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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 8371
Segunda edição
29.04.2005

Válida a partir de
30.05.2005
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Ascarel para transformadores e capacitores


- Características e riscos
Askarels for transformers and capacitors

Palavra-chave: Ascarel.
Descriptor: Askarel.

ICS 29.040.10

Número de referência
ABNT NBR 8371:2005
14 páginas

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Sumário Página

Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Objetivo ..........................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
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3 Definições.......................................................................................................................................................2
4 Requisitos ......................................................................................................................................................3
4.1 Características ...............................................................................................................................................3
4.2 Riscos .............................................................................................................................................................3
4.3 Condições de manuseio e descarte de líquidos isolantes e equipamentos ...........................................4
4.4 Manuseio ........................................................................................................................................................4
4.5 Acondicionamento ........................................................................................................................................5
4.6 Armazenamento.............................................................................................................................................5
4.7 Operação ........................................................................................................................................................7
4.8 Manutenção....................................................................................................................................................8
4.9 Transporte ......................................................................................................................................................9
4.10 Acidentes......................................................................................................................................................10
4.10.1 Derramamento ou vazamento ....................................................................................................................10
4.10.2 Contatos humanos acidentais ...................................................................................................................11
4.11 Destinação final dos resíduos de PCB......................................................................................................11
4.11.1 Resíduos líquidos em geral........................................................................................................................11
4.11.2 Resíduos sólidos permeáveis em geral ....................................................................................................11
4.11.3 Resíduos sólidos impermeáveis em geral ................................................................................................11
4.11.4 Capacitores elétricos que contenham óleos à base de PCB ..................................................................12
4.11.5 Transformadores e outros equipamentos elétricos que contenham líquidos isolantes à base de
PCB ...............................................................................................................................................................12
4.11.6 Transformadores e outros equipamentos elétricos que contenham líquidos contaminados com
PCB ...............................................................................................................................................................12
Anexo A (normativo) Rótulo de identificação ........................................................................................................13
Anexo B (normativo) Exemplo de ficha de emergência (conforme a ABNT NBR 7503)....................................14

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias (ABNT/CEET), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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A ABNT NBR 8371 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de Estudo de
Líquidos Isolantes Sintéticos (CE-03:010.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06,
de 30.06.2004, com o número de Projeto NBR 8371.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8371:1997), a qual foi tecnicamente
revisada.

Esta Norma contém os anexos A e B, de caráter normativo.

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Ascarel para transformadores e capacitores - Características e riscos

1 Objetivo
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Esta Norma descreve os ascaréis para transformadores e capacitores, suas características e riscos, e estabelece
orientações para seu manuseio, acondicionamento, rotulagem, armazenamento, transporte, procedimentos para
equipamentos em operação e destinação final.

NOTA As restrições ao uso e à comercialização do ascarel estão contidas na Portaria Interministerial nº 19,
de 29-01-1981.

2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda Norma está
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de
se usarem edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.

Decreto Federal nº 96.044:1988 – Regulamento para transporte rodoviário de produtos perigosos

Portaria Interministerial nº 19 do MIC/MME/MI:1981 – Disciplina a fabricação, comercialização e uso dos PCB’s

Portaria Ministerial nº 124 do MIC/MME/MI:1980 – Normas para a localização de indústrias potencialmente


poluidoras junto a coleções hídricas

Instrução Normativa nº 001 do SEMA/STC/CRS:1983 – Disciplina o manuseio, armazenagem e transporte de


PCB’s

ABNT NBR 7500:2004 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos

ABNT NBR 7501:2003 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia

ABNT NBR 7503:2004 – Ficha de emergência e envelope para o transporte de produtos perigosos –
Características, dimensões e preenchimento

ABNT NBR 8663:1984 – Ascaréis para aplicações elétricas – Ensaios – Método de ensaio

ABNT NBR 8840:1992 – Guia para amostragem de líquidos isolantes – Procedimento

ABNT NBR 10004:2004 – Resíduos sólidos – Classificação

ABNT NBR 11888:1992 – Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço baixa liga e alta resistência –
Requisitos gerais – Especificação

ABNT NBR 12235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos

ABNT NBR 13696:2005 – Equipamentos de proteção respiratória – Filtros químicos e combinados – Especificação

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ABNT NBR 13882:2005 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação do teor de bifenila policlorada (PCB)

EPA 9078 Report SW-846 CH 4.5:2003 - United State Environmental Protection Agency. Method Number 9078
– EPA Report SW 846 - PCB’s in Soil Screening. Test

EPA CFR-40 Parte 761.123:2002 – United States Code of Federal regulations – Title 40, volume 27 –
Environmental Protection. Agency – Parte 761 – Polychlorinated Biphenyls Manufacturing, Processing,
distribuition in commerce, and use prohibitions
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3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições da ABNT NBR 7501 e as seguintes:

3.1 acondicionamento: Ato ou efeito de acondicionar o PCB ou materiais contaminados com PCB, dentro de
continentes apropriados.

