AULA ATIVIDADE ALUNO

Disciplina: Metodologia Científica

Unidade de Ensino: 2 - Tipos de Produção Científica
Competência(s): Utilizar os procedimentos da pesquisa para a produção do
conhecimento.
Conteúdos: A pesquisa como ferramenta para construção do conhecimento
científico. O que é pesquisa? O método científico. A pesquisa como princípio. O
método científico e a pesquisa. Vantagens da utilização dos princípios do método
científico nas práticas profissionais. Diferentes tipos de leitura. O fichamento como
estratégia para registro de informações. Utilizando os recursos da informática na
organização de arquivos. Compreendendo melhor os resumos e resenhas. Como
elaborar resumos e resenhas – normas da ABNT.
Teleaula: 2

Título: Tipos de Produção Científica.

Prezado (a) aluno (a),

A aula atividade tem a finalidade de promover o auto estudo das competências e

conteúdos relacionados à Unidade de Ensino 2 Tipos de Produção Científica. Ela
terá a duração de 1:20 (uma hora e vinte minutos) e está organizada em duas etapas:
“Avaliação de resultados de aprendizagem” e “Realização do Tópico de Discussão”.

Siga todas as orientações indicadas e conte sempre com a mediação do seu tutor e a
interatividade com o professor no Chat Atividade.

Bons estudos!

___________________**__________________

Análise da Situação-Problema

1) Definição de pesquisa: A relação do método

O que o aluno
científico com a pesquisa.
deve conhecer
2) Fichamento: definição, características e formulação.
previamente para
3) Resenha: definição, características e formulação.
fazer a atividade?
4) Resumos: importância, normatização e classificação.
Resolução individual das 4 (quatro) questões objetivas
O que fazer?
indicadas a seguir.
Em quanto tempo? 40 minutos.
Como? 1. Resolver as questões objetivas individualmente;
 2. Comparar os resultados com o gabarito disponibilizado
pelo professor no Chat Atividade;
3. Registrar as respostas e/ou dúvidas pontuais no Chat
Atividade para mediação e ampliação comentada do
gabarito pelo professor.
Quando? No decorrer da aula atividade.
Para avaliar os resultados de aprendizagem dos conteúdos
Por quê?
propostos na Unidade de Ensino.

1. Do ponto de vista científico, pesquisa é um procedimento organizado, racional e

sistemático para se construir conhecimentos. Isso significa buscar informações e
dados que permitam compreender determinado objeto. Quando se trata da
pesquisa científica, existe uma metodologia própria para se construir o
conhecimento. O método científico é composto de etapas que visam levar a
resposta aos problemas para, assim, construir o conhecimento.
Nesse aspecto, assinale a alternativa que contenha a etapa do método científico em
que o pesquisador determina que aspecto do tema será abordado na pesquisa:
a) Observação do fenômeno.
b) Realização da pesquisa de base para levantamento de informações.
c) Formulação das hipóteses.
d) Formulação do problema.
e) Experimentação.

2. A pesquisa científica pode ser caracterizada de várias formas, mas com o objetivo
específico de construir conhecimento. Dependendo do objeto da pesquisa
diferentes instrumentos podem ser utilizados, o que gera uma classificação
específica para cada um destes aspectos.
Com base nos diferentes tipos de classificação das pesquisas e suas características,
analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso.
( ) Uma pesquisa explicativa é aquela que visa aprofundar o entendimento da
realidade buscando a razão das coisas.
( ) Uma pesquisa exploratória é aquela que visa descobrir a existência de associação
entre variáveis.
( ) Uma pesquisa participante é aquela em que o pesquisador analisa exaustivamente
uma situação, dentro de seu contexto social.
Com base na análise é possível dizer que a sequência correta é:
a) V – F – F.
b) V – V – F.
c) V – V – V.
d) F – V – V.
e) F – F – F.

3. Para que se desenvolva a capacidade de analisar e criticar o texto estudado, é

preciso desenvolver a capacidade de leitura interpretativa. Isso é um processo, um
aprendizado que evidentemente não se manifesta nas primeiras leituras. Contudo,
com o exercício da leitura essa capacidade será desenvolvida, e quanto mais o
fizer, melhores condições serão acrescentadas.
Cervo e Bervian (1996) explicam que a leitura informativa, ou seja, aquela destinada
à coleta de dados ou informações que serão utilizadas em trabalhos ou com o objetivo
de responder a questões específicas, é composta por etapas.
Com base neste assunto, assinale a alternativa que contenha a etapa que visa atingir
a compreensão da mensagem do autor do texto, composta pela visão global do texto
e pela análise das partes para se chegar a uma síntese integradora:
a) Pré-leitura.
b) Leitura interpretativa.
c) Leitura crítica e reflexiva.
d) Leitura seletiva.
e) Leitura fundamental.

4. Durante um curso de graduação vários tipos de trabalhos podem ser solicitados

para o aluno. A resenha é um destes tipos de trabalho. Assim como qualquer
trabalho acadêmico, a resenha possui normas específicas para sua produção, além
de características próprias que a diferencia dos demais tipos de trabalho.
Com base nas características da resenha, analise as afirmativas a seguir e assinale
V para verdadeiro e F para falso:
( ) A resenha tem como uma de suas características resumir a obra ou texto
analisado.
( ) A resenha apresenta como uma de suas características a apresentação de uma
análise crítica da obra ou texto analisado.
( ) A resenha, de acordo com a norma ABNT NBR 6028 (2003), pode ser denominado
como resumo indicativo.
Com base na análise, temos que a sequência correta é:
a) V – V – V.
b) V – F – V.
c) F – V – F.
d) V – V – F.
e) F – F – V.

Realização do Tópico de Discussão

 Realizar a atividade “Tópico de discussão da Unidade 2”
O que fazer?
descrita a seguir.
Em quanto tempo? 40 minutos.
Quando? No decorrer da aula atividade.
1. Leia atentamente a questão reflexiva proposta pelo
professor.
2. Buscar esclarecimentos ou retirar possíveis dúvidas
com o professor no Chat Atividade;
3. Resolver a questão utilizando os conteúdos
Como?
estudados nas webaulas e no Livro didático.
4. Apresentar no Chat atividade um resumo do
processo de resolução para a mediação do professor.
5. Compare sua resposta com as contribuições do
professor.
Para avaliar o nível de aprendizagem alcançado durante a
Por quê?
TA.
Com quem? Em grupos.
Onde registrar? No Chat Atividade.

Questão reflexiva para o tópico de discussão

Um dos trabalhos que pode ser realizado durante a graduação é o resumo. Este tipo
de trabalho é importante para que se perceba o entendimento do leitor a respeito do
texto. Nesse sentido realize a leitura do texto a seguir e contemple os seguintes
aspectos:
1. Qual a ideia central desse texto?
2. Identifique o que fala cada parágrafo.
3. Como esse texto pode ser resumido?
Não se esqueça de que não se trata de retirar as ideias do texto e reproduzi-las.
O seu texto deve ser fiel às ideias do autor, mas não pode ser mera cópia.

ECONOMIA COLABORATIVA OU ECONOMIA COMPARTILHADA

Texto extraído de SALMAN, J. E. A.; FUJITA, J. S. Inovações tecnológicas baseadas na
economia colaborativa ou economia compartilhada e a legislação brasileira: o caso Uber.
Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável. Salvador, v. 4, n. 1, pág
92-112, jan/jun 2018.

