Subestação 13.8kv PDF
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RIO DE JANEIRO
Agosto de 2017
Piombini Junior, Domingo Savio
Detalhamento de subestação consumidora industrial com tensão de
entrada de 13,8 kV/Domingo Savio Piombini Junior – Rio de Janeiro:
UFRJ/Escola Politécnica, 2017.
XIV, 77 p.; il.: 29,7cm.
Orientador: Antonio Carlos Sequeira de Lima
Projeto de Graduação – UFRJ/Escola Politécnica/Curso de
Engenharia Elétrica, 2017.
Referências Bibliográficas: p. 50-53
1. Introdução. 2. Fundamentos Teóricos. 3. Aplicação a um Caso
Industrial. 4. Conclusão. Siqueira de Lima, Antonio Carlos. II.
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de
Engenharia Elétrica. III. Título
iii
AGRADECIMENTOS
À minha família, por todo amor e apoio concedido. Meus pais, Domingo e Maria
das Graças, por toda contribuição feita em função de minha formação, não apenas como
Engenheiro Eletricista, mas como pessoa. Por todo apoio, tanto psicológico quanto
financeiro ao longo de toda minha formação. À minha irmã, pela amizade e auxílio em
todos os momentos.
Um agradecimento especial a André Arpon Marandino. Se não fosse você, com toda
sua pronta ajuda desde o ciclo básico, certamente a conclusão desse curso seria mais
difícil.
Ao professor Jorge Nemésio Sousa por aceitar fazer parte da banca avaliadora e por
fazer suas considerações a esse trabalho, tornando-o mais rico de informações. Seus
comentários foram importantíssimos para esse projeto e para meu conhecimento pessoal
sobre o assunto.
iv
na prática e por todos os ensinamentos e conselhos que recebi. Farão parte eterna da
minha carreira como Engenheiro.
À Vanda Maia, mãe de minha colega de classe Stephanie Carolina. Sem seu
incentivo em que eu me inscrevesse no curso de Engenharia Elétrica da Universidade
Federal do Rio de Janeiro e cancelasse a matricula na CEFET-RJ, não estaria sendo
formado por esse grande Centro de Tecnologia de referência.
Por último, mas longe de ser menos importante, agradeço eternamente à minha avó
Amélia, por sempre afirmar que estava rezando por mim enquanto eu estava estudando
durante dias para alguma prova, e por sempre estar ao meu lado em todos os momentos.
Onde quer que esteja, saiba que suas preces deram certo e que é um exemplo para todos
nós.
v
À minha família:
minha mãe Maria das Graças;
meu pai Domingo;
minha irmã Carolinne;
minha avó Amélia;
meu amor Kamila.
vi
Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como
parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista.
Agosto de 2017
Para que o projeto da subestação consumidora fosse aceito pela concessionária, toda
documentação exigida pela mesma foi entregue e aprovada após análise.
vii
SUMÁRIO
3.1. Dimensionamento............................................................................................. 29
1) Transformadores de Potência ......................................................................... 29
2) Condutores de Baixa Tensão .......................................................................... 31
3) Condutores de Média Tensão ......................................................................... 36
4) Barramento de Média Tensão ......................................................................... 37
5) Disjuntores dos Quadros Gerais de Baixa Tensão ........................................... 38
6) Chave Secionadora ......................................................................................... 39
7) Para-raios ....................................................................................................... 40
8) Cabine Blindada ............................................................................................. 41
viii
9) Grupo Motor Gerador (GMG) ........................................................................ 45
10) Sistema de Aterramento ............................................................................... 45
3.2. Documentação para Processos .......................................................................... 47
ix
LISTA DE FIGURAS
x
LISTA DE TABELAS
xi
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
𝛀 Ohms
𝛀m Ohms-metro
A Ampère – Unidade de corrente elétrica
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRADEE Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
ANSI American National Standards Institute
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
BRVAL Empresa montadora de cabine blindada de média tensão
BT Baixa Tensão
CTC Cadastro de Informações Técnicas para Subestações
Convencionais
GMG Grupo Motor Gerador
Hz Hertz – Unidade de frequência
Icc Corrente de Curto-circuito
Idin Corrente Dinâmica
In Corrente Nominal
Ith Corrente Térmica
Km Quilômetro – Unidade de distância
kV Quilovolt – Unidade de tensão
kVA Quilovolt-ampère – Unidade de potência aparente
kW Quilowatts – Unidade de potência ativa
LIGHT SESA Light Serviços de Eletricidade S.A – Concessionária de energia
elétrica na cidade do Rio de Janeiro
MCOV Maximum Continuous Operating Voltage
Mm² Milímetro quadrado – Unidade de área
MT Média Tensão
MVA Megavolt-ampère – Unidade de potência aparente
MWh Megawatts-hora – Unidade de consumo de potência aparente
NBR Sigla de Norma Brasileira aprovada pela ABNT
PVC Cloreto de Polivinila
PVO Pequeno Volume de Óleo
xii
PRYSMIAN Empresa especializada na produção de cabos para aplicações em
telecomunicações e energia
PRODIST Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema
Elétrico Nacional
QDA Quadro de Distribuição da Administração
QDP Quadro de Distribuição da Produção
QGBT Quadro Geral de Baixa Tensão
QTA Quadro de Transferência Automática
RECON-MT Regulamentação para Fornecimento de Energia Elétrica a
Consumidores de Média Tensão
SCHNEIDER Especializada em produtos e serviços para distribuição elétrica,
controle e automação industrial
SiC Carboneto de Silício
SIEMENS Especializada em diversos segmentos do mercado, como energia,
transporte, materiais elétricos, entre outros.
STEMAC Empresa especializada em geradores de energia
STR Sistema de Transferência em Rampa
TC Transformador de Corrente
TP Transformador de Potencial
TSI Tensão Suportável de Impulso
USCA Unidade de Supervisão de Corrente Alternada
V Volts – Unidade de tensão elétrica
VA Volt-ampère – Unidade de potência aparente
VCA Tensão em corrente alternada
VCC Tensão em corrente contínua
W Watts – Unidade de potência ativa
WEG Fabricante de equipamentos elétricos
ZnO Óxido de Zinco
xiii
xiv
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.1. Objetivo
1.2. Motivação
A fim de ampliar a produção dos produtos desta indústria, iniciamos um processo de
aumento de carga e demanda junto à concessionária de energia local (LIGHT SESA).
