Fundamentos de Redes de Coputadores - 06 Aula
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Protocolos de Aplicativo
Os protocolos de Aplicativo são os que trabalham nas 3 camadas mais altas do modelo
OSI (Aplicação, Apresentação e Sessão). Eles proporcionam interação de aplicativo
para aplicativo e a troca de dados. Os protocolos mais populares são:
Protocolo TCP/IP
Em meados dos anos 90 tornou-se comum o uso do protocolo TCP/IP em redes locais.
A estrutura das redes locais passa a ser semelhante à estrutura da Internet, o que traz
vários benefícios (NETTO, 2010).
Computadores de uma rede local utilizam endereços IP, porém com uma diferença:
normalmente usam endereços IP internos, que são válidos apenas na rede local. É
como ter por exemplo, números deramais internos de uma central telefônica. Esses
números existem apenas na central em questão.
Arquitetura TCP/IP
Os programas “enxergam” a rede e a Internet como um sistema dividido em cinco
camadas:
1: Cabos e hubs
2: Placas de rede
3: Protocolo IP
4: Protocolos UDP e TCP
5: Protocolos HTTP, DNS, FTP, SMTP, etc.
A importancia do protocolo IP
Apresentamos as cinco camadas da arquitetura TCP/IP para que você entenda que o
IP é apenas um dos seus diversos protocolos, e sem dúvida um dos mais importantes.
Afinal, ele é o protocolo usado na transmissão de dados pela Internet ou por uma rede
local. Por exemplo, ao enviar um email, é usado o protocolo SMTP, mas este usa por
sua vez, o protocolo IP para transportar os dados até seu destino. Ao acessar uma
página da Web, está sendo usando o protocolo HTTP, mas este usa por sua vez o
protocolo IP para que os dados caminhem do site até o seu computador. Ou seja, tanto
na Internet como na rede, local, trafegam pacotes IP, mas dentro de cada um deles
existem conteúdos de diversos tipos (NETTO, 2010).
Endereço IP
O endereço IP, de forma genérica, pode ser considerado como um conjunto de
números que representa o local de um determinado equipamento (normalmente
computadores) em uma rede privada ou pública (TANENBAUM, 2010).
Protocolos da Camada 5
Como vimos, os pacotes IP trafegam pela rede local e pela Internet, transportando
vários tipos de informação. Dentro de cada pacote IP existem outros tipos de pacote,
como por exemplo, o TCP (NETTO, 2010).
Pacotes TCP, por sua vez, podem estar transportando vários outros tipos de pacotes,
tais como:
HTTP: Um pacote de informação que representa uma parte de uma página da Internet.
Este tipo de pacote é usado pelos navegadores, como o Internet Explorer.
FTP: Pacote usdo na transferência de arquivos. Alguém pode estar fazendo um
download via FTP, ou atualizando um site, também via FTP.
SMTP: Parte de uma mensagem de correio eletrônico.
DNS: Um programa está tentando descobrir o IP de um servidor na Internet, a partir do
seu nome de domínio.
Protocolos da Camada 4
Na camada 4 encontramos os protocolos TCP e UDP. Ambos são muito parecidos.
UDP: É um protocolo mais rápido, pois não utiliza controle de erros a cada pacote
transmitido. É indicado para transmissão de som e vídeo ao vivo via Internet. Quando
um pacote é perdido ou apresenta erro, não existe como retransmiti-lo, já que trata-se
de uma transmissão ao vivo.
TCP: Este protocolo é mais demorado, e também mais seguro. A cada pacote
transmitido é feita uma conferência dos dados, seguida de confirmação. Em caso de
erro ou perda de dados, o pacote é retransmitido. Este protocolo não se aplica para
transmissões ao vivo, mas é indicado para downloads, casos em que queremos que o
arquivo recebido seja totalmente idêntico ao transmitido. A performance é menor, mas a
integridade dos dados é garantida (NETTO, 2010).
