Manual de Fundicao Sob Pressao Votoratim
Manual de Fundicao Sob Pressao Votoratim
Manual de Fundicao Sob Pressao Votoratim
1
Zn
Índice:
Capítulo 1:
Por que utilizar as ligas de zinco para fundição? 4
Capítulo 2:
Composição das ligas de zinco 18
Capítulo 3:
O processo de fundição sob pressão 22
Capítulo 4:
Detalhamento do processo de fundição sob pressão em câmara quente 25
Capítulo 5:
Evitando defeitos no processo de fundição sob pressão 29
Capítulo 6:
Revestimento de superfície 34
Capítulo 1
O zinco é um metal relativamente denso, que Além disso, no processo de undição de ligas de zin-
apresenta excelente durabilidade. As ligas de co a poluição e os gases de eeito estua são mínimos
zinco para undição também são mais resistentes em comparação a outros processos:
mecanicamente do que a maioria dos outros
materiais, com exceção de alguns polímeros • Emissões insignicantes na atmosera, solo e água.
reorçados.
• Consumo de energia muito menor do que processos
A dureza e a estabilidade dimensional das ligas alternativos comparáveis de manuatura em massa.
de zinco azem delas adequadas para o trabalho • Nenhum gás ambientalmente nocivo é utilizado no
em componentes mecânicos, como engrenagens, processamento.
que durariam menos se ossem moldados em
polímeros.
• Os resíduos do processamento podem ser reciclados.
O zinco pode ser undido a temperaturas baixas,
proporcionando assim economia de energia e Ligas de zinco, conorme denidas pelos
processamento, em relação aos outros metais e padrões internacionais de composição química,
ligas de engenharia. adéquam-se às exigências das legislações de
Veículos em Fim de Vida (ELV), Restrição de
Substâncias Nocivas (RoHS) e Resíduos de
Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (WEEE).
4 5
Capítulo 1
O zinco é um metal relativamente denso, que Além disso, no processo de undição de ligas de zin-
apresenta excelente durabilidade. As ligas de co a poluição e os gases de eeito estua são mínimos
zinco para undição também são mais resistentes em comparação a outros processos:
mecanicamente do que a maioria dos outros
materiais, com exceção de alguns polímeros • Emissões insignicantes na atmosera, solo e água.
reorçados.
• Consumo de energia muito menor do que processos
A dureza e a estabilidade dimensional das ligas alternativos comparáveis de manuatura em massa.
de zinco azem delas adequadas para o trabalho • Nenhum gás ambientalmente nocivo é utilizado no
em componentes mecânicos, como engrenagens, processamento.
que durariam menos se ossem moldados em
polímeros.
• Os resíduos do processamento podem ser reciclados.
O zinco pode ser undido a temperaturas baixas,
proporcionando assim economia de energia e Ligas de zinco, conorme denidas pelos
processamento, em relação aos outros metais e padrões internacionais de composição química,
ligas de engenharia. adéquam-se às exigências das legislações de
Veículos em Fim de Vida (ELV), Restrição de
Substâncias Nocivas (RoHS) e Resíduos de
Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (WEEE).
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ESTÉTICA ATRAENTE
ESTÉTICA ATRAENTE - AS PEÇAS FUNDIDAS EM LIGAS DE ZINCO PODEM SER
SIMPLES E ELEGANTES, OU EXTREMAMENTE SOFISTICADAS EM TERMOS DE
COMPLEXIDADE GEOMÉTRICA E FUNÇÃO
Quando um design inteligente é combinado à ‘sensação quente’ também são opções táteis que o
versatilidade do processo de undição de ligas de designer pode utilizar.
zinco, ele maximiza o apelo estético dos produtos.
Por exemplo: Para um maior impacto e sucesso, o designer deve
consultar a empresa de undição em um estágio
• O acabamento supercial das peças undidas inicial para combinar a melhor orma para projetar
pode ser realizado através de um processo um produto econômico e esteticamente atraente.
vibratório bastante econômico. Em casos onde
seja exigido um acabamento excepcionalmente
regular, aplica-se um polimento leve ou químico.
Chuveiro CORTESIA da HDO
• Em virtude da alta fuidez das ligas de zinco, pode-
se acrescentar uma textura supercial previamente
denida à peça, ou em todo o produto sem acabame nto.
6 7
ESTÉTICA ATRAENTE
ESTÉTICA ATRAENTE - AS PEÇAS FUNDIDAS EM LIGAS DE ZINCO PODEM SER
SIMPLES E ELEGANTES, OU EXTREMAMENTE SOFISTICADAS EM TERMOS DE
COMPLEXIDADE GEOMÉTRICA E FUNÇÃO
Quando um design inteligente é combinado à ‘sensação quente’ também são opções táteis que o
versatilidade do processo de undição de ligas de designer pode utilizar.
zinco, ele maximiza o apelo estético dos produtos.
Por exemplo: Para um maior impacto e sucesso, o designer deve
consultar a empresa de undição em um estágio
• O acabamento supercial das peças undidas inicial para combinar a melhor orma para projetar
pode ser realizado através de um processo um produto econômico e esteticamente atraente.
vibratório bastante econômico. Em casos onde
seja exigido um acabamento excepcionalmente
regular, aplica-se um polimento leve ou químico.
Chuveiro CORTESIA da HDO
• Em virtude da alta fuidez das ligas de zinco, pode-
se acrescentar uma textura supercial previamente
denida à peça, ou em todo o produto sem acabame nto.
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ALTA RESISTÊNCIA
ALTA RESISTÊNCIA - UTILIZADAS PARA CINTOS DE SEGURANÇA, ESTRUTURAS
PARA MOTORES, MECANISMOS DE TRAVAMENTO E MUITAS OUTRAS APLICAÇÕES, Travas CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
8 9
ALTA RESISTÊNCIA
ALTA RESISTÊNCIA - UTILIZADAS PARA CINTOS DE SEGURANÇA, ESTRUTURAS
PARA MOTORES, MECANISMOS DE TRAVAMENTO E MUITAS OUTRAS APLICAÇÕES, Travas CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
8 9
TENACIDADE
TENACIDADE - REPUTAÇÃO COMPROVADA: CONFIABILIDADE E RESISTÊNCIA À
CONDIÇÕES SEVERAS DE CARGA Caixas de engrenagens de porta CORTESIA DA FÖHL
Fig.3
Ligas de zinco para fundição Magnésio AZ91D Nylon PA66 Polipropileno
Alumínio 380 ABS PA66 reforçado com 30% de fibra de vidro
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TENACIDADE
TENACIDADE - REPUTAÇÃO COMPROVADA: CONFIABILIDADE E RESISTÊNCIA À
CONDIÇÕES SEVERAS DE CARGA Caixas de engrenagens de porta CORTESIA DA FÖHL
Fig.3
Ligas de zinco para fundição Magnésio AZ91D Nylon PA66 Polipropileno
Alumínio 380 ABS PA66 reforçado com 30% de fibra de vidro
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PRECISÃO
PRECISÃO - A FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO DE LIGAS DE ZINCO EM CÂMARA QUENTE
É O ÚNICO PROCESSO DE BAIXO CUSTO E ALTO VOLUME QUE PODE FABRICAR conectores eletrônicos CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
COMPONENTES DIMENSIONAIS PARA TOLERÂNCIAS MAIS RÍGIDAS E PRECISAS
Precisão
10
)
m
m
(
A
C 0,1 estruturas para turbinas CORTESIA DA SIOBRA14 15
I
P
Í
T
O
Ã
S
I
C
E
R
P -0,1
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PRECISÃO
PRECISÃO - A FUNDIÇÃO SOB PRESSÃO DE LIGAS DE ZINCO EM CÂMARA QUENTE
É O ÚNICO PROCESSO DE BAIXO CUSTO E ALTO VOLUME QUE PODE FABRICAR conectores eletrônicos CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
COMPONENTES DIMENSIONAIS PARA TOLERÂNCIAS MAIS RÍGIDAS E PRECISAS
Precisão
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)
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C 0,1 estruturas para turbinas CORTESIA DA SIOBRA14 15
I
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UM TOQUE A MAIS
UM TOQUE A MAIS - AS PEÇAS FUNDIDAS EM LIGAS DE ZINCO
APRIMORAM SEUS PRODUTOS E MARCAS ALÉM DE SUAS EXPECTATIVAS alto-alante CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
14 15
UM TOQUE A MAIS
UM TOQUE A MAIS - AS PEÇAS FUNDIDAS EM LIGAS DE ZINCO
APRIMORAM SEUS PRODUTOS E MARCAS ALÉM DE SUAS EXPECTATIVAS alto-alante CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
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ECONOMIA DE RECURSOS
ECONOMIA DE RECURSOS - O PROCESSO DE FUNDIÇÃO DE LIGAS ZINCO
EM CÂMARA QUENTE TEM CUSTOS MÍNIMOS DE PROCESSAMENTO pistola para aplicar silicone CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
• Economia no tempo de produção: esse processo e 2 milhões de injetadas. O alumínio e magnésio têm
aliado à temperatura relativamente baixa necessária diculdade para alcançar 250 mil e 500 mil injetadas,
para a undição de ligas de zinco permite taxas de respectivamente.
produção excepcionalmente altas. Para peças de porte
médio são comuns taxas entre 400 e 1000 injeções • Segurança: os usuários de peças undidas em ligas de
por hora. Peças pequenas extremamente detalhadas zinco não terão que absorver os custos com problemas
podem ser produzidas com até 3500 injeções por especiais relacionados com risco de incêndio como
hora, em máquinas especializadas. Em comparação, ocorre no caso do magnésio, testes de estanqueidade
a variação típica de velocidade de injeção para necessários para peças undidas em alumínio ou os
componentes de porte médio de alumínio, magnésio problemas de absorção de água no caso dos plásticos.
e plástico é de 100 a 250, 200 a 300 e 100 a 300,
respectivamente.