Para isso, foi necessário que desenvolvêssemos um novo projeto para a subestação do
cliente, dentro dos padrões normativos e de acordo com a Regulamentação para
Fornecimento de Energia Elétrica a Consumidores de Média Tensão (RECON-MT
2016) da concessionária.
1
tensão, barramentos de média tensão, secionadoras, para-raios, transformadores de
potência, condutores de baixa tensão e sistema de aterramento.
1.3. Estrutura
2
CAPÍTULO 2 – FUNDAMENTOS TEÓRICOS
3
2.2. Tipo de Subestação
As subestações também podem ser classificadas pelo seu nível de tensão. Segundo
publicação da ANEEL, os níveis de tensão são baixa tensão (até 1 kV), média tensão (1
a 69 kV), alta tensão (69 a 230 kV) e extra-alta tensão (acima de 230 kV) [9].
Neste projeto foi utilizado o nível de média tensão na entrada, em 13,8 kV e baixa
tensão após a transformação, em 380 volt (V) e 220 V.
Subestações Transformadoras
4
2.5. Arranjo de Barramentos
Utilizado em instalações onde existem cargas prioritárias, que não podem ser
paralisadas, e não prioritárias, que podem ser paralisadas, existindo intertravamento
elétrico entre os disjuntores da fonte de emergência e da barra de carga prioritária. Esse
esquema de duplo barramento simples pode ser observado na Figura 3.
5
Quando há o fechamento do disjuntor D1, a bobina de mínima tensão MN1 é
acionada, abrindo o contato normalmente fechado (NF) D1.1. Com isso, a bobina de
mínima tensão MN2 deixa de ser alimentada, bloqueando o fechamento de D2. Caso
seja necessário que haja fechamento de D2, a bobina de mínima MN2 aciona o contato
NF D2.1, cortando a alimentação de MN1, bloqueando o fechamento de D1.
o Vantagens:
É possível que qualquer disjuntor entre em manutenção;
Facilidade na recomposição do sistema.
o Desvantagens:
Custo de implementação mais elevado que o barramento simples;
Caso ocorra falha na linha ou no barramento, as cargas não prioritárias não
serão alimentadas, devido ao disjuntor de intertravamento.
6
2.6. Principais Equipamentos da Subestação
1) Para-raios
Além das descargas atmosféricas, a utilização de para-raios também se faz útil para
proteção de surtos de tensão do sistema elétrico quando são feitas manobras de chaves
secionadoras e disjuntores (sobretensão de origem interna).
No presente trabalho utilizamos para-raios do tipo ZnO, com corpo polimérico. Tal
característica é exigida pela concessionária, de acordo com LIGHT SESA [20]. A
vantagem da utilização de corpo polimérico ao invés de porcelana se dá pelo fato de que
este tipo de material não apresenta vazios em seu interior. Em casos de falha por
excesso de energia, por se tratar de corpo polimérico, o risco de liberação de fragmentos
para o ambiente é muito remoto, ao contrário do corpo cerâmico.
Além disso, em áreas de alto índice de poluição, por não haver espaços internos, a
penetração de ar poluído é minimizada, diminuindo a possibilidade de ocorrência de
descargas parciais, o que aumenta a seu desempenho em tais condições.
7
Figura 4: Para-raios de corpo polimérico [22]
A TSI é o valor de crista especificado de uma tensão de impulso para o qual não
deverá ocorrer descarga disruptiva num isolamento.
2) Transformadores de Corrente
8
com os TCs é feita em série, estando o enrolamento primário conectado em série com o
circuito de força e o enrolamento secundário do equipamento, também em série, com o
circuito da carga.
9
Figura 5: Transformador de corrente do tipo Janela [MAMEDE FILHO, J., 2015] [22]
Nesse projeto, utilizamos TCs de medição e proteção na cabine blindada, nos modos
de medição de energia e proteção geral do sistema, respectivamente. Por integrar a
cabine blindada, tais equipamentos foram dimensionados pela empresa fornecedora da
mesma e estão de acordo com as normas da concessionária LIGHT SESA [20].
10
O fator térmico determina a corrente máxima que o TC deve suportar em regime
permanente, operando em condições normais e com maior carga especificada, sem
exceder os limites de elevação de temperatura correspondentes à sua classe de
isolamento, impostos pela normal pela qual foi especificado. Esse fator deve ser
multiplicado pela corrente primária nominal do sistema do TC, a fim de se obter a
corrente primária máxima que o transformador deverá suportar [23].
3) Transformadores de Potencial
12
Figura 8: Vista geral dos componentes de um transformador de potencial do tipo
capacitivo [22]
Da mesma forma que os TCs, os TPs indutivos foram dimensionados pela empresa
fornecedora da cabine blindada, também seguindo as normas da concessionária
LIGHT SESA [20].
4) Chave Secionadora
13
distribuição, a fim de secionar os alimentadores para que possa haver manutenção ou
realização de manobras previstas pela operação.
Considerando apenas as chaves secionadoras para uso interno, que são destinadas à
operação em subestações de consumidor, podem ser unipolar, constituída por polos
individuais, ou tripolar, possuindo mecanismo para abertura e fechamento simultâneo
dos três polos, sendo impulsionada manualmente ou por ação de motor. Para esse
projeto, utilizamos secionadores do tipo interruptor.
Possuem câmaras de extinção de arco, visto que operam com pequenas correntes
capacitivas ou indutivas, porém são próprios para operar com corrente próxima ou igual
à nominal. Sua vista geral é apresentada pela Figura 9
14
5) Condutores de Baixa e Média Tensão
Podem ser isolados, quando dotados de uma camada isolante, porém sem capa de
proteção, ou unipolares, que utilizamos neste trabalho, possuindo uma camada isolante,
protegida por uma capa que normalmente é constituída em cloreto de polivinila (PVC).
Figura 10: Cabos (a) isolados; (b) unipolares; (c) multipolares [15]
Quanto à isolação, é dada de acordo com o valor nominal da tensão entre fases,
padronizada em 750 V pela NBR NM 247-3/2002 [5] para cabos isolados. Para
unipolares, essa característica é designada por valores nominais de tensão entre fase e
terra e entre fases, padronizados – de acordo com a NBR 6251/2012 [6] – por 0,6/1 kV
para baixa tensão e em 3,6/6 – 6/10 – 8,7/15 e 12/20 kV para média tensão [15].
15
Os condutores de média tensão que utilizamos nesse projeto, conforme Figura 11,
são constituídos de condutor metálico revestido de uma camada de fita semicondutora
por cima da qual é aplicada a isolação. Sob a blindagem metálica, composta por fios ou
fita, do condutor, uma segunda camada dessa fita semicondutora é aplicada. Por fim, o
cabo é provido de uma capa externa, normalmente em PVC.
17
elétrica permanece, por um determinado período, acima da corrente nominal do
disjuntor.
18
Quando Icu excede 200 kA, para a categoria a categoria de utilização A, ou 100 kA,
para a categoria de utilização B, o fabricante deve declarar o valor Ics de 50 kA [4].
A categoria A se refere a disjuntores que não podem ter seu disparo retardado. Já a
categoria B se refere a disjuntores onde é possível atrasar o disparo do equipamento, de
modo a se poder discriminá-lo de outros disjuntores.
19
A característica construtiva dos disjuntores é dada principalmente de acordo com o
método que é utilizado para a extinção de arco e seu sistema de acionamento. Neste
trabalho, utilizamos o disjuntor a vácuo para proteção geral da cabine blindada.
Cada polo possui sua câmara de vácuo, com suas extremidades apoiadas por
isoladores cerâmicos, ocupando a parte central do polo. Os contatos fixo e móvel são
montados no interior da câmara a vácuo.
20
Figura 14: Disjuntor a vácuo [22]
7) Transformador de Potência
Nos sistemas elétricos são utilizados para elevar a tensão na geração a fim de
realizar a transmissão de energia de forma econômica até os grandes pontos de
consumo. Ao chegar nesses pontos, essa tensão é reduzida a níveis de subtransmissão
(69 kV) e de distribuição, alimentando as redes urbanas e rurais e, novamente, reduzidas
para atender os sistemas dos usuários a tensões reduzidas, geralmente inferiores a
500 V, com o intuito de garantir sua segurança.
21
ambientalmente correto, visto que não existe a possibilidade de contaminação por óleo
do solo e da subestação, sendo muito utilizado por esse motivo.
22
Figura 16: GMG STEMAC, 635 kVA com STR [31]
Esse equipamento pode ser utilizado para suprir as necessidades de uma instalação
onde houve uma falta de energia elétrica ou em horários de ponta 1, onde o consumo de
energia possui maior utilização, sendo mais caro.
Caso tais chaves não sejam utilizadas nas instalações, existe a possibilidade de
alguns riscos, como queima de equipamentos com o retorno da energia fornecida pela
concessionária, riscos de descargas elétricas, atingindo pessoas e equipamentos, e
energização indevida da rede elétrica da concessionária, trazendo riscos a eletricistas
que possam estar operando na rede e até mesmo ao próprio sistema elétrico. Para o
correto funcionamento do sistema elétrico da subestação e da rede, os geradores devem
ser instalados com chave reversora, de acordo com a Figura 17.
1
Período do dia de maior utilização de rede da Light. Corresponde ao período entre 17h30 e 20h30, com
exceção de sábados, domingos e feriados nacionais [35].
23
Figura 17: Diagrama de instalação de um GMG com chave reversora [25]
24
No primeiro caso, de forma instantânea, o GMG opera com uma frequência um
pouco diferente da rede, onde a relação de fase entre tensão do gerador e da rede se
sobreponha constantemente. Havendo sincronização entre ambas, são conectadas em
paralelo por um período menor que 0,1 segundos, não havendo total interrupção durante
esse processo, porém não existe eliminação das perturbações causadas pela mudança de
alimentação.
25
Para partida em horário de ponta, quando há correto funcionamento da rede, temos o
seguinte funcionamento.
26
Figura 20: Controlador Deep Sea DS 8610 [13]
27
CAPÍTULO 3 – APLICAÇÃO A UM CASO INDUSTRIAL
Esta fábrica possuía uma subestação abrigada com carga total de 225 kVA, com
transformadores a óleo. Sua tensão nominal era de 220 V, porém haviam vários
equipamentos que deveriam ser alimentados em tensão 380 V. Para isso, utilizavam-se
diversos autotransformadores 220/380 V.
Com isso, fizemos uma proposta de uma nova subestação abrigada, a fim de
alimentar tais setores.
Para suprir essa demanda, o transformador a óleo existente foi substituído por dois
novos transformadores a seco e todos os autotransformadores foram eliminados. Cada
transformador tem a função de alimentar um setor distinto, que são Produção, com
tensão de 380 V e Administração, com tensão de 220 V, atendendo ao processo de
modernização da concessionária.
Além dos novos transformadores, como houve o aumento de carga, foi necessário
inserir uma cabine blindada na entrada da rede, como é exigido pelo regulamento da
Concessionária LIGHT SESA [20], visto que a carga total instalada passou de 300 kVA.
Essa cabine blindada convencional foi projetada e fornecida por uma empresa
montadora de painéis de média tensão, homologada pela Concessionária.
28
Fora do horário de ponta, esse valor é de R$ 326,14. Tais tarifas são utilizadas para a
modalidade tarifária horossazonal verde, com níveis de tensão entre 2,3 kV a 25 kV. 2
3.1. Dimensionamento
1) Transformadores de Potência
Já o Quadro Geral n° 2, que será denominado em todo o trabalho como QGBT2, tem
a função de alimentar o setor Administração, como cargas do Quadro de Distribuição da
Administração (QDA).
As cargas que compõem cada QGBT estão listadas, facilitando a totalização das
cargas alimentadas pelos transformadores.
2
Segundo LIGHT SESA [35], a modalidade tarifária verde é opcional para fornecimento de tensão
inferior a 69 kV. É composta por dois valores diferenciados para o consumo de energia (R$/ MWh) que
variam de acordo com o horário do dia (ponta ou fora de ponta), além de valor fixo para qualquer nível
de demanda de potência contratada. O modelo atende à clientes que controlam o consumo no horário de
ponta.
29
1. QGBT 1:
QDP.1.2 – SOPRO: 316,57 kVA
QDP.1.1 – UTILIDADES: 60,43 kVA
QDP.2.1 – ENVASE: 75,34 kVA
PREPARAÇÃO – 27,85 kVA
BOMBA DE INCÊNDIO – 6,90 kVA
QDP.1 – 53,29 kVA
QDP.2 – 28,46 kVA
QDP.3 – 24,21 kVA
QDP.4 – 46,27 kVA
2. QGBT 2:
QDA.1 – 26,24 kVA
QDA.2 – 131,34 kVA
Dessa forma, temos que a demanda necessária para suprir as cargas do QGBT 1 é de
639,3 kVA. Em relação ao QGBT 2, a demanda necessária é de 157,58 kVA.
3
Segundo a resolução normativa nº 414 de 9 de setembro de 2010 da ANEEL [36], o fator de demanda é
a razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a potência instalada na unidade
consumidora
30
Os transformadores escolhidos foram da marca WEG, conforme Figura 15 do
capítulo 2 (página 22), com as seguintes características.
S
I= (3)
√3.V
500.000
IQGBT1 = = 759,7 A
√3. 380
300.000
IQGBT2 = = 787,3 A
√3. 220
31
baixa tensão que saem de cada transformador e chegam aos seus respectivos QGBT.
Para isso, escolhemos o método de instalação a três cabos unipolares contíguos, para
cabos com isolação de 0,6/1 kV, temperatura no condutor de 90 °C e temperatura
ambiente de 30 °C.
Assim, para uma corrente de 759,7 A (QGBT 1) e 787,3 A (QGBT 2), utilizamos
uma seção mínima de 400 mm² em cada transformador, possuindo uma capacidade de
condução de corrente máxima de 868 A. A fim de tornar a logística e instalação mais
simples e manter a segurança do sistema, optamos por utilizar duas vias de cabo com
seção de 240 mm² por fase de cada transformador.
32
Após essa etapa, foi necessário calcular a queda de tensão, visando cumprir as
normas vigentes e manter a eficiência das instalações. Para isso, calculamos a queda de
tensão de acordo com as seguintes equações:
Queda de Tensão (V) = Constante x Distância (em Km) x Valor da Corrente (4)
Queda de Tensão (%) = [Queda de tensão (𝑉)/ Tensão do circuito(V)] 𝑥 100 (5)
De acordo com o item 6.2.7.1.a de ABNT NBR 5410/2004, a queda de tensão não
deverá ser superior a 7%, calculados a partir dos terminais secundários do
transformador MT/BT, em casos de transformador de propriedade da unidade
consumidora, ou seja, da própria indústria [1]. Para o cálculo da queda de tensão foi
necessário utilizar a corrente de projeto do circuito.
33
Queda de Tensão (V) = 0,21 x 0,3 x 379,9 = 23,93 V
23,93
Queda de Tensão (%) = [ ] x 100 = 6,30 %
380
Da mesma forma, o circuito que alimenta o QGBT 2 possui uma distância de 180
metros entre transformação e o quadro, com corrente de 787,3 A. Como utilizamos duas
vias de condutores com seção de 240 mm², a corrente que passará por cada condutor é
de, aproximadamente, 393,7 A. Assim, aplicando as equações (4) e (5), temos:
14,88
Queda de Tensão (%) = [ ] x 100 = 6,76 %
220
Assim como no QGBT 1, o circuito que alimenta o QGBT 2 também está dentro do
exigido em termos de queda de tensão.
Com isso, utilizamos duas vias de condutor com seção de 240 mm² em cada fase de
ambos os transformadores.
Conforme o item 6.2.6.2 da ABNT NBR 5410/2004, o condutor neutro deve possuir, no
mínimo, a mesma seção que o condutor fase nos seguintes casos [1]:
Em circuitos monofásicos e bifásicos;
Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for igual ou inferior a
25 mm²;
Em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de harmônicos.
34
Caso a máxima corrente susceptível de percorrer o neutro seja inferior à
capacidade de condução de corrente correspondente à seção reduzida do
condutor neutro;
Quando o condutor neutro for protegido contra sobrecorrente.
35
Assim, a tabela 58 da ABNT NBR 5410/2004 pode ser aplicada e indica a seção
mínima do condutor de proteção em função da seção dos condutores de fase do circuito.
Para casos onde as seções desses condutores não sejam padronizadas, poderemos optar
por condutores que possuam uma seção padronizada mais próxima [1].
S
I=V (6)
Como a potência total da subestação é de 800 kVA, sob uma tensão de 13,8 kV,
aplicando a equação (6), temos:
800.000
I= = 57,97 A
13800
36
Tabela 6: Tabela de capacidade de condução de corrente [2]
Consideramos condutores com tensão nominal 8,7/15 kV. Assim, através da Tabela
6, utilizaremos uma via de condutor 16 mm² por fase, sendo capaz de conduzir uma
corrente de 114 A.
37
Assim, utilizamos vergalhão de cobre nu de 3/8”, correspondendo a,
aproximadamente, 9,5 milímetros (mm) de diâmetro, a fim de alimentar a entrada de
média tensão do transformador a partir da rede.
Esse vergalhão é capaz de suportar uma corrente de, aproximadamente, 243 A com
barramento pintado e 213 A com barra nua, segundo MAMEDE FILHO, J., obedecendo
à Norma DIN 43671 (Cooper Bus Bars) [21].
