Regra e Diretório Fraternidades 2019
Regra e Diretório Fraternidades 2019
Regra e Diretório Fraternidades 2019
Prot. N. D. 37-1/798
Prot. 50/86/87
DECRETO
O Mestre Geral da Ordem dos irmãos pregadores, no dia 14 de Março de 1986, através do
Procurador Geral, entregou a esta Congregação o texto da Regra das Fraternidades Leigas de S.
Domingos, a fim de obter a aprovação definitiva do mesmo texto.
Este Discatério, tendo ponderado atentamente todas as coisas e obtido o voto favorável do
Congresso, aprova pelo presente Decreto a Regra das Fraternidades Leigas de S. Domingos,
segundo o texto latino, cujo exemplar se guarda no Arquivo do Discatério, feitas as correcções
indicadas pelo Congresso numa folha anexa.
Vicente Fagiolo
Arcebispo, Secretário
___________________________________________________________________________
Nós
Fr. DAMIÃO BYRNE, O.P.
Professor de S. Teologia
E Humilde Mestre e Servo
De toda a Ordem dos Pregadores
Saudações no Senhor
Dado em Roma, no dia 28 de Janeiro de 1987, na festa de S. Tomás
Prot. 50/86/87
NÓS
FR. BRUNO CADORÉ OP
Humilde Mestre e Servo da Ordem
Passaram mais de trinta anos desde a aprovação definitiva da nova Regra das Fraternidades
Leigas de São Domingos pela Sagrada Congregação para os Institutos Religiosos e Seculares em
15 de Janeiro de 1987. (Prot. N. D.27-1.-87), e a sua promulgação pelo Mestre da Ordem, fr.
Damian BYRNE, a 28 de Janeiro de 1987.
A Regra foi completada com uma série de Declarações Gerais promulgadas por fr. Damian
BYRNE a 16 de Fevereiro de 1987 e com várias intervenções de Capítulos Gerais e Mestres nas
décadas seguintes. As mais notáveis são as Declarações Gerais promulgadas por fr. Carloz
Afonso AZPIROZ COSTA, em 15 de Novembro de 2007, depois do Congresso Internacional das
Fraternidades de São Domingos realizado em Buenos Aires em Março daquele ano.
2
Havendo recebido aprovação da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e
Sociedades de Vida Apostólica em 28 de Janeiro de 2019, (Prot. N. D. 37-1 / 96) as emendas
dos números 20 (c) y 21 (b) da Regra;
AQUÍ PROMULGAMOS o seguinte texto revisto da Regra das Fraternidades Leigas de São
Domingos
As novas Declarações gerais reordenam integralmente o conteúdo das realizadas pelos nossos
predecessores fr, Damian Byrne a 16 de Fevereiro de 1987 e fr. Carlos Alfonso Azpiroz Costa a
15 de Novembro de 2007, pelo que essas declarações se consideram derrogadas de acordo
com o cân. 20.
___________________________________________________________________________
Os leigos na Igreja
Os leigos dominicanos
2. Alguns, porém, movidos pela inspiração do Espírito Santo a realizarem uma vida segundo o
espírito ou o carisma de São Domingos, são incorporados na Ordem por uma promessa
especial, segundo os estatutos que lhes são próprios.
3
Vocação dominicana própria dos leigos
4. Eles se caracterizam por uma vida espiritual própria e pelo serviço a Deus e ao próximo.
Como membros da Ordem, participam na sua missão apostólica pelo estudo, pela oração e
pela pregação, segundo a sua condição de leigos.
10. As fontes principais às quais os leigos de S. Domingos vão buscar forças para progredir na
própria vocação, que é ao mesmo tempo, de modo inseparável, contemplativa e apostólica,
são estas:
4
g) A devoção para com a Bem-Aventurada Virgem Maria, conforme a tradição da
Ordem, assim como a nosso pai São Domingos e a Santa Catarina de Sena.
h) As reuniões de carácter espiritual periódicas
12. Cada dominicano deve estar apto para pregar a Palavra de Deus.
Nesta pregação exerce-se a função profética do cristão baptizado fortalecido pelo sacramento
da Confirmação.
No mundo contemporâneo, a pregação da Palavra deve estender-se à defesa da dignidade
humana e ao mesmo tempo da vida e da família. Pertence à vocação dominicana promover a
unidade dos cristãos e o diálogo com os não-cristãos e com os não crentes.
”Para honra de Deus omnipotente, Pai, Filho e Espírito Santo, da bem aventurada Virgem
Maria e de São Domingos, eu N. N. diante de vós N. Presidente da Fraternidade, e de N. N.,
Promotor, nas vezes do Mestre da Ordem dos Frades Pregadores, prometo que quero viver
segundo a Regra dos Leigos de São Domingos, (por três anos – por toda a minha vida”.
15. A Fraternidade é o meio idóneo para alimentar e sustentar a dedicação de cada um na sua
própria na sua vocação.
A periodicidade das reuniões é diversa segundo as Fraternidades.
A assiduidade demonstra a própria a fidelidade de cada um dos membros.
16. A admissão dos candidatos, observadas as condições prescritas pelo Directório quanto à
condição das pessoas e ao tempo de admissão é da competência do Presidente da
Fraternidade, o qual, tendo havido primeiro a votação deliberativa do Conselho da
5
Fraternidade, procede com o Promotor religioso, à recepção do candidato, segundo o rito
determinado pelo Directório.
17. Após tempo de experiência determinado pelo Directório e com o voto favorável do
Conselho da Fraternidade, o Presidente da mesma recebe, juntamente com o Promotor
religioso, a profissão (ou promessa) temporária ou perpétua (definitiva).
Em toda a Ordem
19.a) O Mestre da Ordem, enquanto sucessor de São Domingos e cabeça de toda a Família
Dominicana, preside a todas as Fraternidades do mundo. A ele compete conservar nelas
ímtegro o espírito da Ordem, estabelecer normas práticas, segundo o exijam os tempos e os
lugares, e promover o bem espiritual e o zelo apostólico dos seus membros.
b) O Promotor Geral faz as vezes do Mestre da Ordem para todas as Fraternidades cujas
propostas apresenta ao Mestre ou ao Capítulo Geral.
No nível da Província
20.a) O Prior Provincial preside às Fraternidades dentro dos limites do território da sua
Província e, com o consentimento do Ordinário do lugar, erige novas Fraternidades.
b) O Promotor Provincial das Fraternidades (irmão ou Irmã) faz as vezes do Prior Provincial e
participa de pleno direito no Conselho Provincial dos Leigos de S. Domingos. É nomeado
pelo Capítulo Provincial ou pelo Prior Provincial com o seu Conselho, ouvido antes o
Conselho Provincial dos Leigos de S. Domingos.
b) O Presidente e Conselho são eleitos segundo o modo e pelo tempo determinado pelos
Directórios particulares.
6
22.a) Onde houver várias Províncias da Ordem dentro do mesmo âmbito nacional, pode
instituir-se um Conselho nacional, segundo as normas estabelecidas pelos Directórios
particulares.
23. Os Conselhos das Fraternidades podem enviar propostas e petições ao Capítulo Provincial
dos Frades Pregadores; os Conselho Provinciais e Nacionais também ao Capítulo Geral.
Para estes Capítulos seja, de bom grado, convidados alguns responsáveis das Fraternidades
para tratar de matérias que digam respeito aos leigos.
c) Os Directórios particulares.
__________________________________________
DECLARAÇÕES GERAIS
DAS FRATERNIDADES LEIGAS DE SÃO
DOMINGOS
1.§ I - Os Leigos de São Domingos são aqueles fiéis que, baptizados na Igreja Católica ou nela
recebidos, confirmados e em plena comunhão de fé, sacramentos e governo eclesiástico, são
chamados por uma vocação especial a progredir no caminho de uma vida cristã e a animar as
realidades temporais através do carisma de São Domingos.
7
OUTROS GRUPOS DE LEIGOS DOMINICANOS
3. - O Rosário, mediante o qual a mente se eleva à contemplação íntima dos mistérios de Cristo
através da Santíssima Virgem Maria, é uma devoção tradicional da Ordem; portanto
recomenda-se a sua recitação diária pelos irmãos e irmãs das Fraternidades Leigas de São
Domingos3
ADMISSÃO ÀS FRATERNIDADES
5. - Os Leigos de São Domingos estão sempre adstritos a uma Fraternidade, quando seja
possível, a do seu domicílio canónico ou quasi domicílio, ou ao menos estejam em contacto
com um membro do Conselho Provincial ou vicarial dos leigos 4.
6. - § I. A promessa perpétua será precedida por pelo menos um ano de admissão inicial e por
três anos de promessa temporária, documentados em registos que se mantenham para esses
fins, na Fraternidade local ou no arquivo Provincial 5.
§ II. - Um candidato que tenha recebido uma formação equivalente no Movimento Juvenil
Dominicano Internacional pode ser dispensado de parte da formação inicial pelo Presidente
da Fraternidade com o consentimento do Conselho. Neste caso, deve preceder pelo menos
um ano a promessa temporária da promessa perpétua 6.
7. Os fiéis que vivam em situações particulares devido às quais o Conselho da Fraternidade não
julgue prudente que sejam admitidos à promessa, podem no entanto participar na vida da
Fraternidade e na sua formação permanente, num caminho de seguimento a Cristo através do
carisma dominicano, sem prejuízo da disciplina e do magistério da Igreja 7.
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A LEI QUE REGE AS FRATERNIDADES
9. - Para que os irmãos e irmãs das Fraternidades Leigas possam cumprir as suas obrigações
«não como escravos da lei, mas como pessoas livres sobre a graça» (Santo Agostinho, Regra 8,
cf. Romanos 6:14), declaramos que as transgressões à Regra não constituem por si, faltas
morais9.
10. - § I - O texto do Directório Provincial deve ser aprovado pelo Conselho Provincial dos
Leigos. Será enviado ao Prior Provincial, que o transmite com a sua opinião e a do seu
Conselho, ao Mestre da Ordem para a sua aprovação.
3ª A frequência dos Sacramentos e das orações que os Irmãos e Irmãs das Fraternidades
Leigas devem elevar a Deus;
6º A forma de proceder para a eleição dos diferentes cargos sem prejuízo das normas da
Regra e destas Declarações;
8º Os sufrágios pelos irmãos e irmãs falecidos membros das Fraternidades leigas e por
toda a Ordem11.
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12. - § I - Quando existam várias províncias no mesmo território de uma nação, também pode
existir um único Directório Nacional. O Directório Nacional providência normas para as
províncias e fraternidades, ainda que um Directório Provincial possa derrogar normas do
Directório Nacional.
§ II - O texto do Directório Nacional deve ser acordado pelos Conselhos Provinciais Leigos
das províncias interessadas. Deve ser transmitido ao Mestre da Ordem para sua aprovação
junto com as opiniões dos Priores Provinciais a que diga respeito e seus Conselhos.
§ III - Ao aprovar o Directório Nacional, o Mestre da Ordem também pode fazer emendas a
normas particulares.
13. § I - Os superiores da Ordem e os presidentes das Fraternidades não tem autoridade para
dispensar da lei divina ou da lei universal da Igreja.
§ II - Uma dispensa requer sempre uma causa justa e razoável (cf. Cân. 90 § 1). As normas
que definem elementos essencialmente constitutivos de um instituto ou acto não estão
sujeitas a dispensa (Cf. Cân. 86).
§ III - Apenas o Mestre da Ordem pode dispensar todos os leigos dominicanos de uma
norma da Regra.
14. - O Prior Provincial tem o poder de sanar os actos inválidos da Fraternidade, especialmente
em relação à admissão e à profissão ou promessa14.
GOVERNO DA FRATERNIDADE
§ II - Para ser eleito presidente, um membro deve ter realizado a promessa perpétua.
16. § I - De acordo com o artigo 21 c) da Regra, o assistente religioso deve ser um religioso
(irmão ou irmã) da Ordem. Se não for possível designar um religioso dominicano adequado
como assistente da Fraternidade, o Prior Provincial pode prescindir deste requisito e nomear
outra pessoa devidamente qualificada para ajudar os membros da Fraternidade em assuntos
doutrinais e na vida espiritual da tradição dominicana 15.
10
§ II – Um religioso ou clérigo que não esteja sob a jurisdição do Prior Provincial não poderá
ser nomeado válidamente assistente religioso sem o consentimento do seu superior
maior. Para um clérigo secular, esse consentimento é dado pelo seu Ordinário 16.
§ II - Para ser eleito Presidente Provincial, um membro deve ter realizado a promessa perpétua.
18. § I - De acordo com o disposto no Artº20 b) da Regra, o Promotor Provincial deve ser um
religioso (irmão ou irmã) da Ordem. A dispensa deste requisito está reservada ao Mestre da
Ordem .
§ II - Aquele que não está sob a jurisdição do Prior Provincial não pode ser nomeado
válidamente Promotor Provincial sem o consentimento escrito do seu superior maior e um
acordo entre o Prior Provincial e o Promotor Provincial17.
§ III - O mandato do Promotor Provincial é de quatro anos Ele ou ela não podem servir mais
de dois mandatos consecutivos.
§ IV - Ainda que o Promotor Provincial tenha pleno direito de participar nas reuniões do
Conselho Provincial dos Leigos, não tem voz activa nem voz passiva em nenhum orgão das
Fraternidades Leigas18.
ELEIÇÕES
19. § I - Salvo o que digam estas Declarações ou o Directório indiquem o contrário, as eleições
entre os Leigos de São Domingos realizam-se de acordo com o Cânone 119, 1º e 164-183.
§ II - A menos que o Directório diga o contrário, podem haver até três escrutínios numa
eleição. Requer-se maioria absoluta para a eleição no primeiro e segundo escrutínio. Se
tiverem ocorrido dois escrutínio inconsequentes, deve-se votar entre os dois candidatos
com mais votos, ou, se existirem mais do que dois, entre os dois com mais tempo de
primeira promessa nas Fraternidades Leigas. Depois do terceiro escrutínio inconsequente,
considere-se eleito aquele que tiver mais tempo de primeira promessa nas Fraternidades
Leigas.
20. § I - Quando expira a promessa temporária, e se não se renova, cada membro é livre de sair
das Fraternidades Leigas.
