Modulo 4 Matematica

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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DESENVLVIMENTO HUMANO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO ABERTA E À DISTÂNCIA - IEDA

PROGRAMA DO ENSINO SECUNDÁRIO À DISTÂNCIA (PESD) 1º CICLO

Módulo 4 de MATEÁTICA

𝑿
Moçambique

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA
FICHA TÉCNICA

Consultoria
CEMOQE MOÇAMBIQUE

Direcção
Manuel José Simbine (Director do IEDA)

Coordenação
Nelson Casimiro Zavale
Belmiro Bento Novele

Elaborador
Constantino Matsinhe

Revisão Instrucional
Nilsa Cherindza
Lina do Rosário
Constância Alda Madime
Dércio Langa

Revisão Científica
Teresa Macie

Revisão linguística
Marcos Domingos

Maquetização e Ilustração
Elísio Bajone
Osvaldo Companhia
Rufus Maculuve

Impressão
CEMOQE, Moçambique

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


Índice

INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 6

INTRODUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA N˚1................................................................................ 7


LIÇÃO Nº1: CONCEITO DE FUNÇÃO QUADRÁTICA ............................................................... 8
LIÇÃO Nº2: FUNÇÃO DO TIPO 𝑦 = 𝑓𝑥 = 𝑎𝑥2, REPRESENTAÇÃO GRÁFICA ESTUDO COMPLETO
DA FUNÇÃO .................................................................................................................. 10
LIÇÃO Nº3: FUNÇÃO DO TIPO 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄, REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ESTUDO COMPLETO
DA FUNÇÃO .................................................................................................................. 23
LIÇÃO Nº4: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRÁTICOS QUE ENVOLVEM FUNÇÕES QUADRÁTICAS . 31

UNIDADE Nº2: QUADRILÁTEROS ................................................................................................ 38


LIÇÃO Nº1: NOÇÃO DE QUADRILÁTERO .................................................................................... 39
LIÇÃO Nº2: CLASSIFICAÇÃO DE QUADRILÁTEROS............................................................... 42
LIÇÃO Nº3: PROPRIEDADES DE DOS QUADRILÁTEROS ......................................................... 50
LIÇÃO Nº4: TEOREMA SOBRE ÂNGULOS INTERNOS DE UM QUADRILÁTERO E SUA APLICAÇÃO . 55
LIÇÃO Nº5: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO OS QUADRILÁTEROS ........................ 58

UNIDADE Nº3: ............................................................................................................................... 65

SEMELHANÇA DE TRIANGULOS .................................................................................................. 65


LIÇÃO Nº1: HOMOTETIAS, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DE FIGURAS PLANAS SIMPLES................... 67
LIÇÃO Nº2: NOÇÃO DE SEMELHANÇADE TRIÂNGULOS E CRITÉRIOS DE SEMELHANÇADE
TRIÂNGULOS: L.L.L; AA; .L.A.L; ....................................................................................... 73
LIÇÃO Nº3: TEOREMA DE THALES E SUA APLICAÇÃO............................................................ 80
LIÇÃO Nº4: DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DE PITÁGORAS PELA SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
.................................................................................................................................... 86
LIÇÃO Nº5: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRÁTICOS DA VIDA APLICANDO A SEMELHANÇA DE
TRIÂNGULOS E OS TEOREMAS DE THALES E DE PITÁGORAS ................................................ 89

UNIDADE Nº4: CÁLCULO DE ÁREAS E VOLUME DOS SOLIDOS GEOMÉTRICOS ...................... 95


LIÇÃO Nº1: CONCEITO E CLASSIFICACÃO DE POLIEDROS ..................................................... 96
LIÇÃO Nº2: RELAÇÃO DE EULER....................................................................................... 104
LIÇÃO Nº3: CONCEITO DE PRISMA, ELEMENTOS DE UM PRISMA E CLASSIFICAÇÃO DE PRISMAS 107

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


MENSAGEM DA SUA EXCELÊNCIA MINISTRA DA EDUCAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO HUMANO

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


INTRODUÇÃO
Bem-vindo ao módulo de Matemática

O presente módulo está estruturado de forma a orientar claramente a sua aprendizagem dos conteúdos
propostos.

Estão apresentados nele conteúdos, objectivos gerais e


específicos bem como a estratégia de como abordar cada tema
desta classe.

ESTRUTURA DO MÓDULO
Este móduloé constituído por 4 (Quatro) unidadestemáticas,
nomeadamente:

Unidade nº 1: FUNÇÃO QUDRÁTICA

Unidade nº 2: QUADRILATEROS

Unidade nº3:SEMELHANCA DE TRIȂNGULOS

Unidade nº4:CÁLCULO DE ÁREAS E VOLUME DOS


SOLIDOS GEOMÉTRICOS

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
No final do estudo deste modulo, esperamos que você seja
capaz de:

-Fazer o estudo completo de uma função quadrática;

- Determinar os ângulos internos de quadriláteros aplicando os teoremas;

- Aplicar as teorias de semelhança de triângulos na resolução de problemas;

- Resolver problemas concretos aplicando a geometria.

ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO


Estimado estudante, para ter sucesso no estudo deste módulo, é necessário muita dedicação, portanto
aconselhamos o seguinte:

-Reserve pelo menos 3horas por dia para o estudo de cada lição e resolução dos exercícios propostos;

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


- Procureum lugar tranquilo que disponha de espaço e iluminação apropriada, pode ser em casa, no
Centro de Apoio e Aprendizagem (CAA) ou noutro lugar perto da sua casa;

- Durante a leitura, façaanotações no seu caderno sobre conceitos, fórmulas e outros aspectos
importantes sobre o tema em estudo;

- Aponte também as duvidas a serem apresentadas aos seus colegas, professor ou tutor de forma a serem
esclarecidas;

- Faca o resumo das matérias estudadas, anotando as propriedades a serem aplicadas;

- Resolva os exercícios e só consulte a chave-de-correcção para confirmar as respostas. Caso tenha


respostas erradas volte a estudar a lição e resolve novamente os exercícios por forma a aperfeiçoar o seu
conhecimento. Só depois de resolver com sucesso os exercícios poderá passar para o estudo da lição
seguinte. Repita esse exercício em todas as lições.

Ao longo das lições você vai encontrar figuras que o orientarão na aprendizagem:

CONTEÚDOS
EXEMPLOS
REFLEXÃO
TOME NOTA
AUTO-AVALIAÇÃO
CHAVE-DE-CORRECÇÃO
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Ao longo de cada lição de uma unidade temática são apresentadas actividades de auto-avaliação, de
reflexão e de experiências que o ajudarão a avaliar o seu desempenho e melhorar a sua aprendizagem.
No final de cada unidade temática, será apresentado um teste de auto-avaliação, contendo os temas
tratados em todas as lições, que tem por objectivo o preparar para a realização da prova. A auto-
avaliação é acompanhada de chave-de-correcção com respostas ou indicação de como deveria responder
as perguntas, que você deverá consultar após a sua realização. Caso você acerte acima de 70% das
perguntas, consideramos que está apto para fazer a prova com sucesso.

1 INTRODUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA N˚1.


Estimado(a) aluno(a), nesta unidade temática, vamos abordar Função quadrática. Esta
unidade está estruturada de seguinte modo: Contem 4 (Quatro) lições.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir função quadrática;

- Construir gráfico de função quadrática;

- Fazer o estudo completo de uma função quadrática;

- Resolução de problemas práticos que envolvem funções


quadráticas.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Estimado aluno no final de estudo da unidade sobre Função
quadrática,

Você:

- Define função quadrática;

- Constrói gráfico de função quadrática;

- Faz o estudo completo de uma função quadrática;

- Resolve problemas práticos que envolvem funções


quadráticas.

DURAÇÃO DA UNIDADE:
Caro estudante, para o estudo desta unidade temática você vai
precisar de 24horas.

MATERIAIS COMPLEMENTARES
Para melhor desenvolver o seu estudo você necessita de: Uma
sebenta, esferográfica, lápis, borracha e régua.

Lição nº1:
CONCEITO DE FUNÇÃO QUADRÁTICA

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, a abordagem de Equações quadráticas na unidade 4, vai sustentar bastante, o estudo de
Funções quadráticas. Nesta lição vamos abordar Funções quadráticas operadas no conjunto de números
reais.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir função quadrática;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

1.1.1 Conceito de função quadrática

Função quadrática – é toda expressão de segundo grau que se representa na forma

𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄Ou 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒃𝒙 + 𝒄. Portanto, 𝒇 𝒙 = 𝒚, onde:

𝒂, 𝒃 𝑒 𝒄, São coeficientes reais e 𝒂 ≠ 𝟎, o 𝒙é a variável em estudo.

Ex: a) 𝑓 𝑥 = 2𝑥 2 + 3𝑥 − 1; 𝑎 = 2; 𝑏 = 3 𝑒 𝑐 = −1
1 1
b)𝑔 𝑥 = −3𝑥 2 + 2 𝑥; 𝑎 = −3; 𝑏 = 2 𝑒𝑐 = 0

c)𝑕 𝑥 = 3𝑥 2 + 1; 𝑎 = 3; 𝑏 = 0 𝑒𝑐 = 1

d)𝑖 𝑥 = 𝑥 2 ; 𝑎 = 1; 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 1
Caro estudante, depois de termos abordado Conceito de função quadrática, Você pode efectuar os
exercícios propostos:

1. Indique o valor lógico 𝑉 as funções quadráticas e 𝐹 as funções que não são


quadráticas:
a) 𝑓 𝑥 = 22 𝑥 + 3𝑥 + 1
b) 𝑦 = 7𝑥 2
c) 𝑕 𝑥 = 40 + 𝑥 3
d) 𝑦 = 𝑥 −2 − 4𝑥 + 1

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


e) 𝑖 𝑥 = 23𝑥 2 + 2𝑥 + 1
f) 𝑦 = −𝑥 + 3 − 20𝑥 2
g) 𝑓 𝑥 = −𝑥 2 − 3𝑥

2. Indica os valores de 𝒂, 𝒃 𝒆 𝒄nas funções seguintes:


a) 𝑦 = 𝑥 2
b) 𝑓 𝑥 = −𝑥 2
c) 𝑦 = 𝑥 2 − 1
d) 𝑦 = −2𝑥 2 + 1
2
e) 𝑦 = 𝑥 + 1

CHAVE-DE-CORRECÇÃO N° 1
1. a) F b) 𝑉c) 𝐹d) 𝐹e) 𝑉f) 𝑉g) 𝑉

2. Indica os valores de 𝒂, 𝒃𝒆𝒄nas funções seguintes:

a) 𝑎 = 1; 𝑏 = 0; 𝑐 = 0 b)𝑎 = −1; 𝑏 = 0; 𝑐 = 0 c) 𝑎 = 1; 𝑏 = 0; 𝑐 = −1

d)𝑎 = −2; 𝑏 = 0; 𝑐 = 1 e) 𝑎 = 1; 𝑏 = 2; 𝑐 = 1

Lição nº2:
FUNÇÃO DO TIPO 𝒚 = 𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙𝟐 , REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA ESTUDO COMPLETO DA FUNÇÃO

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
Função do tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Função do tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 , Representação gráfica e
Estudo completo da função.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir função do tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 ;

- Construir gráfico da função tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 ;

- Fazer o estudo completo da função.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

1.2.1 Função do tipo 𝒚 = 𝒇 𝒙 = 𝒂𝒙𝟐

Função do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 , é toda funçãoquadrática em que𝑎 ≠ 0; 𝑏 = 0 𝑒 𝑐 = 0.

Portanto, os coeficientes 𝒃 𝒆 𝒄são iguais a zero.


1
Ex: a) 𝑦 = 𝑥 2 b) 𝑦 = −3𝑥 2 c) 𝑦 = −𝑥 2 d) 𝑦 = 2 𝑥 2

1.2.2 Gráfico da função do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐

Para construir o gráfico da função do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 , devemos determinar alguns pares ordenados, a
partir de um dado intervalo dos números inteiros, e representa-los no sistema cartesiano ortogonal.

Ex1: Construamos o gráfico da seguinte função: 𝒚 = 𝒇 𝒙 = 𝒙𝟐:

Primeiro, devemos preencher a tabela abaixo a partir dos valores de 𝒙 determinamos os valores de 𝒚,
vamos escolher os números inteiros compreendidos entre -3 à +3. Assim:

𝒙 𝒚=𝒇 𝒙

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


1
2
−3 9 𝑓 −3 = −3 = −3 × −3 = +9
2
−2 4 𝑓 −2 = −2 = −2 × −2 = +4
2
−1 1 𝑓 −1 = −1 = −1 × −1 = +1
2
0 0 𝑓 0 = 0 = 0 × 0 =0
2 2
1 1 𝑓 1 = 1 = 1 × 1 = 1 ;𝑓 2 = 2 = 2 × 2 =4
2
2 4 𝑓 3 = 3 = 3 × 3 =9

−3 9

Passo seguinte, vamos desenhar o sistema de coordenadas cartesianas e construirmos o gráfico. Assim:

9 Parábola

7𝒇 𝒙 = 𝒙𝟐

−∞ -4 -3 -2 -1 -1 1 2 3 4+∞

-2

-3

1.2.3 Portanto, gráfico que construímos, chama-se parábola. Depois da construção do


mesmo, devemos fazer o estudo completo da função.Estudo completo da função𝒚 =
𝒇 𝒙 = 𝒙𝟐

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
1˚- Determinamos o Domínio da função,representa-se por, 𝑫𝒇.

Domínio da função – é o conjunto dos valores de 𝒙 que são objectos da função.

Para função acima:𝑫𝒇: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹.

2˚- Determinamos o Contradomínio da função, representa-se por, 𝑫′𝒇.

Contradomínio da função – é o conjunto dos valores de 𝒚que são imagens da função.

𝑫′ 𝒇: 𝒙𝝐 𝟎; +∞ = 𝑹+
𝟎

3˚ - Determinamos os Zeros da função -que são os valores em o gráfico corta o eixo ox, ou eixo das
abcissas. Para o exemplo acima, o zero da função é igual a zero. Isto é:

𝒙 = 𝟎. Portanto os valores de zeros da função são aqueles que calculamos nas equaçõesquadráticas, isto
é: 𝒙𝟏 𝒆 𝒙𝟐 .

4˚ - Determinamos Ordenada na origem – que é o valor em que o gráfico corta o eixo das ordenadas
ou eixo oy. É aquele que se verifica quando os valores de x,é zero.

Para exemplo anterior, ordenada na origem é igual a zero. Isto é, 𝒚 = 𝟎.

5˚ - Vértice de gráfico ou da parábola – é o ponto de gráfico cuja ordenada é um valor mínimo (se
o gráfico estiver voltada para cima) ou máximo (se o gráfico estiver voltada para baixo). Representa-se
por,𝑽 𝒙; 𝒚 . Na função𝒇 𝒙 = 𝒙𝟐 , o vértice é𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; 𝟎 .

6˚ - Monotonia da função – é o crescimento ou decrescimento da função. Vamos considerar uma


tabela abaixo:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

Portanto no intervalo de menos infinito até zero, o gráfico é monótona decrescente, indicamos o
decrescimento com uma seta inclinada de cima para baixo.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


3
No intervalo de zero até mais infinito, gráfico sobe isto é, é monótona crescente, indicamos o
crescimento com uma seta que começa de baixo para cima.

7˚ - Verificamos a variação de sinal – que é a parte positiva isto é aparte do gráfico que está acima do
eixo das abcissas, ou a parte negativa do gráfico que é aquela que está abaixo do eixo das abcissas.

Para o gráfico anterior, a função está acima do eixo das abcissas menos no ponto x=0. Portanto a função
é positiva em todo R diferente de zero. Isto é 𝒇 𝒙 ≥ 𝟎\ 𝟎 . Pode-se representar a variação do
sinal numa tabela. Assim:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0
+ +

8˚ - Eixo de simetria – é a recta vertical que divide a parábola em dois ramos simétricos. Isto é: é a
recta que contem o ponto de coordenadas 𝒅; 𝟎 . Onde 𝒅 é abcissa do vérticeda parábola. No
gráfico acima o eixo de simetria é igual a zero. Isto é: 𝒙 = 𝟎 .

9˚ - Concavidade de gráfico – o gráfico terá concavidade voltada para cima se o valor de coeficiente
𝒂 for maior que zero. Isto é: 𝒂 > 0.

O gráfico terá concavidade voltada para baixo se o valor de 𝒂 for menor que zero. Isto é: 𝒂 < 0

Para o gráfico anterior, o mesmo, tem concavidade voltada para cima, porque 𝒂 > 0. Portanto,

𝒇 𝒙 = 𝒙𝟐 ; 𝒂 = 𝟏; 𝟏 > 0.Então, concavidade voltada para cima.

Ex2: construamos o gráfico da função 𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐 .

Primeiro, devemos preencher a tabela abaixo a partir dos valores de 𝒙 determinamos os valores de 𝒚,
vamos escolher os números inteiros compreendidos entre -3 à +3. Assim:

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
2
𝑔 −3 = − −3 = − −3 × −3 = −9
𝒙 𝒚=𝒈 𝒙
2
𝑔 −2 = − −2 = − −2 × −2 = −4
−3 -9
2
𝑔 −1 = − −1 = − −1 × −1 = −1
−2 -4
2
𝑔 0 = 0 = 0 × 0 =0
−1 -1
2 2
𝑔 1 =− 1 = − 1 × 1 = −1 ;𝑔 2 = − 2 =− 2 ×
0 0
2 = −4
1 -1 2
𝑔 3 =− 3 = − 3 × 3 = −9
2 -4

−3 -9

−∞-4 -3 -2 -1 -1 1 2 3 4 +∞

-2

-3

-4

-5

-6 Parábola

-7

-8

-9𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐

1.2.4.Estudo completo da função 𝒚 = 𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


5
1˚- Determinamos o Domínio da função, representa-se por, 𝑫𝒈.
Domínio da função – é o conjunto dos valores de 𝒙 que são objectos da função.
Para função 𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐 acima:𝑫𝒈: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹.
2˚- Determinamos o Contradomínio da função, representa-se por, 𝑫′𝒈.
Contradomínio da função – é o conjunto dos valores de 𝒚que são imagens da função.
𝑫′ 𝒈: 𝒙𝝐 −∞; 𝟎 = 𝑹−
𝟎

3˚ - Determinamos os Zeros da função - que são os valores em o gráfico corta o eixo ox, ou
eixo das abcissas. Para o exemplo acima, o zero da função é igual a zero. Isto é:
𝒙 = 𝟎. Portanto os valores de zeros da função são aqueles que calculamos nas equações
quadráticas, isto é: 𝒙𝟏 𝒆 𝒙𝟐 .
4˚ - Determinamos Ordenada na origem – que é o valor em que o gráfico corta o eixo das
ordenadas ou eixo oy. É aquele que se verifica quando os valores de x,é zero.
Para exemplo anterior, ordenada na origem é igual a zero. Isto é, 𝒚 = 𝟎.

5˚ - Vértice de gráfico ou da parábola 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; 𝟎 .

6˚ - Monotonia da função – é o crescimento ou decrescimento da função. Vamos considerar


uma tabela abaixo:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

Portanto no intervalo de menos infinito até zero, o gráfico é monótona crescente, indicamos
o crescimentocomeça de baixo para cima.
No intervalo de zero até mais infinito, gráfico sobe isto é, é monótona decrescente,
indicamos o decrescimento com uma seta inclinada de cima para baixo.
7˚ - Verificamos a variação de sinal – que é a parte positiva isto é aparte do gráfico que está
acima do eixo das abcissas, ou a parte negativa do gráfico que é aquela que está abaixo do
eixo das abcissas.
Para o gráfico anterior, a função está abaixo do eixo das abcissas menos no ponto x=0.
Portanto a função é negativa em todo R diferente de zero. Isto é 𝒇 𝒙 ≤ 𝟎\ 𝟎 . Pode-se
representar a variação do sinal numa tabela. Assim:

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0
- -

8˚ - Eixo de simetria – é a recta vertical que divide a parábola em dois ramos simétricos. Isto
é: é a recta que contem o ponte de coordenadas 𝒅; 𝟎 . Onde 𝒅 é abcissa do vertesse da
parábola. No gráfico acima o eixo de simetria é igual a zero. Isto é: 𝒙 = 𝟎 .

9˚ - Concavidade de gráfico – o gráfico terá concavidade voltada para cima se o valor de


coeficiente 𝒂 for maior que zero. Isto é: 𝒂 > 0.

O gráfico terá concavidade voltada para baixo se o valor de 𝒂 for menor que zero. Isto é:
𝒂<0

Para o gráfico da função 𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐 , o mesmo, tem concavidade voltada para baixo, porque
𝒂 < 0. Portanto,

𝒈 𝒙 = −𝒙𝟐 ; 𝒂 = −𝟏; −𝟏 < 0. Então, concavidade voltada para baixo.

Nota Bem: quando o valor de coeficiente 𝒂aumenta a abertura do gráfico diminui, e quando
o valor de 𝒂diminui a abertura do gráfico aumenta.
𝟏
Ex: Vamos representar os gráficos das funções 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐 e𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐 , no mesmo sistema

de coordenadas cartesianas:

Primeiro, devemos preencher as tabelas de 𝒇 𝒙 e𝒈 𝒙 a partir dos valores de 𝒙


determinamos os valores de 𝒚, vamos escolher os números inteiros compreendidos entre -3 à
+3. Assim:

𝒙 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐

−3 18

−2 8

−1 2

0 0

1 2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


7
2 8
2
−3 18 𝑓 −3 = 2 × −3 = 2 × −3 × −3 = 18
2
𝑓 −2 = 2 × −2 = 2 × −2 × −2 = 8
2
𝑓 −1 = 2 −1 = 2 −1 × −1 = 2
2
𝑓 0 =2× 0 =2× 0 × 0 =0
2 2
𝑓 1 = 2× 1 = 2 × 1 × 1 = 2 ;𝑓 2 = 2 × 2 =2× 2 × 2 =8
2
𝑓 3 =2× 3 =2× 3 × 3 =1

𝒙 𝟏 𝟐
𝒈 𝒙 = 𝒙 1 1 9
𝟐 𝑔 −3 = × −3 2
= × −3 × −3 =
2 2 2
9
−3 1 1
2 𝑔 −2 = × −2 2
= × −2 × −2 = 2
2 2
−2 2
1 2
1 1
1 𝑔 −1 = × −1 = × −1 × −1 =
−1 2 2 2
2
1 2
1
𝑔 0 = × 0 = × 0 × 0 =0
0 0 2 2
1 1 2 1 1 1 2 1
1 𝑔 1 =2× 1 = 2 × 1 × 1 = 2 ;𝑔 2 = 2 × 2 =2×
2
2 × 2 =2
2 2
1 2
1 9
9 𝑔 3 = × 3 = × 3 × 3 =
−3 2 2 2
2
Agora, podemos construir os gráficos das funções 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐
𝟏
e 𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐 , no mesmo sistema cartesiano ortogonal. Assim:

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
18𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐

16
𝟏
14𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐

12

10

0 x

−∞ -4 -3 -2 -1 -1 1 2 3 4 +∞

Conclusão: Veja que a abertura do gráfico da função𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐 , é menor em relação a abertura do
𝟏 𝟏
gráfico da função 𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐 . Isto é, a abertura do gráfico de 𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐 é maior em relação à

abertura do gráfico da função 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐 . Isto, porque o coeficiente de, 𝒇 𝒙 = 𝟐𝒙𝟐 é maior em
𝟏 𝟏
relação ao coeficiente de 𝒈 𝒙 = 𝟐 𝒙𝟐 , 𝟐 > 𝟐.

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 2
Caro estudante, depois de termos abordado Função do tipo 𝑦 = 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 , Você pode
efectuar os exercícios propostos abaixa:

1. Para cada uma das funções abaixo represente-as separadamente no sistema cartesiano
ortogonal e faça o estudo completo de cada função, isto é determine: domínio da função,
contradomínio da função, zeros da função, ordenada na origem, monotonia da função,
variação de sinal, eixo de simetria e concavidade.
1
a) 𝑦 = 3𝑥 2 b) 𝑦 = −2𝑥 2 c) 𝑦 = − 2 𝑥 2

CHAVE-DE- CORRECÇÃO n° 2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


9
1. a) y
27 𝒙 𝒚 = 𝟑𝒙𝟐
24 −3 27
21
−2 12
18
−1 3
15
12 0 0

9 1 3
6 2 12
3
−3 27
−∞-3 -2 -1 0 1 2 3 +∞x

Estudo completo da função:𝒚 = 𝟑𝒙𝟐

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹


2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 𝟎; +∞ = 𝑹+
𝟎

3˚ - Zeros da função:𝒙 = 𝟎.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = 𝟎; 5˚-vértice da função: V(x;y)=V(0;0)
6˚ - Monotonia da função:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0
+ +

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 > 0; 3 > 0; concavidade voltada para cima.

b) y

x 𝒙 𝒇 𝒙 = −𝟐𝒙𝟐
-3 -2 -1 -01 2 3
−3 -18
-8
−2 -8
-12
−1 -2
-16
0 0
-20
1 -2

2 -8

−3 -18
Estudo completo da função:𝒚 = −𝟐𝒙𝟐

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹


2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; 𝟎 = 𝑹−
𝟎

3˚ - Zeros da função:𝒙 = 𝟎.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = 𝟎; 5˚-vértice da função: V(x;y)=V(0;0)
6˚ - Monotonia da função:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0
- -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 < 0; −2 < 0; concavidade voltada para baixo.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 2


1
b) 𝒙 𝟏
𝒈 𝒙 = − 𝒙𝟐
𝟐
y
9
x −3 −
2
-3 -2 -1 0 1 2 3 −2 -2
--1 1
−1 −
--2 2

-3 0 0

1
--4 1 −
2
5
2 -2
1 2
Estudo completo da função:𝑦 = − 2 𝑥
9
−3 −
1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹 2

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; 𝟎 = 𝑹−
𝟎

3˚ - Zeros da função:𝒙 = 𝟎.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = 𝟎. 5˚- Vértice da função:𝑉 0; 0 .
6˚ - Monotonia da função:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0
- -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.
1
9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 < 0; − 2 < 0; concavidade voltada para baixo.

2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
Lição nº3:
FUNÇÃO DO TIPO 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄, REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA E ESTUDO COMPLETO DA FUNÇÃO

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante nesta lição vamos abordarFunção do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐 , Representação gráfica e
Estudo completo da funçãooperadas no conjunto de números reais.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir Função do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐 ;

- Construir gráficos de funções do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐 ;

- Fazer o estudo completo de funções do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐 ;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

1.3.1 Funções do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄, são todas aquelas cujo valor de 𝒃 é igual a zero. Isto
é. 𝒃 = 𝟎.

O valor de 𝑐 é igual à o da ordenada na origem.

Ex: De funções do tipo tipo𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄:

a) 𝑦 = 𝑥 2 − 1

b) 𝑦 = −2𝑥 2 + 4

c) 𝑦 = 𝑥 2 + 9
2
d) 𝑦 = − 3 𝑥 2 + 1

e) 𝑦 = 𝑥 2 − 4

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 2


3
1.3.2 Gráfico da função 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄

Para construir o gráfico da função do tipo 𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 , devemos determinar alguns pares
ordenados, a partir de um dado intervalo dos números inteiros, e representa-los no sistema
cartesiano ortogonal.

Ex: Representemos o gráfico da função 𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟒 e façamos o estudo completo da função:

Primeiro, devemos preencher a tabela abaixo a partir dos valores de 𝒙 determinamos os


valores de 𝒚, vamos escolher os números inteiros compreendidos entre -3 à +3. Assim:

𝒙 𝒚 𝒙 = 𝒙𝟐 − 𝟒 𝑦 −3 = −3 2
−4=5
−3 −5 𝑦 −2 = −2 2
−4=0
−2 0 𝑦 −1 = −1 2
− 4 = −3
−1 −3 𝑦 0 = 0 2
− 4 = 0 − 4 = −4
0 -4 𝑦 1 = 1 2
− 4 = 3;𝑦 2 = 2 2
−4=0

1 −3 𝑦 3 = 3 2
−4 =5

2 0 Passo seguinte, vamos desenhar o sistema de coordenadas

−3 5 cartesianas e construirmos o gráfico. Assim:

5𝒚 = 𝒂𝒙𝟐 + 𝒄

0 x

−∞ -3-2-1 -1 12 3−∞

-2

-3

-4

-5

2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
Estudo completo da função:𝒚 = 𝒙𝟐 − 𝟒𝑦

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹


2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −𝟒; +∞
3˚ - Zeros da função:𝒙𝟏 = −𝟐 ⌄𝒙𝟐 = +𝟐.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = −𝟒.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; −𝟒
6˚ - Monotonia da função: na coluna de meio na tabela, colocamos as coordenadas de
vértice. Assim:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 −4

7˚ - Variação de sinal:devemos considerar os intervalos delimitados pelos zeros da


função,𝒙𝟏 = −𝟐 𝒆 𝒙𝟐 = 𝟐; portanto, quando 𝒙𝟏 = −𝟐 o valor de 𝒚 = 𝒐; se 𝒙𝟐 = 𝟐 o
valor de 𝒚 = 𝒐. Isto é: −𝟐; 𝟎 𝒆 +𝟐; 𝟎 .
Portanto, de menos infinito −∞ até, −𝟐 ; o gráfico está acima de eixo das abcissas então,
é positivo. Representamos pelo sinal positivo + ;
De menos dois (-2) até mais dois (+2); o gráfico está abaixo de eixo das abcissas então, é
negativo. Representamos pelo sinal negativo − ;
De mais dois (+2) até mais infinito +∞ ; o gráfico está acima de eixo das abcissas então, é
positivo. Representamos pelo sinal positivo + ; então, podemos preencher a tabela abaixo:

𝒙 −∞; −2 −2 −2; +2 +2 +2; +∞

𝑦
+ 0 - 0 +

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 > 0; 1 > 0; concavidade voltada para cima.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 2


5
ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 3
Caro estudante, depois de termos abordado Função do tipo 𝑦 = 𝑎𝑥 2 + 𝑐, Você pode efectuar
os exercícios propostos abaixa:

1. Construa os gráficos das funções abaixo e faça o estudo completo das mesmas:
a) 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟏
1
b) 𝑦 = 2 𝑥 2 + 2

c) 𝑦 = −2𝑥 2 + 6

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 3

1. a) 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟏

𝒙 𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟏
y −3 −8

−2 -3

−1 0
2
0 1
0 x
1 0
−∞ -3 -2 -1 -2 1 2 3 +∞
2 -3
-4

-6 −3 −8

-8

Estudo completo da função:𝒚 = −𝒙𝟐 + 𝟏

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +𝟏

2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
3˚ - Zeros da função:𝒙𝟏 = −𝟏 ⌄𝒙𝟐 = +𝟏.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = +𝟏.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; +𝟏
6˚ - Monotonia da função: na coluna de meio na tabela, colocamos as coordenadas de
vértice. Assim:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 +1

7˚ - Variação de sinal:
𝒙 −∞; −1 −1 −1; +1 +1 +1; +∞

𝑦
- 0 + 0 -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 < 0; −1 < 0; concavidade voltada para baixo.


𝟏
b) 𝒚 = 𝟐 𝒙𝟐 + 𝟐 y

8 𝒙 1
𝒚 = 𝑥2 + 2
2
6 13
−3
2

4 −2 4

5
−1
2 2
0 2
1 5
1
2
0 2 4
x 13
−3
−∞ -3 -2 -1 1 2 3 +∞ 2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 2


7
1
Estudo completo da função:𝑦 = 𝑥 2 + 2
2

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 𝟐; +∞
3˚ - Zeros da função:𝑵ã𝒐 𝒕𝒆𝒎 𝒛𝒆𝒓𝒐𝒔 𝒅𝒂 𝒇𝒖𝒏𝒄ã𝒐, 𝒏ã𝒐 𝒄𝒐𝒓𝒕𝒂 𝒐 𝒆𝒊𝒙𝒐 𝒅𝒂𝒔 𝒂𝒃𝒄𝒊𝒔𝒔𝒂𝒔.
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = +𝟐.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; +𝟐

6˚ - Monotonia da função: na coluna de meio na tabela, colocamos as coordenadas de


vértice. Assim:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 +2

7˚ - Variação de sinal: a função é positiva em todo R. 𝒚 > 0 para,𝒙𝝐𝑹.

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦
+ +𝟐 +

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.
1
9˚ - Concavidade de gráfico:𝑎 > 0; 2 > 0; concavidade voltada para cima.

2 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
c)𝑦 = −2𝑥 2 + 6 y

6 𝒙 𝑦 = −2𝑥 2 + 6

−3 −12
− 𝟑3+ 𝟑
−2 -2

0 −1 4

−∞ -3 -2 -1 1 2 3 +∞ x 0 6
-3 1 4

2 -2
-6
−3 −12

-9

-12

Estudo completo da função:𝑦 = −2𝑥 2 + 6

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; 𝟔
3˚ - Zeros da função: neste caso em que os zeros da função não são números inteiros,
mas sim são números reais, deve se calcular. Para tal iguala-se a função à zero e calcula-
se a equação aplicando qualquer regra abordada na resolução de equaçõesquadráticas.
6
Assim: 𝒚 = 𝒐 ↔ −2𝑥 2 + 6 = 0 ↔ −2𝑥 2 = −6 ↔ 𝑥 2 = 2 ↔ 𝑥 2 = 3

↔ 𝑥1;2 = ± 3 ↔ 𝒙𝟏 = − 𝟑⌄ 𝒙𝟐 = + 𝟑
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = +𝟔.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; +𝟔

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 2


9
6˚ - Monotonia da função: na coluna de meio na tabela, colocamos as coordenadas de
vértice. Assim:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 +6

7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; − 𝟑 − 𝟑 − 𝟑; + 𝟑 + 𝟑 + 𝟑; +∞

𝒚
- 𝟎 + 𝟎 -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝒂 < 0; −2 < 0; concavidade voltada para baixo.

3 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
Lição nº4:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRÁTICOS QUE
ENVOLVEM FUNÇÕES QUADRÁTICAS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante nesta lição vamos abordar Resolução de problemas práticos que envolvem funções
quadráticas operados no conjunto de números reais.

Objectivos de aprendizagem
-Equacionar um problema em forma de função quadrática;

-Resolver problemas práticos do quotidiano aplicando funções quadráticas;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

1.4.1 Resolução de problemas práticos que envolvem funções quadráticas

Caro estudante, no nosso dia-a-dia há vários problemas que se relacionam com funções quadráticas. Por
exemplo: ao atirarmos uma pedra dum ponto para o outro, ao projectar um jacto de agua com
mangueira numa rega na machamba, os arcos feitos numa ponte, as antenas parabólicas etc. São
exemplos práticos de aplicação funções quadráticas.

Ex1:A distancia ao solo de um helicóptero em função do tempo, em segundos é dada por:


𝟏
𝑺 𝒕 = 𝟐 𝒈𝒕𝟐 , Onde 𝒈 representa a aceleracao de gravidade que se considera igual
𝒎
aproximadamente igual a 𝟏𝟎 𝒔𝟐 .

a) Represente graficamente a situação apresentada.


b) Determine o instante em que o helicóptero lançou uma caixa de alimentos pelo ar
sabendo que o fez quando se encontrava a uma distância do solo, igual a 𝟑𝟎𝟎𝒎.
𝟏 𝒎
Resolução: a) A função quadrática é : 𝑺 𝒕 = 𝟐 𝒈𝒕𝟐 ; podemos substituir 𝒈por, 𝟏𝟎 𝒔𝟐 . Assim:

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


1
𝟏 𝟏
𝑺 𝒕 = 𝒈𝒕𝟐 ↔ 𝑺 𝒕 = 𝟏𝟎𝒕𝟐 ↔ 𝑺 𝒕 = 𝟓𝒕𝟐 ; agora podemos preencher uma tabela que
𝟐 𝟐

tem os valores de, 𝒕 𝒆 𝑺.Como o tempo é sempre positivo vamos escolher um intervalo de
0; 4 Assim:
2
𝑆 0 =5 0 =0
𝒕 𝑺 𝒕 = 𝟓𝒕𝟐 𝑆 1 =5 1 2
=5
0 0 𝑆 2 =5 2 2
= 20
1 5 𝑆 3 =5 3 2
= 45
2 20 𝑆 4 =5 4 2
= 80
3 45 𝑺 𝒎 300
4 80

7,745 300 80

60

40

20

0 1 2 3 47,745𝒕 𝒔

𝟑𝟎𝟎
b) 𝑺 𝒕 = 𝟓𝒕𝟐 ; substituímos 𝑺 𝒕 = 𝟑𝟎𝟎 ↔ 𝟑𝟎𝟎 = 𝟓𝒕𝟐 ↔ 𝟓𝒕𝟐 = 𝟑𝟎𝟎 ↔ 𝒕𝟐 = 𝟓

𝑡 2 = 60 ↔ 𝑡1;2 = ± 60 = ±7.745𝑠; portanto o valor que nos interessa é o positivo


𝑡 = 7.745𝑠.

