Curso de Portugués

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[T] Olá! Eu chamo-me Ana Gabriela.

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preguntas.

Ana Gabriela: – Olá! Eu chamo-me Ana Gabriela Pereira Santos. Tenho 15


(quinze) anos e moro na Costa Nova. Tenho um irmão mais velho. Ele tem 21
(vinte e um) anos e chama-se João Alberto Pereira Santos. Somos os dois
estudantes e solteiros.
O meu pai chama-se António Manuel Rodrigues Santos. Tem 45 (quarenta e
cinco) anos e é operário fabril.

Não sabe o que é um operário fabril? Não faz mal! Vamos falar disso mais à
frente! Vai aprender as profissões! 

A minha mãe chama-se Maria Helena Silva Pereira. Tem 43 (quarenta e três)
anos e é empregada de balcão. Os meus pais são casados há 25 (vinte e cinco)
anos.
Mafalda: – Olá! Sou a Mafalda de Albuquerque Pinto Bastos. Tenho 15 (quinze) anos e
moro em Aveiro. Tenho dois irmãos: o Afonso de Albuquerque Pinto Bastos e a Inês de
Albuquerque Pinto Bastos. O Afonso tem 21 (vinte e um) anos e a Inês tem 27 (vinte e
sete) anos. O meu irmão e eu somos estudantes e solteiros. A Inês é advogada e vive em
união de facto com o namorado, em Ílhavo.
A nossa mãe chama-se Constança Castanheira de Albuquerque. Tem 52 (cinquenta e
dois) anos e é professora de literatura e cultura inglesas, na Universidade de Aveiro. O
nosso pai chama-se Eduardo Magalhães Pinto Bastos. Tem 54 (cinquenta e quatro) anos
e é arquiteto. Eles são casados há 28 (vinte e oito) anos.

Já sei o que deve estar a pensar: os nossos nomes são enormes! Não é?

É que, em Portugal, usamos, muitas vezes, dois nomes como nome próprio e, depois,
ainda temos o apelido da mãe e o do pai, que também podem ser dois ou mais! Por isso,
os nossos nomes são gigantes.

Veja o vídeo (e, se necessário, ajude-se da sua transcrição). Depois, preencha os


espaços em branco, de acordo com as informações nele contidas.
 
1.
O nome completo da Mafalda é   e ela tem   anos.
2.
O irmão chama-se   (nome completo) e a irmã chama-se   (nome
completo).
3.
 A irmã vive em   com o namorado, em Ílhavo, e o irmão é  .
4.
A mãe chama-se   (nome completo) e o pai chama-se   (nome
completo). Eles são   há vinte e oito anos.
5.
A Mafalda, o Afonso e os pais moram em  .

 Os pronomes pessoais sujeito


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Os pronomes pessoais sujeito (caso nominativo) são:
 

Os pronomes pessoais sujeito possuem a função de substituir o nome


sujeito, para evitar a repetição.
Os pronomes pessoais sujeito variam em pessoa, género*
(masculino/feminino), apenas na 3ª pessoa do singular e do plural, e
número (singular/plural).
Ex.:
a) A Ana e a Mafalda estudam em Aveiro.
   Elas estudam em Aveiro.
 
b) Os avós da Mafalda são comerciantes.
   Eles são comerciantes.
 

c) A Inês está em Lisboa.


   Ela está em Lisboa.
 

d) O Afonso estuda na Universidade de Aveiro.


   Ele estuda na Universidade de Aveiro.
 
Obs.:

 O pronome pessoal sujeito "vós" está a cair em desuso na


norma-padrão do Português Europeu, principalmente nas regiões
centro e sul, mas continua a ser utilizado na região norte. Ele é
geralmente substituido pelo pronome pessoal sujeito "vocês".
 Os pronomes pessoais "você" e "vocês’ correspondem às
segundas pessoas do singular e do plural, respetivamente. Mas, na
conjugação verbal, correspondem aos pronomes pessoais ele, ela
(singular) e eles, elas (plural). Contudo, no Português Europeu o
uso do pronome pessoal "você" deve ser evitado porque é um
tratamento mal aceite em certas regiões de Portugal e por algumas
pessoas. Assim, devem, antes, utilizar-se as formas de tratamento
seguintes: quando as pessoas não se conhecem "A Senhora...", "O
Senhor", etc.; quando as pessoas se conhecem usar o nome
próprio.
 Em Português Europeu, é comum ocorrer a elisão do pronome
pessoal sujeito na frase, visto que o mesmo é dado através da
flexão verbal.
 

Ex.:
a) Vós estais »» Vocês estão.
b) Você sabe »» O Senhor sabe. / O João sabe.
c) Eu chamo-me Teresa »» Chamo-me Teresa.
 

* No caso de haver dois géneros em simultâneo, o pronome permanece no


masculino:

Ex.: Ele chama-se João. Ela chama-se Inês. Eles chamam-se João e Inês.


 O presente do indicativo: o modo e o tempo
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O modo
 

O modo indicativo usa-se quando a ação descrita é considerada como real.


Ex.:
a) Eu estudo em Aveiro.

b) Eu tenho um irmão mais velho.

O tempo
 

O presente do indicativo usa-se para expressar:


 

 um facto que acontece no momento em que se fala;


 

Ex.:
a) São dez da manhã.

b) Está muito sol!

 a constatação de um facto;
 

Ex.:
a) Eu moro em Aveiro.

b) Tenho fome!

 um hábito no tempo atual;


 
Ex.:
a) Eu cumprimento sempre as pessoas.

b) Tenho aulas na universidade todos os dias.

 uma ação ou um estado permanente (verdade científica, dogma ou artigo de lei);


 

Ex.:
a) A Terra é redonda.

b) A Terra gira à volta do Sol.

 uma ação num futuro próximo;


 

Ex.:
a) Logo, vou às compras.

b) Vou para a Costa Nova.

 O presente do indicativo dos verbos irregulares


"ser" e "ter"
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No presente do indicativo, os verbos ser e ter são irregulares e conjugam-se


da seguinte forma:
 

Ser (significa ter uma caraterística ou qualidade - permanente)


Eu sou
Tu és
Ele/ela/você é
Nós somos
(Vós sois)
Eles/elas/vocês são
 

Ter (significa possuir)
Eu tenho
Tu tens
Ele/ela/você tem
Nós temos
(Vós tendes)
Eles/elas/vocês têm

O presente do indicativo dos verbos regulares em -ar


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Nos verbos regulares terminados em -ar, para formar o presente do


indicativo, retira-se a terminação do infinitivo (-ar). Depois, ao radical do
verbo, acrescentam-se as terminações (vogal temática <a> + desinência
pessoal):
Ex.: Amar ► am- + terminações - o, - as, - a, - amos, (- ais), - am
 

Amar (significa ter amor a; gostar; estimar)


Eu amo
Tu amas
Ele/ela/você ama
Nós amamos
(Vós amais)
Eles/elas/vocês amam
 

Chamar (significa convocar; invocar; gritar)


Eu chamo
Tu chamas
Ele/ela/você chama
Nós chamamos
(Vós chamais)
Eles/elas/vocês chamam
 

Contar (significa prever; esperar; determinar o número; referir)


Eu conto
Tu contas
Ele/ela/você conta
Nós contamos
(Vós contais)
Eles/elas/vocês contam
 

Cumprimentar (significa fazer cumprimentos; saudar)


Eu cumprimento
Tu cumprimentas
Ele/ela/você cumprimenta
Nós cumprimentamos
(Vós cumprimentais)
Eles/elas/vocês cumprimentam
 

Estudar (significa aprender; conhecer; compreender; examinar)


Eu estudo
Tu estudas
Ele/ela/você estuda
Nós estudamos
(Vós estudais)
Eles/elas/vocês estudam
 

Explicar (significa expor; esclarecer, tornar claro)


Eu explico
Tu explicas
Ele/ela/você explica
Nós explicamos
(Vós explicais)
Eles/elas/vocês explicam
 

Falar (significa dizer; declarar)


Eu falo
Tu falas
Ele/ela/você fala
Nós falamos
(Vós falais)
Eles/elas/vocês falam
 

Morar (significa habitar; residir)
Eu moro
Tu moras
Ele/ela/você mora
Nós moramos
(Vós morais)
Eles/elas/vocês moram
 

Pensar (significa formar ideias; refletir)


Eu penso
Tu pensas
Ele/ela/você pensa
Nós pensamos
(Vós pensais)
Eles/elas/vocês pensam
 

Usar (significa fazer uso de; pôr em prática; gastar)


Eu uso
Tu usas
Ele/ela/você usa
Nós usamos
(Vós usais)
Eles/elas/vocês usam
 

Voltar (significa regressar; tornar; virar)


Eu volto
Tu voltas
Ele/ela/você volta
Nós voltamos
(Vós voltais)
Eles/elas/vocês voltam

O presente do indicativo do verbo pronominal


"chamar-se"
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A conjugação pronominal reflexa distingue-se pelo facto de o verbo estar


sempre acompanhado de um pronome átono e oblíquo. Em relação ao verbo, o
pronome pode estar enclítico, isto é, depois dele.

Assim, no presente do indicativo, o verbo chamar-se conjuga-se da seguinte


forma:
Chamar-se (significa ter por nome; apelidar-se)
 

Eu chamo-me
Tu chamas-te
Ele/ela/você chama-se
Nós chamamo-nos*
(Vós chamais-vos)
Eles/elas/vocês chamam-se
 

Ex.:
a) Eu chamo-me Mafalda.
b) Tu chamas-te Ana Gabriela.
 c) Ele chama-se Afonso.
 

Obs.:

     *Na 1ª pessoa do plural, quando acrescentamos o pronome pessoal


átono, o -s final cai. Assim: chamamos + nos > chamamo-nos.
Os artigos definidos
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Os artigos definidos pertencem à classe fechada de palavras. Colocam-se


antes dos nomes para individualizar, salientar ou determinar um ser ou um
objeto de maneira precisa.
 

Formas simples do artigo definido


 

Ex.:
a) O Afonso estuda na Universidade.
b) Os rapazes falam com os amigos.
c) A Mafalda mora em Aveiro.
d) As meninas chamam o professor.
e) A menina tem um telemóvel.
 

Formas combinadas do artigo definido


 

O artigo definido contrai-se frequentemente com preposições:


Obs.:

 A crase (nome que se dá à “junção” de duas vogais idênticas).


Acontece, por exemplo, quando o artigo feminino “a” vem precedido da
preposição “a” (regência verbal) e ambos dão origem a uma só palavra.
Este fenómeno é representado, na escrita, por um acento grave (`),
graficamente situado sobre a vogal resultante (a + a = à).
 

Ex.:
a) Volto a + a vila. = Volto à vila.
b) Volto a + as compras. = Volto às compras.
 

 As preposições de, em e por não contraem com os artigos definidos


(o, a, os, as) ou com qualquer forma de pronomes ou advérbios
começados por vogal, quando se trata de uma construção de infinitivo e
quando o artigo antecede o sujeito do infinitivo.
 

Ex.:
a) Não me preocupa o facto de a Inês não ser casada.
b) A questão centra-se em a família viver em Ílhavo.
c) Espera por o Afonso chegar a casa.

Os artigos indefinidos
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Os artigos indefinidos pertencem à classe fechada de palavras. Colocam-se


antes do nome para determinar, de um modo vago, um objeto ou um ser.
 

Formas simples do artigo indefinido


 

Ex.:
a) Um rapaz da escola é grande.
b) A Mafalda tem uma amiga inglesa.
c) Uns rapazes do meu bairro são simpáticos.
d) Umas meninas, na escola, gostam de cantar.
 

Formas combinadas do artigo indefinido


 

O artigo indefinido contrai-se frequentemente com preposições:

Ex.:
a) A Mafalda mora num apartamento.
b) O João fala duma (de preferência na linguagem informal) de uma (de
preferência na linguagem formal) história complicada.
Obs.:

 As preposições de e em não contraem com os artigos indefinidos (um,


uma, ums, umas), quando se trata de uma construção de infinitivo e
quando o artigo antecede o sujeito do infinitivo.
 

Ex.:
a) O facto de de uma rapariga estudar aeronáutica, é interessante.
b) Pensa em um dia ele ser grande e independente!

A variação em número dos nomes e dos adjetivos


(regra geral)
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A construção do plural dos nomes e dos adjetivos realiza-se da seguinte


forma:
 

Palavras terminadas em vogal


 

Regra geral, em Português, o plural forma-se acrescentando um -s à forma do


singular:

Ex.:
a) cadeira>cadeiras;

b) madeira>madeiras;

c) garrafa>garrafas.

 
Obs.:

 Especificidade da construção do plural, em relação à flexão em género,


na língua portuguesa: numa frase, quando queremos mencionar um
grupo, composto, por exemplo, por duas pessoas do sexo feminino e (pelo
menos) uma pessoa do sexo masculino, o plural é feito no género
masculino.
 

Ex.:
Eles chamam-se Francesca, Rosanna e Vicenzo. Eles são italianos.
A árvore genealógica
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A árvore genealógica da família Albuquerque Pinto Bastos
 

 
O Afonso é o irmão da Inês e da Mafalda.
A Constança é a mãe do Afonso, da Inês e da Mafalda.
O Eduardo é o pai do Afonso, da Inês e da Mafalda.
O Eduardo é o marido da Constança. A Rita é a irmã do Eduardo.
A Constança é a esposa do Eduardo e a cunhada da Rita.
O Henrique e a Maria são os pais do Eduardo e da Rita, os sogros da Constança e do
António, e os avós do Afonso, da Inês, da Mafalda e do Guilherme. Eles são os seus
quatro netos.
O Afonso, a Inês e a Mafalda são os filhos do Eduardo e da Constança!
O António e a Rita são os tios do Afonso, da Inês e da Mafalda. Afonso, da Inês e da
Mafalda são os sobrinhos do António e da Rita!
O Guilherme é o primo do Afonso, da Inês e da Mafalda.
A Rita é a nora do Manuel e da Benedita.
O Eduardo é o genro do Rodrigo e da Ana.

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O estado civil
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O estado civil é a situação jurídica de uma pessoa face às relações familiares e


sociais.
Em Portugal, o estado civil compreende as seguintes situações: 

Ana Gabriela: – Quer saber como se cumprimenta em Português Europeu?


Então, vamos lá! Durante toda a manhã, até, aproximadamente, às 13 (treze)
horas, dizemos “Bom dia!”. Depois das 13 horas, dizemos “Boa tarde!”. E,
normalmente, a partir das 20 (vinte) horas, dizemos “Boa noite!”.
Também dizemos “Boa noite!”, quando vamos dormir, muitas vezes
acompanhado de um “Até amanhã!”.

Usamos muito o “Olá!”, uma saudação informal do Português.

 
Obs.:
 A utilização das diferentes saudações pode reger-se também pelas horas
das refeições. Assim, antes do almoço, dizemos “Bom dia!”; depois do
almoço, dizemos “Boa tarde!”; e, depois do jantar, dizemos “Boa noite!”.
  
 O cumprimento é uma forma de saudação amigável entre
duas pessoas ou entidades, realizado através da fala e/ou de um gesto.
A forma de cumprimentar e de despedir-se deve, assim, respeitar a
situação e as pessoas envolvidas. Saber cumprimentar implica o
conhecimento dos critérios da boa educação.
  
 Cumprimentar
  


  
 Despedir-se
  


  
 Os gestos
  
 Os gestos que simbolizam os cumprimentos, isto é, a linguagem
corporal no ato de cumprimentar, variam de cultura para cultura.
 Em Portugal, de uma forma geral, entre homem-homem costuma
utilizar-se o aperto de mão. O beijo entre homens só é utilizado em
ambiente familiar, como, por exemplo, entre pai e filho. É também
comum utilizar-se o abraço entre homem-homem, homem-mulher e
mulher-mulher, quando as pessoas são amigas ou já se conhecem bem.
 Entre homem-mulher, mulher-mulher, quando não há intimidade,
também se utiliza o aperto de mão.
 É comum utilizar-se um ou dois beijos no rosto entre homem-mulher,
mulher-mulher, sendo eles colegas de trabalho, conhecidos ou amigos.

MÓ DULO 2: Vamos Conhecer-Nos?


[T] Como te chamas?
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Mafalda: – Olá! Eu sou a Mafalda. Como te chamas?
Ana Gabriela: – Olá! Eu sou a Ana Gabriela!
(Dão dois beijinhos.)
Mafalda: – Onde moras?
Ana Gabriela: – Eu moro na Costa Nova.
Mafalda: – A tua cara não me é estranha[1]...
Ana Gabriela: – É possível! Ando sempre por lá. De certeza que é da praia!
Mafalda: – Pois, é possível…

Ana Gabriela: – Estudas cá?


Mafalda: – Não, estudo na Escola Doutor Mário Sacramento, em Aveiro. Tu estudas
cá?
Ana Gabriela: – Sim. Acho que já sei de onde me conheces!
Mafalda: – De onde?
Ana Gabriela: – O teu irmão não se chama Afonso?
Mafalda: – Sim! Como é que sabes?
Ana Gabriela: – Ele é amigo do meu irmão! São da mesma turma na universidade!
Vejo-te com ele muitas vezes aqui, na cidade!
Mafalda: – O mundo é mesmo pequeno!
Ana Gabriela: – Pois é! 
 

[1] Aexpressão "a tua cara não me é estranha" significa "a tua cara não me é
desconhecida", ou seja, eu já te conheço ou eu já te vi antes.

> Os tipos e as formas de frase 1: a frase declarativa


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O ato de comunicar está sempre associada a uma intenção ou a um objetivo e
é o que dita a escolha de um ou outro tipo e de uma ou outra forma de frase.
Os tipos e os modos podem combinar-se.

Assim, podemos ter os seguintes tipos de frase: as


frases declarativa, interrogativa, imperativa, exclamativa; e as seguintes
formas de frase: as formas afirmativa e negativa.
 
1. A frase declarativa
 

A frase declarativa dá uma informação, apresenta um facto ou uma ideia. No


registo escrito, os traços específicos de pontuação são a vírgula, o ponto final
e os dois pontos; no registo oral, a frase declarativa caracteriza-se por uma
entoação ascendente, no início, e descendente, no fim. Dentro das frases
declarativas, podemos encontrar as formas de frase afirmativa e negativa.
 
a. A forma afirmativa da frase declarativa
 

Na forma afirmativa, o falante enuncia uma afirmação, referencia um


acontecimento ou uma ideia.
 

Ex.:
a) Chamo-me Ana Gabriela.

b) Sou de Aveiro.

c) Estudo na escola da Gafanha da Encarnação.

d) Gosto muito da minha família.

 
b. A forma negativa da frase declarativa
 

Na forma negativa, encontra-se um ou mais elementos de negação, como:


não, ninguém, nada, nenhum, nunca, entre outros. 
Colocação na frase: 

- (sujeito) + não/nunca/ninguém/nada, etc. + verbo + ...  

Ex.: (Eu) não chamo o João. / (Eu) nunca chamo o João. / Ninguém me


cumprimenta. / Nada inquieta o João.
-  (sujeito) + não + verbo + ninguém/nada/nenhum/nunca, etc. + ...
Ex.: (Eu) não chamo ninguém da sala. / (Ele) não come nada. /
Nós  não temos nenhum irmão.
 

> Os tipos de frase 2: a frase interrogativa


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2. A frase interrogativa
 

A frase interrogativa usa-se para formular uma pergunta. Esta frase pode


caracterizar-se por usar uma palavra interrogativa (advérbio ou pronome), no
início da frase, e apresenta, graficamente, um ponto de interrogação no fim da
frase. No registo oral, a frase interrogativa apresenta uma entoação
ascendente.
 
 

Ex.:
a) O que tens? 
b) Que idade tens?      
c) Quem está ao telefone?
d) Quando tens aulas de Português?
e) Como é a tua mãe?
f) Onde moras?
g) Qual é o teu nome completo? Quais são os teus apelidos?
h) Quantos irmãos tens? Quantas irmãs tens?
i) Esta palavra significa o quê?
 

a) as formas afirmativa e negativa da frase interrogativa


 

Ex.:
a)  Pensas no teu irmão que está em Nova Iorque?  > Não pensas no teu irmão
que está em Nova Iorque?
b) Tens muitos irmãos? > Não tens nenhum irmão?     
c) Falas sempre com as pessoas? > Não falas nunca com as pessoas?
d) Tens alguma coisa para conversar? > Não tens nada para conversar?
e) A conferência tem muita gente? > A conferência não tem ninguém?
 

Em Português, podemos ainda classificar as


frases interrogativas em diretas e indiretas. As interrogativas diretas podem,
por sua vez, ser interrogativas totais e parciais.
 

b. Interrogativas totais e parciais


 

- interrogativas totais:
 

Nestas interrogativas, obtemos as respostas "sim" ou "não".

Ex.:
– O Afonso tem aulas amanhã?
– Sim. / – Não.

 
- interrogativas parciais:
 

A interrogação recai sobre um dos constituintes da frase. Estas interrogativas


caracterizam-se pela presença de um elemento interrogativo (advérbio ou
pronome).

Ex.:
a) – Quem é que cumprimenta o Afonso?
     – A Ana.

b) – Quando é que o Afonso está com a irmã?


     – Amanhã de manhã.

Observação:
Em português europeu, a forma perifrástica (proforma) é que é muito usada,
funcionando como norma da interrogativa.
Ex.: 
Onde moras? --> Onde é que moras?
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>>> As formas de tratamento em Português Europeu


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O Português Europeu tem formas de tratamento muito próprias. Elas são
definidas por vários fatores (o contexto situacional, o tipo de relação social, a
idade ou o grau de instrução). A proximidade entre os interlocutores também
define a forma de tratamento a ser usada.
Assim, de acordo com o contexto, podemos destacar as seguintes formas de
tratamento:

 
Contexto informal
 

1. A forma de tratamento informal implica um grau de proximidade e


familiaridade. Usam-se, então, expressões familiares (amigo, querido, entre
outras) e a conjugação do verbo na 2ª pessoa do singular – tu (que, em
Português Europeu, pode ser omisso).
 

Ex.:
a) Querido, dás-me um abraço?

b) (Tu) Passas-me o caderno, por favor?

c) (Tu), Como te chamas?

d) (Tu) Moras em Aveiro?

Contexto formal
 

1. Porque em Portugal a conjugação verbal da segunda pessoa do plural (vós)


é usada apenas nalgumas zonas do território português, aconselha-se a
utilização generalizada da conjugação verbal da 3ª pessoa do singular (no caso
de se tratar de uma só pessoa) ou do plural (no caso de se tratar de várias
pessoas). No plural, usa-se o pronome pessoal sujeito “vocês”.

Ex.:
a) Você Fala com o João? / (Vocês) Falam com o João, amanhã?
b) Você Usa o skype? / (Vocês) Usam o Skype?
 

A forma de cortesia é, geralmente, usada com pessoas que não conhecemos,


onde a familiaridade não existe.

Ex.:
a) A Senhora/Dona Constança deseja tomar um café?
b) O Senhor António toma um café?
 

2. O tratamento honorífico é uma forma de tratamento onde aparece o cargo


ou o título honorífico. Não há nenhuma proximidade entre os interlocutores.
Usa-se igualmente a 3.ª pessoa do singular para conjugar o verbo.
 

Ex.:
a) A Senhora Professora pode explicar, por favor?
b) O Senhor Primeiro-Ministro fala sobre os impostos, na televisão.
c) O Senhor Engenheiro aprova o projeto.
d) O Senhor Doutor aconselha uns exames ao coração.
e) Excelentíssimo Senhor, faça o favor!
f) Senhor Agente (um polícia), pode ajudar-me, por favor?
 
Obs.:

Em Português Europeu, a forma de tratamento “você” gera, atualmente,


reações contraditórias. Por tal facto, sugere-se que esta seja substituído por
termos honoríficos em situações de comunicação formal.

Ex.:
a) Você Deseja almoçar? > A Constança deseja almoçar?
b) Você Dá-nos os livros, por favor? > O Professor dá-nos os livros, por
favor?
c) Você Toma alguma coisa? > O Senhor toma alguma coisa?
d) Você Pode mudar-se para Aveiro? > A Senhora pode mudar-se para
Aveiro?
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preguntas.

Ana Gabriela: – Eu sou portuguesa. Sou natural da Costa Nova. O meu irmão
e os meus pais também são da Costa Nova. Mas tenho dois primos franceses.
Eles chamam-se Paul Dumarty e Sophie Dumarty, são de Paris. Na minha
escola, estudam dois meninos alemães, uma menina espanhola e outra russa.
Mudaram-se há pouco tempo, mas já falam muito bem o Português!

Nomes e adjetivos terminados em -o e -a (regra geral)


 

Em Português, geralmente, os nomes e adjetivos masculinos terminam em -o e


os femininos terminam em -a.
 
1. Muda-se o -o de final de palavra para -a, para mudar os nomes do género
masculino para o feminino.
Ex.:
a) o menino > a menina 
b) o médico > a médica / ele é médico > ela é médica
 

Nomes terminados em -e e -a
 

2. Aplica-se a mesma regra, na passagem do masculino para o feminino, em


alguns nomes e adjetivos terminados em -e.
Ex.:
a) o mestre > a mestra / ele é mestre em arquitetura > ela é mestra em
arquitetura
b) o infante > a infanta 
 

3. Há nomes terminados em -e e em -a que não seguem a regra geral, pois


apresentam uma só forma para os dois géneros.
Ex.:
a) o emigrante > a emigrante / ele é emigrante > ela é emigrante

     o estudante > a estudante / ele é estudante > ela é estudante

     o presidente > a presidente / ele é presidente > ela é presidente

b) o jurista > a jurista / ele é jurista > ela é jurista.

    o violoncelista > a violoncelista / ele é violoncelista > ela é violoncelista.

    o linguista > a linguista / ele é linguista > ela é linguista

Nomes terminados em consoante


 

4. Acrescenta-se um -a aos nomes que terminam em consoante.


Ex.:
a) o cantor > a cantora / ele é cantor > ela é cantora
b) o juiz > a juíza / ele é juiz / ela é juíza
 

Regras especiais
 
1. Alguns nomes terminados em -tor e -dor, no masculino, formam o
feminino em -triz.
Ex.:
a) o ator > a atriz / Ele é ator > ela é atriz
b) o embaixador > a embaixatriz / ele é embaixador > ela é embaixatriz
 

2. Alguns nomes terminados em -dor, no masculino, formam o feminino em -


eira.
Ex.:
a) o arrumador > a arrumadeira / ele é arrumador > ela é arrumadeira
b) o lavador > a lavadeira / ele é lavador > ela é lavadeira
 

3. Os nomes terminados em -ão, no masculino, terminam em -ã, -ona, ou -oa,


no feminino.
Ex.:
a) o capitão > a capitã / ele é capitão > ela é capitã
b) o valentão > a valentona / ele é valentão > ela é valentona
c) o leão > a leoa 
 

4. Os nomes terminados em -eu, no masculino, terminam em -eia, no


feminino.
Ex.:
a) o europeu > a europeia / um regulamento europeu > uma lei europeia
b) o plebeu > a plebeia / ele é plebeu > ela é plebeia
 

5. Há nomes que formam o feminino através dos sufixos -essa, -esa, -isa ou -


ina.  
Ex.:
a) o conde > a condessa / ele é conde > ela é condessa
b) o duque > a duquesa / ele é duque > ela é duquesa
c) o poeta > a poetisa / ele é poeta > ela é poetisa
d) o herói > a heroína / ele é herói > ela é heroína
 

6. Há nomes que formam o feminino através de uma palavra diferente.

Ex.:
a) o homem > a mulher / ele é homem > ela é mulher
b) o boi > a vaca
c) o cavalo > a égua
d) o cão > a cadela
e) o genro > a nora / ele é genro do Paulo > ela é nora da Elisabete
As nacionalidades
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Obs.:

 Na língua portuguesa, nas nacionalidades, existem alguns nomes e


adjetivos que possuem formas iguais nos dois géneros (masculino e
feminino).
 

Ex.:
a) Ele é croata. Ela é croata.

Eles são croatas. Elas são croatas.

b) O belga. A belga.

Ele é belga. Ela é belga.

 Mafalda Albuquerque: – Agora vamos falar sobre as profissões. Tal como já


disse, anteriormente, o meu irmão e eu somos estudantes. Eu estudo na Escola
Secundária Dr. Mário Sacramento. O meu irmão estuda na Universidade de
Aveiro. A minha irmã mais velha, a Inês, é advogada. A minha avó paterna é
enfermeira e o meu avô paterno é dentista. Na minha família materna, o meu
avô é engenheiro civil e a minha avó é psicóloga. A minha mãe é professora
de literatura e cultura inglesas, na Universidade de Aveiro, e o meu pai é
arquiteto. Como pode ver, temos várias profissões na minha família!

Ana Gabriela: – Eu também sou estudante. Estudo na Escola Básica


da Gafanha da Encarnação. O meu irmão estuda na Universidade de
Aveiro. A minha mãe é empregada de balcão numa pastelaria na
Costa Nova, lugar onde moramos. O meu pai é operário fabril, nos
arredores de Aveiro. A minha avó paterna é peixeira e o meu avô
paterno é pescador. Os meus avós maternos são agricultores e
comerciantes.

Os determinantes e pronomes possessivos


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Os possessivos (determinantes e pronomes) variam em pessoa (em função


de quem quem possui, do(s) possuidor(es)), género e número (em função
do(s) objeto(s) possuído(s)) e estabelecem uma relação de posse.
Os determinantes possessivos antecedem os nomes e os pronomes substituem
os nomes.

Ex.:
a) - A tua mãe é professora?
     - A minha também!
b) - Os nossos pais são engenheiros. E os vossos?
      - Os nossos são médicos.
 

Na primeira frase, a palavra "teu" antecede o nome "mãe", portanto é


um determinante possessivo.
Na segunda frase, a palavra "minha" substitui o nome a que se refere ("mãe"),
logo, é um pronome possessivo.
 

 
Obs.:

 Os pronomes "vosso", "vossa", "vossos", "vossas" deveriam ter caído


em desuso, tal como o pronome pessoal de segunda pessoa do plural
“vós”.  Mas muitos falantes usam-nos quando tratam os interlocutores na
terceira pessoa do singular e, especialmente, na terceira pessoa do
plural. Este uso é de tal modo comum que muitos falantes têm dificuldade
em diferenciar nitidamente os diferentes usos contextuais.
 
 Os pronomes possessivos "seu", "sua", "seus", "suas" dão lugar a
ambiguidades, porque podem ser usados para os seguintes possuidores:
"você", "vocês", "ele", "ela", "eles", "elas". Para evitar as ambiguidades,
podemos utilizar:
 

- um grupo preposicional (preposição "de" + pronome pessoal na 3ª pessoa)


Ex.:
- "o seu pai"  é equivalente a: o pai dele / o pai dela / o pai deles / o pai delas
tenho 15 anos.
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Mafalda: – Agora, vamos falar sobre as datas dos nossos aniversários. Eu


faço anos no dia 25 (vinte e cinco) de novembro, nasci em 2001 (dois mil e
um). O aniversário do meu irmão é a 5 (cinco) de setembro e nasceu em 1995
(mil novecentos e noventa e cinco).
A minha mãe faz anos a 4 (quatro) de agosto e nasceu em 1964 (mil
novecentos e sessenta e quatro). O meu pai nasceu a 2 (dois) de março de
1962 (dois de março de mil novecentos e sessenta e dois). Eu tenho 15
(quinze) anos. Daqui a 3 (três) anos, atinjo a maioridade*. Faço 18 (dezoito)
anos! O meu irmão tem 21 (vinte e um) anos, a minha mãe tem 52 (cinquenta
e dois) e o meu pai tem 54 (cinquenta e quatro).

 
*A maioridade, em Portugal, é a idade fixada pela lei, a partir da qual cada
cidadão passa a gozar, em pleno, dos direitos civis. O termo designa, ainda, a
emancipação. Por oposição, usa-se a expressão “menor de idade”.

Os numerais cardinais
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Obs.:
--> Alguns cardinais flexionam em género: um/uma, dois/duas e outros no
grupo das centenas (duzentos/duzentas, trezentos/trezentas, etc.).

Ex.: - A menina tem duas primas / O menino tem dois primos.


        - Ele tem duzentos  Euros na carteira / Ela tem duzentas Libras na
carteira 
 

--> Além disso, alguns cardinais flexionam em número, como é o caso de:
milhão/milhões, bilhão/bilhões, trilhão/trilhões, etc.

Ex.:  Um milhão de Euros / Cinco milhões de Euros


 

--> Os restantes cardinais são invariáveis:

Ex.: - São quatro meninos da escola > São quatro meninas da escola 


        - Ele tem noventa anos > Ele tem noventa páginas escritas
O dígrafo consonantal "qu"
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Os dígrafos ocorrem quando duas letras são usadas para representar um único
fonema, ou seja, uma única emissão de som. Os dígrafos podem ser
consonantais ou vocálicos.

O grupo qu é um dígrafo consonantal quando é seguido das vogais <e> ou <i>


e representa o fonema /k/.
Ex.:
a) querido

b) aquela

c) quilograma

d) queijo
e) quinta

Quando a vogal <u> do grupo qu é acompanhada das vogais <a> ou <o>


pronuncia-se /w/ e o grupo qu não é, então, um dígrafo.
Ex.:
a) quatro
b) quarenta
c) quota
d) quotidiano
e) quando
 

Obs.:
A semivogal [w] do grupo qu pronuncia-se nos seguintes casos: antiquíssimo,
consequência, equestre, equidade, entre outras.

T] Estou!
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(O João liga para o Afonso.)


João: – Estou[1]. Afonso?
Afonso: – Sim. Como estás?
João: – Eu estou bem.  A que horas contas estar na universidade?
Afonso: – Daqui a pouco! Só uns minutos: tomo banho e tomo o pequeno-almoço, e
fico pronto para iniciar o meu dia!
João: – Ok, então! Eu também estou quase pronto. Lavo os dentes, penteio-me e apanho
o carro. Se calhar[2], ainda chegamos à mesma hora!
Afonso: – Tem calma! És sempre tão apressado! Ainda temos tempo! A aula só começa
daqui a uma hora. Até já!
João: – Até já!
 
[1] “Estou” é uma das palavras empregues para estabelecer o início da comunicação, via
telefone.
[2] Esta expressão significa “talvez”, indica incerteza.

> O presente do Indicativo do verbo irregular "estar"


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Estar: significa encontrar-se num dado local ou numa determinada


situação; encontrar-se em determinado momento ou altura; ter ou
apresentar certa condição; estado temporário; ficar; usar algo.
No presente do indicativo, ele  tem a seguinte conjugação:
Eu estou
Tu estás
Ele/ela/você está
Nós estamos
(Vós estais)
Eles/elas/vocês estão
 
> O uso dos verbos "ser" vs "estar"
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Os verbos ser e estar têm usos distintos. Há uma razão histórica para explicar


a diferença entre os dois verbos, baseada na origem latina das palavras. O
verbo ser,  do latim sedere (sentar-se), e estar vem de stare (estar de
pé),  pelo que ser denota processos permanentes (sempre verdadeiros)
e estar processos pontuais (parcialmente verdadeiros).
Ex.: É doente / Está doente
 

Verbo ser:
 

As construções com o verbo ser indicam uma situação permanente.


Ex.:
a) A Ana é baixa.
b) O João é apressado.
c) A mãe do Afonso é professora.
d) A casa do Afonso é em Aveiro.
 

Verbo estar:
 

As construções com verbo estar indicam uma condição temporária.


Ex.:
a) O João está em casa.
b) Estamos no início do ano.
c) O Afonso está atrasado.
d) A Mafalda está vestida de branco.
 

Note-se a diferença:

a) Ela é bonita! (estado permanente)


b) Ela está muito bonita, hoje! (estado temporário).

[T] Estás atrasada!


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(Diálogo entre a Maria Helena - a mãe do João - e o João, em casa.)


Maria Helena: – João? João?
João: – Sim, mãe?
Maria Helena: – Vê se a tua irmã está pronta, por favor.
João: – Parece estar a ler…
Maria Helena: – Hum! Não creio! A Ana Gabriela faz sempre os trabalhos de
casa à última hora! Não pode ser assim!
João: – Pois, não sei… Não quero problemas!
Maria Helena: – Digo sempre o mesmo: "Ana Gabriela, faz os trabalhos de
casa à noite!" Não vale nada! Faz sempre os trabalhos de manhã e, depois,
atrasa toda a gente! Podes pôr a mesa para o pequeno-almoço, por favor?
João: – Ana, estás atrasada! Trazes o meu casaco, por favor? Está no meu
quarto! Queres leite ou chá? (Em voz alta.)
Ana Gabriela: – Ok! Quero chá! Obrigada! 

> O presente do Indicativo dos verbos irregulares em


-er
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Os verbos são irregulares quando o radical do verbo e as terminações não se


mantêm iguais ao longo da conjugação.

Os verbos irregulares com final em -er conjugam-se da seguinte forma


no presente do indicativo:
 

Crer (significa acreditar)
Eu creio
Tu crês
Ele/ela/você crê
Nós cremos
Eles/elas/vocês creem
 
Dizer (significa exprimir por meio de palavra, gestos ou sinais)
Eu digo
Tu dizes
Ele/ela/você diz
Nós dizemos
(Vós dizeis)
Eles/elas/vocês dizem
 

Fazer (significa realizar; executar.)


Eu faço
Tu fazes
Ele/ela/você faz
Nós fazemos
(Vós fazeis)
Eles/elas/vocês fazem
 

Ler (significa interpretar o que está escrito)


Eu leio
Tu lês
Ele/ela/você lê
Nós lemos
(Vós ledes)
Eles/elas/vocês leem
 

Parecer (significa dar sinais de; afigurar-se; levar a crer)


Eu pareço
Tu pareces
Ele/ela/você parece
Nós parecemos
(Vós pareceis)
Eles/elas/vocês parecem
 

Poder (significa ter a capacidade de; ter a ocasião de; ter força para)
Eu posso
Tu podes
Ele/ela/você pode
Nós podemos
(Vós podeis)
Eles/elas/vocês podem
 

Querer (significa ter vontade ou intenção de).


Eu quero
Tu queres
Ele/ela/você quer
(Vós quereis)
Eles/ las/vocês querem
 

Saber (significa possuir conhecimento de algo)


Eu sei
Tu sabes
Ele/ela/você sabe
Nós sabemos
(Vós sabeis)
Eles/elas/vocês sabem
 

Trazer (significa ser portador de; conduzir para cá)


Eu trago
Tu trazes
Ele/ela/você traz
Nós trazemos
(Vós trazeis)
Eles/elas/vocês trazem
 

Ver (significa olhar para; observar; notar)


Eu vejo
Tu vês
Ele/ela/você vê
Nós vemos
(Vós vedes)
Eles/elas/vocês veem

T] Afinal, ainda não é tarde!


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preguntas.
 

Ana Gabriela: – Receio já ser um pouco tarde! Desculpa! Mas passeio o cão
todos os dias, antes de sair, e, assim, perco muito tempo!
João: – Não, ainda não é tarde! E é verdade, sim, passeias todos os dias o cão
e eu não!
Ana Gabriela: – Ah! Então, reconheces!
João: Sim, reconheço! Mas também não é razão para tanto atraso!
(Entretanto chegam à escola.)
Ana Gabriela: – Chau! Obrigada pela boleia!
João: – Chau! Tem um bom dia!
Ana Gabriela: – Tu também! Até logo!

> O presente do indicativo dos verbos irregulares em


-ar
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preguntas.

Os verbos são irregulares quando o radical do verbo e as terminações não se


mantêm iguais ao longo da conjugação.

Os verbos irregulares terminados em -ar conjugam-se da seguinte forma


no presente do indicativo:
 

Dar (significa ceder gratuitamente)


Eu dou
Tu dás
Ele/ela/você dá
Nós damos
(Vós dais)
Eles/elas/vocês dão
 

Passear (significa caminhar por divertimento)


Eu passeio
Tu passeias
Ele/ela/você passeia
Nós passeamos
(Vós passeais)
Eles/elas/vocês passeiam
 

Pentear (significa arranjar o cabelo)


Eu penteio
Tu penteias
Ele/ela/você penteia
Nós penteamos
(Vós penteais)
Eles/elas/vocês penteiam
 

Recear (significa ter medo de)


Eu receio
Tu receias
Ele/ela/você receia
Nós receamos
(Vós receais)
Eles/elas/vocês receiam

[T] O trânsito está um caos!


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João: – Olá, desculpa o atraso. O trânsito está um caos! 


Afonso: – Eu também acabo de chegar! Hoje, estou de carro, mas ele ainda
não está bom!
João: – A sério?
Afonso: – Sim, engasga-se e não anda. Eu levo-o à oficina, mas ele fica
igual… Os mecânicos reparam-no e não resolvem o problema. Eu não sei
mais o que fazer!
João: – Olha, chateia-te com eles! O teu carro é um bom carro e é novo, não
há razão para isso acontecer! Senão, trá-lo ao meu mecânico, ele põe-no a
funcionar, com toda a certeza!
Afonso: – Ah, não! Deixa! Eu vou levá-lo à oficina outra vez e logo vejo o
que ele diz.
João: – Ok! Entramos? A aula já começou!
Afonso: – Ah, sim. Já são horas! 

> Os pronomes pessoais complemento direto


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Os pronomes pessoais complemento direto são palavras que substituem os


argumentos internos (complementos diretos) de um verbo. Usam-se, também,
para evitar a repetição de palavras nas frases.
Os pronomes complemento direto também são chamados de pronomes
acusativos (caso acusativo), devido à posição que ocupam na frase, são:
Ex.:
a) O João cumprimenta o Afonso no parque.
     O João cumprimenta-o [o Afonso] no parque.
 

b) Os meus pais adoram-me (eu), e adoram a Mafalda e a Inês.


     Os meus pais adoram-nos [a mim, à Mafalda e à Inês].
 
Obs.:

 Como forma de identificar o complemento direto,


podemos usar o seguinte teste:
 

   > Formular uma pergunta sobre o complemento direto segundo o esquema:

      Quem/O que é que + sujeito + verbo...?


 

Ex.:
a) Na frase: O Afonso vê-me na universidade.
    P.: – Quem é que o Afonso vê na universidade?
    R.: – (O Afonso vê) a mim (me = eu). > – O Afonso vê-me.
 

b) Na frase: Ele conta uma história.


    P.: – O que é que ele conta?
    R.: – (Ele conta) uma história (ela = a). > – Ele conta-a.
 
A colocação do pronome pessoal complemento direto na frase
 

1. Normalmente, o pronome pessoal complemento direto coloca-se depois do


verbo (ênclise).

Ex.: Ele cumprimenta o João > Ele cumprimenta-o.


 

2. O pronome pessoal coloca-se antes do verbo (próclise), nos seguintes casos:

i. nas frases negativas:

Ex.: Ele não o cumprimenta.
 

ii. nas frases interrogativas e exclamativas:

Ex.: a)Quem o cumprimenta?
        b) Também o cumprimentas!
 

Casos especiais do uso dos pronomes o, a, os, as:


 

1. Os pronomes complemento direto o, a, os, as assumem as formas -no, -na,


-nos, -nas quando são colocados depois de formas verbais que terminam em -
m, -ão ou -õe (nasais).

Ex.:
1. a) Eles adoram o carro. > Eles adoram-no.
2. b) Os mecânicos dão os carros aos clientes. > Os mecânicos dão-
nos aos clientes.
3. c) Ela põe a bicicleta na garagem. > Ela põe-na na garagem.
 

2. Estes pronomes complemento direto assumem as formas -lo, -la, -los,


-las quando são colocados depois de formas verbais que terminam em -r, -s ou
-z (e estas últimas letras desaparecem)

Ex.:
a) Entregar o carro ao garagista, é fácil! > Entregá(r)-lo ao garagista, é fácil!
b) Nós limpamos a sala de aula! > Nós limpamo(s)-la.
c) Tu trazes os problemas de casa para a universidade? > Ele trá(z)-los para a
universidade.
Obs.:

 Quando as letras -r, -s, -z desaparecem, caso essa seja a sílaba


acentuada (sílaba tónica), a vogal anterior (-a- ou -e-) passa a ser
acentuada (-á- e -ê-, respetivamente).
 

Ex.:
1. a) O cão, ele trá-lo para a escola? (verbo trazer)
2. b) Espero tê-lo ajudado! (verbo ter)
 

3. Exceções às regras anteriores:

i. verbo querer, na forma conjugada quer: quere-o, quere-a, quere-


os, quere-as.
Ex.:
a) Ele quer a salada. > Ele quere-a.
ii. verbo ter na forma conjugada tens: tem-lo, tem-la, tem-los, tem-las.
Ex.:
a) Tu tens a minha caneta. > Tu tem-la.
 

[T] Que delícia!


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(À entrada da casa do Afonso)


Hortência: – Ah! Olá!
João: – Olá, dona Hortência. Como está?
Hortência: – Olá, meu menino. Eu estou muito bem. E o menino?
João: – Está tudo bem, também!
(O João cumprimenta a D. Hortência com dois beijinhos.)
João: – O almoço cheira tão bem! E eu tenho tanta fome!
Hortência: – Entrem! Vão para a mesa. Vou começar a servir.
(O Afonso e o João sentam-se à mesa.)
Afonso: – Hum! Tem mesmo um aspeto delicioso! E um cheirinho... O que é?
Hortência: – É um prato especial para o menino Afonso!
Afonso: – É Bacalhau à Gomes de Sá?
Hortência: – Sim, é o prato da tua preferência, certo? E a sobremesa, menino
João, sabe o que é?
João: Não me diga! É uma musse de chocolate?
Hortência: – Certo! Bom apetite, meninos!
João: – Ah! Estou pronto para encher a barriga!
Afonso: – Almoçamos, então! À tarde, a biblioteca e o estudo esperam-nos!

Os tipos e as formas de frase 3: a frase exclamativa


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3. A frase exclamativa
 

Na frase exclamativa, o emissor exterioriza um estado afetivo, um


sentimento. Apresenta entoação ligeiramente prolongada e, segundo a maneira
como é dita, pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, deceção,
ironia, etc. No registo escrito, o traço específico de pontuação é o ponto de
exclamação. Dentro das frases exclamativas, podemos encontrar as formas de
frase afirmativa e negativa.
 
a. A forma afirmativa da frase exclamativa
 

Na forma afirmativa, o falante enuncia um estado afetivo, um sentimento.

Ex.:
a) Estou com tanta fome!

b) A D. Hortência é tão simpática!

b. A forma negativa da frase exclamativa


 

Na forma negativa, encontra-se um ou mais elementos de negação, como:


não, ninguém, nada, nenhum, nunca, entre outros. 

Colocação na frase: 

- (sujeito) + não/nunca/ninguém/nada, etc. + verbo + ...  

