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MINISTÉRIO DA DEFESA

Exército Brasileiro
Comando Logístico
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados

MANUAL TÉCNICO
DO ANALISTA

VOLUME 1

DEMAIS ATIVIDADES
Versão 1.1

Capa, texto e edição


SAMUEL THIMOUNIER FERREIRA – 1º TEN QEM MET

Brasília, DF
Março de 2018
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

AGRADECIMENTOS

Um trabalho como este jamais poderia ser fruto de um esforço solitário. O


apoio e a contribuição de muitos foram imprescindíveis para que chegássemos a
um resultado realmente legível e útil ao analista. Nesse sentido, antes de tudo, é
preciso agradecer a confiança do Gen Neiva, então Diretor de Fiscalização de
Produtos Controlados, por nos entregar uma missão tão desafiadora, mas que,
felizes pelo reconhecimento, cumprimos com grande estima. Agradecemos,
também, os frequentes esclarecimentos prestados pela Divisão de regulação da
Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), sobretudo ao Cel
Achiles, sempre prestativo, disposto e amistoso em suas respostas às nossas
incansáveis consultas.
No âmbito do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2 a Região
Militar (SFPC/2), ao qual estamos vinculados, seria injustiça nossa deixar de
agradecer a algumas pessoas. Primeiramente, agradecemos ao Cel Zeni e ao Cel
Arnaldo, respectivamente Chefe e Subchefe do SFPC/2, pelo contínuo apoio e
reconhecimento, não apenas em relação à redação deste Manual, mas também a
todas as atividades nas quais nos envolvemos. Em segundo lugar, é preciso
reconhecer a contribuição da equipe de análise de processos de registro,
particularmente ao Cap Menezes e ao Ten Guimarães, cuja ampla experiência
adquirida em milhares de processos analisados nos foi extremamente útil em
nossas explicações e discussões. Aos advogados Cap Accioly e Ten Nicole
também devemos agradecer, especialmente pela disposição constante em avaliar
e criticar juridicamente o que dissemos. Agradecemos ainda à Ten Gonzalez, que,
diligente e eficaz, muito nos ajudou extraindo dos bancos de dados do SFPC/2
informações indispensáveis às decisões e condutas aqui apresentadas. Por fim,
reconhecemos nossa enorme dívida com o Cel Rafael e o Maj Musetti, pessoas de
conhecimento e inteligência singulares, que, debatendo incansavelmente conosco,
praticamente sobre todos os assuntos, possibilitaram alcançar entendimentos que
acreditamos serem os mais razoáveis possíveis.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica fictício. ................................................ 31


Figura 2 - Modelo de CRNTRC. ...................................................................................... 42
Figura 3 - Exemplo fictício de Autorização de Funcionamento de Empresa. ................... 44
Figura 4 - Anexo XXI do R-105........................................................................................ 48
Figura 5 - Exemplo fictício de Termo de Responsabilidade. ............................................ 54
Figura 6 - Mapa do Brasil e regiões militares. .................................................................. 76
Figura 7 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Militar. ................. 118
Figura 8 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Eleitoral. ............. 119

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS

AFT Anotação de Função Técnica


ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
ART Anotação de Responsabilidade Técnica
BAR Boletim de Acesso Restrito
CAC Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador
CFQ Conselho Federal de Química
CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNPJ Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
COLOG Comando Logístico
CONFEA Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
CPF Cadastro de Pessoa Física
CR Certificado de Registro
CREA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CRLV Certificado de Registro e Licenciamento de veículos
CRNTRC Certificado de Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
CRPJ Cartório de Registro da Pessoa Jurídica
CRQ Conselho Regional de Química
CRV Certificado de Registro de Veículos
DFPC Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados
DNPM Departamento Nacional de Produção Mineral
DOU Diário Oficial da União
DSA Declaração de Segurança do Acervo
FPC Fiscalização de Produtos Controlados
ICFEx Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército
MME Ministério de Minas e Energia
NCM Nomenclatura Comum do MERCOSUL
NEC Necessidade
PCE Produto Controlado pelo Exército
PF Pessoa Física
PJ Pessoa Jurídica
RFB Receita Federal do Brasil
RNTRC Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

SFPC Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados


SICOVAB Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens
Balísticas
SIGMA Sistema de Gerenciamento Militar de Armas
SINARM Sistema Nacional de Armas
SisFPC Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados
STM Superior Tribunal Militar
RM Região Militar
TR Título de Registro
TRF Tribunal Regional Federal
TSE Tribunal Superior Eleitoral
UG Unidade Gestora
VAB Veículo Automotor Blindado

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Validades de registro conforme atividades. .....................................................13


Tabela 2 - Regiões militares e circunscrições. .................................................................14
Tabela 3 - Previsões legais da documentação para revalidação. .....................................17
Tabela 4 - Documentação completa para demais atividades. ..........................................27
Tabela 5 - Tipos de pessoas jurídicas. .............................................................................29
Tabela 6 - Atividades solicitadas e atividades econômicas no CNPJ. ..............................32
Tabela 7 - Tipos de alteração de dados cadastrais e documentação. ..............................63
Tabela 8 - Códigos de regiões militares. ..........................................................................75
Tabela 9 - Códigos e taxas de processos relativos a CR. ................................................76
Tabela 10 - Lista comentada de produtos controlados pelo Exército. ..............................79
Tabela 11 - Verificação do preenchimento do item 3 do requerimento. ..........................105
Tabela 12 - Tribunais regionais federais e respectivas jurisdições .................................115
Tabela 13 - Atividades sujeitas a Plano de Segurança de PCE. ....................................121
Tabela 14 – Atividades e documentação obrigatória. .....................................................123
Tabela 15 - PCEs de usos permitido e restrito. ..............................................................127

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 10
1.1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 11
1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE..................................................................................... 11
2 REGISTRO .................................................................................................................. 13
2.1 VALIDADE DO REGISTRO .................................................................................... 13
2.2 COMPETÊNCIAS NA FPC ..................................................................................... 14
2.3 PROCESSOS DE REGISTRO ............................................................................... 15
2.3.1 Concessão ...................................................................................................... 15
2.3.2 Revalidação..................................................................................................... 17
2.3.3 Apostilamento.................................................................................................. 18
2.3.4 Cancelamento ................................................................................................. 18
2.3.5 Emissão de 2ª via ............................................................................................ 19
2.4 IDADE MÍNIMA E REGISTRO ................................................................................ 19
3 DEMAIS ATIVIDADES ................................................................................................. 21
3.1 REQUERIMENTO .................................................................................................. 21
3.1.1 Assinatura ....................................................................................................... 21
3.1.2 Itens do requerimento ...................................................................................... 21
3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO .......................................... 27
Ato de constituição de pessoa jurídica / Identificação da pessoa física .................... 28
Inscrição na Receita Federal .................................................................................... 30
Endereço do depósito .............................................................................................. 33
Idoneidade do representante legal e substituto imediato .......................................... 34
Plano de Segurança de PCE .................................................................................... 36
Responsabilidade técnica......................................................................................... 38
Registro na ANTT..................................................................................................... 41
Registro na Polícia Federal ...................................................................................... 43
Autorização para exploração mineral ....................................................................... 45
Comprovação de filiação a entidade internacional de desporto ................................ 47
Questionário ............................................................................................................. 48
Comprovação de fomento do tiro desportivo ............................................................ 49
Carta de representação comercial............................................................................ 50
Capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00 ............................................. 51
Capital social integralizado mínimo de R$ 200.000,00 ............................................. 53
Termo de responsabilidade ...................................................................................... 54
Apenas o requerimento ............................................................................................ 55
Estabelecido na portaria de blindagem..................................................................... 56
Plano de Segurança de PCE Específico .................................................................. 57
Plano de Segurança de PCE Específico .................................................................. 58

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Conforme portaria sobre colecionamento, tiro desportivo e caça ..............................59


3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO..............................................................60
4 NECESSIDADE DE VISTORIA .....................................................................................65
REFERÊNCIAS NORMATIVAS .......................................................................................66
GLOSSÁRIO ...................................................................................................................69
ANEXO 1 - PROCURAÇÃO.............................................................................................74
ANEXO 2 - GRU E TAXAS ..............................................................................................75
ANEXO 3 – LISTA DE PCE COMENTADA ......................................................................79
ANEXO 4 – PREENCHIMENTO DO ITEM 3 DO REQUERIMENTO .............................105
ANEXO 5 – CERTIDÕES CRIMINAIS ...........................................................................115
ANEXO 6 – PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ............................................................121
ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E DOCUMENTAÇÃO ...........................................123
ANEXO 8 – PCE DE USO RESTRITO E PERMITIDO...................................................127
ANEXO 9 – CONDUTA FRENTE A ERROS E ALTERAÇÕES ......................................130
REQUERIMENTO ...........................................................................................................131
GRU E COMPROVANTE DE PAGAMENTO DA GRU ...........................................................135
PROCURAÇÃO..............................................................................................................137
A - ATO DE CONSTITUIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA / IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA FÍSICA ........138
B - INSCRIÇÃO NA RECEITA FEDERAL ............................................................................140
C - ENDEREÇO DO DEPÓSITO ........................................................................................141
D - IDONEIDADE DO REPRESENTANTE LEGAL E SUBSTITUTO IMEDIATO .............................145
E - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ..............................................................................150
F - RESPONSABILIDADE TÉCNICA ...................................................................................151
G - REGISTRO NA ANTT ...............................................................................................153
H - REGISTRO NA POLÍCIA FEDERAL ..............................................................................154
I - AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO MINERAL ...............................................................155
J - COMPROVAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE INTERNACIONAL DE DESPORTO ....................156
K – QUESTIONÁRIO ......................................................................................................157
L - COMPROVAÇÃO DE FOMENTO DO TIRO DESPORTIVO ..................................................158
M - CARTA DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL .................................................................159
N - CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 500.000,00 .....................................160
O - CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 200.000,00 .....................................161
P - TERMO DE RESPONSABILIDADE ................................................................................162
Q - APENAS O REQUERIMENTO ......................................................................................163
R - CONFORME PREVISTO NA PORTARIA DE BLINDAGEM ..................................................164
S - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO ............................................................165
T - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO ............................................................166
U - CONFORME PORTARIA SOBRE COLECIONAMENTO, TIRO DESPORTIVO E CAÇA .............167

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

1 INTRODUÇÃO

À procura de um título que fosse necessariamente característico, conciso,


pregnante e, tanto quanto possível, um monograma do conteúdo, foi que se
nomeou este trabalho de “Manual Técnico do Analista”.
Primeiro, é um “manual” porque tem como finalidade estabelecer certos
procedimentos inerentes ao Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados
(SFPC), constituindo-se, assim, um instrumento de racionalização de métodos e de
aperfeiçoamento de condutas, sem fugir à cultura organizacional do Exército
Brasileiro. Segundo, é “técnico” pois versa sobre atividades específicas do SFPC,
obedecendo a normas e instruções elaboradas pelo Comando Logístico (COLOG),
bem como a outras normas que interferem na matéria. Por fim, é “do analista”
porque é a ele que se destina todo o conteúdo do manual. Ainda que soasse
melhor, não poderia ser “de análise”, pois não explicitaria o conteúdo todo deste
Manual. Com efeito, a atividade de análise, isto é, a averiguação do cumprimento
de condições técnicas legalmente estabelecidas, não é a única atividade do
analista; também cabe a ele concluir após a análise, ou seja, deferir ou indeferir
aquilo que está no requerimento do processo analisado.
Diante disso, é preciso deixar claro que este Manual, não obstante os grandes
esforços envidados durante sua redação, não pretende representar a solução para
todos os problemas que podem surgir durante uma análise. No entanto, houve uma
preocupação dupla: por um lado, o Manual não deveria ser muito sintético, para
que não resultasse aquém da utilidade desejada; por outro, não deveria pecar pela
prolixidade, para que não fosse enfadonho ou até que confundisse mais que
ajudasse.
Para que a quantidade de páginas — inevitavelmente grande — também não
assustasse ou desencorajasse o leitor, dividiu-se o conteúdo resultante em três
volumes:
a) Volume 1: DEMAIS ATIVIDADES;
b) Volume 2: CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO; e
c) Volume 3: UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS.
Como já indicado, este Primeiro Volume aborda as DEMAIS ATIVIDADES, as
quais, segundo a terminologia empregada na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017, representam todas as atividades descritas em seu Anexo B5, com exceção
daquelas de FABRICAÇÃO, CAÇA, TIRO DESPORTIVO e COLECIONAMENTO.
Acerca dos processos de registro que envolvem as DEMAIS ATIVIDADES, há um
grande número de documentos, alguns extremamente específicos e técnicos. Aqui,
buscou-se explicar os processos de registro e documentos envolvidos em tais
atividades, sem abandonar o constante compromisso com a clareza e objetividade
das explicações e dos comentários, esforço que se crê imprescindível a um Manual
que se pretende ser uma ferramenta sistematizadora, dinâmica e de fácil consulta.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

1.1 OBJETIVOS

Este Manual tem os seguintes objetivos gerais:


a) reunir e sistematizar, tanto quanto possível, as normas e instruções, em
vigor, estabelecidas sobre processos relativos a registro;
b) ser um instrumento constante de consulta, orientação e capacitação de
novos e antigos analistas;
c) ajudar a fixar padrões e premissas de análise, restringindo a improvisação,
a subjetividade e a discricionariedade inadequada do analista;
d) orientar a uniformidade da comunicação com o usuário; e
e) proporcionar maior segurança ao analista, resultando em maior celeridade
na condução de processos, redução de erros e custos ao Exército
Brasileiro.
Nesse sentido, foi necessário definir os seguintes objetivos específicos:
a) elencar e explicar os processos relativos a registro;
b) elencar e explicar os requerimentos previstos para processos relativos a
registro;
c) elencar os documentos que devem ser anexos aos requerimentos, de
acordo com cada um dos processos relativos a registro, bem como com o
tipo de pessoa requerente, as atividades e os produtos controlados
desejados; e
d) identificar, para cada documento possível, erros e alterações passíveis de
serem encontrados, e, frente a eles, orientar decisões e sugerir ao analista
a estrutura e a terminologia técnica das mensagens enviadas ao usuário.

1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE

A Portaria nº 124-COLOG, de 30 nov. 2017, que dispõe sobre o atendimento


ao usuário do Sistema de Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército,
estabelece alguns princípios e práticas no contexto da análise de processos
relativos a registro, os quais estão postos e comentados a seguir.

1) Presunção de boa-fé do usuário (art. 3º, III)


A boa-fé se presume, a má-fé se prova. A boa-fé constitui um modelo de
conduta social ou um padrão ético de comportamento, que impõe a todo cidadão
que, nas suas relações, atue com honestidade, lealdade e probidade.

► 11
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

2) Comunicação efetiva com o usuário (art. 3º, XV)


A linguagem deve ser simples e compreensível na comunicação com os
usuários. Ou seja, os pareceres do analista devem ser claros, objetivos e
suficientes, priorizando a informação ao usuário, em detrimento da citação
cansativa de artigos, parágrafos e normas que dificultam o entendimento. O analista
deve entender que o usuário, cidadão ou empresa, não está familiarizado com a
legislação em uso, nem com os termos e palavras do universo de fiscalização e da
caserna. Assim, aquilo que lhe parece óbvio pode não ser tão claro para outros.

3) Simplificação processual (art. 3º, XV; e art 7º)


É vedada a exigência de nova prova sobre fato já comprovado em
documentação válida apresentada. Não se deve exigir documento cuja informação
já esteja presente em outro. Por exemplo, não se deve cobrar cópia do CPF se, no
documento de identificação, já consta o número do CPF.

4) Objetividade e tempestividade (art. 6º, I)


As exigências necessárias para o requerimento devem ser feitas de uma só
vez ao interessado, justificando-se exigência posterior apenas em caso de dúvida
superveniente. Também, não cabe mais ao analista “assessorar” o usuário.

5) Desburocratização (art. 10).


Fica dispensado o reconhecimento de firma e a autenticação de cópia de
documentos expedidos no País e destinados a fazer prova junto ao SisFPC, exceto
se houver dúvida fundada quanto à autenticidade ou previsão legal.

6) Falsificação (art. 11, § 2º)


Constatada, a qualquer tempo, a falsificação de firma ou de cópia de
documento público ou particular, deve-se considerar não satisfeita a exigência
documental respectiva e, no prazo de até cinco dias, dará conhecimento do fato ao
setor jurídico do SFPC, se houver, ou da RM de vinculação para adoção das
providências administrativas, civis e penais cabíveis.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

2 REGISTRO

Deve ser registrada no Exército a pessoa física (PF) ou jurídica (PJ) que
deseja exercer qualquer atividade com Produto Controlado pelo Exército (PCE),
própria ou terceirizada. Os procedimentos administrativos relativos a processos de
registro no Exército para o exercício de atividades com produtos controlados estão
dispostos na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
O art. 7º da mesma Portaria, define registro como “o assentamento dos dados
de identificação da pessoa física ou jurídica habilitada, da(s) atividade(s), dos tipos
de PCE e de outras informações complementares julgadas pertinentes, publicados
em documento oficial permanente do Exército.”
Após a análise, o deferimento do processo é publicado em Boletim de Acesso
Restrito (BAR), que define a legalidade do ato administrativo, e, em seguida, os
dados do respectivo requerente são registrados no Sistema de Gerenciamento
Militar de Armas (SIGMA). A materialização desse registro se dá por meio de
documento comprobatório intitulado Certificado de Registro (CR), cujos modelos
estão previstos nos anexos A (para FABRICAÇÃO) e B (para DEMAIS
ATIVIDADES), da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. A emissão se dá pela
DFPC ou por SFPC competente, de acordo com a atividade a ser exercida com
PCE. O CR pode vir complementado por um documento anexo, denominado
apostila, no qual são registradas informações de certas atividades e PCE
autorizados.

A distinção entre Título de Registro (TR) e Certificado de Registro (CR),


estabelecida pelo R-105, cai em desuso com a Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, a qual emprega, para ambos os casos, simplesmente o termo
“registro”. Nela, o termo “Certificado de Registro” só aparece no título dos
modelos de registro constantes dos anexos A e B.

2.1 VALIDADE DO REGISTRO

A validade do registro depende das atividades que ele autoriza. Veja-se


Tabela 1 a seguir:
Tabela 1 - Validades de registro conforme atividades.
Validade do
Atividade
registro*

FABRICAÇÃO 02 anos

DEMAIS ATIVIDADES 02 anos

REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA 02 anos**

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Validade do
Atividade
registro*

UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO 03 anos***

COLECIONAMENTO – COLECIONADOR 03 anos

TIRO DESPORTIVO – ATIRADOR 03 anos

CAÇA – CAÇADOR 03 anos

* Conforme o art. 11 da Portaria nº 56-COLOG, de 4 jun. 2017; art. 41 da Portaria nº 55-COLOG, de


4 jun. 2017; e art. 7º da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015.
** A validade do registro está condicionada ao menor dos prazos: ou os 02 (dois) anos máximos ou
o prazo de validade da carta de representação. Veja-se p. 51, sobre representação comercial.
*** A validade do registro é de 03 (três) anos para pessoa física e jurídica que tenha somente tal
atividade apostilada ou outra atividade de 03 (três) anos. Assim, a pessoa jurídica que possui outra
atividade apostilada além dessa terá registro com prazo de 02 (dois) anos; e a pessoa física que é
CAC manterá a validade de 03 (três) anos do registro.

2.2 COMPETÊNCIAS NA FPC

Para atividades de FABRICAÇÃO, em todo o território nacional, a


competência para a execução de processos de registro é da DFPC. Para as
DEMAIS ATIVIDADES, a competência é da RM, por intermédio de seu SFPC, em
cuja área de responsabilidade resida a pessoa física, interessada no registro ou já
registrada. Veja-se a Tabela 2, com cada RM e sua respectiva circunscrição:
Tabela 2 - Regiões militares e circunscrições.

Região Militar Circunscrição

1ª RM Rio de Janeiro e Espírito Santo

2ª RM São Paulo

3ª RM Rio Grande do Sul

4ª RM Minas Gerais (exceto o Triângulo Mineiro, pertencente à 11ª RM)

5ª RM Paraná e Santa Catarina

6ª RM Bahia e Sergipe

7ª RM Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

Pará e Amapá, área do Estado de Tocantins limitada ao Sul pelos


8ª RM municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive)
e as áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz,

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Região Militar Circunscrição

Amarante do Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito


e Carolina, todos no Estado do Maranhão.

9ª RM 9ª Região Militar - Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

10ª RM Ceará, Piauí e Maranhão (exceto a área sob circunscrição da 8ª RM).

11ª RM Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro

12ª RM Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima

2.3 PROCESSOS DE REGISTRO

Os processos concernentes ao registro no Exército são apenas 5 (cinco):


• CONCESSÃO
• REVALIDAÇÃO
• APOSTILAMENTO
• CANCELAMENTO
• EMISSÃO DE 2ª VIA
A seguir, explicam-se objetivamente cada um desses processos.

2.3.1 CONCESSÃO

A concessão é o processo que atesta o atendimento de parâmetros


estabelecidos pela Fiscalização de Produtos Controlados (FPC) para a habilitação
de pessoa física ou jurídica ao exercício de atividades com PCE, e que, por
conseguinte, efetiva a autorização. A documentação que deve compor o processo
de concessão para DEMAIS ATIVIDADES está prevista no Anexo B5 da Portaria
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017.
É preciso atenção aos processos de concessão para pessoa que já possui
registro com status VENCIDO, SUSPENSO ou CANCELADO. A seguir, explicam-
se cada um dos casos possíveis.

1) Concessão - registro VENCIDO


Em relação à pessoa física ou jurídica que deseja “renovar”, tal como antes,
seu registro vencido, não há problema. O processo segue normalmente como o de
uma primeira concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o
mesmo número do registro de outrora. Note-se que esse registro deverá conter

► 15
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

apenas a(s) atividade(s) desejada(s) no requerimento do último processo de


concessão.
Em relação à pessoa física ou jurídica que deseja um novo registro com
atividade(s) diferente(s) da(s) constante(s) no registro vencido, o processo será
indeferido, e ela deve ser orientada a requerer, primeiramente, o cancelamento do
registro vencido, para, só após isso, requerer a concessão de um novo, com a(s)
nova(s) atividade(s) desejada(s).

2) Concessão - registro CANCELADO ex officio por não revalidação


Em relação à pessoa jurídica e à pessoa física que não é CAC, não há
problema, mesmo que elas requeiram atividade(s) diferente(s) da(s) constante(s)
no registro cancelado. O processo segue normalmente como o de uma primeira
concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo número do
registro de outrora. Note-se que esse registro deverá conter apenas a(s)
atividade(s) desejada(s) no requerimento do último processo de concessão.
Em relação ao CAC que não deseja mais as atividades de CAÇA, TIRO
DESPORTIVO e COLECIONAMENTO, mas outra(s) atividade(s) possível(is), é
preciso tomar cuidado. O analista deverá verificar a relação de PCEs (armas,
acessórios etc.) apostilados ao registro, que no SIGMA está em “Armas
Relacionadas CR”. Não havendo acervo cadastrado, o processo segue
normalmente como o de uma primeira concessão, sem vistoria, com a diferença de
que, se deferido, será mantido o mesmo número do registro de outrora. Todavia,
se consta(m) PCE(s) apostilado(s), o processo deverá ser pendenciado, exigindo-
se do requerente a transferência dos PCE(s) apostilado(s) para outro(s) acervo(s)
de pessoa(s) física(s) habilitada(s), isto é, com registro ativo e a(s) devida(s)
atividade(s) envolvida(s). Caso a pendência não seja cumprida no prazo concedido,
o processo será INDEFERIDO, e uma fiscalização deverá ocorrer no acervo do
CAC solicitante.

3) Concessão - registro CANCELADO por solicitação do próprio administrado


Não há problema. O processo segue normalmente como o de uma primeira
concessão, com a diferença de que, se deferido, será mantido o mesmo número do
registro de outrora. Note-se que esse registro deverá conter apenas a(s)
atividade(s) desejada(s) no requerimento do último processo de concessão.

4) Concessão - registro SUSPENSO TEMPORARIAMENTE / CANCELADO ex


officio por conclusão de Processo Administrativo
O motivo da suspenção ou cancelamento deverá ser verificado para cada
caso. Estando a documentação do processo conforme, sugere-se que a decisão

16 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

quanto ao deferimento ou indeferimento seja dada pelo Chefe ou Subchefe do


SFPC.

2.3.2 REVALIDAÇÃO

A revalidação é o processo de renovação da validade do registro mediante


análise do atendimento e manutenção de parâmetros estabelecidos pela FPC. A
documentação que deve compor o processo de revalidação de registro contento
uma ou mais das DEMAIS ATIVIDADES está prevista no Anexo B5 da Portaria nº
56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017. Todavia,
havendo outra(s) atividade(s) apostilada(s), deve-se seguir, conforme o caso, a
Tabela 3.
Tabela 3 - Previsões legais da documentação para revalidação.
Atividade Legislação

Anexo B da Portaria nº 51-COLOG, de 8


COLECIONADOR, ATIRADOR DESPORTIVO E
set. 2015 + alterações da Portaria
CAÇADOR
28/2017-COLOG
Anexo E da Portaria nº 55-COLOG, de 5
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO
jun. 2017

É muito importante que o analista se atente à data de validade do registro e à


data de protocolo do processo de revalidação. Conforme parágrafo único do art. 56
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, para fins de revalidação, a documentação
deverá ser protocolada estritamente dentro do período de 90 (noventa) dias finais
de validade do registro.

Data do protocolo - Data de validade do CR ≤ 90 dias

Nesse sentido, deverá ser INDEFERIDO todo processo cuja documentação


for protocolada antes dos 90 (noventa) dias finais do registro ou após o término da
validade do registro.
Outra orientação importante se refere à validade do registro durante as fases
do processo de revalidação. Sobre isso, o art. 12 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, estabelece:
Art. 12. Satisfeitas as exigências quanto ao prazo de entrada do requerimento, no ato
de protocolizar o pedido de revalidação, o registro terá sua validade prorrogada por
período de noventa dias, até decisão da autoridade competente para revalidar o
registro.
Parágrafo único. A prorrogação da validade do registro de que trata o caput
acarretará:
I - alteração da validade do registro no sistema eletrônico de dados; e

► 17
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

II - emissão de declaração da DFPC ou da RM de vinculação, versando sobre a


prorrogação da validade do registro, mediante solicitação do registrado, conforme
anexo C, desta portaria.
Noutras palavras, no ato de protocolo da documentação para revalidação,
deverão ser providenciadas as seguintes ações:
a) OBRIGATORIAMENTE, alteração do registro, no SIGMA, com acréscimo
de 90 (noventa) dias à data de validade;
b) SE SOLICITADA PELO REQUERENTE, emissão de declaração (com
modelo previsto no Anexo C Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017)
informando a prorrogação da validade do registro por mais 90 (noventa)
dias após a data de validade que consta no CR.
Na seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO,
discute-se amplamente a documentação para processos de revalidação relativos a
DEMAIS ATIVIDADES.

2.3.3 APOSTILAMENTO

O apostilamento é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou


atualização) referentes à pessoa autorizada, ao PCE, à(s) atividade(s) ou a
informações complementares, mediante iniciativa do administrado a qualquer
tempo.
Na seção 3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO, p. 60, se discutem
vários tipos de apostilamento.

2.3.4 CANCELAMENTO

O cancelamento é uma medida administrativa que desautoriza a pessoa a


exercer a(s) atividade(s) prevista(s) no registro, podendo ocorrer, a qualquer tempo,
nas seguintes situações:
a) por solicitação do próprio administrado (requerente pessoa física,
responsável legal ou substituto imediato);
b) ex officio, nos casos de cassação do registro; não revalidação de registro;
perda da capacidade técnica para a continuidade da atividade inicialmente
autorizada, comprovada por meio de Processo Administrativo; e perda de
idoneidade da pessoa.
Todavia, o cancelamento de que trata este Manual é somente o da primeira
situação, isto é, aquele motivado por requerimento do administrado.
Para DEMAIS ATIVIDADES, o modelo de requerimento para
CANCELAMENTO a ser usado está previsto no Anexo B3 da Portaria nº 56-
COLOG, de 5 jun. 2017. No entanto, não há que se indeferir um processo cujo

18 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

requerimento não siga tal modelo, mas contenha todas as informações


necessárias.

Embora o art. 48 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, indique que o


requerimento para cancelamento de registro seja aquele do Anexo B3, falta
nele o objeto “cancelamento de registro”. Esse quinto objeto ausente, foi
incluído nos modelos editáveis disponibilizados no site da DFPC. A mesma
ausência também ocorre no requerimento do Anexo F da Portaria nº 55-
COLOG, de 5 jun. 2017.

Para CANCELAMENTO do registro, o requerente deverá compor o processo


apenas com:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação; e
c) comprovante de pagamento da GRU para cancelamento.

2.3.5 EMISSÃO DE 2ª VIA

A emissão de 2ª via é uma medida administrativa que fornece ao administrado


um novo CR impresso. Tal como para o cancelamento, a documentação a ser
apresentada pelo requerente é composta apenas de:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação; e
c) comprovante de pagamento da GRU para cancelamento.
Note-se que, com a implantação do CR digital, a emissão de 2ª via de registro
cairá em desuso, tal como já ocorre para os processos de concessão e
apostilamento da atividade UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO conduzidos
através do Sistema de Controle de Veículos Automotores Blindados e Blindagens
Balísticas (SICOVAB).

2.4 IDADE MÍNIMA E REGISTRO

A Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, em seu art. 16, veda expressamente


para menores de 25 anos o registro para as atividades CAÇA e
COLECIONAMENTO. Quanto ao registro para a atividade TIRO DESPORTIVO, o
art. 17 da mesma Portaria permite que ela seja realizada por menor de 18 (dezoito)
anos e por aquele maior de 18 (dezoito) anos e menor de 25 (vinte e cinco) anos,
seguindo o previsto no §2º e no §3º do art. 30 do Decreto no 5.123/2004.

► 19
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Para FABRICAÇÃO, DEMAIS ATIVIDADES e UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS


BLINDADOS, não há, na legislação atinente à FPC, nada expresso acerca de uma
idade mínima para fins de registro, tal como o faz a Portaria nº 51-COLOG, de 8
set. 2015. Todavia, recorrendo ao art. 3º e ao inciso I do art. 4º do Código Civil,
tem-se que:
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil
os menores de 16 (dezesseis) anos.
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; [...].
A exceção é dada pelo art. 5º, que admite como capaz apenas um menor de
18 (dezoito) anos emancipado, nos termos de seus incisos.
Assim, para FABRICAÇÃO, DEMAIS ATIVIDADES se o requerente é pessoa
física, é vedado seu registro caso ele seja menor de 18 (dezoito) anos, exceto se
se tratar de menor emancipado; semelhantemente, se o requerente é pessoa
jurídica, é vedado seu registro caso o representante legal e/ou o substituto imediato
tenha menos de 18 (dezoito) anos, exceto se se tratar de menor emancipado.
Tal entendimento foi extraído da COLETÂNEA DE RESPOSTAS E
ENTENDIMENTOS DA DFPC Nº 03/2018.

20 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

3 DEMAIS ATIVIDADES

3.1 REQUERIMENTO

No contexto aqui tratado, o requerimento é o documento utilizado para obter


a concessão, a revalidação, o apostilamento, o cancelamento ou a 2ª via de registro
junto ao Exército. Noutros termos, trata-se de uma petição dirigida à instituição
Exército, especificamente ao Comandante da RM envolvida, por meio da qual se
solicita a satisfação de uma necessidade ou interesse referente a registro para
autorização de atividades com produtos controlados. O requerimento é, portanto,
o documento fundamental de todo processo relativo a registro, expressão da
vontade do solicitante.

3.1.1 ASSINATURA

A primeira coisa a se verificar no requerimento é quem o assina. O signatário


deve ser o próprio requerente, se for pessoa física, ou o representante legal, se for
pessoa jurídica.
Em caso de requerente pessoa física, deve ser conferido o comprovante de
identificação, anexo ao processo. Veja-se o item ATO DE CONSTITUIÇÃO DE PESSOA
JURÍDICA / IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA FÍSICA, p. 28. Em caso de requerente pessoa
jurídica, deve ser conferido o documento de nomeação do representante legal e do
substituto imediato, anexo ao processo. Veja-se o item Idoneidade do
representante legal e substituto imediato, p. 34.
Também há a possibilidade de o requerimento ser assinado por procurador,
desde que acompanhado, obrigatoriamente, por procuração com poderes para tal
e documento de identificação. Para maiores esclarecimentos, veja-se o ANEXO 1
- PROCURAÇÃO, p. 74.

3.1.2 ITENS DO REQUERIMENTO

O requerimento para DEMAIS ATIVIDADES está previsto no Anexo B3 da


Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. Todavia, não há que se indeferir um
processo cujo requerimento não siga tal modelo, mas contenha as informações
necessárias. A seguir, explica-se a conferência de cada um dos itens do
requerimento.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

1) Dados do requerente

REQUERIMENTO PARA CONCESSÃO, REVALIDAÇÃO OU APOSTILAMENTO –


DEMAIS ATIVIDADES

Ao Sr Comandante da ____ Região Militar

1. REQUERENTE
Nome/Razão Social: __________________________________________________________
CNPJ/CPF: __________________________ Telefone: ________________________
Registro nº: ____________________ E-mail: ________________________________
Endereço para correspondência: _________________________________________________

O requerente, que pode ser pessoa física ou jurídica, dependendo da


atividade solicitada, informa seus dados no primeiro item, REQUERENTE. Cabe
notar que, no campo de endereço, o que se pede é especificamente o “Endereço
para correspondência”, o qual pode não ser idêntico àquele que consta no
comprovante de endereço, anexo ao processo. Não é raro empresas com sede
administrativa em um local e produção ou atividade fim em outro.
Ressalta-se: não há nada expresso na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017,
que obrigue o requerente a preencher o campo “Endereço para correspondência”
com o endereço que consta no comprovante de endereço anexo ao processo.

2) Objeto do requerimento ou tipo de processo de registro necessitado

2. OBJETO
( ) Concessão de registro ( ) Apostilamento ao registro
( ) Revalidação de registro ( ) 2ª via de registro

No segundo item, OBJETO, o requerente informa o tipo de processo de


registro necessitado. Note-se que, no padrão do Anexo B3, falta o objeto
“cancelamento de registro”. Como não há previsão de requerimento específico para
cancelar um registro, esse quinto objeto ausente foi incluído nos modelos editáveis
disponibilizados nos sites da DFPC e de alguns SFPCs.
Inicialmente, deve-se atentar à marcação do(s) objeto(s) do requerimento.
Não há nada que impeça que dois ou mais objetos sejam marcados em simultâneo,
mas é preciso atentar ao fato de que cada um deles envolve uma documentação e
uma taxa diferente. Assim, por exemplo, se o requerente deseja uma revalidação e
um apostilamento ao mesmo tempo, poderá, então, preparar um só processo com
um único requerimento, desde que anexe os documentos e as taxas devidas a cada
um deles.

22 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Após verificar o(s) objeto(s) do requerimento, o analista deve ir direto à(s)


Guia(s) de Recolhimento da União (GRU) e seu(s) respectivo(s) comprovante(s) de
pagamento, a fim de analisar se a(s) taxa(s) que foi(ram) paga(s) é(são) devida(s)
ao(s) objeto(s) do requerimento. Para tanto, verificar ANEXO 2 - GRU E TAXAS,
p. 75.

Confira agora o(s) comprovante(s) de pagamento da GRU

3) Atividades e PCEs envolvidos

3. ATIVIDADES COM TIPOS DE PRODUTOS

QUANTIDADE
ATIVIDADE(S)
Nº DE ORDEM DECLARADA
TIPO DE PRODUTO COM TIPO(S) DE
DO(S) PCE (vide Anexo B5
(vide Anexo B4) PCE
(vide Anexo B4) informações
(vide Anexo B5)
complementares)

Sem dúvida, trata-se do item mais difícil de se preencher, motivo pelo qual
frequentemente aparece preenchido de forma incorreta. A seguir, explica-se cada
uma das colunas de sua tabela.

► Nº DE ORDEM DO(S) PCE


Coluna preenchida com base no Anexo B4 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, que, por sua vez, é composto por uma tabela com as seguintes
informações:

NÚMERO DE ORDEM NOMENCLATURA DO PRODUTO TIPO DE PCE

Note-se que o que deve constar não é a nomenclatura do PCE, mas sim o seu
número de ordem. Assim, por exemplo, para o PCE nitrato de amônio, deve estar
indicado apenas “2830”, que é o número de ordem estabelecido no referido Anexo.
Todavia, o processo não pode ser indeferido ou pendenciado caso o requerente
indique apenas a nomenclatura correta do PCE sem informar o número de ordem
ou preencha a coluna com ambas as informações.
No ANEXO 3 – LISTA DE PCE COMENTADA, p. 79, está indicado para quais
atividades a coluna Nº DE ORDEM DO(S) PCE deve ser preenchida.

► 23
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

► TIPO DE PRODUTO
Coluna preenchida com base no Anexo B4 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017. Seguindo o referido Anexo, cada produto pertence a um TIPO DE PCE,
dentre aqueles estabelecidos no §2º, art. 7º da mesma Portaria:

• ARMA DE FOGO
• ARMA DE PRESSÃO
• EXPLOSIVO
• MENOS-LETAL
• MUNIÇÃO
• PIROTÉCNICO
• PRODUTO QUÍMICO
• PROTEÇÃO BALÍSTICA
Assim, por exemplo, tem-se que o citado nitrato de amônio é do tipo
PRODUTO QUÍMICO.

► ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE


Coluna preenchida com base no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, complementado pelo Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017. Os
referidos anexos são compostos por uma tabela com as seguintes informações:

INFORMAÇÕES
ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE DOCUMENTAÇÃO
COMPLEMENTARES

A primeira coluna, ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE, informa a


nomenclatura das atividades controladas; a segunda, DOCUMENTAÇÃO, elenca a
documentação necessária para cada atividade e será tratada mais a frente (sobre
o item 4); por último, a terceira, INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES, é aquela
que informa se o registro deve possuir apostila e quais as informações devem nela
constar.
Para o requerente, as INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES informam como
devem ser preenchidas as demais colunas da tabela do item 3, indicando quando
se devem explicitar os PCEs envolvidos (se houver) nas atividades, bem como
declarar suas respectivas quantidades. As INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES,
indicadas por índices de (1) a (8), aparecem detalhadas ao fim do referido Anexo
B5. Contudo, por não serem tão triviais ao entendimento, foi elaborada uma tabela
de rápida consulta, disponível no ANEXO 4 – PREENCHIMENTO DO ITEM 3 DO
REQUERIMENTO, p. 105, por meio da qual pode-se verificar mais facilmente se a
tabela do item 3 foi devidamente preenchida.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Eis a confusão do preenchimento da tabela do item 3: via de regra, o


requerente começa o preenchimento pelas primeira e segunda colunas,
identificando os produtos de seu interesse, para só então indicar, conforme
os tipos de PCE, as atividades envolvidas. No entanto, ao consultar, no
Anexo B5, as atividades e suas respectivas INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES, pode ocorrer de estar dispensado o preenchimento
daquelas duas primeiras colunas, as quais, muitas vezes, o requerente já
preencheu.

Por fim, para fins de análise, a coluna ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE
é a principal: há atividade sem PCE, mas não há PCE sem atividade.

► QUANTIDADE DECLARADA
Coluna preenchida com base no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017, complementado pelo Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017. Aqui,
para cada atividade, deve ser verificada a coluna INFORMAÇÕES
COMPLEMENTARES. Se as informações complementares indicadas forem de
índices (5) ou (6), o requerente deve declarar a quantidade de cada PCE envolvido.
Novamente, no ANEXO 4 – PREENCHIMENTO DO ITEM 3 DO REQUERIMENTO,
p. 105, está indicado para quais atividades a coluna QUANTIDADE DECLARADA
deve ser preenchida.

4) Documentos anexos ao processo

4. DOCUMENTOS ANEXOS

ORDEM DISCRIMINAÇÃO

1
2
3
...

Neste item, o requerente deve ter relacionado e especificado, para a(s)


atividade(s) de interesse, cada um dos documentos previstos no Anexo B5 da
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul.
2017. Veja-se, por exemplo, a atividade abaixo:

INFORMAÇÕES
ATIVIDADE(S) COM TIPOS DE PCE DOCUMENTAÇÃO
COMPLEMENTARES

IMPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D (3)

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nesse caso, os documentos a serem relacionados e especificados são:


A Ato de constituição de pessoa jurídica ou identificação da pessoa física
B Inscrição na Receita Federal
C Endereço do depósito
D Idoneidade do representante legal e substituto imediato

Na relação de documentos anexos, ainda podem ser incluídos outros, a gosto


do requerente, como, por exemplo, o comprovante de pagamento da GRU e a
procuração e o documento de identificação de quem protocolou o processo.
Sobre a especificação e explicação dos documentos para registro envolvendo
DEMAIS ATIVIDADES, veja-se a seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO -
DOCUMENTAÇÃO, p. 27.

5) Outras solicitações de apostilamento

5. OUTRAS SOLICITAÇÕES DE APOSTILAMENTO

Este item é usado somente para alguns casos de APOSTILAMENTO ao


registro, que geralmente são:

• alteração de quantidades de produtos


• atualização de razão social
• atualização de endereço da empresa ou do depósito
• inclusão de segundo endereço de depósito
Tais casos de apostilamento são tratados mais a frente, na seção 3.3
APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO, p. 60.

