Fixismo
Fixismo
Fixismo
1. Introdução................................................................................................................................ 1
2. Desenvolvimento ..................................................................................................................... 1
3. Conclusão ................................................................................................................................ 4
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1. Introdução
Durante vários séculos, na tentativa de perceber a origem dos seres vivos e se existiu
evolução dos mesmos, foram criadas várias teorias. A mais ancestral é o Princípio Fixista ou
simplesmente Fixismo, defendida por vários filósofos gregos como Platão (427-347 a.C.) e
Aristóteles (384-322 a.C.) (Matias e Martins, 2008).
2. Desenvolvimento
A teoria Fixista prevaleceu por mais de dois mil anos. Esta perspetiva considerava que as
espécies são permanentes, perfeitas e não sofrem evolução. Como se sabe, os seres vivos de cada
espécie são semelhantes entre si, no entanto, são visíveis algumas características que os diferem.
Estas são resultantes da “natural” variabilidade que existe entre os indivíduos de uma determinada
espécie (Matias e Martins, 2008).
• Catastrofismo
Um bom exemplo que suporta este princípio é a teoria associada à extinção dos dinossauros.
Segundo esta hipótese, um impacto causado por um asteroide teria provocado o fim do período
Cretáceo. 70% de todas as espécies, incluindo os dinossauros, teriam sido extintas, levando,
posteriormente, a um novo povoamento (Figura 1).
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Figura 1. Catastrofismo na era dos dinossauros.
As suas ideias foram contestadas por Charles Lyell (1797-1875), que era defensor do
uniformitarismo de James Hutton. Embora o Catastrofismo fosse uma teoria fixista, a sua
contestação levou à formação de ideias fundamentais para a base do evolucionismo
(colegiovascodagama.pt).
• Geração Espontânea
Na tentativa de provar a veracidade desta teoria, foram realizadas várias experiências, uma
das mais conhecidas foi efetuada por Jan Baptista van Helmont (1579-1644) e resume-se em
colocar grãos de trigo em contacto com uma camisa suada e após aguardar cerca de três semanas,
os grãos de trigo transformavam-se numa determinada espécie de ratos, denominados
camundongos (Figura 2), devido ao cheiro emitido pela camisa suja de suor
(www.coladaweb.com).
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Figura 2. Espécie de rato, Camundongo.
Em 1668, Francesco Redi (1626-1697) tentou refutar este princípio realizando uma
experiência com moscas e corpos em decomposição. Redi observou que as moscas eram atraídas
por corpos em decomposição e neles colocavam os seus ovos, de onde, dias depois, surgiriam
larvas que mais tarde se tornariam moscas adultas (www.sobiologia.com.br).
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• Criacionismo
Nos dias que correm, o Criacionismo ainda é aceite por algumas sociedades / culturas, na
América, por exemplo, há correntes que não querem ouvir falar do Evolucionismo: é o
Criacionismo que explica tudo! Três das mais importantes religiões monoteístas que possuem
versões criacionistas e são aceites pela população são: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo
(todamateria.com.br).
Figura 4. Criacionismo.
Figura 4. Criacionismo.
3. Conclusão
Após esta pesquisa podemos concluir que, a partir da Teoria Fixista, foram desenvolvidas
outras teorias que tentam explicar a Evolução Biológica, no entanto, estas não foram comprovadas
e atualmente não são aceites pela comunidade científica. Contudo, estas hipóteses tornaram-se as
bases para o desenvolvimento do Evolucionismo.
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4. Referências Bibliográficas
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