Marketing Político
Marketing Político
Marketing Político
2 - RESUMO
CAPÍTULO 1 – O QUE É O MARKETING POLÍTICO?
INTRODUÇÃO
Estudar o marketing político vai nos permitir compreender um pouco mais sobre o que está por trás de
tudo o que vemos nas campanhas eleitorais. Irá nos permitir, ainda, entender o papel das assessorias de
marketing político, os desafios dos candidatos e o papel da ética
dentro do marketing
As redes sociais, hoje, são instrumentos capazes de influenciar opiniões, gerar simpatia
ou repúdio a determinado fato ou pessoa.
Nestas redes sociais é possível que o assessor interaja com os eleitores, responda a dúvidas, divulgue
eventos, intervenha em assuntos que envolvam o nome de seus clientes.
A assessoria de marketing político é responsável pela gestão total da imagem do político,
que envolve desde o corte de cabelo, passando pelo vestuário e cuidado de cada passo do
candidato. Todas estas ações visam gerar segurança, confiança, credibilidade e presença
ao cliente da assessoria.
Situações não previstas-contornar crises que envolvam o candidato
O que faz com que um eleitor decida por um ou outro candidato é a imagem deste, suas propostas e a
segurança que o público percebe em suas falas (mensagem-atuação)
A imagem planejada de um candidato deve conceituar adequadamente sua maneira de se vestir, seus
modos, suas declarações e o conjunto das suas ações. O objetivo é que o candidato tenha uma aparência
e um comportamento que correspondam à percepção e aos desejos do eleitor. Ter em conta o marketing
político é criar as condições para que as ideias naveguem e os objetivos sejam alcançados.
Neste sentido, a mídia tem papel fundamental, e a campanha de sucesso é aquela que consegue
reproduzir melhor o impacto das relações interpessoais entre o candidato e
o eleitorado. As imagens de pessoas de diferentes raças, por exemplo, passam uma mensagem de que o
candidato não tem preconceito. Quando o candidato aparece na televisão abraçando uma empregada
doméstica, ou um motorista de ônibus, a mídia está tentando dizer que o candidato abraça todos os
indivíduos daquela categoria.
O ORGANOGRAMA DA CAMPANHA
A organização de uma campanha é como montar uma empresa, pois requer profissionais preparados,
divisão de tarefas e um organograma bem definido. Um organograma determinado colabora para que
fique bem claro quem faz o quê, responde a quem e quando.
A preparação para a campanha eleitoral deve ser iniciada com alguns diagnósticos: do
eleitorado, do próprio potencial do candidato e do levantamento de quais são os seus
prováveis inimigos. Isso significa dizer que a batalha das urnas começa a ser vencida
muito antes do início da contagem de votos.
TIPOS DE PESQUISAS
População de pesquisa, tamanho da amostra e processo de amostragem
• Selecionar municípios e pessoas por sexo, idade, atividade etc.
• Determinar área geográfica no Estado: regiões metropolitanas ou rurais.
• Amostragem.
Planejamento da coleta de dados
• Perfil dos entrevistadores e dos supervisores.
• Número de entrevistadores, supervisores, de entrevistas etc.
• Prazo para realização do trabalho de campo.
• Remuneração dos entrevistadores.
• Material e treinamento dos entrevistadores.
• Procedimentos de coleta de dados
Como montar o questionário
• Não obrigar a fazer cálculos.
• Facilitar a memória.
• Não fazer perguntas embaraçosas.
• Não fazer uma pergunta que já contenha a resposta.
• Evitar erros de tempo.
• Evitar uso de respostas pré-formuladas.
• Evitar referências emotivas.
Análise dos resultados
• Orientar a campanha.
• Inferir para onde tendem os indecisos.
• Identificar regiões onde o candidato é mais fraco.
A metodologia a ser aplicada
• Pesquisa Qualitativa: entrevistas e discussões em grupo.
• Pesquisa Quantitativa: intenção de voto, tipo de eleitores, índice de rejeição, motivos
da escolha ou rejeição, problemas, canal ideal de comunicação.
ITENS DE UM ORÇAMENTO
1. Veículos
2. Serviços especializados (EX. Jornalistas)
3. Despesas Operacionais Palanques, som, decoração.
4. Materiais de campanha
5. Mala direta
6. Comitê (diversos como aluguel)
A justiça eleitoral exige prestação de contas de toda a movimentação financeira da campanha.
PRESTAÇÃO DE CONTAS
Todos os partidos políticos, candidatos (inclusive vices e suplentes) e comitês financeiros
estão obrigados a prestar contas à Justiça Eleitoral a respeito da movimentação financeiro
de suas campanhas eleitorais.
Mesmos aqueles que desistirem da candidatura ou que tiverem seus registros indeferidos,
deverão prestar contas, inclusive nos casos em que não tenham realizado campanha,
arrecadação e/ou gastos.
Os candidatos são responsáveis pelas suas contas (arrecadação e gastos), mas podem
indicar uma pessoa de sua confiança para realizar a administração financeira da
campanha. Este administrador será solidariamente responsável pela veracidade das
informações financeiras e contábeis apresentadas à Justiça Eleitoral, devendo ambos
assinar a prestação de contas.
Durante a campanha, são exigidas duas prestações de contas parciais. Quem não entregar
a prestação de contas final ficará impedido de obter a certidão de quitação eleitoral no
curso do mandato ao qual concorreu.
‘Sistema de Prestação de Contas Eleitorais - SPCE’ disponibilizado no site do TSE durante as
eleições
O SPCE é muito simples de ser utilizado, exigindo apenas que o contador ou responsável financeiro
da campanha tenham conhecimentos quanto à legislação eleitoral.
Fundo de caixa para despesas de pequeno valor
ARRECADANDO FUNDOS VIA INTERNET
A doação para campanhas políticas via internet foi regulamentada pelo TSE em 2010 e
pode ser feita via cartão de crédito, débito em conta. Este recurso é interessante porque
estimula o engajamento da sociedade em uma determinada campanha e facilita o
recebimento de verbas para um candidato desejado.
Os candidatos têm os meios de comunicação para transmitir seus projetos para os eleitores
junto ao eleitorado. Qualquer fonte de informação que possa ajudar a compreender as
aspirações dos eleitores, assim como avaliar suas reações potenciais ou reais às visões
de futuro que lhes são apresentadas na Campanha Eleitoral, representa uma “escuta”
valiosa, na medida em que ajuda a tornar esse diálogo mais profícuo e significativo.
Um candidato irá enfrentar durante toda a campanha e mandato a opinião pública.
Muitos serão a favor, outros irão criticar, e o político deverá trabalhar para fortalecer cada
vez mais sua imagem e a sua aceitação junto à sociedade.
Ter uma opinião pública favorável facilita na fixação da imagem do político, na facilidade de reeleição e
na simpatia dos eleitores.
As ações nas mídias sociais visam promover experiências e interações diretas entre o
candidato e o eleitor, marcando em mente conceitos ou reforços intangíveis que venham
à tona no momento de decisão. Percebe-se também que as mídias tradicionais geram
forte influência no comportamento de consumo. Tudo o que o receptor gera sobre
marcas, produtos e serviços, indiferente do meio pelo qual recebeu informação é bastante
valorizado pelas empresas e pode ser integrado como forma de estratégia empresarial.
Publicidade on line favorece a divulgação e o alcance de mídias interativas, principalmente
as via internet. Já a publicidade of line favorece a sensibilização do eleitor. Uma aumenta o
tráfego nos sites, outra aumenta e consolida vendas. O marketing via mídias tradicionais
visa o alcance. Por sua vez, o marketing via mídias interativas visa a rapidez na divulgação
e consistência das informações. A velocidade de propagação da informação em mídias
interativas é grande e não se tem controle sob a marca. O que resta fazer é influenciar os
diálogos e as informações que circulam na rede. Em mídias tradicionais, a vagarosidade
na divulgação facilita a correção de possíveis erros e problemas.
Porém, não é a quantidade e a velocidade a que o consumidor é submetido que consolida
o voto em um determinado candidato, e sim o uso das mídias certas e a credibilidade
das informações.
É necessário que formadores de opinião e pessoas influentes tenham acesso à mensagem
e que ela tenha veracidade e credibilidade. Para isso é fundamental que no processo
de comunicação de marketing a escolha do canal onde a mensagem será transmitida seja feita com foco
no receptor, para que a informação chegue da forma mais clara e objetiva, gerando uma reação. É
preciso saber utilizar a comunicação para criar signos e significados junto ao receptor. Sem a criação
destes elementos, a comunicação terá sido em vão.
CAMPANHA VIA REDES SOCIAIS
Interação – adesão do eleitor a determinada causa
Assim, uma campanha na internet quando bem realizada, pode atrair a atenção de
eleitores e simpatizantes, promovendo interação e uma comunicação mais direta e
segmentada que poderá gerar mais engajamento.
Veja algumas vantagens do marketing político em redes sociais:
• Interação: a troca de informações e opiniões entre candidatos e eleitores. Quanto
mais interação houver entre o eleitor e a campanha, maiores as chances de o voto
ser conquistado.
• Engajamento: a militância que a internet gera nos participantes de redes sociais é
capaz de alcançar proporções inimagináveis e expandir a divulgação da informação
por longas e longas distâncias.
• Capacidade rápida de resposta: nas redes sociais o eleitor pode esclarecer uma
dúvida de forma rápida e precisa;
• Interação com outros eleitores: o cidadão pode discutir a plataforma, a história e a
credibilidade do candidato junto aos outros eleitores.
POSICIONAMENTO DE CAMPANHA
O termo posicionar implica a ideia de espaço. Então, pode-se dizer que “posicionar”
significa ocupar um espaço favorável para atingir um objetivo e encontrar um espaço
potencial de crescimento, que a torne competitiva dentro do quadro político da eleição”.
(COMPOSTO:
• Foco: o foco de uma candidatura é, em última análise, o motivo mais forte e convincente,
a razão pela qual os eleitores devem eleger naquele candidato e não os outros.
• Imagem: a imagem do candidato é um dos elementos-chave no posicionamento
da sua candidatura. A imagem deve possuir um alto grau de coerência com o foco da
campanha e com sua propostas.
• Propostas: a proposta de um candidato (majoritário ou proporcional) deve condizer
com o foco e a imagem da candidatura.
ANÁLISE SWOT
a que avalia o ambiente interno (forças e fraquezas) e a que afere o ambiente externo (oportunidades e
ameaças). Vale lembrar que nesta última parte os
fatores não são controláveis, mas podem ser previstos.
SEGMENTAÇÃO DO ELEITORADO
O eleitorado pode ser dividido em três grupos. No primeiro, estão os eleitores cujo voto
pode ser dado como certo para o candidato. Este segmento requer menos tempo e
recursos. São aqueles eleitores que já conhecem o candidato e têm grande probabilidade
de votarem nele, pois não o rejeitam.
No segundo grupo, temos os eleitores que estão a não votar no candidato. O tempo e o
custo para persuadir este eleitor são inviáveis, levando em conta a pequena probabilidade
de sucesso. São os eleitores que rejeitam determinada candidatura e dificilmente
mudarão de opinião.
No terceiro e maior segmento, estão os eleitores indecisos, aqueles que podem vir a
votar no candidato. É justamente neste grupo que deve se concentrar o maior esforço da
campanha. O “target”, ou eleitorado-alvo, é aquele que quantitativamente pode eleger o
candidato, já que o primeiro segmento pode não ser muito expressivo.
Você precisa se diferenciar para ser lembrado, seja no marketing político, eleitoral ou
governamental. Ser diferente é fundamental, uma vez que a sociedade vive com excesso
de informações e é preciso destacar-se dos demais.
CRIMES ELEITORAIS
Crimes eleitorais são ações praticadas tanto por eleitores quanto por candidatos e sua
equipe, que são descritas pela lei como ilegais. O Crime eleitoral pode acontecer em
qualquer fase da candidatura, desde a pré-candidatura, quando a propaganda eleitoral
ainda não foi autorizada, até o dia da eleição. Cometer crimes eleitorais resulta em multas,
detenção e reclusão.
Os crimes eleitorais mais comuns são:
• corrupção eleitoral ativa: doar, oferecer ou prometer dinheiro, presente ou qualquer
outra vantagem, inclusive emprego ou função pública, para o eleitor com o objetivo
de obter-lhe o voto, ainda que a oferta não seja aceita;
• corrupção eleitoral passiva: pedir ou receber dinheiro, presentes ou qualquer outra
vantagem em troca do voto; usar de meios violentos para angariar votos (ameaças,
força física, chantagem); fornecer alimentação ou transporte para eleitores 24 horas
antes e 24 horas depois das eleições também é crime. O transporte de eleitores
incapacitados de se locomoverem até sua zona eleitoral é uma responsabilidade
do Tribunal eleitoral; promover showmícios ou eventos sociais com fim de angariar
votos; utilizar prédios, salas, materiais e patrimônio público para reuniões de comitê
ou encontro com eleitores.
