Agosto - 1° Ano - CHSA - História
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Aprendizagem Conectada
Atividades Escolares
1° ano do Ensino Médio
História1
Códigos das Habilidades Objetos de conhecimentos
Identificar, contextualizar e criticar as tipologias
evolutivas (como populações nômades e sedentárias,
entre outras) e as oposições dicotômicas (cidade/
campo, cultura/natureza, civilizados/bárbaros,
(EM13CHS105) razão/sensibilidade, material/virtual etc.), explicitando
as ambiguidades e a complexidade dos conceitos e
dos sujeitos envolvidos em diferentes circunstâncias e
processos.
Nome da Escola:
Nome do Professor:
Nome do Estudante:
Período: ( ) vespertino ( ) matutino Turma 1° ano ___
Concepção Criacionista
De onde Viemos?
A questão sobre as origens do homem remete a um amplo debate, no qual filosofia,
religião e ciência entram em cena para construir diferentes concepções sobre a existência
da vida humana e, implicitamente, por que somos o único espécime dotado de
características que nos diferenciam do restante dos animais.
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas, o homem busca resposta para
essa questão. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior aceitação. Ao mesmo
tempo, ao contrário do que muitos pensam, as diferentes religiões do mundo elaboraram
uma versão própria da teoria criacionista.
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A divisão da carga horária por componente curricular deve ser registrada de acordo com o horário de aula da
respectiva unidade escolar.
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humana à solidão da deusa Nu Wa, que, ao perceber sua sombra sob as ondas de um
rio, resolveu criar seres à sua semelhança.
Criacionismo no Cristianismo
O Cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o
fôlego da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam
outras explicações, e algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Sendo um tema polêmico e inacabado, a origem do homem ainda será uma
delicada questão capaz de se desdobrar em outros debates. Dessa forma, cabe a cada
um julgar e adotar, por meio de critérios pessoais, a corrente explicativa que lhe parece
mais plausível. (BRASIL ESCOLA)
Concepção Evolucionista
Desenvolvida através de anos de pesquisa e observação das espécies por
Charles Darwin, a Teoria da Evolução, ou Evolucionismo, foi uma importante etapa para a
ciência mundial.
O Evolucionismo surgiu por volta de 1850, e tem como base a ideia de que as
características das espécies passam por seleção ao longo das gerações. Essas
características não são escolhidas por acaso, mas sim por conseguirem sobreviver ao
meio.
Podemos dizer que, em resumo do Evolucionismo, a teoria foi criada e
desenvolvida por diversos cientistas, entre eles destacam-se o naturalista Charles Darwin.
Inglês, nascido em 1809, publicou juntamente com Alfred Wallace a obra A Origem das
Espécies, em 1859, uma série de estudos sobre os mecanismos de evolução das
espécies. A obra marcou época por apresentar um diferente ponto de vista, em que os
principais tópicos das ideias de Darwin eram os seguintes:
– Em todas as suas características, seres da mesma espécie podem apresentar
variações, logo conclui que não são idênticos entre si.
– Organismos possuem uma enorme capacidade de reprodução, porém isso não
significa que todos os descendentes chegarão à idade adulta.
– A quantidade de seres de uma espécie é relativamente constante ao longo das
gerações
– Com isso, existe uma grande luta pela vida entre estes seres, porque apesar de
nascerem muitos, um número limitado consegue chegar à maturidade, o que
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mantém constante o número de indivíduos.
– Organismos com variações favoráveis ao meio conseguem sobreviver mais do que
organismos com variações menos favoráveis
– Por suas variações favoráveis, estes seres têm mais chances de garantir
descendência. Como as características são transmitidas de pais para filhos, os
descendentes também ganham essas variações.
– Podendo se concluir que ao longo das gerações, a influência da seleção natural
sobre os seres é o que mantém ou melhora o grau de adaptação ao ambiente.
Charles Darwin chegou a essas conclusões após uma pesquisa feita em várias
partes do mundo em uma viagem de circum-navegação entre os anos 1831 e 1836. Foi
nesta viagem que o cientista pode notar que diversas espécies parentes tinham diferentes
características dependendo de sua localidade.
Ele ainda pode perceber que entre seres extintos e seres presentes da mesma
espécie que vivem no mesmo ambiente há características comuns. Essas observações o
levaram a afirmar que havia um caráter mutável entre as espécies e não imutável como
era se pensado antes. Chegando à conclusão de que as espécies não se mantinham da
mesma forma ao longo do tempo, elas “evoluíam”.
Mas é preciso salientar que para ele, o significado de evoluir não é
necessariamente se tornar algo melhor. Evoluir, em resumo do Evolucionismo, é mudar
biologicamente com o intuito de se adaptar ao meio em que se vive. Esse processo
Darwin, deu o nome de Seleção Natural.
O conceito de Seleção Natural, em resumo do Evolucionismo, proposto por
Charles Darwin, parte do primórdio da adequação de um aspecto atraente ao ambiente. O
fato deste aspecto se conservar o torna favorável conforme ele é transmitido para as
gerações futuras.
Enquanto esse aspecto ou característica favorável se estabelece na população
como uma característica padrão, sendo transmitida para várias gerações, os aspectos
que não são favoráveis a esse organismo, se tornam cada vez menos frequentes, até não
se perpetuarem reprodutivamente.
Agindo diretamente no conjunto de características particulares, a Seleção Natural
dá mais importância aos meios favoráveis, o que acaba por provocar adaptação do
mesmo. Sendo possível a sobrevivência do organismo portador destas características,
pois essas variações são bem-sucedidas. O organismo se torna mais preparado
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reprodutivamente, com condições para provocar o nascimento de uma nova espécie.
No meio científico, a Teoria da Evolução acabou causando uma grande polêmica.
Apesar de existirem antigos indícios de cientistas que já acreditavam que todas as
mudanças no mundo orgânico e inorgânico eram por causa de uma lei. Contrariando a
ideia de que essas mudanças ocorriam por intervenção geradas por algum milagre, como
escreveu o naturalista Jean-Baptiste de Lamarck.
Outra crença bem definida na época era que as características das espécies eram
imutáveis, ou seja, desde sua origem eram as mesmas. Não existindo o ideal de mudança
sem uma intervenção divina apontada por Darwin .
Essas percepções eram bastantes influenciadas pela religião cristã, em que todos
os seres vivos desde o início do mundo foram criados por Deus. Até mesmo Charles
Darwin, teve dúvidas sobre suas convicções religiosas após os resultados de seus
estudos, o que o fez atrasar a apresentação de sua teoria por 20 anos.
Outra polêmica que rodeia a teoria é relacionada aos seres humanos. Em resumo
do Evolucionismo, existe a indicação de que os humanos têm um ancestral comum com
algumas espécies de macacos, como o chimpanzé, por exemplo. Alguns recentes
estudos de decodificação genética mostram a semelhança de 98% em genes de humanos
e chimpanzé. Entretanto, é importante destacar que isso não significa que o homem vem
do macaco, mas que tem ancestrais em comum. (RESUMO ESCOLAR).
Desafio de História
1. Com base na leitura dos textos apresentados, escreva o que você entendeu por
Criacionismo e Evolucionismo? Qual a diferença entre essas duas concepções?
2. Faça uma pesquisa com no máximo dois membros de sua família. Em qual dessas
teorias eles acreditam? Escreva a opinião de cada um.
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Disponível em https://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/primeiros-seres-humanos.htm
Durante milhares de anos, e até hoje, grande parte das civilizações respondeu a
essas perguntas tendo por base suas percepções religiosas do mundo. Gregos, hindus,
vikings, judeus, entre outros, acreditam que o ser humano surgiu a partir da criação de
uma divindade, ou de várias divindades. Essas explicações se inserem no que se
convencionou chamar de Criacionismo, a explicação de que o ser humano foi criado em
algum momento por uma divindade.
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Mas com o desenvolvimento do racionalismo na Europa ocidental e as pesquisas
empíricas, passou-se a criar teorias científicas para explicar a origem do ser humano a
partir de um processo evolutivo iniciado há bilhões de anos. Essas teorias e as pesquisas
que dão base a elas estão sujeitas a constantes questionamentos e continuações,
alterando-se de acordo com os resultados alcançados. No que se refere à origem do ser
humano, há mais dúvidas que certezas sobre uma origem precisa. As pesquisas
paleológicas e arqueológicas possibilitam ver similitudes entre os seres humanos e
algumas espécies de macacos, o que leva a argumentar sobre a existência de um
ancestral comum. Só que em algum momento houve uma divisão evolutiva, que teria
originado os macacos e os seres humanos como os conhecemos.
Algumas pesquisas apontam que os hominídeos teriam dado origem ao ser
humano. Os hominídeos seriam uma família que incluiria o gênero australopithecus e
também o gênero humano. Dentre os australopithecus, encontram-se o australopithecus
animensis, que teria vivido entre 4,2 e 3,9 milhões de anos atrás, e o australopithecus
afarensis, que possivelmente habitava a Terra há 3,9 a 3 milhões de anos. Os dois
possivelmente caminhavam sobre dois pés.
