POP Sinais Vitais Adulto
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CATARINA
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
POLYDORO ERNANI DE SÃO THIAGO
1. OBJETIVO(S)
- Padronizar rotina de verificação de sinais vitais no adulto;
- Identificar alterações do quadro clínico precocemente, e monitorizar a resposta do paciente ao
tratamento.
2. CONCEITO
Os sinais vitais são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções circulatórias,
respiratória, neural e endócrina do corpo.
A frequência da sua verificação, bem como as suas anotações, devem ser de acordo com a
prescrição médica e/ou de enfermagem, e variam conforme a condição clínica do paciente.
3. MATERIAL
Temperatura Frequência Frequência Pressão Dor
respiratória Cardíaca arterial
Bandeja x x x x x
Relógio de parede que x x
contenha demonstrador
de segundos
Caneta x x x x x
Folha de registro x x x x x
Cuidados de Enfermagem
(DE/HU/UFSC)
Prontuário do paciente x x x x x
Equipamentos de x x x x x
proteção individual como
precaução padrão
Esfigmomanômetro x
disponível na cabeceira
do paciente e adaptado
ao tamanho do braço
Estetoscópio x
Termômetro digital x
Escala de dor conforme x
situação do paciente
Gaze x x x x
Desinfetante para x x x x
superfícies padronizado
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na instituição
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
A frequência respiratória é determinada pelo número de movimentos respiratórios por minuto.
Classificação da respiração
Classificação Descrição da classificação
Normopnéia ou eupnéia normal
Bradipnéia <12 mrm
Taquipnéa >25 mrm
Dispnéia Aumento do esforço inspiratório e
expiratório
Apnéia Interrupção persistente de movimentos
respiratórios
Fonte: Adaptado de Prado; Gelbcke (2013)
FREQUÊNCIA CARDÍACA:
A frequência cardíaca é determinada pelo número de batimentos cardíacos por minuto
(bpm). É verificada por meio da palpação do pulso ou ausculta cardíaca no período de 1 minuto.
PRESSÃO ARTERIAL
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palpação;
✓ Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 mmHg por segundo); determinar a PAS pela
ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a velocidade
de deflação;
✓ Determinar a PAD no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff);
✓ Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento
e depois proceder à deflação rápida e completa; se os batimentos persistirem até o nível
zero, determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff) e anotar valores da
PAS/PAD/zero;
✓ Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e o braço em que a PA foi medida.
Obs.:
❖ Deverá ser utilizado o esfigmomanômetro e estetoscópio disponíveis na instituição. Não é
permitido o uso esfigmomanômetros não aprovados pelo Setor de Engenharia Clínica.
❖ Não aferir a pressão arterial no membro com: Fístula endovenosa; Plegias; Punção venosa;
Infusão de líquidos; Membro do lado mastectomizado com esvaziamento ganglionar. Casos
específicos devem ser discutidos em equipe.
TEMPERATURA AXILAR
A temperatura axilar é a medida do grau de calor que o corpo apresenta. É o resultado entre
a produção e a eliminação deste calor.
AVALIAÇÃO DA DOR:
Avaliar a dor do paciente aplicando a escala e/ou questionário adequados conforme a idade,
nível de consciência e/ou desenvolvimento cognitivo;
-Escala de Faces: utilizada na pediatria e em adultos que não conseguem compreender a escala
numérica de dor. Nessa escala, as faces representam estágios de dor e sofrimento, sendo solicitado
ao paciente que aponte a face com a qual ele identifica sua dor.
6. REFERÊNCIAS
ABCMED. Conhecendo os sinais vitais e suas funções. Em maio de 2019. Disponível em:
https://www.abc.med.br/p/vida-
saudavel/1338438/conhecendo+os+sinais+vitais+e+suas+funcoes.htm . Acesso em: 29 de
setembro de 2020.
BARE, B. G.; SUDDARTH, D. S. Brunner – Tratado de enfermagem médico – Cirúrgica. 12. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
MORETE, M. C.; et. al. Tradução e adaptação cultural da versão portuguesa (Brasil) da escala de dor
Behavioural Pain Scale. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2014; v. 26, n.4, p. 373-378.
OLIVEIRA D.S.S., ROQUE V.A., MAIA L.F.S. A dor do paciente oncológico: as principais escalas de
mensuração. São Paulo: Revista Cientifica de Enfermagem. 2019; v.9, n.26, p.40-59.
PORTO, C.C. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. São Paulo: Elsevier, 2009.
SOSTER, C.B.; LIMA, A.P. Manual do técnico de enfermagem da UPA Moacyr Scliar. Porto Alegre:
Hospital Nossa Senhora da Conceição, 2019. Disponível em:
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2019/09/1021317/manual-do-tecnico-de-enfermagem-upa-
ms.pdf. Acesso em: 29 de setembro de 2020.
TEIXEIRA, C. C. Aferição dos sinais vitais: um indicador do cuidado seguro em idosos. Texto
Contexto Enferm, Florianópolis, 2015 Out-Dez; 24(4): 1071-8. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/tce/v24n4/pt_0104-0707-tce-24-04-01071.pdf >. Acesso em: 17 de
novembro de 2017.
VALERA, Gabriela Gallego; CAREZZATO, Natália Lindemann; VALE, Francisco Assis Carvalho;
HORTENSE, Priscilla. Adaptação cultural para o Brasil da escala Pain Assessment in Advanced
Dementia – PAINAD. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [S.L.], v. 48, n. 3, p. 462-468, jun.
2014. FapUNIFESP (SciELO). Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342014000300462&lng=en&nrm=iso&tlng=pt . Acesso em: 18 nov. 2020.
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7. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO