2 Nutrição Enteral 1 18
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ENTERAL
De composição química definida ou estimada,
Elaborada para uso por sondas ou via oral,
Utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou
complementar a alimentação oral,
Para pacientes desnutridos ou não,
Profa Andréa Fraga Em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar.
VANTAGENS
Mais fisiológica = digestão, absorção e metabolismo
custo direto da TN
TNE 1 litro com 1000 kcal = 20 a 150 reais
TNP 1 litro com 1000 kcal = min 500 reais
índices de complicações, tempo de internação, custo
hospitalar (x TNP)
Estimula trofismo intestinal = previne a translocação
bacteriana
A partir desta propriedade surge o conceito de
TNE TRÓFICA: infusão de doses mínimas de NE
c/ objetivo de manter o trofismo intestinal em
pacientes parcialmente impossibilitados de usar o
TGI – infusão de 10-20 mL/h ou 500 kcal/dia
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Santos, 2007
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VO
Risco nutricional
VIAS DE ACESSO PARA TNE
Insuficiente
Ou desnutrição <60-75% NET
A escolha da via de acesso para nutrição enteral deve TGI TGI NÃO
funcionante funcionante
levar em conta:
Condições do TGI; Se
condições de TNE TNP
VO = SVO
Duração da terapia nutricional;
Estado de consciência do paciente e risco de aspiração; Sondas
Comodidade e autonomia do paciente
< 4 semanas > 4 semanas
SNG – nasogástrica
para descompressão
gástrica, drenagem,
aspiração
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GTT
PEG
GEP
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VANTAGENS E DESVANTAGENS
Posicionamento Posicionamento
gástrico intestinal
Tolerância à Boa Limitada
fórmula
Progressão Mais rápido Mais lento
de volumes
Risco de Alto Baixo
aspiração
Risco de Maior Menor
saída
acidental
DIETÉTICA
Alimentos in natura = baixíssimo valor nutricional
Módulos nutrientes artesanais ou industrializados:
Melhor o valor nutricional
Custo mais baixo? - relativo
Composição nutricional estimada
Alto risco microbiológico - manipulação
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CLASSIFICAÇÃO DAS DIETA
PREPARO
INDUSTRIALIZADA
Pó ou líquidas
Composição nutricional definida
Menor risco de contaminação microbiológica em relação
à artesanal
Completas
Garantem todos os nutrientes essenciais e não
essenciais
Incompletas
Não garantem todos os nutrientes essenciais e não
essenciais
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CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS CLASSIFICAÇÃO DAS DIETAS
ESPECIFICIDADE GRAU DE HIDROLISE
Padrão Polimérica
Sistema fechado:
NE industrializada, estéril, acondicionada em recipiente
hermeticamente fechado e apropriado para conexão
direta ao equipo de administração.
Não requer manipulação e/ou envase
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MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
INTERMITENTE EM BOLO
Frasco
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO descartável
Equipo
INTERMITENTE GRAVITACIONAL
MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO
CONTÍNUA
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ADMINISTRAÇÃO
INTERMITENTE GRAVITACIONAL
Infusão 4 a 8 vezes/ dia em intervalos de 2 a 4h
Dose inicial (1°dia) = 100 a 150 ml por frasco ou horário
Evolução da prescrição
A cada 24 h = 50 a 100 ml /dose
A cada 8 ou 12 horas = 60 a 120 ml /dose (50-150 ml)
Depende da rotina do hospital e da tolerância do paciente
Infundir o volume da dose em 30 a 45 minutos
Volume máximo/dose é de 350 ml (sondas no estômago
permitem até 500 ml - avaliar)
Importante: os frascos de dieta enteral são graduados
somente em 50 / 50 ml ou 10 /10 ml (raros)
Costuma demorar mais para atingir a meta
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CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO CUIDADOS NA ADMINISTRAÇÃO
VERIFICAÇÃO DE RESÍDUO GÁSTRICO
• Controverso, porém recomendado por algumas diretrizes
HIDRATAÇÃO
• Infundir água nos intervalos •Indicado, principalmente, para paciente com risco de
da dieta. broncoaspiração (críticos) ?????
• A quantidade de água = 1 • Difícil execução na prática
mL/kcal, exceto quando •Se volume de resíduo > 50% do volume administrado (ou >
paciente estiver em RH 200 a 250 ml) – prescrever procinéticos e reinfundir o resíduo,
• Volume de dieta ≠ volume de aguardar o próximo horário ou suspender NE
hidratação • Na infusão intermitente – realizar antes de cada dieta
• Considerar a quantidade de
• Na infusão contínua:
água da dieta
- Paciente s/ risco de aspiração: realizar a cada 4 a 6 h em
- Paciente c/ risco de aspiração: realizar a cada 2 h
COMPLICAÇÕES DA TNE
Gastrintestinais: náuseas, vômitos, RGE, distensão
abdominal, flatulência, diarréia ou constipação;
OBS: Diarreia x NE? – desnutrição, hipoalbuminemia, infecção,
pacientes críticos, drogas (laxantes, procinéticos, protetores gástricos,
magnésio etc) e antibioticoterapia ou colite pseudomembranosa -
Clostridium difficile
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CASOS CONSIDERANDO OS DADOS DISPONÍVEIS DOS CASOS
Sr Manoel, 58 anos, sexo masculino, internado com pneumonia 1º Busque e consulte fichas técnicas de dietas enterais
aspirativa pela 2ª vez em 4 meses. Apresenta disfagia por comercializadas no Brasil (sites, artigos, livros)
sequela de AVE há 6 meses e queixa de constipação (4 dias s/
evacuar). Em casa estava com dieta pastosa com baixa 2º Escolha uma dieta que seja adequada para atender as
aceitação (< 50% NET). Foi indicado TNE via gastrostomia. necessidades clínicas e nutricionais dos pacientes
Infusão será intermitente gravitacional 5 vezes ao dia (frasco 3º Registre:
graduado de 50/50mL). NET estimada em 35 kcal/kg PA. PH =
60 kg há 6 meses, PA = 48 kg e E = 1,68. Nome e Laboratório da dieta Sistema e embalagem
Grau de hidrólise Densidade calórica
Sra Helena, 36 anos, sexo feminino, internada por agudização de Osmolaridade % de macronutrientes
doença inflamatória intestinal. Apresenta diarreia importante há Nutrientes específicos Indicações do fabricante
72 horas, desidratação, inapetência e história de perda de peso
4º Calcule a NET = meta calórica
na última semana. Foi indicada TNE via sonda pré pilórica,
infusão contínua por 20h. NET estimada em 35 kcal/dia PH. PH 5º Calcule a dose plena ou volume total
= 50 kg há 1 semana atrás, PA = 44,5 kg e E = 1,57 m. 6º Faça a programação da evolução da infusão,
COMPOSIÇÃO NE COMPOSIÇÃO NE
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