Memorial Instalações Elétricas
Memorial Instalações Elétricas
Memorial Instalações Elétricas
ICAS
1. APRESENTAÇÃO
O presente memorial visa descrever o projeto elétrico da edificação
abaixo:
Tipo da Edificação: Comercial
Número de pavimentos: 02 pavimentos
2. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA
Os projetos de instalações elétricas foram elaborados dentro das se
guintes
normas técnicas:
NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
RIC-BT – Regulamento das Instalações Consumidoras da CEEE –
Fornecimento em
Tensão Secundária;
Ainda, todos os materiais especificados e citados no projeto deverã
o estar de
acordo com as respectivas normas técnicas brasileiras de cada um.
3. DESCRIÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO
Níveis de Baixa Tensão
Tensão nos bornes secundários do transformador: 380/220V.
220 V (monofásico) – Luminárias e tomadas de uso geral.
380/220 V (bifásico e trifásico) – ar condicionado.
3.1. Centros de Distribuição (CD) e Disjuntores
O CD será de embutir ou de sobrepor, deverão conter barramentos de co
bre para
as três fases, neutro e terra. Os barramentos poderão ser do tipo espinha
de peixe ou tipo
pente, respeitando sempre as características de corrente nominal ger
al do quadro.
Deverão ter grau de mínimo de proteção IP-40. Poderão ser metáli
cos ou de PVC.
Deverão possuir espelho para a fixação da identificação dos circuit
os e proteção do
usuário (evitando o acesso aos barramentos).
Os disjuntores usados deverão ser do tipo termomagnético (disparo
para
sobrecarga e curto-circuito), com curva característica tipo “C” (5 a
10 x In), tensão
nominal máxima de 440V, corrente máxima de interrupção de pelo
menos 10kA,
corrente nominal de acordo com os quadros de carga, verificar o
nível de curto.
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A proteção dos circuitos localizados em áreas úmidas (banheiros e
copa com
cubas, etc.) deverá ser realizada através de disjuntores termomagnéticos
com dispositivo
diferencial residual (DR), com corrente nominal conforme os quadros de
carga, corrente
diferencial residual máxima de 30mA, bipolar tetrapolar, conforme o
caso.
Os equipamentos elétricos como chuveiros, a serem instalados deve
rão ter sua
resistência interna blindada para evitar fugas indesejáveis à terra o
que ocasionaria a
abertura do dispositivo DR.
3.2. Supressores de Surto de Baixa Tensão
Para uma proteção adicional das instalações elétricas dentro
da edificação contra
surtos de tensão provenientes de descargas atmosféricas ou
manobras elétricas
executadas pela concessionária de energia deverão
ser utilizados supressores de surto de
baixa tensão para as fases e para o neutro.
Tipo não regenerativos (varistores), classe C, com capacidade para
15 kA de
corrente nominal de descarga e 40kA para a máxima corrente de descarg
a, capacidade
de ruptura de 10kA para curtos-circuitos, tempo de resposta menor que
25ns para uma
frente de onda característica 8/20µs. A tensão de isolamento nomin
al deverá ser
compatível com a tensão local. Deverão ser instalados nos centros
de distribuição,
ligados em paralelo com o cabo de alimentação geral do quadro e o
barramento de terra.
3.3. Tomadas
Para a alimentação dos equipamentos elétricos de uso geral foram
previstas
tomadas de força do tipo universal 2P+T (10/250V).
Para a alimentação de microcomputadores e equipamentos eletrônicos se
nsíveis,
foram previstos circuitos exclusivos, sendo que suas tomadas serão
do tipo 2P+T
(15A/250V).
Para a alimentação dos equipamentos de ar condicionado de janela
foram
previstas tomadas de força 2P+T (15/250V) trÊs pinos chatos.
Todas as tomadas deverão ser conforme as normas NBR e possuir certifi
cação
de produto.
3.4. Interruptores
Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/2
50V e
estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples, du
plo, bipolar,
triplo, paralelo.
3.5. Eletrodutos
Os eletrodutos quando aparentes na subestação serão de ferro galva
nizado,
quando embutidos ou enterrados serão de PVC rígido antichama, rosque
áveis e fixos às
caixas com buchas e arruelas galvanizadas. A bitola mínima a ser
utilizada será de
20mm (3/4”).
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3.6. Fios
3.6.1. Instalações Gerais
Serão utilizados condutores e cobre com isolamento termoplástico para 7
50V do
tipo anti-chama (Afumex da Prismyan); os sem especificação e com is
olamento para
600/1000V do tipo anti-chama (Afumex da Prismyan) quando sujeito a i
nstalações na
presença de umidade (enterrados), em leitos e sujeitos a esforços mecâni
cos na hora da
enfiação. A bitola mínima a ser utilizada será de 2,5mm
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para circuitos de força e o fio
terra.
