PHA 3337 - Aula 6 - Noçoes de Hidrologia - 2017
PHA 3337 - Aula 6 - Noçoes de Hidrologia - 2017
PHA 3337 - Aula 6 - Noçoes de Hidrologia - 2017
2017
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Problemas Típicos
Intervenção Efeito
1. Retificação de rios e 1. Alteração de fluxo
canais 2. Aumento da vazão
2. Urbanização máxima e do
3. Sistema de drenagem volume escoado
3. Manejo de águas
4. Extravasamento
urbanas
5. Obras controle
4. Defesa Civil (Plano de
inundações
contingência, serviço
de alerta, etc. )
5. Amortecimento
vazão máxima
Nível
Extravazamento
Alerta
Tempo
2
1
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A CIÊNCIA DA HIDROLOGIA
• Múltiplos usos da água (vários ramos de aplicação)
– Águas superficiais
– Águas subterrâneas
– Meio ambiente urbano e rural
• Natureza interdisciplinar
– Aspectos econômicos
Análise de sistemas
– Aspectos sociais
(múltiplos objetivos)
– Aspectos ambientais
– Equipes multidisciplinares
Importância da Hidrologia
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Eventos Extremos
• desequilíbrio provocado pelos eventos
hidrológicos extremos inundações
• As enchentes, agravadas pela alteração do uso e
ocupação do solo como:
– desmatamento;
– impermeabilização do solo em áreas urbana.
Consequências:
• Prejuízos econômicos e sociais incalculáveis
• Riscos à saúde e à qualidade de vida dos habitantes
das áreas assoladas
Ocupação da Bacia
2013
1928
3
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Túnel do Anhangabaú
1929 1958
1963
1999
2009 2013
1999
2013
anos ‘60
1999 2013
4
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BACIA HIDROGRÁFICA
Características e Importância
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Bacia Hidrográfica
Definição
• Área de terreno que
drena água,
partículas de solo e
material dissolvido Sub-bacia
para um ponto de
saída comum,
situado ao longo de
um rio, riacho ou
ribeirão (Dunne e
Leopold, 1978)
Exutório ou Foz
13
5
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Uso do Solo
• Influencia na infiltração e velocidade do escoamento
• Áreas de florestas:
– Maior interceptação, folhas e galhos retardam o
escoamento, raízes profundas e maior consumo de água
das plantas
• Agricultura
– Redução da quantidade de matéria orgânica no solo,
porosidade diminui, infiltração diminui, raízes mais
superficiais e menor consumo de água das plantas
• Áreas urbanas:
– Impermeabilização, pouca infiltração e grande velocidade
do escoamento → grandes picos de cheias
24
6
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Tipo do Solo
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Declividade do Terreno
𝑯𝒊 − 𝑯𝒊+𝟏
𝑺𝑷𝑲 =
𝑳
Pk
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7
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S tg
L
H
2A
S2
A L2
L
Considerando a área A
Li
28
8
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1260
C o ta (m )
1160
1060
960
860
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Distância ( km)
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CICLO HIDROLÓGICO
Definição e variáveis
32
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Ciclo Hidrológico
Definição
• Fenômeno global de circulação da água entre a
superfície terrestre e a atmosfera, impulsionado
fundamentalmente pela energia solar, associada à
gravidade e à rotação da Terra
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Escoamento superficial
10
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Dados
de chuva
Portal SNIR (ANA)
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38
11
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Hietograma
Bacia
Saída da Bacia
Vazão (m3/s)
Hidrograma
Tempo (h)
41
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Análise de Pluviograma
Instalação
Pluviômetro de Báscula
44
Análise de Pluviograma
h (mm)
h
Intensidade = i
t
tg a =i
Tempo (minuto)
45
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Radar meteorológico
• A refletividade possui uma
relação física com o espectro
de gotas observado
• Pode-se determinar a partir
deste espectro uma relação
entre a refletividade do radar
(R) e a taxa de precipitação (Z)
correspondente
𝑍 = 𝐴 ∙ 𝑅𝑏
46
mm/h
47
Fonte: www.saisp.br
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mm
48
Fonte: www.saisp.br
49
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Precipitação
Intensidade - Duração - Frequência (IDF)
Expressões obtidas de ajustes de distribuição de freqüência
Local K m t0 n
K T m
São Paulo 57,71 0,172 22 1,025
i R
t t
n Curitiba 20,65 0,150 20 0,740
0 R.de Janeiro 99,154 0,217 26 1,150
Belo Horizonte 24,131 0,100 20 0,840
50
Curvas IDF
Intensidade xx Duração
Intensidade Duraçãox x
Freqüência
Frequência
10 200 anos
100 anos
Intensidade Média ( mm/min)
50 anos
25 anos
10 anos
5 anos
2 anos
0.1
10 100 1000
Duração (min)
51
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Distribuição Temporal
• A distribuição temporal dos volumes precipitados
condicionará o volume infiltrado e a forma do hidrograma de
escoamento superficial direto originado pela chuva
excedente
• A distribuição temporal da chuva e o tempo de resposta da
bacia hidrográfica vão determinar os valores da vazão
