Leonardo Ferreira-Teste de Release

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Teste de release

De acordo com Sommerville (2011), testes são destinados a mostrar o que um


software faz, o que pretende fazer e para descobrir defeitos do software antes desse
ser colocado em uso. O processo de teste tem dois objetivos específicos:

• Demonstrar para o desenvolvedor e o cliente que o software atende aos


requisitos.
• Para descobrir situações em que o comportamento do software está incorreto,
indesejável ou em desacordo com sua especificação.

O autor afirma ainda que o software deve passar por três estágios: testes de
desenvolvimento, teste de release e teste de usuário. Trataremos então, sobre o teste
de release, que segundo Sommerville (2011), é o processo de uma versão particular
de um sistema que se destina para uso fora da equipe de desenvolvimento, onde o
principal objetivo é convencer o fornecedor de que o sistema é bom o suficiente para
o uso, sendo um processo de teste de caixa-preta, onde o testador se preocupa
apenas com as funcionalidades do sistema. Portanto, os testes de release precisam
mostrar que o sistema oferece a funcionalidade, o desempenho e confiabilidade
especificados, e que não falha durante o uso normal. Há diferenças a serem
consideradas entre o teste de release e o teste de sistema. Ao contrário do que foi
conceituado anteriormente acerca do teste de release, os testes de sistema são
realizados pela equipe de desenvolvimento e devem se concentrar em achar defeitos.

O teste de release possui o teste de cenário como abordagem, onde cenários são
imaginados e usados para o desenvolvimento de testes para o sistema. Os cenários
devem ser realistas, e o usuário real deve se relacionar com eles. Ao usar essa
abordagem, vários testes de requisitos individuais e verificação de quais combinações
não ocasionam problemas são feitos no mesmo cenário.

Propriedades emergentes, como confiabilidade e desempenho precisam ser


projetados para assegurar que o sistema possa processar a carga que se destina.
Testes de desempenho estão interessados em demonstrar que o sistema atende seus
requisitos e descobrir problemas e defeitos do sistema. Esse tipo de teste tem duas
funções:

1. Testar comportamento de falha do sistema


2. Estressar o sistema e trazer à luz defeitos que não são descobertos

Os testes de estresse são relevantes para sistema distribuídos baseados em rede de


processadores. Eles ajudam descobrir quando a degradação começa, e, assim
adicionar controles ao sistema para rejeitar operações além desse ponto.

Referências

SOMMERVILLE, Ian. Engenharia de Software. 9ª. Ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2011.

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