QGBT 1:
QGBT 2:
38
contra sobreaquecimento provocado pela sobrecarga prolongada, e ajuste da proteção
magnética por fase de 5 a 10 vezes a corrente nominal (5 a 10 x In ) quando utilizado
para distribuição, com função de proteger os equipamentos contra possíveis anomalias,
como as sobrecargas, curto-circuitos e avarias.
6) Chave Secionadora
39
Tipo: Tripolar com 3 posições (aberta, fechada e aterrada);
Tensão nominal: 15 kV;
TSI: 95 kV (Crista);
Corrente nominal mínima: 200 A;
Capacidade de interrupção: 12,5 kA.
Dessa forma, utilizamos duas chaves secionadoras, uma para cada transformador,
com corrente nominal de 200 A, com capacidade de abertura sob carga, com isolamento
a ar.
7) Para-raios
40
8) Cabine Blindada
41
Figura 23: Subestação blindada SBL-01-F Padrão LIGHT BRVAL [11]
MONTRIK
BRVAL
SCHNEIDER
SIEMENS
Para clientes que não necessitam desse sistema de transferência, podem ser
utilizadas cabines blindadas com dois módulos: faturamento de energia e proteção.
Para a proteção de entrada há um disjuntor a vácuo com tensão de 17,5 kV, corrente
de curto circuito (Icc) máxima de 12,5 kA, TSI igual a 95 kV, com comando frontal,
motor 220 VCA, bobina de abertura e fechamento com tensão de 48 VCC e corrente
nominal de 630 A. Tal dimensionamento está de acordo com as exigências da
concessionária, conforme item 28.3 de LIGHT SESA [20].
42
acionamento instantâneo quanto temporizado. Apesar do disjuntor possuir corrente
nominal de 630 A, ajustamos o relé para os parâmetros determinados pela
concessionária. O modelo utilizado é o Reyrolle 7SR1102 da Siemens (Figura 24), com
as seguintes características:
Além disso, existe um banco de baterias com carregador, formado por 04 baterias de
12 V em série, totalizando 48 VCC, que tem a função de alimentar o relé secundário de
proteção e o carregamento de mola do disjuntor quando não há energia proveniente da
rede.
43
São utilizados, também, transformadores de corrente e de potencial com as seguintes
características:
44
Transformador de potencial (medição):
1 1 1
R m = ρa [L + (1 + 20
)] (7)
t √20Am 1+hm √
Am
A malha de aterramento possui uma área total de 64 m², 21 nós, com 4 hastes
metálicas cravadas em seus vértices, revestidas em aço-cobreado em alta camada,
diâmetro de ¾” e comprimento de 3 m; cordoalha de cobre nu de 50 mm² para
interligação das hastes de aterramento, devendo estar enterrada no solo a uma
profundidade de 0,5 m e cordoalha de cobre nu de 35 mm² para interligação das massas
da subestação e gerador à malha de aterramento, conforme Figura 25.
𝜌𝑎 = 69,23 Ωm;
𝐴𝑚 = 8,0 𝑥 8,0 = 64 𝑚²;
𝐿𝑡 = 𝐿𝑐𝑜𝑟𝑑𝑜𝑎𝑙ℎ𝑎 + 𝐿ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒 = [(5𝑥8,0) + (5𝑥8,0) + (4𝑥3,0)] = 92 𝑚;
46
ℎ𝑚 = 0,5 𝑚
1 1 1
𝑅𝑚 = 69,23 + 1+ = 4,20 𝛺
92 √20.64 20
[ ( 1 + 0,5√
64)]
Para que o aterramento seja aprovado, segundo MAMEDE FILHO, J. e item 21.2,
nota 4 de LIGHT SESA [20], é necessário que a resistência de aterramento medida
esteja abaixo de 10 Ω. Como o valor obtido é de 4,20 Ω, então o mesmo satisfaz o
projeto.
Como houve uma expansão do setor Produção, também houve aumento de demanda
solicitada da rede, assim como aumento de carga da indústria. Além disso, como foi
necessária a inserção de uma cabine de cabine blindada, deve ser feita a solicitação de
três processos junto à concessionária, que são o aumento de demanda, aumento de carga
e modernização de subestação.
Para isso, a concessionária exige que alguns documentos sejam entregues à sua
sede, divididos em Documentação Técnica e Documentação Jurídica. A lista desses
documentos, assim como sua quantidade de vias está disponível em LIGHT SESA [18].
CAPÍTULO 4 – CONCLUSÃO
47
SESA [20], já que houve uma revisão deste documento em março de 2016. Não sendo
cumpridas tais normas, a concessionária responsável pela a alimentação da indústria não
autorizaria tais modificações. Além disso, foram utilizados catálogos dos fabricantes
mais reconhecidos no mercado para a especificação dos equipamentos elétricos
utilizados neste projeto.
Num segundo momento, foi feito um levantamento das cargas a serem alimentadas,
assim como o dimensionamento dos principais equipamentos que compõem a nova
subestação para a realização do projeto. Por ser exigência da concessionária a instalação
de uma cabine blindada na entrada da alimentação da indústria, foi necessário contratar
uma empresa especializada em tal equipamento e homologada pela concessionária, de
modo a cumprir os requisitos apresentados pela indústria.
A concessionária de energia permite que o cliente opere sua subestação com fator de
potência abaixo do estabelecido, por um período de tempo, sem que seja penalizado por
multas. Esse tempo é suficiente para que uma análise de energia ocorra e o banco de
capacitores possa ser projetado, possibilitando a eliminação de reativo no sistema.
48
introduzidas no transformador responsável por tal setor, analisando se suportará essas
novas cargas.
49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
50
[14] D’AJUZ, A.; RESENDE, F. M.; CARVALHO, F. M. S.; NUNES, I. G. et al.
Equipamentos Elétricos; Especificação e Aplicação em Subestações de Alta Tensão.
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http://www.ebah.com.br/content/ABAAABKdEAJ/dimensionamento-fios-cabos.
Acesso em 30 de junho de 2017.
[16] KINDERMANN, Geraldo; CAMPAGNOLO, Jorge Mário. Aterramento Elétrico.