• divulgar fatos inverídicos em relação a candidatos e partidos, que sejam capazes de influenciar a
opinião do eleitorado;
• utilizar organização comercial, distribuição de prêmios e sorteios para fazer
propaganda ou aliciamento de eleitores;
• utilizar símbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas
por órgão do governo, empresa pública ou sociedade de economia mista;
• divulgar pesquisa eleitoral fraudulenta; inutilizar, alterar ou perturbar a propaganda
eleitoral realizada em conformidade com a lei e caluniar, injuriar ou difamar alguém na
propaganda eleitoral.
A distribuição de camisas, bonés e outros brindes não pode caracterizar troca de favor entre candidato e
eleitor, por isso deve ser uma ação bem planejada e feita de forma correta.
Outro ponto a ser destacado é a calúnia a outros candidatos: elabore uma campanha baseada nas
qualidades e pontos fortes de seu cliente, e não tentando atacar o seu adversário.
Já no dia da eleição (considerando a partir da meia noite) é proibido rodar com carro
de som, dar brindes, realizar comício ou carreata, distribuir qualquer material eleitoral,
promover transporte de eleitores, fazer boca de urna.
Um dos crimes mais constantes nas eleições é a boca de urna. Boca de urna é ação de
distribuir propaganda política no dia da eleição, sendo considerado um crime eleitoral
no Brasil. Eleitores, candidatos ou cabos eleitorais que sejam flagrados fazendo boca
de urna são detidos em flagrante, ficam retidos durante todo o dia da eleição, além de
pagarem multa. Porém, existe um tipo de pesquisa, conhecida como boca de urna, que
não é considerada ilegal. Pesquisas de boca de urna lícitas são realizadas por empresas
profissionais, preparadas para tal função, imparciais quanto aos candidatos. Seu objetivo
é fazer uma prévia sobre quem será o candidato vitorioso.
BOCA DE URNA
Caso uma pessoa seja flagrada tentando convencer o eleitor a dar seu voto a alguém, denegrindo
imagem de algum candidato ou entregando material de propaganda eleitoral, essa ação é caracterizada
como boca de urna.
A equipe de marketing da campanha tem até quatro meses para conquistar votos para
seu candidato (campanhas políticas são permitidas a partir do dia 5 de julho do ano
da eleição), transmitir confiança, formatar a imagem do político, conquistar parcerias e
parceiros e desenvolver um bom trabalho. No dia das eleições, o que vale é esperar o
resultado do trabalho realizado neste período. Não há muito o que se fazer nesta hora:
tentar consertar algum erro, ou insistir em campanha de última hora pode prejudicar, e
muito, o político assessorado.
3 - TRABALHO
Diante das informações apresentadas no texto “Em Salvador candidatos disputam
imagem de ‘mudança’, produza um relatório de diagnóstico e intervenção contendo
proposta de soluções para a inserção da imagem do candidato no mercado político.
Através da utilização de anúncios nas redes sociais, explore a imagem dos candidatos de
acordo com o planejamento da campanha e encaminhamento para segundo turno.
Mais do que ideias e propostas, a disputa eleitoral entre ACM Neto (DEM) e Nelson
Pelegrino (PT) pela Prefeitura de Salvador está marcada, neste segundo turno, pela discussão sobre
quem representa a "mudança" para a administração da cidade, hoje a
cargo do mal-avaliado João Henrique Carneiro (PP).
O democrata, que venceu o primeiro turno por pequena margem (pouco mais de 5 mil
votos), argumenta que representa a "verdadeira mudança", por não fazer parte nem da
atual administração municipal, nem da estadual - liderada pelo petista Jaques Wagner.
Em seus discursos e na propaganda eleitoral, o governo do Estado é o principal alvo, com
ataques à segurança pública, à educação e à (falta de) mobilidade urbana. Neto também
tem usado com frequência a questão "por que não fez?" ao ser referir às promessas de
campanha de Pelegrino, lembrando dos seis últimos anos de administração do PT no
Estado. Além disso, lembra que o PP apóia formalmente a candidatura petista - apesar de
João Henrique ter declarado neutralidade na disputa.
Pelegrino, por seu lado, tenta atrelar Neto à atual administração municipal para apresentar-
se como o "candidato de oposição" à prefeitura. Desde o anúncio do apoio do PMDB
baiano ao democrata, na semana passada, por exemplo, o petista passou a lembrar que foi
a mesma parceria a responsável pela vitória de João Henrique, então no PMDB, sobre o
petista Walter Pinheiro (atualmente senador), em 2008.