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 4
Caro estudante, depois de termos abordado Resolução de problemas práticos que envolvem
funções quadráticas, Você pode efectuar os exercícios propostos abaixa:

3 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
1. Um estudante de ensino a distancia, depois de ter prestado uma lição de matemática, foi
jogar futebol com os amigos. Durante o jogo fez um remate, a velocidade inicial da bola
𝒎
foi de,𝟒𝟎 𝒔 . A altura dada pela bola ao fim de 𝒕 segundos é dada pela lei

𝒉 𝒕 = 𝟒𝟎𝒕 − 𝟓𝒕𝟐 .
a) Em que instante a bola bate no solo?
b) Se a bola permanecer 𝟐segundos no ar, qual seria a altura nesse instante?
c) Se o adversaria saltasse e intersectasse a bola com a cabeça a uma altura de 𝟐metros, em
que instante alcançaria a bola?

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 4
1. a)𝑡 = 8𝑠
b) 60𝑚
c) 39,748𝑠

ACTIVIDADES UNIDADE N˚-1/ PREPARAÇÃO PARA TESTE


Caro estudante, depois da revisão de toda unidade número 5, você pode prestar a seguinte
actividade:

1. Indique o valor lógico 𝑉 as funções quadráticas e 𝐹 as funções que não são


quadráticas:
a) 𝑓 𝑥 = 𝑥 2 − 𝑥 + 3𝑥 + 1
b) 𝑦 = −7𝑥 2 + 3
c) 𝑕 𝑥 = 40𝑥 2 − 𝑥 3
d) 𝑦 = 𝑥 2 − 4𝑥 + 1
e) 𝑖 𝑥 = 2𝑥 + 1 − 23𝑥 2
f) 𝑦 = 20𝑥 − 𝑥 + 32 + 10
g) 𝑓 𝑥 = −𝑏 2 − 3𝑏

2. Indica os valores de 𝒂, 𝒃 𝒆 𝒄nas funções seguintes que são quadráticas do exercício 1.


3. Para cada uma das funções abaixo represente-as separadamente no sistema cartesiano
ortogonal e faça o estudo completo de cada função:
1
a) 𝑦 = −3𝑥 2 b)𝑦 = −2𝑥 2 + 2 c) 𝑦 = 2 𝑥 2 − 2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


3
4. A Melissa atirou uma bola ao ar com uma certavelocidade inicial. A altura dada pela bola
ao fim de 𝒕 segundos é dada pela expressão 𝒉 𝒕 = 𝟐𝟎𝒕 − 𝟓𝒕𝟐 .
d) Em que instante a bola bate no solo?
e) Se a bola permanecer 𝟑segundos no ar, qual seria a altura nesse instante?
f) Se o adversaria saltasse e intersectasse a bola com a cabeça a uma altura de
𝟐metros, em que instante alcançaria a bola?

CHAVE - DE - CORRECÇÃO DA UNIDADE 1:


1. a) 𝑉b) 𝑉 c) 𝐹 d) 𝑉 e) 𝑉 f) 𝐹 g) 𝑉
2. a) 𝑎 = 1; 𝑏 = 2; 𝑐 = 1 b) 𝑎 = 1; 𝑏 = 2; 𝑐 = 1 d) 𝑎 = −7; 𝑏 = 0; 𝑐 = 3
d) 𝑎 = −23; 𝑏 = 2; 𝑐 = 1 g) 𝑎 = −1; 𝑏 = −3; 𝑐 = 0

3. a) 𝑦 = −3𝑥 2

y 𝒙 𝑦 = −3𝑥 2

−3 −27
0 x −2 -12

−1 −3

0 0

1 −3
Estudo completo da função𝑦 = −3𝑥 2 :
2 -12
1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹
−3 −27

2˚- 𝑫 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; 𝟎
3˚ - Zeros da função:𝒙𝟏 = 𝒙𝟐 = 𝟎
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = 𝟎.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; 𝟎

6˚ - Monotonia da função:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 0

3 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 - 0 -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝒂 < 0; −3 < 0; concavidade voltada para baixo.

b) 𝑦 = −2𝑥 2 + 2 y

2 𝒙 𝑦 = −2𝑥 2 + 2
1 −3 −16
-1 0 1 x −2 −6

−1 0

0 20

1 0

2 −6
2
Estudo completo da função𝑦 = −2𝑥 + 2:
−3 −16
1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −∞; 𝟐
3˚ - Zeros da função:𝒙𝟏 = −𝟏⌄𝒙𝟐 = 𝟏
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = 𝟐.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; 𝟐

6˚ - Monotonia da função:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


5
7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; −𝟏 −𝟏 −𝟏; +𝟏 +𝟏 +𝟏; +∞

𝒚
- 𝟎 + 𝟎 -

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.

9˚ - Concavidade de gráfico:𝒂 < 0; −2 < 0; concavidade voltada para baixo.

𝒙 𝑦 = −2𝑥 2 + 2
1
c) 𝑦 = 2 𝑥 2 − 2 5
−3
2

y −2 0
3
−1 −
2
0 −2
-2 -1 0 1 2 x
3
-1 1 −
2
-2 2 0

5
−3
2

1
Estudo completo da função𝑦 = 2 𝑥 2 − 2:

1˚- 𝑫𝒚: 𝒙𝝐 −∞; +∞ = 𝑹

2˚- 𝑫′ 𝒚: 𝒙𝝐 −𝟐; +∞
3˚ - Zeros da função:𝒙𝟏 = −𝟐⌄𝒙𝟐 = 𝟐
4˚ - Ordenada na origem:𝒚 = −𝟐.
5˚ - Vértice da parábola: 𝑽 𝒙; 𝒚 = 𝑽 𝟎; −𝟐

3 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
6˚ - Monotonia da função:
𝒙 −∞; 0 0 0; +∞

𝑦 −2

7˚ - Variação de sinal:

𝒙 −∞; −𝟐 −𝟐 −𝟐; +𝟐 +𝟐 +𝟐; +∞

𝒚
+ 𝟎 - 𝟎 +

8˚ - Eixo de simetria: 𝒙 = 𝟎.
1
9˚ - Concavidade de gráfico:𝒂 > 0; 2 > 0; concavidade voltada para cima.

4. a) 𝑡 = 4𝑠
b) 15𝑚
c) 𝑡 = 0,103𝑠.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


7
2 Unidade nº2:
QUADRILÁTEROS

INTRODUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA N˚2.


Estimado(a) aluno(a), nesta unidade temática, vamos abordarQuadrilátero.Esta unidade está
estruturada de seguinte modo: Contem 5 (cinco) lições.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- DefinirQuadriláteros;

- Classificar os quadriláteros;

-Aplicar as propriedades de ângulos internos e externos na


resolução de Quadrilátero;

- Resolução de problemas envolvendo quadriláteros.

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Estimado aluno no final de estudo da unidade
sobreQuadriláteros, Você:
- DefineQuadriláteros;
- Classifica os quadriláteros;
-Aplica as propriedades de ângulos internos e externos na
resolução de Quadrilátero;
- Resolve problemas envolvendo quadriláteros.

DURAÇÃO DA UNIDADE:
Caro estudante, para o estudo desta unidade temática você vai
precisar de 15horas.

Materiais complementares
Para melhor desenvolver o seu estudo você necessita de: Uma sebenta, esferográfica, lápis, borracha e
régua, transferidor, compassa, etc.

3 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
Lição nº1: Noção de quadrilátero

Noção de quadrilátero

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordarNoção de quadriláterooperadas no conjunto de números
reais.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Definirquadriláteros

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

2.1.1 Noção de quadrilátero

Caro estudante, certamente já notou que todo o que nos rodeia tem um formato geométrico, por
exemplo o livro, a mesa, o quadro, o apagador, janela porta tem formato rectangular ou quadrangular,
e mais outros objectos com figuras mais complicadas. Veja que a maior parte dessas figuras tem 4
(quatro) lados. Portanto:

Quadriláteros – são todas figuras geométricas com 4 (quatro) lados iguais ou diferentes. Isto é, são
polígonos com 4 (quatro) lados.

Ex: a) Rectângulo, b)quadrado, c)trapézio, d)losango, e)paralelogramo, f) e g) são quadriláteros


irregulares, etc.

a)

b) c)

d) e) f)

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 3


9
g)

Osquadriláteros podem ser côncavos ou convexos.

2.1.2 Quadriláteros côncavos – se o prolongamento dos seus lados não se toca ou não se
intersectam.

Ex: As figura a), b), c), d) e e) do exemplo acima.

2.1.3 Quadriláteros convexos – se o prolongamento dos seus lados intersectam-se.

Ex: as figuras f) e g), do exemplo acima.

Segmentos de rectas – são os lados dos quadriláteros.

Ex1: A B

Fig.1

D C

Na figura acima os seguimentos são: AB, BC, CD e AD.

Vértices – são extremos dos segmentos dum quadrilátero.

Na figura acima os vértices são os pontos: A, B, C e D.

Vértices consecutivos– são aqueles que pertencem ao mesmo lado.

Na figura acima os vértices consecutivos são: A e B; B e C; C e D; A e D.

Vértices opostos - são aqueles que não pertencem ao mesmo lado.

Na figura acima os vértices opostos são: A e C; Be D.

Lados consecutivos – são aqueles que têm um vértice comum.

Na figura acima os lados consecutivos são: ABe BC, BC e CD, CD e AD.

Ângulos consecutivos – são aqueles que têm um lado comum.

Na figura acima os ângulos consecutivos são: Ae B; Be C, C e D, A e D.

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
Ângulos Opostos – são aqueles que não têm um lado comum.

Na figura acima os ângulos opostos são: Ae C; Be D.

Diagonais de um quadrilátero – são segmentos de rectas que unem dois vértices opostos.

Ex2: fig.2 A B

D C

No exemplo 2 acima as diagonais do trapézio são: AC e BD.

ACTIVIDADE N° 1
Caro estudante, depois de termos abordado Noção de quadrilátero, Você pode efectuar os exercícios
propostos :

1. Indique o valor lógico V nas afirmações verdadeiras e F nas falsas:


a) Quadriláteros são todas figuras geométricas só com quatro lados iguais.
b) Quadriláteros são todas figuras geométricas só com quatro lados diferentes.
c) Quadriláteros são todas figuras geométricas com quatro lados iguais ou diferentes.

1.1.Os exemplos de quadrilateros são:

a) Um triangulo com quatro lados iguais.


b) Dilimitacoes de um campo de futebol.
c) O ecra rectangular de um plasma.
d) Delimitacoes de uma mesa circular.
e) Quadrilateros convexos São aqueles em que o prolongamento dos seus lados não se toca
ou não se intersectam.
f) Quadrilateros convexos São aquelesem que o prolongamento dos seus lados intersectam-
se.
g) Vértices – são extremos dos segmentos dum cilindro.
h) Vértices consecutivos – são aqueles que pertencem ao mesmo lado.
i) Vértices opostos - são aqueles que pertencem ao mesmo lado.
j) Lados consecutivos – são aqueles que têm vértices diferentes.
k) Ângulos consecutivos – são aqueles que têm um lado comum.
l) Ângulos Opostos – são aqueles que não têm um lado comum.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 4


1
m) Diagonais de um quadrilátero – são segmentos de rectas que unem dois vértices
opostos.

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 1
1. a) 𝐹 b) 𝐹 c) 𝑉
2. a) 𝐹 b) 𝑉 c) 𝑉 d) 𝐹 e) 𝐹 f) 𝑉 g) 𝐹h) 𝑉 i) 𝐹 j) 𝐹 k) 𝑉 l) 𝑉 m) 𝑉

LIÇÃO Nº2: CLASSIFICAÇÃO DE QUADRILÁTEROS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamosabordarClassificação de quadriláteros operadas no conjunto de
números reais.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Classificar os quadriláteros

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

2.2.1 Classificação de quadriláteros

Os quadriláteros classificam-se em trapézios e não trapézios.

Os quadriláteros classificam-se em trapézios e não trapézios.

Os trapézios subdividem-se em trapézios propriamente ditos e em paralelogramos

Trapézio – é um quadrilátero com pelo menos dois lados paralelos.

Ex1: Fig.3

A B

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
D C

Trapézio propriamente dito – é aquele que só tem dois lados paralelos.

Ex2: a) A B b) E F

D C G H

Fig.4 Fig.5

Portanto, o lado AB é paralelo ao lado CD.O lado EF é paralelo ao lado GH

Não trapézios – são aqueles que não têm lados paralelos.

Ex3: A

Fig.6

No exemplo acima todos os lados não são paralelos. Isto é: AB não é paralelo à CD e AD
não é paralelo à BC. Logo é um quadrilátero não trapézio.

Consideremos o seguinte trapézio:

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 4


3
A B

E F

D C

Fig.7 H

As linhas notáveis de um trapézio são: bases, diagonal, atura e mediana.

Bases – são os lados opostos e paralelos de um trapézio. Ex: no trapézio acima as bases são:

Os segmentos AB eCD.

Diagonal de um trapézio – é o segmento de recta em que os extremos são dois vértices


opostos.

Ex: o segmento BD.

Altura de um trapézio – é o segmento de recta perpendicular às suas bases e compreendidos


entre elas.

Ex: o segmento AH.

Mediana de um trapézio–é o segmento de recta em que os extremos são os pontos médios


dos lados opostos não paralelos de trapézio.

Ex: O segmento EF.

2.2.3 Classificação dos trapézios (propriamente ditos)

Os trapézios classificam-se em:

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
-Trapézios isósceles ou simétricos;

- Trapézios rectângulos;

- Trapézio escaleno;

Trapézios isósceles ou simétricos – são aquele em que os lados opostos não paralelos são
iguais. E os ângulos adjacentes à mesma base são iguais.

Ex: A B

D C

Fig.8 O lado ADé geometricamenteigual ao lado BC. Isto é, AD≅BC.

O lado AB é paralelo ao lado CD. Isto é, AB//CD.

O ângulo Aé geometricamente igual ao ânguloB e o ânguloD é geometricamente igual à C.


isto é, A≅B e D≅C.

Trapézios rectângulos – são aqueles em que um dos lados não paralelos é perpendicular as
bases. Ou dois dos ângulos que compõem o trapézio são iguais a noventa graus 90̊.

Ex: A B

D C Fig.9

Trapézio escaleno – é aquele em que os lodos opostos não paralelos são diferentes.

Ex: Fig.10 A B

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 4


5
D C

Portanto o segmento AD é diferente de BC. Isto é: AD≠BC.

Paralelogramo – é um quadrilátero em que os seus lados opostos são paralelos.

Ex: a) Paralelogramo propriamente dito

Fig.11 A B

D C

Portanto o lado AD e paralelo ao lado BC. Isto é,AD//AD; o lado AB é paralelo ao lado CD.
Isto é, AB//CD.

2.2.4 Linhas notáveis de um paralelogramo

A B

Fig.12D C

As linhas notáveis de um paralelogramo são: Base, diagonal e altura.

Base de paralelogramo – é qualquer um dos seus lados na posição horizontal.

Ex: NaFig.12, a base é o segmento CD.

Diagonal de um paralelogramo - é o seguimento de recta cujos extremos são dois vértices


opostos.

Ex: NaFig.12, a diagonal é o seguimento BD.

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
Altura de um paralelogramo – é o segmento de recta perpendicular à base compreendida
entre ela e o lado paralelooposto à base.

Ex: NaFig.12, a altura é o seguimento AH.

2.2.5 Classificação dos paralelogramos

Paralelogramo (propriamente dito) – os lados paralelos são iguais e os ângulos opostos são
geometricamente iguais.

A B

𝜶𝜷

Fig.13D 𝜹𝜸C

Ex: Na figura 13,o lado AB é geometricamente igual ao CDe o lado AD é


geometricamenteigual à BC. Isto é, AB≅CD e CD≅AD;

O ângulo𝜶 𝒂𝒍𝒇𝒂 é geometricamente igual à 𝜸 𝒈𝒂𝒎𝒂 e o ângulo 𝜷 𝒃𝒆𝒕𝒂 é


geometricamente igual à 𝜹 𝒅𝒆𝒍𝒕𝒂 . Isto é: 𝜶 ≅ 𝜸 e 𝜷 ≅ 𝜹.

Rectângulo – é um quadrilátero com todos os ângulos iguais a 90 graus, e lados iguais dois a
dois.

A B

𝜶𝜷

Fig.14D 𝜹𝜸 C

Portanto, o ângulo𝜶é geometricamente igual ao ângulos𝜷, 𝜸 𝐞 𝜹.isto é:

𝜶 ≅ 𝜷 ≅ 𝜸 ≅ 𝜹.

O lado AB é geometricamente igua à CD e o lado AD é geometricamente igual à BC. Isto é:

AB≅CDeAD≅BC.

Quadrado – é um quadrilátero em que todos os ângulos e lados são geometricamente iguais.

Ex: Fig.14

A B

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 4


7
𝜶𝜷

D 𝜹 𝜸C

Portanto, o ângulo𝜶 é geometricamente igual à 𝜷, 𝜸 𝐞 𝜹. Isto é:𝜶 ≅ 𝜷 ≅ 𝜸 ≅ 𝜹.

O lado AB é geometricamente igual aos lados BC, CD e AD. Isto é, AB≅BC ≅CD≅AD.

Losango ou rombo–é um quadrilátero em que todos os lados são geometricamente iguais e


os seus ângulos opostos também são geometricamente iguais.

Ex: A

D𝜹𝜷B

Portanto, o lado AB é geometricamente igual aos lados BC,CD e AD.Isto é:

AB ≅BC ≅CD ≅ AD.

O ângulo 𝜶 é geometricamente igual aoângulo 𝜸 e o ângulo 𝜷é geometricamente igual


aoângulo𝜹. Isto é: 𝜶 ≅ 𝜸 e 𝜷 ≅ 𝜹.