3ª edição. Porto Alegre: Sagra-DC Luzzatto Editores, 1995
[17] LEÃO, Ruth. Capítulo 4 – Distribuição de Energia Elétrica. Disponível em
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/130060/mod_resource/content/1/Subestacoes-
texto.pdf. USP. Acesso em 10 de junho de 2017.
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carga – subestação blindada. Disponível em
https://agenciavirtual.light.com.br/gcav/alteracaoDeCarga.do. Acesso em 01 de março
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blindadas padrão light classe 15 kV. Disponível em
https://agenciavirtual.light.com.br/gcav/subestacoesBlindadas.do. Acesso em 01 de
março de 2017.
[20] ______. Regulamentação para Fornecimento de Energia Elétrica a Consumidores
de Média Tensão. Disponível em
https://agenciavirtual.light.com.br/gcav/documents/recon_mt.pdf. Acesso em 27 de
janeiro de 2017.
[21] MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais, 8ª Edição. Rio de Janeiro:
LTC Editora, 2005
51
[25] ______. Motores e Geradores. Disponível em
http://www.joseclaudio.eng.br/grupos_geradores_4.html. Acesso em 02/07/2017.
[26] PRYSMIAN GROUP. Catálogo de produtos de baixa tensão – uso geral.
Disponível em http://br.prysmiangroup.com/br/files/dimensionamento_bt.pdf. Acesso
em 28 de janeiro de 2017.
[27] SCHNEIDER-ELETRIC. Como intertravar eletricamente dois disjuntores.
Disponível em http://www.schneider-electric.com.br/pt/faqs/FA230220/. Acesso em 10
de junho de 2017.
[28] SCHWEITZER ENGINEERING LABORATORIES. Tabela ANSI. Disponível em
https://selinc.com/pt/products/tables/ansi/. Acesso em 02/07/2017.
[29] SIEMENS. Catálogo do relé de sobrecorrente trifásico Reyrolle 7SR110 & 7SR120
Argus. Disponível em http://w3.siemens.com/smartgrid/global/en/products-systems-
solutions/protection/overcurrent-feeder-protection/pages/7sr110-7sr120.aspx. Acesso
em 17 de fevereiro de 2017.
[30] SOLUÇÕES INDUSTRIAIS. Chave Seccionadora. Disponível em
http://www.solucoesindustriais.com.br/empresa/eletricidade-e-eletronica/a-cabine-
materiais-eletricos/produtos/eletroeletronica/chave-seccionadora-1. Acesso em 17 de
fevereiro de 2017.
[31] STEMAC. Catálogo dos Grupos Geradores Diesel. Disponível em
http://www.stemac.com.br/pt/produtos/Pages/default.aspx. Acesso em 17 de fevereiro
de 2017.
[32] WEG. Catálogo online: Disjuntores em Caixa Moldada DWA/DWB. Disponível
em http://old.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-
Eletricos/Disjuntores-em-Caixa-Moldada-DWA-DWB. Acesso em 17 de fevereiro de
2017.
[33] ______. Catálogo online: Transformadores a Seco. Disponível em
http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-transformadores-a-seco-50038545-00-
catalogo-portugues-br.pdf. Acesso em 17 de fevereiro de 2017.
[34] IEEE STD 80/2000 – IEEE Guide for Safety in AC Substation Ground.
[35] LIGHT SESA - Light Serviços de Eletricidade S.A. Composição da Tarifa.
Disponível em http://www.light.com.br/para-residencias/Sua-Conta/composicao-da-
tarifa.aspx. Acesso em 25 de agosto de 2017.
[36] ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica. Resolução Normativa n° 414, de
09 de Setembro de 2010. Disponível em
52
http://www.aneel.gov.br/documents/656877/14486448/bren2010414.pdf/3bd33297-
26f9-4ddf-94c3-f01d76d6f14a?version=1.0. Acesso em 25 de agosto de 2017.
53
ANEXO I
PLANTA BAIXA DA SUBESTAÇÃO BLINDADA
B
C C
0.80
0.10
1.20
3.00
A A 0.70
1.20
0.80
2.60
0.20
1.35
0.50
0.10
1.00
VEM DO RAMAL
DE ENTRADA
DETALHE A
(CORTE C)
B
QDP.1.4
previamente.
B
0.40
0.40
0.20 0.40
2.20 2.20
1:40
TITULO: 05/10/2016
1
ABRIGO BLINDADA LIGHT
ARQUIVO:
TRANSFORMADORES A SECO
SE
TITULO: 21/05/2014
00
ARQUIVO:
1 3
A1
A2
04 23/09/2016 B
03 21/06/2016 B
02 01/09/2015 A
01 05/09/2014 B
00 03/07/2014 A
SEM ESCALA
TITULO: 21/06/2016
04
ARQUIVO:
SALA DE PAINÉIS
QGBT 1 -380V
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) DISJ INSTALADO VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
QDP.1.2 - SOPRO 253254 1,0 316568 380 480,98 600 800 3F+T 3X95 84418,08 84418,08 84418,08
QDP.1.1 - UTILIDADES 48340 1,0 60425 380 91,81 200 400 3F+T 95 27153,33 27153,33 27153,33
QDP.2.1. - ENVASE 60268 1,0 75335 380 114,46 160 250 3F+T 70 20089,33 20089,33 20089,33
PREPARAÇÃO 22280 1,0 27850 380 42,31 63 100 3F+T 16 7426,67 7426,67 7426,67
BOMBA DE INCÊNDIO 5520 1,0 6900 380 10,48 16 25 3F+T 4 1840,00 1840,00 1840,00
QDP.1 46791 1,0 53289 380 80,96 125 160 3F+T 50 18039,74 17479,74 13479,74
QDP.2. 24650 1,0 28463 380 43,24 50 100 3F+T 10 7122,17 8474,17 12034,17
QDP.3 20158 1,0 24210 380 36,83 50 100 3F+T 10 7489,33 7489,33 9353,33
QDP.4 43408 1,0 46270 380 70,30 80 100 3F+T 25 11268,33 16220,83 10920,83
TOTAL 524669 0,8 456234 380 693,18 800 1600 2x240 184846,99 190591,49 186715,49
QGBT 2 -220V
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) DISJ INSTALADO VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
QDA.1 23520,87583 1,0 26241 220 68,87 80 3F+T 25 5247,54 2900,00 3440,00
QDA.2. 115623,2793 1,0 131339 220 345,08 400 3F+T 2x95 42432,05 45313,65 44689,40
RESERVA 200
RESERVA 200
TOTAL 139144 1,0 157580 220 413,54 800 3F+T 2x240 47679,59 48213,65 48129,40
TERCEIRO ANDAR
QDP.3
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
TUG.15 2600 1,0 2600 220 11,82 20 F+N+T 4 2600,00
ELEVADOR 3º ANDAR 2208 1,0 2760 380 4,19 10 3F+T 4 920,00 920,00 920,00
TORRE DE RESF. 14000 1,0 17500 380 26,59 32 3F+T 6 5833,33 5833,33 5833,33
QDP3.1. 1350 ─ 1350 380 2,05 32 3F+N+T 6 736,00 736,00 0,00
TOTAL 20158 ─ 24210 380 36,83 50 3F+T 10 7489,33 7489,33 9353,33
QDP.3.1
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
ILU.3.1 1350 1,0 1350 127 10,63 16 F+N+T 2,5 1472,00 0,00 0,00
TOTAL 1350 ─ 1350 220 6,14 40 3F+N+T 10 1472,00 0,00 0,00
SEGUNDO ANDAR
QDP.2.