A undição de ligas de zinco em câmara quente é a
• Economia de energia: para o mesmo número de técnica de produção com o melhor custo beneício
peças undidas do mesmo tamanho, o alumínio utiliza para componentes tridimensionais em virtude de
pelo menos 50% mais energia do que as ligas de zinco, sua velocidade de produção e baixo volume de
enquanto o magnésio precisa de pelo menos 15% mais sucata produzido.
energia por peça produzida.
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ECONOMIA DE RECURSOS
ECONOMIA DE RECURSOS - O PROCESSO DE FUNDIÇÃO DE LIGAS ZINCO
EM CÂMARA QUENTE TEM CUSTOS MÍNIMOS DE PROCESSAMENTO pistola para aplicar silicone CORTESIA DA CAST METALS FEDERATION
• Economia no tempo de produção: esse processo e 2 milhões de injetadas. O alumínio e magnésio têm
aliado à temperatura relativamente baixa necessária diculdade para alcançar 250 mil e 500 mil injetadas,
para a undição de ligas de zinco permite taxas de respectivamente.
produção excepcionalmente altas. Para peças de porte
médio são comuns taxas entre 400 e 1000 injeções • Segurança: os usuários de peças undidas em ligas de
por hora. Peças pequenas extremamente detalhadas zinco não terão que absorver os custos com problemas
podem ser produzidas com até 3500 injeções por especiais relacionados com risco de incêndio como
hora, em máquinas especializadas. Em comparação, ocorre no caso do magnésio, testes de estanqueidade
a variação típica de velocidade de injeção para necessários para peças undidas em alumínio ou os
componentes de porte médio de alumínio, magnésio problemas de absorção de água no caso dos plásticos.
e plástico é de 100 a 250, 200 a 300 e 100 a 300,
respectivamente.
A undição de ligas de zinco em câmara quente é a
• Economia de energia: para o mesmo número de técnica de produção com o melhor custo beneício
peças undidas do mesmo tamanho, o alumínio utiliza para componentes tridimensionais em virtude de
pelo menos 50% mais energia do que as ligas de zinco, sua velocidade de produção e baixo volume de
enquanto o magnésio precisa de pelo menos 15% mais sucata produzido.
energia por peça produzida.
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Capítulo 2
Os principais elementos que são adicionados ao zinco, para obtenção de ligas adequadas ao processo de undição
sob pressão são o alumínio, o cobre e o magnésio. Os teores desses elementos aetam diretamente as propriedades
mecânicas das peças obtidas. As ligas de zinco podem ser divididas em dois grupos de acordo com o conteúdo
nominal de alumínio: as ligas zamac 2, 3, 5, e 7 contêm aproximadamente 4% de alumínio, e as ligas ZA variam entre
8% e 27% de alumínio.
As ligas mais comumente utilizadas para undição sob pressão são o zamac 3 e o zamac 5. Algumas normas
internacionais especicam a composição química de ligas de zinco para undição, a tabela 1 ilustra a composição
conorme a norma internacional ASTM B240-07.
Al 3,9 4,3 3,9 4,3 3,9 4,3 3,9 4,3 8,2 8,8 10,8 11,5 25,5 28,0
Mg 0,025 0,05 0,03 0,06 0,03 0,06 0,010 0,020 0,02 0,03 0,02 0,03 0,012 0,020
Cu 2,7 3,3 - 0,10 0,7 1,1 - 0,10 0,9 1,3 0,5 1,2 2,0 2,5
Fe - 0,035 - 0,035 - 0,035 - 0,75 - 0,035 - 0,05 - 0,07
Pb - 0,0040 - 0,0040 - 0,0040 - 0,0030 - 0,005 - 0,005 - 0,005
Cd - 0,0030 - 0,0030 - 0,0030 - 0,0020 - 0,005 - 0,005 - 0,005
Sn - 0,0015 - 0,0015 - 0,0015 - 0,0010 - 0,002 - 0,002 - 0,002
Ni 0,0010 - - 0,005 0,020 - - -
Zn Restante Restante Restante Restante Restante Restante Restante
Tab.1 Composição química das ligas de zinco para undição - ASTM B240-07
O alumínio é o elemento mais eciente para O magnésio é utilizado em concentrações que variam de com pureza de 99,995%. Os limites são mais diíceis As propriedades de tração das ligas de zamac 3 e zamac
acrescentar-se ao zinco, para aumentar a fuidez, 0,01% a 0,06%. Seu principal objetivo é compensar os de ser mantidos quando as ligas são eitas com metal 5 sorem maior infuência da espessura da parede. Uma
produzir um reno de grão desejado na estrutura da eeitos das impurezas metálicas, principalmente o cádmio, reciclado. O manuseio adequado do metal no cadinho redução na espessura da peça resulta em um aumento
liga undida para melhorar as propriedades mecânicas chumbo e latão e reduzir a corrosão intergranular. A também é essencial para garantir que o metal undido da resistência mecânica. Baixas temperaturas do molde
e evitar a ormação de composto intermetálico de presença de magnésio também resulta em maior dureza tenha a pureza necessária. e resriamento das peças em água também resultam em
erro-zinco, minimizando o desgaste da injetora e das e uma pequena redução na ductilidade. aumento desta propriedade. A ductilidade aumenta com
erramentas de injeção. A infuência dos parâmetros do processo de o aumento da espessura da parede e da temperatura
O erro, chumbo, cádmio e estanho são indesejáveis undição nas propriedades das undições em zamac do molde, e também com o resriamento a ar, em vez
No caso das ligas do tipo zamac o teor nominal de e devem restringir-se a níveis muito baixos. As 3 e zamac 5 da imersão em água. A velocidade de injeção parece ter
alumínio de 4% oi escolhido por incorporar as melhores concentrações de níquel, cromo, silício e manganês em As propriedades mecânicas e microestruturas das ligas de pouco ou nenhum eeito sobre as propriedades de tração,
características de undição para ligas de zinco. Um quantidades de até 0,02%, 0,02%, 0,035% e 0,05%, zinco undido são conhecidas por dependerem de diversas mas por causa das interações com outros parâmetros do
conteúdo maior de alumínio geralmente resulta em respectivamente, podem ser toleradas sem nenhum variáveis de processo importantes, incluindo espessura processo, opta-se por uma velocidade baixa de injeção.
resistências maiores à tração, adiga e elasticidade, eeito prejudicial. da parede da peça, velocidade de injeção, temperatura
e menor resistência ao impacto, ductilidade e peso do molde, e outros atores. O desenvolvimento da
especíco. As propriedades das ligas de zinco para O erro é restrito a um nível máximo de 0,035% nas ligas tecnologia de undição em paredes nas ez com que
undição estão listadas na Tabela 2. de zamac 3 e zamac 5,para evitar a ormação de par tículas os dados inormativos disponíveis sobre a undição
intermetálicas indesejadas. O cádmio, chumbo e latão, de zinco se tornassem inadequados. Para aprimorar o
O cobre é restrito a 0,10% emalgumas ligas e é utilizado mesmo em pequenas concentrações, podem causar conhecimento sobre o assunto, uma série de testes de
em concentrações nominais variando de 0,7% a 3,3% corrosão intergranular na estrutura cristalina do sistema undição com controle rígido oi realizado no Centro de
em outras, para maior resistência mecânica e dureza, de ligas de zinco-alumínio, principalmente quando não Estudos de Aplicações de Vieille-Montagne, para que os
e maior resistência à fuência. Um maior conteúdo de há a presença de magnésio. As concentrações desses eeitos da espessura da parede, velocidade de injeção,
cobre é acompanhado de uma redução na ductilidade. elementos está restrita aos níveis máximos de 0,001% a temperatura do molde, e resriamento da peça ossem
Testes mostram que um teor de cobre de 1% estabelece 0,006%. adequadamente avaliados. As condições de undição
o limite de estabilidade de envelhecimento. Por essa oram organizadas como um design atorial, permitindo
razão, as ligas de zinco para undição do tipo zamac 3 Esses limites rígidos de impurezas são mantidos de orma a avaliação de eeitos de atores individuais, junto com
e zamac 5 são consideradas mais estáveis. rotineira através da utilização de zinco SHG como base, aqueles de sua possível interação mútua.
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Capítulo 2
Os principais elementos que são adicionados ao zinco, para obtenção de ligas adequadas ao processo de undição
sob pressão são o alumínio, o cobre e o magnésio. Os teores desses elementos aetam diretamente as propriedades
mecânicas das peças obtidas. As ligas de zinco podem ser divididas em dois grupos de acordo com o conteúdo
nominal de alumínio: as ligas zamac 2, 3, 5, e 7 contêm aproximadamente 4% de alumínio, e as ligas ZA variam entre
8% e 27% de alumínio.
As ligas mais comumente utilizadas para undição sob pressão são o zamac 3 e o zamac 5. Algumas normas
internacionais especicam a composição química de ligas de zinco para undição, a tabela 1 ilustra a composição
conorme a norma internacional ASTM B240-07.