Ex.: (Eu) Nada me agrada! / (Eu) nunca almoço fora de casa! / Ninguém me


convida para jantar! 
-  (sujeito) + não + verbo + ninguém/nada/nenhum/nunca, etc. + ...

Ex.: (Eu) não convido ninguém cá para casa, não gosto! /


(Ele) não come nada! / Nós  não temos nenhum prazer em receber pessoas!

T] Fazer planos
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João: – A comida da dona Hortência é uma delícia!


Afonso: – Também gosto. A dona Hortência é uma excelente cozinheira!
João: – Na segunda-feira ou na terça-feira, comemos em minha casa! Assim,
também podes provar a comida da minha mãe. É muito boa! Bem, estou cheio
de sede! Vou beber água.
Afonso: – Vives na Costa Nova há muito tempo?
João: – Desde sempre!
Afonso: – É muito chato morar longe da cidade!
João: – Pois é. Ando sempre a correr!
Afonso: – Eu tenho a vantagem de morar no centro de Aveiro, posso ir a pé
para a universidade. Às vezes, estou atrasado e levo o carro! No verão, por
exemplo, olha, gosto muito de andar a pé pela cidade, ou então, de bicicleta.
João: – No verão, sabe bem apanhar ar! Eu, para estar na universidade a
horas, só tenho duas hipóteses: pego no meu carro ou apanho o autocarro. A
bicicleta é só para passear aos fins de semana e nas férias!
Afonso: – Um dia destes fazemos o trajeto Costa Nova - Aveiro de bicicleta!
Que me dizes?
João: – Parece-me bem. Só não pode é chover!
Afonso: – Vá, agora, vamos lá acabar de almoçar, que temos um trabalho de
Cálculo I para fazer e eu estou a perder a coragem!
O presente do indicativo dos verbos regulares em -er
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Nos verbos regulares terminados em -er, para formar o presente do


indicativo, retira-se a terminação do infinitivo (-er). Depois, ao radical do
verbo, acrescentam-se as terminações (vogal temática <e> + desinência
pessoal):
-o
-es
-e
-emos
(-eis)
-em
 

Ex.: Beber ► beb- + terminações


 

Beber (significa ingerir líquidos)


Eu bebo
Tu bebes
Ele/ela/você bebe
Nós bebemos
(Vós bebeis)
Eles/elas/vocês bebem
 

Comer (significa mastigar e engolir; ingerir sólidos)


Eu como
Tu comes
Ele/ela/você come
Nós comemos
(Vós comeis)
Eles/elas/vocês comem
 

Correr (significa ir com velocidade)


Eu corro
Tu corres
Ele/ela/você corre
Nós corremos
(Vós correis)
Eles/elas/vocês correm
 

Escrever (significacomunicar por escrito)


Eu escrevo
Tu escreves
Ele/ela/você escreve
Nós escrevemos
(Vós escreveis)
Eles/elas/vocês escrevem

Os dias da semana:                                                      


 

Dias úteis:
a segunda-feira

a terça-feira

a quarta-feira

a quinta-feira

a sexta-feira

Fim de semana:
o sábado

o domingo    

Os meses do ano:
 

janeiro

fevereiro

março

abril

maio

junho

julho

agosto

setembro

outubro

novembro
dezembro

As estações do ano:
 

a primavera: de 21 de março até 20 de junho

o verão: de 21 de junho até 20 de setembro

o outono: de 21 de setembro até 20 de dezembro

o inverno: de 21 de dezembro até 20 de março

> As horas
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De manhã
 

 
 

7h00 min: São sete horas (da manhã).


 

 
 
 

8h15 min: São oito horas e quinze minutos./São oito e um quarto (da manhã).


 

10h30 min: São dez horas e trinta minutos./São dez e meia.


 

12h00 min: São doze horas./É meio-dia.


 
 

À tarde
 

 
 

13h00 min: São treze horas./É uma (da tarde).


 
 

15h40 min: São quinze horas e quarenta minutos./São três e quarenta (da


tarde)./São quatro menos vinte (da tarde).
 

16h45 min: São dezasseis horas e quarenta e cinco minutos./São quatro e


quarenta e cinco (da tarde)./São cinco menos um quarto (da tarde). 
 

À noite
 

 
 

24h00 min: São vinte e quatro horas./É meia-noite.

>>> Os horários e os hábitos dos portugueses


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As refeições
 

O pequeno-almoço: é a primeira refeição do dia e toma-se quando


acordamos, normalmente entre as 7.00 h e as 9.30 h.
O almoço: ocorre, normalmente, entre as 12.00 h e as 14.00 h.
O lanche (ou merenda): toma-se a meio da tarde, normalmente entre as 16.00
h e as 17.00 h.
O jantar: é a refeição da noite. É, para muitos, a última refeição do dia e
acontece entre as 19.30 h e as 22.00 h.
A ceia: é a última refeição do dia, antes de dormir (atualmente, poucas são as
pessoas que ceiam).
 

Os hábitos do dia a dia


 

Os portugueses levantam-se, normalmente, entre as 6.00 h e as 7.30 h. De


manhã, começam a trabalhar às 9.00 h e fazem uma pausa para almoçar entre
as 12.30 h e as 13.00 h. Retomam o trabalho às 14.00 h e acabam o dia de
trabalho entre as 17.30 h e as 18.00 h. O seu horário de trabalho é de 35 ou 40
horas semanais. Deitam-se, normalmente, tarde, entre as 23.00 h e a 1.00 h da
manhã.
Aos fins de semana, os portugueses costumam levantar-se um pouco mais
tarde, entre as 9.00 h e as 10.00 h. Durante o dia, proveitam para fazer
desporto, passear, ir ao cinema, entre outras atividades. À noite, gostam de ir
jantar fora com a família ou com os amigos e, por isso, deitam-se um pouco
mais tarde.

>>>> Os dígrafos consonantais "ch", "nh", "lh"


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O dígrafo, na língua portuguesa, é o encontro de duas letras que, ao serem pronunciadas,


resultam na emissão de um único som.
Nesta unidade, vamos estudar os dígrafos consonantais ch, nh, lh:

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O António vem estudar em Aveiro!


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MÓDULO 4

João: – Lembras-te do António?


Afonso: – Quem?
João: – O António!
Afonso: – O António do Alentejo?
João: – Sim! Adivinha onde é que ele vem fazer o mestrado?
Afonso: – Porquê? É na Universidade de Aveiro?
João: – Exatamente! Ele quer alugar [1] um quarto e quer a minha ajuda,
porque sou de cá. Tu sabes de um quarto para alugar? Também podes ajudar!
Afonso: – O motivo por que quer a tua ajuda é válido! Acho que um senhor
no meu prédio tem várias casas. Ele aluga quartos. Vou tentar falar com ele
daqui a pouco, logo à noite ou amanhã.
João: – Quanto mais cedo melhor[2]! Acho que o António já vem para a
semana!
Afonso: – Então, eu vou para casa, passo no apartamento do senhor e falo
com ele agora. Assim, com sorte, ainda hoje, dás uma resposta ao António.
João: – Fixe[3]! Faz isso e eu telefono ao senhor mais tarde.
Afonso: – Ok. Combinado!
 

[1] No quotidiano e na linguagem oral, os verbos  alugar e arrendar são


usados, frequentemente, como sinónimos. No entanto, o verbo alugar deve
ser usado quando falamos de bens móveis e o verbo arrendar deve ser usado
quando falamos de bens imóveis. Em bom português, utiliza-se,
então, arrendar um quarto/uma casa/uma loja;  alugar uma moto/uma
bicicleta/um barco/um carro)
[2] “Quanto mais cedo, melhor!” é uma expressão típica do Português.
Significa: é importante tratar dos assuntos com tempo, o mais rápido possível,
com antecedência. 
[3] A palavra “fixe” (adjetivo/interjeição) pertence ao registo coloquial e tem 
um significado equivalente à expressão “Que bom!”. 

 "Porquê", "porque" e "por que"


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Porquê (advérbio interrogativo): usa-se para formular uma pergunta.
Porque (conjunção causal): usa-se para responder a uma pergunta, ou para dar
uma justificação.
Ex.:
a) - Andas à procura de quarto, porquê?
- Porque já estou matriculado na Universidade de Aveiro e necessito de um
quarto!
b) - Porquê todo este trabalho?
- Tenho todo este trabalho porque os colegas não estão cá!
Por que (por preposição + que pronome interrogativo): usa-se para formular
uma pergunta ou para responder a essa mesma pergunta:
Ex.:
a) - Por que razão trabalhas tanto? 
- Estou atrasada no projeto de matemática, esta é a razão por que (= pela
qual) trabalho tanto.
b) - Por que esperas pelo Afonso?  
- Ele está de carro e leva-me a casa, é o motivo por que(= pelo qual) espero
por ele!

T] Tem quartos para arrendar?


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(O Afonso bate à porta do senhor Gustavo Ferreira.)


