Texto de Apoio Marketing - Conquistando e Mantendo PDF
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Goiânia-GO
Julho/2020
Marketing - Conquistando e Mantendo Clientes.
Responder a todas estas questões não é uma tarefa fácil, porém, será por meio
delas que você poderá elaborar o seu planejamento estratégico de marketing.
“Estratégia pode ser definida como a determinação das metas e dos objetivos
básicos a longo prazo de uma empresa, bem como a adoção de cursos de ação e
alocação dos recursos necessários à consecução dessas metas.”
O que hoje é visto como moderno e disputado pelas pessoas, amanhã pode se
tornar obsoleto, mesmo que nenhum problema tenha ocorrido. A tecnologia não
pára e os avanços são constantes. Todo tipo de produto ou serviço tem uma vida
útil muito curta hoje em dia. Logo outros tipos e modelos já chegam ao mercado
para substituí-los.
Caso contrário, por melhor que sejam seus esforços, de nada valerão, pois o
sucesso do mercado não depende somente da iniciativa e aplicação de recursos
da empresa.
Paralelo a essa questão, temos também um outro tipo de exclusão provocada pela
modernidade. Trata-se da super-produção de muitos produtos. Vamos ver alguns
exemplos:
para uma produção anual estimada em 70 milhões de carros no mundo, há
menos do que 60 milhões de compradores.
as companhias aéreas, com raras exceções, encontram-se deficitárias por falta
de passageiros. Existem pessoas com o poder de compra, mas que optam por
um outro meio de se comunicar ou viajar.
no fundo dos oceanos, encontram-se depositados milhares de cabos de fibras
óticas esperando para transmitir comunicações de dados, voz ou vídeo que
simplesmente não são transmitidos.
as companhias de celular lidam com milhares de usuários inadimplentes ou
que deixam seus celulares em casa.
as indústrias farmacêuticas não sabem o que fazer para vender mais remédios
num ambiente onde, apesar de tudo, a saúde pública de prevenção está
tornando as populações mais saudáveis e está controlando várias doenças e
epidemias.
Podemos dizer que talvez este seja o principal problema econômico deste início
de milênio: o excesso de oferta de produtos na maioria dos setores de atividades
em todo mundo.
Escassos são os compradores, não os produtos!
O modelo de análise das cinco forças competitivas amplia a base analítica setorial,
na medida em que essas forças refletem o fato de que a concorrência em um
setor envolve todas as organizações desse setor. Fornecedores, compradores ou
entrantes potenciais são concorrentes indiretos, sem falar nos concorrentes
diretos, são todos concorrentes entre si pelo lucro potencialmente a ser gerado
pelo setor.
Vale destacar que a nova ordem econômica do século XXI impõe uma realidade
diferente.O conceito de que o seu concorrente é o fabricando de algo similar ao
seu produto está ultrapassada. Hoje, todas as empresas são concorrentes,
mesmo as de setores diferentes, pois a questão da priorização nos remete ao fato
de que as pessoas abrem mão de uma coisa em nome de outra, fazendo com que
a concorrência se imponha para todos.
Por exemplo: ao pensar em comprar o seu produto, o mesmo cliente pode ficar na
dúvida entre ele e um sapato novo. Ao optar pelo sapato, esse fabricante torna-se
o seu concorrente.
As escolhas hoje em dia não são tão simples como já foram um dia.
Os produtos e serviços são oferecidos de modo a serem ou parecerem
indispensáveis.
Por exemplo, uma pessoa moderna e bem sucedida hoje não dispensa o celular, o
fitness, o computador, o curso de inglês etc., sob pena de “ficar para trás”.
Por conta disso, as empresas terão que aprender a viver com um pálido
crescimento, utilizando outros critérios para mostrarem-se ao mercado. Uma das
possibilidades é o marketing de relacionamento.
A GLOBALIZAÇÃO É IRREVERSÍVEL?
Essa política deve contemplar resultados a médio e longo prazos, que tenham
maior sustentação e previsibilidade. Para isso, requer-se competências
específicas das empresas, dos seus colaboradores e parceiros, porque, senão,
todos os esforços podem não trazer resultado positivo.
Infelizmente, o que muitas empresas têm feito não está dando certo. Pelo
contrário, chegam a ser patéticos os seus esforços para assegurar sua presença
no mercado. Veja alguns exemplos:
Essas estratégias são poderosas e, muito embora não tenham a aprovação dos
consumidores, é certo que vão garantir à empresa enormes parcelas de
participação de mercado, mesmo que a um custo muito alto.
Essa pessoa poderia saciar sua fome utilizando qualquer uma dessas táticas:
fazendo seu próprio alimento, adquirindo-o por meio de roubo ou alguma forma de
coerção ou oferecendo alguma coisa de valor (talvez dinheiro, seus serviços ou
outra mercadoria) para uma pessoa que irá trocar o item desejado por aquilo que
ela tem a oferecer.
Como o marketing está focado na troca, somente a última tática nos interessa.
Quando falamos das atividades do marketing, podemos dizer que elas são
elaboradas para alguém ou para alguma coisa, ou seja, elas têm um motivo, uma
razão de existirem.
Basicamente elas são elaboradas para um “público de interesse”, alguém que a
empresa deseja atingir, se relacionar e trocar benefícios.
Público é qualquer grupo que tenha interesse real ou potencial ou que possa ter
algum impacto na capacidade da empresa para atingir seus objetivos. Cada
público constitui o que é chamado de mercado. Assim, tem-se o mercado cliente,
o mercado de mão-de-obra ou o mercado de investidores.
1) toda atividade de negócios deve ser orientada ao cliente, que deve ter suas
vontades reconhecidas e satisfeitas.
2) o marketing deve começar com uma idéia sobre um produto que satisfaça o
desejo do comprador e não deve encerrar até que ele seja completamente
satisfeito.
Nesse conceito, três palavras precisam ser conceituadas para serem melhor
compreendidas: produto, cliente e vontade.
O termo produto é muito genérico e pode ser utilizado para descrever o que está
sendo “colocado no mercado”. Pode ser um bem, um serviço, uma idéia, uma
pessoa ou um lugar.
Todos os outros itens podem ser classificados como desejos, pois mesmo sem
eles poderíamos sobreviver. Porém, aos olhos dos consumidores, essa diferença
não é tão simples assim, ainda mais no mundo moderno em que vivemos.
Podemos exemplificar com uma televisão, que para a maioria das pessoas é vista
como uma necessidade, sendo, na verdade, um desejo.
O cliente comprará da empresa que lhe oferecer um maior valor entregue. Dessa
forma, o marketing tem como função avaliar o valor total e o custo total que o
cliente terá em cada produto concorrente, e com isso determinar sua própria
oferta.
Marketing de relacionamento.
Gerenciar tais processos de forma eficaz significa criar uma rede de valor na qual
a empresa trabalha estreitamente em conjunto com todas as partes das cadeias
de produção e distribuição, desde fornecedores de matérias-primas até
distribuidores no varejo.
Estágio orientado para produção: nessa época, o foco das empresas era o
aumento da produção. Partia-se do pressuposto de que os clientes procurariam e
comprariam produtos bem feitos a preços razoáveis. A demanda excedia a oferta.
O termo marketing ainda não era usado. Existia apenas o departamento de
vendas, que tinha a simples função de vender os produtos por um preço
estabelecido pelos executivos de produção e finanças.
Estágio orientado para vendas: na década de 30 a situação mudou. O problema
não era como produzir, mas sim como vender. Começou-se a perceber que
vender produtos num ambiente onde existia concorrência requeria um esforço de
comunicação.
Dessa forma, esse período caracterizou-se por atividades de comunicação para
vender os produtos fabricados e as atividades relacionadas às vendas começaram
a ganhar respeito e responsabilidade da gerência.
Como nem tudo é tão simples quanto parece, depois da sua aceitação, o
marketing começou a receber críticas.
Uma empresa deve reconhecer que seus mercados não incluem somente os
compradores, mas também qualquer um diretamente afetado pela operação.
Estender essa dimensão no tempo dos objetivos de marketing significa que a
empresa deve ter uma visão de longo prazo sobre a satisfação do cliente e os
objetivos de desempenho.