Al 3,9 4,3 3,9 4,3 3,9 4,3 3,9 4,3 8,2 8,8 10,8 11,5 25,5 28,0
Mg 0,025 0,05 0,03 0,06 0,03 0,06 0,010 0,020 0,02 0,03 0,02 0,03 0,012 0,020
Cu 2,7 3,3 - 0,10 0,7 1,1 - 0,10 0,9 1,3 0,5 1,2 2,0 2,5
Fe - 0,035 - 0,035 - 0,035 - 0,75 - 0,035 - 0,05 - 0,07
Pb - 0,0040 - 0,0040 - 0,0040 - 0,0030 - 0,005 - 0,005 - 0,005
Cd - 0,0030 - 0,0030 - 0,0030 - 0,0020 - 0,005 - 0,005 - 0,005
Sn - 0,0015 - 0,0015 - 0,0015 - 0,0010 - 0,002 - 0,002 - 0,002
Ni 0,0010 - - 0,005 0,020 - - -
Zn Restante Restante Restante Restante Restante Restante Restante
Tab.1 Composição química das ligas de zinco para undição - ASTM B240-07
O alumínio é o elemento mais eciente para O magnésio é utilizado em concentrações que variam de com pureza de 99,995%. Os limites são mais diíceis As propriedades de tração das ligas de zamac 3 e zamac
acrescentar-se ao zinco, para aumentar a fuidez, 0,01% a 0,06%. Seu principal objetivo é compensar os de ser mantidos quando as ligas são eitas com metal 5 sorem maior infuência da espessura da parede. Uma
produzir um reno de grão desejado na estrutura da eeitos das impurezas metálicas, principalmente o cádmio, reciclado. O manuseio adequado do metal no cadinho redução na espessura da peça resulta em um aumento
liga undida para melhorar as propriedades mecânicas chumbo e latão e reduzir a corrosão intergranular. A também é essencial para garantir que o metal undido da resistência mecânica. Baixas temperaturas do molde
e evitar a ormação de composto intermetálico de presença de magnésio também resulta em maior dureza tenha a pureza necessária. e resriamento das peças em água também resultam em
erro-zinco, minimizando o desgaste da injetora e das e uma pequena redução na ductilidade. aumento desta propriedade. A ductilidade aumenta com
erramentas de injeção. A infuência dos parâmetros do processo de o aumento da espessura da parede e da temperatura
O erro, chumbo, cádmio e estanho são indesejáveis undição nas propriedades das undições em zamac do molde, e também com o resriamento a ar, em vez
No caso das ligas do tipo zamac o teor nominal de e devem restringir-se a níveis muito baixos. As 3 e zamac 5 da imersão em água. A velocidade de injeção parece ter
alumínio de 4% oi escolhido por incorporar as melhores concentrações de níquel, cromo, silício e manganês em As propriedades mecânicas e microestruturas das ligas de pouco ou nenhum eeito sobre as propriedades de tração,
características de undição para ligas de zinco. Um quantidades de até 0,02%, 0,02%, 0,035% e 0,05%, zinco undido são conhecidas por dependerem de diversas mas por causa das interações com outros parâmetros do
conteúdo maior de alumínio geralmente resulta em respectivamente, podem ser toleradas sem nenhum variáveis de processo importantes, incluindo espessura processo, opta-se por uma velocidade baixa de injeção.
resistências maiores à tração, adiga e elasticidade, eeito prejudicial. da parede da peça, velocidade de injeção, temperatura
e menor resistência ao impacto, ductilidade e peso do molde, e outros atores. O desenvolvimento da
especíco. As propriedades das ligas de zinco para O erro é restrito a um nível máximo de 0,035% nas ligas tecnologia de undição em paredes nas ez com que
undição estão listadas na Tabela 2. de zamac 3 e zamac 5,para evitar a ormação de par tículas os dados inormativos disponíveis sobre a undição
intermetálicas indesejadas. O cádmio, chumbo e latão, de zinco se tornassem inadequados. Para aprimorar o
O cobre é restrito a 0,10% emalgumas ligas e é utilizado mesmo em pequenas concentrações, podem causar conhecimento sobre o assunto, uma série de testes de
em concentrações nominais variando de 0,7% a 3,3% corrosão intergranular na estrutura cristalina do sistema undição com controle rígido oi realizado no Centro de
em outras, para maior resistência mecânica e dureza, de ligas de zinco-alumínio, principalmente quando não Estudos de Aplicações de Vieille-Montagne, para que os
e maior resistência à fuência. Um maior conteúdo de há a presença de magnésio. As concentrações desses eeitos da espessura da parede, velocidade de injeção,
cobre é acompanhado de uma redução na ductilidade. elementos está restrita aos níveis máximos de 0,001% a temperatura do molde, e resriamento da peça ossem
Testes mostram que um teor de cobre de 1% estabelece 0,006%. adequadamente avaliados. As condições de undição
o limite de estabilidade de envelhecimento. Por essa oram organizadas como um design atorial, permitindo
razão, as ligas de zinco para undição do tipo zamac 3 Esses limites rígidos de impurezas são mantidos de orma a avaliação de eeitos de atores individuais, junto com
e zamac 5 são consideradas mais estáveis. rotineira através da utilização de zinco SHG como base, aqueles de sua possível interação mútua.
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PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DAS LIGAS DE ZINCO PARA FUNDIÇÃO E OUTROS MATERIAIS SELECIONADOS
Nylon PA66
Propriedade Unidades Zamac 3 Zamac 5 Zamac 2 LM24 A380 AZ91D ABS Nylon PA66 Reforçado Polic arbonato Poliacetal
com 30% de
fibra de vidro
Limite de escoamento MPa 268 295 361 150 159 111-170 n/a n/a n/a n/a -
Limite de resistência à tração MPa 308 331 397 320 317-324 200-260 25-65 71-85 155-210 54-72 37-70
Módulo de Young GPa 96 96 96 71 71 44 1,4-5,1 0,7- 4,1 3,2-12,7 1,6-5,5 1,4-3,6
Módulo de torção MPa x 10³ 33+ 33+ 33+ 26,9 26,9 16,5 n/a n/a n/a n/a -
Alongamento em ruptura % 5,8 3,4 6 2 3,5 3 2-110 15-300 2 -150 8-135 3-250
Resistência ao cisalhamento MPa 214 262 317 - 186 138 - - - - -
Limite de escoamento por compressão MPa 414 600 641 - - 108-159 - - - - -
Resistência ao impacto Joules 46 52 38 3,4 4 3,7-6 1-2 0,6-1,4 5 20-30 8
8
Resistência à Fadiga (5.10 ciclos) MPa 48 57 59 - 70-138 97 7 - 15 7 -
Dureza . Brinell 97 114 130 85 80 63-85 muito macio muito macio muito macio muito macio -
Tenacidade à fratura KIC. x 107N.m -3/2 2,25 2,1 - 3,6 3,6 - - 0,07 - 0,22 0,09
Densidade g/cm³
. 6,6 6,7 6,8 2,79 2,76 1,82 1,02-1,21 1,03-1,16 1,11-1,68 1,17-1,45 1,29-1,43
Capacidade de amortecimento a 35 MPa %. 18 - - - 1 25 - - - - -
Capacidade de amortecimento a 100 MPa % 40 - - - 4 53 - - - - -
Coeficiente de expansão térmica μm/m/°C 27,4 27,4 27,8 21 21,1 25,2-26,0 50-150 65-150 17-104 32-20 12-162
Condutividade térmica Wm -1 °K -1 113 109 105 96 109 51-72,7 0,2 0,24 <1 <1 0,13-0,3
Condutividade elétrica % IACS 27 26 25 24 27 11,5-12,1 n/a n/a n/a n/a n/a
Resistividade elétrica μ ohm - cm 6,37 6,54 6,85 - - - - - - - -
Intervalo de temperatura de fusão °C 381-387 380-386 379-390 520-580 538-593 468-598 . - . . - . . - . - -
Calor específico J/kg/°C 419 419 419 960 960 1020 1.960-2.130 1.600-2.750 1.200-2.350 1.000-1.200 -
Coeficiente de atrito - 0,07 0,08 0,08 - - - . 0,45. .0,28-0,46
. . 0,28. 0,38 0,21
20 21
PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DAS LIGAS DE ZINCO PARA FUNDIÇÃO E OUTROS MATERIAIS SELECIONADOS
Nylon PA66
Propriedade Unidades Zamac 3 Zamac 5 Zamac 2 LM24 A380 AZ91D ABS Nylon PA66 Reforçado Polic arbonato Poliacetal
com 30% de
fibra de vidro
Limite de escoamento MPa 268 295 361 150 159 111-170 n/a n/a n/a n/a -
Limite de resistência à tração MPa 308 331 397 320 317-324 200-260 25-65 71-85 155-210 54-72 37-70
Módulo de Young GPa 96 96 96 71 71 44 1,4-5,1 0,7- 4,1 3,2-12,7 1,6-5,5 1,4-3,6
Módulo de torção MPa x 10³ 33+ 33+ 33+ 26,9 26,9 16,5 n/a n/a n/a n/a -
Alongamento em ruptura % 5,8 3,4 6 2 3,5 3 2-110 15-300 2 -150 8-135 3-250
Resistência ao cisalhamento MPa 214 262 317 - 186 138 - - - - -
Limite de escoamento por compressão MPa 414 600 641 - - 108-159 - - - - -
Resistência ao impacto Joules 46 52 38 3,4 4 3,7-6 1-2 0,6-1,4 5 20-30 8
8
Resistência à Fadiga (5.10 ciclos) MPa 48 57 59 - 70-138 97 7 - 15 7 -
Dureza . Brinell 97 114 130 85 80 63-85 muito macio muito macio muito macio muito macio -
Tenacidade à fratura KIC. x 107N.m -3/2 2,25 2,1 - 3,6 3,6 - - 0,07 - 0,22 0,09
Densidade g/cm³
. 6,6 6,7 6,8 2,79 2,76 1,82 1,02-1,21 1,03-1,16 1,11-1,68 1,17-1,45 1,29-1,43
Capacidade de amortecimento a 35 MPa %. 18 - - - 1 25 - - - - -
Capacidade de amortecimento a 100 MPa % 40 - - - 4 53 - - - - -
Coeficiente de expansão térmica μm/m/°C 27,4 27,4 27,8 21 21,1 25,2-26,0 50-150 65-150 17-104 32-20 12-162
Condutividade térmica Wm -1 °K -1 113 109 105 96 109 51-72,7 0,2 0,24 <1 <1 0,13-0,3
Condutividade elétrica % IACS 27 26 25 24 27 11,5-12,1 n/a n/a n/a n/a n/a
Resistividade elétrica μ ohm - cm 6,37 6,54 6,85 - - - - - - - -
Intervalo de temperatura de fusão °C 381-387 380-386 379-390 520-580 538-593 468-598 . - . . - . . - . - -
Calor específico J/kg/°C 419 419 419 960 960 1020 1.960-2.130 1.600-2.750 1.200-2.350 1.000-1.200 -
Coeficiente de atrito - 0,07 0,08 0,08 - - - . 0,45. .0,28-0,46
. . 0,28. 0,38 0,21
20 21
Capítulo 3
de solidicação do metal, azendo com que ele se partes complexas da peça. O monitoramento eletrônico
solidique com muito mais rapidez em comparação do processo de undição emite alertas sobre deeitos
a outros processos de undição. Por causa da rápida iminentes antes que eles ocorram.
solidicação, a peça injetada desenvolve propriedades Pistão
que não podem ser desenvolvidas por outros processos. Os designers podem alcançar os beneícios da undição
de alta tecnologia, consultando uma empresa de Gooseneck
Alta pressão de injeção, normalmente de 16 a 69 undição que emprega tecnologia avançada desde os Metal
Fundido
MPa, é mantida durante a solidicação, promovendo estágios iniciais do design. Essa interação pode reduzir
Cadinho
preenchimento completo da cavidade e reproduzindo substancialmente o custo do produto, eliminando muitas
elmente os detalhes complexos, com superície de operações de usinagem de acabamento e diminuindo a Forno
alta precisão obtida pela undição das ligas de zinco. O quente é normalmente utilizado para as ligas do tipo
ciclo curto de tempo associado à undição e a capacidade zamac 3, 5, 7 e ZA-8. O processo de câmara ria é A - Linha de echamento
de obtenção de várias peças em cada ciclo az com que o normalmente utilizado para as ligas ZA-12 e 27. Essa B - Lado xo
processo seja vantajoso para altos volumes de produção. publicação é ocada no processo de câmara quente. C - Fixo do molde
L
D - Caixa
Ao longo dos anos o processo de undição evoluiu E - Placa extratora
consideravelmente e hoje é possível produzir peças F
F - Oriício do canal de entrada no molde
com espessuras de parede, acabamentos de superície H
G - Canais entrada da cavidade
e tolerâncias dimensionais que eram inimagináveis. G
H - Espalhador
Oriícios perurados e outros atributos são produzidos I
I - Macho xo
sem desbaste e com tolerâncias muito próximas, J - Pinos extratores
eliminando operações caras de usinagem de B K - Rack
acabamento. L - Cavidade do molde
C M K
M - Pino de superície
Uma das capacidades mais importantes do processo
é a possibilidade de redução da espessura da parede
da peça obtida. Antes, a espessura da parede para Fig.7 Seção transversal de um molde para ndição sob pressão em câmara quente
22 23
Capítulo 3
de solidicação do metal, azendo com que ele se partes complexas da peça. O monitoramento eletrônico
solidique com muito mais rapidez em comparação do processo de undição emite alertas sobre deeitos
a outros processos de undição. Por causa da rápida iminentes antes que eles ocorram.
solidicação, a peça injetada desenvolve propriedades Pistão
que não podem ser desenvolvidas por outros processos. Os designers podem alcançar os beneícios da undição
de alta tecnologia, consultando uma empresa de Gooseneck
Alta pressão de injeção, normalmente de 16 a 69 undição que emprega tecnologia avançada desde os Metal
Fundido
MPa, é mantida durante a solidicação, promovendo estágios iniciais do design. Essa interação pode reduzir
Cadinho
preenchimento completo da cavidade e reproduzindo substancialmente o custo do produto, eliminando muitas
elmente os detalhes complexos, com superície de operações de usinagem de acabamento e diminuindo a Forno
alta precisão obtida pela undição das ligas de zinco. O quente é normalmente utilizado para as ligas do tipo
ciclo curto de tempo associado à undição e a capacidade zamac 3, 5, 7 e ZA-8. O processo de câmara ria é A - Linha de echamento
de obtenção de várias peças em cada ciclo az com que o normalmente utilizado para as ligas ZA-12 e 27. Essa B - Lado xo
processo seja vantajoso para altos volumes de produção. publicação é ocada no processo de câmara quente. C - Fixo do molde
L
D - Caixa
Ao longo dos anos o processo de undição evoluiu E - Placa extratora
consideravelmente e hoje é possível produzir peças F
F - Oriício do canal de entrada no molde
com espessuras de parede, acabamentos de superície H
G - Canais entrada da cavidade
e tolerâncias dimensionais que eram inimagináveis. G
H - Espalhador
Oriícios perurados e outros atributos são produzidos I
I - Macho xo
sem desbaste e com tolerâncias muito próximas, J - Pinos extratores
eliminando operações caras de usinagem de B K - Rack
acabamento. L - Cavidade do molde
C M K
M - Pino de superície
Uma das capacidades mais importantes do processo
é a possibilidade de redução da espessura da parede
da peça obtida. Antes, a espessura da parede para Fig.7 Seção transversal de um molde para ndição sob pressão em câmara quente
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Capítulo 4
Detalhamento do processo
undição sob pressão em
câmara quente
Fig. 8 Sequência de operação de um ciclo do processo de undição sob pressão em câmara quente Quanto menor a velocidade, menor é a perda de
pressão e maior a tendência do metal em permanecer
em contato com as paredes, evitando assim o risco de
Este capítulo foi extraído do livro ‘Zinc Alloy Casti ngs - Design and Development’ traduzido e editado para adequação ao manual inclusão de ar. Ao mesmo tempo, a velocidade não Fig. 10 Detalhe do echamento do molde
24 25
Capítulo 4
Detalhamento do processo
undição sob pressão em
câmara quente
Fig. 8 Sequência de operação de um ciclo do processo de undição sob pressão em câmara quente Quanto menor a velocidade, menor é a perda de
pressão e maior a tendência do metal em permanecer
em contato com as paredes, evitando assim o risco de
Este capítulo foi extraído do livro ‘Zinc Alloy Casti ngs - Design and Development’ traduzido e editado para adequação ao manual inclusão de ar. Ao mesmo tempo, a velocidade não Fig. 10 Detalhe do echamento do molde
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Ciclo de resriamento
O controle de temperatura do molde é o meio mais direto do molde. Teoricamente, quanto maior a velocidade de Retardo no avanço dos extratores Por outro lado, a velocidade do cabeçote de pulverização e a
para regular a temperatura. No entanto, existem outros echamento, menor o tempo que o molde tem para resriar. O retardo de extração é o tempo de espera antes da quantidade pulverizada são correlatas. Juntas elas determinam
atores indiretos que aetam a temperatura do molde e da Na prática, a velocidade de echamento do molde tem extração. Ele permite que a peça continue seu resriamento a quantidade de vaporização aplicada à cavidade. Para
peça como a velocidade de echamento e de abertura do pouca infuência sobre sua temperatura. Em todo o caso, antes de ser realmente extraída e determina o tempo uma determinada quantidade pulverizada, quanto maior
molde, o tempo de resriamento, o retardo de extração, seja qual or a velocidade, o molde tem pouco tempo para durante o qual o molde é aberto com a peça no lado móvel a velocidade, menor a quantidade aplicada à cavidade.
o tempo de abertura do molde e, em especial, a taxa de resriar em contato com o ambiente. do molde, ampliando o tempo de resriamento da peça Dependendo do produto, a lubricação pode ser
produção. Quanto maior a taxa de produção, menos tempo antes da extração. realizada a cada 3 ou 4 ciclos elevando a produção.
o molde tem para resriar e, portanto, maior a temperatura O objetivo é sempre alcançar uma alta taxa de produção,
do molde e das undições que ele produz. azendo com que a velocidade seja a maior possível levando Tempo de abertura do molde Extração
em consideração as características do molde. Moldes mais
O tempo de abertura do molde começa após a extração
Para acilitar a retirada das peças do molde, é aplicado um robustos suportam velocidades de echamento mais elevadas. A extração é o processo que libera a peça solidicada do
da peça, quando os extratores oram recuados. O molde
lubriicante no molde antes da abertura. Isso resulta em molde. A extração é realizada quando o molde é aberto.
vazio esria rapidamente durante esse período, tendo assim
um eeito indireto de resriamento do molde e, assim, pode Período de resfriamento Para realizar a operação de extração, é necessário congurar
uma infuência signicativa sobre a temperatura do molde.
também ser utilizado para mudar sua temperatura. O período de resriamento, propriamente dito, começa pelos menos o percurso dos extratores e sua velocidade de
Por esta razão, a primeira produção deve ser realizada com
quando o pistão está na posição retraída e termina na avanço.
um tempo moderado de abertura do molde, isto é, cerca
A temperatura aeta a qualidade da peça principalmente abertura do molde, logo após o período de solidicação de 4 segundos. Se a temperatura permitir, é possível então
na extração. Quando a temperatura do molde é muito alta, da peça. O valor que é escolhido para o período de Uma terceira conguração possibilita que o processo de
reduzir o tempo para aumentar a taxa de produção.
ela pode provocar deeitos na superície, como bolhas e resriamento determinará o instante em que molde será extração seja realizado várias vezes. Essa ‘repetição de
ragilização a quente. Quando a temperatura é muito baixa, aberto. extração ’ é opcional.
Lubricação do molde
ela pode provocar deeitos na superície, como linhas de
luxo ou inclusões. Se esse período or muito curto, a peça ainda estará muito A lubricação do molde pode ser eita através de processo
rágil e a abertura ou extração do molde poderá danicá- manual, entretanto algumas injetoras mais modernas
Controle de temperatura do molde la. Um período de resriamento menor que um segundo possuem um sistema de lubricação que permite maior
O controle de temperatura pode ser alcançado através sempre será considerado muito curto. controle e, consequentemente, economia no processo.
da circulação de um fuido através de uma série de
canais no molde. A disposição desses canais no molde Por outro lado, um período de resriamento muito As três congurações que controlam a lubricação do
é determinada em seu projeto de orma a alcançar um longo poderá reduzir a taxa de produção e aumentar a molde: o percurso do cabeçote de pulverização, sua
equilíbrio térmico dentro do molde. A temperatura do tendência da peça em aderir a algumas partes do molde velocidade e a quantidade pulverizada denem, em
fuido em fuxo constante não é exatamente a mesma – especialmente canais – em virtude do aumento na conjunto, a quantidade de lubricante que é aplicada à
que a temperatura do molde que geralmente varia entre contração. cavidade.