Protocolos da Camada 3
O principal protocolo da camada 3 (também chamada de “camada de Internet”) é o IP
(Internet Protocol). Ele transporta pacotes TCP e UDP pela rede local ou pela rede
mundial. Cada pacote IP leva informações tais como:
IP de origem
IP de destino
número de bytes
Pacotes IP trafegam pela rede local e pela Internet até chegarem a aparelhos
chamados roteadores. Os roteadores são “primos mais espertos” do hub e do switch.
Eles recebem pacotes IP e de acordo com o endereço destino, decidem para que rota
devem ser enviados (NETTO, 2010)
DNS e WINS
São protocolos de rede que permitem descobrir o endereço de um computador a partir
do seu nome. O WINS é um método antigo, usado nas redes Microsoft até meados dos
anos 90. É usado como padrão nas redes ponto-a-ponto. O DNS é um sistema mais
novo. É usado na Internet, para determinar IPs em função do domínio, e também na
rede local, na determinação de IPs a partir do nome do computador (NETTO, 2010).
Pilha de Protocolo
Quem já estudou mais a fundo a documentação de produtos de redes ou participou de
cursos mais específicos certamente se deparou com o "Modelo OSI de 7 Camadas".
Todos os softwares de redes são baseados em alguma arquitetura de camadas, e
normalmente nos referimos a um grupo de protocolos criado para funcionar em conjunto
como uma pilha de protocolos (em inglês, protocol stack, por exemplo the TCP/IP
stack). O termo "pilha" é utilizado porque os protocolos de uma dada camada
normalmente interagem somente com os protocolos das camadas imediatamente
superior e inferior.
O termo pilha de protocolos define um conjunto de protocolos que são comumente
usados em conjunto. Protocolos de comunicação são um conjunto de regras que visam
permitir a comunicação íntegra entre máquinas. Como o conjunto de regras para
garantir esse comunicação é extremamente grande, essas regras (os protocolos de
comunicação) são divididos em níveis hierárquicos, um protocolo sobre o outro.
A pilha TCP/IP é dividida em cinco camadas, cada camada possui uma
responsabilidade bem específica, visando a redução da comlexidade de implementação
de cada protocolo. Cada camada executa um conjunto de funções afim de prover
serviços para a camada imediatamente acima. Deste modo as camadas podem ser
vistas como prestadoras de serviço para as camadas acima e usuárias dos serviços
prestados pelas camadas imediatamente abaixo (SINCERO, 2004).
O fluxo de dados se dá da seguinte maneira: a camada de transporte (camada 4)
recebe os dados da aplicação (camada 7), adiciona a este o cabeçalho do protocolo de
transmissão sendo usado e passa os dados para a camada de rede (camada 3), então
é adicionado o cabeçalho do protocolo de rede em uso e os dados são passados para a
camada de enlace de dados(camada 2) que também incluirá seu cabeçalho e
finalmente repassará os dados para a camada física (camada 1), esta é responsável
pela transmissão dos bits através do canal de comunicação (SINCERO, 2004).
O modelo de pilha traz a vantagem de modularizar naturalmente o software de redes,
permitindo a sua expansão com novos recursos, novas tecnologias ou
aperfeiçoamentos sobre a estrutura existente, de forma gradual.
Entretanto, o Modelo OSI é uma modelo conceitual, e não a arquitetura de uma
implementação real de protocolos de rede. Mesmo os protocolos definidos como padrão
oficial pelo ISO - International Standards Organization - a entidade criadora do modelo
OSI, não foram projetados e construídos segundo este modelo.
O importante é entender o conceito de pilhas de protocolos, pelo qual cada camada
realiza uma das funções necessárias para a comunicação em rede, tornando possível a
comunicação em redes de computadores utilizando várias tecnologias diferentes.
Outros Protocolos
Protocolos de Transporte
Os protocolos de Transporte asseguram o empacotamento e a entrega segura dos
dados. Os protocolos mais populares são:
SPX Sequential Packet eXchange: constitui uma parte do grupo de protocolos
para dados seqüenciais IPX/SPX desenvolvido pela Novell para o seu sistema
operacional Netware.