3.2 armazenamento: Ato ou efeito de guardar provisoriamente PCB ou materiais contaminados com PCB, até
uma posterior destinação.

3.3 ascarel: Líquido isolante sintético, resistente ao fogo, constituído de bifenilas policloradas (PCB) com
adição de solvente (compostos benzenoclorados).

NOTA O ascarel comercialmente é conhecido como: Apirolio, Aroclor, Asbetol, Chlorextol, Chorphen, Clophen, Clorophen,
Diaclor, Dk, Dykanil, Elcon, Elmax, Eucar, Fenacior, Induclor, Inerteen, Kaneclor, Noflamol, Pyralene, Pyranol, Solvo etc.

3.4 continente: Qualquer recipiente ou componente usado para conter e/ou proteger o PCB ou materiais
contaminados com PCB.

3.5 destinação final: Ato de eliminação ou descaracterização de um resíduo de PCB, a partir do qual o seu
detentor deixa de ser legalmente responsável por ele.

3.6 equipamentos elétricos isentos de PCB: Transformadores, capacitores ou qualquer outro equipamento
cujo líquido isolante contenha teores inferiores ao limite de quantificação do método de ensaio, quando ensaiados
conforme a ABNT NBR 13882.

3.7 equipamentos elétricos não PCB: Transformadores e capacitores cujo líquido isolante contenha teores
inferiores a 50 mg/kg de PCB, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 13882.

3.8 equipamentos elétricos contaminados por PCB: Transformadores e capacitores cujo líquido isolante
contenha teores superiores a 50 mg/kg de PCB e inferiores a 500 mg/kg de PCB, quando ensaiados conforme a
ABNT NBR 13882.

NOTA Estes equipamentos não são considerados como PCB para fins de manuseio, acondicionamento, transporte e
manutenção, porém, ao serem descartados, devem estar conforme 4.11.

3.9 equipamentos elétricos PCB: Transformadores e capacitores, cujo líquido isolante contenha teores iguais
ou superiores a 500 mg/kg de PCB, quando ensaiados de acordo com a ABNT NBR 13882. O descarte deve ser
conforme 4.11.

3.10 manuseio: Qualquer atividade onde o PCB ou os materiais contaminados com PCB, ou ainda seus
continentes, possam entrar em contato com seus operadores, ou com o meio ambiente.

3.11 PCB: Produto químico da família das bifenilas policloradas.

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3.12 resíduo de PCB: Qualquer substância ou objeto, a seguir definidos, de que o seu detentor se desfaz ou
tenha a intenção ou a obrigação de se desfazer.

a) óleos isolantes à base de PCB;

b) óleos isolantes em geral ou qualquer líquido que contenha mais do que 50 mg/kg de PCB, quando ensaiados
conforme a ABNT NBR 13882;

c) materiais usados para contenção e/ou absorção de PCB em qualquer concentração, bem como os
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contenedores de materiais líquidos ou sólidos contaminados por PCB;

d) capacitores e transformadores elétricos à base de PCB, bem como outros equipamentos que contenham
líquidos à base de PCB;

e) capacitores e transformadores elétricos, bem como contenedores que apresentem no óleo isolante teores de
PCB superiores a 500 mg/kg, quando ensaiados conforme a ABNT NBR 13882.

4 Requisitos

4.1 Características

4.1.1 Os PCB são substâncias química e termicamente estáveis, não são inflamáveis nem alimentam o fogo
sob condições de arco elétrico.

4.1.2 Os PCB são classificados como produtos perigosos (Nº ONU 2315 – Classe 9), não biodegradáveis,
bioacumulativos e altamente persistentes no meio ambiente. Devido a isso, seu manuseio requer cuidados
especiais.

NOTA Os PCB utilizados em alguns equipamentos elétricos (por exemplo: transformadores) encontram–se diluídos com
compostos de benzenoclorados, sendo que alguns destes diluentes são classificados como produtos tóxicos (por exemplo:
triclorobenzeno – Nº ONU 2321 – Classe 6.1).

4.2 Riscos

4.2.1 Os efeitos do PCB na saúde humana não são ainda completamente conhecidos. Entretanto, alguns
parâmetros que medem a toxidez de substâncias químicas, como o índice LD50 (dosagem letal em miligrama por
quilograma) a que foram submetidas cobaias animais e que resultaram na morte de 50% da população em 24 h,
são determináveis. Na tabela 1 são indicados índices LD50 do PCB e de algumas substâncias de uso
generalizado em laboratório, com o objetivo de comparar o PCB com essas substâncias.

Tabela 1 — Índices LD50 de algumas substâncias

Substância Índice LD50 mg/kg


Triclorobifenila 8,6501)
Pentaclorobifenila 11,9001)
Tricloroetileno 5,2002)
Acetona 9,7503)
Álcool metílico 12,8803)
1)
American Industries Hygiene Association – vol. 26, pág. 93 (1965).
2)
American Industries Hygiene Association – vol. 25, pág. 95 (1964).
3)
Handbook of Toxicology – vol 1, pág. 8 (1965).

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4.2.2 Os PCB, quando submetidos a temperaturas superiores a 400°C, em presença de oxigênio, sofrem
oxidação parcial, gerando compostos das famílias das dibenzodioxinas policloradas e dos dibenzofuranos
policlorados. Estas substâncias são altamente tóxicas e sua presença foi detectada quando do envolvimento de
transformadores, contendo ascaréis, em incêndios de origem externa aos equipamentos. Na ocorrência de falhas
em equipamentos por arco elétrico, também é possível a formação dessas substâncias.

4.2.3 O uso de PCB no setor elétrico é restrito a sistemas selados, especificamente capacitores e
transformadores. Os equipamentos preenchidos com PCB são entregues como unidades seladas, não havendo
vazamento de fluido em condição normal de operação, porém, certos tipos de falhas podem ocasionar perda de
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líquido para o meio ambiente. Nestes casos deve-se proceder conforme 4.4, 4.7, 4.8 e 4.10.

4.3 Condições de manuseio e descarte de líquidos isolantes e equipamentos

Considerando–se que:

a) não existem pesquisas condensadas sobre níveis de PCB em líquidos isolantes que levem a valores exatos,
que prejudiquem a integridade física dos seres humanos, bem como o equilíbrio do meio ambiente;

b) há necessidade de se tomarem os devidos cuidados, para que os líquidos isolantes novos já sejam isentos de
PCB;

c) a operação, a manutenção, o armazenamento e o transporte de equipamentos que usam líquidos isolantes


devem ser feitos de acordo com rígidos critérios de segurança e por pessoal qualificado;

d) as condições de descarte são mais aleatórias e desfavoráveis do que as de operação, manutenção,


armazenamento e transporte,

o manuseio e o descarte de equipamentos e resíduos de PCB devem seguir as prescrições desta Norma.

4.4 Manuseio

4.4.1 No manuseio dos PCB e seus continentes, devem ser tomadas precauções de forma a evitar riscos de
contaminações do meio ambiente e a possibilidade de contatos prolongados com pessoas.

4.4.2 O PCB apresenta odor característico similar ao dos inseticidas organoclorados. As condições de
exposição ao PCB, em ambientes de trabalho, devem atender à legislação trabalhista em vigor.

4.4.3 Os locais em que os PCB são manipulados devem ser sinalizados, e possuir ventilação adequada, a fim
de evitar a exposição aos seus vapores.

4.4.4 As pessoas acometidas ou sujeitas à inflamação de garganta e dos brônquios, doenças crônicas de
órgãos internos, doenças infecciosas, eczemas, dermatites e dermatites alérgicas não devem exercer atividades
ligadas ao PCB, bem como pessoas que apresentem reações alérgicas específicas. As pessoas que exercem
atividades envolvendo o manuseio contínuo de ascarel devem ser submetidas a acompanhamento médico
sistemático.

4.4.5 No contato direto com ascarel, deve-se usar óculos de segurança ou protetor facial, luvas de preferência à
base de material impermeável (por exemplo polietileno), botas ou sapatos com solado sintético, roupas protetoras
(avental não absorvente descartável) e máscara de proteção respiratória com filtro código B, para gases
inorgânicos (conforme ABNT NBR 13696), acompanhado de pré–filtro para partículas. Não devem ser usados
equipamentos de proteção individual (EPI) à base de borracha de neoprene. Os EPI devem ser preservados para
o manuseio exclusivo de PCB. As roupas contaminadas devem ser descartadas conforme 4.11.

4.4.6 Deve ser evitado o manuseio de equipamentos e/ou continentes que contenham PCB a temperaturas
acima de 60°C. Em caso de necessidade de manuseio acima de 60°C, deve ser usada, além dos EPI já
recomendados em 4.4.5, máscara respiratória autônoma.

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4.4.7 Não comer, beber, fumar ou usar artigos de higiene pessoal nos locais onde se trabalha com PCB.

4.4.8 Após o manuseio de PCB, antes de qualquer refeição e uso de instalações sanitárias, rosto, mãos e
braços devem ser lavados com água morna e sabão neutro. É desaconselhável o uso de solventes, detergentes
ou abrasivos (areia, sabões especiais etc.).

4.4.9 Os equipamentos contendo PCB devem ser manuseados e movimentados com cuidado, a fim de se
evitarem choques mecânicos que possam causar vazamentos. Os capacitores devem ser manuseados através
das abas laterais e nunca pelas buchas. Os transformadores devem ser rnanuseados de acordo com as
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recomendações do fabricante.

4.4.10 Os equipamentos ou continentes de PCB, não devem ser tombados, para evitar derramamentos.

4.4.11 Os continentes ou equipamentos devem ser movimentados sempre na posição vertical e amarrados, para
evitar tombamentos.

4.4.12 Os equipamentos ou continentes devem ser movimentados preferencialmente através de empilhadeiras,


guinchos, talhas ou caixas apropriadas, e conduzidos por profissionais especializados em movimentação de carga.

4.4.13 Quando os equipamentos forem movimentados por guinchos ou talhas, devem ser utilizados estropos
adequados, evitando-se o contato do cabo de aço ou corrente com as buchas.

4.4.14 Quando movimentados por empilhadeira, os equipamentos ou continentes devem ser dispostos sobre
estrados e amarrados.

4.5 Acondicionamento

4.5.1 O acondicionamento de PCB, dos equipamentos contendo PCB e dos materiais contaminados por PCB,
em caso de acidentes ou de manuseio do produto, deve ser feito em continentes que apresentem boas condições
de uso e que atendam aos requisitos desta Norma.

4.5.2 Os continentes para acondicionamento devem preferencialmente ter 200 L de capacidade e ser
construídos em chapa fina a frio, com espessura nominal (e) de 1,21 mm (1,12 mm < e ≤ 1,32 mm), conforme a
ABNT NBR 11888, e com as bordas especialmente seladas. Devem ser revestidos internamente por tinta epóxi,
polietileno ou galvanização e devem ser facilmente identificados, através da rotulagem, conforme anexo A
desta Norma.

4.5.3 A utilização de continentes diferentes do previsto em 4.5.2, desde que construídos segundo as Normas
Brasileiras correspondentes, fica condicionada à aprovação prévia do órgão estadual de controle do meio
ambiente.

4.6 Armazenamento

4.6.1 Os equipamentos que apresentem corrosão ou vazamentos ao serem armazenados devem ter o líquido
PCB drenado e acondicionado em continentes, conforme 4.5.2.

4.6.2 O armazenamento de equipamentos danificados ou de continentes contendo PCB deve atender à


Portaria Ministerial nº 124, à Instrução Normativa nº 001 e à ABNT NBR 12235, e deve ser feito em local aprovado
pelo órgão estadual do meio ambiente.

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4.6.3 Em relação à construção para o armazenamento, além do atendimento dos documentos mencionados em
4.6.2, deve ser verificada, junto aos órgãos estaduais do meio ambiente, a necessidade de adoção das seguintes
medidas:

a) impermeabilização inferior da área;

b) colocação de cobertura para proteção contra chuva e construção de paredes laterais, de forma que se tenha
uma única entrada de acesso e que se garanta uma adequada ventilação;
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c) instalação de sistema de drenagem e coleta de líquidos percolados, em caso de vazamentos ou acidentes;

d) Instalação de sistema de proteção contra incêndios que não utilize água como meio de extinção de chama.

NOTA Os projetos de áreas de armazenamento de PCB devem ser analisados e aprovados pelo órgão estadual de
controle do meio ambiente, antes da sua implantação.

4.6.4 Quanto às condições de segurança, a área deve possuir:

a) sistema de isolamento de acesso e de sinalização, para alerta quanto aos perigos do local;

b) iluminação e força, para as ações em situações de emergência;

c) sistema de comunicação com possibilidade de uso em situações de emergência;

d) acessos internos e externos mantidos em boas condições;

e) instruções do anexo A, afixadas em local visível;

f) depósitos de alimentos, água potável, remédios, combustíveis e óleo mineral isolante, distantes da área de
armazenamento de PCB;

g) pisos, paredes e demais componentes da estrutura, que possam ser atingidos por vazamentos, construídos
em material impermeável ou revestidos por pintura impermeável, com tinta à base de epóxi, para permitir a
descontaminação em caso de vazamento;

h) sinalização com placa de "Entrada Proibida a Pessoas não Autorizadas".

4.6.5 Os equipamentos e/ou continentes contendo PCB devem ser armazenados verticalmente e amarrados
para evitar tombamentos.

4.6.6 Todos os equipamentos e/ou continentes contendo PCB devem ser vistoriados semestralmente quanto a
vazamentos.

4.6.7 Em caso de incêndio deve-se evitar entrar no ambiente. Caso isto seja inevitável, fazê-lo usando os EPI
conforme 4.4.5 e máscara de proteção respiratória autônoma.

4.6.8 É proibido comercializar tambores ou outros continentes contaminados, bem como utilizá-los para
acondicionar outros produtos, conforme Portaria Interministerial nº 19.

4.6.9 Todos os continentes e equipamentos contendo PCB devem apresentar o rótulo de identificação conforme
o anexo A.

4.6.10 Os equipamentos de pequeno porte devem ser colocados em sacos plásticos e estes em continentes,
conforme 4.5.2. Estes últimos devem ter o rótulo de identificação conforme o anexo A. Adicionalmente, pode-se
colocar material absorvente.

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4.6.11 O responsável pelo local de armazenamento deve manter um registro dos equipamentos e continentes
armazenados no local. As seguintes informações devem constar no registro:

a) data de entrada do equipamento ou continente;

b) se for equipamento:

― tipo (transformador, capacitor);


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― quantidade de líquido;

c) se for continente:

― conteúdo (óleo, material contaminado, equipamentos danificados);

― quantidade;

d) ocorrência de acidentes, vazamentos, irregularidades, danificação de recipientes e outros;

e) registro das inspeções semestrais.

4.7 Operação

4.7.1 Os equipamentos elétricos, originalmente preenchidos com PCB, podem, conforme Portaria
Interministerial nº 19, continuar em operação até que seja necessário o seu esvaziamento. Portanto, eles devem
atender aos requisitos desta Norma, durante a sua operação.

4.7.2 Os equipamentos elétricos contendo líquido isolante podem ser classificados, quanto ao seu nível de PCB,
conforme a seção 3.

4.7.3 A coleta de amostra do líquido isolante, para fins de classificação quanto ao nível de PCB, deve ser
executada conforme a ABNT NBR 8840, porém, utilizando-se sistemas de amostragem específicos e
independentes para cada equipamento elétrico sob avaliação.

4.7.4 Os equipamentos elétricos definidos conforme 3.8 e 3.9 devem atender, além das restrições contidas na
Portaria Interministerial nº 19, aos requisitos mencionados em 4.7.5 e 4.7.6.

4.7.5 O local de instalação de equipamentos com PCB deve ser:

a) sinalizado de forma a restringir o acesso de pessoas;

b) dotado de dispositivos que evitem choques e conseqüentes danos que possam causar vazamentos, caso seja
próximo a áreas de circulação de veículos ou equipamentos móveis;

c) dotado de ventilação que impeça o acúmulo de vapores;

d) isolado de materiais combustíveis ou equipamentos que possam inflamar-se, tais como transformadores
isolados a líquido, com ponto de fulgor inferior a 300°C;

e) dotado de sistema de contenção, capaz de conter no mínimo 10% do volume total do líquido.

4.7.6 Quando da sua desativação, os equipamentos definidos conforme 3.8 e 3.9 devem ser considerados
como resíduos perigosos e seu descarte deve obedecer ao especificado em 4.11.

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4.8 Manutenção

4.8.1 Os equipamentos cujo líquido isolante contenha teores inferiores a 50 mg/kg de PCB não têm restrições
de atividades de manutenção, no que compete a esta Norma, porém, deve-se seguir os requisitos na manutenção
descritos abaixo:

a) deve-se proceder à determinação do teor de PCB antes e após o manuseio de líquidos isolantes para
identificar possíveis contaminações acidentais de líquidos não contaminados;
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b) não devem ser misturados líquidos isolantes contaminados por teores diferentes de PCB, para evitar a
diluição e o aumento da quantidade de material contaminado.

4.8.2 Os equipamentos cujo líquido isolante contenha teores superiores a 50 mg/kg, porém, inferiores
a 500 mg/kg de PCB devem, no que compete a esta Norma, atender a todos os requisitos de 4.8.1 e ainda seguir
as condições na manutenção descritas abaixo :

a) o acesso de pessoas não envolvidas diretamente no serviço deve ser restrito;

b) o local deve ser adequadamente ventilado;

c) as pessoas diretamente envolvidas no serviço devem utilizar os EPI adequados, conforme 4.4.5;

d) o solo, drenos, estruturas e instalações próximas devem ser protegidos por material impermeável, de forma a
evitar contaminação;

e) devem ser elaborados planos de trabalho que incluam contenção de vazamentos, prevenção de acidentes e
primeiros-socorros para o serviço.

4.8.3 Os equipamentos cujo líquido isolante contenha teores iguais ou maiores que 500 mg/kg de PCB devem,
no que compete a esta Norma, atender a todos os requisitos de 4.8.1 e 4.8.2 e ainda seguir as condições na
manutenção descritas abaixo:

a) não devem sofrer atividades de manutenção que envolva a soldagem de partes contaminadas por PCB e a
rebobinagem total;

b) o tratamento do líquido isolante (recondicionamento e regeneração) deve ser feito com equipamentos
exclusivos.

4.8.4 Líquidos isolantes com teores de PCB superiores a 50 mg/kg somente podem ser recondicionados ou
regenerados, em plantas fixas devidamente licenciadas pelos órgãos de controle ambiental e com a anuência
prévia de todos os órgãos ambientais envolvidos.

4.8.5 Líquidos isolantes dentro de equipamento elétrico com teores de PCB superiores a 50 mg/kg podem ser
recondicionados e/ou regenerados.

Após o encerramento do serviço os equipamentos utilizados para o trabalho devem ser descontaminados.
Antes do novo trabalho deve ser comprovado, através de análises, que a descontaminação foi realizada com
sucesso. A eficiência do serviço de descontaminação deve ser comprovada pela análise do óleo isolante residual
nos equipamentos utilizados que devem apresentar um teor de PCB inferior a 50 mg/kg, quando ensaiado
conforme a ABNT NBR 13882.

4.8.6 Para a manutenção preventiva em equipamentos elétricos originalmente preenchidos com PCB, os
equipamentos devem ser submetidos aos programas rotineiros de manutenção preventiva de equipamentos
imersos em líquido isolante.

4.8.6.1 A análise cromatográfica de gases dissolvidos não é aplicável a estes equipamentos.

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4.8.6.2 Os ensaios físico-químicos aplicáveis a estes equipamentos são: teor de água, índice de
neutralização, fator de potência e rigidez dielétrica. Estes ensaios devem ser executados de acordo com a
ABNT NBR 8663, de acordo com os seguintes procedimentos:

a) deve-se utilizar os EPI mencionados em 4.4.5;

b) deve-se evitar a realização de ensaios com o óleo à temperatura acima da ambiente;

c) caso venha a ser realizado o ensaio de rigidez dielétrica, todo o sistema deve estar dentro de ambiente
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fechado, com exaustão forçada e provida de filtros com capacidade de absorção de compostos ácidos e
clorados.

4.8.6.3 Todo o PCB retirado dos equipamentos como amostra para ensaios, bem como todo o material de
consumo utilizado para a realização dos mesmos, devem retornar à empresa detentora dos equipamentos
amostrados, pois é de sua responsabilidade o envio para destinação final.

4.9 Transporte

4.9.1 O transporte de PCB, quando em vias públicas, deve atender ao Decreto Federal nº 96.044,
ABNT NBR 7500 e ABNT NBR 7503.

4.9.2 O transporte de continentes que acondicionam PCB, materiais contaminados e equipamentos elétricos
deve ser feito preferencialmente em veículos providos de sistema de contenção, com volume suficiente para
conter no mínimo 30% da carga transportada.

4.9.3 No caso de transporte de amostras de líquido para análise laboratorial, este pode ser efetuado por outro
tipo de veículo, com cobertura, desde que seja garantida a dupla proteção, o que pode ser obtido através de um
acondicionamento hermético dos continentes.

4.9.4 Os continentes devem ser transportados em posição vertical e adequadamente fixados.

4.9.5 O transporte de transformadores que contenham mais do que 300 L de óleo ascarel só deve ocorrer
depois que o líquido estiver completamente drenado, a fim de se evitarem derramamentos, em casos de acidente
de trânsito ou de ruptura da carcaça.

4.9.6 Os transformadores devem ser fixados ou amarrados na carroceria do veículo e devem ser cobertos
adequadamente, para proteção contra chuvas.

4.9.7 Caso seja caracterizada a contaminação do veículo ou do compartimento, ele não deve ser usado antes
de sua descontaminação. Os materiais resultantes do processo de descontaminação devem ser tratados como
PCB e descartados conforme 4.11.

4.9.8 Deve-se evitar a danificação das embalagens e rótulos.

4.9.9 Os continentes ou equipamentos devem portar, em locais visíveis, seu rótulo de identificação conforme
modelo do anexo A.

NOTAS

1 O anexo B apresenta o modelo de preenchimento da ficha de emergência.

2 As placas de identificação para transporte devem atender aos requisitos das ABNT NBR 7500 e da ABNT NBR 7501.

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4.10 Acidentes

4.10.1 Derramamento ou vazamento

4.10.1.1 Em caso de vazamento ou derramamento, o equipamento ou qualquer material contaminado deve ser
envolvido em sacos plásticos e devem ser acondicionados em continentes. Para limpeza da área, devem ser
usados absorventes comuns (areia, serragem, estopa etc.), absorventes sintéticos ou à base de turfa, que
também devem ser acondicionados em sacos plásticos e em seguida em continentes, conforme 4.5.
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4.10.1.2 Estes continentes devem ser armazenados conforme 4.6.

4.10.1.3 Todo material proveniente do derramamento ou vazamento, bem como o material resultante dos
serviços de contenção e remediação de vazamentos, devem ter a destinação final conforme 4.11.

4.10.1.4 Caso o vazamento atinja o solo ou piso de material poroso (madeira, cimento não revestido etc.),
proceder como segue:

a) conter o vazamento utilizando material absorvente, para impedir que se alastre;

b) retirar todo o excesso de líquido derramado, utilizando material absorvente;

c) remover todo material absorvente utilizado e acondicioná-lo em continentes, conforme prescrito nesta Norma;

d) remover a camada superficial do piso até uma profundidade onde não seja visualmente perceptível a
contaminação e acondicionar o material;

e) coletar amostra do solo ou piso, para determinar a contaminação por PCB, segundo os critérios de
amostragem de resíduos definidos na ABNT NBR 10004. Analisar a amostra segundo método EPA 9078
Report SW-846 CH 4.5;

f) se a amostra apresentar concentração de PCB igual ou inferior a 50 mg/kg, o solo ou piso amostrado não é
considerado contaminado com PCB e o processo de limpeza da área contaminada pode ser considerado
como terminado. Caso a amostra apresente teores de PCB superiores a 50 mg/kg, deve ser repetida a
operação descrita nas alíneas e) e f), até que a amostra não apresente teores de PCB superiores a 50 mg/kg;

g) todos os materiais recolhidos na contenção de acidentes, descrito nas alíneas anteriores, bem como seus
contenedores, devem ter a sua destinação final conforme 4.11.

4.10.1.5 Caso o vazamento atinja o piso de material impermeável ou impermeabilizado, proceder como segue:

a) conter o vazamento utilizando material absorvente, para impedir que se alastre;

b) retirar todo o excesso de líquido derramado, utilizando material absorvente;

c) remover todo o material absorvente utilizado e acondicioná-lo em continentes, conforme prescrito


nesta Norma;

d) proceder à descontaminação do local, utilizando tecidos de algodão hidrófilo, estopa ou outro tecido de fibra
não sintética, embebido em solvente adequado (por exemplo: hexano, tetracloroetileno ou detergente
específico), e acondicionar todo o material utilizado;

e) analisar a superfície para determinar a contaminação por PCB, segundo o método EPA CFR-40
Parte 761.123. Se a amostra apresentar concentração de PCB igual ou inferior a 100 µg/100 cm2, o piso
amostrado não é considerado contaminado com PCB e o processo de limpeza da área contaminada pode ser
considerado como terminado. Caso a amostra apresente teores de PCB superiores a 100 µg/100 cm2, deve
ser repetida a operação descrita nas alíneas d) e e) até que a amostra apresente teores de PCB inferiores
a 100 µg/100 cm2;

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f) todos os materiais recolhidos na contenção de acidentes, descrito nas alíneas anteriores, bem como seus
contenedores, devem ter a sua destinação final conforme 4.11.

4.10.1.6 Em todos os procedimentos de limpeza, devem-se utilizar os EPI prescritos em 4.4.5.

4.10.2 Contatos humanos acidentais

O contato prolongado com o ascarel pode levar ao ressecamento e causar rachaduras na pele. Em caso de
contato com ascarel e/ou seus vapores, sugerem-se os procedimentos de 4.10.2.1 a 4.10.2.4.
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4.10.2.1 Contato com a pele

Lavar com água morna em abundância e solução detergente medicinal suave ou sabão neutro. Nunca usar
solventes, detergente ou abrasivos. Passar em seguida, sobre a pele, creme emoliente ou vaselina.

4.10.2.2 Contato com os olhos

Lavar com água corrente em abundancia ou, se possível, com água boricada ou solução salina (sal de cozinha) a
1,5% e, a seguir, aplicar algumas gotas de óleo de rícino medicinal, para reduzir a irritação.

4.10.2.3 Aspiração

Respirar ar fresco. Na intoxicação aguda, efetuar respiração artificial boca a boca e, eventualmente, usar
máscaras de oxigênio.

4.10.2.4 Ingestão

Ministrar 3 mL de vaselina para cada quilograma de massa da vítima e tomar uma colher (das de sopa) de sulfato
de sódio diluído em 250 mL de água.

NOTA Após as medidas de 4.10.2.1 a 4.10.2.4, deve-se procurar assistência médica.

4.11 Destinação final dos resíduos de PCB

A destinação final dos resíduos de PCB deve ser feita obrigatoriamente em centros de destinação final, que são
instalações industriais especificamente licenciadas para este fim pelos respectivos órgãos de controle ambiental.

4.11.1 Resíduos líquidos em geral

A destinação final de qualquer resíduo líquido, óleo isolante ou não, que apresente contaminação por PCB
superior a 50 mg/kg, quando ensaiado conforme a ABNT NBR 13882, deve ser a sua incineração ou sua
descontaminação até ao limite de quantificação do método de ensaio prescrito na ABNT NBR 13882.

4.11.2 Resíduos sólidos permeáveis em geral

A destinação final de qualquer resíduo sólido permeável (materiais absorventes, EPI, madeiras, papéis, panos
etc.), contaminado em qualquer concentração por PCB deve ser a incineração.

4.11.3 Resíduos sólidos impermeáveis em geral

A destinação final de qualquer resíduo sólido impermeável contaminado por PCB deve ser a incineração ou a sua
descontaminação até que ele apresente concentração de PCB inferior ao limite definido pelo órgão ambiental
responsável pelo licenciamento do centro de destinação final.

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4.11.4 Capacitores elétricos que contenham óleos à base de PCB

A destinação final para este tipo de resíduo é a incineração total ou a descontaminação dos sólidos impermeáveis
conforme 4.11.3, e a incineração da parte ativa juntamente com o líquido isolante.

4.11.5 Transformadores e outros equipamentos elétricos que contenham líquidos isolantes à base de PCB

A destinação final para este tipo de resíduo é a incineração total ou a descontaminação dos materiais sólidos
impermeáveis (carcaças, bobinas de cobre e/ou alumínio, isoladores cerâmicos, demais ferragens etc.) e a
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incineração dos materiais sólidos permeáveis constituintes da parte ativa (papeis, papelões, madeiras etc.),
juntamente com o líquido isolante drenado ou extraído no processo de descontaminação.

NOTA Considera-se que o material sólido impermeável (carcaça metálica, materiais metálicos das partes ativas e
isoladores) está descontaminado quando ele apresentar concentração de PCB inferior ao limite que for definido pelo órgão
ambiental responsável pelo licenciamento do centro de destinação final.

4.11.6 Transformadores e outros equipamentos elétricos que contenham líquidos contaminados com PCB

A destinação final destes equipamentos elétricos é determinada pela concentração de PCB no seu líquido isolante,
quando ensaiados conforme a ABNT NBR 13882, como a seguir:

a) líquido isolante com concentração de PCB inferior a 50 mg/kg: Nestas condições o equipamento não é
considerado como resíduo de PCB e, portanto, não há restrições quanto à sua destinação final, no que
compete a esta Norma.

b) líquido isolante com concentração de PCB superior a 50 mg/kg e inferior a 500 mg/kg: A destinação final deve
ser feita da seguinte forma:

― líquido isolante – Incineração ou a sua descontaminação conforme 4.11.1;

― materiais sólidos (constituintes da carcaça e parte ativa, permeáveis e impermeáveis) – Não são
considerados como resíduo e, portanto, não há restrições quanto à sua destinação final, no que compete esta
Norma;

c) líquidos isolantes com concentração de PCB igual ou superior a 500 mg/kg: Nestas condições todo o
transformador ou o equipamento elétrico é considerado como contaminado e deve ser enviado a um centro de
destinação final devidamente licenciado pelos órgãos de controle ambiental, onde se faz a sua destinação
final conforme as recomendações abaixo:

― líquido isolante – Incineração ou a sua descontaminação até ao limite de quantificação indicado no método da
ABNT NBR 13882;

― materiais sólidos permeáveis constituintes da parte ativa (papéis, papelões, madeiras etc.) – Incineração;

― materiais sólidos impermeáveis (carcaças, bobinas de cobre e/ou alumínio, isoladores cerâmicos,
demais ferragens etc.) – Incineração ou a sua descontaminação até o limite definido pelo
respectivo órgão ambiental.

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Anexo A
(normativo)

Rótulo de identificação
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Tabela A.1 — Rótulo de identificação de equipamentos ou materiais classificados como PCB

ASCAREL 2315

(Bifenila policlorada) LÍQUIDO

‰ Evite o contato com a pele, olhos e roupas.


‰ Mantenha longe de alimentos e água.
‰ Em caso de derramamento, limpe o local com areia, serragem ou
panos; guarde os resíduos em sacos plásticos e esses em
tambores revestidos com epóxi ou polietileno ou galvanizadores;
não use solvente.
9
‰ Em caso de contato acidental:
CLASSE
ONU o Nos olhos – lave com água por 15 min;
o Na pele – lave com água e sabão neutro;
o Aspiração – respire ar fresco;
o Ingestão – tome um copo de vaselina líquida e procure um
médico imediatamente.

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Anexo B
(normativo)

Exemplo de ficha de emergência (conforme a ABNT NBR 7503)


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Tabela B.1 — Ficha de emergência para transporte de equipamentos e


materiais classificados como PCB

(Bifenila policlorada)
ASPECTOS: RISCOS
FOGO: Não é inflamável, embora a temperaturas acima de 60°C emita
vapores altamente tóxicos
SAÚDE: Irritação da pele; distúrbios gastrointestinais, hepáticos e renais;
perturbações nervosas
MEIO AMBIENTE: Produtos altamente persistentes
EM CASO DE ACIDENTE

FAÇA ISTO
SE ISTO OCORRER

Limpe o local com areia, serragem ou panos; guarde os resíduos em


VAZAMENTO sacos plásticos e estes em tambores galvanizados ou protegidos por tinta
epóxi ou polietileno; não use solventes (gasolina, nafta etc.)
Em caso de envolvimento de fogo, ou em locais com temperatura acima
FOGO
de 60°C, devem-se usar máscaras de proteção respiratória autônoma
Caso o produto atinja cursos d’água, devem ser avisadas as autoridades
POLUIÇÃO locais de abastecimento de água. Avisar a população ribeirinha para que
não utilizem a água, até permissão dos órgãos competentes
o contato com pele – lavar com água morna e sabão neutro em
abundância
o contato com os olhos – lavar com água corrente em abundância
ENVOLVIMENTO COM PESSOAS
o aspiração – respirar ar fresco
o ingestão – tomar um copo de vaselina líquida
o procurar – um médico imediatamente
INFORMAÇÕES AO MÉDICO

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