Aulas de Cincia Poltica
Aulas de Cincia Poltica
Aulas de Cincia Poltica
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
ESTRATÉGIA:
RECURSOS:
• utilização de material VHS e retroprojetor;
• incentivo à utilização pelo acadêmico das salas de aulas interativas.
BIBLIOGRAFIA:
1 - BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. São
Paulo: Saraiva, 2000
2 - BOBBIO, Norberto. A Teoria das formas de governo. 10.ed. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 1998.
3 - BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. São Paulo: Malheiros, 2001
4 - COSTA, Nelson Nery. Curso de Ciências Políticas. Rio de Janeiro: Forense,
2002.
5 – DALLARI, Dalmo de Abreu . Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo:
Saraiva, 2006.
6 - MENEZES, Anderson de. Teoria Geral do Estado. 8. ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2005.
7 - SAID, Maluf. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2005.
CONTEÚDOS:
1.1.1. Natureza
1.1.2. Conceito
“A TGE é a “ ciência geral que, enquanto resume e integra, em uma síntese superior,
os princípios fundamentais de várias ciências sociais e políticas,(...) estuda o Estado
de um ponto de vista unitário, na sua evolução, na sua organização, nas suas funções
e nas suas formas mais típicas com o escopo de determinar-lhe as leis de formação,
os fundamentos e os fins.” GROPPALI, aput MENEZES, Anderson de. p. 10
“ A TGE é uma ciência superior que integrando os resultados de estudos
particulares, aprecia a realidade estatal na complexidade e na conexão de todos os
seus elementos.” REALE, Miguel, aput MENEZES, Anderson de, p. 11
“ A TGE é a ciência geral que, na análise dos fatos sociais, jurídicos e políticos do
Estado, unifica esse tríplice aspecto e elabora uma síntese que lhe é peculiar, para
estudá-lo e explicá-lo na origem, na evolução e nos fundamentos de sua existência.”
MENEZES, Anderson de. Teoria Geral do Estado. 8. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2005, p.11.
1.1.4. Objeto.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
2.2.1- Teorias da origem familiar do Estado: São as mais antigas. Vêem no Estado
o desenvolvimento e a ampliação da família. Equívoco. Não confundir Estado e
sociedade (esta sim derivada da família -célula). Confunde a origem do Estado com
a origem da humanidade. Sociedade humana e sociedade política são termos
distintos. Esta tem fins mais amplos do que a família. O Estado, além disso é a
reunião de várias famílias.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
Teorias:
Visão tridimensional
Sahid Maluf : População, território, governo
Del Vecchio: Povo, Território, vinculo jurídico
Marcelo Caetano: Povo, Território, Soberania
- Visâo Bidimencional
Santi Romano: Soberania e Territorialidade
- Visão Tetradimendsional
Alexandre Gropalli: Povo, Território, Soberania,
Finalidade
- Visão Pentadimensional
Ataliba Nogueira: Povo, Território, Soberania,
Poder de Império, Finalidade
Nação – Nação refere-se ao conjunto de pessoas que se sentem unidos pela origem
comum, pelos interesses comuns, por ideais e aspirações comuns. Nação é um
agrupamento unido por um sentimento complexo e poderosíssimo: patriotismo. O
Estado pode existir apenas com o povo, mas somente será grande e duradouro se
repousar sobre a nação.
3.1.3.1- A Soberania: Para a maioria dos autores, é tida como um poder do Estado.
Na verdade, a melhor concepção é a que considera-a como uma qualidade do
poder (Reale). Assim, Estado soberano era aquele que não dependia de outro
Estado. Em outras palavras, um Estado independente politicamente.
3.2. O Estado.
Fins – alguns autores entendem que a finalidade do estado não deve ser
estudada já que vê a questão como uma questão política (Kelsen), ou que o
estado é um fim em si mesmo (teoria organicista); ou que a vida social é uma
sucessão de acontecimentos que não podem ser direcionados a um fim específico
(teoria mecanicista)
3.3.5- O bem comum como finalidade do Estado: o melhor conceito de bem comum
foi formulado pelo Papa João XXIII: “O bem comum consiste no conjunto de todas
as condições de vida social que consistam e favoreçam o desenvolvimento integral da
personalidade humana”.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
4.1. Origem e Evolução do Poder Político: não há sociedade sem poder, que é
ordem no seu aspecto dinâmico. A forma política da sociedade, o Estado,
mais do que qualquer outro, é essencialmente ordem e hierarquia, porque,
englobando inúmeras sociedades, tem de conciliar-lhes a atividade e
disciplinar a dos indivíduos que as compõem.
CONTEÚDOS:
- Estado e sua face social – devido a sua formação e desenvolvimento ter tido
como sede, como razão os fatores sócio-econômicos;
- Estado e sua face jurídica - A que se relaciona com o Estado enquanto
ordem jurídica;
- Estado e sua face política – tanto com relação a ordem interna, como com a
externa. É o Estado enquanto poder político que obtêm o controle
comportamental dos indivíduos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
OBS: Império Britânico – forma de Estado sui generis – se estende por todo o
mundo, pois são dominados pela Inglaterra e pagam tributos à coroa. Se dividem
em:
a) Colônias da coroa – submissão total;
b) Colônias que possuem instituições legislativas, mas sem governo pp dito;
c) Colônias autônomas – N. Zelândia, Tasmânia;
d) Federações coloniais – Austrália, Canadá.