120°C e 250°C. A quantidade de lubriicante aplicada à cavidade determina a Fig. 11 Detalhes da extração da peça
Velocidade de abertura do molde acilidade na qual a peça poderá ser extraída. Essa quantidade
Com base na temperatura real é possível ajustar não Percurso dos extratores
A abertura do molde começa ao nal do período de também aetará a temperatura do molde.
só o controle de temperatura, mas também o nível de resriamento. Assim como a velocidade de echamento A movimentação dos extratores empurra a peça para ora
lubricação do molde e a taxa de produção. Quando do molde, a velocidade de abertura tem pouca infuência Essa conguração é realizada visualmente. Na prática, do molde. Para que isso seja eito, o percurso deve ser
há um aumento na taxa de produção, a temperatura sobre a temperatura. os pontos de início e término do percurso do cabeçote longo o suciente para os extratores irem além da borda
do molde também aumenta. Quando há um aumento de pulverização são estabelecidos e estão testados para da parte móvel do molde. No entanto, o percurso não
na lubricação do molde, a temperatura é reduzida. Os tempos de abertura e echamento são ambos muito garantir que ele comece na parte inerior e termine na parte deve ser muito longo, pois ele poderá reduzir a taxa de
curtos para ter qualquer eeito real sobre o resriamento superior da cavidade. produção.
Velocidade de fechamento do molde da peça. O objetivo é sempre alcançar uma alta taxa de
Após o término da injeção, o molde é aberto, a peça produção, congurando a velocidade de abertura do molde A coniguração do percurso do cabeçote de pulverização deve Além disso, recomenda-se que as placas dos extratores
extraída e recomeça o ciclo com nova lubricação do para que seja a mais alta permitida pelas características do ser o suiciente para lubriicar toda a cavidade. A distância não entrem em contato com o molde, a m de evitar um
molde. Para programar o echamento do molde antes molde e mais especicamente pelo ormato da peça. Uma percorrida não depende da velocidade e da quantidade desgaste prematuro do sistema de extração. O percurso
da injeção, basta congurar a velocidade de echamento velocidade muito alta pode danicar uma peça rágil. pulverizada. deve então ser sempre abaixo do máximo.
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Ciclo de resriamento
O controle de temperatura do molde é o meio mais direto do molde. Teoricamente, quanto maior a velocidade de Retardo no avanço dos extratores Por outro lado, a velocidade do cabeçote de pulverização e a
para regular a temperatura. No entanto, existem outros echamento, menor o tempo que o molde tem para resriar. O retardo de extração é o tempo de espera antes da quantidade pulverizada são correlatas. Juntas elas determinam
atores indiretos que aetam a temperatura do molde e da Na prática, a velocidade de echamento do molde tem extração. Ele permite que a peça continue seu resriamento a quantidade de vaporização aplicada à cavidade. Para
peça como a velocidade de echamento e de abertura do pouca infuência sobre sua temperatura. Em todo o caso, antes de ser realmente extraída e determina o tempo uma determinada quantidade pulverizada, quanto maior
molde, o tempo de resriamento, o retardo de extração, seja qual or a velocidade, o molde tem pouco tempo para durante o qual o molde é aberto com a peça no lado móvel a velocidade, menor a quantidade aplicada à cavidade.
o tempo de abertura do molde e, em especial, a taxa de resriar em contato com o ambiente. do molde, ampliando o tempo de resriamento da peça Dependendo do produto, a lubricação pode ser
produção. Quanto maior a taxa de produção, menos tempo antes da extração. realizada a cada 3 ou 4 ciclos elevando a produção.
o molde tem para resriar e, portanto, maior a temperatura O objetivo é sempre alcançar uma alta taxa de produção,
do molde e das undições que ele produz. azendo com que a velocidade seja a maior possível levando Tempo de abertura do molde Extração
em consideração as características do molde. Moldes mais
O tempo de abertura do molde começa após a extração
Para acilitar a retirada das peças do molde, é aplicado um robustos suportam velocidades de echamento mais elevadas. A extração é o processo que libera a peça solidicada do
da peça, quando os extratores oram recuados. O molde
lubriicante no molde antes da abertura. Isso resulta em molde. A extração é realizada quando o molde é aberto.
vazio esria rapidamente durante esse período, tendo assim
um eeito indireto de resriamento do molde e, assim, pode Período de resfriamento Para realizar a operação de extração, é necessário congurar
uma infuência signicativa sobre a temperatura do molde.
também ser utilizado para mudar sua temperatura. O período de resriamento, propriamente dito, começa pelos menos o percurso dos extratores e sua velocidade de
Por esta razão, a primeira produção deve ser realizada com
quando o pistão está na posição retraída e termina na avanço.
um tempo moderado de abertura do molde, isto é, cerca
A temperatura aeta a qualidade da peça principalmente abertura do molde, logo após o período de solidicação de 4 segundos. Se a temperatura permitir, é possível então
na extração. Quando a temperatura do molde é muito alta, da peça. O valor que é escolhido para o período de Uma terceira conguração possibilita que o processo de
reduzir o tempo para aumentar a taxa de produção.
ela pode provocar deeitos na superície, como bolhas e resriamento determinará o instante em que molde será extração seja realizado várias vezes. Essa ‘repetição de
ragilização a quente. Quando a temperatura é muito baixa, aberto. extração ’ é opcional.
Lubricação do molde
ela pode provocar deeitos na superície, como linhas de
luxo ou inclusões. Se esse período or muito curto, a peça ainda estará muito A lubricação do molde pode ser eita através de processo
rágil e a abertura ou extração do molde poderá danicá- manual, entretanto algumas injetoras mais modernas
Controle de temperatura do molde la. Um período de resriamento menor que um segundo possuem um sistema de lubricação que permite maior
O controle de temperatura pode ser alcançado através sempre será considerado muito curto. controle e, consequentemente, economia no processo.
da circulação de um fuido através de uma série de
canais no molde. A disposição desses canais no molde Por outro lado, um período de resriamento muito As três congurações que controlam a lubricação do
é determinada em seu projeto de orma a alcançar um longo poderá reduzir a taxa de produção e aumentar a molde: o percurso do cabeçote de pulverização, sua
equilíbrio térmico dentro do molde. A temperatura do tendência da peça em aderir a algumas partes do molde velocidade e a quantidade pulverizada denem, em
fuido em fuxo constante não é exatamente a mesma – especialmente canais – em virtude do aumento na conjunto, a quantidade de lubricante que é aplicada à
que a temperatura do molde que geralmente varia entre contração. cavidade.
120°C e 250°C. A quantidade de lubriicante aplicada à cavidade determina a Fig. 11 Detalhes da extração da peça
Velocidade de abertura do molde acilidade na qual a peça poderá ser extraída. Essa quantidade
Com base na temperatura real é possível ajustar não Percurso dos extratores
A abertura do molde começa ao nal do período de também aetará a temperatura do molde.
só o controle de temperatura, mas também o nível de resriamento. Assim como a velocidade de echamento A movimentação dos extratores empurra a peça para ora
lubricação do molde e a taxa de produção. Quando do molde, a velocidade de abertura tem pouca infuência Essa conguração é realizada visualmente. Na prática, do molde. Para que isso seja eito, o percurso deve ser
há um aumento na taxa de produção, a temperatura sobre a temperatura. os pontos de início e término do percurso do cabeçote longo o suciente para os extratores irem além da borda
do molde também aumenta. Quando há um aumento de pulverização são estabelecidos e estão testados para da parte móvel do molde. No entanto, o percurso não
na lubricação do molde, a temperatura é reduzida. Os tempos de abertura e echamento são ambos muito garantir que ele comece na parte inerior e termine na parte deve ser muito longo, pois ele poderá reduzir a taxa de
curtos para ter qualquer eeito real sobre o resriamento superior da cavidade. produção.
Velocidade de fechamento do molde da peça. O objetivo é sempre alcançar uma alta taxa de
Após o término da injeção, o molde é aberto, a peça produção, congurando a velocidade de abertura do molde A coniguração do percurso do cabeçote de pulverização deve Além disso, recomenda-se que as placas dos extratores
extraída e recomeça o ciclo com nova lubricação do para que seja a mais alta permitida pelas características do ser o suiciente para lubriicar toda a cavidade. A distância não entrem em contato com o molde, a m de evitar um
molde. Para programar o echamento do molde antes molde e mais especicamente pelo ormato da peça. Uma percorrida não depende da velocidade e da quantidade desgaste prematuro do sistema de extração. O percurso
da injeção, basta congurar a velocidade de echamento velocidade muito alta pode danicar uma peça rágil. pulverizada. deve então ser sempre abaixo do máximo.
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Capítulo 5
Velocidade dos extratores e a produção poderá ser retomada. A s injetoras que não
A velocidade dos extratores deve ser a mais rápida são equipadas com um detector continuarão com o ciclo
possível, pois é basicamente ela que determina o de produção.
processo de extração. No entanto, nem todas as peças
conseguem resistir ao impacto causado por uma
velocidade alta dos extratores. É importante observar Após o echamento da injetora, existe o risco de que se
também que a temperatura da peça na extração também a peça ainda não tiver sido extraída, ela seja esmagada
aeta o processo de extração. Em altas temperaturas, a pelos dois blocos do molde. Isto pode causar danos As peças undidas em ligas de zinco geralmente recebem um revestimento para proteção ou decorativos. Em casos
resistência mecânica da peça é menor. Mesmo uma a partes rágeis do molde. Para evitar que isso ocorra, onde os ns são decorativos, os deeitos se tornam atores críticos. A investigação da origem dos deeitos se torna mais
peça relativamente robusta pode ser danicada se a a injetora é echada a ‘baixa pressão ’, o que reduz complexa quando a análise é eita no produto já acabado, tornando-se diícil identicar se o deeito teve origem no
temperatura or muito alta na extração. signicativamente a orça de esmagamento da injetora, processo de undição ou no processo de acabamento. Essa seção abrange basicamente os principais deeitos oriundos
se ela encontrar um obstáculo durante o echamento. do processo de undição.
Retardo na retração
Mas para ativar a movimentação das presilhas e travar Para a investigação da origem do problema é necessário o acompanhamento de algumas variáveis do processo.
O retardo de retração dos extratores estabelece o o molde, a pressão de operação normal deve ser
tempo durante o qual os extratores permanecem na Recomenda-se azer uma descrição detalhada do deeito, baseada na aparência visual da peça e registrar o número
restabelecida um pouco antes das duas partes do molde de peças deeituosas por molde, por cavidade, por injetora, por turno, por operador e por lote de metal utilizado.
posição avançada, antes de retornarem à sua posição de entrarem em contato. Rapidamente, o molde é echado
retração. Desta orma, quando esse retardo é zero, os a ‘baixa pressão ’ e o echamento é nalizado a ‘alta
extratores retraem assim que eles alcançam o nal do pressão ’. Porosidade gasosa
seu percurso. Na maioria dos casos o tempo de retardo
será nulo. A porosidade gasosa é um dos maiores problemas que pode
O princípio de conguração restabelece a alta pressão ocorrer no processo de undição, um problema altamente
além da zona de perigo na qual a parte móvel do molde relacionado com métodos de injeção de alta velocidade.
O cabeçote de pulverização não desce até que os poderia entrar em contato com uma peça cuja extração
extratores tenham sido recolhidos, a menos que a Seria ideal que o processo de injeção osse realizado de
não tenha sido bem realizada. orma a minimizar a turbulência no fuxo de metal durante o
opção ‘Pulverização com extratores em avanço’ tenha
sido congurada. Neste caso, o retardo garante que os preenchimento do molde e, portanto, reduzir a quantidade
extratores sejam lubricados. de gases aprisionados. Mas nem sempre é possível, pois
peças muito complexas, por exemplo, requerem altas
Repetição da extração velocidades para um bom preenchimento.
A repetição da extração é utilizada quando a peça não
Essa porosidade quase sempre aparece na orma de bolhas
pode ser extraída em uma única operação. No entanto,
aprisionadas que se assemelham a uma série de buracos no interior da peça. Muitas peças podem não aparentar, mas
quando surge uma diculdade, é melhor corrigir a
mesmo assim contém uma quantidade substancial de gases aprisionados que, quando aquecidos no processo de cura
causa do problema e então repetir o processo de
do revestimento, irão se expandir e causar alhas no revestimento.
extração, que pode ter sido mal planejado (posição dos
extratores) ou mal controlado (velocidade e percurso).
As principais ontes da porosidade gasosa são ar e vapor aprisionados.
Essa conguração normalmente não é necessária e é
utilizada como um último recurso quando um problema
A melhor orma de reduzir a quantidade de ar aprisionado é garantir que as saídas de gases do molde estejam bem
não puder ser resolvido através de outros meios.
projetadas e uncionando adequadamente. Essas saídas devem ser posicionadas nas últimas áreas do molde a serem
preenchidas. Além disso, é importante garantir que estejam presentes em quantidade adequada.
Alta pressão
Após um erro de produção, a peça pode continuar O vapor é gerado quando o metal undido encontra água durante o preenchimento do molde. Essa água se expande
presa à parte móvel do molde. As injetoras que são e muda de estado para vapor causando pequenas explosões. A maior onte de água no molde é o lubricante, que
equipadas com um detector (contrapeso sob o molde) geralmente é composto por 98% de água. Outras possíveis ontes de água são vazamentos no sistema de rerigeração
identicam a alta da peça e interrompem a produção. do molde (tubulações e conexões) e vazamentos no fuido hidráulico que possam atingir o molde. Portanto, é preciso
Nesse caso, a peça poderá ser removida manualmente vericar se não está sendo aplicado excesso de lubricante e se não há vazamentos.
Este capítulo foi extraído do CD ‘Zinc Casting - A training tool for the die casting industry’ traduzido e editado para adequação ao manual
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Capítulo 5
Velocidade dos extratores e a produção poderá ser retomada. A s injetoras que não
A velocidade dos extratores deve ser a mais rápida são equipadas com um detector continuarão com o ciclo
possível, pois é basicamente ela que determina o de produção.
processo de extração. No entanto, nem todas as peças
conseguem resistir ao impacto causado por uma
velocidade alta dos extratores. É importante observar Após o echamento da injetora, existe o risco de que se
também que a temperatura da peça na extração também a peça ainda não tiver sido extraída, ela seja esmagada
aeta o processo de extração. Em altas temperaturas, a pelos dois blocos do molde. Isto pode causar danos As peças undidas em ligas de zinco geralmente recebem um revestimento para proteção ou decorativos. Em casos
resistência mecânica da peça é menor. Mesmo uma a partes rágeis do molde. Para evitar que isso ocorra, onde os ns são decorativos, os deeitos se tornam atores críticos. A investigação da origem dos deeitos se torna mais
peça relativamente robusta pode ser danicada se a a injetora é echada a ‘baixa pressão ’, o que reduz complexa quando a análise é eita no produto já acabado, tornando-se diícil identicar se o deeito teve origem no
temperatura or muito alta na extração. signicativamente a orça de esmagamento da injetora, processo de undição ou no processo de acabamento. Essa seção abrange basicamente os principais deeitos oriundos
se ela encontrar um obstáculo durante o echamento. do processo de undição.
Retardo na retração
Mas para ativar a movimentação das presilhas e travar Para a investigação da origem do problema é necessário o acompanhamento de algumas variáveis do processo.
O retardo de retração dos extratores estabelece o o molde, a pressão de operação normal deve ser
tempo durante o qual os extratores permanecem na Recomenda-se azer uma descrição detalhada do deeito, baseada na aparência visual da peça e registrar o número
restabelecida um pouco antes das duas partes do molde de peças deeituosas por molde, por cavidade, por injetora, por turno, por operador e por lote de metal utilizado.
posição avançada, antes de retornarem à sua posição de entrarem em contato. Rapidamente, o molde é echado
retração. Desta orma, quando esse retardo é zero, os a ‘baixa pressão ’ e o echamento é nalizado a ‘alta
extratores retraem assim que eles alcançam o nal do pressão ’. Porosidade gasosa
seu percurso. Na maioria dos casos o tempo de retardo
será nulo. A porosidade gasosa é um dos maiores problemas que pode
O princípio de conguração restabelece a alta pressão ocorrer no processo de undição, um problema altamente
além da zona de perigo na qual a parte móvel do molde relacionado com métodos de injeção de alta velocidade.
O cabeçote de pulverização não desce até que os poderia entrar em contato com uma peça cuja extração
extratores tenham sido recolhidos, a menos que a Seria ideal que o processo de injeção osse realizado de
não tenha sido bem realizada. orma a minimizar a turbulência no fuxo de metal durante o
opção ‘Pulverização com extratores em avanço’ tenha
sido congurada. Neste caso, o retardo garante que os preenchimento do molde e, portanto, reduzir a quantidade
extratores sejam lubricados. de gases aprisionados. Mas nem sempre é possível, pois
peças muito complexas, por exemplo, requerem altas
Repetição da extração velocidades para um bom preenchimento.
A repetição da extração é utilizada quando a peça não
Essa porosidade quase sempre aparece na orma de bolhas
pode ser extraída em uma única operação. No entanto,
aprisionadas que se assemelham a uma série de buracos no interior da peça. Muitas peças podem não aparentar, mas
quando surge uma diculdade, é melhor corrigir a
mesmo assim contém uma quantidade substancial de gases aprisionados que, quando aquecidos no processo de cura
causa do problema e então repetir o processo de
do revestimento, irão se expandir e causar alhas no revestimento.
extração, que pode ter sido mal planejado (posição dos
extratores) ou mal controlado (velocidade e percurso).
As principais ontes da porosidade gasosa são ar e vapor aprisionados.
Essa conguração normalmente não é necessária e é
utilizada como um último recurso quando um problema
A melhor orma de reduzir a quantidade de ar aprisionado é garantir que as saídas de gases do molde estejam bem
não puder ser resolvido através de outros meios.
projetadas e uncionando adequadamente. Essas saídas devem ser posicionadas nas últimas áreas do molde a serem
preenchidas. Além disso, é importante garantir que estejam presentes em quantidade adequada.
Alta pressão
Após um erro de produção, a peça pode continuar O vapor é gerado quando o metal undido encontra água durante o preenchimento do molde. Essa água se expande
presa à parte móvel do molde. As injetoras que são e muda de estado para vapor causando pequenas explosões. A maior onte de água no molde é o lubricante, que
equipadas com um detector (contrapeso sob o molde) geralmente é composto por 98% de água. Outras possíveis ontes de água são vazamentos no sistema de rerigeração
identicam a alta da peça e interrompem a produção. do molde (tubulações e conexões) e vazamentos no fuido hidráulico que possam atingir o molde. Portanto, é preciso
Nesse caso, a peça poderá ser removida manualmente vericar se não está sendo aplicado excesso de lubricante e se não há vazamentos.
Este capítulo foi extraído do CD ‘Zinc Casting - A training tool for the die casting industry’ traduzido e editado para adequação ao manual
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As inclusões podem ser evitadas utilizando ligas de zinco para undição que atendam às especicações internacionais e
evitando reusão de sucatas contaminadas. Além disso, é importante manter o banho limpo e livre de contaminações,
removendo a borra supercial. Temperaturas de injeção muito altas aceleram o processo de desgaste das erramentas,
portanto evitá-las também contribuirá na redução do aparecimento de inclusões.
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Bolha Preenchimento incompleto
Bolhas também são provenientes do aprisionamento de Geralmente, o problema de preenchimento incompleto está
gases no interior da peça. A dierença é que por estarem relacionado ao aquecimento inadequado, tanto do molde
mais próximas à superície da peça, se tornam mais visíveis. quanto do metal, ou à velocidade de preenchimento do molde
azendo com que o metal se solidique prematuramente,
O gás ca sob pressão durante o processo de solidicação. não completando o preenchimento das cavidades. De
Quando a peça é removida do molde e sua superície ainda orma semelhante, se a fuidez do metal or reduzida devido
está quente o metal undido é maleável, permitindo que a à contaminação por erro ou borras, o preenchimento será
pressão do gás aprisionado deorme a superície ormando prejudicado.
bolhas.
