindicato da categoria para que o
mesmo seja considerado válido deverá passar pela aquiescência e homologação do sindicato, sob pena de
nulidade. Com pagamento da taxa de custeio de R$ 50,00 (cinquenta reais) por contrato.
PARÁGRAFO SEXTO - As empresas signatárias desta CCT deverão obrigatoriamente registrar na CTPS
dos profissionais MOTOCICLISTA EMPREGADO COM MOTO PRÓPRIA CONTRATADO PARA O
TRANSPORTE DE CARGAS E ENCOMENDAS abrangidos por esta cláusula e seus parágrafos as
condições do contrato a qual os mesmos estão submetidos por normatização nesta CCT, inclusive fazendo
menção a respeito do contrato de locação ele bem móvel quando for o caso.
PARÁGRAFO SÉTIMO - As empresas abrangidas por esta CCT que utilizarem o tipo de contratação
previsto nesta cláusula terão assegurado que o valor pago a título de aluguel da motocicleta não será
incorporado a remuneração do profissional motociclista, desde que a mesma proceda dentro das normas
aqui estabelecidas.
CLÁUSULA VIGÉSIMA - DOS CONTRATOS POR PRODUÇÃO, TAREFA E OUTROS ASSEMELHADOS
As Empresas poderão firmar com o Sindicato Laboral acordos específicos para instituição de contratos com
forma de pagamento por produção, tarefa e/ou outra modalidade assegurando sobre qualquer hipótese os
pisos normativos estabelecidos nesta CCT. Fica estabelecido que os valores a serem pagos aos
trabalhadores, serão corrigidos na forma estabelecida nesta CCT.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O acordo a ser firmado com o Sindicato Laboral poderá isentar a empresa do
pagamento de horas extras devidas na forma da Cláusula XI, desde que o valor a ser pago ao empregado,
venha suprir comparativamente as horas extras que por ventura venham a ser realizadas.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Considerando que por força desta CCT as empresas poderão adotar
modalidades de pagamentos por produção ou tarefas estabelecidas no caput desta cláusula, poderá constar
do acordo a ser firmado pelo Sindicato Laboral e empresas a isenção das mesmas do pagamento das horas
extras estabelecidas no caput desta cláusula enquadrando os trabalhadores que venham a receber por
produção ou tarefas no Art. 62 da CLT. No entanto, isto só será possível se a produtividade a ser paga vier a
suprir comparativamente as horas extras que por ventura venham a ser laboradas.
Aos empregados demitidos poderá ser fornecida Carta de Apresentação, mediante solicitação do
empregado.
Considerando a modalidade do serviço praticado por empresas de logística em transporte, que são
empresas que oferecem e prestam serviço na entrega, distribuição, coleta e embarque de cargas junto as
empresas em geral ou órgãos públicos, transportadoras e outras que contratam este serviço, ficam
enquadradas por força dessa CCT como atividade meio das transportadoras e outras empresas que utilizam
este tipo de serviço.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - As empresas de logística que se habilitarem para prestar serviço de entregas,
distribuição, coletas, embarque, desembarque e atividades similares para as empresas abrangidas por esta
CCT/ACT deverão ter em seu Contrato Social inserido essa condição para não se enquadrarem na
atividade fim do tomador de serviço.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Não poderá ser enquadrada como empresas de logística empresa individual,
dado a peculiaridade da mão de obra do motorista, ajudantes e outros trabalhadores vinculados a
atividade da empresa Contratante.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresa Contratantes dos serviços prestados a título de logística deverão
exigir que as contratadas tenham ACT específico com o SINDICARGAS que regule essa prestação, bem
como o cumprimento desta CCT a não apresentação de ACT específico descaracteriza a atividade meio.
Por força desta Convenção Coletiva de Trabalho e considerando a lei nº 9.601 de 21/01/98 fica instituído o
contrato de trabalho por prazo determinado, no entanto atendendo ao que dispõe o Art. 1°, Inciso I da
referida lei, as empresas abrangidas por esta Convenção deverão firmar com o Sindicato laboral acordos
coletivos de trabalho que versem exclusivamente sobre esta matéria. Nestes acordos deverão constar
cláusulas que regulem o contrato de trabalho por prazo determinado, que deverão obedecer ao mínimo
estabelecido na lei ficando, quanto ao máximo, para a via da livre negociação entre Sindicato e empresas.