Gustavo: – Quem é?
Afonso: – É o Afonso Albuquerque, o seu vizinho.
Gustavo: – Olá, rapaz! O que te traz por cá[1]? Entra.
Afonso: –- Olá, boa noite! Desculpe incomodar. O senhor Gustavo ainda tem
quartos para alugar?
Gustavo: – Não incomodas nada! Tenho, sim! Para quem é o quarto?
Afonso: – É para um amigo meu. Ele vem do Alentejo para fazer o mestrado
na Universidade de Aveiro.
Gustavo: – Muito bem! Assim, já peço à empregada da limpeza para o
limpar. Quando chega o teu amigo?
Afonso: – Ainda não sei bem, mas chega nos próximos dias.
Gustavo: – Tudo bem! O quarto fica reservado, mas preciso de uma
confirmação da tua parte. Depois, telefonas-me, está bem?
Afonso: – Obrigado, senhor Gustavo! Eu vou para casa, para a cama! Quando
chego a casa, normalmente, subo e durmo logo! Estou sempre muito cansado!
E amanhã saio cedo!
(O Afonso já de saída da casa do senhor Gustavo Ferreira.)
Gustavo: – Eu abro a porta! Cuidado! Essa escada está estragada! Ainda cais
e ainda partes alguma coisa! Bom descanso, rapaz!
Afonso: – Para si também! Até amanhã!
 

[1] “O
que te traz por cá?” é uma expressão que significa: “O que desejas?”,
“O que vens cá fazer?”.

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O presente do indicativo dos verbos regulares em -ir


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Nos verbos regulares, terminados em -ir, para formar o presente do


indicativo, retira-se a terminação do infinitivo (-ir). Depois, ao radical do
verbo, acrescentam-se as terminações:
-o
- es
-e
- imos
- (is)
-em
 

Ex.:  abrir ► abr - + terminações
 

Abrir (significa estabelecer, separar, dar início a).


Eu abro
Tu abres
Ele/ela/você abre
Nós abrimos
(Vós abris)
Eles/elas/vocês abrem
 

Partir (significa dividir em partes, sofrer uma fratura, ter origem ou começo,


pôr-se a caminho).
Eu parto
Tu partes
Ele/ela/você parte
Nós partimos
(Vós partis)
Eles/ elas/ vocês partem
 

Dividir (significa separar; desunir).


Eu divido
Tu divides
Ele/ela/você divide
Nós dividimos
(Vós dividis)
Eles/ elas/ vocês dividem
 

Insistir (significa repetir; manter uma afirmação).


Eu insisto
Tu insistes
Ele/ela/você insiste
Nós insistimos
(Vós insistis)
Eles/ elas/ vocês insistem
 

> Os advérbios e as locuções adverbiais de valor


temporal
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Os advérbios são palavras invariáveis em género e em número. Podem ter
valor de tempo, modo, lugar, quantidade, entre outros.

São advérbios de valor temporal as seguintes palavras: hoje, logo, primeiro,


ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, antes, depois, ainda, antigamente,
antes, doravante, nunca, jamais, agora, sempre, já, afinal, amiúde, breve,
constantemente, hoje, imediatamente, primeiramente, tarde,
provisoriamente, sucessivamente, entre outras.
 

Obs.:

Os advérbios não ocupam uma posição fixa na frase, por isso, podem surgir
no início, no meio ou no fim da frase.

Ex.:
a) Liga ao António, agora.
b) Logo, ligo ao António.
c) Ligo ao António já e, depois, contacto o Sr.  Gustavo.
 

Locuções adverbiais de valor temporal


 

A locução é uma combinação fixa de palavras. Funciona semanticamente


como uma unidade.

São locuções adverbiais de valor temporal as seguintes combinações de


palavras: às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em
quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em
tempos, em breve, hoje em dia, nunca mais, entre outras.
 
Obs.:

As locuções adverbiais, tal como os advérbios, não ocupam uma posição fixa
na frase e podem, assim, surgir no início, no meio ou no fim da frase.

Ex.:
a) Ligo ao António, em breve.
b) Às vezes, precisamos da ajuda dos amigos.
c) Faço o trabalho à tarde; de manhã, estou ocupada.
O presente do indicativo dos verbos irregulares em -ir
(ir, vir)
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Um verbo é irregular quando o seu radical e as terminações não se mantêm


iguais ao longo da conjugação.

O presente do indicativo dos verbos irregulares ir e vir é o seguinte:


 

Ir (significa passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se; andar;


caminhar, seguir; deslocar-se de cá para lá). (contrário de Vir)
Eu vou
Tu vais
Ele/ela/você vai
Nós vamos
(Vós ides)
Eles/elas/vocês vão
 

Vir (significa transportar-se de um outro lugar para aquele onde estamos;


aproximar-se; deslocar-se de lá para cá). (contrário de Ir)
Eu venho
Tu vens
Ele/ela/você vem
Nós vimos
(Vós vindes)
Eles/elas/vocês vêm
 
Obs.:

Os verbos de movimento “ir” e “vir” encontram-se acompanhados por


preposições (para mais informações, por favor, consulte o item seguinte “As
preposições a, para, de, em”).
Ex.:
a) Eu venho da casa dos meus pais. (vir)
b) O António e eu vimos dos Estados Unidos. (vir)
c) O António vem para Aveiro fazer o mestrado. (vir)
d) Eles vão sempre ao mesmo sítio. (ir)
e) Nós vamos para o centro da cidade procurar casa. (ir)
f) Tu vens sempre cansado para o trabalho. (vir)
g) Vocês vão à loja agora? (ir)

As preposições "a," "para", "de", "em" e os verbos de


movimento
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As preposições são palavras invariáveis que estabelecem uma relação de


regência entre uma palavra predicadora (nome, verbo, adjetivo) e o seu
complemento.
Os verbos de movimento ir e vir são acompanhados por uma preposição que
completa o seu sentido.
No caso de a preposição aparecer seguida de um artigo definido, deve fazer-se
a contração com esse mesmo artigo:

a + a = à / em + a = na / de + a = da


a + o = ao / em + o = no / de + o = do
a + as = às / em + as = nas / de + as = das
a + os = aos / em + os = nos / de + os = dos
 

 a: preposição usada quando se pretende indicar uma permanência curta;


 

Ex.:
a) Vou a casa, mas volto já! (em Português Europeu, utiliza-se a preposição
"a" sem a contração com o artigo definido, quando se pretende indicar que a
casa é nossa)
b) Vou a casa do Afonso./Vou à casa do Afonso. (Em Português Europeu,
quando a casa não é nossa, aceitam-se as duas fórmulas - sem a contração e
com a contração com o artigo definido)
c) Vão às compras. Não demorem muito!
                       

 para: preposição usada quando se pretende indicar o lugar para onde


nos dirigimos,  numa permanência mais longa;
 

Ex.:
a) Vou para casa. Até amanhã!
b) Vens estudar para Aveiro?
 

 de: preposição usada quando se pretende indicar a origem, a


proveniência;
 

Ex.:
a) Eles vêm do supermercado.
b) Ela vai sair agora de Aveiro.
 

 em: preposição usada quando se pretende indicar o lugar onde, o


tempo, o meio ou o modo;
 

Ex.:
a) Eu estou em casa.  (em Português Europeu, utiliza-se a preposição "em"
sem a contração com o artigo definido, quando se pretende indicar que a casa
é nossa)
b) Ela está em casa do Afonso./Ela está na casa do Afonso. (Em Português
Europeu, quando a casa não é nossa, aceitam-se as duas fórmulas - sem a
contração e com a contração com o artigo definido)
c) Ele vem no comboio. 
d) Elas vão no carro do Luís.

O presente do indicativo dos verbos irregulares em -ir


(continuação)
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Os verbos em -ir são irregulares quando o radical do verbo e, por vezes, as


terminações não se mantêm iguais ao longo da conjugação.
A conjugação desses verbos, no presente do indicativo, é o seguinte:
 

Cair (significa dar uma queda).


Eu caio
Tu cais
Ele/ela/você cai
Nós caímos
(Vós caís)
Eles/elas/vocês caem
 

Dormir (significa repousar, passar a noite).


Eu durmo
Tu dormes
Ele/ela/você dorme
Nós dormimos
(Vós dormis)
Eles/elas/vocês dormem
 

Ouvir (significa perceber pelo sentido da audição, escutar (alguém ou alguma


coisa)).
Eu ouço (ou oiço)
Tu ouves
Ele/ela/você ouve
Nós ouvimos
(Vós ouvis)
Eles/elas/vocês ouvem
 

Pedir (significa apresentar como necessidade).


Eu peço
Tu pedes
Ele/ela/você pede
Nós pedimos
(Vós pedis)
Eles/elas/vocês pedem
 

Sair (significa deslocar-se, para fora, de um determinado lugar).


Eu saio
Tu sais
Ele/ela/você sai
Nós saímos
(Vós saís)
Eles/elas/vocês saem
 

Subir (significa ir para cima; aumentar; encarecer).


Eu subo
Tu sobes
Ele/ela/você sobe
Nós subimos
(Vós subis)
Eles/elas/vocês sobem

Já tens novidades para mim?


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João: – Sim.
António: – Estou! Olá, João. Como estás?
João: – Olá, António! Estou bem. E tu? Já está tudo preparado para a partida?
António: – Tudo bem! Está quase! Já tens novidades para mim?
João: – Sim, tenho. O Afonso vai falar com o vizinho dele. Depois ligo-te!
António: – Certo! É fantástico, porque estou há um mês à procura de quarto!
Desde o dia 14 (catorze) do mês passado! Começo a desesperar…
João: – Não te preocupes. Vai tudo correr bem!
António: – Fico à espera! Entretanto, vou procurar em anúncios de jornais!

As expressões de tempo "há" e "desde"


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Para expressar o tempo, podemos usar:

 há: forma do verbo haver, na 3ª pessoa do singular (forma impessoal),


no presente do indicativo, para indicar o tempo decorrido entre o início de
uma ação e o momento presente;
 

 desde: para indicar o início de um período.


 

Ex.:
a) João: – Há quanto tempo procuras quarto?
     António: – Há um mês. Desde o dia 14 de março.
b) Não viajo para o estrangeiro há um ano.
c) Vivo em Aveiro desde 2005.