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 2
Caro estudante, depois de termos abordado Classificação de quadriláteros, Você pode efectuar os
exercícios abaixo propostos :

1. Indique o valor lógico V, nas alíneas verdadeiras e F nas alíneas falsas:

4 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
a) Trapézio é um quadrilátero com pelo menos quatro lados paralelos.
b) Trapézio é um quadrilátero com todos os ângulos iguais.
c) Trapézio é um quadrilátero com pelo menos dois lados paralelos.
d) Trapézio propriamente dito é aquele que só tem um lado oblíquo.
e) Trapézio propriamente dito é aquele que só tem dois lados iguais.
f) Trapézio propriamente dito é aquele que só tem dois lados paralelos.
g) Diagonal de um trapézio é o segmento de recta em que os extremos são dois vértices
consecutivos.
h) Altura de um trapézio é qualquer segmento de recta perpendicular às suas bases.
i) Mediana de um trapézio é o segmento de recta em que os extremos são os pontos
médios dos lados opostos paralelos de trapézio.
j) Trapézios isósceles ou simétricos são aquele em que os lados opostos não paralelos são
congruentes.
k) Trapézios rectângulos são aqueles em que um dos lados não paralelos é perpendicular as
bases.
l) Trapézio escaleno é aquele em que os lodos opostos não paralelos são geometricamente
iguais.
m) Paralelogramo é um quadrilátero em que os seus lados opostos são perpendiculares.
n) As linhas notáveis de um paralelogramo são: Base, diagonal, largura e altura.
o) Base de paralelogramo é qualquer um dos seus lados na posição horizontal.
p) Diagonal de um paralelogramo é o seguimento de recta cujos extremos são dois lados
opostos.
q) Altura de um paralelogramo é o segmento de recta perpendicular à base compreendida
entre ela e o lado paralelo oposto à base.
r) Paralelogramo (propriamente dito)os lados paralelos são iguais e os ângulos opostos
são geometricamente iguais.
s) Rectângulo é um quadrilátero com todos os ângulos iguais a 180 graus, e lados iguais
dois a dois.
t) Quadrado é um quadrilátero em que todos os ângulos e lados são congruentes.

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 2
a) F b)F c) V d)Fe)Ff)Vg) Fh)Fi) Fj)V l)V m) F n) F o) V p) F q) V

r) V s) F t) V

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 4


9
Lição nº3:
PROPRIEDADES DE DOS QUADRILÁTEROS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Propriedadesde dos quadrilateros que vao sustentar bastante
a resolucao de problemas que envolvem os quadrilateros.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Identificar propriedades dos quadriláteros;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

2.3.1Propriedades dos trapézios isósceles

Propriedade-1. Num trapézio isósceles os ângulos da mesma base são congruentes. Isto é,
são geometricamente iguais.

Ex: Fig.1

A B

𝜶𝜷

𝜹𝜸

D C

Portanto, 𝜶 ≅ 𝜷 𝒆 𝜹 ≅ 𝜸.

Propriedade-2. Num trapézio isósceles as diagonais são congruentes. Isto é são


geometricamente iguais.

Ex: Fig.2

A B

𝜶𝜷

5 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
𝜹𝜸

D C

Por tanto, os lados AC e BD são geometricamente iguais. Isto é, AC≅BD.

2.3.2 Propriedades dos paralelogramos

Propriedade-1. Os lados opostos de um paralelogramo são congruentes.

Fig.3

Ex: A B

D C

Portanto, AB≅DC e AD≅BC.

Propriedade-2. Cada diagonal do paralelogramo divide-o em dois triângulos congruentes.

Fig.4

Ex: A B

D C

Portanto, o triângulo∆𝑨𝑩𝑪é geometricamente igual ao triângulo∆𝑨𝑪𝑫. Isto é,

∆𝑨𝑩𝑪 ≅ ∆𝑨𝑪𝑫.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


1
Propriedade-3. Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.

Fig.5

Ex:A B

𝜶𝜷

𝜹𝜸

D C

Portanto, 𝜶 ≅ 𝜸 𝑒 𝜷 ≅ 𝜹

Propriedade-4. As diagonais de um paralelogramo bissectam-se. Isto é cortam-se ao meio.

Fig.6

Ex: A B

D C

Portanto, AM≅CM e BM≅DM, então as diagonais AC e BD cortam-se ao meio.

Propriedade-5. Num paralelogramo a soma dos ângulos adjacentes é igual à 180̊. Isto é a
soma de ângulos que estão no mesmo lado, é igual à 180̊

Fig.7

Ex: A B

5 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
𝜶𝜷

𝜹𝜸

D C

Portanto, o 𝜶é adjacente à𝜹, ângulo𝜷é adjacente à𝜸e o ângulo 𝜸é adjacenteà 𝜹o ângulo 𝜷é


adjacente à𝜶 .

Portanto, 𝜶 + 𝜹 = 𝟏𝟖𝟎̊ ; 𝜶 + 𝜷 = 𝟏𝟖𝟎; 𝜸 + 𝜹 = 𝟏𝟖𝟎; 𝜷 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎 e 𝜶 + 𝜷 = 𝟏𝟖𝟎.

Ex: Consideremos o paralelogramo da figura 7, cujo ângulo 𝜹mede 𝟒𝟓̊. Determine o valor dos
restantes ângulos de paralelogramo.

Portanto, para resolver este exercício, vamos colocar os dados no próprio paralelogramo, para facilitar a
percepção do mesmo, a situação é seguinte:

A B

𝜶 =? 𝜷 =?

𝜹 = 𝟒𝟓̊𝜸 =?

D C

Segundo a propriedade 5 de paralelogramo que diz o seguinte:Num paralelogramo a soma


dos ângulos adjacentes é igual à 180̊.

Então, no paralelogramo em causa, o ângulo𝜹 é adjacente à,𝜸. Logo:

𝜹 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎̊ ; podemos substituir o valor 𝜹 = 𝟒𝟓, na fórmula e teremos:

𝜹 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎 ↔ 𝟒𝟓̊+ 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎̊; resolvemos a equação, passamos o termo


independente𝟒𝟓̊do primeiro membro para o segundo membro e muda de sinal para negativo.
Assim:

↔ 𝟒𝟓̊+ 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎̊↔ 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎̊−𝟒𝟓̊↔ 𝜸 = 𝟏𝟑𝟓̊.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


3
Para determinar os valores dos ângulos 𝜶 𝑒 𝜷, devemos aplicar a propriedade3, que diz o
seguinte:Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.

Então, partindo da propriedadetrês, teremos:

O ângulo𝜹é oposto ao ângulo𝜷, logo: 𝜹 é geometricamente igual à 𝜷. Isto é:

𝜹 ≅ 𝜷 ↔ 𝜹 = 𝜷; substituindo o𝜹 = 𝟒𝟓̊, teremos:𝟒𝟓̊= 𝜷 ↔ 𝜷 = 𝟒𝟓̊;

O ângulo 𝜶é oposto ao ângulo𝜸, logo:𝜶é geometricamente igual à 𝜸. Isto é:

𝜶 ≅ 𝜸 ↔ 𝜶 = 𝜸; substituindo o 𝜸 = 𝟏𝟑𝟓̊, já calculado acima, teremos: 𝜶 = 𝟏𝟑𝟓̊.

Então:

A B

𝜶 = 𝟏𝟑𝟓̊𝜷 = 𝟒𝟓̊

𝜹 = 𝟒𝟓̊𝜸 = 𝟏𝟑𝟓̊

D C

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 3
Caro estudante, depois de termos abordado Propriedadesdes dos quadrilateros, Você pode efectuar
os exercícios propostos:

1. Indique o valor lógico V, nas alíneas verdadeiras e F nas alíneas falsas:


a) Num trapézio isósceles os ângulos da mesma base são semelhantes.
b) Num trapézio isósceles os ângulos da mesma base são congruentes.
c) Num trapézio isósceles as diagonais são congruentes.
d) Num trapézio isósceles as diagonais são iguais.
e) Os ângulos opostos de um paralelogramo são diferentes.
f) Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.
g) As diagonais de um paralelogramo intersectam-se.
h) As diagonais de um paralelogramo bissectam-se. Isto é cortam-se ao meio.
i) Num paralelogramo a soma dos ângulos adjacentes é igual à 360̊.

5 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
j) Num paralelogramo a soma dos ângulos adjacentes é igual à,duas vezes noventa
graus.
2. Considere o paralelogramo abaixo, o ângulo 𝜶 = 𝟏𝟐𝟎̊. Determine os valores dos
restantes ângulos𝜷, 𝜸 𝑒 𝜹.
C B

𝜸𝜷

𝜹𝜶

D A

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 3
1.
a) F b)Vc) V d) V e) F f) V g) V h) V i) F j)V

2.𝛼 = 𝛾 = 120̊;𝛽 = 𝛿 = 60.

Lição nº4:
TEOREMA SOBRE ÂNGULOS INTERNOS DE UM
QUADRILÁTERO E SUA APLICAÇÃO

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


5
INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero e sua
aplicação.

Objectivos de aprendizagem
- Enunciar o teorema dos ângulos internos de quadriláteros;

- Aplicar o teorema dos ângulos internos de quadriláteros na resolução de problemas.

Tempo de estudo:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

2.4.1 Teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero e sua aplicação


O Teorema sobre ângulos internos de um quadrilátero diz o seguinte:a soma dos angulos
internos de um quadrilatero é sempre igual à 360̊ (trezentos e sessenta graus).

Consideremos o quadrilatero abaixo:

Fig.1

A C Portanto≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 =, 𝟑𝟔𝟎̊.

Ex: Consideremos o quadrilátero abaixo e determinemos o valor de ângulo A sabendoque,


≮B=90̊,≮ C=150̊ e ≮D=83̊:

Fig.2

A C

5 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
D

Para resolver este problema devemos aplicar o teorema sobre ângulos internos de um
quadrilátero. Que é o seguinte:≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎̊.

Vamos substituir na fórmulapelos respectivos valores≮B=90̊, ≮C=150̊ e≮ D=83̊, assim:

≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎 ↔≮ 𝑨 +90̊+150̊+83̊= 360̊; Adicionamos os termos


independentes, teremos: ↔≮ 𝑨+323̊= 360̊; passamos o termo independente de primeiro
membro para o segundo e muda de sinal para negativo. Fica: ↔≮ 𝑨 = 360̊-323̊↔≮ 𝐴 =37̊.

ACTIVIDADE DA LIÇÃO N° 4
Caro estudante, depois de termos abordado Teorema sobre ângulos internos de um
quadrilátero e sua aplicação, Você pode efectuar os exercícios abaixo propostos :

1. Considere o trapézio abaixo, sabendo que os valores dos seus ângulos são: ≮ 𝐴=100̊,
≮B=145̊ e≮ D=70̊. Determine o valor de ângulo≮ C.

A B

D C

2. Considere o paralelogramoabaixo e determine o valor de x e dos restantes ângulos


aplicando oTeorema sobre ângulos internos de um quadrilátero.

A B

117̊

D 𝑥C

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


7
CHAVE-DE– CORRECÇÃO N° 4
1. ≮C=45̊.
2. ≮ 𝑥 =63̊;≮ 𝐴 =≮ 𝑥= 63̊;≮ 𝐵 =≮ 𝐷=117̊

Lição nº5:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ENVOLVENDO OS
QUADRILÁTEROS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Resolução de problemas envolvendo os
quadriláteros

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Resolver problemas envolvendo os quadriláteros;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

2.4.4 Resolução de problemas envolvendo os quadriláteros

Para resolver problemas que envolvem quadriláteros, devemos aplicar as propriedades dos
quadriláteros e o teorema dos ângulos internos de quadriláteros.

Ex1: Dado o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫 : se representarmos os ângulos𝑨 = 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎̊ e 𝑩 = 𝒙 −


𝟓̊, determine a medida de cada um dos ângulos do paralelogramo.

Primeiro devemos fazer o esboço do paralelogramo, e devemos colocar os dados consoante a


dimensão dos ângulos, neste caso o ângulo A é maior em relação ao ângulo B, pois no ângulo
A temos a soma e no ângulo B temos a diferença. Teremos:

A B

5 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
𝟐𝒙 + 𝟑𝟎̊𝒙 − 𝟔̊

D C

Portanto, agora podemos aplicar as propriedades dos paralelogramos, neste caso será a
Propriedade-3. Os ângulos opostos de um paralelogramo são congruentes.

Então o ângulo A é geometricamente igual à C, isto é:≮ 𝐴 ≅≮ 𝐶, então,≮ A=≮C= 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎;

O ângulo B é geometricamente igual à D, isto é: ≮ 𝑩 ≅≮ 𝑫, então, ≮B=≮D= 𝒙 − 𝟔̊.

Em seguida podemos aplicar o teorema dos ângulos internos. Assim:

≮A+≮B+≮C+≮D = 360̊, substituindo pelos respectivos valores na formula teremos:

≮A+≮B+≮C+≮D = 180̊↔ 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎̊ + 𝒙 − 𝟔̊ + 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎 + 𝒙 − 𝟔̊ =360̊;agora


podemos calcular a equação, eliminamos os parênteses e adicionamos os termos semelhantes,
assim:

↔ 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎 + 𝒙 − 𝟔 + 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎 + 𝒙 − 𝟔 =360̊, passamos os termos independentes para o


segundo membro. Assim: ↔ 𝟐𝒙 + 𝒙 + 𝟐𝒙 + 𝒙 =360̊−𝟑𝟎 − 𝟑𝟎 + 𝟔 + 𝟔;
𝟑𝟏𝟐
↔ 𝟔𝒙 = 𝟑𝟏𝟐 ↔ 𝒙 = ↔ 𝒙 = 𝟓𝟐.̊
𝟔

Agora podemos substituir o valor de 𝑥 nos valores dos ângulos. Assim:

≮A=≮ 𝐶= 𝟐𝒙 + 𝟑𝟎 ↔≮ 𝑨 =≮ 𝑪 = 𝟐 × 𝟓𝟐 + 𝟑𝟎 ↔≮ 𝑨 =≮ 𝑪 = 𝟏𝟎𝟒 + 𝟑𝟎 = 𝟏𝟑𝟒̊

≮B=≮D=𝒙 − 𝟔̊↔≮ 𝐁 =≮ 𝐃 = 𝟓𝟐 −6↔≮ 𝐁 =≮ 𝐃 = 𝟒𝟔̊

Ex2: Observa a fgura abaixo:

D 𝜶C

𝜽𝜷

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 5


9
𝜸

A B

a) Se 𝑨𝑩𝑪𝑫 for um trapezio isosceles, 𝜽 = 𝟖𝟓̊ e 𝜸 = 𝟐𝟓̊, quanto mede cada um dos
angulos do trapezio?

Primeiro, os angulos 𝜽 𝑒 𝜷são suplimentares isto é𝜽 + 𝜷 = 𝟏𝟖𝟎̊. Entao, podemos calcular o


valor de angulo 𝛽. Assim:

𝜽 + 𝜷 = 𝟏𝟖𝟎̊ ↔ 𝟖𝟓̊+𝜷 = 𝟏𝟖𝟎̊↔ 𝜷 = 𝟏𝟖𝟎̊−𝟖𝟓 = 𝟗𝟓̊;

Agora podemos aplicar o teorema dos angulos internos abordados no modulo 1, que diz:

A soma dos angulos internos de um triangulo é igual à 180̊.

Entao, considerando o triangulo∆𝑨𝑫𝑩, teremos:≮ 𝑨 + 𝜷 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎̊.Substituindo por, 𝜷 =


𝟗𝟓̊ e 𝜸 = 𝟐𝟓̊ teremos:≮ 𝑨 + 𝜷 + 𝜸 = 𝟏𝟖𝟎 ↔≮ 𝑨 + 𝟗𝟓̊ +𝟐𝟓̊= 𝟏𝟖𝟎̊↔≮ 𝑨 = 𝟏𝟖𝟎̊−𝟗𝟓̊
−𝟐𝟓̊↔≮ 𝑨 = 𝟔𝟎̊.

Como é um trapezio isosceles, entao os angulos adjacentes à mesma base são congruentes.

Então, o angulo A é geometricamente igual à B. portanto ≮ 𝑨 ≅≮ 𝑩. Entao≮ 𝑨 =≮ 𝑩 = 𝟔𝟎̊.

O angulo 𝑩 = 𝜸 + 𝜹; substituindo o𝜸 = 𝟐𝟓̊ e≮ 𝑩 = 𝟔𝟎̊. Teremos:

≮ 𝑩 = 𝜸 + 𝜹 ↔ 𝟔𝟎̊= 25̊+𝜹; insolamos o 𝜹;teremos:𝜹 = 𝟔𝟎̊−𝟐𝟓̊↔ 𝜹 = 𝟑𝟓̊.

O angulo C é geometricamente igual à D. portanto≮ 𝑪 ≅≮ 𝑫. Entao ≮ 𝑪 =≮ 𝑫.

Podemos aplicar o teorema dos angulos internos de um quadrilatero. Assim:

≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎̊ ↔Substituindo, por𝑨 = 𝑩 = 𝟔𝟎̊ e 𝑪 = 𝑫, na formula


teremos:

𝑨 + 𝑩 + 𝑪 + 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎̊ ↔ 𝟔𝟎̊+𝟔𝟎̊ +≮ 𝐶+≮ 𝐷 = 𝟑𝟔𝟎̊ ; porque≮ 𝑪 =≮ 𝑫podemos


substituir o D por C, assim:↔ 𝟔𝟎̊ + 𝟔𝟎̊ + 𝐶 + 𝐶 = 𝟑𝟔𝟎̊ ↔ 𝟏𝟐𝟎̊+𝟐𝑪 = 𝟑𝟔𝟎̊; passamos
o𝟏𝟐𝟎̊ para o segundomembro e muda de sinal para nagativo, assim:
𝟐𝟒𝟎̊
↔ 𝟏𝟐𝟎̊+𝟐𝑪 = 𝟑𝟔𝟎 ↔ 𝟐𝑪 = 𝟑𝟔𝟎 − 𝟏𝟐𝟎̊ ↔ 𝟐𝑪 = 𝟐𝟒𝟎̊↔ 𝑪 = ↔ 𝑪 = 𝟏𝟐𝟎̊;Entao,
𝟐

≮ 𝑪 =≮ 𝑫 = 𝟏𝟐𝟎̊.

Agora podemos calcular do angulos≮ 𝑫 = 𝟏𝟐𝟎̊, 𝜷 = 𝟗𝟓̊ o angulo 𝜶, porque ≮ 𝑫 = 𝜷 + 𝜶.


Assim:

≮ 𝑫 = 𝜷 + 𝜶 ↔ 𝟏𝟐𝟎̊= 𝟗𝟓̊+𝜶 ↔ 𝜶 = 𝟏𝟐𝟎̊- 𝟗𝟓̊↔ 𝜶 = 𝟐𝟓̊.

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
b) Se 𝑨𝑩𝑪𝑫 for um trapézioescaleno, 𝜹 = 𝟓𝟓̊ , ≮D=115̊ e AD⏊
BD, quanto mede cada
um dos angulos de trapezio?

D 𝜶 C

𝜽𝜷

A B

BD entao o angulo𝜷é igual à 90̊ graus, entao podemos calcular ovalor


Para este caso comoAD⏊
de angulo𝜶, pois≮D=115̊ . Assim:≮ 𝑫 = 𝜷 + 𝜶. Teremos:

≮ 𝑫 = 𝜷 + 𝜶 ↔ 𝟏𝟏𝟓̊= 𝟗𝟎̊+𝜶 ↔ 𝜶 = 𝟏𝟏𝟓̊−𝟗𝟎̊= 𝟐𝟓̊.