RELAÇÕES DE TRABALHO – CONDIÇÕES DE TRABALHO, NORMAS DE
PESSOAL E ESTABILIDADES
NORMAS DISCIPLINARES
As empresas abrangidas por esta CCT/ACT que tenham mulheres em seus quadros funcionários e caso as
mesmas venham a passar por problemas de violência doméstica terão assegurado a manutenção do
emprego por até 06 (seis) meses, podendo ser afastada do serviço por esse período por determinação
sindical ou por Acordo com o sindicato da categoria. (Lei 11.340/2006 Art. 9° lI).
O motorista é responsável pela segurança do veículo a ele confiado, devendo efetuar, diretamente, a
inspeção dos componentes que impliquem em segurança, tais como calibragem de pneus, funcionamento
dos freios, luz e sinaleiras de direção, limpadores de pára-brisa, nível de combustível, nível de água no
sistema de refrigeração, nível de óleo no motor, devendo comunicar à direção da empresa ou à sua chefia
imediata, pelos meios mais rápidos disponíveis, os imprevistos ocorridos, assim como tomar as
providências imediatas que tais casos exigirem.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - O motorista zelará pela conservação do veículo que lhe for confiado. O zelo de
que trata este parágrafo não abrange a lavagem do veículo, a qual deverá ser feita por lavadores
habilitados.
PARÁGRAFO TERCEIRO - Fica expressamente proibido aos motoristas fazerem-se acompanhar por
terceiros em seus veículos, sem autorização expressa do empregador. A desobediência a esta regra
importará na dispensa do motorista por justa causa prevista no art. 482, da CLT, devendo a empresa
comunicar formalmente aos motoristas acerca desta norma.
As partes convenentes ajustam expressamente que o motorista, ajudante e conferente que realizam
trabalho externo, nos moldes previstos no inciso I, do Art. 62 da CLT, podendo sua frequência ao
trabalhador ser disciplinado pelo boletim diário de trabalho. Para os trabalhos internos, fica estabelecido o
registro de ponto, conforme preceitua o Art. 74 da CLT em seu § 3º.
A jornada de trabalho da categoria profissional será de 44 (quarenta e quatro) horas semanais, exceto se
existir acordo de prorrogação e compensação de horário de trabalho, firmado por escrito, entre empregado
e empregador, prevalecendo sempre os acordos firmados diretamente com o Sindicato Laboral por serem
normas abrangentes a toda a categoria.
COMPENSAÇÃO DE JORNADA
Quando for o caso as Empresas beneficiadas por esta CCT firmarão acordo para compensação ou
prorrogação de horário de trabalho com o Sindicato da categoria profissional abrangida por esta Convenção
Coletiva, nos termos que estabelece a lei n° 9.601 de 21 de janeiro de 1998 especificamente no seu Art. 6°.
No caso do acordo ser firmado com o Sindicato da classe Laboral ficam dispensadas as assinaturas
individualizadas de cada trabalhador.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Os empregados que exercerem em geral, funções de serviços externos, tais
como motoristas, ajudantes de caminhão e conferentes, estão sujeitos a jornada de trabalho estabelecida
no Art. 62, inciso I da CLT.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Fica assegurado aos empregados, o direito de 1 (um) dia de folga semanal,
preferencialmente aos domingos, na forma da Lei.
CONTROLE DA JORNADA
O registro de ponto dos empregados internos deverá ser feito por relógio ou outro tipo de controle
apropriado para esse fim, no início, intervalo e no final da jornada de trabalho, em conformidade com o
Parágrafo Segundo do Art. 74 da CLT.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O empregado que registra o cartão de ponto para outro colega de trabalho
sumariamente dispensado por justa causa.
As empresas com até 50 (cinquenta) empregados quando da apuração das horas trabalhadas pelos cartões
ou folhas de pontos, poderão dispensar até 10 (dez) minutos de registro de tempo excedente no início e fim
da jornada de trabalho, considerando tal período como tempo necessário para registro da jornada nos
respectivos controles, acima de 50 (cinquenta) empregados, a tolerância será de até 15 (quinze) minutos no
início e fim da jornada.
FALTAS
Serão acolhidos os atestados médicos passados por facultativos do Sindicato da Classe, desde que
mantenham convênio com o INSS e que seja obedecida a Portaria 127/79 - mais especificamente naquilo
que concerne a exigência do CID (Código Internacional de Doença) expresso no atestado médico. Os
atestados médicos deverão ser apresentados à Empresa dentro de 24 horas, da falta do empregado ao
serviço. Os atestados que tratarem de casos de urgência médica serão acolhidos, desde que apresentados
a Empresa no prazo de 48 horas, após a ocorrência.