11
Presidente da Fraternidade que a deve remeter ao Prior Provincial acompanhada da sua
opinião e da do Conselho da Fraternidade.
§ III - O Prior Provincial é competente para outorgar um indulto de saída das Fraternidades
Leigas. Uma vez que o indulto seja notificado por escrito ao membro em questão, ele ou
ela está dispensado da promessa e do requisito de observar a lei particular das
Fraternidades Leigas de São Domingos19.
21. § I - Para além das situações mencionadas no Cânone nº316 § 1, um membro que tenha
realizado a promessa temporária ou perpétua pode ser expulso por um dos seguintes motivos:
22. § I - Um membro que tenha obtido um indulto de saída das Fraternidades Leigas e
posteriormente pretenda reincorporar-se em qualquer Fraternidade deve seguir novamente o
processo de formação. A promessa perpétua de tal membro apenas pode ser realizada com a
autorização do Prior Provincial e do Conselho da nova Fraternidade do membro. A promessa e
a admissão de alguém que esconde a situação de um indulto de saída anterior não é válida 21.
§ II - Uma pessoa que tenha sido expulsa das Fraternidades Leigas, depois de avaliação
cuidadosa da sua condição de vida e com a certeza de emenda, pode ser readmitida nas
mesmas condições que em § I22.
12
1 C.A. AZPIROZ COSTA, Declarações Gerais acerca da Regra das
Fraternidades Leigas de São Domingos de 15-XI-2007, (doravante designadas DG2007), I, §
1.). Estas notas de pé de página não formam parte das Declarações Gerais promulgadas, mas
servem para indicar a fonte de cada declaração.
2 D. BYRNE, Declarações Gerais das Fraternidades Leigas de São Domingos, 16-ii-
1987 (doravante designadas DG1987), 5; DG2007, I § 2.
3 DG1987, 7.
4 DG2007, I § 3.
5 DG2007, I § 1.
6 Proposta do Congresso Internacional das Fraternidades Leigas de São Domingos,
Fátima, 2018
7 DG2007, I § 4.
8 DG1987, 1,
9 DG1987, 2.
10 DG1987, 1.; DG2007 II § 1.
11 DG1987, 6.
12 DG1987, 1; DG2007, II, § 1.
13 DG2007, III.
14 DG1987, 4.
15 DG2007, V.
16 ACG Trogir [2013), 187; Bologna [20I6),345
17 DG2007, IV, § 2.
18 DG2007, IV § 3
19 DG2007, VI, § 1.
20 DG2007, VII § 1 y 3; can.316 § 1
21 DG2007, VI § 2
22 DG2007, VII § 2
13
DIRECTÓRIO
DAS FRATERNIDADES LEIGAS DE SÃO DOMINGOS
DA PROVÍNCIA DE PORTUGAL
DA ORDEM DOS PREGADORES
Carta de Promulgação
A Família Dominicana é composta por vários ramos, todos eles com longa
história e tradição: as monjas, os frades, as irmãs de vida activa e os leigos. Dentre
14
estes últimos, as Fraternidades Leigas ocupam um lugar privilegiado e, por isso, é com
muita alegria que se promulgam esta Regra e Directório das mesmas Fraternidades,
devidamente actualizados, revistos e aprovados pelo Mestre da Ordem. Certamente
que ajudarão e alimentarão todas as comunidades laicais na sua vida e missão.
Lisboa, 24 de Junho de 2020
Fr.José Nunes,op – Prior Provincial
_____________________________________________________________________________
DISPOSIÇÕES INICIAIS
FINALIDADE
1. Este Directório, de acordo com o disposto na Regra das Fraternidades Leigas de S.
Domingos e nas Declarações dos Mestres da Ordem e dos Capítulos Gerais, contém de
forma concreta e pormenorizada as normas e orientações que se aplicam às
Fraternidades Leigas de S. Domingos da Província de Portugal.
OBRIGATORIEDADE
2. O Directório Provincial faz parte, juntamente com a Regra e as Declarações Gerais, dos
Estatutos próprios das Fraternidades Leigas de S. Domingos (Regra nº24), que devem
ser aceites como um todo normativo e vividos desde o momento da admissão nas
Fraternidades.
FLEXIBILIDADE
3. Este Directório permanece aberto à sua renovação, acolhendo as modificações
derivadas das normas da Igreja e da Ordem e da experiência das Fraternidades,
podendo o Conselho Provincial das Fraternidades propor modificações, supressões e
aditamentos às normas deste Directório segundo o processo previsto nas Declarações
Gerais/2019 nº10.