Outras possíveis causas estão relacionadas a problemas de
Uma orma paleativa para eliminar o problema é reduzir a temperatura de extração da peça. Entretanto, a melhor design dos canais e das saídas de ar, do molde, se houver
orma de eliminar as bolhas completamente é eliminar os gases. As principais ações a serem tomadas são reduzir problemas na saída de ar o metal que está entrando no
a quantidade de ar aprisionado, reduzir a aplicação de lubricante para o mínimo necessário (isto irá eliminar ou molde pode ser retido pela pressão do gás. Além disso, é preciso estar atento ao nível de metal no cadinho, caso não
minimizar a quantidade de gás proveniente do vapor e do lubricante) e corrigir problemas de ventilação e vácuo do tenha metal suciente, será injetada parte da borra ocasionando alhas no preenchimento.
molde.
Para evitar esse tipo de alha é preciso trabalhar com a temperatura ideal do metal e azer um bom controle de temperatura
no molde. As regiões que costumam apresentar alhas podem ser aquecidas de orma a minimizar o problema. Também
é importante ajustar adequadamente as condições de injeção do metal, especialmente o tempo de injeção e pressão e
vericar se há bloqueios no bombeamento e alimentação do metal nos canais.
Junta ria
As juntas rias são deeitos superíciais nos quais a peça
ca com uma aparência desuniorme, como se algumas
áreas do metal não estivessem totalmente acopladas Inclusões
ao resto da peça, e podem causar perdas de resistência
mecânica. O deeito é menos perceptível se a peça Inclusões são partículas “estranhas” à peça, dependendo da
receber acabamento como jateamento com granalha natureza e da quantidade encontrada no metal elas podem
ou vibratório, pois a ação mecânica sorida pela peça irá causar problemas de acabamento da peça, danos aos
remover a camada supercial. equipamentos de usinagem e também aetar a resistência
mecânica.
Esse deeito tem origem durante o preenchimento da
cavidade e a solidicação do metal e geralmente está Essas partículas podem ser resultantes da solidicação
associado à injeção antecipada de metal na região da cavidade que apresentou o deeito, antes do fuxo de metal extremamente localizada do metal e de sua movimentação
alimentado entrar em escoamento desenvolvido. Esse metal injetado antecipadamente acaba por se solidicar na subsequente na cavidade. Elas também podem surgir
superície mais ria do molde. Se o metal restante entrar em contato e não houver reusão do metal que já estava quando um pequeno ragmento de metal permanece na
solidicado, ocorrerá a junta ria. cavidade do molde após o ciclo anterior. Outra origem
pode estar relacionada aos contaminantes que entram no banho de metal undido devido à reutilização de sucatas ou
Portanto, deeitos de junta ria estão associados a deciências no sistema de alimentação e no projeto do molde. erramentas contaminadas. Algumas vezes pequenas partículas do material reratário do cadinho e partes da máquina
Baixas temperaturas do molde e do metal undido também acentuarão o problema. podem quebrar e ser injetadas juntamente com o metal undido.
As inclusões podem ser evitadas utilizando ligas de zinco para undição que atendam às especicações internacionais e
evitando reusão de sucatas contaminadas. Além disso, é importante manter o banho limpo e livre de contaminações,
removendo a borra supercial. Temperaturas de injeção muito altas aceleram o processo de desgaste das erramentas,
portanto evitá-las também contribuirá na redução do aparecimento de inclusões.
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Outros atores a serem vericados são a presença de pontos de retenção na superície do molde que possam eventualmente
dicultar a remoção da peça e problemas de design como, por exemplo, pinos extratores muito pequenos, em número
insuciente ou mal alocados .
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Rechupes e chupagens Rebarbas
Os rechupes e as chupagens são depressões na A rebarba só é considerada um deeito se or indesejada,
superície da peça resultantes de uma contração nos aetando o acabamento decorativo, e se não puder ser
pontos quentes da superície do molde. Os prováveis acilmente removida. Ela pode ocorrer quando houver
pontos quentes podem ser previamente identicados vazamento de metal na linha de echamento do molde e nos
quando a superície da peça injetada começa a car pinos extratores.
com aparência áspera. Essa aparência áspera indica
que o último ponto a se solidicar está na superície Em geral, as rebarbas são causadas por altas temperaturas
da peça do metal, considerações mecânicas da injetora ou do molde
como, por exemplo, um ajuste inadequado do molde à
A correção do problema consiste principalmente em injetora ou pressões de echamento desiguais, ou devido ao
resriar as áreas do molde onde o enômeno é observado. desgaste da injetora e do molde.
Outro parâmetro a ser vericado é o tempo de compressão no nal do ciclo de injeção.
O primeiro passo para a correção do problema é a vericação da temperatura que deve estar dentro da aixa usual
426°C ± 3°C. É importante vericar, requentemente, com um termopar, se os controles de temperatura da injetora estão
devidamente aeridos. Se temperaturas mais altas orem requeridas, deve-se vericar outros atores de projeto, como os
Aderência canais, o tempo de preenchimento, a velocidade de injeção, a pressão de injeção, etc.
A aderência local da peça ao molde ocorre nas regiões
onde são ormados os depósitos de zinco resultantes da Por m, deve-se vericar o alinhamento do molde ao sistema de travamento, de orma a evitar possíveis desalinhamentos
reação entre a liga undida e o aço da superície do molde entre a injetora e o molde que possam provocar alha na vedação. Testes de alinhamento podem ser realizados utilizando
e podem causar danos e até a ruptura da peça. um bloco padrão ou um molde novo.
Outros atores a serem vericados são a presença de pontos de retenção na superície do molde que possam eventualmente
dicultar a remoção da peça e problemas de design como, por exemplo, pinos extratores muito pequenos, em número
insuciente ou mal alocados .
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Capítulo 6
Revestimentos de superície
Revestimentos de superície
C e E - Revestimentos de Conversão de Cromato. sempre é incluído porque ele responde especialmente sistemas, uma incidência aparente de alhas locais em revestimentos eletrooréticos avaliados aqui tiveram um
São tratamentos químicos de imersão que produzem bem ao processo de ligação mecânica/química. Esse cantos internos – provavelmente como resultado de uma desempenho excepcional. Medindo apenas 20-25µm de
uma película protetora na sobre a superície da peça processo possui uma vantagem distinta em relação à aplicação mais na da galvanização nesses locais. espessura, esses acabamentos deniram a regra sobre
undida em liga de zinco. Seu objetivo principal é eletrodeposição: nele os materiais podem ser aplicados a espessura necessária para uma proteção contra a
proteger as peças durante seu armazenamento ou em de orma uniorme sobre todas as superícies, incluindo H - Revestimentos em pó de Epóxi e Poliéster. corrosão.
ambientes moderados (ex. áreas internas) ou, como o nos cantos internos. O uso de dierentes combinações de Esses revestimentos poliméricos são aplicados como pó
zinco preto, proporcionar uma superície otimizada para metal proporciona colorações dierentes. Esse processo em um processo eletrostático seco, e posteriormente são Um dos acabamentos testados continha nanopartículas
a aderência da pintura ou outros acabamentos orgânicos oi originalmente desenvolvido somente com o zinco – encaminhados para cura. Esse processo oerece vantagens cerâmicas para uma maior resistência ao desgaste
subsequentes. um processo normalmente aplicado a peças de aço e ambientais em relação aos revestimentos orgânicos e à abrasão, e coloração preta. As nanopartículas
Revestimentos de conversão às vezes recebem a chamado de galvanização mecânica. líquidos, pois não há eliminação de solventes. Como a não mostraram qualquer eeito mensurável sobre a
aplicação de um selante ou laca para aprimorar sua aplicação do pó normalmente é eita através do processo resistência à corrosão, comparadas ao E-Coat normal
perormance e ampliar a gama de sua aplicabilidade. A liga de Zn/Sn oi testada com uma espessura do eletrostático, esses revestimentos também proporcionam com resina de uretano.
Nesses testes, observou-se que os revestimentos de revestimento de aproximadamente 50µm, incluindo um melhor acabamento nos cantos em comparação aos
conversão de cromo hexavalente, com ou sem selante, recobrimento com cromo trivalente e um selante claro. revestimentos orgânicos líquidos. Uma desvantagem é a
tiveram um desempenho muito melhor do que os diculdade de azer com que os materiais de revestimento
acabamentos de cromo trivalente ou cromatos claros. G – Eletrodeposição de Cobre-Níquel-Cromo. tenham acesso a reentrâncias proundas e cantos
Há anos, este é um dos acabamentos mais básicos para internos. Nesses testes, os revestimentos em pó de epóxi
D - Revestimentos orgânicos líquidos. aplicações em áreas externas e corrosivas. No caso daligas e poliéster obtiveram um desempenho muito melhor do
Esta categoria abrange um amplo espectro de de zinco, a aplicação é iniciada com uma na camada de que os revestimentos orgânicos líquidos pulverizados.
revestimentos dierentes, incluindo epóxis, poliésteres, cianeto de cobre (não ácido) para proteger a peça contra Embora os revestimentos em pó tenham adquirido uma
resinas enólicas e uretanos. a acidez dos banhos subsequentes. Depois, uma camada excelente reputação como barreiras protetoras contra a
mais espessa de cobre ácido é aplicada azendo com que corrosão, também é verdade que esses revestimentos em
A matriz de testes incluiu revestimentos de fuoropolímero a superície que mais uniorme e garantindo uma boa pó, com 75-100µm, eram muito mais espessos do que os
de baixa ricção, cujo objetivo inicial não é a proteção condutividade elétrica. Em seguida são aplicadas uma ou revestimentos líquidos avaliados nesse programa.
