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Vergonha, Culpa e
Brilho Pessoal
Semana 8
Olá, mulheres queridas!
Então vamos lá: ainda estamos falando sobre vergonha, culpa e brilho
pessoal.
-
De que situações na vida eu me lembro de sentir vergonha?
Vergonha de quê?
Se não, registre o que vem, guarde para você, faça suas conexões.
Para obtermos essa liberdade, temos que conceder também aos outros essa
mesma liberdade. Mas, para tanto, todos temos de começar a crescer – uma
proposta muito assustadora, de fato.
Outra assombração muito mais sutil é a recusa que todos nós
desenvolvemos, de alguma forma ou modo, do dom da vida, do convite a
assumirmos nós mesmos.
Quando Jung formulou o seu conceito de individuação, ele não quis se
referir à autoindulgência narcísica – muito pelo contrário. A individuação é
profundamente humilhante. Ela nos obriga a ficar nus diante do dom da
vida, da intimação à personalidade, e a aderir à demanda de nos mostrar e de
contribuir com nossa pequena parte para o contexto maior.
De longe, parece razoável, mesmo factível, mas na prática, todos nós somos
intimidados por aquilo que ela nos exige. Se nosso bem-estar depende da
nossa capacidade de nos encaixarmos, sermos adaptáveis, agradáveis,
eficientes, a individuação pede que nós realmente sirvamos à intimação
individual de nos diferenciarmos.
A diferença aqui requisitada não é a do adolescente que tão dolorosamente se
opõe aos pais ou às autoridades escolares e adota clichês contraculturais, mas
sim a de corrermos o risco de bancar quem somos, mesmo quando alguém,
talvez quase todo mundo, não goste de nós, se sinta desafiado ou mesmo
ameaçado por nós, e se oponha ao nosso ser. Quem de fato quer correr esse
risco? [...]
Todos nós caímos em tantas maneiras de nos mostrarmos, de entendermos a
grandeza da alma. Essa carência é bastante natural. As adaptações
necessárias às condições de vida apresentadas pelo destino, na maioria das
vezes no teatro da dinâmica familiar, obrigam-nos a adaptação, e os instintos
naturais da criança são rapidamente entendidos como custosos e
rapidamente esquecidos. Mas esses impulsos do destino não são esquecidos
pelo inconsciente.
A maior assombração com que todos nós sofremos é a relação perdida com a
alma, o modo original de ser que se provou muito caro para sustentarmos
além da idade de dois anos ou algo do tipo. Nós evoluímos em aparente
compatibilidade com o mundo ao nosso redor, tornando-nos camaleões à
medida que assumimos a coloração protetora dos ambientes de mudança.
[...]
Tornar-se uma pessoa é de fato um projeto muito difícil, mas ainda assim há
um propósito que transcende a necessidade de encaixar-se e o compreensível
desejo egoico de viver livre de conflitos, tanto quanto seja possível, até
mesmo quando esse mesmo ego admira figuras históricas que, convocadas ao
sacrifício e a essa mesma agenda de adaptação, escolheram diferentemente e
ganharam o respeito da história.
Quando observamos e servimos ao mistério na natureza, no outro, em nós
mesmos, fazendo um bom trabalho, estamos vivendo no limite e
inevitavelmente crescendo; somos, portanto, recompensados pela inerente
riqueza da viagem.
[...]
O que está em todos nós que nos permite persistir, atravessar obstáculos em
direção a algo real, a algo autêntico em nossas vidas?
Seguem aqui, para esse módulo, as sugestões de filmes e leituras.
Livros:
Hibisco Roxo – Chimammanda Ngozi Adichie
Filmes:
Moana (animação)
Dumplin
A tenda vermelha
Workshop Online
Espiritualidade e Autoconhecimento a serviço do Ser
Uma introdução teórico-prática para mulheres
terapeutas
Instagram: @carolinamaiapsi
E-mail: [email protected]
Wapp: (85) 9.97126-994
.
Fotografias originais feitas por:
@camilla.albano
Ilustrações e edições de imagens:
@tersertao