A – OS DOMINICANOS LEIGOS
DA ADMISSÃO NA FRATERNIDADE
15
b) Maturidade psicológica e moral.
c) Ter recebido o Sacramento do Crisma (ou Confirmação), ou estar-se a preparar
para o receber (Regra nº1)
d) Desejo de progredir na perfeição evangélica, segundo o seu próprio estado.
e) Consciência da própria vocação, como chamamento do Espírito Santo, para
viver como leigo a missão da Ordem, na Igreja, para o mundo.
f) Disposição em se tornar apto a realizar uma vida «segundo o espírito e carisma
de S. Domingos» (Regra nº2).
g) Não pertencer actualmente a nenhuma outra Ordem.
DA FORMAÇÃO INICIAL
Tempo de experiência e formação de base
8. Com o rito de admissão tem início o período de formação de base, com a duração
mínima de um ano, sob a orientação do Formador e do Promotor local.
9. Durante este período, o candidato junto com os responsáveis pela formação de base,
devem seguir o Plano Provincial de Formação (Regra nº11 a), que deve incluir:
10. Este período durará o tempo necessário para que o candidato estude e experimente, e
assim possa discernir, em Fraternidade a sua vocação.
16
pela qual é incorporado na Ordem. (Se se tratar de um Núcleo, ver o nº95 deste
Directório).
12. A profissão consiste numa promessa formal, mas sem voto, de procurar viver segundo
a Regra de Vida das Fraternidades. É emitida perante o Presidente da Fraternidade e o
Assistente Religioso na presença de outros irmãos.
14. A fórmula da promessa está expressa na Regra de Vida, no nº14 e deverá seguir o Rito
de Admissão nas Fraternidades Leigas de S. Domingos.
16. Terminados os três anos, o dominicano leigo, se tiver completado a formação inicial,
pode pedir que lhe seja concedido emitir a sua promessa definitiva.
A decisão pertence ao Conselho da Fraternidade, tomada por votação secreta.
19. Com a promessa temporária começa o segundo período da formação inicial, com a
duração mínima de três anos.
§. Nesta etapa, o dominicano leigo aprofunda a sua vocação, nos seus elementos
essenciais e completa a sua formação inicial, segundo o Plano Provincial de Formação,
sob a orientação dos responsáveis pela formação.
17
21. Com a promessa definitiva, termina o período de formação inicial e abre-se um novo
caminho de amadurecimento na vocação e missão laicais dominicanas.
Para isso, contribui a comunhão assídua e fraterna com os frades pregadores, as
monjas e as irmãs, a fim de junto realizarem o desafio que S. Domingos começou:
«uma família e unidade de vida e compromisso, de serviço à Igreja e ao mundo» (Carta
do Mestre da Ordem, Fr. Damian Byrne, sobre o «Desafio da Evangelização nos nossos
dias», 1988).
23. O dominicano leigo consciente do valor dos sacramentos, procura viver reconciliado
com Deus e com os irmãos, através da participação assídua na eucaristia e da prática
regular do Sacramento da Reconciliação (Regra, nº10, b e c).
24. Procura também santificar as horas do dia, em comunhão com a Igreja e a Ordem,
através de um tempo de oração pela manhã e outro à tarde ou à noite, segundo um
ritmo adaptado às suas condições de vida laical.
25. Para alimentar a sua vida de união com Deus, seja fiel a um tempo de meditação ou
oração interior, por exemplo, na Eucaristia, ou numa das Horas litúrgicas (Regra, nº10
d).
26. Recomenda-se a recitação diária de ao menos uma parte do Rosário (que é devoção
tradicional da nossa Ordem), o qual leva à familiaridade na contemplação dos
Mistérios de Cristo com a Virgem Maria (DG2019,3).
27. A exemplo dos nossos Santos, empenhe-se na prática da penitência evangélica (cf.
«Instrução Pastoral sobre a disciplina penitencial» da Conferência Episcopal
Portuguesa, 1982).
28. A leitura espiritual da Sagrada Escritura (em primeiro lugar das Leituras da Eucaristia
Dominical), é uma das fontes fundamentais de contemplação e da vida apostólica do
dominicano leigo (Regra, nº13 a).
29. Tendo presente que a índole «secular» lhe é própria, o dominicano leigo empenhe-se
em buscar o Reino de Deus e a contribuir do interior, à maneira de fermento, para a
santificação do mundo, no meio das actividades e profissão, e da vida familiar, e social,
as quais como que tecem a sua existência (Conc. Vat. II, Constituição Dogmática sobre
a Igreja: «Lumen Gentium», nº31).
18
DA VIDA APOSTÓLICA DO DOMINICANO LEIGO
30. Cada dominicano leigo, quer a título pessoal, quer como enviado da Fraternidade, ou
em colaboração com ela, procure responder às exigências da missão da Ordem, nos
tempos e lugares em que se encontra.
§O que tem autoridade para falar em nome da Fraternidade é o seu presidente. O que
tem autoridade para falar em nome das fraternidades da Província é o Presidente
Provincial.
