Anexo Calçadista - Nr-12

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ABICALÇADOS – Associação Brasileira das Indústrias de Calçados

ABRAMEQ – Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e


Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins.

NR-12 – SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

ANEXO IX

MÁQUINAS PARA CALÇADOS

Proposta Empresarial

Outubro de 2015
Revisado em novembro de 2016 e fevereiro de 2017.
Índice

1. Introdução........................................................................................................... 4
2. Balancim de braço móvel manual ou automático (balancim Jacaré) .................. 5
3. Balancim tipo ponte manual ............................................................................. 10
4. Máquina de cambrê com borrachão ................................................................. 13
5. Máquina de cambrê facão ................................................................................ 15
6. Máquina automática de aplicar ilhós/rebite....................................................... 17
7. Maquina automática de aplicar adorno ............................................................. 19
8. Máquina de conformar traseiro ......................................................................... 20
9. Máquina de pregar salto ................................................................................... 22
10. Máquina de acertar cama de salto e rebater traseiro ..................................... 24
11. Máquina prato rotativo (dublar) ....................................................................... 26
12. Máquina de montar bico ................................................................................. 28
13. Máquina de montar base de calçados ............................................................ 31
14. Máquina sorveteira ......................................................................................... 34
15. Máquina de alta frequência ............................................................................ 36
16. Máquina de rebater planta com rolo ............................................................... 39
17. Máquina de montar base e enfranque de calçados ........................................ 41
18. Máquina automática de rebater planta de calçado ......................................... 45
19. Máquina injetora rotativa de carrossel móvel ................................................. 47
20. Máquina dosadora de poliuretano (PU) .......................................................... 50
21. Máquina manual de pregar enfeites ............................................................... 52
22. Máquina de dublar com mesa fixa .................................................................. 53
23. Máquina boca de sapo ................................................................................... 55
24. Máquinas de montar lados ............................................................................. 57
25. Máquina de carimbar solas e palmilhas.......................................................... 59
26. Máquina de dublar com mesa móvel .............................................................. 61
27. Máquina de riscar e marcar corte ................................................................... 63
28. Máquina de dividir corte e rachadeira ............................................................. 64
29. Máquina de chanfrar cortes ............................................................................ 65
30. Máquina de colar fita e abrir costura .............................................................. 66
31. Máquinas tampográficas................................................................................. 67
32. Máquina bordadeira ........................................................................................ 68
33. Máquina de passar cola.................................................................................. 69
34. Máquina de reativar couraça a vapor ............................................................. 70
35. Máquina rotográficas ...................................................................................... 71
36. Máquina de costura ........................................................................................ 72
37 – 42 Disposições gerais................................................................................... 73
43. Quadro de exclusões ...................................................................................... 74
1. Introdução

1.1 Este anexo estabelece requisitos específicos de segurança para máquinas de


utilizadas na fabricação de calçados e componentes, a saber: Balancim de braço
móvel manual ou automático (balancim jacaré), balancim tipo ponte manual,
máquina de cambrê com borrachão, máquina de cambrê com facão, máquina
automática de aplicar ilhós/rebite, máquina automática de aplicar adornos,
máquina de conformar traseiro, máquina de pregar salto, máquina de acertar
cama de salto e rebater traseiro, máquina prato rotativo (dublar), máquina de
montar bicos, máquina de montar base de calçado, máquina sorveteira, máquina
de alta frequência, máquina de rebater planta com rolo, máquina de montar base
e enfranque de calçados, máquina automática de rebater planta de calçado,
máquina injetora rotativa de carrossel móvel, máquina dosadora de poliuretano
(PU), máquina manual de pregar enfeites, máquina de dublar com mesa fixa,
máquina boca de sapo, máquina de montar lados, máquina de carimbar solas e
palmilhas, máquina de dublar com mesa móvel, máquina de riscar e marcar
cortes, máquina de dividir corte e rachadeira, máquina de chanfrar cortes,
máquina de colar fita e abrir costura, máquina tampográfica, máquina bordadeira,
máquina de passar cola, máquina de reativar couraça à vapor, máquina
rotográfica e máquina de costura.

1.2 As máquinas para fabricação de calçados e componentes não especificadas


por este anexo e certificadas por uma norma Europeia harmonizada tipo C estão
excluídas da aplicação desta Norma Regulamentadora quanto aos requisitos
técnicos de construção relacionados à segurança da máquina.

1.3 As microempresas e empresas de pequeno porte do segmento de calçados


ficam dispensadas do atendimento do item 12.6 desta Norma Regulamentadoras.

1.4 Para fins de aplicação deste anexo e das Normas Técnicas oficiais vigentes,
os sistemas de segurança aqui descritos para cada máquina são resultado da
apreciação de risco.

4
2. Balancim de braço móvel manual ou automático (balancim Jacaré)

As máquinas denominadas balancim de braço móvel manual ou automático


(balancim jacaré), devem possuir os seguintes requisitos específicos de
segurança:

a) acionamento por comando bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28


desta Norma Regulamentadora, instalado junto ao braço móvel, conforme Figura
1 deste Anexo;

b) força para movimentar o braço móvel menor ou igual a 50N (cinquenta


Newtons); e

c) altura do piso à superfície de corte igual a 1000 +/- 30mm (mil milímetros, com
tolerância de mais ou menos trinta milímetros).

d) é aceitável o ajuste da superfície de corte para atender as características


antropométricas do operador.

2.1 Quando o balancim do tipo jacaré dispuser de movimento angular automático


do deslocamento horizontal do braço, deve-se adotar uma proteção fixa ou móvel
intertravada monitorada por interface de segurança, na parte lateral e traseira,
conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens desta Norma Regulamentadora.

2.1.1 Acionamento por comando bimanual de acordo com os itens 12.26 e 12.28
desta Norma Regulamentadora, para os movimentos angulares e vertical,
instalado na parte frontal da estrutura da máquina, conforme Figura 4 deste
Anexo;

121.2 Acionamento por três comandos bimanuais de acordo com os itens 12.26 e
12.28 desta Norma Regulamentadora, sendo dois para os deslocamentos
angulares horizontais do braço móvel e outro para realizar o movimento vertical
de corte, conforme figura 4;

2.1.3 As proteções fixas ou móveis não devem causar riscos adicionais;

2.1.4 Botão de emergência com reset manual conforme itens 12.56 a 12.58 e
subitens desta Norma Regulamentadora, instalado na parte frontal da estrutura da
máquina, exceto, para o balancim de braço móvel manual, ou balancim jacaré não
é necessário a instalação de botão de parada de emergência.

2.2 O monitoramento das chaves de segurança, dos contatores do circuito elétrico


do comando de partida e parada do motor elétrico e do botão de parada de
emergência quando utilizado, pode ser realizado por uma única interface de
segurança.

2.3 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico do


balancim de braço móvel manual e automático, deve possuir, no mínimo, dois
contatores ligados em série, com contatos mecanicamente ligados ou contatos

5
espelho, monitorados por interface de segurança, ou de acordo com os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas
normas técnicas internacionais, ou uma das seguintes opções:

a) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possua


entrada de habilitação e que disponibilize um sinal de falha, monitorados por
interface de segurança;

b) utilizar um contator com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho,


monitorado por interface de segurança, ligado em série a inversores ou
conversores de frequência ou softstarters que não possua entrada de habilitação
e não disponibilize um sinal de falha;

c) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam


entrada de segurança e atendam aos requisitos da categoria de segurança
requerida.

2.3.1 Para o atendimento aos requisitos do item 1.3 deste anexo é permitida a
parada controlada do motor.

Figura 1: Balancim de braço móvel manual ou balancim jacaré - Vista lateral

Legenda:

1. braço móvel

2. dispositivo de comando bimanual

3. base prensora

4. superfície de corte

5. corpo
6
Figura 2: Balancim de braço móvel manual ou balancim jacaré. Vista de topo -
Posição de giro do braço 180° (cento e oitenta graus).