máxima do hidrograma e o instante de ocorrência
Distribuição temporal
• Curvas de infiltração da bacia (dependem da condição de
umidade inicial e do tipo e uso do solo)
– haverá variação do volume do escoamento superficial na bacia, e
em função também da distribuição temporal da chuva
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Distribuição Temporal
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57,71.T 0,172
i
(t 22)1, 025
i = intensidade média da chuva (mm/min)
T = período de retorno da chuva (anos)
t = duração da chuva (min)
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57
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Distribuição Espacial
• Chuva não ocorre de forma uniforme na bacia
• A chuva se move na direção paralela à
direção predominante do vento
• Isoieta: mapa representativo
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http://www.cprm.gov.br/publique
/media/Isoietas_Totais_Anuais_1
977_2006_2011.pdf
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63
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▪ Método de Thiessen
Variação espacial discreta da chuva
Resultado é único (independe do autor)
Não considera a distribuição espacial de um evento
Seu cálculo é facilmente automatizado
▪ Isoietas
Variação espacial contínua da chuva
Resultado não é único (depende do autor)
Considera a distribuição espacial de um evento
Seu cálculo pode ser parcialmente automatizado (SIG)
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Método de Thiessen
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69
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mm/h
0 1 2 3 5 7 10 15 20 25 30 40 50 75 100
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76
26
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• Probabilidade de não-ocorrência em um
qn 1 P
n
período “n” (“n” anos);
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Exemplo
n
1
R 1 1
T
50
1
R 1 1 0,095 9,5%
500
78
27
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Risco x T
79
80
28
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Exemplos de Hidrograma
Vazões médias mensais do Rio Guarapiranga
60
50
40
Q (m3/s)
30
20
10
0
jan/22
jan/60
jan/66
jan/10
jan/12
jan/14
jan/16
jan/18
jan/20
jan/24
jan/26
jan/28
jan/30
jan/32
jan/34
jan/36
jan/38
jan/40
jan/42
jan/44
jan/46
jan/48
jan/50
jan/52
jan/54
jan/56
jan/58
jan/62
jan/64
jan/68
jan/70
jan/72
jan/74
jan/76
jan/78
jan/80
jan/82
jan/84
jan/86
jan/88
jan/90
1991-2001 1910-1990
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Subseção
Largura
Em cada subseção:
Área = Profundidade x Largura
Vazão = Área x Velocidade
Velocidade 84
Profundidade
30
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US
8m
8m
4m
4m
Medidor de nível com
Posto fluviométrico com ultrassom
réguas limnimétricas 0m
85
Limnígrafo Ultrassônico
86
31
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Limnígrafo Ultrassônico
Data Logger
Transmissão
de dados
87
400
RIO PARAIBA
300
Q (m3/s)
200
100
0
0.00 1.00 2.00 3.00 4.00
H (m)
88
32
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Vazões máximas
Transformação da chuva em vazão
Método Racional
𝐶∙𝑖∙𝐴
𝑄=
3,6
33
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92
34
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93
94
35
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Máxima 1988
Máxima 1987
Ano Hidrológico
Ano hidrológico
Ano calendário
96
36
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97
37
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Distribuições de Probabilidade
99
100
38
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101
Enchentes urbanas
• Fenômeno natural em áreas ribeirinhas
– Frequência de 2 a 3 anos
– Ocorrem em bacias maiores que 1000 km2
• Urbanização
– Causa: impermeabilização
– Consequência: aumento e antecipação do pico da
vazão
AI = 0 %
125
Tc = 5 h
102
Tempo (h)
39
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104
Fonte: Skansi et al. (2013)
40
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41
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Camada Limite
Urbana
Camada Limite
Planetária
Dossel
Urbano
Interferências antrópicas
Antes x Depois
108
42
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Efeito da urbanização
109
Efeito da urbanização
110
43
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Modelos Integrados
• Hidrológico • Qualidade da Água
– Transformação Chuva-Vazão – Multiparâmetros
• Postos Telemétricos – Cargas Pontuais
• Radar Meteorológico – Cargas Difusas
– Água Subterrânea • Dispositivos de Baixo Impacto
• Hidráulico (LID)
– Canais e Condutos • Simulação
• Abertos – Evento
• Fechados
– Contínuo
– Rede Dupla – Tempo Real
• Superficial
• Subterrânea
– Estruturas
• Reservatórios/Piscinões
• Vertedores/Orifícios
– Simulação de Manobras
• Comportas
• Bombas
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Precipitação
Eventos
Chuvas Intensas
Edificações
Obstruções
Vias
Escoamento
Canais Abertos
Bocas e Grelhas
Ligação
Engolimento/Retorno
Redes
Escoamento
Galerias Fechadas / Sob Pressão
46
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117
47
26/09/2017
[email protected]
[email protected]
OBRIGADO
119
48