31. Atento aos «sinais dos tempos», procure as formas de apostolado que mais
contribuam para a evangelização e a resolução dos seus problemas à luz da fé (Regra,
nº5, nº10 f e nº13)
a. Esteja atento e dedique-se, quanto possível, aos problemas dos mais pobres e
marginalizados, comprometendo-se na promoção da justiça e da paz (Regra,
nº5 e 6).
b. Colabore com os outros ramos da Família Dominicana no apostolado (Regra,
nº2).
c. Colabore no apostolado dominicano do Rosário.
d. Preste ajuda às obras missionárias da Ordem (Regra, nº9).
e. Colabore nas iniciativas apostólicas paroquiais e diocesanas (Regra, nº9).
DAS INSÍGNIAS
33. Para manifestar a admissão e a incorporação na Ordem, existem insígnias próprias, que
estão indicadas quanto à forma e ao uso, no Ritual de admissão e promessas das Fraternidades
Leigas de S. Domingos.
34. Ao dominicano leigo é concedida a permissão de ser sepultado com o hábito da Ordem,
segundo a antiga tradição.
DAS FRATERNIDADES
36. A convivência dos irmãos na Fraternidade deve ser vivificada pela caridade, manifestada
no acolhimento mútuo e no respeito pela identidade própria de cada pessoa.
19
DAS REUNIÕES DA FRATERNIDADE
Tipo de Reuniões
38. A fim de promover a vida fraterna deve a Fraternidade ter, com a periodicidade indicada,
as seguintes formas de reunião:
40. As reuniões gerais devem ter sempre uma tríplice dimensão, própria do carisma de S.
Domingos: oração, estudo e partilha (de vida e de informação).
41. Uma vez por ano, cada Fraternidade promova uma reunião de avaliação à luz da
fidelidade à Regra de Vida.
20
42. A vida e o apostolado dos dominicanos leigos exigem uma formação sólida e
progressiva, a fim de se tornarem verdadeiramente adultos na fé, aptos a receber, a celebrar e
a proclamar a Palavra de Deus (Regra, nº11). O lugar privilegiado para a formação doutrinal,
espiritual e dominicana é a Fraternidade. Entre os meios de formação, o estudo ocupa um
lugar fundamental entre os elementos que integram o carisma dominicano.
Programa de formação
43. Cada Fraternidade, sob a orientação do presidente, em colaboração com o formador e o
assistente religioso, devem pôr em prática o Programa Anual de Formação Permanente
proposto pelo Conselho Provincial Leigo.
Biblioteca
44. Recomenda-se que cada Fraternidade disponha de uma biblioteca actualizada, para apoio
de formação e do estudo.
45. As Fraternidades procurem ser fiéis, nos dias de hoje, ao modelo das comunidades
apostólicas, nas quais os primeiros cristãos «se mostravam assíduos ao ensinamento das
Apóstolos, à comunhão fraterna, à fracção do pão e às orações» (Actos dos Apóstolos, 2, 42).
46. As Fraternidades celebrem as principais festas litúrgicas da Ordem, se possível com outras
Fraternidades e em colaboração com os outros ramos da Família Dominicana.
47. Os dominicanos leigos participem, pelo menos uma vez por ano, numa reunião de
carácter espiritual (retiro, encontro de fé e de oração, etc.), com a duração mínima de dois dias
(ou fim de semana).
48. Recomenda-se a participação na liturgia das Horas, quando for possível, em comum com
outros ramos da Família Dominicana.
21
7 de Fevereiro – aniversários dos pais;
Nota: Transferida em Portugal para o dia 8 de Fevereiro, por causa de no dia 7 se
celebrar a festa das Cinco chagas do Senhor.
5 de Setembro – aniversário dos familiares e benfeitores da Ordem.
8 de Novembro – aniversário dos irmãos e irmãs da Ordem.
51. O Presidente cuidará para que nas reuniões gerais se reze regularmente pelos defuntos
da Ordem, assim como pelos familiares e benfeitores.
52. A Ordem dos Pregadores foi fundada por S. Domingos especialmente por causa da
pregação, sendo os seus membros consagrados à evangelização. As Fraternidades devem por
isso ser comunidades de pregação, segundo a sua própria condição de leigos (Regra, nº4).
A- ORGANIZAÇÃO LOCAL
ORGÃOS
22
54. Em cada Fraternidade, as diversas responsabilidades são assumidas pelos seguintes
órgãos:
1. A Assembleia da Fraternidade
2. O Conselho
3. O Presidente
4. O Vice-Presidente
5. O Formador
6. O Secretário
7. O Tesoureiro
8. O Assistente Religioso
DO MODO DE ELEGER
56. Tem direito a voto todos os dominicanos leigos, desde que tenham já feito a promessa
temporária.
58. Para colaboradores destes órgãos ou outros serviços, poderão ser nomeados pelo
Conselho da Fraternidade quaisquer membros da mesma, ainda que em formação de base.