Legenda:

1. braço móvel

2. dispositivo de comando bimanual

3. superfície de corte

S1. posição de giro para direita

S2. posição de giro para esquerda

Figura 3: Balancim de braço móvel manual ou balancim jacaré. Vista de topo -


Posição de giro do braço 180° (cento e oitenta graus).

7
Legenda:

1. braço móvel

2. dispositivo de comando bimanual

3. superfície de corte

S1. posição de giro para direita

S2. posição de giro para esquerda

Figura 4: Balancim de braço móvel automático - Vista Isométrica

Legenda:

1. proteção Fixa;

2. braço móvel;

3. botão de emergência.

4. superfície de corte;

5. corpo.

8
Figura 5: Balancim de braço móvel automático - Vista de topo - Posição de giro do
braço 180° (cento e oitenta graus)

1 1

S2 S1

2 2
1

6
3 5
4

Legenda:

1. braço móvel;

2. superfície de corte;

3 e 4. comando bimanual, corte;

3 e 6. comando bimanual, deslocamento para esquerda;

3 e 5. comando bimanual, deslocamento para direita;

S1. posição de giro para direita;

S2. posição de giro para esquerda.

9
3. Balancim tipo ponte manual

As máquinas denominadas balancim tipo ponte manual devem possuir, os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) Proteção fixa ou móvel intertravada na parte traseira e frontal da máquina que


dificulte o acesso a zona de risco, exceto na região de operação, conforme Figura
5 deste Anexo;

b) proteção fixa ou móvel intertravada frontal na área de transmissão de força do


deslocamento horizontal do carro, conforme os itens 12.47 e subitens desta
Norma Regulamentadora e Figura 5 deste Anexo;

c) acionamento por três comandos bimanuais de acordo com os itens 12.26 e


12.28 desta Norma Regulamentadora, sendo dois para os deslocamentos
horizontais do carro móvel e outro para realizar o movimento vertical de corte,
conforme detalhe “A” ou “B”, da Figura 6 deste Anexo; e

d) um botão de emergência conforme itens 12.56 a 12.58 e subitens desta Norma


Regulamentadora.

3.1 Quando o balancim do tipo ponte dispuser de movimento automático do


deslocamento horizontal do carro, deve-se adotar cortina de luz frontal monitorada
por interface de segurança, conforme os itens 12.38 e subitem e 12.39 desta
Norma Regulamentadora.

3.2. Quando os comandos bimanuais forem instalados na estrutura da máquina,


devem estar localizados de forma a não causar riscos adicionais.

3.3 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico do


balancim de braço móvel manual e automático, deve possuir, no mínimo, dois
contatores ligados em série, com contatos mecanicamente ligados ou contatos
espelho, monitorados por interface de segurança, ou de acordo com os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas
normas técnicas internacionais, ou uma das seguintes opções:

a) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possua


entrada de habilitação e que disponibilize um sinal de falha, monitorados por
interface de segurança;

b) utilizar um contator com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho,


monitorado por interface de segurança, ligado em série a inversores ou
conversores de frequência ou softstarters que não possua entrada de habilitação
e não disponibilize um sinal de falha;

10
c) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam
entrada de segurança e atendam aos requisitos da categoria de segurança
requerida.

3.3.1 Para o atendimento aos requisitos do item 2.3 deste anexo é permitida a
parada controlada do motor.

Figura 6: Balancim do tipo ponte manual. Vista lateral

Legenda:

1. proteção do guia do carro;

2. proteção frontal;

3. proteção traseira;

4. acionamento bimanual.

11
Figura 7: Balancim do tipo ponte manual - Vista frontal

Legenda – Detalhe “A” e ”B”:

DH. deslocamento horizontal

DV. deslocamento vertical

1 e 2. acionamento bimanual, deslocamento vertical

2 e 4. acionamento bimanual, deslocamento horizontal para esquerda

1 e 3. acionamento bimanual, deslocamento horizontal para a direita

5. botão de emergência

12
4. Máquina de cambrê com borrachão

As máquinas denominadas de cambrê com borrachão devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas, de acordo com os itens 12.38 a 12.55,


desta Norma Regulamentadora, exceto no acesso frontal à área da matriz
superior, conforme Figura 7 deste Anexo;

b) acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação


continuada com força de aproximação limitada a 150N e pressão de contato
limitada a 50 N/cm².

c) acionamento da pressão de trabalho, por meio de comando bimanual, em


conformidade com os itens 12.26, alíneas a,c,d,e,f,g, desta Norma
Regulamentadora, somente poderá ocorrer após o cilindro de posicionamento
estar no ponto morto inferior;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

e) caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o


mesmo deve possuir uma proteção fixa, conforme a Figura 7 deste Anexo,
observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora.

4.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por um
chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

4.2 para as máquinas Cambrê Borrachão não é necessário reset manual do


sistema de segurança.

13
Figura 8: Máquina de Cambrê Borrachão – Vista Frontal

Legenda:

1. Acionamento bimanual;

2. matriz inferior (borrachão);

3. chave seccionadora com bloqueio;

4. matriz superior;

5. proteção fixa ou móvel intertravada;

6. estrutura da máquina;

7. pedal de acionamento com proteção fixa.

14
5. Máquina de cambrê facão

As máquinas denominadas Máquinas de Cambrê Facão, devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) O espaçamento entre a matriz inferior móvel e a superior fixa deve ser no


máximo 6 mm conforme Figuras 8 e 9 deste Anexo;

b) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

c) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 8 e 9 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

5.1 Quando a máquina for dotada de dispositivo de apoio da gáspea, deve possuir
uma limitação da força de aproximação.

5.1.1 Acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação


continuada com força de aproximação limitada a 150N e pressão de contato
limitada a 50 N/cm².

Figura 9: Máquina de Cambrê Facão - Vista frontal

Legenda:

1. proteção fixa do pedal de acionamento;

2. limitação da abertura da área de trabalho.

15
Figura 10: Máquina de Cambrê Facão. Detalhe da vista lateral

Legenda:

1. Proteção fixa do pedal de acionamento;

2. limitação da abertura da área de trabalho.

16
6. Máquina automática de aplicar ilhós/rebite

As máquinas denominadas Máquina automática de Aplicar Ilhós/Rebite, devem


possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) acionamento por pedal elétrico conjugado com batente detector de material


intertravado por uma chave com ruptura positiva, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança, conforme figura 10 deste anexo;

b) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 10 e 11 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

c) A região de aplicação de ilhós/rebites deve ser dotada de proteção fixa ou


proteção móvel intertravada, na parte lateral e frontal, que dificulte o acesso à
zona de perigo da máquina;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

6.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por um
chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

6.2 Para as máquinas automáticas de aplicar ilhós/rebites não é necessário reset


manual do sistema de segurança.

6.3 O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico das


máquinas automáticas de aplicar ilhós/rebites deve possuir um contator, sem
necessidade de monitoramento por interface de segurança ou de acordo com os
padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta
destas, pelas normas técnicas internacionais.

17
Figura 11: Máquina automática de Aplicar Ilhós / Rebite: detalhe da vista frontal

Legenda:

1. batente detector de material;

2. proteção fixa ou móvel intertravada.

Figura 12 : Máquina automática de aplicar Ilhós / Rebite – Vista frontal

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada;

2. proteção fixa ou móvel intertravada;

3. proteção fixa do pedal de acionamento.


18
7. Maquina automática de aplicar adorno

As máquinas denominadas Máquina automática de Aplicar Adorno, devem


possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) a zona perigosa da aplicação de adornos deve ser dotada de proteção móvel


ou fixa, ou anel limitador de proteção, intertravado por uma chave de segurança,
duplo canal, sem a necessidade de monitoramento por interface de segurança,
conforme figura 12;

b) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 12 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

c) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 12 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

7.1 Para as máquinas automáticas de Aplicar Adorno não é necessário reset


manual do sistema de segurança.

Figura 13: Máquina automática de Aplicar Adornos – Vista frontal e detalhe.

Legenda:

1. proteção fixa no pedal de acionamento;

2. anel limitador de proteção;

3. proteção fixa ou móvel intertravada.


19
8. Máquina de conformar traseiro

As máquinas de Conformar Traseiro devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas nos mecanismos de movimentação


das borrachas de conformação, de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta
norma regulamentadora e conforme Figura 13 deste Anexo;

b) limitação da força de aproximação dos mecanismos de movimentação das


borrachas de conformação e das pinças, com força de aproximação limitada a
150N e pressão de contato limitada a 50 N/cm².

c) acionamento da pressão de trabalho da matriz fria, por meio de comando


bimanual, em conformidade com o item 12.26, alíneas a,c,e,g, desta Norma
Regulamentadora, somente poderá ocorrer após o cilindro de posicionamento
estar no ponto morto inferior;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

e) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 13 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

8.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por um
chave de segurança em cada proteção móvel sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

8.2 para as Máquinas de Conformar Traseiro não é necessário reset manual do


sistema de segurança.

8.3 O acionamento da pressão de trabalho da matriz quente, pode ser realizado


através de um botão de acionamento.

20
Figura 14: Máquina de Conformar Traseiro – vista frontal e lateral

Legenda:

1. sistema de Aproximação Borracha Quente;

2. sistema de Aproximação Borracha Fria;

3. sistema de Aproximação das Pinças;

4. comando bimanual – matriz fria;

5. comando simples de acionamento;

6. proteção Fixa ou Móvel do Mecanismo Superior;

7. proteção Fixa ou Móvel Lateral;

8. proteção Fixa do Pedal de acionamento.

21
9. Máquina de pregar salto

As máquinas denominadas Pregar Salto devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas das áreas do mecanismo da caixa de


prego e do mecanismo de movimentação dos martelos e do retorno do apoio do
salto, de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta norma regulamentadora,
conforme Figura 14 deste Anexo;

b) limitação da força de aproximação do apoio e do abastecedor de pregos, de


acordo com os itens 12.84 e 12.84.1, desta norma regulamentadora;

c) a ação de pregar deve ser realizada através de um comando bimanual, em


conformidade com os itens 12.26, alíneas a,c,e,g, desta norma regulamentadora.
O acionamento da pressão de trabalho pelo comando bimanual, somente poderá
ocorrer após o cilindro de posicionamento estar no ponto morto inferior;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

e) dispositivo do avanço do abastecedor de pregos dotado de batente intertravado


por uma chave com ruptura positiva, sem a necessidade de monitoramento por
interface de segurança, de forma que, quando acionado, o abastecedor retorne à
posição inicial;

f) proteção fixa do pedal de acionamento do mecanismo de baixa pressão, de


acordo com os itens 12.38, 12.38.1 e 12.41, desta norma regulamentadora,
conforme Figura 14 deste Anexo.

9.1. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, monitorada por uma interface
de segurança.

9.1.1 O monitoramento das chaves de segurança pode ser realizado por uma
interface de segurança.

9.2 Para as Máquinas de Pregar Salto não é necessário reset manual do sistema
de segurança.

9.3 As máquinas de Pregar Salto, fabricadas em data anterior a publicação deste


anexo, ficam excluídas da aplicação da alínea “a” do item 8 deste anexo.

22
Figura 15: Máquina de Pregar Salto – vista frontal e lateral

Legenda:

1. proteção Fixa ou Móvel Intertravada da Caixa de Pregos;

2. proteção Fixa ou Móvel Intertravada da Torre de Cilindros;

3. proteção Fixa ou Móvel Intertravada do Apoio de Salto;

4. botão de Emergência;

5. alavanca de proteção do Avanço do Abastecedor;

6. comando Bimanual;

7. proteção Fixa do Pedal de Acionamento;

8. chave seccionadora.

23
10. Máquina de acertar cama de salto e rebater traseiro

As máquinas denominadas de máquina de acertar cama de salto e rebater


traseiro devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) limitação da força de aproximação do fixador da forma, com força de


aproximação limitada a 150N e pressão de contato limitada a 50 N/cm²;

b) acionamento da pressão de trabalho, por meio de comando bimanual, em


conformidade com os itens 12.26, alíneas a,c,e,g, desta Norma Regulamentadora,
somente poderá ocorrer após o cilindro de posicionamento estar no ponto morto
superior;

c) proteção fixa ou móvel nas partes laterais e traseiras do equipamento, que


impeça o acesso à zona de risco, conforme figura 15 deste Anexo;

d) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme Figura 15 deste Anexo


observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

e) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

10.1. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança, duplo canal, em cada proteção móvel sem a
necessidade de monitoramento por interface de segurança.

10.2 Para as Máquinas Automática de Acertar Cama de Salto e Rebater Traseiro


não é necessário reset manual do sistema de segurança.

24
Figura 16: Máquina Automática de Acertar Cama de Salto e Rebater Traseiro –
vista frontal

Legenda:

1. proteção superior fixa ou móvel intertravada;

2. cilindro de aproximação;

3. botão de emergência;

4. dispositivo de comando bimanual;

5. proteção fixa do pedal de acionamento.

25
11. Máquina prato rotativo (dublar)

As máquinas denominadas prato rotativo (dublar) devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) proteção fixa ou móvel intertravada, nas laterais e traseira da máquina, que


dificulte o acesso à zona de risco, conforme os itens 12.38 a 12.55 e subitens
desta norma regulamentadora, conforme figura 16 deste anexo;

b) conjunto ou sistema giratório de carga e descarga dotado de trava mecânica


intertravada por chave com ruptura positiva, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança ou outro sistema similar, conforme
figura 17 deste anexo;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

11.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, monitorada por interface de
segurança sem a necessidade de reset manual do sistema de segurança.

Figura 17: Máquina de Prato Rotativo (Dublar) – vista frontal.

Legenda:

1. trava mecânica do prato giratório;

2. proteção fixa ou móvel intertravada;

3. botão de acionamento;

4. chave seccionadora.

26
Figura 18: Máquina de Prato Rotativo (Dublar) – Vista Superior.

Legenda:

1. Prato giratório;

S1. posição de giro para esquerda;

S2. posição de giro para direita.

27
12. Máquina de montar bico

As máquinas denominadas Máquinas de Montar Bicos, devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) no mínimo dois dispositivos de emergência, duplo canal, sendo pelo menos um


de acordo com o item 12.57 e outro localizado em uma posição que possa ser
acionado pelo joelho do operador, monitorados por uma interface de segurança,
de acordo com item 12.58, conforme Figuras 18, 19 e 20 deste Anexo;

b) pedal de acionamento para o início do ciclo de trabalho da máquina, dotado de


proteção fixa, de acordo com os itens 12.38 a 12.41 alínea “a”, desta Norma
Regulamentadora conforme Figuras 19 e 20 deste Anexo;

c) comando bimanual para o fechamento do bico do calçado, em conformidade


com o item 12.26, desta Norma Regulamentadora; conforme Figuras 18, 19 e 20
deste Anexo;

d) proteção fixa do mordente do último par de pinças de fechamento, limitando o


acesso à área de risco, de acordo com o subitem 12.38.1 e item 12.41 alínea “a”,
desta Norma Regulamentadora e conforme Figuras 18, 19 e 20 deste Anexo.

12.1 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico


Máquinas de Montar Bicos, deve possuir, no mínimo, dois contatores ligados em
série, com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho, monitorados por
interface de segurança, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas
normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas
internacionais, ou uma das seguintes opções:

a) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possua


entrada de habilitação e que disponibilize um sinal de falha, monitorados por
interface de segurança;

b) utilizar um contator com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho,


monitorado por interface de segurança, ligado em série a inversores ou
conversores de frequência ou softstarters que não possua entrada de habilitação
e não disponibilize um sinal de falha;

c) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam


entrada de segurança e atendam aos requisitos da categoria de segurança
requerida.

12.1.1 as máquinas de montar bicos pneumáticas ficam excluídas do atendimento


do item 11.1.

12.2 O monitoramento dos botões de emergência e o atendimento do item 11.1


pode ser realizado por uma única interface de segurança.