Pelegrino, porém, não quer repetir os erros de Pinheiro. Para isso, empenha-se, no
segundo turno, em conquistar votos nos bairros, de classe média e alta de Salvador, nos
quais foi amplamente derrotado por Neto.
O petista, que no primeiro turno aparecia na propaganda eleitoral sempre em bairros
periféricos, passou a gravar mais imagens em estúdio e a fazer promessas dirigidas
especificamente para os moradores das áreas mais nobres da cidade, em especial
intervenções na rede viária dos bairros para aliviar o trânsito. Além disso, tem promovido
encontros com empresários e comerciantes para tentar melhorar sua aceitação nesses
setores.
Pelegrino também reforça a atuação nos bairros periféricos em que venceu o democrata
por pequena margem. Um deles é Cajazeiras, um dos bairros mais populosos de Salvador,
para onde boa parte das promessas de campanha dos candidatos são dirigidas. Não por
acaso a campanha petista marcou o comício com a participação da presidente Dilma
Rousseff para o local.
Neto faz o caminho oposto. Derrotado na periferia da cidade, deixou as gravações em
estúdio, predominantes no primeiro turno, para mostrar na TV imagens de suas
caminhadas e conversas com moradores de bairros pobres. O peso de suas promessas
para essas áreas também cresceu, com destaque para a proposta de instalar
subprefeituras nas regiões carentes - e distantes dos centros administrativo e financeiro da
cidade.
O democrata também se dedica a desfazer um comentário frequente entre os moradores
de baixa renda da cidade, o de que é contra o Bolsa - Família. "Nem a presidente poderia
acabar com o Bolsa - Família, se quisesse", argumenta. "Foi meu avô (o senador Antônio
Carlos Magalhães) quem criou o Fundo de Combate à Pobreza, que deu origem ao
programa. Nosso projeto é ampliar o Bolsa - Família em Salvador, facilitando o cadastro
dos beneficiários."
No cenário político atual, os candidatos “suam a camisa” para adquirirem a confiança dos
eleitores, através de propostas que atingem o campo da saúde, educação, emprego, esporte,
economia, sociedade, gestão política, segurança, entre outras. Com essas propostas os candidatos
visam conquistar o maior número de votos e para isso constróem suas imagens tanto
profissionais quanto pessoais para angariar esses votos (imagem diz respeito à visão que o povo
tem do político, seja no campo pessoal quanto no profissional). A imagem é muito importante
nos momentos da campanha, e deve ser forte e solidificada para ensejar uma possível
recandidatura. Um político deve ser engajado (firme nas propostas) e ter boa capacidade de
articulação e carisma, além se ser sociável, pois terá que “abraçar” muitos eleitores para tentar
convencê-los que ele é o melhor. As redes sociais como o Orkut e Facebook são poderosas
ferramentas que prospectam milhares de eleitores, seja através de anúncios, ou para ser mais
abrangente a propaganda, seja através de slogans, banners, pop-ups ou até o conteúdo de sua
página de campanha eleitoral. Através do posicionamento, que no marketing político ganha a
configuração de “espaço”, é que o político constrói sua imagem com potencial de crescimento e
visa angariar muitos votos visando solidificar seu sucesso pessoal e profissional e entrar no
primeiro turno e se necessário no segundo turno com alto poder de competitividade para vencer a
eleição e ser reconhecido através de suas posteriores atitudes e obras.
Portanto, no cenário político, o candidato constrói sua imagem atentando para diversos
valores como a ética, ter carisma e capacidade de articulação, ter um acessor de imprensa que o
ajude, utilizar da propaganda para sua projeção social, utilizar das pesquisas de marketing
político junto ao eleitorado, e posicionar-se adquirindo grande número de eleitores. A imagem do
candidato é muito importante e deve ser solidificada no momento da sua campanha de primeiro
turno e se necessário do segundo turno. O trabalho do político é um trabalho árduo que envolve
propostas em diversas áreas como: saúde, educação, emprego, esporte, economia, sociedade,
gestão política, segurança. A imagem dele (político) é construída a partir da visibilidade que o
público eleitorado desenvolve tendo em vista o reconhecimento das suas obras e propostas.
• BRIZA, Gabriela. [S.I.: s. N.] – Livro EAD Unijorge Marketing Político
• POLÍTICA [S.I.: s. N.] (http://www.politicaparapoliticos.com.br/glossario.php?
id_glossario=152)