Aplicando o teorema dos angulos internos de triangulo∆𝑩𝑪𝑫, teremos:

𝜶 + 𝜹+≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎̊, como o valor de𝜹 = 𝟓𝟓̊ e o de𝜶 = 𝟐𝟓̊, substituindo teremos:

𝜶 + 𝜹+≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎 ↔ 𝟐𝟓̊+𝟓𝟓̊ +≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎̊↔≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎̊−𝟐𝟓̊−𝟓𝟓̊↔≮ 𝑪 = 𝟏𝟎𝟎̊.

Passo seguinte, podemos determinar o angulo B, para tal, vamos prolongar o lodo BC, do
trapezio escaleno e vamos determinar o angulo𝝋 𝒇𝒊 , pois o angulo𝝋com≮C
sãosuplementares, isto é, a sua soma é igual à 180̊. Assim:

D 𝜶𝝋 C

𝜽𝜷

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 6


1
𝜸

A B

Portanto, 𝝋+≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎̊, entao, como≮ 𝑪 = 𝟏𝟎𝟎̊, entao podemos substituir e teremos:

𝝋+≮ 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎 ↔ 𝝋 + 𝟏𝟎𝟎̊ = 𝟏𝟖𝟎̊ ↔ 𝝋 = 𝟏𝟖𝟎̊ − 𝟏𝟎𝟎̊ ↔ 𝝋 = 𝟖𝟎̊ .

𝑃𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜 o angulo𝝋é geometricamente igual ao angulo B, porque são angulos


corespondentes.Logo𝝋 =≮ 𝑩 = 𝟖𝟎̊.

Agora podemos aplicar o teorema dos angulos internos de um quadrilatero, para determinar o
angulo A. Assim:

≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎̊; Substituindo pelos respectivos valores,≮ 𝑩 = 𝟖𝟎̊, ≮ 𝑪 =


𝟏𝟎𝟎̊e≮D=115̊ . Teremos:

≮ 𝑨+≮ 𝑩+≮ 𝑪+≮ 𝑫 = 𝟑𝟔𝟎̊↔≮ 𝑨 + 𝟖𝟎 + 𝟏𝟎𝟎̊+𝟏𝟏𝟓̊= 𝟑𝟔𝟎̊↔≮ 𝑨 = 𝟑𝟔𝟎̊−𝟐𝟗𝟓̊↔≮


𝑨 = 𝟔𝟓̊.

ACTIVIDADE N° 5
Caro estudante, depois de termos abordado a Resolucao problemas envolvendo os quadriláteros; Você
pode efectuar os exercícios propostos abaixa:

1. Dado um paralelogramo 𝐀𝐁𝐂𝐃 : considerando os ângulos,≮ A = 6x + 50̊ e≮ B =


x − 10̊, determine a medida de cada um dos ângulos do paralelogramo.
2. Num trapézio rectângulo um dos ângulos mede 25̊. Quanto mede cada um dos outros
ângulos.
3. Umtrapézio isósceles tem os seguintes ângulos: 2𝑥 + 15̊ e 3𝑥 − 25̊. Determine a
medida de cada um dos ângulos do trapézio.
4. Considere o trapézio 𝐀𝐁𝐂𝐃 abaixo, e responde as questões seguintes:

D C c

a b

ed

A B

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
a) Se 𝐀𝐁𝐂𝐃 For um trapézio isósceles, ≮c=80̊ e ≮ 𝒅d=20̊, qual é a amplitude de cada
um dos ângulos de trapézio?
b) Se 𝐀𝐁𝐂𝐃 For um trapézio escaleno, ≮ 𝐸e=60̊, o ângulo ≮D=110̊ e AC⏊CB.
Determine a amplitude de cada um dos ângulos de trapézio.

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N°5


1. 𝑥 = 2; ≮ A=≮C=170̊ e≮ B=≮D=10̊.
2. ≮ 𝐴 =≮ 𝐵 = 90̊ e≮ C=155̊.
3. ≮ 𝑥 = 38̊; 91̊ e 89̊.
4. a)𝑎 = 20̊, 𝑏 = 100̊; 𝑒 = 40̊;𝐴 =≮ 𝐵 = 60̊; ≮D=≮C=120̊
b)≮ 𝑎 = 10̊; ≮ 𝑏 = 90̊;≮ 𝑐 = 90̊; ≮ 𝑑 = 10̊; ≮ 𝑒 = 60̊ ≮ 𝐴 = 70̊; ≮ 𝐵 = 80̊≮ 𝐶 =
100̊; ≮ 𝐷 = 110̊.

ACTIVIDADES UNIDADE N˚-2.


Caro estudante, depois da revisão de toda unidade número 6, você pode prestar a seguinte
actividade:

1. Indica o valor lógico V na opção correcta e F na poção errada:


a) 5 lados iguais.
b) 7 lados diferentes.
8
c) Lados.
2

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 6


3
d) 4 Lados longos.
2. Qual é o quadrilátero que tem os lados paralelos dois a dois, não tem ângulos rectos e
cujas diagonais bissectam-se?

3. Qual é o quadilatero que tem um par de lados paralelos e cujas diagonais não se cortam
ao meio.

4. Indica o valor lógico V na opção correcta e F na poção errada:


a) O trapézio é um rectângulo.
b) O quadrado é um paralelogramo.
c) Um trapezio com dois angulos rectos é rectangulo.
d) Trapezio escaleno é aquele que tem todos lados iguais.
e) Trapezio isosceles é aquele que tem todos os lados iguais.
f) Trapézio propriamente dito é aquele que só tem dois lados paralelos.
g) Num paralelogramo a soma dos ângulos adjacentes é igual à 360̊.
h) Quadrado é um quadrilátero com todos os lados iguais.

5. Num paralelogramo 𝐀𝐁𝐂𝐃 O ângulo A mede 20̊ e é menor em relação ao ângulo B.


determine a medida de cada um dos ângulos de paralelogramo.

6. Num trapezio isósceles 𝐀𝐁𝐂𝐃 , dois dos seus ângulos medem,2𝑥 + 15̊ e 3𝑥 − 25̊.
Determine a medida de cada um dos angulos de trapézio.

7. Observa a figura abaixo, sabendo que 𝐀𝐁𝐂𝐃 é um trapezio. Responde as alineas


seguintes:

D C c

a b

e d

A B

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
a) Se 𝐀𝐁𝐂𝐃 For um trapézio isósceles, ≮ 𝐶c=87̊ e ≮ 𝑫d=23̊, qual é a amplitude de
cada um dos ângulos de trapézio?
b) Se 𝐀𝐁𝐂𝐃 For um trapézio escaleno, ≮ 𝐸e=55̊,≮o ânguloD=120̊ e AC⏊CB.
Determine a amplitude de cada um dos ângulos de trapézio.

CHAVE - DE - CORRECÇÃO DA UNIDADE 6.


1. a)Fb)Fc)Vd)F
2. Paralelogramo.
3. Trapézio.
4. a)Fb)V c)Vd)F e) F f)V g)F h)V
5. 𝐴 = 𝐶 = 20̊; 𝐵 = 𝐷 = 160̊.
6. 𝑥 = 38̊; 𝐴 = 𝐷 = 89̊; 𝐵 = 𝐶 = 91̊
7. a) 𝑎 = 𝑑 = 23̊;𝑏 = 93̊ 𝑒 = 41̊ 𝐶 = 𝐷 = 116̊
𝐴 = 𝐵 = 64̊
b) 𝑎 = 𝑑 = 5̊;𝑏 = 90̊ 𝑒 = 55̊ 𝐴 = 60̊; 𝐵 = 64̊
𝐶 = 95̊; 𝐷 = 120̊

3 Unidade nº3:
SEMELHANÇA DE TRIANGULOS

INTRODUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA N˚3.


Estimado(a) aluno(a), nesta unidade temática, vamos abordar Semelhança de triângulos. Esta unidade
está estruturada de seguinte modo: Contem 5 (cinco) lições.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 6


5
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir a redução e ampliação de figuras;

- Verificar a semelhança de triângulos;

-Aplicar os critérios de semelhança de triângulos;

- Aplicar o teorema de thales na resolução de triângulos;

- Demonstrar o teoremade Pitágoras pela semelhança de triângulos

- Resolver problemaspráticos da vida aplicando a semelhança de

triângulos e osteoremas de Thales e de Pitágoras

RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Estimado aluno no final de estudo da unidaden˚7 sobreSemelhança de triângulos, Você:

- Define a redução e ampliação de figuras;


- Verifica a semelhança de triângulos;
-Aplica os critérios de semelhança de triângulos;
- Aplica o teorema de thales na resolução de triângulos;
- Demonstra o teoremade Pitágoras pela semelhança de triângulos
- Resolve problemaspráticos da vida aplicando a semelhança de
triângulos e osteoremas de Thales e de Pitágoras

Duração da Unidade:
Caro estudante, para o estudo desta unidade temática você vai precisar de 18horas.

Materiais complementares

Para melhor desenvolver o seu estudo você necessita de: Uma sebenta, esferográfica, lápis, borracha e
régua, transferidor, compassa, etc.

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
Lição nº1:
HOMOTETIAS, AMPLIAÇÃO E REDUÇÃO DE FIGURAS
PLANAS SIMPLES

Introdução a lição:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Homotetias, Ampliação e redução de figuras planas simples.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Definir Homotetia, Ampliação e redução de figuras planas simples;

- Determinar a razão da homotetia.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

3.1.1 Homotetia

Caro estudante, podemos relacionar figuras com mesmas características mas com dimensões diferentes.

Homotetia –é a ampliação ou redução estabelecida entre a projecção de um foco de luz.

Fig.1B𝑩′

A C 𝑨′ 𝑪′

O D 𝑫′

Se considerarmos o ponto O como sendo uma lanterna que está a projectar os seus raios no
quadrilateroobjecto 𝐴𝐵𝐶𝐷 , aprojecçãodos pontos A,B,C e D, pode originar um novo
quadriláteroimagem 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ , por sua vez este será maior em relação ao 𝐴𝐵𝐶𝐷 .

Assimestamos perante uma ampliação de quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 Para um outro 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ .

,E o ponto O chama-se centro da homotetia.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 6


7
Deste modo, podemos definir a razão da homotetia ou razão de semelhança.

3.1.2 Razão da homotetia – é o valor que resulta da divisão dos lados correspondentes do
quadrilátero imagem 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ , com o quadrilátero objecto 𝐴𝐵𝐶𝐷 . Isto é:
𝐴′ 𝐷 ′
Dividimos o segmento, 𝐴′ 𝐷′ por 𝐴𝐷 , assim: ;
𝐴𝐷

𝐴′ 𝐵 ′
Dividimos o segmento, 𝐴′ 𝐵 ′ por 𝐴𝐵 , assim: ;
𝐴𝐵

𝐵′ 𝐶 ′
Dividimos o segmento, 𝐵′ 𝐶 ′ por 𝐵𝐶 , assim: ;
𝐵𝐶

𝐶 ′ 𝐷′
Dividimos o segmento, 𝐶 ′ 𝐷′ por 𝐶𝐷 , assim: ;
𝐶𝐷

Portanto, a divisão dos seguimentos acima, resulta um valor r, que se chama razão da
homotetia ou razão de semelhança. Isto é:
𝐴′ 𝐷 ′ 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐵′ 𝐶 ′ 𝐶 ′ 𝐷′
𝒓= ; 𝒓= ;𝒓 = e 𝒓= , então, a razão r pode ser definida de seguinte
𝐴𝐷 𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐶𝐷

𝐴′ 𝐷 ′ 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐵′ 𝐶 ′ 𝐶 ′ 𝐷′
forma:𝒓 = = = = ; como, os numeradores são maiores em relação aos
𝐴𝐷 𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐶𝐷

denominadores, isto é: 𝐴′ 𝐷′ > 𝐴𝐷 ; 𝐴′ 𝐵 ′ > 𝐴𝐵 ; 𝐵 ′ 𝐶 ′ > 𝐵𝐶 e 𝐶 ′ 𝐷′ > 𝐶𝐷 então


a razão será maior que 1. Isto é: 𝒓 > 1. Logo trata-se de uma ampliação.

Na figura 1 o objecto 𝐴𝐵𝐶𝐷 está no mesmo lado com a imagem, 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷 ′ em relação ao


ponto O, assim sendo, trata-se de uma homotetia positiva.

Ex: Consideremos a figura 1, e os seguintes dados dos quadriláteros:

Para o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 , 𝐴𝐵 = 4𝑐𝑚; 𝐴𝐷 = 3𝑐𝑚; 𝐵𝐶 = 6𝑐𝑚; 𝐶𝐷 = 1,5𝑐𝑚;

Para o quadrilátero 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ , 𝐴′ 𝐵 ′ = 8𝑐𝑚; 𝐴′ 𝐷′ = 6𝑐𝑚; 𝐵 ′ 𝐶 ′ = 12𝑐𝑚; 𝐶 ′ 𝐷′ = 3𝑐𝑚.


Determine a razão da homotetia.

Podemos substituir os valores nas fórmulas, assim:

6 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
𝐴′ 𝐵 ′ 8𝑐𝑚 𝐴′ 𝐷 ′ 6𝑐𝑚 𝐵′ 𝐶 ′ 12𝑐𝑚 𝐶 ′ 𝐷′ 3𝑐𝑚
𝒓= = = 2; 𝒓 = = = 2;𝒓 = = = 2 e𝒓 = = = 2.
𝐴𝐵 4𝑐𝑚 𝐴𝐷 3𝑐𝑚 𝐵𝐶 6𝑐𝑚 𝐶𝐷 1,5𝑐𝑚

Veja que o valor da razão r é igual à 2. Isto é: 𝑟 = 2.e 2 > 1, então trata-se de uma
ampliação.

Consideremos a situação em que a imagem forma-se à esquerda do ponto O. Isto é:

Fig.2 B

A C

𝐷′ O D

𝐶′

𝐵 ′ 𝐴′

Portanto, neste caso como pode observar, a imagem do quadrilátero, 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ é menor em


relação ao objecto quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 . Deste modo, trata-se de uma redução.

A imagem 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ formou-se à esquerda do objecto 𝐴𝐵𝐶𝐷 em relação ao ponto O.


Então trata-se de uma homotetia negativa.

Podemos determinar também a razão da homotetia.

A razão da homotetia na redução será dada pela divisão dos lados correspondentes do
quadrilátero imagem, 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ , com o quadrilátero objecto 𝐴𝐵𝐶𝐷 . Isto é:
𝐴′ 𝐷 ′ 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐵′ 𝐶 ′ 𝐶 ′ 𝐷′
𝒓= = = = ; portanto, como o numerador é menor em relação ao
𝐴𝐷 𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐶𝐷

denominador, a razão será menor que 1. Isto é: 𝐴′ 𝐷′ < 𝐴𝐷 ; 𝐴′ 𝐵 ′ < 𝐴𝐵 ; 𝐵 ′ 𝐶 ′ < 𝐵𝐶


e 𝐶 ′ 𝐷′ < 𝐶𝐷 , portanto, 𝒓 < 1. Então, trata-se de redução.

Ex: Consideremos a figura 2, e os seguintes dados dos quadriláteros:

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 6


9
Para o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐷 , 𝐴𝐵 = 2𝑐𝑚; 𝐴𝐷 = 6𝑐𝑚; 𝐵𝐶 = 4𝑐𝑚; 𝐶𝐷 = 3𝑐𝑚;

Para o quadrilátero 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ , 𝐴′ 𝐵 ′ = 1𝑐𝑚; 𝐴′ 𝐷′ = 3𝑐𝑚; 𝐵 ′ 𝐶 ′ = 2𝑐𝑚; 𝐶 ′ 𝐷′ = 1.5𝑐𝑚.


Determine a razão da homotetia.

Podemos substituir os valores nas fórmulas, assim:


𝐴′ 𝐵 ′ 1𝑐𝑚 1 𝐴′ 𝐷 ′ 3𝑐𝑚 1 𝐵′ 𝐶 ′ 2𝑐𝑚 1 𝐶 ′ 𝐷′ 1,5𝑐𝑚 1
𝒓= = 2𝑐𝑚 = 2 ; 𝒓 = = 6𝑐𝑚 = 2;𝒓 = = 4𝑐𝑚 = 2 e 𝒓 = = =2.
𝐴𝐵 𝐴𝐷 𝐵𝐶 𝐶𝐷 3𝑐𝑚

1
Veja que o valor da razão r é igual à2 = 0.5.Isto é: 𝑟 = 0,5. e 0,5 < 1, então trata-se de uma

redução.

3.1.3 Segmentos proporcionais – são aqueles em que os seus comprimentos formam uma
proporção. Isto é, a divisão entre os lados correspondentes resulta um valor constante, que é
razão de semelhança.

Ex1: Consideremos os quadriláteros 𝐴𝐵𝐶𝐷 e 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ :

2𝑐𝑚 C 𝐶 ′ 6𝑐𝑚𝐷′

1,8𝑐𝑚 B

A4𝑐𝑚3𝑐𝑚 3,75𝑐𝑚

2,5𝑐𝑚

D 𝐵 ′ 2,7𝑐𝑚𝐴′

Verifique se os lados correspondentes dos dois quadriláteros são proporcionais.

Para tal, devemos determinar a razão r entre os lados correspondentes. Assim:


𝐴′ 𝐵 ′ 2,7𝑐𝑚
O lado 𝐴𝐵 é correspondente ao lado 𝐴′ 𝐵 ′ . Então, 𝒓 = = 1,8𝑐𝑚 = 1,5;
𝐴𝐵

𝐴′ 𝐷 ′ 3,75𝑐𝑚
O lado 𝐴𝐷 é correspondente ao lado 𝐴′ 𝐷′ . Então, 𝒓 = = = 1,5;
𝐴𝐷 2,5𝑐𝑚

𝐵′ 𝐶 ′ 3𝑐𝑚
O lado 𝐵𝐶 é correspondente ao lado 𝐵 ′ 𝐶 ′ . Então, 𝒓 = = 2𝑐𝑚 = 1,5;
𝐵𝐶

7 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
𝐶 ′ 𝐷′ 6𝑐𝑚
O lado 𝐶𝐷 é correspondente ao lado 𝐶 ′ 𝐷′ . Então, 𝒓 = = = 1,5;
𝐶𝐷 4𝑐𝑚

Veja que a razão r é a mesma e é igual à 1,5 para todos os casos. Então os dois quadriláteros
acima têm os seus lados correspondentes proporcionais.

Ex2: Os lados correspondentes dos triângulos abaixo são proporcionais.