A conjugação perifrástica "Ir + Infinitivo"


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A conjugação perifrástica “ir (verbo auxiliar, conjugado no presente do


indicativo) + infinitivo (verbo principal)" serve para exprimir uma ação
num futuro próximo.
 

Ex.:
a) Eu vou alugar a casa.
b) Tu vais estudar.
c) O António vai viajar para Aveiro.
d) Nós vamos concorrer à universidade.
e) Amanhã, eles não vão sair de casa cedo.
Como é o apartamento?
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(Ao telefone.)
António: – Está, sim. Boa tarde! Estou a falar com o senhor Daniel Ferreira?
Daniel: – Boa tarde! Está, sim! Com quem falo?
António: – Boa tarde. Daqui fala o António Gomes. Estou a ligar por causa do
anúncio, para arrendar um quarto.
Daniel: – Ah, claro! Posso ajudar?
António: – Posso ver o recheio da casa?
Daniel: – Ora bem! A cozinha tem: um fogão, um frigorífico, um micro-ondas
e uma máquina de lavar roupa. A sala tem um sofá, uma televisão, uma mesa
e quatro cadeiras. A sala é um open space com sala de jantar e sala de estar.
Depois, os quartos têm uma cama, uma mesa de cabeceira, uma secretária e
uma cadeira. A casa tem, ainda, um grande terraço. No verão, é bom para
fazer uns churrascos, apanhar sol ou relaxar um pouco.
António: – Parece fantástico! Eu sou do Alentejo e vou para Aveiro para a
próxima semana. Posso ligar para visitar o apartamento? Ainda tem quartos
livres?
Daniel: – A casa tem 3 (três) quartos. Já tenho 2 (dois) ocupados, mas ainda
tenho 1 (um) livre.
António: – Fica, então, combinado para a semana. Quando chegar, ligo.
Muito obrigado pela atenção. Boa tarde.
Daniel: – Obrigado, eu! Boa tarde.

A casa: a tipologia
Em Portugal, a tipologia (T) de uma habitação (Tx) é definida pelo número de quartos
de dormir (x). Utiliza-se, então, o símbolo Tx para a sua identificação.

Atualmente, o “T” é geralmente aplicado a apartamentos de edifícios multifamiliares,


enquanto o “V” ou o "M", que também designam a tipologia, são utilizados para
designar vivendas/moradias. Podemos, então, ter os seguinte símbolos:
T0, T1, T2, T3, T4...

V1, V2, V3, V4...

M1, M2, M3, M4...

Tipologias:
 

T0 - apartamento sem quarto (só tem uma sala, que também serve de quarto de dormir):

T1 -  apartamento com um quarto:

T2 - apartamento com dois quartos:

T3 - apartamento com três quartos:

T4 - apartamento com quatro quartos:

Telefonar em Portugal
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Os números de telefone
 

O indicativo de Portugal
O indicativo de Portugal, para quem liga do estrangeiro, é +351, e deve ser
colocado no início do número, precedido do indicativo internacional 00.
Por exemplo, para ligar para Lisboa marca-se: 00351 21 721100.
 

O indicativo da área
Em Portugal, os números de telefone fixos são compostos por 9 (nove)
dígitos, pois incluem o indicativo da área, com as exceções de Lisboa e do
Porto (com menos um dígito). 

O indicativo da área é um grupo de algarismos que serve para identificar a


área. Deve ser marcado, antes do número de telefone, quando se pretende
efetuar um telefonema interurbano.

Códigos de áreas:

Por exemplo, para ligar para a Universidade de Aveiro, marca-se:

- do estrangeiro: 00351 234 370200

- dentro do próprio país: 234 370200

Para ligar para Lisboa ou para o Porto, marca-se, respetivamente:

- do estrangeiro: 00351 21 297050; 00351 22 379540


- dentro do próprio país: 21 297050; 22 379540
 

O indicativo de telemóvel
O indicativo de telemóvel também é composto por 9 dígitos e o indicativo
varia em função da operadora, isto é, da rede móvel nacional, e pode ser 91,
92, 93, 96.

Ex.: 93 4419038
 
Como dizer os números em Portugal?
 

Em Portugal, podemos dizer os números de telefone de várias maneiras. Os


algarismos podem ser ditos um a um, dois a dois, três a três, etc.; isto é, não há
uma forma específica e rígida para fazê-lo, fica, assim, ao critério de cada
pessoa.

Ex.:
Afonso: – Podia-me dar o seu contacto telefónico, por favor, Senhor Gustavo?
Gustavo: – Com certeza, nove, um, seis, oito, cinco, um, três, três, zero
(916851330). 
Afonso: – Não percebi muito bem. Podia repetir, por favor?
Gustavo: – Então... é o nove um, sessenta e oito, cinquenta e um, trezentos e
trinta. 
Afonso: – Vou repetir para me confirmar se está correto: nove um, seiscentos
e oitenta e cinco, treze, trinta. 
Gustavo: Está certo!
 

Como se atende o telefone em Portugal?


 

Quando atendemos o telefone, podemos dizer:

 – Estou!/– Está!/– Sim!/– Estou, sim!/– Está, sim!


Podemos usar, ainda, as formas truncadas (formas incompletas da palavra):

– *Tou!/– *Tou sim! (*estou)


– *Tá!/– *Tá sim! (*está)
 

Contexto informal:
– Estou (Tou), João? Olá, é o Paulo! Como estás? (Usam-se as formas de
saudação informais.)
– Está (Tá), Mafalda? Está tudo bem?
– Sim, Gustavo? És tu?
 

Contexto formal:
– Está, sim (Estou). Boa tarde! Fala o senhor António? Como está? (Devem
usar-se as formas de saudação formais.)
– Está (Estou), sim. Bom dia! Daqui é do restaurante Bom Garfo. Estou a falar
com o senhor Eduardo? 
 

Como soletrar ao telefone?


 

Em Portugal, quando pretendemos soletrar o nome, por exemplo, não existe


nenhum código específico, cada pessoa faz como bem entende:

(Ao telefone.)
Afonso: – Como se chama a tua amiga inglesa?
Gustavo: – Chama-se Marie Smith. M de Maria, A de Algarve, R de Rato, I
de Igreja e E de Escola. Depois, o apelido é S de Sala, M de Mar, I de Isabel,
T de Teatro e H de Helicóptero.
Afonso: – Compreendi. Muito obrigado!
 

Regras de boa educação


 

É importante saber a que horas podemos telefonar a alguém, em Portugal!

Contexto informal:
Com pessoas com as quais temos uma relação próxima, ou seja, familiares e
amigos, podemos ligar:

  ao longo do dia;


  à noite, até cerca das 22.00 h;
  depois das 22.00 h (só em casos particulares/urgentes).
 

Contexto formal:
Com pessoas com as quais temos uma relação cerimoniosa, ou seja, de âmbito
laboral, institucional, entre outros, podemos ligar:

  de manhã, a partir das 9h00 min;


  até às 19h30 min;
  à hora de almoço e à hora de jantar (só em casos urgentes).
 

Números de emergência
 
Para contactar os Serviços de Emergência em, Portugal, tal como em qualquer
outro país da União Europeia, marca-se o 112.
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Os diacríticos
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O diacrítico corresponde ao sinal gráfico (acento gráfico – acento agudo,


acento grave e acento circunflexo – cedilha, til) destinado a atribuir a uma
letra um novo valor fonético.

Acento gráfico
 

O acento é cada um dos sinais diacríticos, adotados na ortografia de uma


língua, para assinalar a tonacidade, especificar o timbre de vogais ou indicar
contrações.

Os acentos gráficos usados na língua portuguesa são:


 O acento agudo (´): indica uma vogal tónica aberta e emprega-se no <a>,
<e>, <o> (com timbre aberto), <i> ou <u>.
Ex.: fácil, bebé, baía, avó, baú.
 

 O acento grave (`): emprega-se apenas para assinalar a contração da


preposição “a” com artigos definidos ou pronomes demonstrativos.
Ex.: à (= a + a)
        àquele (= a + aquele)

 O acento circunflexo (^): destaca a sílaba tónica com as vogais /e/ e /o/,


quando estas são vogais médias e ocorre com a vogal /a/, quando seguida de
consoante nasal.
Ex.: mercê, recôndito, mês, português, você
        âmbar, cânhamo, lâmpada, cântico

 
Obs.:

Levam, ainda, acento circunflexo:

 os homógrafos (palavra que, com sentido e pronúncia diferente, se


escrevem do mesmo modo que outra palavra).
Ex.: avô (avo, avó), têm (tem)
 nas formas da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos
verbos “ter”, “vir” e seus compostos emprega-se o acento circunflexo
para as diferenciar das formas do singular:
 

 mas, os verbos "crer", "dar", "ler" e "ver" não levam acento


circunflexo na terceira pessoa do plural, mas possuem acento
circunflexo na mesma pessoa do singular:
 
 
O til
 

O til (~): marca a nasalidade de vogais ou ditongos (nasais). Pode representar,


na sílaba, o acento tónico (a) ou não; assim, quando ocorre em sílabas não
tónicas, pode sugir, na mesma palavra, acompanhado por acentos gráficos (b).
Ex.:
a) avelã, amanhã, limões, irmã.

b) tufão, órgão, órfão.

A cedilha
 

A cedilha (¸): é o sinal diacrítico que se coloca debaixo de <c> (<ç>), antes
das vogais <a>, <o> e <u>, para representar o som [s].
Ex.: Açores, cabeça, açúcar.

MÓDULO 5

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