TCP Transmission Control Protocol: da pilha TCP/IP que realiza a entrega
garantida de dados.
UDP User Datagram Protocol: da pilha TCP/IP que realiza a entrega de dados,
mas sem a garantia de entrega dos dados por não executar a correção de erros
e controle de fluxo.
Nwlink: para a comunicação de dados entre os ambientes Windows e o Netware.
NetBEUI NetBIOS (NET-Network Basic/EUI-Extended User Interface/IOSInput/
Output System): para proporcionar serviço de transporte de dados em
computadores utilizando a interface NetBIOS. É uma interface para estabelecer
nomes lógicos na rede, estabelecer sessões entre dois nomes lógicos, entre dois
computadores na rede e suportar a transferência de dados entre os
computadores.
Protocolos de Rede
Os protocolos de Rede controlam as informações de endereçamento e roteamento,
estabelecem regras de comunicação e realizam testes de erros e pedidos de
retransmissão. Os protocolos mais populares são:
IPX Intenetwork Packet eXchange: realiza o encaminhamento de roteamento do
pacote padrão IPX/SPX, desenvolvido pela Novell para o seu sistema
operacional Netware.
IP Internet Protocol: da pilha TCP/IP para encaminhamento e roteamento do
pacote, realiza o roteamento das informações de um computador para outro.
Protocolo IPX/SPX
Este protocolo de rede, que foi desenvolvido pela Novell, para ser usado em seu Novell
Netware. Como o Netware acabou tornando-se muito popular, outros sistemas
operacionais de rede (incluindo o Windows), passaram a suportar este protocolo. O
IPX/SPX é tão rápido quanto o TPC/IP (apesar de não ser tão versátil) e suporta
roteamento, o que permite seu uso em redes de médio ou grande porte.
O IPX/SPX é o protocolo desenvolvido pela Novell para uso no Novell NetWare. Ele foi
o protocolo usado por padrão até o NetWare 5.0, quando deu lugar ao TCP/IP como
protocolo default. Apesar disso, o IPX/SPX já foi um protocolo bastante popular e ainda
continua sendo usado até os dias de hoje em algumas redes.
As versões recentes do Novell Netware oferecem a opção de usar o IPX/SPX ou o
TCP/IP, sendo o uso do TCP/IP mais comum, já que é mais fácil interligar máquinas de
várias plataformas à rede.
No Netware, além do módulo principal (instalado no servidor), é fornecido um módulo
cliente, que deve ser instalado em todas as estações de trabalho. Além da versão
principal do Netware, existe a versão Personal, um sistema de rede ponto a ponto, que
novamente roda sobre o sistema operacional. Esta versão do Netware é bem fácil de
usar, porém nunca foi muito popular, pois o Windows sozinho já permite a criação de
redes ponto a ponto muito facilmente, desde o 3.11.
Atualmente é muito comum utilizar servidores Linux, rodando o Samba, substituindo
servidores Windows NT, 2000 ou 2003 Server. No início de 2003, a Novell comprou a
SuSE, uma das maiores distribuições Linux na Europa e, em seguida, a Ximian, que
entre outras coisas desenvolve soluções de interoperabilidade entre servidores Linux e
Windows. Isso mostra que as futuras soluções da Novell devem ser baseadas em
Linux. O NetWare não é um sistema operacional dentro do conceito tradicional, mas
sim um NOS (Network Operating System). Ele roda sobre outro sistema operacional
(Windows ou DOS, dependendo da versão), utilizando as rotinas de acesso ao
hardware, drivers e outros componentes do sistema hospedeiro e oferecendo a
estrutura de rede, incluindo compartilhamento de arquivos e impressoras, autenticação,
controle de acesso e outros recursos.