- 13 colônias americanas
- a questão das competências
OBS: Soberania – é nacional, a nação é uma só. O seu exercício pertence a União,
ao governo federal.
Características:
1) mesmo território e sobre as mesmas pessoas – dois governos distintos
central e local;
2) governo federal – poderes expressos na CF;
3) composição bicameral – CD (representação nacional) e SF (representação
dos Estados-membros);
4) PJ;
5) Poderes legislativos divididos – Governo Federal (enumerados pela CF) e
Estados componentes (poderes residuais);
6) Constância dos princípios fundamentais da Federação e da República.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
Aristóteles – a mais antiga classificação e considerada por muitos até hoje a melhor
(Darcy Azambuja, Dalmo Dallari), foi dada por este. Adota uma classificação
dupla: preliminarmente divide em puras e impuras, conforme a autoridade é
exercida (base moral). A segunda é sob um critério numérico, número de
governantes.
Combinando-se os dois critérios temos:
Formas puras:
- monarquia – governo de um só;
- aristocracia – governo de vários;
- democracia – governo do povo.
Formas impuras:
- tirania – corrupção da monarquia;
- oligarquia – corrupção da aristocracia;
- demagogia – corrupção da democracia.
Maquiavel – rejeita a distinção entre formas puras e impuras. Para este o tema
deve partir da idéia de que os governos se sucedem em ciclos, sendo inútil diferi-los
em bons ou maus. São os chamados ciclos de governo:
a) Estado anárquico – origem da sociedade;
b) Monarquia – inicialmente eletiva (mais justo) e posteriormente hereditária;
c) Tirania – degeneração da monarquia;
d) Aristocracia – os mais ricos, pertencentes da nobreza, tomam o poder, que
por horror ao governo de um só, criam o de poucos (aristocracia);
e) Oligarquia – os descendentes dos aristocratas, por não terem sofrido com a
tirania, afastam-se do bem comum, governo para beneficio de um grupo;
f) Democracia ou república – reação a oligarquia.
OBS: Para Darcy Azambuja (e outros), não há uma classificação pp, mas apenas a
divisão entre monarquia e república.
Hobbes-Locke – suas idéias marcaram a ciência política dos séculos XVI e XVII.
Hobbes condiciona o Estado a um regime extremamente totalitário. Já Locke
prima pela defesa da liberdade e da democracia.
absoluta
Monarquia
pura
1- Formas
De constitucional
Governo
parlamentarista
Contemporâneas
presidencialista
República
parlamentarista
A favor da monarquia
1) Hereditário e vitalício – monarca não participa das disputas políticas;
2) É um fator de unidade do Estado;
3) Assegura a estabilidade das instituições;
Contra a monarquia:
a) unidade e estabilidade – não devem ficar a mercê de um fator
pessoal, mas sim na ordem jurídica;
b) não deve-se ligar a sorte de um Estado e seu povo a uma pessoa ou
família;
c) é essencialmente anti-democrática.
Características:
a) temporalidade – mandato, com prazo de duração pré-determinado. Para
evitar o continuísmo, veda-se a reeleição.
b) Eletividade – o chefe é eleito pelo povo. Não se admite o afastamento do
povo nesta escolha.
c) Responsabilidade – o chefe de governo é politicamente responsável, ou seja,
deve prestar contas de seus atos e orientações.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
8.2) Parlamentarismo
8.2.1) Origem histórica - foi produto de uma longa evolução histórica. Tem como
base histórica o desenvolvimento do sistema representativo da Inglaterra.
OBS:
1) defensores – mais racional e menos personalista, pois atribui
responsabilidade política ao chefe do executivo;
2) opositores – Estado estático, passivo, mero vigilante das relações
sociais.
OBS: Formas:
a) monista – o parlamento fixa as diretrizes políticas do Estado.O executivo é
um representante da maioria do parlamento;
b) dualista – além dele o chefe de governo estabelece e exerce funções políticas;
c) Regime de Assembléia – executivo atua como espécie de delegado do
Parlamento e em comum acordo com ele.
b) Especiais:
1- Distinção entre Chefe de Estado e de Governo – no parlamentarismo, o chefe de
Estado e o chefe de governo são pessoas diferentes. Geralmente, o 1º é o 1º
Ministro, que será responsável perante o Parlamento. Sua escolha não se dá pelo
povo, embora responsável pela manutenção da democracia, devendo mostrar força
para implantar sua política para manter a maioria parlamentar. É indicado pelo
Chefe de Estado. Na verdade, no parlamentarismo o governo se mantém enquanto
for maioria no Parlamento.
Com relação a chefia do Estado, para seus defensores, um dos pontos
favoráveis é justamente este estar fora das disputas políticas, pois não participa do
governo, não sendo, desta forma, atingido pelas crises. Seria pois, fator de
estabilidade institucional. Tem sua importância política, devendo ser escolhido por
um processo democrático. Não é pacífico na doutrina qual o tempo de duração do
mandato do chefe de Estado.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
Democracia.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS:
11.7. A obediência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDOS: