Profetizando Nova Vida PDF
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Os textos das referências bíblicas foram extraídos da versão Almeida Revista e Atualizada (Sociedade
Bíblica do Brasil) salvo indicação específica.
CDD-220.221
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Dedicatória
Introdução.................................................. 7
1. A necessidade da restauração................. 9
2. O agente da restauração........................ 13
3. Os instrumentos da restauração........... 16
4. Os resultados da restauração................ 21
5
INTRODUÇÃO
1
A NECESSIDADE DA RESTAURAÇÃO
1
TAYLOR, Preston A. Ezequiel el profeta y su mensaje: una mirada fresca a
un mundo enigmatico. El Paso, Texas: Editorial Mundo Hispano, 2005, p.
246.
vida ao que está morto e que para Ele nada é
impossível (cf. Mc 10.27).
Deus explicou a Ezequiel que “estes os-
sos eram a toda a nação de Israel”. Represen-
tavam a multidão de Seu povo. A aplicação
havia de ser a toda casa de Israel, que incluía
tanto o Reino do Norte como o Reino do Sul.
Alguns eruditos acham que Ezequiel teve
a visão do “vale dos ossos secos” por volta de
585 a.C. Isto indica que a maioria dos cativos
levados a Babilônia com o rei Joaquim havia
estado no exílio por mais de uma década. To-
davia, muitos outros, a exemplo de Daniel e
outros reféns reais que os precederam, já es-
tavam no cativeiro há cerca de 20 anos (des-
de a primeira deportação em 606 a.C.).
A destruição de Samaria em 722 a.C., e
mais tarde a de Jerusalém, no ano 587 a.C.,
foram experiências dramáticas e traumáticas.
Muitos israelitas “perderam a fé”, ou pelo
menos viram suas esperanças reduzidas a
pedaços por um Deus que parecia ter aban-
donado Seu povo à triste sorte (cf. Is 49.14).
Os falsos profetas haviam anunciado uma
breve estadia de dois anos na Babilônia. Po-
rém, com o passar dos anos, a esperança dos
exilados foram frustradas. Desvanecera-se
toda a esperança de um exílio de pouca du-
ração. Desalentados, os judeus considera-
vam-se como ossos mortos, branqueados pelo
tempo, e espalhados à entrada da sepultura,
11
2
O AGENTE DA RESTAURAÇÃO
3
A palavra “espírito” é a tradução do hebraico ruach. É traduzida pela NVI,
neste capítulo, como “respiração” (vs. 5, 6, 8, 9, 10), duas vezes por “Espíri-
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to” (vs. 1 e 14) e uma vez como “vento” (v. 9). A palavra, em hebraico, apare-
ce 378 vezes no Antigo Testamento e 52 vezes em Ezequiel. Neste estudo, ao
invés de respiração ou espírito, empregarei a expressão “fôlego de vida”.
Da mesma forma como havia sucedido
com outros grandes profetas de Deus, que
haviam pregado grandes mensagens àquele
povo, que se estilhaçaram contra ouvidos
surdos (cf Is 6.10), pode ser que aos servos
de Deus se lhes mande pregar a uma “igreja
morta”. Não obstante, homens fiéis pregam
seus sermões, crendo no poder da Palavra de
Deus, para levar vida àqueles que estão mor-
tos.
A segunda etapa do reavivamento consis-
tiria no enchimento do Espírito Santo.
E ele me disse: Profetiza ao Espírito, profetiza, ó
filho do homem, e dize ao Espírito: Assim diz o
Senhor DEUS: Vem dos quatro ventos, ó Espíri-
to, e assopra sobre estes mortos, para que vi-
vam. E profetizei como ele me deu ordem; então
o Espírito entrou neles, e viveram, e se puseram
em pé, um exército grande em extremo. (v. 9,10)
Assim como Deus amorosamente soprou
o “fôlego de vida” nas narinas de Adão, de
modo que este “se tornou um ser vivente” (Gn
2.7), Deus mandou que Ezequiel profetizasse
ao Espírito pedindo a Ele para que outorgas-
se vida a este vasto exército de cadáveres.
Afirmar que o Espírito viria dos “quatro
ventos”,4 significa dizer que Ele viria de todas
as direções, ou seja, dos quatro cantos da
terra (cf. Ez 7.2). O Espírito do Senhor não
4
O termo “quatro ventos” é uma expressão acadiana que se refere aos quatro
pontos cardeais da terra.
19
5
WISEMAN, Guthrie; MOTYER, J. Alec; STIBBS, Alan M. Nuevo comen-
tario bíblico. 9. ed. El Paso, Texas: Casa Bautista de Publicaciones, 1996, p.
511.
6
TAYLOR, John B. Ezekiel: an introduction and commentary (Tyndale Old
Testament Commentaries). Downers Grove, Illinois: Inter-Varsity Press,
1969, p. 235.
De acordo com John B. Taylor:
Note que, em toda a visão, Ezequiel havia atua-
do recebendo ordens e descreveu sua obediên-
cia implícita aos mandamentos de Deus (vs. 7 e
10). Ao fazer isto, ele realça que o avivamento é
obra de Deus, do princípio ao fim. Se o homem
desempenha alguma parte dela, somente o faz
por obedecer a direção de Deus. O mesmo se
pode dizer da contribuição do homem a qual-
quer avivamento espiritual.7
O Espírito Santo fez sua obra e um exér-
cito grande em extremo se encheu de vida,
estando sobre seus pés e atentos. Foi deste
modo que a visão terminou.
7
TAYLOR, John B. Obra citada, p. 238.
21
4
OS RESULTADOS DA RESTAURAÇÃO