3,5𝑐𝑚3,2𝑎𝑏

3,0𝑐𝑚3,6𝑐𝑚

Determine as medidas dos lados 𝒂 𝑒 𝒃.

Como já está dito que os lados correspondentes dos triângulos são proporcionais, isto
significa que a razão é constante, então podemos determinar essa razão, através dos valores
dos lados correspondentes facultados nos triângulos. Assim:
𝟑,𝟔𝒄𝒎
𝒓= = 𝟏, 𝟐; em seguida, colocamos os dados para calcular os valores a e b. Assim:
𝟑𝒄𝒎

𝒂
𝒓 = 𝟑,𝟓𝒄𝒎; passamos o 𝟑, 𝟓𝒄𝒎 para o primeiro membro e passa a multiplicar com o r. Assim:

𝒂
𝒓 = 𝟑,𝟓𝒄𝒎 ↔ 𝒓 × 𝟑, 𝟓𝒄𝒎 = 𝒂𝒄𝒎; substituímos 𝒓 = 𝟏, 𝟐, fica: ↔ 𝟏, 𝟐 × 𝟑, 𝟓𝒄𝒎 = 𝒂

↔ 𝟒, 𝟐𝒄𝒎 = 𝒂 ↔ 𝒂 = 𝟒, 𝟐𝒄𝒎.

𝒃
Para determinar o valor de b, teremos também o seguinte: 𝒓 = 𝟑,𝟐𝒄𝒎; passamos o 𝟑, 𝟐𝒄𝒎,
𝒃
para o segundo membro e passa a multiplicar com o r. Assim: 𝒓 = 𝟑,𝟐𝒄𝒎 ↔ 𝒓 × 𝟑. 𝟐𝒄𝒎 = 𝒃;

substituindo o 𝑟 = 1,2, teremos: ↔ 𝟏, 𝟐 × 𝟑. 𝟐𝒄𝒎 = 𝒃 ↔ 𝟑, 𝟖𝟒𝒄𝒎 = 𝒃 ↔ 𝒃 = 𝟑, 𝟖𝟒𝒄𝒎.

ACTIVIDADE N° 1
Caro estudante, depois de termos abordado a Homotetia, Ampliação e redução de figuras
planas simples; Você pode efectuar os exercícios propostos :

1. Considere a figura abaixo: C

𝐴′ B6,125𝑐𝑚

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


1
2,8𝑐𝑚3,5𝑐𝑚
O7𝑐𝑚8,75𝑐𝑚

𝐵 ′ 2,45𝑐𝑚𝐶 ′

A
a) Determine a razão da homotetia.
b) A homotetia é positiva ou negativa?
c) A homotetia é uma redução ou ampliação?
2. Considere os quadriláteros seguintes:
𝐷′ 7,5𝑚𝐴′
A 5𝑚 B

6𝑚8𝑚6,25𝑚

D 10𝑚 C 12,5𝑚𝐵 ′

10𝑚

𝑪′

Verifique se os lados correspondentes dos quadrilateros são proporcionais. E justifica.

3. Os lados correspondentes dos quadrilateros seguintes são proporcionais:

𝑫′ A 𝟏𝟒𝒄𝒎 D

𝟒𝒄𝒎𝟏𝟐𝒄𝒎

𝑩′ B

𝑨′ 𝑪′ 𝟐𝟎𝒄𝒎

𝟏𝟑𝒄𝒎

7 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
C

Determine a medida dos lados 𝑨′ 𝑩′ , 𝑩′ 𝑪′ e 𝑨′ 𝑫′ .

CHAVE-DE- CORRECÇÃO N° 1
1.a)𝑟 = 0,4;b) 𝑁𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎; c) 𝑅𝑒𝑑𝑢çã𝑜.

2.𝑆ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠, 𝑟 = 1,25.

3. 𝑨′ 𝑩′ = 𝟐, 𝟒𝒄𝒎, 𝑩′ 𝑪′ = 𝟐, 𝟔𝒄𝒎 𝐞 𝑨′ 𝑫′ = 𝟐, 𝟖𝒄𝒎.

Lição nº2:
NOÇÃO DE SEMELHANÇADE TRIÂNGULOS E CRITÉRIOS
DE SEMELHANÇADE TRIÂNGULOS: L.L.L; AA; .L.A.L;

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar a Noção de semelhançade triângulos;

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


3
OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Verificar a semelhança de triângulos;

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

3.2.1 Semelhança de triângulos

Dois triângulos são semelhantes quando os ângulos correspondentes são congruentes e os lados
correspondentes são proporcionais sendo a constante de proporcionalidade a razão de semelhança.

Ex1: Consideremos os seguintes triângulos :

E
B

A C D F

Se: o ângulo A é geometricamente igual à E, isto é:≮ 𝐴 ≅≮ 𝐷;


o ângulo B é geometricamente igual à F, isto é:≮ 𝐵 ≅≮ 𝐸;
o ângulo C é geometricamente igual à D, isto é: ≮ 𝐶 ≅≮ 𝐹;
𝐷𝐸
Se:o lado 𝐴𝐵 oé proporcional ao lado 𝐷𝐸 , isto é 𝐴𝐵 = 𝑟:;
𝐷𝐹
o lado 𝐴𝐶 o é proporcional ao lado 𝐷𝐹 , isto é: 𝐴𝐶 = 𝑟;
𝐸𝐹
o lado 𝐵𝐶 o é proporcional ao lado 𝐸𝐹 , isto é: 𝐵𝐶 = 𝑟;
𝐷𝐸 𝐷𝐹 𝐸𝐹
Portanto,𝑟 = = = ,então, podemos afirmar que:
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶

O triangulo,∆ 𝐴𝐵𝐶 é semelhante ao triangulo∆ 𝐷𝐸𝐹 . Isto é:


∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐷𝐸𝐹 , o símbolo~ significa semelhante.

Ex2: Considere os triângulos abaixo, com os respectivos dados e verifica se são


semelhantes ou não:

7 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
E
B90̊
90̊12𝑐𝑚16𝑐𝑚
6𝑐𝑚60̊ 30̊8𝑐𝑚60̊ 30̊
A C D F
10𝑐𝑚20𝑐𝑚

Portanto, ≮ 𝐴 ≅≮ 𝐷 = 60̊;≮ 𝐵 ≅≮ 𝐸 = 90̊;≮ 𝐶 ≅≮ 𝐹 = 30̊

𝐷𝐸 12𝑐𝑚 𝐷𝐹 20𝑐𝑚 𝐸𝐹 16𝑐𝑚


𝑟= = =2;𝑟= = 10𝑐𝑚 = 2; 𝑟 = = =2
𝐴𝐵 6𝑐𝑚 𝐴𝐶 𝐵𝐶 8𝑐𝑚

12𝑐𝑚 20𝑐𝑚 16𝑐𝑚


Portanto, 𝑟 = = 10𝑐𝑚 = = 2, a razão é a mesma então, podemos afirmar
6𝑐𝑚 8𝑐𝑚

que o

Triângulo, ∆ 𝐴𝐵𝐶 é semelhante ao triângulo, ∆ 𝐷𝐸𝐹 . Isto é: ∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐷𝐸𝐹 .

3.2.2 Critérios de semelhança de triângulos

Veja que no Ex2, temos todos os elementos dos triângulos os valores dos ângulos e os valores dos lados.
Não é necessariamente que tenhamos todos os elementos dos triângulos para demonstrar a semelhança
de triângulos. Por isso vamos abordar os critérios de semelhança de triângulos.

2.2.3 Critério 1: AA (ângulo, ângulo)


Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes então, os triângulos são semelhantes.

Ex1: consideremos os triângulos abaixo:

A D

B C E F

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


5
Portanto, se o ângulo A é geometricamente igual à D, Isto é: ≮≅≮ 𝐷;
E o ângulo B é geometricamente igual à E, Isto é: ≮ 𝐵 ≅≮ 𝐸; Então,
podemos afirmar Pelo critério AA, que o triângulo∆ 𝐴𝐵𝐶 é semelhante ao
triângulo∆ 𝐷𝐸𝐹 . Istoé: ∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐷𝐸𝐹 .

Ex2: Verifique a semelhança dos triângulos abaixo:

C D E
30̊ 120̊

120̊
A B 30̊
F
Portanto, como pode se ver os triângulos tem ângulos iguais dois à dois. Isto é:
≮ 𝑩 ≅≮ 𝑬 = 𝟏𝟐𝟎̊; ≮ 𝑪 ≅≮ 𝑭 = 𝟑𝟎̊, então, pelo critério AA, podemos afirmar que o
triangulo
∆ 𝑨𝑩𝑪 é semelhante ao triângulo ∆ 𝑫𝑬𝑭 . Isto é: ∆ 𝑨𝑩𝑪 ~∆ 𝑫𝑬𝑭 .

2.2.4 Critério L.A.L(lado, ângulo, lado)


Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os ângulos formados por esses lados
também são congruentes, então os triângulos são semelhantes.

Ex1: consideremos os triângulos abaixo:


F
C

A B D E
Portanto, se o lado 𝐴𝐶 for proporcional ao lado 𝐷𝐹 e o lado 𝐵𝐶 for proporcional ao lado
𝐷𝐹 𝐸𝐹
𝐸𝐹 ; isto é: 𝐴𝐶 = = 𝑟;
𝐵𝐶

7 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
O ângulo 𝐶 for geometricamente igual ao ângulo 𝐹 então, pelo critério L.A.L, podemos
afirmar que o triângulo∆ 𝑨𝑩𝑪 é semelhante ao triângulo∆ 𝑫𝑬𝑭 . Isto é:
∆ 𝑨𝑩𝑪 ~∆ 𝑫𝑬𝑭 .

Ex2: Consideremos os triângulos seguintes e verifique a semelhança dos mesmos:


D
A
6𝑐𝑚9𝑐𝑚

𝟗𝟎̊ E 𝟗𝟎̊ F

B 10𝑐𝑚 C15𝑐𝑚

𝐸𝐷 9𝑐𝑚
Portanto, veja que: 𝐴𝐵 é proporcional à 𝐸𝐷 , Isto é: = 6𝑐𝑚 = 1,5;
𝐴𝐵
𝐸𝐹 15𝑐𝑚
E 𝐵𝐶 é proporcional à 𝐸𝐹 , Isto é: = 10𝑐𝑚 = 1,5; neste caso:
𝐵𝐶
𝐸𝐷 𝐸𝐹 9𝑐𝑚 15𝑐𝑚
= = 𝑟 ↔ 6𝑐𝑚 = 10𝑐𝑚 = 𝑟 = 1,5 .
𝐴𝐵 𝐵𝐶

O anglo B é geometricamente igual ao ângulo E, isto é: ≮ 𝐵 ≅≮ 𝐸 = 90̊; então pelo critério


L.A.L, podemos afirmar que o triangulo ∆ 𝑨𝑩𝑪 é semelhante ao triangulo ∆ 𝑫𝑬𝑭 . isto é:
∆ 𝑨𝑩𝑪 ~∆ 𝑫𝑬𝑭 .

3.2.5 Critério 3 L.L.L (lado, lado, lado)


Se dois triângulos têm os três lados correspondentes proporcionais, então os triângulos são
semelhantes.
Ex1: Consideremos os triângulos abaixo:

A B D E

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


7
F
𝐷𝐸
Se: o lado 𝐴𝐵 é proporcional ao lado 𝐷𝐸 , isto é: = 𝑟;
𝐴𝐵
𝐷𝐹
O lado 𝐴𝐶 é proporcional ao lado 𝐷𝐹 , isto é: = 𝑟;
𝐴𝐶
𝐸𝐹
O lado 𝐵𝐶 é proporcional ao lado 𝐸𝐹 , isto é: = 𝑟;
𝐵𝐶
𝐷𝐸 𝐷𝐹 𝐸𝐹
Portanto, 𝑟 = = = . Então podemos afirmar que o triangulo ∆ 𝑨𝑩𝑪 é
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶

semelhante ao triangulo ∆ 𝑫𝑬𝑭 . Isto é: ∆ 𝑨𝑩𝑪 ~∆ 𝑫𝑬𝑭 .

Ex2: Verifique se os triângulos abaixo são ou não semelhantes:

A 4𝑐𝑚B D 7,2𝑐𝑚 E

3𝑐𝑚
5𝑐𝑚5,4𝑐𝑚9𝑐𝑚
C

F
Primeiro devemos verificar a proporcionalidade dos lados dos triângulos.
Assim:
𝐷𝐸 7,2𝑐𝑚
=𝑟↔𝑟= = 1,8 ;
𝐴𝐵 4𝑐𝑚
𝐷𝐹 5,4𝑐𝑚
=𝑟↔𝑟= = 1,8;
𝐴𝐶 3𝑐𝑚
𝐸𝐹 9𝑐𝑚
= 𝑟 ↔ 𝑟 = 5𝑐𝑚 = 1,8 . Portanto, a razão é amesma e é igual 1,8 isto é, 𝑟 = 1,8.
𝐵𝐶

Então, os lados correspondentes dos dois triângulos são proporcionais, logo pelo critério
L.L.L, podemos afirmar que, o triângulo ∆ 𝑨𝑩𝑪 é semelhante ao triangulo∆ 𝑫𝑬𝑭 . Isto
é: ∆ 𝑨𝑩𝑪 ~∆ 𝑫𝑬𝑭 .

ACTIVIDADE N° 2
Caro estudante, depois de termos abordado a Noção de semelhançade triângulos e Critérios
de semelhança de triângulos: l.l.l; a.a; l.a.l; Você pode efectuar os exercícios propostos
abaixa:

7 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
1. Justifica a semelhança dos triângulos abaixo em cada alínea:
a)

A D

60̊ B

70̊60̊ E

C70̊

b) J

G 12,85𝑐𝑚H 3,2𝑐𝑚 M

5,14𝑐𝑚
8𝑐𝑚
L
I
c)

M 7,2𝑐𝑚 N

6,48𝑐𝑚12,6𝑐𝑚 R

7𝑐𝑚

O 3,6𝑐𝑚

P 4𝑐𝑚Q

CHAVE - DE - CORRECÇÃO N° 2
1. a) 𝐵 ≅ 𝐸 = 60̊ ; 𝐶 ≅ 𝐹 = 70̊;∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐷𝐸𝐹 ;(AA).
b)𝑟 = 2,5; ∆ 𝐺𝐻𝐼 ~∆ 𝐽𝐿𝑀 ; 𝐿𝐴𝐿 .
c) 𝑟 = 1,8; ∆ 𝑀𝑁𝑂 ~∆ 𝑃𝑄𝑅 ; 𝐿𝐿𝐿

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 7


9
Lição nº3:
TEOREMA DE THALES E SUA APLICAÇÃO

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Teorema de Thales e sua aplicação.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Aplicar o teorema de thales na resolução de problemas.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

3.3.1 Teorema de Thales

O teorema de thales diz o seguinte:


Quando duas rectas transversais cortam um feixe de rectas paralelas, as medidas dos
segmentos delimitados pelas transversais são proporcionais.

Portanto, consideremos três rectas paralelas a, b e c:

Fig.1 a
b
c
Em seguida vamos cortar as rectas a, b e c por duas rectas r e s transversais no ponto
O, assim:

Fig.2 rs
O
a
b
c

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
Em seguida, para facilitar a interpretação, vamos colocar os pontos A,B,C,D,E e F nas
intersecções das rectas. Assim:

Fig.3 rs
O
a A B
b DC
c E F

Observando bem a figura 3, podemos extrair dela três triângulos, que são:
≮ ∆ 𝑂𝐴𝐵 ; ∆ 𝑂𝐷𝐶 e ∆ 𝑂𝐸𝐹 . Nos mesmos triângulos, observemos os seus ângulos.
Veja a figura 4.

Fig.4 rOs

a A B
b D C
c E F

Portanto, os ângulos A,D e E são geometricamente iguais. Porque são


correspondentes, Isto é:≮ 𝐴 ≅≮ 𝐷 ≅≮ 𝐸.
Os ângulos B,C e F são geometricamente iguais. Porque são correspondentes, Isto é:
≮ 𝐵 ≅≮ 𝐶 ≅≮ 𝐹.
Os Três triângulos ∆ 𝑂𝐴𝐵 ; ∆ 𝑂𝐷𝐶 e ∆ 𝑂𝐸𝐹 têm um ângulo comum que é o
ângulo O. Então, podemos afirmar pelo critério (A.A) que os
triângulos, ∆ 𝑂𝐴𝐵 ; ∆ 𝑂𝐷𝐶 e ∆ 𝑂𝐸𝐹 , são semelhantes. Isto é:
𝑂𝐴𝐵 ~ ∆ 𝑂𝐷𝐶 ~ ∆ 𝑂𝐸𝐹 . Então, os seus lados correspondentes são proporcionais.
Isto é:

Fig.4 rOs

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 8


1
a A B
b D C
c E F

𝑂𝐸 𝑂𝐹 𝑂𝐴 𝐴𝐷 𝐷𝐸 𝐸𝐹 𝑂𝐹 𝐸𝐹 𝐶𝐷 𝑂𝐷 𝐶𝐷 𝑂𝐶
= ; 𝑂𝐵 = ; 𝐶𝐹 = ; 𝑂𝐵 = ; 𝐴𝐵 = ; 𝐴𝐵 = ;… Podemos
𝑂𝐴 𝑂𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐵 𝐴𝐵 𝑂𝐴 𝑂𝐵

relacionar infinitos segmentos consoante o número de rectas paralelas que formos a


traçar, e teríamos infinidade de segmentos. Usando as relações acima podemos
determinar as medidas dos segmentos.

Ex: 1.Considere a figura abaixo, sabendo que 𝑂𝐴 = 3𝑐𝑚, 𝑂𝐵 = 3,5𝑐𝑚, 𝐷𝐸 =


4𝑐𝑚,
𝑂𝐸 = 12𝑐𝑚 e 𝐷𝐶 = 6𝑐𝑚.

Fig.5 rs
O
a A B
b D C
c E F

Determine: a) 𝐴𝐷 ; b) 𝑂𝐹 ; c) 𝑂𝐶 ; d) 𝐵𝐶 ; e) 𝐶𝐹 ; f) 𝐸𝐹 ; g) 𝐴𝐵 .

a) 𝐴𝐷 =?
Primeiro, o segmento 𝑂𝐸 é igual a soma dos segmentos 𝑂𝐴 , 𝐴𝐷 𝑒 𝐷𝐸 , isto
é:
𝑂𝐸 = 𝑂𝐴 + 𝐴𝐷 + 𝐷𝐸 , Portanto, substituindo com os respectivos valores,
teremos: 𝑂𝐸 = 𝑂𝐴 + 𝐴𝐷 + 𝐷𝐸 ↔ 12𝑐𝑚 = 3𝑐𝑚 + 𝐴𝐷 + 4𝑐𝑚,isolámos
o segmento 𝐴𝐷 , assim: ↔ 12𝑐𝑚 − 3𝑐𝑚 − 4𝑐𝑚 = 𝐴𝐷 , calculando a soma
algébrica dos termos independentes no primeiro membro, teremos:
↔ 5𝑐𝑚 = 𝐴𝐷 ↔ 𝐴𝐷 = 5𝑐𝑚.

b) 𝑂𝐹 =?

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
Para calcular o valor de 𝑂𝐹 , primeiro podemos relacionar os lados proporcionais
𝑂𝐸 𝑂𝐹
dos triângulos∆ 𝑂𝐸𝐹 𝑒∆ 𝑂𝐴𝐵 , então, teremos: = , substituindo com os
𝑂𝐴 𝑂𝐵
𝑂𝐸 𝑂𝐹 12𝑐𝑚 𝑂𝐹
respectivos valores, teremos: 𝑂𝐴 = ↔ = 3.5𝑐𝑚 , portanto, o produto dos
𝑂𝐵 3𝑐𝑚

meios é igual ao produto dos extremos. Assim:

12𝑐𝑚 𝑂𝐹
↔ = 3.5𝑐𝑚 ↔ 12𝑐𝑚 × 3,5𝑐𝑚 = 3𝑐𝑚 × 𝑂𝐹 ↔ 42𝑐𝑚2 = 3𝑐𝑚 × 𝑂𝐹 ,
3𝑐𝑚

passamos o coeficiente 3𝑐𝑚, para o primeiro membro e passa a dividir porque


42𝑐𝑚 2
estava a multiplicar no segundo membro. Assim: ↔ = 𝑂𝐹 , simplificamos
3𝑐𝑚
42𝑐𝑚 2
os centímetros, teremos: ↔ = 𝑂𝐹 ↔ 14𝑐𝑚 = 𝑂𝐹 ↔ 𝑶𝑭 = 𝟏𝟒𝒄𝒎.
3𝑐𝑚

c) 𝑂𝐶 =?
Podemos relacionar os lados proporcionais dos triângulos ∆ 𝑂𝐶𝐷 𝑒∆ 𝑂𝐴𝐵 .
𝑂𝐷 𝑂𝐶
Assim: = , substituímos com os respectivos valores teremos:
𝑂𝐴 𝑂𝐵
𝑂𝐷 𝑂𝐶 𝑂𝐷 𝑂𝐶
= ↔ 3𝑐𝑚 = 3,5𝐶𝑀, Repara que não temos o valor de 𝑂𝐷 , podemos obtê-
𝑂𝐴 𝑂𝐵

lo adicionando os valores dos segmentos 𝑂𝐴 𝑒 𝐴𝐷 , isto é: 𝑂𝐷 = 𝑂𝐴 +


𝐴𝐷 , substituindo com os respectivos valores teremos:
𝑂𝐷 = 𝑂𝐴 + 𝐴𝐷 ↔ 𝑂𝐷 = 3𝑐𝑚 + 5𝑐𝑚 ↔ 𝑂𝐷 = 8𝑐𝑚; agora podemos
𝑂𝐷 𝑂𝐶 8𝑐𝑚 𝑂𝐶
substituir na expressão3𝑐𝑚 = 3,5𝐶𝑀, teremos: = 3,5𝑐𝑚 , o produto dos meios é
3𝑐𝑚

igual ao produto dos extremos. Assim:

8𝑐𝑚 𝑂𝐶
= ↔ 8𝑐𝑚 × 3,5𝑐𝑚 = 3𝑐𝑚 × 𝑂𝐶 ↔ 28𝑐𝑚2 = 3𝑐𝑚 × 𝑂𝐶
3𝑐𝑚 3,5𝑐𝑚
28𝑐𝑚2
↔ = 𝑂𝐶 ↔ 9,33𝑐𝑚 = 𝑂𝐶 ↔ 𝑶𝑪 = 𝟗, 𝟑𝟑𝒄𝒎.
3𝑐𝑚

d) 𝐵𝐶 =?

O segmento 𝐵𝐶 , está envolvido no segment 𝑂𝐶 , isto é: 𝑂𝐶 = 𝑂𝐵 + 𝐵𝐶 ,


Partindo desta expressão podemos isolar o 𝐵𝐶 , passando o 𝑂𝐵 para o primeiro
membro e muda de sinal para negativo. Assim:

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 8


3
𝑂𝐶 = 𝑂𝐵 + 𝐵𝐶 ↔ 𝑂𝐶 − 𝑂𝐵 = 𝐵𝐶 , substituindo pelos respectivos
valores teremos: ↔ 9,33𝑐𝑚 − 3,5𝑐𝑚 = 𝐵𝐶 ↔ 𝐵𝐶 = 5,83𝑐𝑚.

e) 𝐶𝐹 =?

Para determinar o valor de 𝐶𝐹 , repara que está envolvido no segmento 𝑂𝐹 ,


por sua vês 𝑂𝐹 = 𝑂𝐶 + 𝐶𝐹 ↔ 𝑶𝑭 = 𝟗, 𝟑𝟑𝒄𝒎 + 𝑪𝑭 . Podemos
𝑂𝐸 𝑂𝐹
relacionar os triangulos∆ 𝑂𝐸𝐹 𝑒∆ 𝑂𝐴𝐵 , ssim: = , substituindo com os
𝑂𝐴 𝑂𝐵

respectivos valores teremos:


𝑂𝐸 𝑂𝐹 12𝑐𝑚 𝑂𝐹 12𝑐𝑚 𝟗,𝟑𝟑𝒄𝒎+ 𝑪𝑭
= ↔ = 3,5𝑐𝑚 ↔ = , aplicando o produto dos
𝑂𝐴 𝑂𝐵 3𝑐𝑚 3𝑐𝑚 3,5𝑐𝑚

extremos sendo igual ao produto dos meios, teremos:


12𝑐𝑚 𝟗,𝟑𝟑𝒄𝒎+ 𝑪𝑭
↔ = ↔ 12𝑐𝑚 × 3,5𝑐𝑚 = 3𝑐𝑚 × 𝟗, 𝟑𝟑𝒄𝒎 + 𝑪𝑭 ;
3𝑐𝑚 3,5𝑐𝑚

aplicamos a propriedade distributiva no segundo membro pelo factor3𝑐𝑚, e


teremos:

↔ 42𝑐𝑚2 = 3𝑐𝑚 × 𝟗, 𝟑𝟑𝒄𝒎 + 3𝑐𝑚 × 𝑪𝑭 ↔ 42𝑐𝑚2


= 27,99𝑐𝑚2 + 3𝑐𝑚 × 𝑪𝑭

Passamos o termo 27,99𝑐𝑚2 , para o primeiro membro e muda de sinal para


negativo, assim: ↔ 42𝑐𝑚2 − 27,99𝑐𝑚2 = 3𝑐𝑚 × 𝑪𝑭 , passamos o
14,01𝑐𝑚2
coeficiente 3𝑐𝑚 para o segundo membro à dividir, assim: ↔ = 𝑪𝑭 ↔
3𝑐𝑚

𝐂𝐅 = 𝟒, 𝟔𝟕.
f) 𝐸𝐹 =?
Para determinar o segmento 𝐸𝐹 , podemos relacionar os lados proporcionais dos
𝑂𝐸 𝐸𝐹
triângulos ∆ 𝑂𝐸𝐹 𝑒∆ 𝑂𝐶𝐷 , assim: = , substituindo com os respectivos
𝑂𝐷 𝐷𝐶
𝑂𝐸 𝐸𝐹 12𝑐𝑚 𝐸𝐹
valores teremos: 𝑂𝐷 = ↔ = 6𝑐𝑚 , o produto dos meios é igual ao produto
𝐷𝐶 8𝑐𝑚
12𝑐𝑚 𝐸𝐹
dos extremos, assim: ↔ = 6𝑐𝑚 ↔ 12𝑐𝑚 × 6𝑐𝑚 = 8𝑐𝑚 × 𝐸𝐹 , passamos o
8𝑐𝑚

factor8𝑐𝑚 à dividir no segundo membro. Assim:


12𝑐𝑚 ×6𝑐𝑚
↔ = 𝐸𝐹 ↔ 9𝑐𝑚 = 𝐸𝐹 ↔ 𝐸𝐹 = 9𝑐𝑚.
8𝑐𝑚

g) 𝐴𝐵 =?

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
Podemos relacionar os lados proporcionais dos triângulos∆ 𝑂𝐶𝐷 𝑒∆ 𝑂𝐴𝐵 .
𝐷𝐶 𝑂𝐷
Teremos: 𝐴𝐵 = , substituímos com os respectivos valores, teremos:
𝑂𝐴
𝐷𝐶 𝑂𝐷 6𝑐𝑚 8𝑐𝑚 6𝑐𝑚 ×3𝑐𝑚
= ↔ = 3𝑐𝑚 ↔ 𝐴𝐵 = ↔ 𝐴𝐵 = 2,25𝑐𝑚.s
𝐴𝐵 𝑂𝐴 𝐴𝐵 8𝑐𝑚

ACTIVIDADE N° 3
Caro estudante, depois de termos abordado Teorema de Thales e sua aplicação Você pode efectuar os
exercícios propostos :

1.Considere a figura abaixo, sabendo que 𝑂𝐶 = 4𝑐𝑚, 𝐸𝐹 = 14𝑐𝑚, 𝐶𝐷 = 8𝑐𝑚,


; 𝑂𝐴 = 0,5𝑐𝑚 e 𝐵𝐶 = 1,5𝑐𝑚

Fig.5 rs
O
a A B
b D C
c E F

Determine: a) 𝑂𝐹 ; b) 𝐶𝐹 ; c) 𝑂𝐵 ; d) 𝐴𝐷 ; e) 𝑂𝐸 ; f) 𝐷𝐸 ; g) 𝐴𝐵

CHAVE - DE - CORRECÇÃO N° 3

1. a) 𝑂𝐹 = 7𝑐𝑚; b) 𝐶𝐹 = 3𝑐𝑚; c) 𝑂𝐵 = 2,5𝑐𝑚; d) 𝐴𝐷 = 0,3𝑐𝑚;


e) 𝑂𝐸 = 1,4𝑐𝑚; f) 𝐷𝐸 = 0,6; g) 𝐴𝐵 = 1𝑐𝑚.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 8


5
Lição nº4:
DEMONSTRAÇÃO DO TEOREMA DE PITÁGORAS PELA
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Demonstração do teorema de Pitágoras pela
semelhança de triângulos.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Demonstrar o teorema de Pitágoras aplicando a semelhança de triângulos.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.
3.4.1 Teorema de Pitágoras

O teorema de Pitágoras diz o seguinte:

Num triângulo rectângulo, o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

Vamos demonstrar o teorema de Pitágoras, consideremos a figura abaixo de triângulos rectângulos


semelhantes:

C
Fig.1
𝑏𝑎
𝑕

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
A H B
𝑚𝑛
𝑐

Os triângulos∆ 𝐴𝐵𝐶 e∆ 𝐵𝐶𝐻 são semelhantes, isto é, ∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐵𝐶𝐻 porque tem
ângulos rectos e o ângulo B é comum. Então podemos relacionar os seus lados proporcionais.
𝑎 𝑐 𝑎
Assim:𝑛 = 𝑎 , sabendo que o produto dos meios é igual ao produto dos extremos, teremos:𝑛 =
𝑐
↔ 𝑎 × 𝑎 = 𝑛 × 𝑐 ↔ 𝑎2 = 𝑛 × 𝑐;
𝑎

Os triângulos∆ 𝐴𝐵𝐶 e ∆ 𝐴𝐶𝐻 são semelhantes porque ambos tem ângulos rectos e um
ângulo A comum. Isto é: ∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐴𝐶𝐻 . Então, podemos relacionar os seus lados
𝑏 𝑐
proporcionais. Assim: = 𝑏 ↔ 𝑏 × 𝑏 = 𝑚 × 𝑐 ↔ 𝑏 2 = 𝑚 × 𝑐. Se adicionarmos ambas as
𝑚

relações, teremos:
𝑎2 = 𝑛 × 𝑐 + 𝑏 2 = 𝑚 × 𝑐 ↔ 𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑛 × 𝑐 + 𝑚 × 𝑐, Vamos colocar em evidência o
factor comum 𝑐, teremos: ↔ 𝑎2 + 𝑏 2 = 𝑐 𝑛 + 𝑚 , trocamos a posição dos membros e
teremos, ↔ 𝑐 𝑛 + 𝑚 = 𝑎2 + 𝑏 2 , portanto, 𝑛 + 𝑚 = 𝑐, podemos substituir na expressão e
teremos: ↔ 𝑐 𝑛 + 𝑚 = 𝑎2 + 𝑏 2 ↔ 𝑐 × 𝑐 = 𝑎2 + 𝑏 2 ,
↔ 𝒄𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 , Portanto 𝒄 − é 𝑕𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎, 𝒂 − é 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜1 𝑒 𝒃 − é 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜2.
Assim temos o teorema de Pitágoras que se tem vulgarmente escrito como:
↔ 𝒄𝟐 = 𝒂𝟐 + 𝒃𝟐 ↔ 𝒉𝟐 = 𝒄𝟏 𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐

Ex: Atendendo aos dados da figura seguinte, determine o valor de 𝒙.

A 6𝑐𝑚 B

3𝑐𝑚𝒙

C E D
9𝑐𝑚

Portanto, para determinar o valor de 𝒙, devemos prestar atenção no triangulo rectângulo,


∆ 𝐵𝐷𝐸 , repara que o segmento 𝐵𝐸 é igual ao segmento 𝐴𝐶 ,logo 𝐵𝐸 = 𝐵𝐸 = 3𝑐𝑚;

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 8


7
O segmento 𝐴𝐵 é igual ao segmento 𝐶𝐸 , logo, 𝐴𝐵 = 𝐶𝐸 = 6𝑐𝑚. Então, podemos
determinar o segmento 𝐸𝐷 = 𝐶𝐷 − 𝐶𝐸 ↔ 𝐸𝐷 = 9𝑐𝑚 − 6𝑐𝑚 ↔ 𝐸𝐷 = 3𝑐𝑚.
Então, já temos os dois catetos do triangulo∆ 𝐵𝐷𝐸 , podemos aplicar o teorema de
Pitágoras. Assim:
Usando a fórmula:
𝒉𝟐 = 𝒄𝟏 𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐 ,veja que 𝐵𝐸 = 𝑐1 = 3𝑐𝑚, 𝐸𝐷 = 𝑐2 = 3𝑐𝑚 𝑒 𝑥 = 𝑕; Substituindo na
formula teremos:𝒉𝟐 = 𝒄𝟏 𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐 ↔ 𝒙𝟐 = 𝟑𝒄𝒎 𝟐
+ 𝟑𝒄𝒎 𝟐
↔ 𝒙𝟐 = 𝟗𝒄𝒎𝟐 + 𝟗𝒄𝒎𝟐
↔ 𝒙𝟐 = 𝟏𝟖𝒄𝒎𝟐 ↔Envolvendo ambos os membros por raiz quadrada teremos:
↔ 𝒙𝟐 = 𝟏𝟖𝒄𝒎𝟐 ↔ 𝒙𝟐 = 𝟏𝟖𝒄𝒎𝟐 ↔ 𝒙 = 𝟗 × 𝟐𝒄𝒎𝟐 , Extraímos o factor possível para
fora de radical e teremos: 𝒙 = 𝟑 𝟐𝒄𝒎.

ACTIVIDADE N° 4
Caro estudante, depois de termos abordado a Demonstração do teorema de Pitágoras pela
semelhança de triângulos, Você pode efectuar os exercícios propostos :

1. Considere o triângulo abaixo e determine o valor de 𝒙.

6𝑐𝑚6𝑐𝑚

B C

6𝑐𝑚

2. Considere a figura abaixo, determine a inclinação da armadura de uma parede, tendo


em conta os dados.

𝟔𝒎

𝟖𝒎

𝟏𝟎𝒎

8 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
CHAVE - DE - CORRECÇÃO N° 4

1. 𝟑 𝟑𝒎
2. 𝟐 𝟔𝒎

Lição nº5:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS PRÁTICOS DA VIDA
APLICANDO A SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS E OS
TEOREMAS DE THALES E DE PITÁGORAS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar aResolução de problemas práticos da vida aplicando a
semelhança de triângulos e os teoremas de Thales e de Pitágoras

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Aplicar a semelhança de triângulos na resolução de problemas práticos;

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 8


9
- Aplicar o teorema de thales na resolução de problemas práticos;

- Aplicar o teorema de Pitágoras na resolução de problemas práticos.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

3.5.1 Aplicação de semelhança de triângulos na resolução de problemas práticos

Podemos aplicar a semelhança de triângulos para resolvermos problemas práticos do quotidiano, tal
como podemos ver no exemplo abaixo.

Ex. Numa visita de estudo, o João reparou que a sua sombra mede 2 metros e que, no mesmo instante,
a sombra de uma árvore próxima dele mede 7,2 metros. Sabendo que a altura do Joao é de 1,5 metros,
determine a altura da árvore.

Fig.1

E 𝒉 =?

𝟏, 𝟓𝒎

9 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
A B C

𝟐𝒎

𝟕𝒎

Observando a fig.1, podemos perceber que temos dois triângulos semelhantes que são:
∆ 𝐴𝐵𝐸 e ∆ 𝐴𝐶𝐷 , Porque tem um ângulo comum A , e ambos são rectos pois tem ângulos
iguais à 90̊(em B e C). Então podemos afirmar que são semelhantes (pelo critério A.A), isto
é:

∆ 𝐴𝐵𝐸 ~∆ 𝐴𝐶𝐷 . Então podemos relacionar os seus lados proporcionais, assim:


𝑪𝑫 𝑨𝑪 𝑪𝑫 𝑨𝑪 𝒉
= , Podemos substituir com os respectivos valores e teremos: 𝑩𝑬 = ↔ 𝟏,𝟓𝒎 =
𝑩𝑬 𝑨𝑩 𝑨𝑩
𝟕𝒎
𝟐𝒎
, Podemos multiplicar o produto dos meios e igualar ao produto dos extremos. Assim:

𝒉 𝟕𝒎 𝟏, 𝟓𝒎 × 𝟕𝒎
↔ = ↔ 𝒉 × 𝟐𝒎 = 𝟏, 𝟓𝒎 × 𝟕𝒎 ↔ 𝒉 = ↔ 𝒉 = 𝟓, 𝟐𝟓𝒎.
𝟏, 𝟓𝒎 𝟐𝒎 𝟐𝒎

3.5.2 Aplicação de teorema de Thales na resolução de problemas práticos

Podemos aplicar o teorema de Thales para resolvermos problemas práticos do quotidiano, tal
como podemos ver no exemplo abaixo.

Ex: Pretende-se construir uma rampa para o lançamento de um projéctil, a qual deve ser
sustentada por três pilares veja a figura2. Determine as alturas 𝒙 𝑒 𝒚 dos dois pilares.

Fig.2 E

G𝒙𝒚

𝟏𝒎

𝟒𝒎𝟒𝒎𝟒𝒎

A B C D

Portanto, estamos numa situação de duas rectas transversais no ponto A, e os pilares são
rectas paralelas, então podemos aplicar o teorema de Thales. Vamos relacionar os lados
𝑪𝑭 𝑨𝑪 𝑫𝑬 𝑨𝑫
proporcionais dos triângulos. Assim: = ; = , Então, podemos substituir pelos
𝑩𝑮 𝑨𝑩 𝑪𝑭 𝑨𝑪

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


1
𝑪𝑭 𝑨𝑪 𝒙 𝟖𝒎 𝟏𝒎×𝟖𝒎
respectivos valores começando com a relação, = ↔ = ↔𝒙= ↔𝒙=
𝑩𝑮 𝑨𝑩 𝟏𝒎 𝟒𝒎 𝟒𝒎

𝟐𝒎.
𝑫𝑬 𝑨𝑫 𝒚 𝟏𝟐𝒎
Em seguida vamos substituir na relação: 𝑪𝑭 = ↔𝒙= , o valor de 𝒙 já calculamos,
𝑨𝑪 𝟖𝒎
𝒚 𝟏𝟐𝒎 𝒚 𝟏𝟐𝒎 𝟐𝒎×𝟏𝟐𝒎
podemos substituir, teremos: ↔ 𝒙 = ↔ 𝟐𝒎 = ↔𝒚= ↔ 𝒚 = 𝟑𝒎.
𝟖𝒎 𝟖𝒎 𝟖𝒎

3.5.3 Aplicação de teorema de Pitágoras na resolução de problemas práticos

Podemos aplicar o teorema de Pitágoras para resolvermos problemas práticos do quotidiano,


tal como podemos observar no exemplo abaixo.

Ex: Consideremos o mesmo exercício anterior de fig.2 , depois de calcular os valores de


𝒙 𝑒 𝒚, qual será o comprimento da rampa.

Portanto, devemos considerar, o triângulo∆ 𝐴𝐷𝐸 , veja que o mesmo é recto, então podemos
aplicar o teorema de Pitágoras. Assim:

𝒉𝟐 = 𝒄𝟏 𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐 , neste caso a rampa é hipotenusa que é o segmento 𝑕 = 𝐴𝐸 =?, o cateto1


será o segmento 𝑨𝑫 = 𝒄𝟏 = 𝟏𝟐𝒎, o cateto2 será o segmento 𝑫𝑬 = 𝒄𝟐 = 𝒚 = 𝟑𝒎, então
podemos substituir na formula 𝒉𝟐 = 𝒄𝟏 𝟐 + 𝒄𝟐 𝟐 ↔ 𝒉𝟐 = 𝟏𝟐𝒎 𝟐
+ 𝟑𝒎 𝟐 ;

↔ 𝒉𝟐 = 𝟏𝟒𝟒𝒎𝟐 + 𝟗𝒎𝟐 ↔ 𝒉 = 𝟏𝟒𝟒𝒎𝟐 + 𝟗𝒎𝟐 ↔ 𝒉 = 𝟏𝟓𝟑𝒎𝟐

↔ 𝒉 = 𝟏𝟓𝟑𝒎𝟐 ↔ 𝒉 = 𝟏𝟐, 𝟑𝟔𝟗𝒎.

ACTIVIDADE N° 5
Caro estudante, depois de termos abordado a Resolução de problemas práticos da vida aplicando a
semelhança de triângulos e os teoremas de Thales e de Pitágoras, Você pode efectuar os exercícios
propostos:

1. Os triângulos abaixo, são semelhantes, determine a altura do prédio tendo em conta os


dados : E

A 𝑥

1,4𝑚

B 4𝑚 C 28𝑚 D

2. Deternime o valor de 𝑥 na figura abaixo:D

9 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


2
E𝑥

A 2𝑚

𝟐𝟎𝒎 B 𝒙 C

3. Considere o exercicio 2. Determine a hipotenusa do tiangulo maior.

CHAVE-DE– CORRECÇÃO N° 5
1. 𝟗, 𝟖𝒎
2. 𝟐, 𝟐𝟐𝒎
3. 𝟐𝟐, 𝟑𝟑𝒎

ACTIVIDADES UNIDADE N˚-2.


Caro estudante, depois da revisão de toda unidade número 7, você pode prestar a seguinte actividade:

1. Considere os quadriláteros 𝐴𝐵𝐶𝐷 e 𝐴′ 𝐵 ′ 𝐶 ′ 𝐷′ :


𝑩′

𝟒𝒄𝒎 B 𝟏𝟎𝒄𝒎

C 𝟒𝒄𝒎𝑪′

𝟑𝒄𝒎𝟕, 𝟓𝒄𝒎𝟏𝟎𝒄𝒎

D 𝟐𝒄𝒎 A 𝑫′ 𝟓𝒄𝒎𝑨′

Verifique se os lados correspondentes dos dois quadriláteros são proporcionais.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


3
2. Considere os triângulos ∆ 𝐴𝐵𝐶 e ∆ 𝐴𝐷𝐸 da figura abaixo cujas medidas dos
lados estão em centímetro. Verifique se os lados correspondentes são
proporcionais.
E
C 2

5
3,54,9
A B D
41,6

3. Justifica a semelhança dos triângulos abaixo:


a) D

C 𝟔𝟒

𝟑𝟒 E

𝟐 B F 𝟖

b) P Z

𝟖𝟎̊ 𝟖𝟎̊

𝟕𝟎̊ 𝟕𝟎̊

M 𝟒 N X 𝟖 Y

4. As rectas 𝑎 𝑒 𝑏 são concorrentes no ponto O e as rectas 𝑟, 𝑠 𝑒 𝑡 são paralelas.


Calcule 𝐴𝐵 e 0𝐵 , Sabendo que: 𝑂𝐶 = 6𝑐𝑚; 𝐶𝐷 = 5𝑐𝑚; 𝐶𝐴 = 3𝑐𝑚;
𝐷𝐵 = 4𝑐𝑚.

𝑎𝑏
E F 𝑡

9 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


4
𝑂

C D 𝑠

A B 𝑟

CHAVE - DE - CORRECÇÃO DA UNIDADE 2.


1. 𝑆ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠; 𝑟 = 2,5.

2. 𝑆ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑝𝑜𝑟𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑖𝑠; 𝑟 = 1,4.

3.a)∆ 𝐴𝐵𝐶 ~∆ 𝐷𝐸𝐹 ; 𝑟 = 2.

b) ∆ 𝑀𝑁𝑃 ~∆ 𝑋𝑌𝑍 ; 𝑐𝑟𝑖𝑡𝑒𝑟𝑖𝑜𝐴𝐴.

4. 𝐴𝐵 = 7,5𝑐𝑚 e 𝑂𝐵 = 12𝑐𝑚.

4 Unidade nº4:
CÁLCULO DE ÁREAS E VOLUME
DOS SOLIDOS GEOMÉTRICOS

INTRODUÇÃO DA UNIDADE TEMÁTICA N˚8.


Estimado(a) aluno(a), nesta unidade temática, vamos abordar Cálculo de áreas e volume dos sólidos
geométricos. Esta unidade está estruturada de seguinte modo: Contem (3) lições.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Identificar poliedros, prismas, pirâmides, elementos de umaPirâmide e de umprisma;
-Classificar poliedros, prismas e pirâmides;
-Aplicar a relação de Euler nocálculo do número de faces,vértices e arestasde prismas epirâmides.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


5
RESULTADOS DE APRENDIZAGEM
Estimado aluno no final de estudo da unidaden˚8 sobreSemelhança de triângulos, Você:

- Identifica poliedros, prismas, pirâmides, elementos de umaPirâmide e de umprisma;


- Classifica poliedros, prismas e pirâmides;
- Aplica a relação de Euler nocálculo do número de faces,vértices e arestasde prismas epirâmides.

DURAÇÃO DA UNIDADE:

Caro estudante, para o estudo desta unidade temática você vai precisar de 18horas.

Materiais complementares
Para melhor desenvolver o seu estudo você necessita de: Uma sebenta, esferográfica, lápis, borracha e
régua, transferidor, compassa, etc.

Lição nº1:
CONCEITO E CLASSIFICACÃO DE POLIEDROS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante, nesta lição vamos abordar Conceito e Classificação de Poliedros.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
-Definir poliedros;

-Classificar poliedros.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

4.1.1 Poliedros

Poliedros – são sólidos geométricos limitados apenas por superfícies planas.


Ex: prismas e pirâmides.

9 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


6
4.1.2 Classificação dos poliedros

Os poliedros classificam-se de acordo com a sua superfície, em poliedros e não poliedros.


Exemplo dos poliedros:

Fig.1 Fig.2 Fig.3 Fig.4

Fig.5 Fig.6

Portanto, as figures 1 , 2 e 3 sao prismas;

As figuras 4 e 6 são piramedes;

Exemplos dos nao poliedros: são cilindros e esferas, veja as figuras abaixo.

4.1.3 Elementos de um poliedro

Os elementos de um poliedro são: faces, arrestas e os verteces.


Faces – são planos que limitam os solidos.
Arestas – são os segmentos de rectas que limitam as arestas.

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


7
Verteces – são os pontos de encontro das arestas.
Ex: consideremos o cubo abaixo:

𝑽é𝒓𝒕𝒆𝒄𝒆
𝑭𝒂𝒄𝒆𝑨𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂

Um cubo por exemplo tem, 6 faces, 12 arestas e 8 vérteces.


As faces de um poliedro são poligonos que têm nomes especificos conforme o seu número
de lados. Veja a tabela abaixo:

Número Nome de
de lados poligono

3 Triangulo

4 Quadrilatero

5 Pentagono

6 Hexágono

7 Heptágono

8 Octagono

9 Eneágono

10 Decágono

Existem dois tipos de poliedros que são: convexos e côncavos.


Ex: Considere as figuras abaixo:

Fig.1 Fig.2

9 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


8
A figura 1 chama-se poliedro convexo e a figura 2 chama-se poliedro côncavo.
Poliedro convexo – é aquele que fica totalmente do mesmo lado do plano que contém
qualque uma das suas faces, caso contrario diz-se côncavo.

Os poliedros convexos possuem nomes especificos de acordo com o seu número de faces.
Veja a tabela abaixo:

Número Classificação
de faces
4 Tetraedro

5 Pentaedro

6 Hexaedro

7 Heptaedro

8 Octaedro

12 Dodecaedro

20 Icosaedro

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 9


9
4.1.4 Poligono regular – é todo poliedro convexo em que todas as suas faces sao poligonos
regulars geometricamente iguais nos quais em cada um dos seus verteces, encontra-se o
mesmo numero de arrestas.

Exemplo dos cinco poliedros regulares existentes: tetraedro, cubo ou hexaedro, octaedro,
dodecaerdo e ecosaedro. Veja a tabela abaixo:

Polígono regular Planificação

𝑻𝒆𝒕𝒓𝒂𝒆𝒅𝒓𝒐

𝐶𝑢𝑏𝑜 𝑜𝑢 𝐻𝑒𝑥𝑎𝑒𝑑𝑟𝑜

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
0
𝑶𝒄𝒕𝒂𝒆𝒅𝒓𝒐

𝑫𝒐𝒅𝒆𝒄𝒂𝒆𝒅𝒓𝒐

𝑰𝒄𝒐𝒔𝒂𝒆𝒅𝒓𝒐

ACTIVIDADE N° 1

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


0
1
Caro estudante, depois de termos abordado Conceito e Classificacão de Poliedros, Você pode efectuar
os exercícios propostos abaixo:

1. Indique o valor lógico V, nas alíneas verdadeiras e F nas alíneas falsas:


a) Poliedrossão sólidos geométricos limitados apenas por superfícies planas.
Ex:Esfera,cilindro e cone.
b) Os poliedros classificam-se de acordo com a sua superfície em poliedros e não
poliedros.
c) Exemplo dos poliedrossao prismas e piramedes.
d) Exemplos dos nao poliedros: são prismas e piramedes.
e) Os elementos de um poliedro são: faces, arrestas e os verteces.
2. Indique o respectivo nome do polígono consoante o número de lados através de uma seta.

Nome de Número
poligono de lados
Triangulo 10
Quadrilatero 6
Pentagono 5
Hexágono 9
Heptágono 3
Octagono 8
Eneágono 4
Decágono 7

3. Os poliedros convexos possuem nomes especificos de acordo com o seu número de faces.
Indique a correspondência equevalente:

Número
de faces

20

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
2
6
Classificação
4
Tetraedro
12
Pentaedro
8
Hexaedro
5
Heptaedro

Octaedro

Dodecaedro

Icosaedro

4. Dê exemplos de poliedro convexo em que todas as suas faces sao poligonos regulars
geometricamente iguais nos quais em cada um dos seus verteces, encontra-se o mesmo
numero de arrestas.

CHAVE - DE – CORRECÇÃO N°1


1. a) F; b) V; c) V; d) F; e) V
2. Número Nome de
de lados poligono

3 Triangulo

4 Quadrilatero

5 Pentagono

6 Hexágono

7 Heptágono

8 Octagono

9 Eneágono

10 Decágono

Número Classificação

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


0
3
3. de faces
4 Tetraedro

5 Pentaedro

6 Hexaedro

7 Heptaedro

8 Octaedro

12 Dodecaedro

20 Icosaedro

4. Tetraedro, cubo ou hexaedro, octaedro, dodecaerdo e ecosaedro.

Lição nº2:
RELAÇÃO DE EULER

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante nesta lição vamos abordar a Relação de Euler.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Relacionar os elementos de um poliedro.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

4.2.1 Relação de Euler

A relação de Euler diz o seguinte:


Em qualquer poliedro convexo, a soma de número de faces (F) com o número de vértices (V)
é igual à soma de número de aresta (A) com 2 (dois).

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
4
Pode-se esclarecer com a seguinte fórmula:
𝑭 + 𝑽 = 𝑨 + 𝟐 , Onde: 𝑭- número de faces;
𝑽- Número de verteces;
𝑨- Número de arestas;

Ex: Considere a figura abaixo:

Determine os valores de 𝑭, 𝑽 𝒆 𝑨. E verifica a formula: 𝑭 + 𝑽 = 𝑨 + 𝟐.

Portanto, 𝑭 = 𝟔; 𝑽 = 𝟖𝒆𝑨 = 𝟏𝟐, então, podemos substituir na formula teremos:

𝑭 + 𝑽 = 𝑨 + 𝟐 ↔ 6 + 8 = 12 + 2 ↔ 14 = 14. Como pode-se ver a fórmula verifica, pois o


valor de primeiro membro é igual à de segundo membro que é 14.

ACTIVIDADE N° 2
Caro estudante, depois de termos abordado a Relação de Euler, Você pode efectuar os
exercícios propostosabaixo:

1. Complete a seguinte tabela:


Sólido geométrico Número de Número Número 𝐹+𝑉 𝐴+2
faces de de
vérteces arestas

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


0
5
CHAVE - DE – CORRECÇÃO N° 2

Sólido geométrico Número de faces Número de vérteces Número 𝐹+𝑉 𝐴+2


de arestas

6 8 12 14 14

5 5 8 10 10

7 10 15 17 17

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
6
Lição nº3:
CONCEITO DE PRISMA, ELEMENTOS DE UM PRISMA E
CLASSIFICAÇÃO DE PRISMAS

INTRODUÇÃO A LIÇÃO:
Caro estudante nesta lição vamos abordar Conceito de prisma, Elementos de um prisma e Classificação
de prismas.

OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM
- Definir prisma;

- Identificar os elementos dum prisma;

- Classificar os prismas.

TEMPO DE ESTUDO:
Caro estudante você vai precisar de 3 horas para o estudo desta lição.

4.3.1 Conceito de prisma

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


0
7
Prisma – é um poliedro em que as bases são dois polígonos geometricamente
iguais e paralelos e as faces laterais são paralelogramos.

Ex: Fig.1 Fig.2 Fig.3

4.3.2 Elementos dum prisma

Os elementos dum prisma são: faces, bases, arestas.


Ex: consideremos a figura abaixo:

Fig.4
𝑩𝒂𝒔𝒆𝒔

𝑭𝒂𝒄𝒆

𝑨𝒓𝒆𝒔𝒕𝒂

Num prisma o número de faces laterais é igual ao número de arestas das bases.

Existem dois tipos de prismas que são prismas rectos e prismas oblíquos.

Ex: fig.5 Fig.6

90̊ 𝛼 < 90̊

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


0
8
A figura 5 é prisma recto e a figura 6 é prisma oblíquo.

Prisma regular– é um prisma recto cujas bases são polígonos regulares.

Exemplos de prismas regulares, as figuras 1,2 e 3.

4.3.3 Classificação dos prismas

A classificarão dos prismas dependem do polígono da base.

Se as bases forem triângulos, então o prisma será triangular;

Se as bases forem quadriláteros, então o prisma será quadrangular;

Se as bases forem pentágonos, então o prisma será pentagonal;

Se as bases forem hexágonos, então o prisma será hexagonal;

AUTO-AVALIAÇÃO N° 3
Caro estudante, depois de termos abordado oConceito de prisma, Elementos de um prisma e
Classificação de prismas, Você pode efectuar os exercícios propostos abaixo:

1. Copie e complete a tabela seguinte:

Prisma Triangular Quadrangular Pentagonal Hexagonal Heptagonal

Número de lados do
poligono da base
Numero de faces

2. Considere um prisma pentagonal regular.


a) Quais são os polígonos das bases do prisma?
b) Quais são os polígonos das faces laterais do prisma?
c) Quantas faces, arestas e vértices têm o prisma?
d) As faces laterais podem ser triângulos?

CHAVE - DE – CORRECÇÃO N° 3
1.
Prisma Triangular Quadrangular Pentagonal Hexagonal Heptagonal

MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA 1


0
9
Número de lados do
3 4 5 6 7
poligono da base
Numero de faces 5 6 7 8 9

BIBLIOGRAFIA
SAPATINHA, João Carlos Sapatinha (2013) Matemática 9ª Classe, 1ª Edição, Maputo

LANGA, Heitor/ CHUQUELA, Neto João (2014)

Matemática 9ª Classe, 1ª Edição, Maputo

1 MÓDULO 4 DE: MATEMÁTICA


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