ASSEMBLEIA DA FRATERNIDADE
23
59. A Assembleia da Fraternidade é constituída por todos os membros da Fraternidade
incorporados na Ordem (com a promessa temporária ou definitiva).
Os candidatos em formação de base podem participar nas reuniões da Assembleia,
mas sem direito a voto.
O CONSELHO DA FRATERNIDADE
24
63. É também da competência do Conselho:
a. Dar o seu parecer ao Promotor Provincial, antes da nomeação de um assistente religioso
para a Fraternidade, ou propor ao Promotor Provincial a nomeação de um assistente
religioso (Regra nº21 c)
b. Decidir, por voto secreto, da aceitação dos candidatos à admissão na Fraternidade e dos
dominicanos leigos que desejem emitir a promessa temporária ou definitiva (Regra, nº16)
§ Para aceitação à promessa definitiva só podem votar os Conselheiros que já a tenham
emitido.
c. Enviar propostas ao Conselho Provincial (dos Frades) (Regra, nº23).
d. Fazer propostas ao Promotor Provincial, bem como ao Conselho Provincial Leigo.
e. Propor à Fraternidade os contributos regulares da partilha económica e do fundo de
entre - ajuda fraterna.
f. Nomear, se necessário, colaboradores dos seus membros, entre os elementos da
Fraternidade, após a eleição do Conselho.
g. Pronunciar-se sobre a saída da Ordem dos membros com promessa temporária que
desejem sair antes do término dos 3 anos; ou sobre o pedido de saída daqueles que já
tenham emitido a promessa definitiva;
h. Pronunciar-se- nos casos de dispensa e expulsão nos termos previstos nos números 20 a
22 das Declarações Gerais do Mestre da Ordem de 2019.
64. Para que as decisões do Conselho sejam válidas, têm de estar presentes, pelo menos, três
Conselheiros, incluindo o Presidente ou na sua ausência o Vice-Presidente.
65. Se durante o triénio faltar algum Conselheiro, que seja eleito outro em Assembleia da
Fraternidade.
§ O seu mandato será pelo tempo que faltar até ao final do mandato do
Conselho.
67. O assistente religioso participa, por direito, nas reuniões do Conselho, mas sem direito a
voto.
PRESIDENTE DA FRATERNIDADE
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e) Velar para que sejam cumpridas as determinações do Conselho Provincial Leigo e do
Promotor Provincial.
f) Receber juntamente com o assistente religioso a promessa temporária ou definitiva.
g) Promover a comunhão de vida com as Fraternidades da região.
69. O Presidente é eleito por três anos. Pode ser reeleito para um segundo triénio.
O VICE-PRESIDENTE DA FRATERNIDADE
§ É eleito por três anos pelo Conselho, de entre os seus membros incorporados na
Ordem com promessa definitiva.
O FORMADOR DA FRATERNIDADE
a) Para orientar a formação inicial (de base e complementar), seja eleito pelo
Conselho da Fraternidade, por três anos, um encarregado pela Fraternidade
para formação, chamado Formador, de entre os seus membros comprometidos
do Conselho com promessa definitiva.
SECRETÁRIO DA FRATERNIDADE
73. Seja eleito de entre os membros do Conselho um secretário, por três anos.
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b. Organizar e manter actualizado o Arquivo de Documentos e circulares.
c. Encarregar-se da correspondência oficial e do Arquivo de Correspondência.
d. Registar as admissões e as promessas no Livro de Registo da Fraternidade.
e. Redigir e enviar, a pedido do Presidente as convocatórias, com a ordem de trabalhos,
para as reuniões do Conselho e da Assembleia da Fraternidade.
f. Organizar a Biblioteca, de acordo com as determinações do Conselho.
TESOUREIRO DA FRATERNIDADE
75. Seja eleito de entre os membros do Conselho um Tesoureiro, por três anos.
ASSISTENTE RELIGIOSO
77. O assistente religioso assegura que a Fraternidade viva em fidelidade a doutrina da Igreja,
segundo o carisma e as normas da Ordem.
79. Cada Fraternidade deve ter o seu Arquivo próprio, cuidadosamente actualizado. Desse
Arquivo devem fazer parte:
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a. Livro de registo da Fraternidade, no qual se inscrevem os dados identificativos dos
candidatos e dos membros da Fraternidade, assim como se registam as admissões e as
promessas (com a assinatura de duas testemunhas),
b. Livro de actas do Conselho e da Assembleia da Fraternidade (ou do Núcleo)
c. Livro da contabilidade.
d. Arquivo de documentos e circulares.
e. Arquivo de correspondência.
f. Recomenda-se também um Livro da Crónica da vida da Fraternidade.
GRUPO DE SIMPATIZANTES
81. Quando um grupo de pessoas pretende formar uma nova Fraternidade, deve fazer uma
caminhada de informação e experiência do espírito e vivência do carisma laical dominicano,
expresso na Regra de Vida das Fraternidades Leigas de S. Domingos, sobretudo da Constituição
Fundamental do Laicado Dominicano.