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
QDP.2.2 - IMSB 17650,00 1,0 21462,50 380 32,61 50 3F+T 10 6354,17 6354,17 8754,17
TUG.12 1600 1,0 1600 220 7,27 20 F+N+T 4 1600,00
QDP.2.3 - ILUMINAÇÃO 5400 1,0 5400 380 8,21 32 3F+T 6 768,00 2120,00 1680,00
TOTAL 24650 28463 380 43,24 50 3F+T 10 7122,17 8474,17 12034,17
QDA.2.
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
QDA.2.1 60348,00 0,0 63755,00 220 167,31 200,00 3F+T 95,00 20850,00 22683,25 20893,75
QDA.2.2 15867,28 0,0 19384,10 220 50,87 63,00 3F+T 16,00 5097,05 7143,52 7143,52
QDA.2.3 39408,00 0,0 48200,00 220 126,49 160,00 3F+T 70,00 16485,00 15486,88 16652,13
TOTAL 115623 131339 220 345,08 400 3F+T 2x95 42432,05 45313,65 44689,40
QDA.2.1
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
ILU.2.5 - LOGÍSTICA 1120 1,0 1120 127 8,82 16 F+N+T 2,5 1792,00
TUG.13 - LOGÍSTICA 1600 1,0 1600 127 12,60 20 F+N+T 4 1600,00
CHUVEIRO 1 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 2 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 3 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 4 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 5 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 6 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 7 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
CHUVEIRO 8 5500 1,0 5500 220 25,00 40 2F+T 10 2750,00 2750,00
AC LOGÍSTICA 2198 1,0 2747,5 127 21,63 40 F+N+T 10 2747,50
AC SUP IMSB 6155 1,0 7693,75 220 34,97 50 2F+T 16 3846,88 3846,88
AC TREINAMENTO 5275 1,0 6593,75 220 29,97 40 2F+T 10 3296,88 3296,88
TOTAL 60348 63755 220 167,31 160 3F+T 70 20850,00 22683,25 20893,75
QDP.2.3 - ILUMINAÇÃO
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
ILU.2.2 1680 1,0 1680 127 13,23 25 F+N+T 4 1680,00
ILU.2.3 2120 1,0 2120 127 16,69 25 F+N+T 4 2120,00
ILU.2.4 1600 1,0 1600 127 12,60 20 F+N+T 4 768,00
TOTAL 5400 5400 220 14,17 40 3F+T 10 768,00 2120,00 1680,00
QDA.2.3
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
ILU.2.1 1240 1,0 1240 127 9,76 16 2F+T 2,5 1664,00
AC RECEPÇÃO 3517 1,0 4396,25 220 19,98 32 2F+T 6 2198,13 2198,13
AC GERÊNCIA 5275 1,0 6593,75 220 29,97 40 2F+T 10 3296,88 3296,88
AC DEP PESSOAL 8792 1,0 10990 220 49,95 63 2F+T 16 5495,00 5495,00
AC ESCRITÓRIO 1 8792 1,0 10990 220 49,95 63 2F+T 16 5495,00 5495,00
AC ESCRITÓRIO 2 8792 1,0 10990 220 49,95 63 2F+T 16 5495,00 5495,00
TUG.09 1200 1,0 1200 127 9,45 20 F+N+T 4 1200,00
TUG.10 1800 1,0 1800 127 14,17 20 F+N+T 4 1800,00
TOTAL 39408 48200 220 126,49 160 3F+T 70 16485,00 15486,88 16652,13
PRIMEIRO ANDAR
QDP.1
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
TUG.05 2000 1,0 2000 220 9,09 20 F+N+T 4 2000,00
TUG.08 2600 1,0 2600 220 11,82 20 F+N+T 4 2600,00
MOTOR 1 ESTEIRA 1 2208 1,0 2760 380 4,19 16 3F+T 4 920,00 920,00 920,00
MOTOR 2 ESTEIRA 1 2208 1,0 2760 380 4,19 16 3F+T 4 920,00 920,00 920,00
MOTOR 1 ESTEIRA 2 2208 1,0 2760 380 4,19 16 3F+T 4 920,00 920,00 920,00
MOTOR 2 ESTEIRA 2 2208 1,0 2760 380 4,19 16 3F+T 4 920,00 920,00 920,00
QDP.1.3 21559 1,0 25849 380 39,32 63 3F+T 16 7919,74 7919,74 5719,74
QDP.1.4 - ILUMINAÇÃO 1º ANDAR 11800 1,0 11800 380 17,95 40 3F+T 10 3840,00 3880,00 4080,00
TOTAL 46791 ─ 53289 380 80,96 125 3F+T 50 18039,74 17479,74 13479,74
QDA.1
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
AC MANUTENÇÃO 2198 1,0 2747,54 127 21,63 32 F+N+T 6 2747,54
AC SUP. PROD. 8792 1,0 10990 220 49,96 63 2F+T 16
AC LCQ 2931 1,0 3663 127 28,85 40 10