Dessa forma, ela estará satisfazendo não só as necessidades dos compradores
como também da sociedade. Ter estes objetivos sempre balanceados é um
objetivo geral perseguido pela empresa a longo prazo, que pode levar ao sucesso.
Atingir os propósitos almejados pela empresa seria muito mais fácil se todas as
áreas e departamentos estivessem unidos neste mesmo objetivo. Mas a realidade
mostra uma situação inversa. As relações são freqüentemente caracterizadas por
rivalidade e desconfianças mútuas, o que dificulta tudo.
A empresa pode tentar resolver esses conflitos internos utilizando uma orientação
de marketing para toda a empresa.
O objetivo dessa ação é promover programas de marketing interno que envolvam
todas as áreas da empresa e todos os profissionais também.
A definição de produto precisa indicar ao consumidor que ele não está comprando
apenas um conjunto de atributos, mas sim benefícios que satisfazem suas
necessidades.
O termo produto engloba mercadorias, serviços, lugares, pessoas e idéias.
Cada marca deve ser tratada como um produto diferente, mesmo que a função e a
aparência de ambos sejam muito parecidas.
A marca sugere uma diferença no produto para o consumidor, e isso traz para a
definição o conceito de satisfação de um desejo.
Inovadores revolucionários – 3 a 5%
Adotantes iniciais ou formadores de opinião – 13 a 15%
Maioria inicial – 30 a 33%
Maioria tardia – 30 a 33%
Retardatários – 20%
Uma inovação possui cinco características principais que fazem com que as
pessoas ou empresas tenham interesse em adotá-las:
Vantagem relativa que é percebida ou comunicada em relação aos produtos,
serviços ou tecnologias atuais.
Compatibilidade com o modo de uso atual.
Complexidade de aprendizado ou de utilização.
Possibilidade de experimentar, por meio de apresentações, test-drivers ou
compras modulares.
Possibilidade de observar a utilização da novidade.
Nesta estratégia de extensão do mix, a nova linha pode estar relacionada ou não
aos produtos existentes, usando ou não um nome totalmente novo. Além disso, a
empresa pode também apenas melhorar ou alterar os produtos existentes, o que
pode ser mais lucrativo e menos arriscado do que desenvolver algo novo.
Durante os anos 90, a maioria das empresas optou por expandir seu mix de
produtos. Porém, nos próximos anos, a tendência é que muitas delas venham a
descobrir que ter um número grande de produtos não gera lucro. Elas vão acabar
com menos linhas de produtos e as linhas remanescentes serão mais estreitas e
mais curtas.
Trading up significa acrescentar um produto mais caro a uma linha para atingir um
mercado mais amplo.
Trading down significa acrescentar um produto de preço mais baixo a uma linha
de produto já existente na empresa.
No trading up, a empresa pode fazer com que o prestígio do novo produto ajude
na venda dos produtos existentes de preço baixo. Já no trading down, a empresa
espera que as pessoas que não podem comprar os produtos originais mais caros
comprem o novo produto mais barato, pois ele carrega status e alguns benefícios
substantivos, como o desempenho do item de preço mais alto.
Da mesma forma que um ser humano tem nome e características próprios que o
diferenciam das demais pessoas, os produtos também precisam ter algo que os
identifiquem e os diferenciem dos outros produtos e da concorrência.
Para receber proteção legal, a marca deve ser registrada. Esse registro inclui não
apenas o sinal como também o nome da marca.
Um método de classificação de marcas é com base em quem as possui. Assim,
tem-se as marcas dos produtores e as marcas dos intermediários, sendo essas
dos varejistas e atacadistas.
Alguns designs são característicos de alguns produtos, embora hoje sabemos que
algo que faz sucesso entre os consumidores logo é copiado pela concorrência.
Mas, mesmo assim, alguns produtos ainda são automaticamente associados ao
seu design.
Cada vez mais é exigido dos designers que baixem os custos de produção como
uma forma de manutenção das margens de lucros. Além disso, cada vez mais
estão sendo valorizados os produtos que podem ser facilmente manuseados pelos
consumidores, incluindo deficientes e idosos.
Um último item que destacaremos sobre estratégias de produtos diz respeito à sua
qualidade.
Dessa forma, se um consumidor adquire um celular, por exemplo, ele deve ter
qualidade para que sua função seja cumprida adequadamente. Esse sentido,
porém, envolve uma questão complicada que é a diferença pessoal. Ou seja, o
que para um consumidor representa qualidade, para outro pode não representar.
Além disso, existem também as expectativas individuais que afetam diretamente a
qualidade do produto.
A avaliação da qualidade de um produto depende de se a real experiência com ele
é excelente ou boa e se atende ou não às suas expectativas.
Essa ação visa a verificação da rentabilidade dos produtos, ou seja, aqueles que
estão sendo mais vendidos, menos vendidos, aqueles que precisam ser
modificados etc., para que ações cabíveis sejam tomadas.
Por volta de 1970, este método evoluiu para o que eles chamavam então de
Matriz de Divisão de Crescimento, ou matriz BCG.
Podemos citar como exemplo a empresa GE – General Eletric, que concebeu uma
matriz capaz de mostrar os pontos fortes do negócio e a atratividade do mercado
por meio de múltiplas dimensões, considerando dois conjuntos de fatores que
parecem influenciar a atratividade relativa de investimento em um negócio:
1) os aspectos favoráveis do mercado em que o negócio está localizado;
2) a posição do negócio ou da empresa em um mercado, podendo ser
considerada como forte ou fraca.
Esses critérios são então utilizados para avaliar, por meio de pontuação, a
atratividade do mercado e a posição do negócio. Essa pontuação é transferida
para uma matriz bidimensional, que mostra a oportunidade relativa de
investimento para um negócio. Via de regra, tal como ocorre na análise de
portfólio, a unidade de negócio é representada no gráfico por um círculo cujo
diâmetro ou área corresponde ao volume de vendas do negócio, podendo
representar também o tamanho do mercado ou a participação absoluta de
mercado do negócio.
A estratégia de preços orientada para as vendas pode ter dois objetivos: aumentar
o volume de vendas ou manter ou aumentar o market share da empresa
(participação no mercado).
ESTABILIZAÇÃO EQUIPARAÇÃO
DE PREÇOS À CONCORRÊNCIA
A manutenção do status quo utiliza a estratégia menos agressiva para os preços.
O objetivo é simplesmente manter a atual situação da empresa, isto é, o status
quo, e com isso ela procura evitar a concorrência pelo preço.
ATINGIR UM MAXIMIZAR
RETORNO ALVO O LUCRO
Atingir um retorno alvo: este objetivo visa colocar um preço no produto para
alcançar um retorno de mercado, isto é, uma porcentagem específica de retorno
sobre suas vendas ou sobre seus investimentos. Esta técnica geralmente é
utilizada por varejistas e atacadistas para períodos curtos como um ano ou uma
temporada, que adicionam uma quantia ao custo do produto, chamado mark up,
para cobrir despesas operacionais antecipadas e gerar um lucro desejado para o
período.
Outras estratégias de preço que também podem ser utilizadas pelas empresas
referem-se à penetração ou desnatação.
Geralmente elas são empregadas quando uma empresa está lançando um
produto novo.
Vários canais são utilizados pelas empresas para distribuir produtos empresariais,
bens de consumo e serviços. Geralmente são empregados múltiplos canais como
revendedores, entregadores diretos ou correios, com o intuito de atingir uma
ampla cobertura de mercado.
Elas são projetadas para motivar a força de vendas ou outros membros do canal
de distribuição a vender os produtos mais agressivamente.
Essa estratégia envolve atividades como patrocínio de eventos, concursos,
liquidações, amostras, prêmios, descontos e cupons.
Elas não incluem uma mensagem específica de venda e os alvos podem ser
clientes, acionistas, um órgão governamental ou um grupo de interesse especial.
Verifica-se uma mudança cultural e social nas atitudes para com o meio ambiente
e nas preocupações daí decorrentes, fazendo com que muitas empresas tenham
que “gastar” para mostrar suas preocupações com essa situação.