No início da década de 1990, o NetWare chegou a dominar o mercado, mas passou a
perder espaço para os servidores Windows e em seguida também para o Linux. Como
o NetWare era uma solução cara, muitas empresas optavam por utilizar os próprios
recursos de compartilhamento de arquivos e impressoras incluídos no Windows 95/98
ou utilizavam servidores Windows NT, cuja implantação era mais barata (sobretudo pela
questão da mão de obra, que era muito mais cara no caso do NetWare). Com o
lançamento do Windows 2000 Server e do 2003 Server e a popularização dos
servidores Linux, o movimento se intensificou, fazendo com que o NetWare ficasse
restrito a nichos cada vez menores.
Atualmente é muito comum utilizar servidores Linux, rodando o Samba, substituindo
servidores Windows NT, 2000 ou 2003 Server. No início de 2003, a Novell comprou a
SuSE, uma das maiores distribuições Linux na Europa e, em seguida, a Ximian (que
entre outras coisas desenvolve soluções de interoperabilidade entre servidores Linux e
Windows) e passou a investir pesado em soluções baseadas em Linux, tentando
reconquistar o terreno perdido.
Voltando a questão do protocolo, assim como o TCP/IP, o IPX/SPX é composto por dois
protocolos, daí o nome. O IPX é o responsável pelo endereçamento e transmissão dos
pacotes (como o IP), enquanto o SPX é o responsável por criar e encerrar as conexões,
verificar o recebimento dos pacotes (retransmitindo pacotes extraviados) e outras
funções de controle (como o TCP). Cada estação possui um endereço único, mas a
forma como eles são criados muda radicalmente em relação ao IPV4.
Ao invés de especificar manualmente um endereço para cada estação, ou utilizar um
servidor DHCP, os endereços são definidos automaticamente, através da combinação
dos endereços MAC das placas de rede (48 bits) e um endereço de 32 bits para a rede,
que você define como parte da configuração do servidor, resultando em um endereço
de 80 bits.
Termos/Aplicações
Funcionamento do DHCP
O computador, quando é ligado e a rede iniciada, manda um sinal
chamado Broadcast, este sinal é enviado para todos os elementos
da rede. O DHCP vê esse sinal, identifica a placa de rede (MAC) e
responde, então o computador diz que precisa das informações,
como IP, mascara, Gateway, DNSs. O DHCP envia essas
informações para o endereço MAC que solicitou, o computador
recebe os dados, aplica-os na placa de rede, liberando a
navegação na internet e na rede interna.
DNS
DNS, é um serviço que faz a tradução de um nome
(www.msitec.com.br) em um endereço IP (200.x.x.x). Como visto
anteriormente, o endereço IP serve para que
computadores/servidores “enxerguem” uns aos outros dentro de
uma rede, mas como não seria nada fácil memorizarmos tantos
endereços IP, então foram criados os servidores de DNS.
Funcionamento do DNS
Funciona assim, digitando o endereço de um site no seu
navegador, o navegador usa as configurações da sua rede e envia
as informações para seu servidor DNS, pré definido pelo DHCP e
através do Gateway. O seu servidor DNS, checa se o nome existe
na própria base de dados, se não existe, ele encaminha os dados
para um servidor maior, um servidor chamado Bastion Host (que
são um total de oito servidores no planeta) que contem todas as
informações de nomes do mundo. Se ele consegue as informações
de IP, ele devolve essas informações de IP pra a origem, e então o
navegador busca o site. Esse procedimento acontece de maneira
bem rápida (menos de um segundo em media) (TANENBAUM,
2010).
Protocolo Netbeui
O NetBEUI é uma espécie de "vovô protocolo", pois foi lançado pela IBM no início da
década de 80 para ser usado junto com o IBM PC Network, um micro com configuração
semelhante à do PC XT, mas que podia ser ligado em rede. Naquela época, o protocolo
possuía bem menos recursos e era chamado de NetBIOS. O nome NetBEUI passou a
ser usado quando a IBM estendeu os recursos do NetBIOS, formando a versão final do
protocolo. No jargão técnico atual, usamos o termo "NetBEUI" quando nos referimos ao
protocolo de rede em si e o termo "NetBIOS" quando queremos nos referir aos
comandos deste mesmo protocolo usado pelos programas para acessar a rede.
Ao contrário do IPX/SPX e do TPC/IP, o NetBEUI foi concebido para ser usado apenas
em pequenas redes e por isso sempre foi um protocolo extremamente simples. Por um
lado, isto fez que ele se tornasse bastante rápido e fosse considerado o mais rápido
protocolo de rede durante muito tempo. Para você ter uma idéia, apenas as versões
mais recentes do IPX/SPX e TCP/IP conseguiram superar o NetBEUI em velocidade.
Mas, esta simplicidade toda tem um custo: devido ao método simples de
endereçamento usado pelo NetBEUI, podemos usá-lo em redes de no máximo 255
micros. Além disso, o NetBEUI não suporta enumeração de redes (para ele todos os
micros estão ligados na mesma rede). Isto significa que, se você tiver uma grande
Intranet, composta por várias redes interligadas por roteadores, os micros que usarem o
NetBEUI simplesmente não serão capazes de enxergar micros conectados às outras
redes, enxergarão apenas os micros a que estiverem conectados diretamente. Devido a
esta limitação, dizemos que o NetBEUI é um protocolo "não-roteável".
Apesar de suas limitações, o NetBEUI ainda é usado em algumas redes Windows, por
ser rápido, fácil de instalar e usar. Você não pode usá-lo para acessar a internet,
acessar outras máquinas da rede via SSH nem nenhum outro dos serviços que vimos
até aqui, mas ele permite que as máquinas Windows compartilhem arquivos entre si.
Embora não seja recomendável utilizá-lo nos dias de hoje, não existe problema em
mantê-lo ativo junto com o TCP/IP. No NetBEUI também não existe configuração de
endereços, pois os micros conversam diretamente usando os endereços MAC.
Ao instalar uma estação de trabalho com o XP numa rede antiga, baseada em micros
com o Windows 95/98, pode ser necessário ativar o NetBEUI para que ele consiga
conversar com as outras máquinas, já que antigamente, antes da popularização do
acesso à internet, era comum configurar redes locais usando apenas o NetBEUI.
Protocolo AppleTalk
O AppleTalk, um pacote de protocolos desenvolvidos pela Apple Computer no começo
dos anos 80, foi desenvolvido juntamente com o computador Macintosh. O propósito do
AppleTalk era permitir que vários usuários compartilhassem recursos, como arquivos e
impressoras. Os dispositivos que fornecem esses recursos são chamados de
servidores, enquanto os dispositivos que utilizam esses recursos (como um usuário de
computador Macintosh) são chamados clientes. Por esse motivo, o AppleTalk é uma
das primeira implementações de um sistema distribuído cliente-servidor.
O AppleTalk foi projetado com ua interface de rede transparente. Isso significa que a
interação entre os computadores e os servidores de rede requer uma pequena
interação da parte do usuário. Além disso, as efetivas operações dos protocolos
AppleTalk são invisíveis para os usuários finais, que vêem somente o resultado dessas
oprações. Existem duas operações de AppleTalk: AppleTalk Fase1 e AppleTalk Fase2.
O AppleTalk Fase 1, que é a primeira especificação do AppleTalk, foi desenvolvida no
começo dos anos 80, restritamente para o uso em grupos de trabalhos locais. Assim, a
Fase 1 apresenta duas limitações principais: seus segmentos de rede que não podem
conter mais do que 127 hosts e 127 servidores e podem suportar somente redes não-
estendidas.
O AppleTalk Fase 2, a segunda implementação Apple Talk otimizada, foi projetada
para utilização em internetworks maiores. A Fase2 soluciona as principais limitações do
AppleTalk Fase1 e contém vários aperfeiçoamentos em relação à Fase1. Em particular,
a Fase2 permite qualquer combinação de 253 hosts ou servidores em um mesmo
segmento de rede AppleTalk e suporta redes não-estendidas e estentidas.
