Isaias 65
Isaias 65
Isaias 65
Temos diante de nós, um dos textos mais difíceis da bíblia; e eu não tenho a pretensão de ser o
portador de toda a iluminação para trazer entendimento a respeito dele. Todavia, não posso deixa de
trazer ainda que a pouca luz, o entendimento da verdade neste texto, visto que ele tem sido muitas
vezes manipulado para fazer afirmações que vão contra o restante das escrituras. Então, sendo um
texto difícil, como devemos ir a ele?
Precisamos entender que se trata de uma profecia, e portanto existem elementos carregados de
significado, símbolo. Devemos tomar cuidado com o literalismo. Devemos entender que se trata de
uma profecia do antigo testamento. E existem dois tipos de profecia no A.T pelo menos: Aquelas que
fazem referência aos acontecimentos da primeira vinda de Jesus, sua vida e ministério; e aquelas que
fazem referência a segunda vinda de Jesus e a eternidade gloriosa. Esta profecia diz respeito a criação
de no ceus e nova terra, portanto, a eternidade gloriosa.
Precisamos entender também que a revelação da palavra de Deus aconteceu de forma progressiva.
Portanto, nós temos um texto que está falando de um futuro muito distante de Isaías, e portanto é
uma revelação primaria. Essa revelação primaria ficará mais clara com as novas revelação da
eternidade gloriosa em Daniel, o sermão profético de Jesus, e o apocalipse.
Precisamos entender também, o público primário que ouviu essa profecia. Era os judeus piedosos, os
remanescentes fies dentro da nação de Israel no tempo de Isaias que viveram antes do cativeiro
babilônico, 700 A.C. a linguagem é totalmente adaptada para eles, usando elementos deles para falar
de realidades futuras, que não são aquelas mesmas. Para entender melhor, imagine que você voltasse
no tempo e ouvisse da boca do próprio isaias, la em Jerusalém essa profecia. Você um homem do
século 21 que tem acesso a toda revelação das escrituras, ao lado de um judeu de 700 A.C. quando
ele falasse, “eis que crio para Jerusalém...” o judeu entenderia que se trata de Jerusalém na nova terra,
e você também entenderia a mesma coisa pois você já sabe da nova Jerusalém que descerá do céu.
Todavia o público primário foi aqueles judeus.
Precisamos entender também. Que esse texto não pode ser interpretado isoladamente, sem o resto
do contexto bíblico. Se você ignorar os conceito gerais da escritura, você terá uma interpretação
errada desta profecia. Por exemplo: Jesus disse que no céus todos seremos como os anjos, que não
se casam e nem se dão em casamento. Mas este texto diz que “nem terão filhos para a calamidade”.
Ou seja, se você não considerar o restante da bíblia e o que Jesus disse, então será levado e entender
que na eternidade continuarão a nascer filhos, mas Jesus disse que isso não vai acontecer.
17 Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais
haverá memória delas. A primeira coisa a notar aqui, é que o profeta está falando de uma realidade
da eternidade, depois da segunda vinda de Cristo. E nós só sabemos disso por causa de outras
profecias do N.T. como eu disse, a revelação foi progressiva, mas os judeus do tempo de Isaías,
entenderão que se tratava de um tempo no futuro. De um outro céu, de uma outra terra, portanto
outra realidade.
Outra coisa a notar aqui é que se trata da criação de novos céus e nova terra. Ou seja, o objetivo de
Deus é levar seu povo para algo inédito. Aquela ideia de que Deus quer nos levar de volta para o Éden,
não encontra amparo nas escrituras. A bíblia nunca fala do homem voltando ao paraíso do Éden, mas
sempre de novo céus e terra. E por que? Entre muitos motivo, um deles, é para dizer da
impossibilidade do pecado e de uma nova queda na eternidade. No Éden houve a possibilidade do
pecado, no novo céu e nova terra não. No Éden existiam duas arvores: a arvore da vida, e a arvore do
conhecimento do bem e do mal. Quando João vê a cidade santa, a nova Jerusalém, ele vem apenas a
arvore da vida. A arvore do conhecimento do bem e do mal, não.
Desta realidade da queda, nós viemos e estamos indo para uma realidade, sem essa possibilidade.
Pois toda a justiça de Deus foi manifesta em Cristo para sempre por todos os eleitos, os purificando
de todo mal, e será derramada sobre todos os ímpios para sempre no juízo. Eliminando assim todo
mal. Pois se houvesse possibilidade de pecar novamente, o sacrifício de Cristo teria sido inútil. E
permaneceríamos em nossos pecados. Mas o ensino bíblico, é contrário a esse. Pedro afirma que
Cristo morreu uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos (1Pd.3.18)
Hebreus 9.15 Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados
recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões
cometidas sob a primeira aliança. E qual é a promessa da herança eterna? Vida eterna! E não existe
vida eterna no pecado e em pecado. Por isso Deus impediu ao homem o acesso a arvore da vida depois
que ele pecou. Para que não pecasse eternamente.
Hebreus 9.28 Assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de
muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o
aguardam. Cristo morreu para tirar os pecados, e ele fez isso. Mas, é fato que nós ainda pecamos,
mesmo tendo sido alcançado pela graça da salvação. Mas isso é assim, porque ainda não fomos
glorificados. E quando seremos? Na volta de Cristo!
1Co 15:53-54 Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo
que é mortal, se revista de imortalidade. (54) Quando, porém, o que é corruptível se revestir de
incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: "A
morte foi destruída pela vitória". Paulo diz que a morte será destruída. Não existirá morte, no novo
céus e nova terra. Bom, se o salário do pecado é a morte, mas não existirá morte, então não existirá
o pecado que a causa.
Tudo isso para confirmar, que, quando Isaías fala de novos céus e terra, ele está falando de uma
realidade ainda inédita. É uma caminhada para frente, e não um retorno ao Éden!
Ele diz também que, “Não haverá lembranças das coisas passadas, jamais haverá memorias delas.”
Algumas pessoas pensam que não nos lembraremos de nada desta vida, e usam esse texto para
afirmar isso. Mas não é de amnésia que o profeta está falando. Até porque não faz nenhum sentido
logico e bíblico nisso. Imagine que na ressurreição você abra o olhos e simplesmente não se lembra
de nada. Você ve o céus coberto de anjos, ve o rosto glorioso de Cristo, mas não se lembra de nada.
Como você glorificará a Cristo para sempre? Por que faria isso, uma vez que não se lembraria de nada?
Agora multiplique isso bilhões de vezes. Pense, em uma multidão como a areia da praia que ninguém
se lembra de nada. Pense nos anjos olhando para nós, e rindo da nossa cara, pois não sabemos o que
estamos fazendo ali, e nem porquê. Isso é ridículo!
Algumas pessoas já me procuraram dizendo o seguinte: “mas pastor, como eu vou viver a eternidade,
lembrando que meu marido está no inferno condenado? Como vou ficar lembrando do meu filho, que
foi condenado? Será muito triste. Por isso acho que não vamos nos lembrar!” isso é ignorância com
incredulidade.
Primeiro porque a justiça de Deus no dia do juízo será absolutamente clara. O próprio ímpio confessará
com a sua boca que Deus é justo. “Todo joelho se dobrará e toda língua confessará...”. Segundo, os
salvos serão revestidos de toda a justiça perfeita de Deus, e não terão dúvida alguma da maldade e
incredulidade daqueles que amavam. Terceiro, você precisa crer, que Deus enxugará dos olhos toda
a lagrima, isto é, serão plenamente consolados por Deus.
Então como será isso? Veja o contraste que Isaías faz no textos: “e não haverá lembrança das coisas
passadas, jamais haverá memória delas. 18 Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu
crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo.” Não ter lembranças das
coisas passadas, está em contraste com “folgareis e exultareis para sempre no que crio”. Ou seja, nós
nos lembraremos desta vida, mas essas lembranças do pecado e da maldade, pertencem a essa
realidade, e quanto mais nos alegrarmos no novo céu e nova terra, em nada nos afetará as memorias
desta vida. Gosto de ilustrar isso da seguinte forma: Imagine que você ganhe uma herança de um
parente desconhecido de 500 milhões de reais, isso logicamente transforma sua vida. Você
provavelmente iria morar em outra casa, outra cidade e talvez até outro pais. Imagine que daqui a 10
anos você ainda teria muito dinheiro, vivendo uma outra realidade. Eu te pergunto, você iria esquecer
os tempo de pobreza, necessidades e até fome? Não! Mas isso não te afetaria em nada mais.
O novo ceu e a nova terra para onde vamos, habita ajustiça, nos lembraremos da cruz, da nossa
conversão e de todas as misericórdias de Deus sobre nós, da comunhão com os santos. Pois todas
essas coisas já pertencem a eternidade, e nunca serão esquecidas.
Verso 18 falou da nossa alegria, agora no verso 19, fala da alegria do próprio Deus. E exultarei por
causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem
de clamor. Exultar e alegrar são verbo sinônimos, mas aqui eles tem um sentido mais profundo.
“Exultarei por causa de Jerusalém” estarei muito feliz em mim mesmo! “E me alegrarei no meu povo”
aqui tem o sentido de, demonstrarei a minha alegria no meu povo!