Por força desta CCT e considerando que as Empresas abrangidas por este instrumento coletivo por vezes
exercem atividade em domingos e feriados ou em regime de escala de revezamento, ficam as mesmas
autorizadas a trabalhar nos referidos dias, no entanto para que seja validado o serviço nestes dias deverão
firmar com o sindicato signatário deste instrumento Acordo que autorize o trabalho nestes dias isso quando
se tratar de atividade não eventual, conforme dispõe a Lei 11.603 de 05/12/2007 que assegura o repouso de
01 (um) domingo a cada 03 (três) trabalhados. Quando se tratar de trabalho eventuais somente deverão as
Empresas informar por escrito ao Sindicato o trabalho que venha a ser realizado ficando neste caso
dispensado o Acordo específico.
PARÁGRAFO ÚNICO - o CCT estabelecido nesta cláusula deverá obrigatoriamente indicar do objetivo,
justificação do mesmo, condições para o trabalho em domingos ou feriados, do valor a ser pago, dos
critérios de inspeção, do pedido de registro, dos dias a serem trabalhados, do respeito as normas contidas
na CCT em vigor no caso fica dispensado a autorização da Superintendência Regional do Trabalho tende
em vista a Lei mencionada no caput nesta cláusula ter outorgado a permissão por via de CCT/A.
FÉRIAS E LICENÇAS
OUTRAS DISPOSIÇÕES SOBRE FÉRIAS E LICENÇAS
Nos dias de provas escolares ao funcionário estudante será garantido licença não remunerada nos horários
das provas que coincidem com a jornada de trabalho, devendo, para tanto, comunicar por escrito ao
empregador com 72 (setenta e duas) horas de antecedência do início da prova e, ainda, com comprovação
nas 48 horas posteriores à realização da prova.
Os pisos normativos estabelecidos no parágrafo anterior são exclusivos para trabalhadores que atuam em
área de risco devidamente reconhecidas e transportem produtos inflamáveis. As empresas poderão firmar
com o Sindicargas Acordos Coletivos de Trabalho que regule o serviço a ser prestado pelos profissionais
que atuam no setor de transportes terrestres, serviços esses que venham a ser executado fora do Município
de Manaus. O Acordo que venha a ser firmado poderá regular folgas, banco de horas e outras situações
específicas do serviço prestado na base petrolífera do porto Urucu ou outra localidade dentro da base de
representação dos Sindicatos Convenentes.
UNIFORME
Ficam as Empresas obrigadas a fornecer gratuitamente aos empregados uniformes como: 02 calças, 02
camisas e 02 botas e equipamentos de segurança.
PARAGRAFO ÚNICO - O colaborador fica a responsável por todo EPI entregue ao mesmo, sendo que em
caso de perda o mesmo arcará com o prejuízo. A empresa fica obrigada a renovar em principal, as botas,
calças e camisa a cada 06 (seis) meses.
RELAÇÕES SINDICAIS
CONTRIBUIÇÕES SINDICAIS
Fica estipulado em 2% (dois por cento) a mensalidade devida ao Sindicato Obreiro, que será descontada do
piso normativo do motorista limitado ao piso salarial do motorista carreteiro. Este desconto será feito em
folha de pagamento de cada funcionário considerando os associados ao SINDICARGAS, vinculados a ele e
representados pelo mesmo, nos termos do Art. 8º parágrafo III da Constituição, sendo os valores
repassados a tesouraria do Sindicato no prazo de dez dias após efetivo desconto, através de recolhimento
em guias próprias, a serem fornecidas pelo Sindicato Obreiro.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Em obediência ao Art. 8º, Inciso quinto da Constituição Federal do Brasil, fica
facultado aos trabalhadores abrangidos por essa Cláusula, o direito de opor-se ao desconto da mensalidade
associativa, fato que poderá fazê-lo por escrito do seu próprio punho devidamente assinada e carimbada na
Secretaria do Sindicato Laboral e o mesmo entregar ao Departamento Pessoal da Empresa. Sendo
considerado o período para recepção pelo Sindicato Obreiro do dia 1º ao dia 15 do mês subseqüente, no
caso do trabalhador entregar o seu desligamento pessoalmente na sede do Sindicato não lhe será exigido
reconhecimento de firma pelo agente receptor do Sindicato Laboral, isso para cumprimento do acordado no
processo SRT-DRT-AM nº 312/6662/96.
§ 1º Sem prejuízo da necessidade de autorização prévia e por escrito do desconto, é assegurado aos
empregados associados ao SINDICARGAS o direito de posteriormente se oporem aos descontos da
contribuição associativa de que trata esta cláusula. Para exercer esse direito, o trabalhador associado ao
SINDICARGAS deverá fazê-lo por escrito em carta de próprio punho dirigida ao sindicato no setor da
secretária. A empresa não deverá receber a carta sem o carimbo e assinatura do sindicato, pois a mesma
não terá validade.