QDA.1.1 - COZINHA 9600 1,0 8840 220 31,53 40 3F+T 6 2500,00 2900,00 3440,00
TOTAL 23521 ─ 26241 220 68,87 80 3F+T 25 5247,54 2900,00 3440,00
QDP.1.1 - UTILIDADES
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
COMP. ROTATIVO 1 11040 0,0 0 380 0,00 25 3F+T 6 3680,00 3680,00 3680,00
COMP. ROTATIVO 2 11040 0,0 0 380 0,00 25 3F+T 6 3680,00 3680,00 3680,00
COMP. ROTATIVO 3 11040 0,0 0 380 0,00 25 3F+T 6 3680,00 3680,00 3680,00
COMPRESSOR GA-37 37300 1,0 46625 380 70,84 80 3F+T 25 12433,33 12433,33 12433,33
VENTOINHA 1 3680 1,0 4600 380 6,99 16 3F+T 4 1226,67 1226,67 1226,67
VENTOINHA 2 3680 1,0 4600 380 6,99 16 3F+T 4 1226,67 1226,67 1226,67
VENTOINHA 3 3680 1,0 4600 380 6,99 16 3F+T 4 1226,67 1226,67 1226,67
TOTAL 81460 ─ 60425 380 91,81 200 3F+T 95 27153,33 27153,33 27153,33
QDP.1.2 - SOPRO
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
HMS 1 27975 1,0 34969 380 53,13 70 3F+T 25 9325,00 9325,00 9325,00
HMS 2 31705 1,0 39631 380 60,21 70 3F+T 25 10568,33 10568,33 10568,33
HMS 3 31705 1,0 39631 380 60,21 70 3F+T 25 10568,33 10568,33 10568,33
HMS 4 31705 1,0 39631 380 60,21 70 3F+T 25 10568,33 10568,33 10568,33
HMS 5 31705 1,0 39631 380 60,21 70 3F+T 25 10568,33 10568,33 10568,33
HMS 6 31705 1,0 39631 380 60,21 70 3F+T 25 10568,33 10568,33 10568,33
HDL 20515 1,0 25644 380 38,96 50 3F+T 16 6838,33 6838,33 6838,33
MIS.01 2207 1,0 2758 380 4,19 10 3F+T 4 735,50 735,50 735,50
MIS.02 2207 1,0 2758 380 4,19 10 3F+T 4 735,50 735,50 735,50
MOI.01 7355 1,0 9194 380 13,97 20 3F+T 4 2451,67 2451,67 2451,67
MOI.02 7355 1,0 9194 380 13,97 20 3F+T 4 2451,67 2451,67 2451,67
MOI.03 5516 1,0 6895 380 10,48 20 3F+T 4 1838,75 1838,75 1838,75
UCT.01 10600 1,0 13250 380 20,13 25 3F+T 6 3533,33 3533,33 3533,33
UCT.02 11000 1,0 13750 380 20,89 25 3F+T 6 3666,67 3666,67 3666,67
TOTAL 253254 ─ 316568 380 480,98 600 3F+T 3X95 84418,08 84418,08 84418,08
QDP.1.3
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
TUG.06 2200 1,0 2200 220 10,00 20 F+N+T 4 2200,00
TUG.07 2200 1,0 2200 220 10,00 20 F+N+T 4 2200,00
UNI.01 368 1,0 460 380 0,70 10 3F+T 4 122,58 122,58 122,58
UNI.02 243 1,0 303 380 0,46 10 3F+T 4 80,91 80,91 80,91
BOMBA.01 5516 1,0 6895 380 10,49 15 3F+T 4 1838,75 1838,75 1838,75
BOMBA.02 5516 1,0 6895 380 10,49 15 3F+T 4 1838,75 1838,75 1838,75
BOMBA.03 5516 1,0 6895 380 10,49 15 3F+T 4 1838,75 1838,75 1838,75
TOTAL 21559 ─ 25849 380 39,32 63 3F+T 16 7919,74 7919,74 5719,74
QDA.1.1 - COZINHA
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
TUG.03 1800 0,8 1440 127 11,34 20 F+N+T 4 1440,00
TUG.04 3000 0,8 2400 127 18,90 20 F+N+T 4 2400,00
FREEZER 800 1,0 1000 220 4,55 10 2F+T 4 500,00 500,00
BANHO MARIA 4000 1,0 4000 220 18,18 25 2F+T 4 2000,00 2000,00
TOTAL 9600 ─ 8840 220 31,53 40 3F+T 6 2500,00 2900,00 3440,00
ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES
QDP.4
CIRCUITO POTÊNCIA (W) DEMANDA POTÊNCIA (VA) TENSÃO (V) CORRENTE (A) DISJUNTOR (A) VIAS BITOLA (mm²) FASE R (W) FASE S (W) FASE T (W)
ELEVADOR 1º ANDAR 5520 1,0 6900 380 10,48 20 3F+T 4 2300,00 2300,00 2300,00
AC EXPEDIÇÃO 2198 1,0 2748 220 12,49 20 F+N+T 4 2747,50
TUG.01 2400 1,0 2400 220 10,91 20 F+N+T 4 2400,00
CHUVEIRO EST. 5500 1,0 5500 220 25,00 32 F+N+T 6 5500,00
QDP.4.1 19930 1,0 20863 380 39,62 63 3F+T 16 6220,83 8420,83 6220,83
QDP.4.2 4060 ─ 4060 380 6,18 20 3F+T 6 1400,00 1080,00 1845,00
QDP.4.3 3800 ─ 3800 380 5,78 20 3F+T 6 760,00 1440,00 1600,00
TOTAL 43408 ─ 46270 380 70,30 80 3F+T 25 11268,33 16220,83 10920,83