NÚCLEO DE FRATERNIDADE
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84. Ao ser reconhecido, o Núcleo de Fraternidade deve:
a. Escolher de entre os seus membros uma Direcção, formada por três ou quatro
elementos que, comunitariamente governará o Núcleo.
Essa Direcção deverá incluir:
1.Coordenador
2. Secretário
3. Tesoureiro.
4. Formador (só se houver algum dominicano leigo com promessa definitiva)
§1 – Cada elemento pode acumular mais do que um cargo, quando tal for necessário para
o bom dinamismo do Núcleo, com excepção de Coordenador/Tesoureiro.
§2 – A eleição do Coordenador para ser válida terá de ser confirmada pelo Presidente do
Conselho Provincial.
b. Criar o Arquivo do Núcleo, com os livros e registos indicados no nº79 deste Directório.
NOVAS FRATERNIDADES
88. Compete ao Prior Provincial erigir novas Fraternidades, com o consentimento do Bispo da
Diocese (Regra, nº20 a).
89. Os requisitos para que uma Fraternidade seja reconhecida e possa ser erecta
canonicamente, são:
a. De entre os seus membros, haver, pelo menos, oito comprometidos com promessa
(temporária ou definitiva).
b. Poder eleger Conselho, segundo o prescrito nos nº60 e 61 deste Directório.
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MUDANÇA DE FRATERNIDADES
91. A saída voluntária de membros das Fraternidades ou a sua expulsão, são regulados
pelas Declarações Gerais do Mestre da Ordem.
B - ORGANIZAÇÃO PROVINCIAL
A ASSEMBLEIA PROVINCIAL
30
O CONSELHO PROVINCIAL LEIGO
95. O Conselho Provincial Leigo é o órgão colegial que apoia e orienta a organização e a vida
das Fraternidades da Província.
a. É composto pelo Presidente Provincial e pelos Conselheiros, eleitos por voto secreto
pela Assembleia Provincial. O seu número variará entre 5 e 8 efectivos (incluindo o
Presidente) e 2 suplentes, todos com promessa definitiva.
b. O Promotor Provincial participa de pleno direito do Conselho Provincial de Leigos (Regra
nº20 b), mas sem direito a votar ou a ser votado.
c. O mandato do Conselho é de três anos.
d. Nenhum Conselheiro poderá ser eleito por mais do que dois mandatos consecutivos.
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l. Nomear um responsável para a Justiça e Paz e Cuidado da Criação, para interacção entre
os diferentes níveis das Fraternidades (provincial e internacional) e com a Família
Dominicana3.
O PRESIDENTE PROVINCIAL
98. O Presidente Provincial é eleito por voto secreto pela Assembleia Provincial e o seu
mandato é de três anos. Pode apenas ser reeleito para um segundo mandato consecutivo.
O VICE-PRESIDENTE PROVINCIAL
O SECRETÁRIO PROVINCIAL
101. O Secretário Provincial é eleito, por voto secreto, pelos Conselheiros Provinciais de entre
os seus elementos.
§ O seu mandato é de três anos
3
. Resolução de Fátima 2018
32
O ADMINISTRADOR PROVINCIAL
103. O Administrador Provincial é eleito, por voto secreto, pelos Conselheiros Provinciais, de
entre os dominicanos leigos incorporados na Ordem (com promessa temporária ou definitiva).
§ Se não for Conselheiro Provincial, pode participar nas reuniões do Conselho, mas sem
direito a voto.
O FORMADOR PROVINCIAL
105. O Formador Provincial é eleito, por voto secreto, pelos Conselheiros Provinciais de entre
os seus elementos com promessa definitiva.
§1 - O seu mandato é de três anos
O PROMOTOR PROVINCIAL
107. O Prior Provincial preside às Fraternidades, dentro do limite da sua Província. O Promotor
Provincial faz as vezes do Prior Provincial4.
a. O Promotor Provincial é nomeado pelo Capítulo Provincial ou pelo Prior Provincial com
o seu Conselho, tendo ouvido primeiro o Conselho Provincial das Fraternidades Leigas de
S. Domingos5.
c. O mandato do Promotor Provincial é de quatro anos. Não pode servir mais de dois
mandatos consecutivos6.
4
. Regra, 20 a)
5
. Regra, 20 b)
6
. DG2019 nº18, §II
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d. O Promotor Provincial não possui voz activa nem passiva em nenhum órgão colegial
das Fraternidades Leigas no qual participe 7.
109. O Promotor Provincial pode propor ao Prior Provincial com o seu Conselho a nomeação de
assistentes seus, nomeadamente para a Pregação e a Formação.
_____________________________________________________________________________
7
. DG2019, 18, §IV
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