PARAGRAFO SEGUNDO – Para que haja desconto de 2% (dois por cento) de cada trabalhador é
necessário que o mesmo faça o seu cadastramento formal (escrita) manifestação do empregado associado
junto às empresas nas quais laboram com a autorização do SINDICARGAS permitido o desconto da
contribuição associativa, na Entidade Sindical ou na Empresa onde o mesmo exerce seu labor.
PARÁGRAFO TERCEIRO: A falta de recolhimento no prazo indicado implicará em multa de 15% (quinze
por cento), nos primeiros 30 (trinta) dias, mais 2% (dois por cento) ao mês e demais cominações em caso
de cobrança judicial, em face ao primeiro dia da sucumbência isso no caso da empresa não se recompor da
falta.
Fica estabelecida a taxa negocial, devidamente aprovado em assembleia realizada pelos mesmos, a taxa
de 1,5% (um e meio por cento) sobre o valor do salário nominal, que será paga na folha de pagamento do
mês subsequente a homologação da Convenção Coletiva.
Parágrafo Único - Em obediência ao Art. 8º, Inciso quinto da Constituição Federal do Brasil, fica facultado
aos trabalhadores abrangidos por essa Cláusula, o direito de opor-se ao desconto, fato que poderá fazê-lo
por escrito do seu próprio punho devidamente assinada e carimbada na Secretaria do Sindicato Laboral das
08h00min às 12h00min e das 13h00min às 14h00min e o mesmo entregar ao Departamento Pessoal da
Empresa. Sendo considerado o período para recepção pelo Sindicato Obreiro do dia 1º a 15º do mês
subsequente da homologação desta Convenção Coletiva, desde que esteja autorizado pelo funcionário.
Considerando que muitas empresas optam por utilizar serviços de empresas prestadoras de serviços, seja
por via de contrato temporário, prestação de serviço em regime celetista normal ou outra modalidade, os
Sindicatos convenentes acordam que por força desta CCT, deverão as empresas abrangidas por esta
Convenção Coletiva seja por via do Sindicato Patronal ou Sindicato Laboral exigir das empresas que
eventualmente venham a lhes prestar serviços, o Acordo Coletivo de Trabalho que indique tal prestação
com vistas a assegurar a regularidade das empresas que venham a prestar serviços às empresas do
segmento, bem como o fiel cumprimento da Legislação em vigor que verse sobre esta matéria,
principalmente a Lei 6.019 de 03/01/1974 combinada com o Decreto 7.841 de 13 de março de 1974 e ainda
o enunciado 331 do TST.
Considerando que as Empresas abrangidas por esta CCT prestam serviço como terceirizadas e por vezes
participam de concorrências públicas e quando da não renovação seus contratos com o tomador do serviço
ficam isentas do cumprimento para o pagamento da multa prevista no parágrafo anterior, por tratar-se de
força maior prevista no Art. 501 da CLT. Ocorrendo a força maior para a não renovação do Contrato deverá
a Empresa informar ao Sindicargas o ocorrido juntando cópia de correspondência ou declaração da
contratante que indique da rescisão do contrato, os termos deste parágrafo somente será aplicado se o
quadro dos trabalhadores abrangidos por esta CCT for atingido de modo coletivo, não prevalecendo sobre
as comissões individuais
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Por força desta CCT, poderão as empresas proceder também o pagamento e
homologação das rescisões de contrato dos empregados que possuem menos de um ano de serviço no
Sindicato da Categoria.
PARÁGRAFO SEGUNDO - O prazo para pagamento das verbas rescisórias será contado excluindo-se o
primeiro e incluindo-se o último dia, antecipando-se para o primeiro dia útil antecedente, quando seu
término coincidir com dias de sábado, domingo e feriados. O não pagamento das verbas rescisórias nos
prazos estabelecidos no caput da Cláusula obrigará a Empresa ao pagamento da multa prevista no Art. 477,
§ 8º da CLT. A empresa fica isenta do pagamento de multa em caso de falha do colaborador, esse
procedimento será aplicado apenas no caso do colaborador não associado.
PARÁGRAFO TERCEIRO - A penalidade acima não será devida nos casos em que o atraso na quitação
das verbas rescisórias, não seja de responsabilidade do empregador.
A retenção da CTPS pela Empresa por mais de 48 (quarenta e oito) horas a contar da data da entrega pelo
funcionário incorrerá o pagamento da multa conforme prevê a Lei.
PARAGRAFO PRIMEIRO - O pagamento será efetuado pelas empresas associadas ao SEAC e àquelas
abrangidas por esta CCT, mediante boleto bancário ou recibo expedido pelo SINDICARGAS com
vencimento para o dia 10 de cada mês, sob protocolo ou expediente com registro de entrega. O boleto só
poderá ser pago na tesouraria do Sindicato. No caso comprovado do não recebimento as empresas
deverão efetuar o pagamento até o dia 15 de cada mês, no departamento financeiro do SINDICARGA-AM.
As empresas que não efetuarem o pagamento, sofrerão as sanções contidas no parágrafo seguinte.
PARAGRAFO TERCEIRO - As partes acordam que a renovação do benefício previsto na presente cláusula
dependerá de novo ajuste entre os sindicatos convenentes e que o direito/benefício aqui previsto tem
validade apenas enquanto durar a vigência desta convenção coletiva de trabalho, não se constituindo em
direito adquirido. Não se aplicam à presente cláusula os efeitos da atual redação da Súmula 277/TST.
PARAGRAFO QUARTO - As negociações referente a redução do valor da taxa Médica só terá validade
com assinatura do presidente do Sindicargas-AM.
PARÁGRAFO QUINTO – Somente as empresas que fornecem plano de saúde de forma integral para seus
funcionários, ficam isentas da referida contribuição.
Por decreto assinado pelo Senhor Presidente da República e pelo Senhor Ministro dos Transportes, em 09
de Julho de 1993, publicado no DOU de 12 de Julho de 1993, página 9.560, fica estabelecido que o dia 17
de Setembro passa ser comemorado, como o dia "NACIONAL DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
CARGAS", podendo, portanto, ser observado e comemorado em todas as empresas representativas do
segmento.
§ ÚNICO – Por ocasião do dia do transportador as empresas deverão ajudar o Sindicargas na realização da
Festa através de doação de R$ 300,00 (trezentos reais) e poderão conceder brindes aos funcionários que
mais se destacarem como colaboradores das mesmas e que não tenham faltas injustificadas, punições
administrativas e que tenham sido aferidos com boa produtividade. Os brindes ficarão a critério da empresa.
Havendo divergência quanto aos cálculos rescisórios constantes no termo de rescisão, compete ao
Sindicato encaminhar por via expressa ou sob ressalva o problema das eventuais controvérsias entre
empregado e empregador à Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral prevista nesta
CCT, para que seja tentado a solução do conflito, passando, por conseguinte, à Comissão, a competência
para tentar conciliar o conflito decorrente da rescisão contratual não passada pelo Sindicato, a C.I.C.P.J.A.
competirá expedir, no caso de conciliação o respectivo termo de conciliação liberatório geral ou com as
ressalvas apresentadas pelas partes, nos termos do art. 625-E, da CLT, instituído pela Lei 9.958/00 e
Ementa nº 18, prevista na Portaria nº 1, de 22/03/002, da SRT, do MTE.
PARÁGRAFO PRIMEIRO - Caso não haja homologação, como mencionado no parágrafo anterior, o
Sindicato fornecerá à empresa a declaração de comparecimento tempestivo ao ato homologatório, ficando a
empresa eximida do pagamento da multa estabelecida no § 8°, do art. 477, da CL T e no § 2° desta
cláusula.
PARÁGRAFO SEGUNDO - Quando da demissão dos trabalhadores abrangidos por esta CCT nos 30 dias
que antecedem a data base será aplicado o disposto na Lei 7,238/84, 6.708/79, ambas no Art. 9° sendo
concedido o pagamento da multa conforme determina as citadas Leis e deverá ser levado em consideração
a orientação jurisprudencial nº 182 e 242 do Tribunal Superior do Trabalho integralizando o aviso prévio
mesmo que indenizado.
Por força desta convenção e em atendimento ao disposto nos arts. 606 e 607 da CL T, bem como ao
disposto nas Leis 8.666/93 e 10.520/02, as empresas, para participarem em licitações promovidas por
órgãos da administração política, direta, indireta ou contratação por setores privados, deverão apresentar
certidão de regularidade para com suas obrigações sindicais.
Cumprimento das normas que regulam as relações individuais e coletivas de trabalho previstas na CLT, bem
como na legislação complementar concernente à matéria trabalhista e previdenciária.
PARÁGRAFO TERCEIRO - a falta de certidão ou vencido seu prazo, que é de 30 (trinta) dias, permitirá às
demais empresas licitantes, bem como aos Sindicatos Convenentes, nos casos de concorrências publicas
(carta-convite, tomada de preço e pregões) e privadas, alvejarem o processo licitatório e/ou a empresa
irregular por descumprimento das cláusulas convencionadas.