3.6.2. Interligações Entre Transformador, QGBTs e Gerador
Para as interligações:
-
Transformador ao QGBT
-
QGBT ao QTA
-
QTA ao Gerador
Para estas interligações deverão ser utilizados cabos de cobre com isolaç
ão em
EPR/XLPE do tipo anti-chama.
3.6.3. Observações
Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR
-5410
para a identificação dos cabos:
- AZUL CLARO PARA OS CONDUTORES DO NEUTRO
- VERDE PARA OS CONDUTORES DE PROTEÇÃO (TERRA)
- VERMELHO PARA OS CONDUTORES DA FASE R
- BRANCO PARA OS CONDUTORES DA FASE S
- PRETO PARA OS CONDUTORES DA FASE T
- MARROM PARA OS CONDUTORES DE RETORNO
No caso de cabos com bitola 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados
cabos
com isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em
todos os pontos
visíveis (quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem).
Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente
necessário.
Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor
de proteção até a
última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas
derivações. As
emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tip
o auto fusão. As
emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem.
O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO (Pri
smyan,
Reiplas, Alcoa).
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3.7. Iluminação
As potências grifadas ao lado correspondem ao
valor total da luminária (lâmpada
+ reator). As luminárias sem indicação
de potência foram consideradas como de 100W.
O sistema de comando da iluminação externa será ligado através de cont
atores
que serão acionados a partir do sinal da célula foto-elétrica que energizar
á a bobina dos
contatores.
Todos os circuitos de iluminação externa deverão ter dispositivo I
DR para
proteção contra fugas de corrente (Idr=30mA).
Todos os equipamentos a serem utilizados na partida das lâmpadas de de
scarga
(reatores) deverão ser de alto fator de potência (acima de 0,92) e
baixa distorção
harmônica (DHT <10%). Os reatores das lâmpadas fluorescentes de
verão ser partida
rápida.
As luminárias ao tempo
deverão ser blindadas para evitar a entrada de umidade e
insetos.
3.8. Iluminação de Emergência
Para a iluminação de emergência foram projetadas esperas aonde serão li
gadas
unidades autônomas de iluminação de emergência (com bateria inte
rna selada) com
autonomia mínima de uma hora. O equipamento deverá entrar em funcio
namento logo
após a falta de energia elétrica da concessionária, desligando quando a e
nergia sobre a
mesma for restabelecida. A recarga das baterias será feita internamente a
o equipamento.
Haverá um circuito exclusivo para a alimentação destes equipamentos qu
e partirá dos
CDs da subestação e controle.
Foram projetadas também as indicações de saída para as rotas de f
uga. Estas
luminárias também serão unidades autônomas só que com setas ind
icativas com a
inscrição “SAÍDA”.
3.9. Caixas
Serão em chapa USG nro. 18 para os tamanhos 150x150mm e maiores, p
ara os
tamanhos menores (100x100mm) será usada chapa nro. 20. Opcionalm
ente as caixas
embutidas poderão ser de PVC antichama.
As caixas para os pontos de luz no teto serão oitavadas 100x100. Nas par
edes, as
caixas para interruptores e tomadas serão de 100x50mm e as caixas para
as esperas de
força serão de 100x100mm quadradas, para pontos de luz de parede, tipo
aplique, serão
usadas caixas oitavadas 75x75mm.
Caixas aparentes sujeitas a umidade e respingos d´água deverão ser
de PVC,
ABS ou metálicas, IP-56, caso típico de laboratórios, esperas de fo
rça externas e
cozinhas.
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4. Generalidades
Todas as partes metálicas deverão ser ligadas aos condutores de proteção
(terra)
para que o potencial de todos os componentes do prédio
sejam os mesmos, minimizando
assim a possibilidade de choque elétrico.
Após a execução das instalações deverá ser elaborado pela empresa insta
ladora o
projeto “as built”, principalmente no que concerne as fiações e pro
teções elétricas.
Ainda, deverá ser fornecido pela empresa instaladora um caderno t
amanho A4 com
todos os diagramas unifilares de cada quadro elétrico contendo as
seguintes
informações: nome do quadro, número do circuito, disjuntores de p
roteção,
alimentadores e descrição dos circuitos.
Durante a execução todas as junções entre eletrodutos e caixas deverão s
er bem
acabadas, não sendo permitido rebarbas nas junções.
Todos os cabos deverão ser identificados através de anilhas ou fitas espe
cíficas
para este fim, nas caixas de saída (tomadas) e dentro dos CDs e quadros
Todas as tomadas deverão ser identificadas com o número do seu
respectivo
circuito e também deverá ser afixada sinalização da tensão.
Todos os CDs e quadros deverão ser identificados externamente po
r plaqueta
contendo o nome do quadro, se está ligado no GERADOR ou COMERC
IAL e a tensão
220/380V.
Se possível o instalador deverá proceder os ensaios finais de entre
ga da obra
conforme a NBR-5410, bem como fornecer Anotação de Responsabilida
de Técnica dos
serviços executados.