Para os judeus do tempo de Isaías, Jerusalém era a cidade mesma. Para nós que temos a revelação
completa da palavra de Deus, Jerusalém se torna a nova Jerusalém que descerá do céus. Um outro
detalhe a ser observado aqui é a alegria de Deus por seu povo. Porque digo isso? Pelo fato de que em
toda a escritura, só existem dois tipos de pessoas que trazem alegria no rosto de Deus. A primeira e
mais importante delas: o próprio Jesus: “este é o meu filho amado em quem tenho prazer!” E em
segundo lugar, e consequentemente os cidadãos da nova Jerusalém, no novo céus e nova terra, “me
alegrarei no meu povo”. Ou seja, todo homem que tem a Cristo, o filho amado, é amado de Deus.
Todo homem, que não tem a Cristo o filho amado. É o desprazer de Deus, e está fora do povo que
habitará o novo céus e terra.
E o verso 19 termina, com a profecia falando de uma série de coisas que não existirá na nova
Jerusalém, dizendo: “e nunca mais se ouvirá nela (Nova Jerusalém) nem voz de choro nem clamor”
porque não? Pelos motivos já dados anteriormente. O choro e o clamor, são frutos da aflição, tragédia,
desespero, etc. e essas coisas fruto do pecado. E não haverá lá pecado, e morte. O que mais não
haverá la?
Verso 20, “Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus;
porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado.”
Ele está falando da força da vida. Para nós hoje a vida é extremamente frágil, seja na criança recém
nascida, seja para o velho experiente. Ele não está falando de idades biológicas no novo céu e na nova
terra, ele está falando de que, a vida não será frágil. Ele está dizendo: “Não haverá...!” você precisa
entender que Deus está usando o profeta para falar de coisas eternas, e grandiosas para homem
intelectualmente fracos como nós. Se nós que temos toda a revelação da escritura temos dificuldades
para entender as coisas eternas, imagine os judeus do tempo de Isaías. Esse texto não é literal, mas
uma linguagem profética!
Não vai ter criança no céu, e nem velhos. E muito menos velhos que morrem com cem anos. Mas
como falar das grandezas da eternidade para homens que viviam a 700 A.C? aquelas pessoas estavam
acostumadas a verem morrer, principalmente crianças e velhos. O número de crianças que morriam
era absurdo, o número de velhos que morriam também. Qualquer diarreia, qualquer febre, que hoje
você toma um remédio e passa, qualquer febre matava. Como dizer para essas pessoas que na
eternidade a vida será plena e forte? Usando essa linguagem!
“e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado.” Mas vai haver pecado no céus? Isso já provei pela
escritura que não! O que você precisa entender, e eu volto ao mesmo ponto, era para quem isaias
estava profetizando em primeiro lugar. Para aquelas pessoas do seu tempo, a morte, prematura das
criança, ou a morte sem explicação dos idosos, era sinal de castigo por algum pecado.
Lembre-se que essa ideia ainda existia até no tempo de Jesus. Quando os discípulos virão um cego e
perguntarão: mestre, quem pecou, este ou seus pais? Jesus respondeu que nem o cego e nem seus
pais. Esse era o pensamento do judeu, morreu uma criança, eles pensavam, alguém pecou. Um velho
morreu sem explicação, alguém pecou. E tem uma lógica porque eles pensavam assim, é a lógica de
que o castigo pelo pecado é imediato. Então o que Deus está afirmando é que não existirá pecado,
pois se a maldição pelo pecado é imediata ao pecado, então quem pecar só aos cem anos será
amaldiçoado, é um eufemismo, um exagero para dizer que não haverá pecado.
Veja o que diz o verso 22, “A longevidade do meu povo será como a da arvore...” outro eufemismo.
Ele está comparando uma pessoa que nasce e tem um arvore plantada já a muitos anos no seu terreno,
esse homem passa e vive toda a sua vida e no final morre, mas a arvore estará lá. Ou seja, assim como
as arvores estão fincadas no chão, assim os eleitos viverão firmes para sempre no novo céu e nova
terra.
Será uma vida sem frustrações. Verso 21, 22. Is 65:21-22 (21) Eles edificarão casas e nelas habitarão;
plantarão vinhas e comerão o seu fruto. (22) Não edificarão para que outros habitem; não plantarão
para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos
desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos. Essa vida é sempre uma frustração atrás da
outra. O sábio Salomão já havia dito isso; O homem sai nu do ventre de sua mãe, e como vem, assim
vai. De todo o trabalho em que se esforçou nada levará consigo. Ec 5.15
Ec 2:18-19 (18) Desprezei todas as coisas pelas quais eu tanto me esforçara debaixo do sol, pois terei
que deixá-las para aquele que me suceder. (19) E quem pode dizer se ele será sábio ou tolo? Contudo,
terá domínio sobre tudo o que realizei com o meu trabalho e com a minha sabedoria debaixo do sol.