PARÁGRAFO QUARTO - Fica certo e garantido ás empresas que possuam sede fora dos limites territoriais
do estado abrangido por esta Convenção, com o aval dos sindicatos convenentes, a expedição da certidão
de regularidade sindical - pressuposto de condição de participação nos certames indicados nesta cláusula,
desde que apresentem formalmente os documentos supra mencionados e estejam quites com suas
obrigações.
PARÁGRAFO QUINTO – Todo trabalhador que for associado ao Sindicargas/AM farão jus ao beneficio
Social como requisição para atendimento médico em clinica conveniada com o Sindicargas/AM.
PARÁGRAFO SEXTO – Só terá direito à requisição para assistência médica, o trabalhador que tiver
autorizado o desconto em folha de pagamento. Diante disto o mesmo terá que apresentar o holerite no setor
Social para o recebimento de requisição
Considerando a Instrução Normativa nº 23, de 23/05/2001, que institui as mesas de entendimento no âmbito
do Ministério do Trabalho a respeito da fiscalização a ser promovida pelos fiscais nas empresas, acórdão os
Sindicatos convenentes que no caso de alguma empresa representada pelo Sindicato patronal vir a sofrer
fiscalização que venha constatar algum ato de descumprimento da legislação em vigor poderá a referida
empresa requerer junto ao Sindicato Patronal a intermediação junto ao órgão do Ministério do Trabalho para
tentar estabelecer a mesa de entendimento, onde se buscará a solução do problema antes da autuação,
nos termos que dispõe o Art. 4° Parágrafo único da Instrução Normativa acima mencionada. O mesmo
critério poderá adotar a empresa com relação a Sindicato dos Trabalhadores, tudo para cumprimento do Art.
8° III da Constituição.
PARÁGRAFO ÚNICO - Se solicitado pelo Sindicato dos trabalhadores no sentido de buscar a solução de
problemas de ordem administrativas diversas, demandados das empresas que operam o sistema de
transportes de cargas secas e molhadas, o Sindicato Patronal deverá de pronto buscar alternativas para
solucionar o problema.
A partir da vigência desta CCT, fica mantida a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral
instituída em CCT anterior, que funciona em quantas turmas sejam necessárias, as quais estará sempre
compostas de 01 (um) representante do Sindicato patronal e 01 (um) representante do Sindicato dos
Trabalhadores, cujos membros são indicados pelos sindicatos respectivos. A Comissão restringir-se-á ao
atendimento dos trabalhadores abrangidos pela representação do Sindicargas nos Termos da Certidão de
Registro Sindical no Ministério do Trabalho e Emprego bem, como da representação do Sindicato Patronal
SEAC SINDICATO DAS EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVAÇÃO DO ESTADO DO AMAZONAS ou
daqueles Sindicatos Patronais e Empresas que tenham Acordos Coletivos ou Convenção Coletiva de
Trabalho com Sindicargas e que mencionam a adesão á Comissão instituída nesta cláusula.
I - NOS DISSÍDIOS PROMOVIDOS POR TRABALHADOR (A) OU EQUIPARADO NÃO SERÁ COBRADO
QUALQUER TAXA OU CUSTEIO E TERÁ CARÁTER GRATUITO AO MESMO SOBRE QUALQUER
HIPÓTESE.
A - Os valores estipulados no III desta cláusula serão pagos na Secretária da Comissão Intersindical de
Conciliação Prévia e Juízo Arbitral no início da audiência de tentativa de conciliação ou a apresentação do
comprovante do recolhimento das custas em agência bancária, tais valores são títulos executivos
extrajudicial, podendo serem executados mesmo quando ocorrer ausência ou recusa da empresa em
efetuar o pagamento das custas. No caso da empresa recusar-se em pagar as custas será emitido a favor
do Trabalhador Demandante Termo de tentativa de conciliação frustrada que o habilita a ingressar na
Justiça do Trabalho.
B - A empresa que por ocasião da cessão de tentativa de conciliação recusar-se em pagar o valor das
custas fixas, não receberá o Termo de conciliação, seja conciliada ou frustrada, o mesmo ocorrendo em
caso de ausência da empresa injustificadamente. O Termo será fornecido gratuitamente ao trabalhador
independente da empresa pagar ou não as custas fixas, a mesma é título executivo extrajudicial. Neste
caso somente o trabalhador receberá o Termo sem ônus.
§ 1º - A comissão de que trata o caput desta cláusula, tem por objetivo principal buscar a solução negociada
entre empregado e empregador ou Sindicato Laboral e Empresas, em litígios oriundos exclusivamente da
relação de trabalho ou da aplicação e interpretação de cláusulas constantes desta CCT ou de ACTS, sendo
considerado o termo de conciliação como titulo executivo eficaz administrativa e judicialmente, na forma do
que dispõe o parágrafo único, do art. 625-E, da CL T, criado pela Lei 9.958/00.
A - A Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral instituída nesta CCT também poderá
atuar como arbitro nas Demandas em que versem a respeito da renovação de Convenções Coletivas de
Trabalho ou Acordos Coletivos de Trabalho que tratem da data base das categorias representadas pelo
Sindicargas, como também poderá arbitrar outros acordos diversos que se direcionem a relação de trabalho
entre empresas, trabalhadores e Sindicato Patronal e Sindicato Laboral. A Comissão terá preferência como
arbitro nas Demandas que versem sobre data base nos termos do seu Registro Junto ao Cartório do
Registro de Títulos e Documentos de nº 6217 do livro de protocolo A n° 1 datado de 20.01 2000.
§ 2º - Por força desta CCT e do art. 625-D, da CLT, ficam os trabalhadores e empresas abrangidos por este
instrumento coletivo obrigados a buscarem a conciliação prévia de seus dissídios individuais na Comissão
de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral de que trata o caput desta cláusula, passando a ser obrigatório e
requisito de admissibilidade de ação trabalhista a apresentação de certidão ou termo de tentativa frustrada
de negociação fornecida pela referida comissão conforme o Art. 1° parágrafo único da Portaria nº 329 de
14/08/2002 do MTE/DF.
§ 3º - Uma vez conciliado o conflito de interesses entre empregado e empregador, será expedido o termo de
conciliação, que além de ser um título executivo extrajudicial, também servirá de quitação expressa, plena e
irrevogável, com natureza liberatória geral, salvo quanto as parcelas expressamente ressalvadas, nos
Termos que dispõe o parágrafo único do Art. 625 - E da CLT.
§ 4° - A comissão funciona na sede provisória do Sindicato Laboral e reúne-se sempre que qualquer conflito
de interesse decorrente da relação de trabalho ou das relações das partes nominadas no § 1° desta
cláusula for levado a mesma, cabendo a esta receber a notícia do conflito, convocar as partes para reunião
de conciliação do conflito, a qual será marcada, no máximo, até 10 (dez) dias após o recebimento da
notificação do conflito.
§ 5º - As reuniões ocorrem na sede da Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral, que
fica na sede do sindicato obreiro em local especificamente designado para este fim, sendo obrigatória a
comunicação formal e prévia dos representantes das entidades sindicais signatárias desta CCT, bem como
das partes envolvidas na demanda.
A - Se apresentada pelo trabalhador deverá estar assinada pelo mesmo, conter as suas qualificações,
fundamentada, contendo os pleitos líquidos e ilíquidos objeto da demanda. Se apresentado por advogado
patrono do demandante a petição devera ser individualizada, não sendo aceita sob qualquer hipótese
petições plurimas. A petição devera estar instruída com os documentos que o demandante achar
necessários, todavia será sobrestado o seu recebimento quando não constar a qualificação completa do
demandante, a procuração original ou cópia autenticada quando apresentada por advogado, apresentação
resumida dos motivos da demanda e os pleitos líquidos e ilíquidos objeto da demanda.
B - Quando a Demanda for tomada a termo no guichê da CICPJA, deverá o demandante apresentar a sua
CTPS (quando tiver a mesma assinada) ou documento que o identifique com foto, tratando-se de
trabalhador sem carteira assinada o mesmo deverá apresentar documento de qualquer natureza que
identifique a relação de trabalho no ato da apresentação da demanda, deverá ainda apresentar o nome da
demandada, endereço incluindo o CEP; e um ponto de referência para assegurar a eficácia da notificação.
C - O Demandante terá o direito de ingressar com a primeira demanda e no caso de faltar a audiência
injustificadamente terá direito a ingressar com a segunda demanda, não comparecendo a esta
injustificadamente fica suspenso o seu direito de ingressar com nova demanda, pelo período de 06 (seis)
meses a contar da primeira, tomando esta norma como analogia nos preceitos contidos na CLT que trata
das reclamatórias trabalhistas como também evitar que a Comissão proceda a abertura de varias processos
a favor do mesmo Demandante que não compareceu a audiência injustificadamente Considera-se para
efeito da aplicação dessa norma demanda que verse sobre o mesmo demandante, demandado e causa
demandada.