6) Informações julgadas úteis

6. INFORMAÇÕES JULGADAS ÚTEIS

Nesse último item, o requerente pode adicionar informações ou esclarecer o


objeto da solicitação, quando achar conveniente.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO - DOCUMENTAÇÃO

A documentação para DEMAIS ATIVIDADES está prevista no Anexo B5 da


Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. Na tabela abaixo, está listada a
documentação completa para os processos de CONCESSÃO e REVALIDAÇÃO:
Tabela 4 - Documentação completa para demais atividades.

Índice Documento

A Ato de constituição de pessoa jurídica / identificação da pessoa física

B Inscrição na Receita Federal

C Endereço do depósito

D Idoneidade do representante legal e substituto imediato

E Plano de Segurança de PCE

F Responsabilidade técnica

G Registro na ANTT

H Registro na Polícia Federal

I Autorização para exploração mineral

J Comprovação de filiação a entidade internacional de desporto

K Questionário

L Comprovação de fomento do tiro desportivo

M Carta de representação comercial

N Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00

O Comprovação de possuir capital social integralizado mínimo de R$ 200.000,00

P Termo de responsabilidade

Q Apenas o requerimento

R Conforme previsto na portaria de blindagem

S Plano de Segurança de PCE específico

T Plano de Segurança de PCE específico

U Conforme portaria sobre colecionamento, tiro desportivo e caça

A indicação de tais documentos, ainda que a Portaria lhes forneça


observações, se dá, muitas vezes, de maneira genérica. Daí a necessidade de
maiores explicações, como também da padronização da análise, trazendo, quanto
possível, que alterações podem ser verificadas. É o que se faz a seguir.

► 27
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

A ATO DE CONSTITUIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA / IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA


FÍSICA

1) Pessoa jurídica – ato de constituição


A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos
constitutivos, que podem ser o Estatuto ou Contrato Social, na forma do que dispõe
o art. 45 do Código Civil. Aqui, vale notar a diferença: o Estatuto Social é utilizado
pelas sociedades em ações e entidades sem fins lucrativos, enquanto o contrato
social é utilizado pelas demais sociedades.

Comprovante: Contrato Social ou Estatuto Social

Em geral, estes atos constitutivos da pessoa jurídica são registrados ou na


Junta Comercial ou no CRPJ (Cartório de Registro da Pessoa Jurídica).
No ato constitutivo, deve constar o tipo jurídico da empresa, o objetivo social
(descrição das atividades que a empresa pretende exercer), as funções e
nomeações para cargos, os poderes delegados e as demais normas que regerão
o funcionamento, a administração e as relações entre os sócios da empresa.
Uma outra possibilidade de comprovação, embora não apareça na Portaria nº
56-COLOG, de 5 jun. 2017, se dá quando a pessoa jurídica possui um único
proprietário. Nesse caso, conforme o art. 968 do Código Civil, também pode ser
apresentado o “Requerimento de Empresário [Individual]”, que é um documento de
registro na Junta Comercial lavrado quando o empreendedor não possui sócios.
Ademais, ressalta-se a exceção constituída pelos Produtores Rurais. O
Código Civil, em seu artigo 971, prevê que eles estão dispensados da
obrigatoriedade de prévio registro, junto à Junta Comercial. Dessa forma, o
Produtor Rural, formalmente identificado em seu CNPJ como “Produtor Rural
(Pessoa Física)” (veja-se CNPJ, p. 30), está desobrigado da comprovação de ato
constitutivo.
Por fim, é preciso atentar ao ato constitutivo de empresas que são filiais. Isso
porque pode ocorrer de o Estatuto ou Contrato Social anexo ao processo ser o da
Matriz (veja-se a identificação de matriz e filiais pelo número do CNPJ, p. 30),
constando a abertura da filial em questão. Trata-se de uma situação possível e que,
por isso, deve ser considerada conforme.
A seguir, destacam-se na Tabela 5 os tipos de pessoas jurídicas no Brasil:

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Tabela 5 - Tipos de pessoas jurídicas.


Sigla / acrônimo Significado Explicação

É o tipo de sociedade mais comum no Brasil.


Empresa de
O termo limitada significa que cada associado
LTDA responsabilidade
tem sua participação definida com base em
limitada
sua contribuição.
Possui o capital distribuído em ações, e, por
isso, seus sócios são chamados de
acionistas. Pode ser de capital aberto ou
SA Sociedade Anônima
fechado, isto é, com ou sem ações
negociadas na bolsa de valores,
respectivamente.
É aquela que tem faturamento bruto anual
ME Microempresa
menor ou igual a R$ 360 mil.
Empresa de Pequeno É aquela que tem faturamento bruto anual
EPP
Porte entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões.
Não possui sócios e tem faturamento anual
Microempreendedor de, no máximo, R$ 60 mil. O empreendedor
MEI
Individual pode ter um funcionário fixo com registro na
carteira de trabalho.
É constituída por uma única pessoa titular da
Empresa Individual de totalidade do capital social, devidamente
EIRELI Responsabilidade integralizado, que não poderá ser inferior a
Limitada 100 vezes o maior salário-mínimo vigente no
país.

2) Pessoa física – identificação


Para a identificação da pessoa física, vale o previsto no art. 2º da Lei nº
12.037, de 1º out. 2009:
Art. 2º. A identificação civil é atestada por qualquer dos seguintes documentos:
I - carteira de identidade;
II - carteira de trabalho;
III - carteira profissional [carteira da OAB, do CREA, do CRQ etc.];
IV - passaporte;
V - carteira de identificação funcional;
VI - outro documento público que permita a identificação do indiciado.
Parágrafo único. Para as finalidades desta Lei, equiparam-se aos documentos de
identificação civis os documentos de identificação militares.
O Registro Nacional de Estrangeiros (RNE) é o principal documento do
estrangeiro residente no Brasil, e identifica sua condição de residência (temporária
ou permanente) e o prazo de estada.
É preciso atentar à data de validade do documento de identificação
apresentado. À exceção da carteira de identidade (Registro Geral) e da carteira de
trabalho, todos os outros documentos citados anteriormente possuem uma data de
validade, indicada neles mesmos.

► 29
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

BI NSCRIÇÃO NA RECEITA FEDERAL

Requerente pessoa Jurídica Requerente pessoa física


CNPJ CPF

1) Pessoa física - CPF


Para pessoa física, a comprovação de inscrição da Receita Federal pode ser
feita mediante apresentação de:

• “comprovante de Inscrição no CPF”, impresso a partir do site da Secretaria


da Receita Federal do Brasil (RFB) na Internet
• documento de identificação com registro do número do CPF
O “comprovante de Inscrição no CPF”, conforme estabelecido no Anexo B5
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, deve ter sido emitido há menos de 90
(noventa) dias considerando a data de protocolo do processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

2) Pessoa jurídica - CNPJ


Para pessoa jurídica, trata-se do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ). A comprovação é feita mediante apresentação do “comprovante de
inscrição e de situação cadastral do CNPJ”, impresso a partir do site da Secretaria
da Receita Federal do Brasil (RFB). Este comprovante, conforme estabelecido no
Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, deve ter sido emitido há menos
de 90 (noventa) dias considerando a data de protocolo do processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

O CNPJ é um número único que identifica uma pessoa jurídica e outros tipos
de arranjo jurídico sem personalidade jurídica (como condomínios, órgãos públicos,
fundos etc.) junto à Receita Federal. Nele estão informados:

• Data de abertura
• Nome da empresa ou razão social
• Título ou nome fantasia (se houver)
• Código e descrição da atividade econômica principal — o CNAE
• Código e descrição das atividades econômicas secundárias (se houver)

30 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

• Código e descrição da natureza jurídica


• Endereço
• Situação cadastral
Na figura a seguir, é apresentado um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica
(CNPJ) fictício, em que os campos de tais informações podem ser identificados.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA


NÚMERO DE INSCRIÇÃO DATA DE ABERTURA
COMPROVANTE DE INSCRIÇÃO E DE
12.345.678/0001-98 14/02/2017
MATRIZ SITUAÇÃO CADASTRAL
NOME EMPRESARIAL
CONATUS CONSTRUCOES - EPP
TÍTULO DO ESTABELECIMENTO (NOME DE FANTASIA)
CONATUS CONSTRUCOES
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA PRINCIPAL
43.19-3-00 - Serviços de preparação do terreno não especificados anteriormente
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS SECUNDÁRIAS
43.12-6-00 - Perfurações e sondagens
43.13-4-00 - Obras de terraplenagem
42.11-1-01 - Construção de rodovias e ferrovias
49.30-2-03 - Transporte rodoviário de produtos perigosos
CÓDIGO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA JURÍDICA
230-5 - Empresa Individual de Responsabilidade Limitada
LOGRADOURO NÚMERO COMPLEMENTO
AV BENTO DE ESPINOSA 123

CEP BAIRRO/DISTRITO MUNICÍPIO UF


12.345-678 SANTO AGOSTINHO SÃO PAULO SP
ENDEREÇO ELETRÔNICO TELEFONE
[email protected] (11) 1234-5678
ENTE FEDERATIVO RESPONSÁVEL (EFR)
*****
SITUAÇÃO CADASTRAL DATA DA SITUAÇÃO CADASTRAL
ATIVA 14/02/2017
MOTIVO DE SITUAÇÃO CADASTRAL

SITUAÇÃO ESPECIAL DATA DA SITUAÇÃO ESPECIAL


******** ********

Figura 1 - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica fictício.

A título de curiosidade, o número do CNPJ é composto de oito dígitos que


formam a “raiz”, que identifica a empresa, separada por uma barra de quatro outros
dígitos chamados “sufixo”; por fim, após o hífen, os dois últimos formam o “dígito
verificador”, resultado de uma equação com os doze dígitos anteriores. Assim, o
número do CNPJ da matriz e de uma filial são iguais até a barra separadora, após
a qual faz-se a diferenciação entre os estabelecimentos: “/0001” é sempre para a
matriz; “/0002” para a primeira filial; “/0003” para a segunda filial; e assim por diante.

► 31
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

A seguir, tem-se um número fictício de CNPJ é:

12.345.678 / 0001 - 98
raiz sufixo dígito verificador

O analista deve confrontar os dados informados no requerimento com aqueles


constantes do CNPJ, especialmente:
a) número do CNPJ
b) nome empresarial (razão social);
c) endereço; e
d) atividades econômicas cadastradas.
Ademais, é importante verificar a coerência entre as atividades econômicas
cadastradas na Receita Federal (principal e secundárias) e as atividades solicitadas
para concessão ou apostilamento ao registro. A coerência entre as atividades
econômicas e as atividades solicitadas pode ser verificada no site de consulta de
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE (cnae.ibge.gov.br). Veja-
se a tabela abaixo com alguns exemplos:
Tabela 6 - Atividades solicitadas e atividades econômicas no CNPJ.
Atividade solicitada (requerimento) Código CNAE - atividade econômica (CNPJ)

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - 45.20-0-07 - Serviços de instalação, manutenção


APLICAÇÃO DE BLINDAGEM e reparação de acessórios para veículos
BALÍSTICA automotores
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - LOCAÇÃO 77.11-0-00 - Locação de automóveis sem
DE VEÍCULOS BLINDADOS condutor
45.11-1-01 - Comércio a varejo de automóveis,
COMÉRCIO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA
camionetas e utilitários novos
(para concessionária de veículos
45.11-1-02 - Comércio a varejo de automóveis,
blindados)
camionetas e utilitários usados
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO –
4930-2/03 - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
TRANSPORTE DE PRODUTOS
PRODUTOS PERIGOSOS
QUÍMICOS
4930-2/03 TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO – EXPLOSIVOS
TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS 4930-2/03 - TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
PRODUTOS PERIGOSOS

... ...

Note-se que a consulta de CNAE não deve ser feita para todos os casos
analisados, mas semente em caso de dúvida ou de atividade econômica
cadastrada muito discrepante das atividades solicitadas no requerimento.

32 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

CE NDEREÇO DO DEPÓSITO

Aqui, entenda-se por “depósito” o local (endereço) em que se dará a atividade


com PCE. Isso porque nem toda atividade envolve armazenamento.
Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, a comprovação
de endereço pode ser mediante apresentação dos seguintes documentos:

• Conta de água
• Conta de energia
• Conta de telefone fixo (não vale conta de celular)
• Conta de gás
• Escritura do imóvel
• Contrato de aluguel
• Declaração própria
Observação: as contas devem ter sido emitidas há menos de 90 (noventa)
dias, considerando a data de protocolo do processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

► 33
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

DI DONEIDADE DO REPRESENTANTE LEGAL E SUBSTITUTO IMEDIATO

Embora a Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, especifique a documentação


“D” para representante legal e substituto imediato, vale lembrar que algumas
atividades constantes do Anexo B5 da referida Portaria podem ser autorizadas a
pessoas físicas, como, por exemplo, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA e PRESTAÇÃO DE SERVIÇO –
PROCURADOR. Nesses casos, deve-se seguir a mesma orientação dada para
comprovação de idoneidade para pretendentes a CAC (veja-se o item IDONEIDADE,
seção 3.2 CONCESSÃO E REVALIDAÇÃO – DOCUMENTAÇÃO do Volume 2
deste Manual).
Segundo o §1º, art. 21, da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, a análise
da idoneidade visa a verificar a inexistência de inquérito policial, processo criminal
ou condenação por crime doloso, tentado ou consumado, contra a vida; contra o
patrimônio com violência ou grave ameaça à pessoa; de tráfico de drogas; de
associação criminosa; de organização criminosa; de ação de grupos armados
contra a ordem constitucional; por posse e porte ilegal de arma de fogo; inafiançável
ou hediondo. Todavia, para qualquer outro caso verificado, é indicado solicitar um
parecer do setor jurídico do SFPC, se houver, ou da RM em questão.
Aqui, por se tratar de pessoa jurídica, a idoneidade a ser comprovada deve
ser tanto do responsável legal quanto do substituto imediato. O representante legal
(ou responsável legal) é a pessoa física nomeada no Ato Constitutivo (veja-se p.
28), que necessariamente pertence ao quadro societário da empresa, possuindo
poderes específicos e determinados para atuar em nome da empresa. Por sua vez,
o substituto imediato é a pessoa física que, nomeada no Ato Constitutivo, mas não
necessariamente pertencente ao quadro societário, está autorizada a atuar em
nome da empresa na ausência do representante legal. Tais definições encontram-
se na COLETÂNEA DE RESPOSTAS E ENTENDIMENTOS DA DFPC Nº 03/2018.
Note-se, porém, que, EXCEPCIONALMENTE, no caso de empresas em que
não há sócios, e em cujo Ato Constitutivo não consta um substituto imediato, fica
dispensada a exigência de comprovação de documentação referente a substituto
imediato.

***
A Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, estabelece a comprovação da
idoneidade mediante apresentação, em simultâneo, dos documentos indicados a
seguir.

34 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

1) Nomeação de representante legal e do substituto imediato


Trata-se de documento elaborado pela empresa, com assinatura do
representante legal e do substituto imediato, ou o próprio Contrato Social ou
Estatuto Social, já que um e outro, como dito antes, elencam aqueles que
respondem pela empresa.
Vale ressaltar que aquele que assina o requerimento é, necessariamente, o
representante legal instituído, ou, excepcionalmente, um procurador devidamente
autorizado. Veja-se a seção 3.1 REQUERIMENTO, p. 21.
Embora não esteja expresso na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017— tal
como está na Portaria nº 55-COLOG, de 5 jun. 2017 —, é imprescindível que conste
anexo ao processo os comprovantes de identificação do representante legal e do
substituto imediato.

2) Declaração escrita de não estar respondendo a inquérito policial ou a


processo criminal
Não há modelo normatizado para essa declaração. Deve constar no processo
uma declaração para o representante legal e outra para o substituto imediato.

3) Certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,


Estadual, Militar e Eleitoral.
No ANEXO 5 – CERTIDÕES CRIMINAIS, p. 115, deste Manual, estão
brevemente explicadas as peculiaridades de cada certidão negativa criminal,
mostrando o que deve ser observado em cada um dos casos.

► 35
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

EP LANO DE SEGURANÇA DE PCE

O Plano de Segurança de PCE é o documento que consubstancia o


planejamento e a implementação das medidas de segurança de PCE previstas na
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, as quais são de responsabilidade da pessoa
detentora de registro no Exército.
Neste caso, conforme o art. 65 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, o
Plano de Segurança de PCE é obrigatório para as seguintes atividades:
• COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO
• COMÉRCIO DE MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE ARMA DE
FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE
EXPLOSIVOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO;
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE ARMA
DE FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM ARMA DE FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM MUNIÇÃO

Conforme o art. 66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, o Plano de


Segurança de PCE deve abordar os seguintes aspectos, no que couber:
I. análise de risco das atividades relacionadas a PCE;
II. medidas de controle de acesso de pessoal a locais e sistemas;
III. medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a pessoas e
conhecimentos relacionados a atividades com PCE;
IV. medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os
deslocamentos e estacionamentos, no caso do tráfego de PCE;

36 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

V. medidas de contingência, em caso de acidentes ou de detecção da prática


de ilícitos com PCE, incluindo a informação à fiscalização de PCE;
VI. medidas de controle de entrada e saída de PCE;
VII. previsão de capacitação e de treinamento do pessoal para a execução do
Plano de Segurança.

1) Não há determinação legal que especifique a maneira como a empresa


deve abordar cada aspecto do Plano de Segurança, pois, como já dito,
recai sobre ela toda a responsabilidade de planejar e a implementar suas
medidas de segurança de PCE. Resumindo, não existe um modelo
definido de Plano de Segurança; a redação é livre desde que responda
aos itens previstos no art. 66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

2) Não há expresso em legislação um prazo de validade para o Plano de


Segurança de PCE, mas exige-se que ele sempre esteja atualizado,
implementado e em execução.

A ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, em seu art. 12, estabeleceu:


Art. 12. Fica estabelecido o prazo de trezentos e sessenta e cinco dias, a contar da
data de entrada em vigor desta Instrução, para que o prestador de serviço-procurador
e as pessoas jurídicas que exercem atividades com explosivos se adequem à
Portaria 56-COLOG/2017, no que se refere às exigências relativas ao registro no
Exército.

Assim, em 10 de julho de 2018 o prazo limite para adequação e início efetivo


da obrigatoriedade de Plano de Segurança de PCE para empresas que realizam
atividades com explosivos.

Prazo limite para adequação: 10 de julho de 2018

No ANEXO 6 – PLANO DE SEGURANÇA DE PCE, p. 121, há uma


explicação completa sobre o Plano de Segurança de PCE.

► 37
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

F RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Para fins de registro no Exército, a responsabilidade técnica é exigida para as


seguintes atividades:

• UTILIZAÇÃO-APLICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS


• UTILIZAÇÃO-USO INDUSTRIAL DE PRODUTOS QUÍMICOS
• UTILIZAÇÃO-EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-APLICAÇÃO DE BLINDAGEM BALÍSTICA
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO-DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS
A responsabilidade técnica é regulada e registrada pelos conselhos
profissionais e, no caso de produtos controlados, destacam-se o Conselho Regional
de Engenharia e Arquitetura (CONFEA/CREA) e o Conselho Regional de Química
(CFQ/CRQ).
Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, a comprovação
de responsabilidade técnica pode ser comprovada de duas maneiras:

Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de cargo ou função


OU
certidão de pessoa jurídica do conselho (CREA ou CRQ, conforme o caso)

A seguir, explicam-se brevemente as peculiaridades de tais documentos,


mostrando o que deve ser observado em cada um deles.

1) Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) de Cargo ou Função


► ART - SISTEMA CONFEA/CREA
Trata-se do documento que caracteriza legalmente os direitos e obrigações
entre profissionais, vinculados a algum conselho profissional, e contratantes de
seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional. A ART
assegura que tais serviços técnicos são realizados por profissionais habilitados
(autônomos ou com vínculo empregatício).
Há três tipos de ART: “ART de obra ou serviço”; “ART de obra ou serviço de
rotina”; e “ART de cargo ou função”. Aqui, será tratado apenas a “ART de cargo ou
função”, que é a estabelecido na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

38 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

A diferença entre cargo e função é que o cargo é a posição que o profissional

CARGO  FUNÇÃO
ocupa dentro de uma estrutura organizacional, e função é o conjunto de
tarefas e responsabilidades que podem corresponder ou não a um cargo.
Não há cargo sem função, ainda que haja função sem cargo. O profissional
poderá registrar na mesma ART simultaneamente as atividades técnicas de
desempenho de cargo e de função técnica, de acordo com seu vínculo.