Isso também não faz sentido. (21) Pois um homem pode realizar o seu trabalho com sabedoria,
conhecimento e habilidade, mas terá que deixar tudo o que possui como herança para alguém que não
se esforçou por aquilo. Isso também é um absurdo e uma grande injustiça.
Ou seja, nessa vida nosso trabalho, por melhor que seja, será totalmente frustrado, pois no fim, fica
tudo aqui. Assim como morre o sábio, morre o tolo. Com o tempo o nome dos dois será esquecido,
apagado. Mas no novo céus e nova terra, não. Tudo aquilo que fizermos permanecerá. Isso indica
também que na eternidade viveremos aquilo que realmente é viver de forma plena. Aqui, aquilo que
fazemos para a gloria de Deus é passageiro, mas lá será eterno. É disso que se trata o verso 23.
Verso 23, diz: Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade
bendita do SENHOR, e os seus filhos estarão com eles. Ou seja, não trabalharão inutilmente. Fala do
proposito pelo qual existimos. Fomos criados para um propósito, e esse propósito é: que tudo na sua
vida resulte gloria a Deus. É para isso que existimos. Quer comais, quer bebais, fazei tudo para a gloria
de Deus! Mas nós nunca alcançamos isso. As nossas melhores obras, a nossas melhores ações estão
carregadas de gloria própria, nunca é para a gloria de Deus somente.
Mas você pode dizer: eu sou uma boa pessoa, eu pratico o bem. As escrituras vem e diz: Não há justo,
nenhum sequer. Você diz: eu sou uma pessoa honesta, direita. A bíblia diz: Todos se extraviaram, à
uma se fizeram inúteis. Ou seja, se desviaram do proposito pelo qual foram feitos por Deus. Você diz:
ah, mas eu sou bom. Não, não é! As escrituras diz: não há quem faça o bem, não há nem um sequer.
(Rm 3.10-12).
Todo o bem que você faz, a fonte não está em você. Você é só o canal, Deus é a fonte de todo o bem.
A bíblia a firma que em nós não habita bem algum. Em você não tem fonte de bondade alguma. Deus
é a única fonte de todo o bem. Quando você pratica o bem, a gloria precisa ser dele. E Deus age por
meio de homens mal para fazer o bem para que a vida aqui neste mundo ainda seja possível. Mas isso
não torna o homem mal por si só, um homem bom, e salvo. Pois Deus é soberano e faz o que ele quer.
Mas veja que o contrário disso também é verdadeiro. No novo céu e terra, não haverá nenhum mal.
Ninguém viverá lá sem que faça tudo para a gloria de Deus. Tudo o que os salvos farão na eternidade
será completamente para a gloria de Deus. Não trabalharão inutilmente!
“nem terão filhos para a calamidade, porque são posteridade do senhor, e os seus filhos estarão com
eles”. Mais uma vez a profecia está reforçando a vida eterna. E não somente isso, mas também uma
sociedade, enfim em paz. Sem a calamidade da guerra, das calamidades naturais, furações,
terremotos, tsunamis, pandemias, etc. será como uma sociedade onde as crianças crescem, onde não
faltará ninguém. Todos que foram salvos, estarão lá e nunca faltarão. Não tem nada haver se vai ter
crianças ou não. Jesus já tratou disso dizendo que lá ninguém vai casar, todos serão como os anjos, e
anjos não se reproduzem. Não nascerão crianças ali.
Para os judeus, uma sociedade onde crianças nascem e não morrem, é a sociedade perfeita, é essa
linguagem que a profecia quer passar.
Verso 24, “E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.”
Isso significa comunhão perfeita entre Deus e seu povo. Não é a comunhão que Deus tinha com Adão
antes do pecado no jardim. Não! É a comunhão que Deus tinha com Jesus. Quando Jesus ora ao pai
na ressurreição de lazaro ele diz: Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o
glorifiquei e ainda o glorificarei. (João 12.28)
E por último verso 25, “O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será
a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o SENHOR.”
Essa parte da profecia fala da restauração da criação. Esqueça o lobo e o cordeiro, eles são apenas
símbolos. Em Gênesis 3.17, por causa do pecado do homem que era o responsável geral pelo cuidado
da criação, Deus amaldiçoa a criação: “maldita é a terra por tua causa”.
Em Romanos 8:19-22 (19) A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus
sejam revelados. (20) Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa
da vontade daquele que a sujeitou, na esperança (21) de que a própria natureza criada será libertada
da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus. (22)
Sabemos que toda a natureza criada geme até agora, como em dores de parto.
Mas no novo céus e nova terra a própria criação será totalmente restaurada, para a gloria de Deus!