AP - Drosophila
AP - Drosophila
AP - Drosophila
ATIVIDADE PRÁTICA
TEMA
Transmissão das caraterísticas hereditárias
OBJETIVOS
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PROBLEMA
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DADOS
Drosophila melanogaster , comumente conhecida como a mosca da fruta, apresenta o corpo dividido em
cabeça, tórax e abdómen. Na cabeça, distinguem-se as antenas, os olhos e as peças bucais; no tórax, que é
constituído por 3 segmentos, apresenta 3 pares de patas; no abdómen, possui uma nítida segmentação e é
este que constitui o centro de nutrição.
São várias as diferenças morfológicas existentes entre o macho e a fêmea - dimorfismo sexual. O macho
tem um tamanho relativo do corpo menor, a extremidade do abdómen negra e mais arredondada, presenc ̧a
de um pente sexual na base do metatarso do par de patas anterior; A fêmea tem um tamanho relativo do
corpo maior, a extremidade do abdómen com listas claras e escuras e menos arredondada, ausência de pente
sexual.
A Drosophila apenas apresenta quatro pares de cromossomas (2n=8), dos quais três são autossomas e um
corresponde ao par de cromossomas sexuais. As fêmeas são homogaméticas, com dois cromossomas X e os
machos heterogaméticos, um cromossoma X e um cromossoma Y. Este, devido à sua heterocromatina, é
praticamente inactivo do ponto de vista genético.
A Drosophila apresenta um ciclo de vida com tempo médio de vida das fêmeas é de 26 dias e de 33 para o
machos. O ciclo de vida está dividido em 4 fases: ovo, larvas, pupas e a fase adulta, que poderá demorar 9
dia até atingir a fase adulta.
CONCEITO CHAVE
....
DIAGRAMA EXPERIMENTAL
MATERIAL
- População de Drosóphilas melanogaster (machos e fêmeas)
- Tubos de cultura
- Pincéis
- Funil de vidro
- Algodão
- Éter
- Placa de Petri
- Lupa binocular
- Eterizador
- Etiquetas
- Vidro de Relógio
- Papel de filtro
- Balão de vidro (Erlenmeyer)
PROCEDIMENTO
ETAPA 1 - Observação de indivíduos de Drosophila melanogaster
1. Adormeça alguns exemplares de Drosophila durante 30 a 40 segundos com vapores de éter, colocando‐
os no interior do funil;
(Num balão de vidro coloca-se algodão embebido em éter e, posteriormente, um funil de vidro que se
encontra coberto na extremidade por uma gaze, fixada por e um elástico sem que este entre em contacto
direto com o algodão. Com o devido cuidado, deve coloca os insetos dentro do funil sem os deixar voar e,
de seguida, tapar o mesmo com uma caixa de Petri para impedir a saída das moscas e para que o éter as
adormeça)
NOTAS:
• O manuseamento das moscas, durante esta fase, deve ser feito com um pincel, para não provocar danos na
integridade física das moscas. Estas permanecem imoveis durante 5 a 10 minutos.
• Uma dose excessiva de éter é prejudicial para o operador e letal para as mocas, se estas forem anestesiadas
repetidamente, mesmo se por curtos períodos de tempo.
• Evitar que as moscas adormecidas adiram ao meio de cultura, deixar os insetos a recuperar da anestesia em tubos
tombados sobre a bancada.
• Durante a experiência laboratorial, é normal que alguns dos exemplares acabem por morrer, devido a ferimentos,
prolongamento da anestesia, entre outros. Após a observação, foi necessário eliminar os indivíduos. Para isso, é utilizado
um “cemitério de moscas”, que consiste num gobelé com água e detergente. É também necessário a utilização de um funil
sobre o gobelé, para a rápida, fácil e eficaz eliminação das moscas.