A ART emitida por CREA está condicionada à observação dos seguintes


aspectos:
1º Indicação de que se trata de ART de cargo ou função;
2º dados de identificação da CONTRATANTE idênticos àqueles do CNPJ da
empresa requerente;
3º informação, no campo “ATIVIDADE TÉCNICA” ou “Observações”, ao
menos da função desempenhada (o cargo é facultativo, conforme dito
anteriormente);
4º data de assinatura e registro da ART; e
5º assinatura e CPF do responsável técnico.
Note-se que, embora não esteja explicado na referida Portaria, deve-se exigir
que na ART apresentada esteja expressa a função (conjunto de tarefas e
responsabilidades) desempenhada pelo responsável técnico signatário. Assim, por
exemplo, em uma ART cuja contratante seja uma empresa blindadora, deve constar
expressamente que o profissional desempenha e se responsabiliza, pelo menos,
pela atividade fim, isto é, de blindagem de veículos. Não basta que uma indicação
genérica do tipo “Engenheiro técnico responsável”.
A autenticidade da ART emitida pelo CREA pode ser verificada por meio do
site do CONFEA ou do CREA/UF que aparece como emitente.
Para consultar se o responsável técnico tem, de fato, registro profissional no
CREA, basta fazer a consulta no site do CONFEA (Home > Serviço > Consulta de
profissionais).

► ART - SISTEMA CFQ/CRQ


Para o Sistema CFQ/CRQ, trata-se do documento — obrigatório para todas
as empresas com atuação na área química – necessário aos profissionais que se
responsabilizam pela atividade química em uma indústria, prestadora de serviço,
laboratório ou outro tipo de pessoa jurídica.
Note-se que, em alguns conselhos regionais, a ART emitida por CRQ é
chamada de Anotação de Função Técnica (AFT). Vale dizer também que, para o
Sistema CFQ/CRQ, não há distinção da ART/AFT à maneira do Sistema
CONFEA/CREA. Portanto, quando a Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017,

► 39
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

especifica a ART como “de cargo ou função”, ela se refere exclusivamente à ART
emitida por CREA.
A ART/AFT emitida por CRQ é, segundo a forma, mais simples que aquela
emitida por CREA. Sua análise está condicionada à observação dos seguintes
aspectos:
1º título “CERTIFICADO DE ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
TÉCNICA” ou “CERTIFICADO DE ANOTAÇÃO DE FUNÇÃO TÉCNICA”,
dependendo do CRQ;
2º data de validade posterior à data de protocolo do processo;
3º dados de identificação da pessoa jurídica idênticos àqueles do CNPJ da
empresa requerente; e
4º informação de quais atividades o técnico tem sob sua responsabilidade.

2) Certidão de registro de pessoa jurídica


Trata-se do documento denominado “Certidão de Registro de Pessoa
Jurídica” ou “Certidão de Registro e Quitação de Pessoa Jurídica”. É a certidão
emitida pelos conselhos regionais, que comprova a situação do registro da empresa
quanto a sua regularidade e anuidade, bem como de seus profissionais
responsáveis técnicos. O documento está condicionado à observação dos
seguintes aspectos:
1º título “CERTIDÃO DE REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA” ou “CERTIDÃO
DE REGISTRO E QUITAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA”;
2º data de validade posterior à data de protocolo do processo;
3º dados de identificação da pessoa jurídica idênticos àqueles do CNPJ da
empresa requerente; e
4º pelo menos um dos profissionais indicados no quadro técnico com
atribuições adequadas à atividade desejada.

40 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

GR EGISTRO NA ANTT

Trata-se do Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas


(RNTRC), emitido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De
fato, o comprovante a ser apresentado é o Certificado de Registro Nacional de
Transportadores Rodoviários de Cargas (CRNTRC), que possui validade de 5
(cinco) anos.

Comprovante: CRNTRC

As atividades, previstas no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017


+ Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, que exigem Registro na ANTT são
somente estas:

• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO


• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE ARMA DE PRESSÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE MENOS-LETAL
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PIROTÉCNICOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PROD. QUÍMICOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PROT. BALÍSTICA
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) – TRANSP. ARMA DE FOGO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. ARMA PRESSÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. MENOS-LETAL
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. MUNIÇÃO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. PIROTÉCNICOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. PROD. QUÍMICOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSP. PROT. BALÍSTICA
Conforme Resolução nº 3056, de 12 mar. 2009, e alterações, é obrigatório o
RNTRC para as Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas, as Cooperativas
de Transporte de Cargas e os Transportadores Autônomos de Cargas, que
praticam atividade econômica de transporte rodoviário de cargas no Brasil, por
conta de terceiros e mediante remuneração.
A figura a seguir mostra o modelo de CRNTRC:

► 41
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

CERTIFICADO DE REGISTRO NACIONAL DE


TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS DE CARGAS
CRNTRC Nº 12345678

CATEGORIA: (TAC, ETC OU CTC)


(RAZÃO SOCIAL /NOME DO AUTÔNOMO)
(NOME FANTASIA)
(CNPJ/CPF)
Cadastrado em: 00/00/0000 Válido até: 00/00/0000
Lei nº 10.233/2001 – Lei nº 11.442/2007 – Resolução ANTT nº 3056/2009
Figura 2 - Modelo de CRNTRC.

É possível consultar a veracidade do registro informado pela transportadora


no próprio site da ANTT, usando o sistema do RNTRC.
Note-se que, conforme Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG,
de 5 jun. 2017, quem transporta somente carga própria e, portanto, nunca cobra
frete, não precisa se inscrever no RNTRC. Seus veículos devem ser emplacados
como categoria “particular” (placa com fundo cinza e letras pretas). O transporte de
carga própria é identificado quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente
ou destinatário a empresa, entidade ou indivíduo proprietário ou arrendatário do
veículo. Daí que, mesmo que a ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, tenha
estabelecido o registro na ANTT como obrigatório para as atividades do tipo
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) – TRANSPORTE, o analista deverá ater-
se à dispensa no caso de transporte de carga própria.
Vale mencionar a possibilidade de uma filial possuir o mesmo registro
(RNTRC) da Matriz. Nesse caso, a empresa deve apresentar um “Comprovante de
Consulta de Transportador” contendo a seguinte inscrição: “O CNPJ da filial
##.###.###/####-## está cadastrado no RNTRC.” De qualquer maneira, a
existência de registro da filial pode ser consultada no site da ANTT, usando o
sistema do RNTRC. Note-se que se o registro for o mesmo da matriz, aparecerá no
resultado da consulta o CNPJ da matriz, e não o da filial.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

H Registro na Polícia Federal


Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, e ITA nº 10-
COLOG, de 4 jul. 2017, o registro na Polícia Federal é obrigatório para duas
atividades:

• UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA SEGURANÇA PRIVADA


• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ARMA
DE FOGO
Portanto, há não um, mas dois registros distintos, a seguir explicados.

1) Registro para empresa de segurança privada


A segurança privada é uma atividade regulada, autorizada e fiscalizada pela
Polícia Federal. De acordo com o art. 2º, incisos I e II da Portaria nº. 3.233-DG/PF,
de 10 dez. 2012, são tipos de segurança privada:

• empresas especializadas – pessoa jurídica de direito privado autorizadas a


exercer as atividades de vigilância patrimonial, transporte de valores,
escolta armada, segurança pessoal e cursos de formação
• empresas possuidoras de serviços orgânicos de segurança - pessoas
jurídicas de direito privado, autorizadas a constituir um setor próprio de
vigilância patrimonial ou de transporte de valores
Portanto, somente pessoas jurídicas podem solicitar a atividade UTILIZAÇÃO
- EMPREGO NA SEGURANÇA PRIVADA.
Para esta atividade, o registro na Polícia Federal exigido é a Autorização de
Funcionamento de Empresa.

Comprovante: Autorização de Funcionamento de Empresa

Tal documento tem validade de 1 (um) ano e autoriza a empresa a


desenvolver atividades de segurança privada. A autorização se dá por meio de
Alvará publicado no Diário oficial da União (DOU).
A figura a seguir mostra um exemplo fictício Autorização de Funcionamento
de Empresa (alvará):

► 43
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ALVARÁ Nº 1.234, DE 26 DE AGOSTO DE 2017

O COORDENADOR-GERAL DE CONTROLE DE SERVIÇOS E PRODUTOS


DA POLÍCIA FEDERAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 20 da Lei
7.102/83, regulamentada pelo Decreto nº 89.056/83, atendendo à solicitação da parte
interessada, de acordo com a decisão prolatada no Processo nº 2017/123456 -
DELESP/DREX/SR/DPF/SP, resolve:
DECLARAR revista a autorização de funcionamento, válida por 01 (um) ano
da data de publicação deste Alvará no D.O.U., concedida à empresa SENTINELA
VIGILÂNCIA LTDA., CNPJ nº 01.002.003/0001-04, especializada em segurança privada,
na(s) atividade(s) de Vigilância Patrimonial, para atuar em São Paulo, com Certificado de
Segurança nº 2281/2017, expedido pelo DREX/SR/DPF.

FULANO DA SILVA

Figura 3 - Exemplo fictício de Autorização de Funcionamento de Empresa.

2) Registro para reparação e manutenção de arma de fogo


O estatuto do desarmamento (Lei nº 10.826/03) prevê a necessidade de
obtenção de licença junto à Polícia Federal para o exercício da atividade de
armeiro, assim como o seu cadastramento no SINARM.
Para esta atividade, o registro na Polícia Federal exigido é a Licença de
Armeiro.

Comprovante: Licença de Armeiro

A licença para o exercício da atividade de armeiro é válida por 5 (cinco) anos,


cabendo ao interessado realizar o requerimento de renovação.
Importante notar que, embora seja uma pessoa jurídica que solicite a atividade
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ARMA DE
FOGO, a Licença de Armeiro é um documento concedido a uma pessoa física.
Para confirmar se a pessoa é, de fato, armeiro licenciado pela Polícia Federal,
basta consultar o site da própria Polícia Federal (Página Inicial > Serviços PF >
Armas > Armeiros > Armeiros Licenciados).

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

I AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO MINERAL

A comprovação, conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017,


é obrigatória para uma única atividade:

• UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE EXPLOSIVOS


Esta autorização é concedida pelo Ministério de Minas e Energia (MME), ou
diretamente ou por intermédio do Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM). O DNPM é uma autarquia federal vinculada ao Ministério de Minas e
Energia, e tem por finalidade promove-se o planejamento e o fomento da
exploração mineral e do aproveitamento dos recursos minerais e superintender as
pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar,
controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território
nacional, na forma do que dispõem o Código de Mineração, o Código de Águas
Minerais, os respectivos regulamentos e a legislação que os complementa.
Dependendo do estágio ou da época de início exploração mineral, a
comprovação de autorização pode ser feita por meio dos documentos a seguir.

1) Autorização de lavra
Neste estágio, o documento a ser considerado é a “Guia de Utilização”,
emitida pelo DNPM. Para ser aceito, seu prazo de validade deve ser anterior à data
de protocolo do processo. Note-se: não deve ser aceita como comprovante a
Autorização (alvará) de Pesquisa.

Comprovante: Guia de Utilização

2) Concessão de lavra
Neste estágio, o documento a ser considerado é a “Portaria de Lavra”, emitida
diretamente pelo MME.
É importante observar que essa Portaria é emitida em nome de quem licenciou
a priori, portanto, havendo cessão total dos direitos minerários, não se emite nova
portaria. Nesse caso, a empresa requerente deve também comprovar, por meio de
documentos, a cessão de tais direitos.
Ainda quanto à concessão, pode ocorrer comprovação de autorização por
meio de decreto presidencial, prática anterior à de emissão de portarias pelo MME,
e que não envolvia tal Ministério.

► 45
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Comprovante: Portaria ou Decreto de Lavra

3) Regime de licenciamento
O documento apresenta a identificação Autorização do Registro de Licença.
Para ser aceito, seu prazo de validade deve ser anterior à data de protocolo do
processo. No caso de pedreiras, é um documento que vem se tornando muito
comum. Isso porque sua concessão é menos burocrática que a concessão de lavra.

Comprovante: Autorização do Registro de Licença

As explicações para esta documentação, especificamente, foram gratuitamente


prestadas pelo Eng. de Minas Rafael Tadeu Pinto e Moura.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

J COMPROVAÇÃO DE FILIAÇÃO A ENTIDADE INTERNACIONAL DE DESPORTO

Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, e ITA nº 10-


COLOG, de 4 jul. 2017, a comprovação de filiação a entidade internacional de
desporto é obrigatória para uma única atividade:

• TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO


Esta comprovação deve ser exigida somente para CONFEDERAÇÕES
desportivas, entidades de administração de tiro desportivo.
Portanto, para que seja obrigatória a comprovação de filiação a entidade
internacional de desporto, devem ser atendidas estas duas condições:

Atividade controlada Tipo de entidade

TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE


TIRO DESPORTIVO
+ Confederação desportiva

Não há um modelo específico para essa comprovação.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

KQ UESTIONÁRIO

Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, e ITA nº 10-


COLOG, de 4 jul. 2017, somente para estas atividades é obrigatório o questionário:

• TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO


• CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA
Este questionário só serve a entidades de tiro e/ou caça, e está previsto no R-
105, em seu Anexo XXI - QUESITOS PARA CLUBES DE TIRO E
ASSEMELHADOS. Veja modelo na figura abaixo.

ANEXO XXI
QUESITOS PARA CLUBES DE TIRO E ASSEMELHADOS

1. Nome do Clube.
2. Nome do Presidente, nacionalidade e residência.
3. Nome do Diretor de Tiro, nacionalidade e residência.
4. Localização da sede do clube.
5. Localização do Estande de Tiro (próprio ou não).
6. Finalidade do registro (aquisição e uso de armas e munições por seus
associados).
7. Local onde são depositadas as armas e munições.
8. Declarar-se ciente da obrigatoriedade da apresentação periódica do Mapa de
Estocagem de Produtos Controlados (armas e munições), Anexo XXIV, com informação
sobre seus fornecedores, no máximo até 10 (dez) dias após o término do período.

Figura 4 - Anexo XXI do R-105.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

L COMPROVAÇÃO DE FOMENTO DO TIRO DESPORTIVO

Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, e ITA nº 10-


COLOG, de 4 jul. 2017, a comprovação de fomento de tiro esportivo é obrigatória
para uma única atividade:

• TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO


Tal comprovação deve ser exigida somente para processos de
REVALIDAÇÃO de registro (CR) de entidades de tiro desportivo.
Portanto, para que seja obrigatória a comprovação de fomento do tiro
desportivo, devem ser atendidas as duas condições abaixo:

Atividade controlada Tipo de processo de registro

TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE


TIRO DESPORTIVO
+ Revalidação

A comprovação deve fornecer a relação das competições promovidas pela


entidade de tiro desportivo durante o período da última vigência do registro.
Não há um modelo específico para essa comprovação.

► 49
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

MC ARTA DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Trata-se de documento obrigatório apenas para uma única atividade:

• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - REPRESENTAÇÃO COMERCIAL


AUTÔNOMA
Exerce a representação comercial autônoma a pessoa física ou jurídica, sem
relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta de uma
ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando
propostas ou pedidos, para, transmiti-los aos representados, praticando ou não
atos relacionados com a execução dos negócios (conforme art. 1º da Lei nº 4.886,
de 9 dez. 1965).
Na carta (ou contrato) de representação, devem ser verificados os seguintes
itens:
a) prazo de vigência da representação, que pode ser definido ou
indeterminado; e
b) assinatura do emitente da carta (ou contrato).

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

NC APITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 500.000,00

Financeiramente, o capital social é a parcela do patrimônio líquido de uma


empresa por meio de investimento na forma de ações (se for sociedade anônima)
ou quotas (se for uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada) efetuado
por proprietários ou acionistas. Em suma, é o montante bruto necessário para iniciar
as atividades de uma nova empresa enquanto esta ainda não gera receita suficiente
para se sustentar.
Por sua vez, o capital social integralizado (conta patrimonial) é a parcela do
capital social fixado no estatuto ou contrato social — chamado de “capital social
subscrito” — que foi integralmente (100%) colocada à disposição da empresa, em
suas operações, de acordo com o seu objetivo social.
O valor do capital social é declarado no contrato social da empresa, registrado
em cartório. Portanto, para comprovação, basta que se verifique a parte do contrato
social que trata do capital social integralizado.
Conforme anexos A2 e B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo
C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, a comprovação de capital social
integralizado mínimo de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) é obrigatória para
estas atividades:

• FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVO
• COMÉRCIO DE EXPLOSIVO
A ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, em seu art. 12, estabeleceu o prazo de
365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, a contar de sua data de entrada em vigor,
para que as pessoas jurídicas que exercem atividades com explosivos se ajustem
à Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, no que se refere às exigências relativas
ao registro no Exército. Como a publicação dessa Instrução, no Diário oficial da
União (DOU), se deu em 10 de julho de 2017, ficou definido como sendo 10 de julho
de 2018 o prazo limite para adequação e início efetivo da obrigatoriedade de
comprovação de capital social integralizado mínimo de R$ 500.000,00.

Prazo limite para adequação: 10 de julho de 2018

Por fim, é importante notar que o valor do capital social informado no estatuto
ou contrato social não necessariamente corresponde à realidade da empresa. Com
efeito, para efetiva comprovação, dever-se-ia exigir a mesma documentação
prevista nos incisos I e II do art. 31 da Lei de licitações nº 8.666, de 21 jun. 1993:

► 51
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:


I - balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira
da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios,
podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há mais de 3 (três)
meses da data de apresentação da proposta;
II - certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da
pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física;
[...].

52 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

OC APITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 200.000,00

Aqui, segue-se a mesma explicação do item N, anterior, exceto em relação às


atividades controladas envolvidas.
Conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da
ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017, a comprovação de capital social integralizado
mínimo de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) é obrigatória somente para estas
atividades:

• IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO
• EXPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO
• UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE EXPLOSIVOS
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE
EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
EXPLOSIVO
• PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS (embora
não explícito no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, o
parágrafo único do art. 20 da mesma Portaria inclui essa atividade)
Seguindo a mesma orientação da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017,
mencionada no item anterior, ficou definido como sendo 10 de julho de 2018 o prazo
limite para adequação e início efetivo da obrigatoriedade de comprovação de capital
social integralizado mínimo de R$ 200.000,00.

Prazo limite para adequação: 10 de julho de 2018

Como já citado no item N, anterior, para efetiva comprovação do capital social,


dever-se-ia exigir a mesma documentação prevista nos incisos I e II do art. 31 da
Lei de licitações nº 8.666, de 21 jun. 1993.

► 53
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PT ERMO DE RESPONSABILIDADE

O Termo de Responsabilidade está previsto no Anexo B8 da Portaria nº 56-


COLOG, de 5 jun. 2017. A seguir tem-se um exemplo fictício de Termo de
Responsabilidade.

B8 - TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, FULANO DA SILVA, CPF 001.002.003-10, representante legal do operador portuário


PORTO GRUBENDOL, CNPJ 100.200.300/0001-04 e registro no Exército nº 5555.
DECLARO, para fim de concessão de registro no Exército, que cumpro normas marítimas,
internacionais e nacionais, referentes à movimentação, ao transporte e à armazenagem de cargas
na zona portuária.
DECLARO, AINDA, que assumo o compromisso de cumprir as determinações legais,
regulamentares e normativas e me subordinar à fiscalização do Exército, além de responder por todo
e qualquer ato ou fato relativo aos produtos controlados sob minha posse e guarda.

São Paulo, SP, 01 de dezembro de 2017.

_________________
FULANO DA SILVA
CPF 001.002.003-10

Figura 5 - Exemplo fictício de Termo de Responsabilidade.

Entendido como personalíssimo, este documento não pode ser assinado por
procurador responsável pelo processo de registro, mas apenas pelo
representante legal da empresa requerente.

Importante notar que o Termo de Responsabilidade é obrigatório somente


quando houver, em simultâneo, estas três situações:

Circunstâncias de
Atividades controladas PCEs envolvidos
armazenagem
PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO - Depósitos em instalações
Todos os do tipo
ARMAZENAGEM DE
EXPLOSIVO + EXPLOSIVO
(consultar Anexo B5
da Portaria nº 56-
+ portuárias situadas dentro
ou fora da área do porto
organizado de produtos
PRESTAÇÃO DE para os quais são
COLOG, de 5 jun.
SERVIÇO (PRÓPRIO) - aplicadas as tabelas de
2017)
ARMAZENAGEM DE quantidades e distâncias.
EXPLOSIVO

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

QA PENAS O REQUERIMENTO

O requerimento está detalhadamente tratado na seção 3.1 REQUERIMENTO,


p. 21.

► 55
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

RE STABELECIDO NA PORTARIA DE BLINDAGEM

A Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, embora de caráter geral, destaca


outra regulamentação para assuntos específicos. O parágrafo único do seu art. 3º,
registra que as atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça para pessoas
físicas, de utilização de veículos blindados e de prestação de serviços de
blindagens balísticas seguirão normas administrativas próprias. Dessa forma, a
UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO segue o disposto na Portaria nº 55-
COLOG, de 5 jun. 2017.
Os processos de registro envolvendo essa atividade estão tratados no Volume
3 deste Manual.

56 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

SP LANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO

O Plano de Segurança de PCE é o documento que consubstancia o


planejamento e a implementação das medidas de segurança de PCE previstas na
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, as quais são de responsabilidade da pessoa
detentora de registro no Exército.
Este item trata da necessidade de Plano de Segurança, desde que satisfeitas
as duas seguintes condições:

Atividade controlada PCEs envolvidos

+
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM
0100 - ácido fluorídrico
DE PRODUTOS QUÍMICOS
0700 - cianeto de potássio
0710 - cianeto de sódio
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -
2830 - nitrato de amônio
ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

Neste caso, conforme o §1º, art. 66, Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, o
Plano de Segurança deve abordar obrigatoriamente os aspectos descritos nos
incisos I, V e VII do mesmo artigo, quais sejam:
I. análise de risco das atividades relacionadas a PCE;
V. medidas de contingência, em caso de acidentes ou de detecção da prática
de ilícitos com PCE, incluindo a informação à fiscalização de PCE;
VII. previsão de capacitação e de treinamento do pessoal para a execução do
Plano de Segurança.

1) Não há determinação legal que especifique a maneira como a empresa


deve abordar cada aspecto do Plano de Segurança, pois, como já dito,
recai sobre ela toda a responsabilidade de planejar e a implementar suas
medidas de segurança de PCE. Resumindo, não existe um modelo de
Plano de Segurança definido; a redação é livre desde que responda aos
itens previstos no art. 66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

2) Não há expresso em legislação um prazo de validade para o Plano de


Segurança de PCE, mas exige-se que ele sempre esteja atualizado,
implementado e cumprido.

No ANEXO 6 – PLANO DE SEGURANÇA DE PCE, p. 121, há uma


explicação completa sobre o Plano de Segurança de PCE.

► 57
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

TP LANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO

O Plano de Segurança de PCE é o documento que consubstancia o


planejamento e a implementação das medidas de segurança de PCE previstas na
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, as quais são de responsabilidade da pessoa
detentora de registro no Exército. Este item trata da necessidade de Plano de
Segurança para as seguintes atividades:
• COLECIONAMENTO-PESSOA JURÍDICA
• TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO
• CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA
Nesses casos, o Plano de Segurança deve abordar obrigatoriamente os
aspectos descritos nos incisos I-VII do art. 66, Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017, quais sejam:
I. análise de risco das atividades relacionadas a PCE;
II. medidas de controle de acesso de pessoal a locais e sistemas;
III. medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a pessoas e
conhecimentos relacionados a atividades com PCE;
IV. medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os
deslocamentos e estacionamentos, no caso do tráfego de PCE;
V. medidas de contingência, em caso de acidentes ou de detecção da prática
de ilícitos com PCE, incluindo a informação à fiscalização de PCE;
VI. medidas de controle de entrada e saída de PCE;
VII. previsão de capacitação e de treinamento do pessoal para a execução do
Plano de Segurança.

1) Não há determinação legal que especifique a maneira como a empresa


deve abordar cada aspecto do Plano de Segurança, pois, como já dito,
recai sobre ela toda a responsabilidade de planejar e a implementar suas
medidas de segurança de PCE. Resumindo, não existe um modelo de
Plano de Segurança definido; a redação é livre desde que responda aos
itens previstos no art. 66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

2) Não há expresso em legislação um prazo de validade para o Plano de


Segurança de PCE, mas exige-se que ele sempre esteja atualizado,
implementado e cumprido.

No ANEXO 6 – PLANO DE SEGURANÇA DE PCE, p. 121, há uma


explicação completa sobre o Plano de Segurança de PCE.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

UC ONFORME PORTARIA SOBRE COLECIONAMENTO, TIRO DESPORTIVO E CAÇA

A Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, embora de caráter geral, destaca


outra regulamentação para assuntos específicos. O parágrafo único do seu art. 3º,
registra que as atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça para pessoas
físicas, de utilização de veículos blindados e de prestação de serviços de
blindagens balísticas seguirão normas administrativas próprias. Dessa forma, as
atividades CAÇA, TIRO DESPORTIVO e COLECIONAMENTO seguem o disposto
na Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015 + Portaria nº 28-COLOG, 14 mar. 2017.
Os processos de registro envolvendo tais atividades estão tratados no Volume
2 deste Manual.

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Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

3.3 APOSTILAMENTOS - DOCUMENTAÇÃO

Conforme o art. 22 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, apostilamento


ao registro é o processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou atualização)
da pessoa, do PCE, da atividade ou de informações complementares, mediante
iniciativa do interessado a qualquer tempo.
Quanto à documentação necessária ao processo de apostilamento, a ITA nº
10-COLOG, de 4 jul. 2017, em seu art. 6º, deixa expressa a dispensa da
apresentação de documentos já apresentados, por ocasião da concessão ou da
revalidação do registro, e que estiverem dentro do prazo de validade. Nesse
sentido, o analista SEMPRE deverá buscar a documentação apresentada na
concessão ou na última revalidação, conforme o caso, a fim de estabelecer quais
documentos, não constantes dos arquivos do SFPC, ou constantes, mas fora da
validade, é mandatório que o requerente forneça.
Não há, na Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, orientação de como o
requerimento deve ser preenchido nos casos de inclusão ou exclusão de atividade
e/ou PCE. Por isso, aceita-se a maneira do requerente, desde que as solicitações
de inclusão, exclusão e alteração esteja bem definidas. Doutro modo, o processo
poderá ser pendenciado para maiores esclarecimentos por parte do requerente.
A seguir, discutem-se possíveis apostilamentos referentes a registro para
DEMAIS ATIVIDADES, incluindo a documentação necessária em cada caso.

1) Inclusão/exclusão de atividade com ou sem PCE


O requerente só pode solicitar inclusão de atividade(s) que esteja(m)
contida(s) no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA
nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017. Qualquer outra atividade não contida nesses anexos
deve ser desconsiderada.
Ademais, dependendo da atividade de interesse, o requerente deverá
especificar os PCEs que nela estarão envolvidos. Para tanto, veja-se o ANEXO 4
– PREENCHIMENTO DO ITEM 3 DO REQUERIMENTO, p. 79, atentando, na
primeira coluna, à informação “Constar nº de ordem dos PCE, conforme anexo B4
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017”.
Para EXCLUSÃO de atividades, o requerente não precisa anexar documento
algum além do requerimento e do comprovante de pagamento da GRU.
Quanto à documentação para INCLUSÃO de atividades, deve-se ter como
premissa o que já foi dito antes: somente se exige documento que, considerando o
histórico do registro, não fora apresentado antes, ou, se fora, esteja fora da
validade. A seguir, dão-se alguns exemplos.

60 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

EXEMPLO 1
Uma empresa de detonação com explosivos deseja apostilar a inclusão da
atividade de transporte de explosivo para terceiros. Em seu registro consta
apenas a atividade PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - DETONAÇÃO COM
EXPLOSIVOS, motivo pelo qual ela apresentou, por ocasião da concessão,
os documentos A-B-C-D-F-O. Observando o Anexo B5 da Portaria nº 56-
COLOG, de 5 jun. 2017, ou o ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E
DOCUMENTAÇÃO, tem-se que, para a atividade PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO - TRANSPORTE DE EXPLOSIVO, que não exige especificação
de PCE, são obrigatórios os documentos A-B-C-D-E-G-O. Portanto, nesse
processo de apostilamento deverão constar:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação do representante legal ou substituto
imediato;
c) E – Plano de Segurança de PCE;
d) G – Registro na ANTT; e
e) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento.

EXEMPLO 2
Uma empresa é importadora de produtos químicos e deseja apostilar a
inclusão da atividade de armazenamento de ácido fluorídrico para terceiros.
Em seu registro consta apenas a atividade IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
QUÍMICOS, motivo pelo qual ela apresentou, por ocasião da concessão, os
documentos A-B-C-D. Observando o Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG,
de 5 jun. 2017, ou o ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E
DOCUMENTAÇÃO, tem-se que, para a atividade PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS, que exige
especificação de PCE, são obrigatórios os documentos A-B-C-D-S. Portanto,
nesse processo de apostilamento deverão constar:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação do representante legal ou substituto
imediato;
c) S – Plano de Segurança de PCE envolvendo o ácido fluorídrico (veja-se
p. 57); e
d) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento.

2) Inclusão/exclusão de PCE em atividade que já consta no CR


Para EXCLUSÃO de PCE, o requerente deverá compor o processo apenas
com:
a) requerimento;

► 61
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

b) comprovante de identificação do representante legal ou substituto


imediato; e
c) comprovante de pagamento da GRU para apostilamento.
Quanto à INCLUSÃO de PCE, o requerente só pode requerer PCE para
atividades que exigem especificação de PCE. Para tanto, o analista deve recorrer
ao ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E DOCUMENTAÇÃO, atentando, na
primeira coluna, à informação “Constar quantidade máxima a ser armazenada” ou
“Constar quantidade máxima a ser armazenada conforme tabelas de quantidades
e distâncias”.
Neste caso, como a(s) atividade(s) desejada(s) já consta(m) no registro, o
requerente não precisa verificar e apresentar, para ela(s), a documentação contida
no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. Basta que componha o
processo com os seguintes documentos:
a) requerimento;
b) comprovante de identificação do representante legal ou substituto imediato;
c) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento; e
d) S – Plano de Segurança de PCE, somente em casos de armazenagem de
nitrato de amônio, ácido fluorídrico, cianeto de sódio e cianeto de potássio
(veja-se p. 57).
Além da documentação, é preciso atenção ao fato de o PCE solicitado ser de
uso permitido ou restrito. Vejam-se orientações do ANEXO 8 – PCE DE USO
RESTRITO E PERMITIDO, p. 127.

3) Alteração de quantidade de PCE


O requerente só pode requerer alteração de quantidade de PCE para
atividades que exigem especificação de PCE + declaração de quantidade. Para
tanto, veja-se o ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E DOCUMENTAÇÃO,
atentando, na quarta coluna, à informação “Constar quantidade máxima a ser
armazenada” ou “Constar quantidade máxima a ser armazenada conforme tabelas
de quantidades e distâncias”. Somente para o último caso, deve haver vistoria no
depósito, a fim de verificar se a capacidade de armazenamento não é inferior à
quantidade declarada no requerimento.
Quanto à documentação, como o PCE e a(s) atividade(s) já constam no
registro, o requerente não precisa verificar e apresentar, para ela(s), a
documentação contida no Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
Basta que componha o processo com os seguintes documentos:
a) requerimento; e
b) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento.

62 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

4) Atualização de dados cadastrais de empresa


O apostilamento de alteração de dados cadastrais compreende:

• razão social
• endereço da empresa
• endereço do depósito
Além do requerimento, a documentação a ser apresentada pelo requerente é
conforme Tabela 7:
Tabela 7 - Tipos de alteração de dados cadastrais e documentação.
Tipo de Informação NEC
Documentação
apostilamento a modificar vistoria
- comprovante de identificação do
representante legal ou substituto imediato
- comprovante de inscrição na RFB
atualizada (CNPJ)
atualização razão social NÃO
- cópia do ato constitutivo informando a
modificação da razão social
- comprovante de pagamento de GRU para
apostilamento
- comprovante de identificação do
representante legal ou substituto imediato
- comprovante de endereço do novo
endereço
endereço da
- comprovante de inscrição na RFB
atualização empresa na SIM
atualizada (CNPJ)
mesma RM
- cópia do ato constitutivo informando a
modificação do endereço
- comprovante de pagamento de GRU para
apostilamento
- comprovante de identificação do
representante legal ou substituto imediato
- comprovante de endereço do novo
endereço de depósito
atualização ou endereço do - se depósito terceirizado, cópia do CR da
SIM
inclusão depósito empresa prestadora do serviço de
armazenagem (a apostila deve conter os
PCE de interesse)
- comprovante de pagamento de GRU para
apostilamento
- comprovante de identificação do
endereço do representante legal ou substituto imediato
exclusão NÃO
depósito - comprovante de pagamento de GRU para
apostilamento

5) Mudança de vinculação de RM para pessoa jurídica


Para a pessoa jurídica, a mudança de vinculação é uma atualização de
endereço para outra RM (veja-se Tabela 2, p. 14). Para tanto, basta que ela solicite

► 63
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

um apostilamento de atualização de endereço, anexando ao requerimento,


obrigatoriamente, os seguintes documentos:
a) comprovante de identificação do representante legal ou substituto imediato;
b) comprovante de endereço do endereço na RM de destino;
c) para o representante legal e substituto imediato, certidões negativas de
antecedentes criminais das Justiças Federal, Estadual, Militar e Eleitoral,
considerando o novo Estado de residência; e
d) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento.

5) Mudança de vinculação de RM para pessoa física que não é CAC


Para a pessoa física que não possui as atividades CAÇA, TIRO
DESPORTIVO e COLECIONAMENTO, a mudança de vinculação é uma
atualização de endereço para outra RM (veja-se Tabela 2, p. 14). Para tanto, basta
que ela solicite um apostilamento de atualização de endereço, anexando ao
requerimento, obrigatoriamente, os seguintes documentos:
a) comprovante de identificação;
b) comprovante de endereço do endereço na RM de destino;
c) certidões negativas de antecedentes criminais das Justiças Federal,
Estadual, Militar e Eleitoral, considerando o novo Estado de residência; e
d) comprovante de pagamento de GRU para apostilamento.

64 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

4 NECESSIDADE DE VISTORIA

Conforme art. 26 Portaria nº 41-COLOG, de 28 mar. 2018, em se tratando de


DEMAIS ATIVIDADES, as vistorias serão realizadas obrigatoriamente por ocasião
dos seguintes processos:
Art. 26. As vistorias serão realizadas obrigatoriamente nos seguintes casos:
(...)
II - demais atividades com PCE:
a) nos processos de concessão ou de apostilamento ao registro que exijam verificação de
distâncias de segurança ou que seja obrigatória a apresentação do plano de segurança; e
b) nos processos de cancelamento do registro, nos termos do art. 59 desta portaria.
Parágrafo único. A fiscalização de produtos controlados poderá promover ou requerer
diligências nos casos de processos de registro cuja vistoria não seja obrigatória .

Como se vê, para DEMAIS ATIVIDADES, fica sempre dispensada a vistoria


quando o processo for somente de REVALIDAÇÃO de registro.
O art. 57 da Portaria nº 56-COLOG, de 4 jun. 2017, também dispõe sobre
vistorias:
Art. 57. Ficam dispensadas as vistorias para concessão, para revalidação ou para
apostilamento ao registro, nos seguintes casos:
I - atividade de armazenagem de PCE, em instalações portuárias situadas dentro ou fora da
área do porto organizado;
II - empresa de segurança privada e transporte de valores, registrada na Polícia Federal;
III - órgãos de segurança pública;
IV - guardas municipais;
V - segurança orgânica de tribunais do Poder Judiciário;
VI - Agência Brasileira de Inteligência e Gabinete de Segurança Institucional da Presidência
da República; e
VII - desenvolvimento e fabricação de protótipo de PCE.

► 65
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

REFERÊNCIAS NORMATIVAS

A seguir, consta uma lista das normas citadas ao longo deste Volume.

LEI nº 6.496, de 7 de dezembro de 1977


Institui a “Anotação de Responsabilidade Técnica” na prestação de serviços de
engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal
de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência
Profissional; e dá outras providências.

LEI nº 7.115, de 29 de agosto de 1983


Dispõe sobre prova documental nos casos que indica e dá outras providências.

LEI nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002


Institui o Código Civil.

LEI nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003


Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre
o Sistema Nacional de Armas – SINARM, define crimes e dá outras providências.

LEI nº 10.834, de 29 de dezembro de 2003


Dispõe sobre a Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército
Brasileiro - TFPC e altera dispositivos do Decreto no 24.602, de 6 de julho de 1934,
que dispõe sobre instalação e fiscalização de fábricas e comércio de armas,
munições, explosivos, produtos químicos agressivos e matérias correlatas.

DECRETO nº 3.213, de 19 de outubro de 1999


Dispõe sobre as áreas de jurisdição dos Comandos Militares de Área e das Regiões
Militares no Exército Brasileiro, e dá outras providências.

DECRETO nº 3.665, de 20 de novembro de 2000


Dá nova redação ao regulamento para a fiscalização de produtos controlados (R-
105).

DECRETO nº 5.123, de 1º de julho de 2004


Regulamenta a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre
registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema
Nacional de Armas - SINARM e define crimes.

PORTARIA nº 51-COLOG, de 08 de setembro de 2015


Dispõe sobre normatização administrativa de atividades de colecionamento, tiro
desportivo e caça, que envolvam a utilização de Produtos Controlados pelo Exército
(PCE).

66 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PORTARIA nº 27-COLOG, de 19 de abril de 2016


Dispõe sobre normatização administrativa referente ao Processo Administrativo
Sancionador no âmbito da fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército.

PORTARIA nº 28-COLOG, de 14 de março de 2017


Altera a Portaria nº 51-COLOG, de 8 de setembro de 2015, e substitui a Portaria nº
61-COLOG, de 15 de agosto de 2016, que dispõe sobre normatização
administrativa de atividades de colecionamento, tiro desportivo e caça, que
envolvam a utilização de Produtos Controlados pelo Exército (PCE).

PORTARIA nº 55-COLOG, de 05 de junho de 2017


Dispõe sobre procedimentos administrativos para fabricação de blindagens
balísticas; importação, exportação, comércio, locação e utilização de veículos
blindados; prestação de serviço de blindagem em veículos automotores,
embarcações, aeronaves ou em estruturas arquitetônicas.

PORTARIA nº 56-COLOG, de 05 de junho de 2017


Dispõe sobre procedimentos administrativos para a concessão, a revalidação, o
apostilamento e o cancelamento de registro no Exército para o exercício de
atividades com produtos controlados e dá outras providências.

PORTARIA nº 124-COLOG, de 30 de novembro de 2017


Dispõe sobre o atendimento ao usuário do Sistema de Fiscalização de Produtos
Controlados pelo Exército.

INSTRUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA nº 10-COLOG, de 04 de julho de


2017
Dispõe sobre apostilamento ao registro e atualiza as atividades com tipos de PCE,
previstas na Portaria nº 56-COLOG, de 5 de junho de 2017, e dá outras
providências.

INSTRUÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA nº 14-COLOG, de 4 de dezembro de


2017
Dispõe sobre normatização administrativa de peças de armas fogo, partes de
munição e equipamentos de visão noturna.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 111-DG/PF, de 31 de janeiro de 2017


Estabelece procedimentos para a expedição de comprovante de capacitação
técnica para o manuseio de arma de fogo, bem como para o credenciamento e
fiscalização de Instrutores de Armamento e Tiro.

PORTARIA nº 40-COLOG, de 28 de março de 2018


Altera a Portaria nº 51-COLOG, de 8 de setembro de 2015, que dispõe sobre
normatização administrativa das atividades de colecionamento, tiro desportivo e

► 67
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

caça.

PORTARIA nº 41-COLOG, de 28 de março de 2018


Altera a Portaria nº 56-COLOG, de 5 de junho de 2017, que dispõe sobre
procedimentos administrativos para a concessão, a revalidação, o apostilamento e
o cancelamento de registro no Exército para o exercício de atividades com produtos
controlados.

68 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

GLOSSÁRIO

► Acervo
Conjunto de produtos controlados.

► Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)


Documento que caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais,
pertencentes a conselhos profissionais de natureza técnica, e contratantes de seus
serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional.

► Apostila
Documento anexo e complementar ao registro no qual são registradas informações
das atividades e dos PCEs autorizados. O prazo de validade da apostila é o mesmo
do registro ao qual está vinculada.

► Apostilamento ao registro
Processo de alteração de dados (inclusão, exclusão ou atualização) referentes à
pessoa autorizada, ao PCE, à(s) atividade(s) ou a informações complementares,
mediante iniciativa do administrado a qualquer tempo.

► Atirador desportivo
Pessoa física registrada no Exército e que pratica, habitualmente, o tiro como
esporte.

► Caçador
Para efeito da Portaria nº 51-COLOG, de 8 set. 2015, é a pessoa física, registrada
no Exército, vinculada a uma entidade ligada à caça ou ao tiro desportivo, e que
realiza o abate de espécies da fauna conforme normas do IBAMA.

► Capital social integralizado


Parcela do capital social fixado no estatuto ou contrato social — chamado de
“capital social subscrito” — que foi integralmente (100%) colocada à disposição da
empresa, em suas operações, de acordo com o seu objetivo social.

► Cargo técnico
Ocupação instituída na estrutura organizacional da pessoa jurídica, com
denominação própria, atribuições e responsabilidades específicas e remuneração
correspondente, para ser provida e exercida por um titular com formação
profissional.

► Certidão de distribuição
Documento que informa a existência de processo em nome do pesquisado nos
Fóruns da Justiça Federal do Estado de São Paulo (cível, fiscal e criminal).

► 69
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

► Certidão de objeto e pé
Também denominada “certidão narrativa”, é um documento oficial sobre o objeto
do processo e em que “pé” (fase do trâmite) ele está. Tal certidão é expedida pelo
cartório judicial da vara em que tramita ou tramitou a ação, ou seja, a unidade
administrativa que dá apoio ao juiz que está julgando ou julgou a causa, e contém
um breve resumo do processo (natureza da ação, partes, principais atos praticados,
movimentação, intimações das partes e a fase processual, isto é, a situação atual
do processo), permitindo que alguém que não consultou os autos tenha informação
a respeito dos atos já praticados.

► Certificado de Registro (CR)


Documento hábil que autoriza pessoas físicas ou jurídicas a atividades com
produtos controlados pelo Exército.

► Certificado de Registro e Licenciamento de veículos (CRLV)


Conhecido como licenciamento, é um documento que concede o direito de livre
tráfego ao veículo.

► Certificado de Registro de Veículos (CRV)


Documento emitido no primeiro emplacamento do veículo, que define todas as
características importantes do carro, tais como modelo, cor, ano, adaptações e
quaisquer outras informações.

► Colecionador
Pessoa física ou jurídica registrada no Exército com a finalidade de adquirir, reunir,
manter sob sua guarda e conservar PCE de forma a ter uma coleção que ressalte
as características e a sua evolução tecnológica.

► Concessão de registro
Processo que atesta o atendimento de parâmetros estabelecidos pela FPC para a
habilitação de pessoa física ou jurídica ao exercício de atividades com PCE, e que,
por conseguinte, efetiva a autorização.

► Diário Oficial da União (DOU)


Um dos veículos de comunicação pelo qual a Imprensa Nacional tem de tornar
público todo e qualquer assunto acerca do âmbito federal.

► Domicílio
Conforme definição dada pelo Código Civil, pode ser o local onde a pessoa física
estabelece sua residência definitiva, ou local onde a pessoa exerce suas atividades
profissionais. Uma pessoa física pode ter vários domicílios. Ademais, segundo o
próprio Código Civil, uma pessoa jurídica também pode possuir domicílio, sendo
esse o lugar onde funcionam a(s) diretoria(s) e administração(ões), ou onde ela
elege domicílio especial no seu ato constitutivo. Se a pessoa jurídica tem diversos
estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio
para os atos nele praticados.

70 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

► Ex officio
Diz-se do ato oficial que se realiza sem provocação das partes.

► Função técnica
Atribuição ou o conjunto de atribuições que a pessoa jurídica confere,
individualmente, a determinado profissional para a execução de atividades para
cujo desenvolvimento seja necessário conhecimento técnico.

► Juizados Especiais Criminais


Juizados que lidam com contravenções penais e crimes em que a lei estabelece
pena máxima não superior a dois anos. O objetivo é propiciar a reparação do dano
e a aplicação de pena não privativa de liberdade, como penas restritivas de direitos
e multa. No entanto, dependendo da infração cometida e dos antecedentes
criminais do réu, o Juiz pode aplicar uma pena privativa de liberdade.

► Junta comercial
É um órgão governamental que registra atividades relativas a empresas e
sociedades empresariais. Cada Estado tem sua Junta Comercial própria com o
acervo de registros de empresas em todas as cidades daquele Estado.

► Lavra
Conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da
jazida, desde a extração de substâncias minerais úteis que contiver, até o
beneficiamento das mesmas.

► Nome fantasia
Também conhecido como “nome de fachada” ou “marca empresarial”, é o nome
popular de uma empresa, e pode ou não ser igual à sua razão social.

► Pessoa jurídica
Pessoa jurídica é a entidade criada para a realização de um fim e reconhecida pela
ordem jurídica como sujeito cuja personalidade é independente e diferenciada de
cada um dos seus membros, e que tem obrigações e deveres a cumprir perante a
lei, além de possuir direitos e participar de ações judiciais.

► Pessoa natural ou física


Conforme o art. 1º e 2º do Código Civil, é o ser humano capaz de direitos e
obrigações na esfera civil. Todo ser humano, assim, recebe a denominação de
pessoa natural ou física para ser denominada como sujeito do direito, ente único,
do qual e para o qual decorrem normas.

► Processo
Para fins deste Manual, trata-se do conjunto formado por requerimento e
documentos anexos, encaminhado e protocolado na DFPC, no SFPC ou em
Organização Militar do SisFPC.

► 71
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

► Procuração
É o documento que materializa o contrato em que uma das partes (mandatário,
procurador, outorgado ou representante) recebe poderes de outrem (mandante,
outorgante ou representado) para praticar atos ou administrar interesses em seu
nome.

► Razão Social
Nome de registro da empresa. Também conhecido como “nome comercial”,
“denominação social” ou “firma empresarial” é o nome dado à pessoa jurídica, que
consta em documentos legais, contratos e escrituras.

► Registro
É o assentamento dos dados de identificação da pessoa física ou jurídica habilitada,
da(s) atividade(s), dos tipos de PCE e de outras informações complementares
julgadas pertinentes, publicados em documento oficial permanente do Exército.

► Representante legal (ou responsável legal)


É a pessoa física nomeada no Ato Constitutivo (veja-se p. 28), ou seja, no Contrato
Social ou Estatuto Social, possuindo poderes específicos e determinados para
atuar em nome da empresa. Obs.: o representante legal necessariamente pertence
ao quadro societário da empresa.

► Residência
Local onde a pessoa mora com intuito permanente, que pode coincidir com o
domicílio legal. Diferente das moradas provisórias, como os casos de hotéis ou
aquelas temporadas em casa de um amigo ou um parente. A residência exige o
intuito de permanência. Um indivíduo pode ter várias residências.

► Revalidação de registro
Processo de renovação da validade deste documento mediante análise do
atendimento e manutenção de parâmetros estabelecidos pela FPC.

► Segurança privada
Atividade desenvolvida por pessoas devidamente habilitadas, por meio de
empresas especializadas, visando a proteger o patrimônio, pessoas, transportar
valores e apoiar o transporte de cargas. Tem caráter de complementaridade às
ações de segurança pública e é executada sempre de forma onerosa para o
contratante.

► Substituto imediato
É a pessoa física autorizada, por meio de Contrato Social ou Estatuto Social, a
atuar em nome da empresa na ausência do representante legal. Obs.: o substituto
imediato não necessariamente precisa pertencer ao quadro societário da empresa.

► Utilização de veículo automotor blindado (VAB)

72 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Para fins de registro junto ao Exército, trata-se da aquisição e da propriedade por


parte de pessoa física ou jurídica.

► Vistoria
Para fins deste Manual, a vistoria consiste na presença do Poder Público (neste
caso, do Exército), nas dependências de endereço que consta no comprovante de
endereço anexo ao processo, para análise qualitativa e quantitativa de itens de
segurança. Neste sentido, a vistoria é parte constitutiva de um processo de registro
e é motivada pela pessoa física ou jurídica requerente. O militar que realiza vistoria
é denominado “vistoriador”.

► 73
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 1 - PROCURAÇÃO

A procuração é o documento que materializa o mandato, isto é, o contrato em


que uma das partes (mandatário, procurador, outorgado ou representante) recebe
poderes de outrem (mandante, outorgante ou representado) para praticar atos ou
administrar interesses em seu nome. Noutras palavras, é uma formalidade jurídica
que possibilita a outorga de poderes de uma pessoa a outra.
A procuração pode ser feita por meio de dois instrumentos:

• público - procuração elaborada e registrada em cartório (ofício de notas)


• particular - procuração elaborada, impressa e assinada por particulares
capazes, sem qualquer ato público envolvido
Os requisitos da procuração estão estabelecidos no § 1º do art. 654 do Código
Civil (Lei nº 10.406, de 10 jan. 2002):

Identificação e
Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, filiação,
1 qualificações
RG, CPF, endereço com CEP.
do outorgante

Identificação e Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão, filiação,


2 qualificações RG, CPF, endereço com CEP. Obs.: pode haver mais de um
do outorgado outorgado na mesma procuração.
Para que serve ou vai servir a procuração. Ex.: representar o
Finalidade ou
3 outorgante perante o Serviço de Fiscalização de Produtos
objeto
Controlados da 2ª Região Militar (SFPC/2)

Quais os atos podem ser praticados e quais poderes possui o


Poderes
4 representante para atuar. Ex.: dar entrada, pedir vistas em
designados
processos, retirar documentos.

Qual a vigência da procuração a partir da data de assinatura


5 Validade
da procuração.

A partir de quando a procuração e os poderes nela contidas


6 Local e data
são válidos.

Assinatura do outorgante, com nome e CPF. Sugere-se o


7 Assinatura reconhecimento de firma, a fim de assegurar maior
autenticidade e segurança ao documento e evitar fraudes.

Cabe ressaltar que, não havendo proibição expressa na procuração, há a


possibilidade de substabelecimento, isto é, de transferência parcial ou total dos
poderes que foram outorgados ao procurador para uma terceira pessoa. Cabe
ressaltar que, conforme o art. 655 do Código Civil, o substabelecimento pode ser
feito sempre mediante instrumento particular, mesmo que a procuração originária
tenha sido outorgada por instrumento público. Isso significa, por exemplo, que não
há impedimento legal em um despachante documentalista, por substabelecimento
de procuração, deixar o processo de um cliente aos cuidados de outro despachante
documentalista.

74 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 2 - GRU E TAXAS

A Guia de Recolhimento da União (GRU) é o documento obrigatório para


efetuar o pagamento das taxas e multas inerentes à Fiscalização de Produtos
Controlados. A DFPC personalizou a GRU para recolhimento de todas as taxas e
multas de sua responsabilidade, tendo adotado a GRU - Simples para pagamento
de qualquer valor, fato que implica que todo recolhimento seja feito exclusivamente
no Banco do Brasil S.A.
A emissão da GRU se dá por meio do site da Secretaria do Tesouro Nacional
Para seu preenchimento, são necessárias as seguintes informações orientadas:

• UNIDADE GESTORA (UG): 167086 (representa a identificação da UG no SIAFI)


• GESTÃO: 00001-TESOURO NACIONAL (identifica a gestão da UG no SIAFI)
• NOME DA UNIDADE: FUNDO DO EXÉRCITO
• CÓDIGO DE RECOLHIMENTO: 11300-0
Além desses dados, o emitente deve informar o NÚMERO DE REFERÊNCIA, que
é o campo utilizado pela UG para identificar o pagamento da taxa indicada. Tal
NÚMERO é composto pela união do código da RM (Tabela 8) com o código do
processo (Tabela 9).

Código da RM U Código do processo

Tabela 8 - Códigos de regiões militares.

Código Região Militar (RM)

201 1ª RM - Rio de Janeiro e Espírito Santo

202 2ª RM - São Paulo

203 3ª RM - Rio Grande do Sul

204 4ª RM - Minas Gerais (exceto o Triângulo Mineiro)

205 5ª RM - Paraná e Santa Catarina

206 6ª RM - Bahia e Sergipe

207 7ª RM - Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas

8ª RM - Pará e Amapá, área do Estado de Tocantins limitada ao Sul pelos


municípios de Wanderlândia, Babaçulândia e Xambioá (estes inclusive) e as
208 áreas dos Municípios de Açailândia, João Lisboa, Imperatriz, Amarante do
Maranhão, Montes Altos, Sítio Novo, Porto Franco, Estreito e Carolina, todos
no Estado do Maranhão.

209 9ª RM - Mato Grosso do Sul e Mato Grosso

► 75
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Código Região Militar (RM)

10ª RM - Ceará, Piauí e Maranhão (exceto a área sob circunscrição da 8ª


210
RM).

211 11ª RM - Distrito Federal, Goiás, Tocantins e Triângulo Mineiro

212 12ª RM - Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima

Figura 6 - Mapa do Brasil e regiões militares.

Tabela 9 - Códigos e taxas de processos relativos a CR.


Código Especificação do processo Valor da taxa (R$)*

21 concessão PJ 500,00

22 revalidação / apostilamento PJ 250,00

23 concessão PF 100,00

24 revalidação / apostilamento PF 50,00

27 cancelamento 50,00

28 2ª via 25,00

* Estas taxas estão dispostas no Anexo da Lei nº 10.834, de 29 dez. 2003.

Assim, por exemplo, um processo de pessoa jurídica para revalidação de CR


requerido na 2ª RM terá o seguinte NÚMERO DE REFERÊNCIA:

202 22
código da RM código do processo

76 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Código de Recolhimento 11300-0


MINISTÉRIO DA FAZENDA Número de Referência 20222
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL
Competência 11/2017
Guia de Recolhimento da União - GRU
Vencimento 17/11/2017
Nome do Contribuinte / Recolhedor
CNPJ ou CPF do contribuinte 60.070.080/0001-01
GRUBENDOL TRANSPORTES LTDA
Nome da Unidade Favorecida
UG / Gestão 167086 / 00001
FUNDO DO EXERCITO
(=) Valor do Principal 250,00
Instruções: As informações inseridas nessa guia são de exclusiva (-) Desconto/Abatimento
responsabilidade do contribuinte, que deverá, em caso de dúvidas,
consultar a Unidade Favorecida dos recursos. (-) Outras Deduções

(+) Mora / Multa

(+) Juros / Encargos


GRU SIMPLES
Pagamento exclusivo no Banco do Brasil S.A. (+) Outros Acréscimos
STNABD1624EF8142D669153FAEEA05E27CA (=) Valor Total 250,00

10000000000-0 20000000000-0 30000000000-0 00000005678-9

17/11/2017 - BANCO DO BRASIL - 12:00:00


123456789 1234
COMPROVANTE DE PAGAMENTOS COM COD. BARRA

================================================
Convenio GRU-GUIA RECOLHIM. UNIAO
Codigo de Barras 10000000000-0 20000000000-0
30000000000-0 00000005678-9
Data de pagamento 17/11/2017
NRO de Referencia 20222
Competencia MM/AAAA 11/2017
Data de Vencimento 21/11/2017
CNPJ 60070080/0001-01
Valor Principal 250,00
Valor em Dinheiro 250,00
Valor em Cheque 0,00
Valor Total 250,00
================================================
NR. AUTENTICACAO D.123.E50.456.789.9C2

Em caso de dúvida sobre a veracidade do pagamento, há a possibilidade de


consultar o NR. AUTENTICAÇÃO, indicado no pé do comprovante de pagamento,
pelo Sistema de Acompanhamento de Gestão da 2ª ICFEx (sag.2icfex.eb.mil.br).
Todavia, é preciso ser cadastrado para ter acesso a ele.
Quanto à data de pagamento da GRU, a Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017, em seu Anexo A2, diz que ela deve ter sido emitida há menos de 90 (noventa)

► 77
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

dias, considerando a data de protocolo do processo. Portanto, o comprovante com


mais de 90 (noventa) dias de pagamento até a data de protocolo não deve ser
aceito como válido, e o processo deve ser indeferido.

Data do protocolo - Data de pagamento da ≤ 90 dias

78 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 3 – LISTA DE PCE COMENTADA

A lista de produtos controlados pelo Exército está prevista no Anexo B4 da


Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
A fim de fornecer explicações acerca de alguns PCE, foi elaborada a tabela a
seguir.
Tabela 10 - Lista comentada de produtos controlados pelo Exército.

Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
A denominação compreende os artigos utilizados
em armas de fogo, tais como: compensadores,
ARMA DE
10 acessório de arma silenciadores, suporte, reparos, bipés etc.
FOGO
A terminologia não inclui o PCE “3160 - peça para
equipamento de controle de tiro de arma de fogo”.

A denominação compreende os artigos utilizados


para dar iniciação ou controlar uma cadeia
explosiva, tais como: acendedores, retardos,
conectores etc.
A terminologia não inclui outros acessórios
listados na relação de PCE, tais como: “1270 -
20 acessório explosivo EXPLOSIVO
cordel detonante”, “1310 - detonador (espoleta)
elétrico”, “1320 - detonador (espoleta) de
qualquer tipo”, “1330 - detonador (espoleta) não
elétrico”, “3380 - reforçadores (detonadores)”,
“1900 - espoleta elétrica” e “1930 - espoleta
pirotécnica (espoleta comum)”.

O armazenamento deste PCE se submete à


30 acessório iniciador EXPLOSIVO
Tabela II do Anexo XV do R-105.

40 acetileneto de prata Pó branco. EXPLOSIVO

Pó vermelho amorfo.
50 acetileneto de cobre EXPLOSIVO
Explosivo sensível ao choque e calor.

ácido benzílico (ácido-alfa-


Pó branco. PRODUTO
60 hidroxi-alfa-fenil-
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
benzenoacético)
Líquido. PRODUTO
70 ácido 2,2-difenil-2-hidroxiacético
Emprego em sínteses orgânicas. QUÍMICO

ácido fluorídrico (fluoreto de Precursor de agente de guerra química. PRODUTO


80
hidrogênio) Emprego na indústria química em geral. QUÍMICO

Sólido. PRODUTO
90 Ácido metilfosfônico
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido vermelho fumegante. PRODUTO


100 ácido nítrico
Usos diversos. QUÍMICO

Líquido incolor.
Emprego na fabricação de misturas explosivas; PRODUTO
110 ácido perclórico
catalisador; uso laboratorial em diversas QUÍMICO
indústrias.

ácido picrâmico Sólido vermelho.


120 EXPLOSIVO
(dinitroaminofenol) Explosivo.

Explosivo militar; emprego na fabricação de


130 ácido pícrico (trinitrofenol) EXPLOSIVO
picratos.

► 79
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Líquido incolor ou levemente amarelado, com


acroleína (aldeido acrílico; 2- PRODUTO
140 odor irritante.
propenal) QUÍMICO
Precursor de agente de guerra química.

A denominação compreende as substâncias


químicas tóxicas, capazes de causar morte ou
agente de guerra química incapacidade física, temporária ou permanente, PRODUTO
150
(agente químico de guerra) que possam ser utilizadas em operações de QUÍMICO
guerra.
PCE de uso restrito.

Líquido incolor.
álcool 2-cloroetílico (2- PRODUTO
160 Precursor de agente de guerra química; emprego
cloroetanol) QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

alquil [metil, etil, propil (n ou


iso)] fosfonofluoridratos de o-
alquila. ex.: sarin:
PRODUTO
170 metilfosfonolfluoridrato de o- Agentes de guerra química.
QUÍMICO
isopropila. soman:
metilfosfonofluoridrato de o-
pinacolila.
Líquido incolor.
álcool pinacolílico (3,3-dimetil-2- PRODUTO
180 Precursor de agente de guerra química; emprego
butanol) QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

Componente de misturas utilizadas na


alumínio em pó lamelar e suas preparação de propelentes de foguetes; PRODUTO
190
ligas componente de misturas explosivas; pigmento de QUÍMICO
tinta.

PRODUTO
200 aminofenol Sólido incolor.
QUÍMICO

amiton: fosforotiolato de 0,0-


dietil s-2[(dietilamino) etil] e sais Gás tóxico. PRODUTO
210
alquilados ou protonados Agente de guerra química. QUÍMICO
correspondentes
A denominação é suficientemente especificada
pelos PCE: arma de fogo de uso permitido e arma ARMA DE
220 arma de fogo
de fogo de uso restrito. Portanto, não deve ser FOGO
uma denominação usada em registros.

ARMA DE
230 arma de fogo automática PCE de uso restrito.
FOGO

arma de fogo de repetição de ARMA DE


240 A terminologia inclui armas curtas e longas.
uso permitido FOGO

arma de fogo de repetição de A terminologia inclui armas curtas e longas. ARMA DE


250
uso restrito PCE de uso restrito. FOGO

A terminologia inclui qualquer ferramenta ou


equipamento industrial que utilize como fonte de
ARMA DE
260 arma de fogo para uso industrial energia a deflagração da pólvora, tais como
FOGO
ferramentas para finca-pinos, canhões industriais
etc.

arma de fogo semi-automática ARMA DE


270 A terminologia inclui armas curtas e longas.
de uso permitido FOGO

arma de fogo semi-automática A terminologia inclui armas curtas e longas. ARMA DE


280
de uso restrito PCE de uso restrito. FOGO

80 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Arma cujo princípio de funcionamento implica no
emprego de gases comprimidos para impulsão do
projétil, os quais podem estar previamente
armazenados em um reservatório.
A terminologia inclui os lançadores de projéteis de
plástico maciços (airsoft) e os lançadores de
projéteis de plástico com tinta em seu interior
arma de pressão por ação de (paintball). ARMA DE
290
gás comprimido São de uso permitido as armas de calibre ≤ 6mm PRESSÃO
com munição de uso permitido.
São de uso restrito as armas de calibre ≤ 6mm
com munição de uso restrito, ou de calibre > 6mm
com qualquer munição.
Quando de uso permitido, sua aquisição e
propriedade por pessoa física (maior de 18 anos)
não exige registro (CR).