E - Quando o demandante se fizer ausente na audiência previamente marcada a mesma não será realizada
e o processo será arquivado, neste caso será expedido termo de arquivamento às partes que
eventualmente comparecerem desde procedam o pagamento das custas estabelecidas nesta cláusula.
§ 9º - A Comissão não acolherá demandas que visem viciar o processo de conciliação, tais como demandas
sem pedido liquidado e fundamentada em critério de efetivo serviço prestado ou de eventual direito que o
Demandante ou Demandado entendam ter.
§ 10º - Por força desta CCT compete a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral
receberá e tentará conciliar, demandas que versem a indenização por despedida arbitrária ou sem justa
causa, particularmente no que concerne a aplicação da resolução nº 28 de 06/02/1991, cujo Termo de
Conciliação terá todos os efeitos legais, estabelecidos no parágrafo único, do art. 625-E da CL T, no caso de
haver conciliação entre Demandante e Demandado.
§ 11° - É vedado a Comissão Intersindical de Conciliação Prévia e Juízo Arbitral de que trata o caput desta
cláusula a homologação de rescisão de contrato de trabalho nos termos que dispõe o Art. 477 § 1° da CLT.
No caso de haver controvérsia entre as partes no âmbito do Sindicato com relação ahomologação da
rescisão será aplicado o disposto no § 5°, da cláusula XIII desta CCT, em cumprimento a Portaria nº 01 de
22/03/2002 da Secretaria de Relações do Trabalho/MTBE, que instituiu a ementa nº 18 combinado com a
Portaria nº 329 de 14/08/2002 do MTE/DF especificamente no Art. 3° e seu parágrafo único da citada
Portaria.
§ 16º - Nenhuma demanda será recebida tanto do trabalhador pessoalmente ou representado por advogado
sem a indicação do CNPJ da empresa Demandada e se pessoa física o CPF da demanda do seu titular. O
mesmo procedimento se aplica no caso de empresa.
PARÁGRAFO TERCEIRO - As empresas não poderão deixar de cumprir o estabelecido nesta cláusula e
seus parágrafos, considerando que o Decreto nº 4.840 de 17/09/2003 no seu Art. 5° seus parágrafos,
incisos e letras estabelecerem a obrigação das empresas para o cumprimento do referido Decreto, bem
como do acordo de outorga dado pelo Sindicargas a instituição financeira consignatária e por se tratar de
um beneficio que o sindicato presta aos seus associados que são funcionários das empresas abrangidas
por esta CCT, como também deverão repassar os valores descontados dentro do prazo estabelecido no
contrato de autorização que o Sindicato mantém com a Instituição Financeira e que está expressamente
dentro das normas estabelecidas no referido Decreto.
As reuniões, quando convocadas oficialmente pela empresa, com participação obrigatória do empregado, a
serem realizadas fora do expediente normal de trabalho, serão consideradas como trabalho extraordinário,
ficando excetuadas as reuniões convocadas pela CIPA.
DISPOSIÇÕES GERAIS
OUTRAS DISPOSIÇÕES
Entre o proprietário de veículo de carga, carreteiro autônomos, que agregar-se ou tenha se agregado a uma
empresa de transportes para realizar, com seu veículo, operação de transportes de cargas, assumindo os
riscos e/ou despesas da operação de transportes, tais como combustível, manutenção, peças, desgaste e
avaria do veículo, etc., e as empresas ora representadas pelo sindicato patronal, não haverá relação de
emprego, em qualquer hipótese, não podendo referido proprietário ser beneficiado com qualquer direito
previsto na legislação consolidada ou nas convenções coletivas da categoria, ficando expressamente
convencionado que referidos proprietários tratam-se de profissionais autônomos, caso os terceirizados não
cumpra com as obrigações empregatícias a empresa responderá como litisconsorte.
PARÁGRAFO ÚNICO - Para a realização de serviço nas condições previstas nesta cláusula é
imprescindível que o carreteiro autônomo possua o cadastro de transportador autônomo expedido pelo
SINDICARGAS, ficando esclarecido que os ajudantes dos carreteiros autônomos são empregados destes e
devem estar por eles regularizados.
E por estarem de pleno acordo, esta Convenção Coletiva de Trabalho - CCT, será digitada em 02 (duas)
vias de igual teor e forma, para um só efeito e após ser assinada pelos representantes dos sindicatos
convenentes, será registrada na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Amazonas –
SRTE/AM, sob protocolo ou eletronicamente, consoante ao disposto nos Arts. 611, 613 e 614, da
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
ANEXOS
ANEXO I - ATA AGE SINDICARGAS
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)
Anexo (PDF)