28
Figura 19: Máquina de Montar Bicos - Vista lateral

Legenda:

1. botão de emergência;

2. proteção fixa do pedal de acionamento primeiro ciclo;

3. dispositivo de comando bimanual;

4. proteção fixa no mordente da última pinça de fechamento.

Figura 20: Máquina de Montar Bicos - Vista de frontal

29
Legenda:

1. botão de emergência;

2. proteção fixa do pedal de acionamento primeiro ciclo;

3. dispositivo de comando bimanual;

4. proteção fixa no mordente da última pinça de fechamento.

Figura 21: Máquina de Montar Bicos. Detalhe da vista de topo da proteção da


pinça

Legenda:

4. proteção fixa no mordente da última pinça de fechamento.

30
13. Máquina de montar base de calçados

As máquinas denominadas Máquinas de Montar Base de Calçados (Passador de


Adesivo ou Injetor de Adesivo) devem possuir os seguintes requisitos específicos
de segurança:

a) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

b) pedal de acionamento para o início do ciclo de trabalho da máquina, dotado de


proteção fixa, de acordo com os itens 12.38 a 12.41 alínea “a”, desta norma
regulamentadora conforme Figuras 21 e 22 deste Anexo;

c) comando bimanual para o fechamento da base do calçado, em conformidade


com o item 12.26 alíneas a,c,e,f,g, desta norma regulamentadora, conforme
Figura 21 deste Anexo;

d) proteção fixa superior na região frontal do fechamento da base, limitando o


acesso à área de risco, de acordo com o subitem 12.38.1 e item 12.41 alínea “a”,
desta norma regulamentadora e conforme Figura 23 deste Anexo.

13.1 O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico da


máquina de montar base de calçados deve possuir, um contator, com contatos
mecanicamente ligados ou contatos espelho, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança, ou utilizar inversores ou conversores
de frequência ou softstarters, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas
normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas
internacionais.

13.1.1 As máquinas de montar base de calçado pneumáticas ficam excluídas do


atendimento do item 12.1.

13.2. Para as Máquinas de montar base não é necessário reset manual do


sistema de segurança.

31
Figura 22: Máquina de Montar Base - Vista lateral

Legenda:

1. proteção fixa do pedal de acionamento primeiro ciclo;

2. proteção fixa ou móvel intertravada na área de operação.

Figura 23: Máquina de Montar Base. Vista frontal

Legenda:

1. proteção fixa do pedal de acionamento primeiro ciclo;

2. proteção fixa ou móvel intertravada na área de operação;

32
3. botão de emergência;

4. acionamento bimanual;

5. chave seccionadora.

Figura 24: Máquina de Montar Base. Detalhe proteção fixa da área de operação.

Legenda:

2a: proteção fixa ou móvel intertravada na área de operação máquinas com injetor
de adesivo;

2b: proteção fixa ou móvel intertravada na área de operação máquinas com


passador de adesivo.

33
14. Máquina sorveteira

As máquinas denominadas Máquina Sorveteira devem possuir, os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas na região do pino de fixação e giro da tampa da câmara de


compressão, de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma
Regulamentadora;

b) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança, e sem necessidade de “reset” de acordo com os itens
12.57 e 12.58 alíneas a,b,c,d,e,g desta Norma Regulamentadora;

c) tampa da câmara de compressão do calçado intertravada por um dispositivo


elétrico conjugado com uma válvula pneumática para liberação do ar para a
membrana de borracha, conforme figura 25 deste Anexo;

d) tampa da câmara de compressão do calçado dotada de trava mecânica que


suporte a pressão interna da membrana de borracha, e não cause riscos
adicionais, enquanto a mesma estiver pressurizada, conforme figura 25 deste
anexo;

e) dispositivo de travamento da tampa da membrana de borracha para possibilitar


o transporte da máquina com segurança, conforme figura 24 deste anexo;

14.1 Para as máquinas sorveteiras não é necessário reset manual do sistema de


segurança.

Figura 25: Máquina Sorveteira – Vista frontal

34
Legenda:

1. botão de emergência;

2. sistema de travamento da tampa;

3. dispositivo mecânico proteção do eixo;

4. dispositivo mecânico - fixa a tampa ao transportar.

Figura 26: Máquina Sorveteira - Detalhe e vista superior

Legenda:

1. dispositivo pneumático;

2. dispositivo elétrico;

3. dispositivo mecânico proteção do eixo.

35
15. Máquina de alta frequência

As máquinas denominadas Máquina de Alta Frequência, devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas, de acordo com os itens 12.38 a 12.55,


desta Norma Regulamentadora, conforme figuras 26, 27 e 28 deste Anexo;

b) acionamento através de comando bimanual, em conformidade com os itens


12.26, alíneas a,c,e,g, desta norma regulamentadora e conforme figuras 26 e 27
deste Anexo;

c) um botão de emergência, duplo canal, monitorado por uma interface de


segurança, de acordo com os itens 12.57 e 12.58, desta norma regulamentadora
e conforme Figura 26 e 27 deste Anexo;

d) Área de termo conformação da máquina dotada de proteção fixa ou proteção


móvel intertravada, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro 1
do alínea “a”, do anexo I desta Norma Regulamentadora.

15.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, monitorada por uma interface
de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro 1 do
alínea “a”, do Anexo I desta Norma Regulamentadora.

15.1.1. O monitoramento das chaves de segurança e do botão de emergência


pode ser realizado por uma única interface de segurança.

15.2 As máquinas denominadas Máquina de Alta Frequência com Corte


hidropneumático com Deslocamento Automático da Mesa, que permitam acesso à
zona de perigo, deve possuir proteção móvel intertravada conjugada com uma
válvula monitorada.

15.3 As máquinas denominadas Máquina de Alta Frequência com mesa de


deslocamento manual, devem possuir proteção na área de termo conformação,
que dificulte o ingresso dos dedos e mãos nas zonas de perigo e pode ser
constituída de proteções fixas ou proteções móveis dotadas de intertravamento,
conforme itens 12.38 a 12.55 e seus subitens desta Norma Regulamentadora.

15.3.1 Para facilitar o atendimento do item 14.3, pode ser adotada para mesa
móvel abas em suas extremidades, de modo que, quando na posição de
trabalho, impeça o acesso à zona de termo conformação, de acordo com a figura
26.

36
Figura 27: Máquina de Alta Frequência com Mesa Móvel Manual.

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada;

2. comando bimanual;

3. botão de emergência.

Figura 28: Máquina de Alta Frequência com Corte Hidropneumática/Hidráulica


com Deslocamento Automático da Mesa - Vista frontal

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada;

2. comando bimanual;

37
3. botão de emergência.

Figura 29: Máquina de Alta Frequência com Corte Hidropneumática/Hidráulica


com Deslocamento Automático da Mesa – Vista Topo.

Legenda:

1. comando bimanual;

2. mesa móvel automática.

38
16. Máquina de rebater planta com rolo

As máquinas denominadas Máquina de Rebater Planta com Rolo devem possuir


os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas, nas laterais e traseira da máquina, de


acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta norma regulamentadora e conforme
Figura 29 deste Anexo;

b) o rolo de rebater planta de calçados, o rebolo da lixa e o rebatedor vibratório


quando houver, devem ser protegidos por todos os lados, exceto a área de
operação de cada uma destas ferramentas, conforme Figura 29 deste Anexo;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança, e sem necessidade de “reset” de acordo com os itens
12.57 e 12.58 alíneas a,b,c,d,e,g desta Norma Regulamentadora;

d) O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico da


máquina de rebater planta deve possuir um contator, sem necessidade de
monitoramento por interface de segurança, com contatos mecanicamente ligados
ou contatos espelho, ou utilizar inversores ou conversores de frequência ou
softstarters, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais.

16.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança, duplo canal, em cada proteção móvel, sem a
necessidade de monitoramento por interface de segurança.

16.2 Para as Máquinas de Rebater Planta com Rolo não é necessário reset
manual do sistema de segurança.

39
Figura 30: Máquina de Rebater Planta com Rolo - Vista frontal e lateral

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada;

2. coifa coletora;

3. botão de Emergência;

4. rebatedor vibratório.

