Seminário EPC - Catherine Walsh
Seminário EPC - Catherine Walsh
Seminário EPC - Catherine Walsh
PEDAGOGIA DECOLONIAL:
IN-SURGIR, RE-EXISTIR E RE-VIVER.
Lucineide Vieira
Marcelo Maia
Cláudia Cedraz
CATHERINE
Edvaldo Lopes WALSH
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
I - BREVE HISTÓRICO: Catherine Walsh
• Bacharel em Sociologia
• Mestrado em Educação Bilingue
• Doutora em Educação, Sociolinguísta e Psicologia Cognoscitiva pela
University of Massachusetts, Amherst.
• Professora efetiva, diretora do doutorado em Estudos Culturais Latino-
americanos e coordenadora Cátedra de Estudos Afro-Andinos da
Universidade Andina Simon Bolívar(UASB), no Equador.
• Organizadora/coordinadora/fundadora desde 2002 com Juan García
Salazar do Fundo Documental Afro-Andino, aberto ao público na
biblioteca da UASB.
• Militante intelectual envolvida por muitos anos nos processos e lutas
de justiça e transformação social nos EUA e em Abya Yala (América
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
I - BREVE HISTÓRICO: Catherine Walsh
Nesse artigo ela alerta para a necessidade de ler criticamente o mundo, intervir na reinvenção
da sociedade, e visibilizar a desordem absoluta da descolonização.
■ Objetivo do artigo
■ A (re) colonialidade
■ A racionalidade neoliberal
■ A POLÍTICA MULTICULTURAL
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
IV. INTERCULTURALIDADE CRÍTICA
▪ O que é multiculturalismo ?
• Multiculturalidade x Multiculturalismo.
• Um termo polissêmico, obscuro e amorfo.
• Multiculturalismo Conservador:
• Multiculturalismo Humanista Liberal:
• Multiculturalismo Liberal de Esquerda:
• Multiculturalismo Crítico de Resistência:
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
.
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
■ Stuart Hall
• Multiculturalismo Liberal:
• Multiculturalismo Neoliberal: Controle do conflito étnico, conservação da estabilidade social
e impulsionamento dos imperativos econômicos neoliberais de acumulação de capital
“incluindo” grupos historicamente excluídos. “incorpora a diferença, na medida em que a
neutraliza e a esvazia de seu significado efetivo”. (WALSH, pág. 16).
• Multiculturalismo Formal Comunitarista:
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
.
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
- Um termo polissêmico.
- Interculturalidade interrelacional:
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
Não há prática social mais política que a prática educativa. Com efeito, a educação pode ocultar
a realidade da dominação e da alienação ou pode, pelo contrário, denunciá-las, anunciar outros
caminhos, convertendo-se assim numa ferramenta emancipatória. O oposto de intervenção é
adaptação, é acomodar-se, ou simplesmente adaptar-se a uma realidade sem questioná-la”.
(FREIRE, 2004, p. 34). Texto: Pág. 29.
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
No contexto colonial, o colono não se detém em seu trabalho de crítica violenta do colonizado,
mas quando este último reconheceu em voz alta e inteligível a supremacia dos valores brancos [.
..]. O colonialismo não se contenta com apertar o povo entre suas redes, com esvaziar o cérebro
colonizado de toda forma e de todo conteúdo. Por uma espécie de perversão da lógica, orienta-
se para o passado [...], o distorce, o desfigura, o aniquila. Essa empresa de desvalorização da
história anterior à colonização adquire agora seu significado dialético. (FANON, 196 3/2001, p.
38) Texto: Pág. 34.
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
A descolonização não passa jamais inadvertida, já que afeta o ser, modifica fundamentalmente
o ser, transforma os espectadores oprimidos pela falta de essência nos atores privilegiados,
recolhidos de maneira quase grandiosa pela foice da história. Introduz no ser um ritmo próprio,
como contribuição dos novos homens, uma nova linguagem, uma nova humanidade. A
descolonização realmente é criação de homens novos. Mas esta criação não recebe a
legitimidade de nenhuma potência sobrenatural: a ‘coisa’ colonizada se converte em homem no
processo pelo qual se liberta. (FANON, 196 3/2001, p. 31)
O primeiro dever do poeta (mestre) colonizado é determinar claramente o tema popular de sua
criação. Não se pode avançar resolutamente, senão quando primeiro se toma consciência da
alienação. [...] Não basta não se unir ao povo nesse passado em que já não se encontra, nesse
movimento oscilante que acaba de esboçar e a partir do qual, súbita - mente, tudo vai ser
Interculturalidade Crítica e Pedagogia
Decolonial:
in-surgir, re-existir e re-viver.
Bibliografia