A terminologia inclui armas que atiram esferas de


chumbo (chumbinho) ou setas.
São de uso permitido as armas de calibre ≤ 6mm
com munição de uso permitido.
arma de pressão por ação de São de uso restrito as armas de calibre ≤ 6mm ARMA DE
300
mola (ar comprimido) com munição de uso restrito, ou de calibre > 6mm PRESSÃO
com qualquer munição.
Quando de uso permitido, sua aquisição e
propriedade por pessoa física não exige registro
(CR).

A terminologia inclui armas de uso restrito que


não se enquadram em terminologias como: “230 -
arma de fogo automática”, “250 - arma de fogo de
ARMA DE
310 arma de uso restrito repetição de uso restrito” e “280 - arma de fogo
FOGO
semi-automática de uso restrito”.
A terminologia inclui: arma de choque “air taser”.
PCE de uso restrito.

A terminologia inclui as armas de fogo ou de


pressão especialmente projetadas para dar
partida em competições esportivas que não
arma especial para dar partida ARMA DE
320 atirem projetis.
em competição esportiva FOGO
A terminologia não inclui armas de fogo ou de
pressão adaptadas para dar partida em
competições esportivas.

A terminologia inclui os artigos de pirotecnia


arma especial para sinalização especialmente projetados para sinalização. ARMA DE
330
pirotécnica ou para salvatagem A terminologia não inclui os PCEs "2160 - fogos FOGO
de artifício" e "370 - artifício pirotécnico".

ARMA DE
340 armamento pesado PCE de uso restrito.
FOGO

ARMA DE
350 armamento químico PCE de uso restrito.
FOGO

A terminologia inclui os artigos especialmente


artefato para iniciação ou projetados, ou adaptados, para dar iniciação à
360 detonação de cabeça de guerra carga explosiva de ogivas (cabeças de guerra) de EXPLOSIVO
de míssil ou foguete mísseis ou foguetes.
PCE de uso restrito.

370 artifício pirotécnico Veja-se o PCE “2160 – fogos de artifício”. PIROTÉCNICO

Explosivo iniciador; emprego em espoletas


elétricas, espoletas pirotécnicas (espoletas
380 azida de chumbo comuns) e capsulas iniciadoras de munições. EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

► 81
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Sólido branco.
PRODUTO
390 azida de sódio Emprego em sínteses orgânicas; na composição
QUÍMICO
de airbags.

Arma branca para ser adaptada em fuzil. ARMA DE


400 baioneta
PCE de uso restrito. FOGO

Sólido. PRODUTO
410 benzilato de metila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
420 benzilato de 3-quinuclidinila (BZ) Agente psicoquímico.
QUÍMICO

bifluoreto de amônio (hidrogeno Sólido incolor, irritante e corrosivo. PRODUTO


430
fluoreto de amônio) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

bifluoreto de potássio PRODUTO


440 Precursor de agente de guerra química.
(hidrogeno fluoreto de potássio) QUÍMICO

bifluoreto de sódio (hidrogeno Sólido inflamável e corrosivo. PRODUTO


450
fluoreto de sódio) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

A terminologia inclui blindagem balística


transparente (vidro blindado); e blindagem opaca
PROTEÇÃO
460 blindagem balística (geralmente, manta balística).
BALÍSTICA
PCE que pode ser de uso permitido ou de uso
restrito, dependendo do nível de blindagem.

Material bélico de uso da Aeronáutica.


A terminologia inclui todas as bombas de uso em
aeronáutica, que contenham uma carga explosiva
ou sejam inertes.
470 bomba explosiva A terminologia não inclui as bombas de uso em MUNIÇÃO
aeronáutica que contenham uma carga química,
mesmo que contenham uma carga de
arrebentamento.
PCE de uso restrito.

480 bomba para guerra química PCE de uso restrito. MUNIÇÃO

brometo de benzila (alfa- PRODUTO


490 Líquido incolor altamente tóxico.
bromotolueno; ciclita) QUÍMICO

Sólido (cristais transparentes). PRODUTO


500 brometo de cianogênio
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Gás cinza escuro. PRODUTO


510 brometo de nitrosila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Precursor de agente de guerra química; gás PRODUTO


520 brometo de xilila (bromoxileno)
lacrimogêneo. QUÍMICO

Líquido incolor. PRODUTO


530 bromoacetato de etila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido incolor. PRODUTO


540 bromoacetato de metila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido. PRODUTO
550 bromoacetona
Gás lacrimogêneo. QUÍMICO

Líquido. PRODUTO
560 bromometiletilcetona
Agente lacrimogêneo. QUÍMICO

butil-ferroceno (n-butil- Agente controlador de queima utilizado na PRODUTO


570
ferroceno) composição de propelentes composites. QUÍMICO

Explosivo.
butiltetril (2,4,6-trinitrofenil-n-
580 O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
butilnitramina) Tabela III do Anexo XV do R-105.

82 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
A nomenclatura inclui todo tipo de ogivas
cabeça de guerra de míssil ou
utilizadas em mísseis ou foguetes, carregadas ou
590 foguete, mesmo inerte ou de MUNIÇÃO
não, com carga explosiva, inerte ou química.
treinamento PCE de uso restrito.

PCE que pode ser de uso permitido ou de uso


PROTEÇÃO
600 capacete a prova de balas restrito.
BALÍSTICA
Veja-se Anexo 8 deste Volume.

Emprego na composição de propelentes PRODUTO


610 carboranos e seus derivados
composites, como regulador de combustão. QUÍMICO

carbonato de hexaclorodimetila
(carbonato de hexaclorometila; PRODUTO
620 Agente sufocante.
oxalato de hexaclorodimetila; QUÍMICO
trifosgênio)
A nomenclatura inclui propelentes usados para
recarga de cartuchos carregados a bala e de
carga de projeção para municão
630 cartuchos de caça. EXPLOSIVO
de arma de fogo A nomenclatura não inclui o PCE “640 – carga de
projeção para munição de arma de fogo leve”.

A nomenclatura inclui propelentes usados para


carga de projeção para municão
640 recarga de cartuchos carregados a bala e de EXPLOSIVO
de arma de fogo leve cartuchos de caça para armas de fogo leve.

A nomenclatura inclui todo tipo de cargas de


projeção utilizadas para munições de artilharia e
morteiros.
carga de projeção para munição
650 Emprego como carga de projeção de munições EXPLOSIVO
de armamento pesado
de canhões e obuses e como carga de projeção
de morteiros.
PCE de uso restrito.

Emprego na composição de propelentes PRODUTO


660 catoceno
composites, como regulador de combustão. QUÍMICO

Líquido incolor.
cianeto de benzila Agente de guerra química; precursor de agente PRODUTO
670
(fenilacetonitrila) de guerra química; emprego em sínteses QUÍMICO
orgânicas.

cianeto de bromobenzila (BBC; Agente de guerra química; precursor de agente PRODUTO


680
2-bromo-alfa-cianotolueno) de guerra química. QUÍMICO

cianeto de hidrogênio (AC; ácido


PRODUTO
690 cianídrico, ácido prússico; Agente hematóxico.
QUÍMICO
formonitrilo; gás cianídrico)
Sólido branco.
Precursor de agente de guerra química; emprego PRODUTO
700 cianeto de potássio
no refino de metais preciosos, em sínteses QUÍMICO
orgânicas, inseticidas etc.

Sólido branco.
Precursor de agente de guerra química; emprego PRODUTO
710 cianeto de sódio
no refino de metais preciosos, em sínteses QUÍMICO
orgânicas, inseticidas etc.

cianoformiato de etila PRODUTO


720 Agente hematóxico.
(cianocarbonato de etila) QUÍMICO

Líquido.
cianoformiato de metila PRODUTO
730 Precursor de agente de guerra química; emprego
(cianocarbonato de metila) QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

ciclometilenotrinitramina Explosivo militar; emprego em misturas


740 EXPLOSIVO
(ciclonite; hexogeno; RDX) explosivas com TNT; cordel detonante utilizado

► 83
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
em prospecção de petróleo; composição de
explosivos plásticos etc.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido branco.
Explosivo militar; emprego em misturas
explosivas com TNT; cordel detonante utilizado
ciclotetrametilenotetranitroamina em prospecção de petróleo; cargas dirigidas
750 EXPLOSIVO
(HMX; homociclonite; octogeno) utilizadas em prospecção de petróleo;
composição de explosivos plásticos.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

O armazenamento deste PCE se submete à PRODUTO


760 clorato de potássio
Tabela I do Anexo XV do R-105. QUÍMICO

Líquido incolor. PRODUTO


770 cloreto de benzila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloreto de carbonila (dicloreto de Gás incolor ou amarelado.


PRODUTO
780 carbonila; fosgênio; oxicloreto Agente de guerra química; emprego em sínteses
QUÍMICO
de carbono ) orgânicas.

Gás incolor.
cloreto de cianogênio (CK; PRODUTO
790 Precursor de agente de guerra química; agente
marguinita) QUÍMICO
de guerra química.

Sólido incolor. PRODUTO


800 cloreto de difenilestibina
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloreto de dimetilamina PRODUTO


810 Precursor de agente de guerra química.
([dimethylamineHCl]) QUÍMICO

cloreto de enxofre (monocloreto Líquido amarelado. PRODUTO


820
de enxofre; dicloreto de enxofre) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido amarelo. PRODUTO


830 cloreto de fenilcarbilamina
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Sólido amarelo. PRODUTO


840 cloreto de nitrobenzila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Gás vermelho. PRODUTO


850 cloreto de nitrosila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloreto de N, N-diisopropil-beta- Precursor de agente de guerra química; emprego PRODUTO


860
aminoetila em sínteses orgânicas. QUÍMICO

Líquido incolor. PRODUTO


870 cloreto de oxalila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloreto de sulfurila (ácido


clorossulfúrico; bicloridrina Líquido incolor. PRODUTO
880
sulfúrica; cloreto de sulfonila; Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
oxicloreto sulfúrico)

cloreto de tiocarbonila PRODUTO


890 Precursor de agente de guerra química.
(tiofosgênio) QUÍMICO

PRODUTO
900 cloreto de tiofosforila Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

Sólido. PRODUTO
910 cloreto de tionila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
920 cloreto de trietanolamina Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

PRODUTO
930 cloreto de xilila Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

84 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
cloridrina de glicol PRODUTO
940 Agente de guerra química.
(cloridrinaetilênica) QUÍMICO

Líquido incolor. PRODUTO


950 cloroacetato de etila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Sólido incolor.
PRODUTO
960 cloroacetofenona (CN) Gás lacrimogêneo usado em controle de
QUÍMICO
distúrbios.

Líquido incolor.
PRODUTO
970 cloroacetona (tomita) Gás lacrimogêneo usado em controle de
QUÍMICO
distúrbios.

Gás lacrimogêneo usado em controle de PRODUTO


980 clorobromoacetona (martonita)
distúrbios. QUÍMICO

cloroformiato de clorometila Líquido incolor. PRODUTO


990
(palita) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloroformiato de diclorometila Líquido incolor. PRODUTO


1000
(palita) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloroformiato de etila Líquido branco. PRODUTO


1010
(clorocarbonato de etila) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloroformiato de metila Líquido. PRODUTO


1020
(clorocarbonato de metila) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

cloroformiato de triclorometila
Líquido incolor. PRODUTO
1030 (cloreto de tricloroacetila;
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
difosgênio; super palita)

N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n


ou isopropila)] aminoetanol-2 e
sais protonatos PRODUTO
1040 Precursor de agente de guerra química.
correspondentes, exceções: QUÍMICO
N,N-dimetilaminoetanol e sais
protonados)

N,N-dialquil ([metil, etilmpropil (n


ou isopropila)] aminoetanotiol-2 PRODUTO
1050 Precursor de agente de guerra química.
e sais protonatos QUÍMICO
correspondentes

clorossulfonato de etila Líquido incolor. PRODUTO


1060
(sulvinita) Agente de guerra química. QUÍMICO

clorossulfonato de metila Líquido incolor. PRODUTO


1070
(vilantita) Agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
1080 clorovinildicloroarsina (lewisita) Agente de guerra química.
QUÍMICO

PCE que pode ser de uso permitido ou de uso


colete a prova de balas de uso PROTEÇÃO
1090 restrito.
permitido BALÍSTICA
Veja-se Anexo 8 deste Volume.

colete a prova de balas de uso PROTEÇÃO


1100 PCE de uso restrito.
restrito BALÍSTICA

composto aditivo potencializador


PRODUTO
1110 de efeito de agente de guerra PCE de uso restrito.
QUÍMICO
química, de interesse militar

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1120 hematóxico (tóxico do sangue), PCE de uso restrito.
QUÍMICO
de interesse militar

► 85
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
composto com efeito fisiológico
PRODUTO
1130 lacrimogêneo, de interesse PCE de uso restrito.
QUÍMICO
militar

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1140 neurotóxico (tóxico dos nervos), PCE de uso restrito.
QUÍMICO
de interesse militar

composto com efeito fisiológico PRODUTO


1150 PCE de uso restrito.
paralisante, de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1160 psicoquímico, de interesse PCE de uso restrito.
QUÍMICO
militar

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1170 sobre animais, de interesse PCE de uso restrito.
QUÍMICO
militar

composto com efeito fisiológico PRODUTO


1180 PCE de uso restrito.
sobre o solo, de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1190 sobre vegetais, de interesse PCE de uso restrito.
QUÍMICO
militar

composto com efeito fisiológico PRODUTO


1200 PCE de uso restrito.
sufocante, de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito fisiológico PRODUTO


1210 PCE de uso restrito.
vesicante, de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito fisiológico


PRODUTO
1220 vomitivo (esternutatório), de PCE de uso restrito.
QUÍMICO
interesse militar

composto com efeito fumígeno, PRODUTO


1230 PCE de uso restrito.
de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito iluminativo, PRODUTO


1240 PCE de uso restrito.
de interesse militar QUÍMICO

composto com efeito PRODUTO


1250 PCE de uso restrito.
incendiário, de interesse militar QUÍMICO

composto precursor de (matéria


PRODUTO
1260 prima para) agente de guerra PCE de uso restrito.
QUÍMICO
química, de interesse militar
Entende-se por cordel detonante os artigos
produzidos com fibras sintéticas ou naturais,
impregnadas com explosivo, geralmente
nitropenta (PETN) ou RDX, trançadas e
recobertas com polímero ou lâmina de chumbo,
formando um cordel.
1270 cordel detonante Emprego como explosivos, em desmonte de EXPLOSIVO
rochas, mineração e prospecção petrolífera; como
parte da cadeia explosiva, agindo como
transmissor de onda de choque em trabalhos de
desmonte de rochas e mineração.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

O armazenamento deste PCE se submete à


1280 cresilato de amônio (ecrasita) EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

86 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Sólido.
Explosivo.
1290 cresilato de potássio EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido.
PRODUTO
1300 decaboranos e seus derivados Emprego na composição de propelentes
QUÍMICO
composites.

Emprego como iniciadores de cargas explosivas;


como iniciadores de cargas sismográficas; com
ou sem retardo.
1310 detonador (espoleta) elétrico A terminologia equipara-se a do PCE “1900 - EXPLOSIVO
espoleta elétrica”.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

detonador (espoleta) de O armazenamento deste PCE se submete à


1320 EXPLOSIVO
qualquer tipo Tabela II do Anexo XV do R-105.

detonador (espoleta) não O armazenamento deste PCE se submete à


1330 EXPLOSIVO
elétrico Tabela II do Anexo XV do R-105.

N,N-diaquil [metil, etil, propil (n


ou iso)] fosforamidocianidratos
de O-alquila (≤ C10, inclui PRODUTO
1340 Agente de guerra química.
cicloalquila); ex.: Tabun: N,N- QUÍMICO
dimetilfosforamidocianidrato de
O-etila

S-2 diaquil [metil, etil, propil (n


ou iso)] aminoetilalquil [metil,
etil, propil (n ou iso)]
fosfonotiolatos de O-alquila (H
ou ≤ C10, inclusive a PRODUTO
1350 Agente de guerra química.
cicloalquila) e sais alquilados ou QUÍMICO
protonados correspondentes;
ex.: VX: S-2
diisopropilaminoetilfosfonotiolato
de O-etila

O-2-dialquil [metil, etil, propil (n


ou iso)] aminoetilalquil, ou
fosfonitos de O-alquila (H ou ≤
C10, inclusive a cicloalquila) e PRODUTO
1360 Agente de guerra química.
sais alquilados ou protonados QUÍMICO
correspondentes; ex.: QL: O2-
diisopropilaminoetilmetilfosfonito
de O-etila
Sólido cristalino amarelado.
Explosivo iniciador utilizado na preparação de
1370 diazodinitrofenol (DDNP) misturas iniciadoras utilizadas em cápsulas EXPLOSIVO
(espoletas) iniciadoras de cartuchos de armas de
fogo.

Gás amarelado.
1380 diazometano (azimetileno) EXPLOSIVO
Explosivo iniciador.

PRODUTO
1390 dicloreto de enxofre Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

Líquido altamente tóxico e corrosivo. PRODUTO


1400 dicloreto de etilfosfonila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

► 87
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Altamente tóxico e corrosivo. PRODUTO
1410 dicloreto de metilfosfonila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

dicloretoetilfosfonoso (dicloreto
Líquido. PRODUTO
1420 do ácido etilfosfonoso
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
[ethylphosphonousdicloride])

dicloretometilfosfonoso
(dicloreto do ácido Líquido. PRODUTO
1430
metilfosfonoso Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
[methylphosphonousdicloride])
PRODUTO
1440 diclorodinitrometano Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

2, 2' dicloro-dietil-metilamina PRODUTO


1450 Agente de guerra química..
(HN-2) QUÍMICO

dicloroformoxima (CX; fosgênio PRODUTO


1460 Agente de guerra química.
oxima) QUÍMICO

PRODUTO
1470 2, 2' dicloro-trietilamina (HN-1) Agente de guerra química.
QUÍMICO

dietilaminoetanol (N, N-
Líquido corrosivo. PRODUTO
1480 dietiletanolamina; 2-
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
dietilaminoetanol)

difenilamina cloroarsina Sólido cristalino amarelo.


PRODUTO
1490 (adamsita; cloreto de Agente de guerra química; precursor de agente
QUÍMICO
fenarsazina; DM) de guerra química.

Sólido branco. PRODUTO


1500 difenilbromoarsina
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

difenilcianoarsina (cianeto de Sólido incolor.


PRODUTO
1510 difenilarsina; Clark I; Clark II; Agente de guerra química; precursor de agente
QUÍMICO
DC) de guerra química.

difenilcloroarsina (DA; cloreto de PRODUTO


1520 Agente de guerra química.
difenilarsina) QUÍMICO

difluoreto de etilfosfonila
PRODUTO
1530 (difluoreto do ácido etilfosfônico Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO
[ethyphosphonyldifluoride])

difluoreto de metilfosfonila PRODUTO


1540 Precursor de agente de guerra química.
([methyphosphonyldifluoride]) QUÍMICO

difluoretoetilfosfonoso (difluoreto
PRODUTO
1550 do ácido etilfosfonoso Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO
[ethylphosphonousdifluoride])

difluoretometilfosfonoso
(difluoreto do ácido PRODUTO
1560 Precursor de agente de guerra química.
metilfosfonoso QUÍMICO
[methylphosphonousdifluoride])
Líquido tóxico altamente corrosivo.
diisocianato de isoforona PRODUTO
1570 Catalisador utilizado na preparação de
([isophoronediisocyanate]) QUÍMICO
propelentes composites.

Líquido irritante. PRODUTO


1580 diisopropilamina
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

diisopropilaminoetanotiol (N, N- PRODUTO


1590 Precursor de agente de guerra química.
diisopropilaminoetanotiol) QUÍMICO

88 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
diisopropil-(beta)-aminoetanol
Líquido. PRODUTO
1600 (N, N-diisopropil-(beta)-
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
aminoetanol)
Gás incolor com odor de amoníaco.
PRODUTO
1610 dimetilamina Precursor de agente de guerra química; emprego
QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

dimetilfosforoamidato de dietila
PRODUTO
1620 (N, N-dimetilfosforoamidato de Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO
dietila)
Líquido volátil.
Emprego como combustível para foguetes e
1630 dimetil hidrazina assimétrica mísseis; combustível para micromotores de EXPLOSIVO
foguetes e mísseis; combustível para satélites e
outros veículos espaciais.