Nos últimos anos temos presenciado o surgimento de inovações tecnológicas

surpreendentes, que têm causado revoluções nos modelos tradicionais de negócio,
capazes de criarem novos mercados ou até mesmo de desestabilizar mercados até
então sólidos e tradicionais. Estas tecnologias disruptivas que geralmente são
promovidas por empresas emergentes (startups), facilitam processos, barateiam
produtos e serviços, democratizam o acesso aos bens e combatem o “não consumo”,
bem como o hiperconsumo, como foi o caso da Airbnb, da UBER, e BlábláCar, entre
outras. Por meio da Internet, do uso massivo de smartphones e de tecnologias Peer-
to-Peer (P2P) que permitem aproximar as pessoas, foi possível fomentar a economia
chamada colaborativa ou economia compartilhada, a qual caiu no gosto da sociedade,
fomenta o mercado e desafia legislações dos países.
A economia colaborativa ou economia compartilhada permite o consumo
consciente e aumenta a eficiência do uso do bem, pois ao invés de comprá-lo,
optamos pelo compartilhamento. Uma característica marcante deste tipo de economia
é a eliminação parcial ou até total de intermediários nesta relação, uma vez que as
pessoas transacionam diretamente umas com as outras por meio de plataformas
digitais. Agentes econômicos até então “superpoderosos” se veem em situação de
vulnerabilidade e instabilidade: a rede hoteleira se volta contra a Airbnb e a entidade
de classe taxista se volta contra a Uber, principalmente alegando uma suposta
concorrência desleal. Assim, está instalada a crise nos mercados.
Com tantas inovações tecnológicas percebe-se um despreparo das
autoridades e dos operadores do Direito, assim como, de certa forma, um vácuo
legislativo. Muitas vezes, a primeira reação das autoridades foi proibir a operação
destas plataformas tecnológicas, principalmente pela pressão de agentes econômicos
tradicionais que até então dominavam o mercado. Por vezes o ordenamento jurídico
não está preparado para absorver uma nova realidade trazida por uma inovação
tecnológica, o que pode causar instabilidades e insegurança jurídica nas relações
sociais. Quando se trata de impactos em instituições tradicionais e agentes
econômicos que até então dominavam o mercado, as relações humanas podem gerar
um verdadeiro caos até que o Estado venha a manifestar-se sobre o fato social e
pacifique os conflitos por meio de leis, por exemplo. A falta de clareza ou previsão
legislativa gera polêmica e atos violentos nas relações sociais.
Para atender as desavenças e as novas demandas surgidas, foi instalada em
agosto/2017 a Comissão Especial do Marco Regulatório da Economia Colaborativa, e
teve o objetivo de propor possíveis legislações para regulamentar o mercado
estabelecido em plataformas digitais baseadas em economia colaborativa, de modo a
reduzir a insegurança jurídica dos empreendedores, daqueles que ofertam o bem ou
serviço e daqueles que o consomem no Brasil. A Comissão foi formada para agregar
esforços de estudo sobre o tema, unindo convidados especialistas, acadêmicos,
autoridades, representantes da sociedade, bem como audiências públicas para
debater a economia colaborativa nos seguintes setores: turismo, mobilidade urbana,
entretenimento, aluguel e permuta de bens móveis, financiamento coletivo
(crowdfunding), fintech, varejo colaborativo, alimentação, fluxo de mídia (streaming),
educação, pesquisa de preços e business analytics, compartilhamento de imóveis e
espaços e ambiente para surgimento de startups.
Pode se dizer que dessa forma venceram a livre iniciativa e a livre concorrência
protegidas pela Constituição, o que significa dizer que o empresário tem a liberdade
em suas iniciativas econômicas, desde que com vistas à justiça social, à existência
digna, à defesa do consumidor e a busca do pleno emprego, entre outros. A inovação
tecnológica tem proporcionado uma nova forma de trabalho e renda, a livre escolha
do serviço pelo consumidor e tem colaborado com a dignidade da pessoa humana.
Apesar da constitucionalidade e da legalidade do serviço, a regulamentação mostra-
se indispensável, como uma forma de garantia da segurança jurídica e da pacificação
social.
O direito deve acompanhar a evolução da sociedade e garantir a ordem social.
A economia colaborativa tem permitido um rendimento extra àquelas pessoas que
necessitam complementar sua renda, ou até mesmo, ser a única fonte de renda diante
da crise de desemprego que assola o país. Ademais, democratizou o acesso a bens
e serviços que eram consumidos apenas por pessoas com maior poder aquisitivo, a
exemplo do transporte por meio de táxis. O capitalismo está mudando, bem como a
lógica de produção e consumo: antigamente, na era industrial, apenas quem possuía
maior poder aquisitivo é quem poderia consumir e empreender, pois os recursos
estavam concentrados nas mãos de poucos. Atualmente, com a Internet e as
inovações tecnológicas especialmente baseadas na economia compartilhada,
qualquer pessoa comum pode auferir renda com seus produtos e serviços, bem como
consumi-los a custo mais baixo, compartilhando. É a cultura da colaboração e a
falência dos monopólios.

Preparando-se Para a Próxima Teleaula

Prepare-se melhor para o nosso próximo encontro organizando o autoestudo da
seguinte forma:
1. Planeje seu tempo de estudo prevendo a realização de atividades diárias.

2. Estude previamente as webaulas e a Unidade de Ensino antes da teleaula.

3. Produza esquemas de conteúdos para que sua aprendizagem e participação na

teleaula seja proveitosa.

4. Utilize o chat atividade para registro das atividades e atendimento às dúvidas e/ou
dificuldades.

Conte sempre com o seu tutor eletrônico e o professor da disciplina para acompanhar
sua aprendizagem.

Bons Estudos!