Do gênero homo, o primeiro hominídeo seria o homo habilis, que viveu há 2,4 a 1,5
milhões de anos, fabricando instrumentos grosseiros de pedra, além de desenvolver uma
linguagem rudimentar.
Do homo habilis teria descendido o homo erectus. Habitou a África e depois
alcançou a Europa, a Ásia e a Oceania, por volta de 1,8 milhões e 300 mil anos atrás.
Descobriu o fogo, passou a cobrir o corpo e utilizar instrumentos e ferramentas mais
precisas, provavelmente também elaborou melhor sua linguagem, frente às novas
experiências adquiridas.
Descendente do homo erectus foi o homo neanderthalensis, que conviveu com o
homem moderno, mas não se sabe os motivos que o levaram a desaparecer. Viveu entre
230 e 30 mil anos atrás, criando armas e ferramentas sofisticadas, além de enterrar seus
mortos com flores e objetos.
Também do homo erectus descendeu o homo sapiens, desenvolvedor de
sofisticadas ferramentas, objetos de trabalho, linguagem muito bem articulada e uma
diversidade cultural espantosa. Ele próprio acredita que descende tanto dos deuses
quanto do homo erectus. Continua violento como seus antepassados. Surgiu há cerca de
120 mil anos e ainda hoje habita as cidades e os campos do mundo.
Nossa Espécie
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Os humanos atuais são resultado de grupos distintos, que viveram em várias
regiões e em habitats variados, desde florestas a desertos, uma diversidade que resultou
nas atuais características da espécie Homo sapiens.
Um trabalho, liderado por Eleanor Scerri, da Universidade de Oxford, no Reino
Unido, e que teve a colaboração do pesquisador do Instituto Gulbenkian de Ciência em
Portugal Lounes Chikhi, defende, ao contrário das teses prevalecentes, que “milênios de
separação deram origem a uma desconcertante diversidade de formas, uma mistura” de
antepassados que acabou por moldar as espécies humanas.
“A evolução das populações humanas na África foi multirregional. Nossos
antepassados foram multiétnicos. E a evolução do nosso material cultural foi
multicultural”, afirma Eleanor Scerri no estudo.
Os antropólogos salientam que os humanos atuais não derivam de uma única
população de antepassados, com origem em uma só região da África, como é aceito e
referido com frequência em várias áreas do conhecimento.
O trabalho, publicado nos Trends in Ecology and Evolution, vem desafiar a visão
estabelecida com base no estudo de ossos, artefatos de pedra e análises genéticas, a
que se juntaram reconstituições mais detalhadas do clima e habitats da África, nos
últimos 300 mil anos.
Os cientistas defendem que é necessário “olhar para todas as regiões da África
para compreender a evolução humana e resumem suas conclusões em uma expressão”:
“uma espécie, várias origens”.
Scerri aponta que utensílios de pedra e outros artefatos encontrados em vários
locais são de diferentes períodos. “Há uma tendência continental para uma cultura
material mais sofisticada, mas essa „modernização‟ claramente não tem origem em uma
região ou não ocorre em um único período de tempo”, afirma.
Quanto aos fósseis humanos, “quando olhamos para a morfologia dos ossos
humanos nos últimos 300 mil anos, vemos uma complexa mistura de características
arcaicas e modernas em diferentes locais e em diferentes períodos de tempo”, explica
Chris Stringer, pesquisador no London Natural History Museum, que também participou
do estudo.
Na análise genética, “é difícil conciliar os padrões que vemos nos africanos vivos
e o DNA extraído dos ossos dos africanos que viveram nos últimos 10 mil anos com a
existência de uma população humana ancestral”, explica ainda Mark Thomas,
especialista nessa área e cientista na Universidade College London.
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O estudo divulgado não põe em questão a teoria geralmente aceita de que após
surgir como espécie distinta, o Homo sapiens coexistiu durante bastante tempo com
outras espécies de humanos, como o Homo floresiensis, o Homo neanderthalensis ou
o Homo naledi, que foram desaparecendo face à expansão da espécie humana atual.
Artefatos culturais encontrados em várias regiões da África (Foto: Eleanor Scerri / Francesco d‟Errico /
Christopher Henshilwood)
2) Escreva o nome de todas as espécies de seres humanos que aparecem nos textos.
3) “A evolução das populações humanas na África foi multirregional. Nossos
antepassados foram multiétnicos. E a evolução do nosso material cultural foi
multicultural”, afirma Eleanor Scerri no estudo. Explique com suas palavras o que é dito
nesse parágrafo do texto. (mínimo 4 linhas).