40
17. Máquina de montar base e enfranque de calçados

As máquinas denominadas Máquinas de Montar Base e Enfranque de Calçados,


devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas, que dificultem o acesso à zona


perigosa da máquina, na parte frontal, nas laterais e traseira, exceto na zona de
operação da máquina, onde é posicionado o calçado pelo operador, conforme
Figuras 30, 31 e 32 deste Anexo;

b) um botão de emergência, duplo canal, sem necessidade de monitoramento, de


acordo com os itens 12.57 e 12.58 alíneas a,b,c,d,e,g, desta Norma
Regulamentadora e conforme Figura 30 deste Anexo;

c) proteção fixa do pedal de acionamento do transportador para a zona de


fechamento do cabedal do calçado de acordo com os itens 12.38, 12.38.1 e
12.41.a, desta Norma Regulamentadora conforme Figuras 30 e 31 deste Anexo;

d) comando bimanual de acionamento do fechamento da base e enfranque do


cabedal do calçado, em conformidade com o item 12.26, desta Norma
Regulamentadora, conforme Figuras 30, 31 e 32 deste Anexo;

17.1 O movimento das pinças de estiramento do cabedal do calçado até a


posição de operação de pinçamento deve ser realizado de forma a reduzir risco
de acidente;

17.2 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico da


Máquina de Montar Base e Enfranque de Calçados, deve possuir, no mínimo, dois
contatores ligados em série, com contatos mecanicamente ligados ou contatos
espelho, monitorados por interface de segurança, ou de acordo com os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas
normas técnicas internacionais, ou uma das seguintes opções:

a) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possua


entrada de habilitação e que disponibilize um sinal de falha, monitorados por
interface de segurança;

b) utilizar um contator com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho,


monitorado por interface de segurança, ligado em série a inversores ou
conversores de frequência ou softstarters que não possua entrada de habilitação
e não disponibilize um sinal de falha;

c) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam


entrada de segurança e atendam aos requisitos da categoria de segurança
requerida.

17.2.1 Para o atendimento aos requisitos do item 16.2 deste anexo é permitida a
parada controlada do motor.

41
17.3 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança, monitorada por uma interface de segurança, conforme
os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora.

17.4 O monitoramento das chaves de segurança, do contator do circuito elétrico


do comando de partida e parada do motor elétrico e do botão de emergência pode
ser realizado por uma única interface de segurança.

Figura 31: Máquina de Montar Base e Enfranque de Calçados - Vista frontal

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada dos dispositivos de fechamento do


enfranque;

2. dispositivo de comando bimanual;

3. proteção fixa do pedal;

4. botão de emergência.

42
Figura 32: Máquina de Montar Base e Enfranque - Vista de lateral

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada dos dispositivos de fechamento do


enfranque;

2. dispositivo de comando bimanual;

3. proteção fixa do pedal.

43
Figura 33 – Máquina de Montar Base e Enfranque - Detalhe da vista de topo

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada dos dispositivos de fechamento do


enfranque;

2. dispositivo de comando bimanual;

3. proteção fixa do pedal.

44
18. Máquina automática de rebater planta de calçado

As máquinas denominadas de máquina automática de rebater planta de calçado


com matriz devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis, intertravadas, de acordo com os itens 12.38 a


12.55, desta Norma Regulamentadora, exceto na zona de operação da máquina,
onde é posicionado o calçado pelo operador, conforme Figura 33 deste Anexo;

b) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança, de acordo com os itens 12.57 e 12.58 alíneas
a,b,c,d,e,g desta Norma Regulamentadora;

c) acionamento de aproximação do cilindro de apoio da forma por meio de um


dispositivo de ação continuada com força de aproximação limitada a 150N e
pressão de contato limitada a 50 N/cm²;

d) acionamento da rotação do dispositivo de rebatimento da planta de calçado,


acionamento da pressão de trabalho, por meio de comando bimanual, em
conformidade com os itens 12.26, alíneas a,c,d,e,f,g, desta Norma
Regulamentadora, somente poderá ocorrer após o cilindro de apoio da fôrma
estar no ponto morto inferior;

e) caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o


mesmo deve possuir uma proteção fixa, conforme a Figura 33 deste Anexo,
observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora;

18.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

18.2 Para as Máquinas Automáticas de Rebater Planta de Calçado com Matriz


não é necessário reset manual do sistema de segurança.

45
Figura 34: Máquina Automática de rebater planta com matriz – vista frontal

Legenda:

1. Cilindro de aproximação;

2. botão de emergência;

3. dispositivo de comando bimanual;

4. proteção fixa do pedal de acionamento.

46
19. Máquina injetora rotativa de carrossel móvel

As máquinas denominadas de máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel


devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

19.1 Segurança para o perímetro do carrossel.

a) Proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada no perímetro do carrossel, de


acordo com o quadro II do anexo I desta Norma Regulamentadora, exceto nas
áreas de inserção de peças e extração de produtos.

b) As máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel não devem permitir o


fechamento automático do molde fora da região protegida destinada ao
fechamento do molde.

c) A proteção do carrossel e o movimento de rotação do carrossel não podem


causar riscos adicionais.

d) A região inferior da zona de inserção de peças e extração de produtos deve ser


dotada de proteção, conforme Figura 34.

19.2 Segurança para a zona de injeção.

a) Proteção fixa e/ou proteção móvel na região de injeção que impeça o acesso a
zona de risco.

b) O cilindro de plastificação deve possuir proteção fixa que dificulte o contato não
intencional com partes quentes da unidade de injeção, quando a temperatura de
contato exceder a 80º C (oitenta graus Celsius).

c) O bocal de alimentação do cilindro de plastificação deve ser construído com


geometria, ou possuir proteção fixa ou proteção móvel que impeça o ingresso dos
membros superiores na zona do fuso de plastificação, conforme o anexo I desta
Norma Regulamentadora.

d) Na instalação da máquina deve considerar meio de acesso permanente para o


funil de alimentação, conforme anexo III desta Norma Regulamentadora.

19.3 As máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel devem possuir no


mínimo um botão de emergência, duplo canal, localizado no painel de comando
da máquina e dispositivo de emergência que possa ser acionado de qualquer
posto de trabalho, de acordo com os itens 12.57 e 12.58, desta norma
regulamentadora.

19.4 As máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel, quando utilizadas no


modo manual, o acionamento do inicio de ciclo de trabalho pode ser realizado por
botão de comando simples.

19.5 Caso seja utilizada proteção móvel deve ser intertravada por uma chave de
segurança, duplo canal, monitorada por interface de segurança.

47
19.6 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico da
máquina Injetora Rotativa de Carrossel Móvel, deve possuir, um contator com
contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho, monitorado por interface de
segurança, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais, ou
uma das seguintes opções:

a) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam


entrada de habilitação e que disponibilizem um sinal de falha, monitorados por
interface de segurança;

b) utilizar um contator com contatos mecanicamente ligados ou contatos espelho,


monitorado por interface de segurança, ligado em série a inversores ou
conversores de frequência ou softstarters que não possuam entrada de
habilitação e não disponibilizem um sinal de falha;

c) utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters que possuam


entrada de segurança e atendam aos requisitos da categoria de segurança
requerida.

19.7. As chaves de segurança, botões de parada de emergência e os contatores


de comando, da partida e parada do motor elétrico, podem ser monitorados por
uma única interface de segurança.

19.8 Para as máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel aplicam-se a


válvula hidráulica monitorada para o sistema de abertura e fechamento do molde.

19.8.1 As máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel com enclausuramento


da região de injeção ou inacessíveis aos operadores ficam dispensadas da
instalação de válvula hidráulica monitorada ou bloco hidráulico de segurança.

19.9 As máquinas Injetoras Rotativas de Carrossel Móvel com abertura e


fechamento do molde por força humana ficam dispensadas do subitem 18.1
alíneas “a” e “b”.

48
Figura 35: Máquina Injetora Rotativa de Carrossel Móvel

Legenda:

1. zona de operação;

2. conjunto de injeção;

3. zona de injeção;

4. carrossel rotativo;

5. proteção fixa ou móvel intertravada da região inferior da zona de inserção e


extração de produtos.

49
20. Máquina dosadora de poliuretano (PU)

As máquinas denominadas de máquinas Dosadoras de Poliuretano (PU) Baixa


Pressão devem possuir os seguintes requisitos específicos de segurança:

20.1 Segurança para o perímetro do porta molde:

a) as Máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão com porta molde móvel devem


ser dotadas de proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada no perímetro
inferior do porta molde, de acordo com o quadro II do anexo I desta Norma
Regulamentadora;

b) proteção do porta molde e o movimento de rotação do porta molde quando


houver, não podem causar riscos adicionais.

20.2 Segurança para a área de abertura e fechamento do molde e dosagem de


PU:

a) As máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão com abertura e fechamento do


molde por meio de força humana não necessitam de proteção para a operação de
abertura e fechamento do molde;

b) as máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão com abertura e fechamento


pneumático do molde, devem ser dotadas de sistema bimanual para o
fechamento do molde, em conformidade com o item 12.26, alíneas a,c,d,e,f,g,
desta Norma Regulamentadora;

c) o comando bimanual de acordo com a alínea “b” do subitem 19.2. deste Anexo,
deve ser mantido pressionado até o fechamento do molde, sendo que,
desacionado o bimanual durante o movimento de fechamento da tampa do molde,
esta deve retornar a posição inicial (aberta);

d) o acionamento da dosadora de PU pode ser realizado por dispositivo de


comando simples;

20.3 Caso seja utilizada proteção móvel deve ser intertravada por uma chave de
segurança, duplo canal, monitorada por interface de segurança.

20.4 As máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão devem possuir no mínimo um


botão de emergência, duplo canal, localizado no painel de comando da máquina e
dispositivo de emergência que possa ser acionado de qualquer posto de trabalho,
de acordo com os itens 12.57 e 12.58, desta norma regulamentadora;

20.5 As chaves de segurança e botões de emergência podem ser monitorados


por uma única interface de segurança.

20.6 As máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão com abertura e fechamento


pneumático do molde devem ser compostas de no mínimo uma válvula de
controle ou outro sistema similar, para o sistema pneumático de abertura e
fechamento de todos os moldes.
50
20.6.1 O sistema pneumático adotado deve garantir que, havendo
despressurização do circuito pneumático, não deve causar riscos adicionais.

20.7. Para máquinas com sistema de fechamento e abertura do molde


automatizado, deve ser adotado um sistema de segurança específico que impeça
o acesso a zona de perigo do molde.

20.7.1 A segurança do perímetro do porta molde deve ser constituída de proteção


fixa e/ou proteção móvel intertravada, de acordo com o quadro II do anexo I desta
Norma Regulamentadora, sendo aceitável a adoção das medidas de proteção
previstas no item 19.1 deste Anexo.

20.8 As máquinas Dosadoras de PU Baixa Pressão ficam dispensadas da


instalação do “reset” do sistema de segurança.

Figura 36: Máquina Dosadora de PU Baixa Pressão com Porta Molde Fixo: Vista
Isométrica.

Legenda:

1. válvula de segurança;

2. botão de emergência;

3. dispositivo de comando bimanual.

51
21. Máquina manual de pregar enfeites

As máquinas denominadas de Máquina Manual de Pregar Enfeite devem possuir


os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) Acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação


continuada com força de aproximação limitada a 150N e pressão de contato
limitada a 50 N/cm²;

b) acionamento da pressão de trabalho, por meio de comando bimanual, em


conformidade com os itens 12.26, alíneas a,c,d,e,f,g, desta Norma
Regulamentadora, somente poderá ocorrer após o cilindro de posicionamento
estar no ponto morto inferior;

c) caso seja utilizado pedal de acionamento para operação de aproximação, o


mesmo deve possuir uma proteção fixa, conforme a Figura 36 deste Anexo,
observado o item 12.38.1 desta Norma Regulamentadora.

21.1. Para as Máquinas Manuais de Pregar Enfeite não é necessário a instalação


de proteções fixas ou móveis intertravadas para região periférica da máquina,
laterais, traseira e superior.

Figura 37: Máquina de pregar enfeite manual – Vista Isométrica.

Legenda:

1. acionamento bimanual;

2. cilindro de aproximação;

3. proteção fixa do pedal de acionamento.

52
22. Máquina de dublar com mesa fixa

As máquinas denominadas máquinas de dublar com mesa fixa devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) Proteção fixa ou móvel intertravada nas partes frontal, laterais e traseira da


máquina, que impeça o acesso à zona de risco, conforme os itens 12.38 a 12.55 e
subitens desta norma regulamentadora, conforme Figuras 37, 38 e 39 deste
anexo;

b) proteção móvel da parte frontal, área de operação da máquina, dotada de


dispositivo mecânico, que atue de forma sincronizada à abertura dessa proteção-
porta, interrompendo o movimento do cilindro sem a necessidade de qualquer
regulagem, ou outro sistema similar;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

d) o acionamento pode ser realizado através de um botão de comando simples.

22.1. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança, duplo canal, em cada proteção móvel, sem a
necessidade de monitoramento por interface de segurança, conforme os itens
12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora.

Figura 38: Máquina de dublar com mesa fixa – Vista Frontal

Legenda:

1. botão de acionamento;

2. proteção móvel frontal;

3. chave seccionadora;
53
4. proteção fixa ou móvel intertravada.

Figura 39: Máquina de Dublar com mesa fixa – Vista Lateral Esquerda – Porta
Móvel Aberta

Legenda:

1. proteção fixa ou móvel intertravada;

2. botão de emergência;

3. porta móvel aberta com trava mecânica acionada.

Figura 40: Máquina de Dublar com mesa fixa – Vista Lateral Esquerda – Porta
Móvel Fechada

Legenda:

1. porta móvel fechada, com a trava mecânica liberada.


54
23. Máquina boca de sapo

As máquinas denominadas Máquina Boca de Sapo devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas, na parte frontal e laterais da máquina


de forma que impeça o acesso a zona de risco, de acordo com os itens 12.38 a
12.55, desta norma regulamentadora e conforme Figura 40 deste Anexo;

b) a proteção móvel da parte frontal da máquina deve ser dotada de


intertravamento mecânico acoplado à coifa de prensagem móvel, que impeça a
sua abertura durante a operação de prensagem. A abertura da proteção móvel
frontal não deve acarretar riscos adicionais;

c) a coifa de prensagem móvel deve ser dotada de uma trava mecânica que
impeça o seu fechamento com a proteção aberta, conforme figura 43 deste
anexo;

d) um botão de emergência, duplo canal, monitorado por interface de segurança,


de acordo com os itens 12.57 e 12.58, desta Norma Regulamentadora;

e) o acionamento das máquinas boca de sapo pode ser realizado por botão de
comando simples, chave de segurança da proteção frontal ou outro sistema de
simples acionamento;

23.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, monitorada por uma interface
de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 e seus subitens e quadro 1 do
item a, do anexo I desta norma regulamentadora.

23.1.1. O monitoramento das chaves de segurança e do botão de emergência


pode ser realizado por uma única interface de segurança.

23.2. Quando utilizada a chave de segurança da proteção móvel como dispositivo


de acionamento, deve ser com duplo canal.

55
Figura 41: Máquina Boca de Sapo - Vista Frontal e Vista Lateral

Legenda:

1. proteção móvel;

2. chave seccionadora;

3. botão de emergência;

4. botão de inicio;

5. tampa fixa da caixa elétrica;

6. tampa fixa da caixa pneumática.

56
24. Máquinas de montar lados

As máquinas denominadas Máquinas de Montar Lados, devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas do dispositivo de aquecimento,


aplicação do adesivo e do eixo cardã, de acordo com os itens 12.38 a 12.55,
desta norma regulamentadora e conforme Figura 41 deste Anexo;

b) proteção fixa do pedal, de acordo com os itens 12.38, 12.38.1 e 12.41.a, desta
norma regulamentadora conforme Figura 41 deste Anexo;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

24.1 O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico da


Máquina de Montar Lados, deve possuir, um contator, com contatos
mecanicamente ligados ou contatos espelho, ou utilizar inversores ou conversores
de frequência ou softstarters, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas
normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas
internacionais.

24.2 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança, monitorada por uma interface de segurança, conforme
os itens 12.38 a 12.55 desta Norma Regulamentadora.

24.2.1 O monitoramento das chaves de segurança pode ser realizado por uma
única interface de segurança.

24.3 Para as Máquinas de montar lado não é necessário reset manual do sistema
de segurança.

57
Figura 42: Máquina de Montar Lado - Vista Frontal e lateral

Legenda:

1. proteção do dispositivo de aquecimento e aplicação de adesivo termoplástico;

2. proteção do eixo cardã;

3. botão de emergência;

4. proteção fixa do pedal de acionamento.

58
25. Máquina de carimbar solas e palmilhas

As máquinas denominadas máquina de carimbar calçados devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) Proteções fixas ou móveis intertravadas na parte frontal da máquina de forma


que impeça o acesso à zona de risco, de acordo com os itens 12.38 a 12.55,
desta norma regulamentadora e conforme Figura 42 deste Anexo;

b) proteção fixa do pedal, de acordo com os itens 12.38, 12.38.1 e 12.41.a, desta
norma regulamentadora conforme Figura 42 deste Anexo;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

25.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, monitorada por uma interface
de segurança, conforme os itens 12.38 a 12.55 desta norma regulamentadora.

25.1.1 Quando utilizar sistema bimanual para acionamento da máquina, em


conformidade com os itens 12.26 desta Norma Regulamentadora, fica dispensada
da instalação de proteção fixa ou móvel na região frontal, ou seja, região de
abastecimento;

25.1.1.1 O comando bimanual deve ser mantido pressionado até o fechamento


do platô de carimbo, sendo que, desacionado o bimanual durante o movimento de
fechamento da parte superior do platô, esta deve retornar a posição inicial
(aberta);

25.1.1.2 O abastecimento deve ocorrer fora da zona de perigo da máquina.

25.1.2 O monitoramento das chaves de segurança pode ser realizado por uma
única interface de segurança.

59
Figura 43: Máquina de Carimbar Solas e Palmilhas.

Legenda:

1. proteção fixa do pedal de acionamento;

2. micro de ruptura positiva;

3. proteção fixa do carimbo;

4. botão de emergência;

5. mesa retrátil.

60
26. Máquina de dublar com mesa móvel

As máquinas denominadas máquinas de dublar com mesa móvel devem possuir


os seguintes requisitos específicos de segurança:

a) Proteção fixa ou móvel intertravada nas partes laterais, traseira, superior e


frontal da máquina, que dificulte o acesso à zona de perigo, conforme os itens
12.38 a 12.55 e subitens desta Norma Regulamentadora, conforme Figura 43
deste anexo;

b) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

c) caso seja utilizada proteção móvel na zona de alimentação deve ser


intertravada por uma chave de segurança, duplo canal, conjugada com uma
válvula pneumática, para a liberação do ar da válvula de controle do cilindro
pneumático de atuação do platô de dublar;

d) o acionamento da máquina deverá ser realizado por no mínimo um botão, ao


qual liberara o movimento de fechamento somente quando a proteção móvel
frontal estiver fechada.

26.1 Para as máquinas de dublar com mesa móvel não é necessário reset manual
do sistema de segurança.

26.2 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

61
Figura 44: Máquinas de Dublar com Mesa Móvel. Vista frontal e lateral

Legenda:

1. proteção móvel;

2. botão de emergência;

3. botão de acionamento.

62
27. Máquina de riscar e marcar corte

As máquinas denominadas Riscar e Marcar Cortes devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) Proteções fixas ou móveis intertravadas nos mecanismos de movimentação do


platô, de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora;

b) limitação da força dos mecanismos de movimentação (cilindro pneumático) a


150N e pressão de contato limitada a 5Kgf/cm²;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

27.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

27.2 Para as máquinas de Riscar e Marcar Cortes não é necessário reset manual
do sistema de segurança.

27.3 Caso seja utilizado pedal de acionamento, o mesmo deve possuir uma
proteção fixa, de acordo com os subitens 12.38.1, desta Norma
Regulamentadora.

27.4 Caso seja utilizado acionamento por comando bimanual, deve estar em
conformidade com o item 12.26, alíneas a,c,d,e,g, desta Norma
Regulamentadora.

63
28. Máquina de dividir corte e rachadeira

As máquinas denominadas Dividir Cortes e Rachadeiras devem possuir os


seguintes requisitos específicos de segurança:

a) proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada por chave de segurança, duplo
canal, na região de operação, nos tampos superiores e na zona de afiação da
navalha, com distâncias de segurança de acordo com o quadro II do anexo I
desta Norma Regulamentadora;

b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força, e


nos componentes móveis a ela interligados, acessíveis e expostos, que impeçam
o acesso por todos os lados;

c) um botão de emergência, duplo canal, localizado de tal forma que possa ser
acionado do posto de operação, de acordo com os itens 12.57 e 12.58, desta
Norma Regulamentadora;

28.1. O circuito elétrico do comando da partida e parada do motor elétrico da


máquina denominada Dividir Cortes e Rachadeiras, deve possuir, no mínimo, dois
contatores ligados em série, com contatos mecanicamente ligados ou contatos
espelho, monitorados por interface de segurança, ou de acordo com os padrões
estabelecidos pelas normas técnicas nacionais vigentes e, na falta destas, pelas
normas técnicas internacionais.

28.2. O monitoramento das chaves de segurança, dos contatores do circuito


elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico e do botão de
emergência pode ser realizado por uma única interface de segurança.

64
29. Máquina de chanfrar cortes

As máquinas denominadas Chanfrar Cortes devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada por chave de segurança, duplo
canal, na zona de afiação, com distâncias de segurança de acordo com o quadro
II do anexo I desta Norma Regulamentadora;

b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força,


de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora;

c) O espaçamento entre o guia e a matriz corte deve ser de no máximo 4 mm;

d) um dispositivo de parada de emergência, sem a necessidade de


monitoramento por interface de segurança, e sem necessidade de “reset” de
acordo com os itens 12.57 e 12.58 alíneas a,b,c,d,e,g desta Norma
Regulamentadora;

28.1. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

29.2. Para as máquinas Chanfrar Cortes não é necessário reset manual do


sistema de segurança.

29.3. O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico das


máquinas de chanfrar cortes devem possuir um contator, com contatos
mecanicamente ligados ou do tipo espelho, sem a necessidade de monitoramento
por interface de segurança, ou utilizar inversores ou conversores de frequência ou
softstarters, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais.

29.4 Para o atendimento do subitem 28.3., as máquinas de chanfrar ficam


dispensadas do monitoramento por interface de segurança.

65
30. Máquina de colar fita e abrir costura

As máquinas denominadas Colar Fita e Abrir Costura devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) dispositivo de proteção que dificulte o acesso a zona de transporte da fita de


reforço;

b) Acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação


continuada com força de aproximação limitada a 150N e pressão de contato
limitada a 50 N/cm²;

c) proteção fixa do pedal de acionamento, conforme o item 12.38.1 desta Norma


Regulamentadora;

d) pedal de acionamento de ação continuada;

66
31. Máquinas tampográficas

As máquinas denominadas Tampográficas devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteções fixas ou móveis intertravadas nas regiões laterais e posterior do


mecanismo de movimentação do carimbador, de acordo com os itens 12.38 a
12.55, desta Norma Regulamentadora;

b) Acionamento de aproximação do cilindro por meio de um dispositivo de ação


continuada com força de aproximação limitada a 150N e pressão de contato
limitada a 50 N/cm²;

c) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

31.1 Caso seja utilizado pedal de acionamento, o mesmo deve possuir uma
proteção fixa, de acordo com os subitens 12.38.1, desta Norma
Regulamentadora.

31.2 Caso seja utilizado acionamento por comando bimanual, deve estar em
conformidade com o item 12.26, alíneas a,c,d,e,g, desta Norma
Regulamentadora.

31.3 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

67
32. Máquina bordadeira

As máquinas denominadas Bordadeiras devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada por chave de segurança, duplo
canal, na região de operação, de acordo com o item 12.48 desta Norma
Regulamentadora;

b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força,


de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora;

c) um dispositivo de emergência, duplo canal, sem a necessidade de


monitoramento por interface de segurança.

32.1 Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

32.2 As máquinas Bordadeiras que possuam mais de um cabeçote e as máquinas


de Costura Automáticas, devem possuir dispositivo que dificulte o acesso à zona
de risco ou interrompa os movimentos de riscos gerados pelo conjunto de
cabeçotes quando o sistema de segurança for acionado.

32.3 As máquinas Bordadeiras ficam dispensadas da aplicação do item 12.37


desta Norma Regulamentadora.

68
33. Máquina de passar cola

As máquinas denominadas de Passar Cola devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteção fixa e/ou proteção móvel intertravada por chave de segurança, duplo
canal, na área de alimentação de bocal de cola, com distâncias de segurança de
acordo com o quadro II do anexo I desta Norma Regulamentadora;

b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força,


de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora;

33.1 O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico das


máquinas de Passar Cola devem possuir um contator, com contatos
mecanicamente ligados ou do tipo espelho, sem a necessidade de monitoramento
por interface de segurança, ou utilizar inversores ou conversores de frequência ou
softstarters, ou de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas
nacionais vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais.

33.2. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

33.3. A zona de aplicação de cola (rolos) está dispensada do atendimento da


alínea b do item 32 deste anexo.

33.4. Para as máquinas denominadas Passar Cola não se aplica o reset.

69
34. Máquina de reativar couraça a vapor

As máquinas denominadas Reativar Couraça à Vapor devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) limitação da força dos mecanismos de movimentação (cilindro pneumático) a


150N e pressão de contato limitada a 50N/cm²;

34.1 Caso seja utilizado pedal de acionamento, o mesmo deve possuir uma
proteção fixa, de acordo com os subitens 12.38.1, desta Norma
Regulamentadora.

34.2 Caso seja utilizado acionamento por comando bimanual, deve estar em
conformidade com o item 12.26, alíneas a,c,d,e,g, desta Norma
Regulamentadora.

34.3 Para as máquinas denominadas Reativar Couraça à Vapor não é necessário


reset do sistema de segurança.

70
35. Máquina rotográficas

As máquinas denominadas Rotográficas devem possuir os seguintes requisitos


específicos de segurança:

a) proteções fixas e/ou móveis intertravadas no sistema de basculamento lateral,


de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora, exceto na
região de operação;

a) limitação da força do mecanismo de basculamento (cilindro pneumático) a


150N e pressão de contato limitada a 50N/cm²;

c) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força,


de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta Norma Regulamentadora;

d) um botão de emergência, duplo canal, sem a necessidade de monitoramento


por interface de segurança.

35.1 Caso seja utilizado pedal de acionamento, o mesmo deve possuir uma
proteção fixa, de acordo com os subitens 12.38.1, desta Norma
Regulamentadora.

35.2. Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por
uma chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

34.3 Para as máquinas Rotográficas não é necessário reset manual do sistema


de segurança.

35.4 O circuito elétrico do comando de partida e parada do motor elétrico das


máquinas Rotográficas devem possuir um contator, com contatos mecanicamente
ligados ou do tipo espelho, sem a necessidade de monitoramento por interface de
segurança, ou utilizar inversores ou conversores de frequência ou softstarters, ou
de acordo com os padrões estabelecidos pelas normas técnicas nacionais
vigentes e, na falta destas, pelas normas técnicas internacionais.

71
36. Máquina de costura

As máquinas denominadas máquina de costura devem possuir os seguintes


requisitos específicos de segurança:

a) proteção fixa e/ou proteção móvel na região de operação, de forma a dificultar


a projeção de fragmentos resultantes da quebra da agulha;

b) proteções fixas ou móveis intertravadas, no sistema de transmissão de força,


exceto no volante de regulagem, de acordo com os itens 12.38 a 12.55, desta
Norma Regulamentadora;

Quando utilizadas as proteções móveis, estas devem ser intertravadas por uma
chave de segurança em cada proteção móvel, sem a necessidade de
monitoramento por interface de segurança.

36.1 Para as máquinas de costura não se aplica item 12.37 desta Norma
Regulamentadora.

72
37 – 42 Disposições gerais

37. As obrigações, disposições especiais ou exceções previstas neste anexo,


possuem caráter prioritário em relação aos demais requisitos da parte geral da
Norma Regulamentadora.

38. Para fins de aplicação desta Norma Regulamentadora, as máquinas não


estacionárias (itinerantes) não necessitam estarem representadas em planta
baixa, de acordo com o item 12.153.

39. Na impossibilidade da aplicação das medidas prescritas neste anexo, podem


ser adotadas, outras medidas de proteção e sistemas de segurança, observados
os itens 12.5 e 12.38.1, do corpo da norma, desde que garantam a mesma
eficácia das proteções e dispositivos mencionados neste anexo, e atendam ao
disposto nas normas técnicas oficiais vigentes tipos A e B e, na ausência dessas,
normas internacionais e europeias harmonizadas aplicáveis.

40. Para fins de aplicação deste anexo, as máquinas relacionadas neste anexo,
serão exclusivamente fiscalizadas por Auditores Fiscais do Trabalho com
formação em engenharia.

41. O Delegado Regional do Trabalho, à vista do laudo técnico do serviço


competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá
interditar máquina ou equipamento, ou embargar obra, indicando na decisão, as
providências que deverão ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho.

42. No que diz respeito às máquinas usadas, as disposições da NR12 e deste


Anexo passam a vigorar, de forma escalonada, a partir de publicação da Portaria
correspondente pelo Ministério do Trabalho. O escalonamento levará em conta o
número de funcionários de cada empresa. Assim:

a) empresas com até 50 empregados: prazo de adequação de 72 meses;

b) empresas de 50 a 100 empregados: prazo de 66 meses;

c) empresas de 100 a 200 empregados: prazo de 60 meses;

d) empresas com mais de 200 empregados: 48 meses.

73
43. Quadro de exclusões

Quadro 1 - Quadro de máquinas excluídas da aplicação de itens da Norma


Regulamentadora 12, por não apresentarem situações que caracterizam grave e
iminente risco.

Dispositivos de
partida, Dispositivos de Sinali-
Manuais
acionamento e emergência zações
parada.

Máquinas Excluídas
Alínea
Alínea
"e" - Item De
De 12.26 Item "f" - Item Item
Item 12.5 12.56 à
à 12.30 12.37 Item 12.123 12.126
12.39, 5 12.63
12.58
12.40

Máquina de Cortar Tiras por


Rolo X X X X X X X
Máquina de Perfurar Tiras
Pneumáticas X X X X X X X
Máquina de Aplicar Adesivo
Hot Melt X X X X X X X
Máquina de Costura X X X X X X X
Máquina de Refilar X X X X X X X
Máquina de Tirar Rugas e
Queimar Fio X X X X X X X
Máquina de Virar Corte X X X X X X X
Máquina de Rebater Costura X X X X X X X
Estabilizador a Frio X X X X X X X
Forno Conformador X X X X X X X
Forno Reativador Horizontal X X X X X X X
Máquina de Aquecer
Contraforte X X X X X X X
Máquina de Marcar Altura X X X X X X X
Dispositivo para Tirar Rugas
(Ferro Quente) X X X X X X X
Máquina Pressurizada de
Passar Cola X X X X X X X
Grampeadeira de Palmilha X X X X X X X
Esteira de Transporte X X X X X X X
Máquina Escova/Lixadeira X X X X X X X
Máquina de Dublar Contínua X X X X X X X
Máquina de Estirar Cano de
Bota X X X X X X X

74

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