contra a corrosão. Os revestimentos oram aplicados mais camadas de níquel, que proporcionam uma barreira
aproximadamente em uma espessura de 25 a 50µm, contínua resistente à corrosão. Por m, uma ou mais É geralmente aceito que o jateamento de uma peça
resultando em proteção moderada. Houve também a camadas de cromo são aplicadas para dar a aparência proporciona uma aderência melhor de revestimento e,
descoloração de alguns revestimentos ou aparência não “prateada” brilhante desejada e para proteger o níquel desta orma, o desempenho do revestimento em condições
uniorme durante o teste. contra esorços mecânicos como desgaste e erosão. A de serviço agressivas é melhor. O acabamento jateado
eletrodeposição possui uma desvantagem em relação sobre alguns painéis revestidos com epóxi produziu um
Existem muitos revestimentos orgânicos mais espessos aos processos não elétricos, que é a diculdade de perl de superície de somente 25µm e não melhorou
no mercado que, sem dúvida teriam um desempenho deposição do metal em cantos e oriícios internos. Esse a perormance nesses testes, quando comparado à
melhor nesse teste. problema pode ser superado em grande parte através do superície da peça não jateada. A maioria dos abricantes
uso do que chamamos de anodos de conormação, mas de revestimentos recomenda padrões de jateamento mais
F - Deposição mecânica. eles encarecem o processo. proundos – normalmente de 50 a 75µm para otimizar a
Essa categoria geral de acabamentos envolve colocar perormance do revestimento. No entanto, esse jateamento
as peças em um tambor com as misturas desejadas Um sistema com duas camadas de níquel comumente agressivo pode resultar em deormações da superície ou
de pós metálicos e um ativador químico, e girar as chamado de cromo de “grau automotivo”, mais uma deixá-la osca, por isso ele deve ser testado e avaliado para
peças até que a espessura desejada do revestimento versão com três camadas de níquel utilizada para uma peça especíca, antes de optar por uma preparação
seja acumulada na peça através de ação química aplicações mais rigorosas e por vezes chamada de “grau de jateamento pesado para um revestimento em pó.
e mecânica. Desta orma é possível revestir peças marítimo”, oram testadas. Houve uma melhora clara na
com ligas de quase qualquer metal desejado, perormance com o “grau marítimo”, em comparação I - Revestimento de uretano eletroorético.
incluindo Zn/Sn, Zn/Co, Zn-Fe e Zn/Ni. O zinco quase ao “grau automotivo”. Houve também, com ambos os Também conhecido como “e-coat” ou pintura KTL, os três
Este capítulo foi extraído da publicação da IZA ‘A Performance Evaluation of Modern Surface Finishes for Zinc Die Casting’
traduzido e editado para adequação ao manual
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C e E - Revestimentos de Conversão de Cromato. sempre é incluído porque ele responde especialmente sistemas, uma incidência aparente de alhas locais em revestimentos eletrooréticos avaliados aqui tiveram um
São tratamentos químicos de imersão que produzem bem ao processo de ligação mecânica/química. Esse cantos internos – provavelmente como resultado de uma desempenho excepcional. Medindo apenas 20-25µm de
uma película protetora na sobre a superície da peça processo possui uma vantagem distinta em relação à aplicação mais na da galvanização nesses locais. espessura, esses acabamentos deniram a regra sobre
undida em liga de zinco. Seu objetivo principal é eletrodeposição: nele os materiais podem ser aplicados a espessura necessária para uma proteção contra a
proteger as peças durante seu armazenamento ou em de orma uniorme sobre todas as superícies, incluindo H - Revestimentos em pó de Epóxi e Poliéster. corrosão.
ambientes moderados (ex. áreas internas) ou, como o nos cantos internos. O uso de dierentes combinações de Esses revestimentos poliméricos são aplicados como pó
zinco preto, proporcionar uma superície otimizada para metal proporciona colorações dierentes. Esse processo em um processo eletrostático seco, e posteriormente são Um dos acabamentos testados continha nanopartículas
a aderência da pintura ou outros acabamentos orgânicos oi originalmente desenvolvido somente com o zinco – encaminhados para cura. Esse processo oerece vantagens cerâmicas para uma maior resistência ao desgaste
subsequentes. um processo normalmente aplicado a peças de aço e ambientais em relação aos revestimentos orgânicos e à abrasão, e coloração preta. As nanopartículas
Revestimentos de conversão às vezes recebem a chamado de galvanização mecânica. líquidos, pois não há eliminação de solventes. Como a não mostraram qualquer eeito mensurável sobre a
aplicação de um selante ou laca para aprimorar sua aplicação do pó normalmente é eita através do processo resistência à corrosão, comparadas ao E-Coat normal
perormance e ampliar a gama de sua aplicabilidade. A liga de Zn/Sn oi testada com uma espessura do eletrostático, esses revestimentos também proporcionam com resina de uretano.
Nesses testes, observou-se que os revestimentos de revestimento de aproximadamente 50µm, incluindo um melhor acabamento nos cantos em comparação aos
conversão de cromo hexavalente, com ou sem selante, recobrimento com cromo trivalente e um selante claro. revestimentos orgânicos líquidos. Uma desvantagem é a
tiveram um desempenho muito melhor do que os diculdade de azer com que os materiais de revestimento
acabamentos de cromo trivalente ou cromatos claros. G – Eletrodeposição de Cobre-Níquel-Cromo. tenham acesso a reentrâncias proundas e cantos
Há anos, este é um dos acabamentos mais básicos para internos. Nesses testes, os revestimentos em pó de epóxi
D - Revestimentos orgânicos líquidos. aplicações em áreas externas e corrosivas. No caso daligas e poliéster obtiveram um desempenho muito melhor do
Esta categoria abrange um amplo espectro de de zinco, a aplicação é iniciada com uma na camada de que os revestimentos orgânicos líquidos pulverizados.
revestimentos dierentes, incluindo epóxis, poliésteres, cianeto de cobre (não ácido) para proteger a peça contra Embora os revestimentos em pó tenham adquirido uma
resinas enólicas e uretanos. a acidez dos banhos subsequentes. Depois, uma camada excelente reputação como barreiras protetoras contra a
mais espessa de cobre ácido é aplicada azendo com que corrosão, também é verdade que esses revestimentos em
A matriz de testes incluiu revestimentos de fuoropolímero a superície que mais uniorme e garantindo uma boa pó, com 75-100µm, eram muito mais espessos do que os
de baixa ricção, cujo objetivo inicial não é a proteção condutividade elétrica. Em seguida são aplicadas uma ou revestimentos líquidos avaliados nesse programa.
contra a corrosão. Os revestimentos oram aplicados mais camadas de níquel, que proporcionam uma barreira
aproximadamente em uma espessura de 25 a 50µm, contínua resistente à corrosão. Por m, uma ou mais É geralmente aceito que o jateamento de uma peça
resultando em proteção moderada. Houve também a camadas de cromo são aplicadas para dar a aparência proporciona uma aderência melhor de revestimento e,
descoloração de alguns revestimentos ou aparência não “prateada” brilhante desejada e para proteger o níquel desta orma, o desempenho do revestimento em condições
uniorme durante o teste. contra esorços mecânicos como desgaste e erosão. A de serviço agressivas é melhor. O acabamento jateado
eletrodeposição possui uma desvantagem em relação sobre alguns painéis revestidos com epóxi produziu um
Existem muitos revestimentos orgânicos mais espessos aos processos não elétricos, que é a diculdade de perl de superície de somente 25µm e não melhorou
no mercado que, sem dúvida teriam um desempenho deposição do metal em cantos e oriícios internos. Esse a perormance nesses testes, quando comparado à
melhor nesse teste. problema pode ser superado em grande parte através do superície da peça não jateada. A maioria dos abricantes
uso do que chamamos de anodos de conormação, mas de revestimentos recomenda padrões de jateamento mais
F - Deposição mecânica. eles encarecem o processo. proundos – normalmente de 50 a 75µm para otimizar a
Essa categoria geral de acabamentos envolve colocar perormance do revestimento. No entanto, esse jateamento
as peças em um tambor com as misturas desejadas Um sistema com duas camadas de níquel comumente agressivo pode resultar em deormações da superície ou
de pós metálicos e um ativador químico, e girar as chamado de cromo de “grau automotivo”, mais uma deixá-la osca, por isso ele deve ser testado e avaliado para
peças até que a espessura desejada do revestimento versão com três camadas de níquel utilizada para uma peça especíca, antes de optar por uma preparação
seja acumulada na peça através de ação química aplicações mais rigorosas e por vezes chamada de “grau de jateamento pesado para um revestimento em pó.
e mecânica. Desta orma é possível revestir peças marítimo”, oram testadas. Houve uma melhora clara na
com ligas de quase qualquer metal desejado, perormance com o “grau marítimo”, em comparação I - Revestimento de uretano eletroorético.
incluindo Zn/Sn, Zn/Co, Zn-Fe e Zn/Ni. O zinco quase ao “grau automotivo”. Houve também, com ambos os Também conhecido como “e-coat” ou pintura KTL, os três
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ReerênciasBibliográcas
2. COWIE, Gene O. Zinc Alloy Castings: Product Design and Development. Carolina do Norte: International Lead
and Zinc Research Organization (ILZRO), 1992.
3. GOODWIN, Frank E. The Infuence o Casting Process Parameters on the Properties and Microstructures
o Zinc Alloys 3 and 5. North American Die Casting Association (NADCA) – Congress and Exposition, p. 19 - 30.
Detroit, 1991.
4. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Citação: ASTM B240/ago-2007. Pensilvânia: ASTM, 2007.
5. Zinc Cast – A training tool or the die casting industry. International Zinc Association (IZA). CD-Rom, 1998
6. WALKINGTON, William G. Die casting Deects: Causes and Solutions, Ilinóis: North American Die Casting
Association (NADCA), 1997.
38 39
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2. COWIE, Gene O. Zinc Alloy Castings: Product Design and Development. Carolina do Norte: International Lead
and Zinc Research Organization (ILZRO), 1992.
3. GOODWIN, Frank E. The Infuence o Casting Process Parameters on the Properties and Microstructures
o Zinc Alloys 3 and 5. North American Die Casting Association (NADCA) – Congress and Exposition, p. 19 - 30.
Detroit, 1991.
4. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Citação: ASTM B240/ago-2007. Pensilvânia: ASTM, 2007.
5. Zinc Cast – A training tool or the die casting industry. International Zinc Association (IZA). CD-Rom, 1998
6. WALKINGTON, William G. Die casting Deects: Causes and Solutions, Ilinóis: North American Die Casting
Association (NADCA), 1997.
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