Redes não-estendidas
A rede Apple não-estendida é um segmento da rede física, ao qual é atribuído apenas o
número de uma única rede, variando de 1 e 1.024. A rede 100 e a rede 562, por
exemplo, são dois números de rede válidos em uma rede não-estendida. Cada número
de nó em uma rede não-estendida precisa ser único e um mesmo segmento de rede
não pode ter mais de uma Zona AppleTalk Fase nele configurada. (A zona é um grupo
lógico de nós ou redes) A AppleTalk Fase 1 suporta apenas as redes não-estendidas,
mas, como uma regra, as configurações de redes não-estendidas não são mais
utilizadas em novas redes, sendo substituídas pelas redes estendidas.
Redes estendidas
A rede AppleTalk estendida é um segmento de rede física, ao qual podem ser atribuído
vários números de rede. Essa configuração é conhecida como faixa de cabo. As faixas
de cabo AppleTalk podem indicar o número de uma única rede ou vários números de
redes consecutivos. A Rede 3-3 (unária) e a Rede 3-6 das faixas de cabo, por exemplo,
são válidos em uma rede estendida precisa ser única e seu endereço também precisa
ser único, para propósitos de identificação. As redes estendidas podem ter várias zonas
AppleTalk configuradas em um mesmo segmento de rede e os nós das redes
estendidas podem pertencer a qualquer zona única associada à rede estendida. As
configurações de redes estendidas têm, como uma regra, substituir as configurações de
redes não-estendidas.
Resumo
Os protocolos são procedimentos e normas que regem a comunicação e devem ser
iguais nos dois computadores que estão se comunicando. Temos vários protocolos e de
acordo com a camada de atuação temos protocolos de Aplicativo, Transporte ou Rede.
Classificação dos Protocolos
Existem protocolos em cada camada do Modelo OSI realizando as funções de
comunicação da rede (CIEE, 2010).
São classificados em três níveis: Aplicativo, Transporte e Rede.
A plicativo: Camadas 7-Aplicação, 6-Apresentação, 5-Sessão
Transporte: Camada 4-Transporte
Rede: Camadas 3-Rede, 2-Enlace
Protocolo TCP/IP
Em meados dos anos 90 tornou-se comum o uso do protocolo TCP/IP em redes locais.
A estrutura das redes locais passa a ser semelhante à estrutura da Internet, o que traz
vários benefícios (NETTO, 2010).
Computadores de uma rede local utilizam endereços IP, porém com uma diferença:
normalmente usam endereços IP internos, que são válidos apenas na rede local. É
como ter por exemplo, números deramais internos de uma central telefônica.
Protocolo IPX/SPX
Este protocolo de rede, que foi desenvolvido pela Novell, para ser usado em seu Novell
Netware. Como o Netware acabou tornando-se muito popular, outros sistemas
operacionais de rede (incluindo o Windows), passaram a suportar este protocolo. O
IPX/SPX é tão rápido quanto o TPC/IP (apesar de não ser tão versátil) e suporta
roteamento, o que permite seu uso em redes de médio ou grande porte.
O IPX/SPX é o protocolo desenvolvido pela Novell para uso no Novell NetWare. Ele foi
o protocolo usado por padrão até o NetWare 5.0, quando deu lugar ao TCP/IP como
protocolo default. Apesar disso, o IPX/SPX já foi um protocolo bastante popular e ainda
continua sendo usado até os dias de hoje em algumas redes.
Atividades
Referencia
NETTO, Ivan Dias Borba. Conceitos básicos sobre redes - 2010
SINCERO, Julio Cezar Rodrigues. Pilha do TCP/IP adptável a aplicação. UFSC 2004
CIEE, Educação – Curso Fundamentos de Redes. 2010
TANENBAUM, Andrew S. Redes de Computadores ISBN 0130661023 - 2010
Sites:
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/329/2
http://www.guiadohardware.net/termos/ipx-spx
http://www.gdhpress.com.br/redes/leia/index.php?p=cap4-17
http://www.guiadohardware.net/termos/netbeui
http://dicionariodainternet.com.br/cgi-bin/wiki.pl?NETBEUI
http://pontoderedes.blogspot.com/2010/01/appletalk.html