1640 dimetilnitrobenzeno (nitroxileno) -- EXPLOSIVO

A terminologia inclui misturas de explosivas de


uso comercial, contendo nitroglicerina e
nitrocelulose e outros aditivos.
1650 dinamite Emprego como explosivo em trabalhos de EXPLOSIVO
mineração e desmonte de rochas.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Líquido explosivo.
Emprego na composição de explosivos
dinitrato de dietilenoglicol anticongelantes; composição de propelentes
1660 EXPLOSIVO
(DEGN) composites.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Emprego na composição de propelentes


dinitrato de trietilenoglicol composites.
1670 EXPLOSIVO
(TEGN) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
1680 dinitrobenzeno EXPLOSIVO
Explosivo.

Líquido oleoso.
1690 dinitroglicol O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
Emprego como explosivo; composição de
dinitrotolueno (dinitrotoluol, pólvoras de base simples como agente de
1700 EXPLOSIVO
DNT) cobertura.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

dióxido de nitrogênio Gás avermelhado.


PRODUTO
1710 (monômero do tetraóxido de Emprego como oxidante em motores de foguetes
QUÍMICO
dinitrogênio) e mísseis.

Composto extremamente tóxico;


dioxina (tetraclorodibenzeno-p- comprovadamente teratogênico; empregado PRODUTO
1720
dioxina-2-3-7-8) associado a agentes com ação sobre a vida QUÍMICO
vegetal.

dispositivo gerador de gás


instantâneo com explosivos ou A nomenclatura inclui componentes geradores de
1730 EXPLOSIVO
mistura pirotécnica em sua cortina de fumaça; e dispositivos de airbag.
composição

► 89
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Emprego como parte de minas anti-carro ou anti-
dispositivo para acionamento de
1740 pessoal, contenham ou não explosivo. OUTROS PCE
minas PCE de uso restrito.

A nomenclatura abrange qualquer tipo de


dispositivo para lançamento de gases agressivos.
dispositivo para lançamento de A nomenclatura não inclui gás pimenta, que já
1750 gás agressivo (tubo de gás existe separadamente como o PCE “3280 - MENOS-LETAL
paralisante) pimenta líquida”.
Emprego como agente lacrimogêneo.
PCE de uso restrito.

Sinalizadores para salvatagem; artifícios


dispositivo para sinalização PIROTÉCNICO
1760 pirotécnicos para salvatagem, obrigatórios em
pirotécnica ou salvatagem S
embarcações marítimas.

PCE que pode ser de uso permitido ou de uso PROTEÇÃO


1770 escudo a prova de balas
restrito. BALÍSTICA

equipamento especialmente Emprego em controle direção de tiro de artilharia


projetado para controle de tiro anti-aérea; e controle e direção de misséis e
1780 OUTROS PCE
de artilharia, foguetes ou foguetes.
mísseis PCE de uso restrito.

equipamento especialmente
Lançadores de mísseis. ARMA DE
1790 projetado para lançamento de
PCE de uso restrito. FOGO
foguetes ou mísseis

equipamento (máquina) A terminologia inclui somente os equipamentos


especialmente projetado para especialmente projetados para produção de PRODUTO
1800
produção de agente químico de agentes de guerra química. QUÍMICO
guerra PCE de uso restrito.

equipamento (máquina) A terminologia inclui somente as máquinas


1810 especialmente projetado para operatrizes especialmente projetadas para OUTROS PCE
produção de armas e munições produção de armas de fogo ou suas munições.

equipamento (máquina) A terminologia inclui somente os equipamentos


1820 especialmente projetado para especialmente projetados para produção de EXPLOSIVO
produção de explosivos explosivos.

equipamento especialmente
Plataformas móveis, montadas em viaturas, para
projetado para transporte e ARMA DE
1830 lançamento de mísseis ou foguetes. PCE de uso
lançamento de foguetes ou FOGO
restrito.
mísseis

equipamento para detecção de Detectores de minas.


1840 OUTROS PCE
minas PCE de uso restrito.

equipamento para lançamento Lançadores de minas.


1850 OUTROS PCE
de minas PCE de uso restrito.

A terminologia inclui as máquinas de recarga de


cartuchos carregados a bala e de cartuchos de
caça, bem como suas matrizes, isto é, seus dies.
equipamento para recarga de Conforme Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017,
1860 MUNIÇÃO
munições e suas matrizes não há mais a atividade “recarga de munições”;
assim, para realiza-la, basta que o CAC faça o
apostilamento ao registro (CR) do equipamento
de recarga de munições.

A nomenclatura inclui somente equipamentos e


equipamento para visão noturna câmeras de detecção passivos e passivos
(luneta; óculos; etc. [imagem resfriados (conforme ITA nº 14-COLOG, de 4 dez.
1870 OUTROS PCE
térmica; infravermelho; luz 2017).
residual; etc]) Obs.: A diferença básica entre detecção passiva e
ativa é que, enquanto o detector passivo não

90 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
emite, somente detecta a movimentação de luz
infravermelha emitida por corpos quentes, o
detector ativo conta com um circuito que emite
um feixe de luz e outro que a detecta.
PCE de uso restrito.

A terminologia inclui apenas os modelos de


espadas utilizadas por oficiais das Forças
espada ou espadim de uso
Armadas e Polícias Militares, e os modelos de ARMA DE
1880 exclusivo das Forças Armadas
espadins usados, como parte do uniforme, por FOGO
ou Forças Auxiliares cadetes das referidas organizações.
PCE de uso restrito.

espargidor de agente de guerra ARMA DE


1890 PCE de uso restrito.
química FOGO

Veja-se o PCE como “1310 – detonador


1900 espoleta elétrica EXPLOSIVO
(espoleta) elétrico”.

Parte de cartuchos de armas de fogo; material


para recarga de cartuchos de armas de fogo.
A nomenclatura inclui todo tipo de capsulas ou
espoleta (cápsula) para espoletas utilizadas para iniciação de cartuchos
1910 MUNIÇÃO
cartucho de arma de fogo de armas de fogo.
A cápsula é montada no culote de cartuchos de
armas de fogo, ou fornecida em separado para a
recarga deles.

PCE de uso restrito.


espoleta para munição
1920 O armazenamento deste PCE se submete à MUNIÇÃO
explosiva Tabela II do Anexo XV do R-105.

espoleta pirotécnica (espoleta O armazenamento deste PCE se submete à


1930 EXPLOSIVO
comum) Tabela II do Anexo XV do R-105.

Emprego em motores propelentes de mísseis e


estágio individual para míssil ou
1940 foguetes. MUNIÇÃO
foguete PCE de uso restrito.

Sólido alaranjado.
Explosivo iniciador; componente de misturas
explosivas utilizadas em espoletas elétricas,
estifinato de chumbo
1950 espoletas pirotécnicas e cápsulas (espoletas) de EXPLOSIVO
(trinitrorresorcinato de chumbo) munições de armas de fogo.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

A nomenclatura inclui todos os tipos de estojos


estojo (cartucho vazio) para
1960 (cartuchos) vazios ou semi-carregados de uso em MUNIÇÃO
munição de arma de fogo armas de fogo.

Parte de munições de artilharia, de canhões de


carro de combate, canhões anti-carro, canhões
anti-aéreos, canhões sem recuo e obuseiros, para
estopilha (cápsula; espoleta)
inicação da carga propulsiva.
1970 para carga de projeção de MUNIÇÃO
Entende-se por estopilha o elemento de munições
armamento pesado de artilharia que provoca a iniciação da carga
propelente da munição.
PCE de uso restrito.

Estopim; estopim hidráulico.


Emprego como elemento de iniciação de
espoletas pirotécnicas.
Entende-se por estopim um cordel de fibra
1980 estopim de qualquer tipo trançada, impregnada com pólvora negra, EXPLOSIVO
geralmente impermeabilizado com betume ou
envolto com uma camada de plástico.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

► 91
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Líquido incolor volátil.
PRODUTO
1990 éter dibromometílico Precursor de agente de guerra química; emprego
QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

Líquido incolor volátil.


PRODUTO
2000 éter diclorometílico Precursor de agente de guerra química; emprego
QUÍMICO
em sínteses orgânicas.

PRODUTO
2010 etilcarbazol (N-etilcarbazol) Agente lacrimogêneo.
QUÍMICO

Líquido incolor.
Etildibromoarsina PRODUTO
2020 Agente de guerra química; precursor de agente
(dibromoetilarsina) QUÍMICO
de guerra química.

Líquido incolor.
etildicloroarsina PRODUTO
2030 Agente de guerra química; precursor de agente
(dicloroetilarsina; ED) QUÍMICO
de guerra química.

PRODUTO
2040 Etildietanolamina Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

Etilenodiaminodinitrato Sólido branco.


2050 EXPLOSIVO
(etilenodinitroamina) Explosivo.

PRODUTO
2060 etilfosfonato de dietila Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

PRODUTO
2070 etilfosfonato de dimetila Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

etil-S-2-
PRODUTO
2080 diisopropilaminoetilmetilfosfonoti Agente de guerra química.
QUÍMICO
olato (VX)
A terminologia inclui todas as substâncias ou
misturas utilizadas como explosivos, de emprego
explosivos não listados nesta militar ou civil, não relacionados da relação de
2090 EXPLOSIVO
relação PCE, tais como: ANFO etc.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

A denominação é dada a várias misturas


explosivas com características de massas
moldáveis.
Emprego em trabalhos de soldagem de metais a
explosão; em demolição; como explosivos de
2100 explosivo plástico carga de arrebentamento de granadas de EXPLOSIVO
artilharia, munições de canhões de carros de
combate, canhões anti-carro e canhões sem
recuo, denominadas munições HESH.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Líquido.
fenildibromoarsina PRODUTO
2110 Agente de guerra química; precursor de agente
(dibromofenilarsina) QUÍMICO
de guerra química.

Líquido.
fenildicloroarsina PRODUTO
2120 Agente de guerra química; precursor de agente
(diclorofenilarsina; PD) QUÍMICO
de guerra química.

Precursor de agente de guerra química; emprego PRODUTO


2130 fluoreto de potássio
em sínteses orgânicas. QUÍMICO

Precursor de agente de guerra química; emprego PRODUTO


2140 fluoreto de sódio
em sínteses orgânicas. QUÍMICO

92 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
fluorfenoxiaetato de clorobutila
PRODUTO
2150 (4-fluorfenoxiacetato de 2- Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO
clorobutila)
A terminologia inclui todos os fogos de artifícios
com luz e som, com ou sem detonação.
A terminologia não inclui o PCE “2570 - material
2160 fogos de artifício PIROTÉCNICO
para sinalização pirotécnica e salvatagem”.
O armazenamento deste PCE se submete às
Tabela I, III ou IV do Anexo XV do R-105.

Foguetes para bombardeamento de nuvem, para


2170 Foguete anti-granizo evitar precipitação de granizo sobre plantações, MUNIÇÃO
principalmente fruticultura e café.

foguete de qualquer tipo, suas


Foguetes e mísseis.
2180 partes e componentes (material MUNIÇÃO
PCE de uso restrito.
bélico)

fosfito de dietila (dietilester do


Líquido irritante. PRODUTO
2190 ácido fosforoso, dietil fosfito;
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO
fosfito dietílico)

fosfito de dimetila (dimetil fosfito; Líquido inflamável. PRODUTO


2200
fosfito dimetílico) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

fosfito de trietila (fosfito trietílico; Líquido irritante. PRODUTO


2210
trietil fosfito) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

fosfito de trimetila (fosfito PRODUTO


2220 Precursor de agente de guerra química.
trimetílico; trimetil fosfito) QUÍMICO

fosfonildifluoretos de alquila
PRODUTO
2230 [metil, etil, propil (n ou iso)]; ex.: Precursores de agente de guerra química.
QUÍMICO
DF: metilfosfonildifluoretos
Sólido inflamável altamente tóxico.
PRODUTO
2240 fósforo branco ou amarelo Precursor de agente de guerra química; emprego
QUÍMICO
na fabricação de ácido fosfórico.

Sólido cristalino cinza.


Explosivo iniciador utilizado em espoletas e
fulminato de mercúrio
2250 cápsulas de cartuchos de armas de fogo. EXPLOSIVO
(cianatomercúrico) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

PRODUTO
2260 glicidil azida polimerizada Componente de propelentes composites.
QUÍMICO

granada de exercício e suas


2270 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
partes

granada de manejo e suas


2280 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
partes

2290 granada explosiva e suas partes PCE de uso restrito. MUNIÇÃO

granada perfurante e suas


2300 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
partes

2310 granada química e suas partes PCE de uso restrito. MUNIÇÃO

grão moldado (propelente) para


2320 Componente de propelentes composites. EXPLOSIVO
foguete ou míssil
Sólido.
2330 hexanitroazobenzeno EXPLOSIVO
Explosivo iniciador.

► 93
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

Sólido.
Explosivo.
2340 hexanitrocarbanilida EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
Explosivo iniciador.
2350 hexanitrodifenilamina (hexil) EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
Explosivo iniciador.
2360 hexanitrodifenilsulfeto EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

Líquido altamente tóxico, explosivo.


Emprego como combustível para foguetes e
2370 hidrazina mísseis; combustível para micromotores de EXPLOSIVO
foguetes e mísseis; combustível para satélites e
outros veículos espaciais.

hidroximetilpiperidina (3-hidroxi- PRODUTO


2380 Precursor de agente de guerra química.
1-metilpiperidina) QUÍMICO

Sólido incolor. PRODUTO


2390 iodeto de benzila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

iodeto de cianogênio (cianeto de Sólido incolor. PRODUTO


2400
iodo) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Solido castanho escuro. PRODUTO


2410 iodeto de fenarsazina
Agente de guerra química. QUÍMICO

iodeto de fenilarsina (iodeto de


PRODUTO
2420 difenilarsina; iodeto de Agente de guerra química.
QUÍMICO
fenarsina)
Cristais amarelos. PRODUTO
2430 iodeto de nitrobenzila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
2440 iodoacetato de etila Agente lacrimogêneo.
QUÍMICO

PRODUTO
2450 iodoacetona Agente lacrimogêneo.
QUÍMICO

Sólido amarelo.
2460 isopurpurato de potássio EXPLOSIVO
Explosivo.

Arma de guerra. ARMA DE


2470 lança-chamas (material bélico)
PCE de uso restrito. FOGO

ARMA DE
2480 lançador de bombas PCE de uso restrito.
FOGO

ARMA DE
2490 lançador de granadas PCE de uso restrito.
FOGO

Arma de guerra.
A nomenclatura inclui todos os tipos de
dispositivos projetados para o lançamento de
mísseis e foguetes, descartáveis ou recuperáveis,
carregados ou não com os próprios mísseis ou ARMA DE
2500 lançador de mísseis e foguetes
foguetes. FOGO
A terminologia não inclui os PCEs: “1790 -
equipamento especialmente projetado para
lançamento de foguetes ou mísseis”, “2480 -
lançador de bombas”, “2490 - lançador de

94 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
granadas” e “2510 - lança-rojões (material
bélico)”.
PCE de uso restrito.

Entende-se o armamento tradicionalmente


conhecido por este nome, ou como “bazuka”, ARMA DE
2510 lança-rojões (material bélico)
utilizado como arma anti-carro. FOGO
PCE de uso restrito.

lewisitas: lewisita 1: 2-
clorovinildicloroarsina, lewisita 2:
Agente de guerra química; precursor de agente PRODUTO
2520 bis (2-clorovinil) cloroarsina,
de guerra química. QUÍMICO
lewisita 3: tris (2-clorovinil)
arsina
A terminologia inclui todos os equipamentos
óticos utilizados para apontar armas de fogo
empregando somente lentes.
A terminologia não inclui o PCE “2670 - mira
ARMA DE
2530 luneta para armas optrônica”.
FOGO
PCE de uso permitido se aumento < 6 ou objetiva
< 36mm.
PCE de uso restrito se aumento ≥ 6 ou objetiva ≥
36mm.

Emprego como propelentes usados em mísseis e PRODUTO


2540 magnésio e suas ligas, em pó
foguetes. QUÍMICO

Equipamento de proteção em operações militares


e de controle de distúrbios; equipamento de
proteção na indústria química.
As máscaras contra gases são compostas de
uma máscara fácil, geralmente fabricada em
2550 máscara contra gases OUTROS PCE
polímero, e um filtro composto de duas partes, um
destinado à filtragem mecânica, geralmente
fabricado de celulose, e um para absorção de
agentes químicos, geralmente constituído de
carvão ativado.

material bélico não listado nesta ARMA DE


2560 PCE de uso restrito.
relação FOGO

material para sinalização Veja-se o PCE “1760 - dispositivo para


2570 PIROTÉCNICO
pirotécnica e salvatagem sinalização pirotécnica ou salvatagem”.

metais pulverizados, misturados


2580 a percloratos, cloratos ou Componentes de propelentes composites. EXPLOSIVO
cromatos

metais pulverizados, misturados


2590 a substâncias utilizadas como Componentes de propelentes composites. EXPLOSIVO
propelentes

metildicloroarsina Líquido incolor. PRODUTO


2600
(diclorometilarsina; MD) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
2610 metildietanolamina Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

Líquido extremamente irritante. PRODUTO


2620 metilfosfonato de dimetila
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

metilfosfonato de 0-etil-2- Agente de guerra química; precursor de agente PRODUTO


2630
diisopropilaminoetilo de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
2640 metilfosfonito de dietila Precursor de agente de guerra química.
QUÍMICO

► 95
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Emprego como combustível para foguetes e
mísseis; combustível para micromotores de
2650 metilidrazina EXPLOSIVO
foguetes e mísseis; combustível para satélites e
outros veículos espaciais.

A nomenclatura inclui todos tipos de minas


possuindo carga explosiva (minas anti-carro e
2660 mina explosiva e suas partes MUNIÇÃO
anti-pessoal) ou carga inerte (minas de exercício).
PCE de uso restrito.

Mira que emprega luz emitida por via eletrônica e ARMA DE


2670 mira optrônica
lentes, mas não marca o alvo. FOGO

Arma de emprego militar.


A nomenclatura inclui todos os tipos de mísseis e
foguetes,
A terminologia não inclui outros PCEs citados
nesta relação, tais como: “360 - artefato para
míssil de qualquer tipo, suas iniciação ou detonação de cabeça de guerra de
2680 partes e componentes (material míssil ou foguete”; “590 - cabeça de guerra de MUNIÇÃO
bélico) míssil ou foguete, mesmo inerte ou de
treinamento”; “1940 - estágio individual para
míssil ou foguete”; “2170 - Foguete anti-granizo”;
“2180 - foguete de qualquer tipo, suas partes e
componentes (material bélico)”.
PCE de uso restrito.

misturas poliméricas compostas


Emprego na composição de propelentes PRODUTO
2690 de ácido acrílico-polibutadieno-
composites para foguetes e mísseis. QUÍMICO
acrilonitrila

misturas poliméricas compostas Emprego na composição de propelentes PRODUTO


2700
de ácido acrílico e polibutadieno composites para foguetes e mísseis. QUÍMICO

mostardas de enxofre:
clorometilsulfeto de 2-cloroetila
gás-mostarda: sulfeto de bis (2-
cloroetila) bis (2-cloroetiltio)
metano sesquimostarda: 1,2-bis
PRODUTO
2710 (2-cloroetiltio) etano 1,3-bis (2- Agentes de guerra química.
QUÍMICO
cloroetiltio) n-propano 1,4-bis (2-
cloroetiltio) n-butano 1,5-bis (2-
cloroetiltio) n-pentano bis (2-
cloroetiltiometil) éter mostarda
O: bis (2-cloroetiltioetil) éter.

motores para foguetes ou


Partes e componentes para mísseis e foguetes.
2720 mísseis de qualquer tipo ou OUTROS PCE
PCE de uso restrito.
modelo

munição de exercício e suas


2730 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
partes

munição de manejo e suas


2740 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
partes

munição (cartucho) de uso


2750 permitido para arma de fogo e A terminologia inclui MUNIÇÃO
suas partes

munição (cartucho) de uso


2760 restrito para arma de fogo e PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
suas partes

munição (cartucho; foguete;


2770 PCE de uso restrito. MUNIÇÃO
rojão; tiro; etc.) para armamento

96 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
pesado (canhão; lança foguete;
lança granada; lança rojão;
morteiro; obuseiro; etc.) e suas
partes
A terminologia inclui qualquer tipo de munição
utilizada em ferramentas ou equipamentos para
fins industriais, que contenha como fonte de
energia a deflagração da pólvora.
munição (cartucho) para arma
2780 Munições para ferramentas a pólvora; munições MUNIÇÃO
de uso industrial e suas partes para pistolas finca-pinos; munições para pistola
de abate de gado; munições para canhões
industriais utilizados em siderurgia; munições
para emendar cabos de aço; etc.

2790 munição química e suas partes PCE de uso restrito. MUNIÇÃO

ARMA DE
2800 mira laser PCE de uso restrito.
FOGO

NAPALM (puro ou como Gasolina gelatinizada para uso em bombas


incendiárias e lança-chamas.
gasolina gelatinizada para uso PRODUTO
2810 Emprego como carga de bombas de aviação
em bombas incendiárias e QUÍMICO
incendiárias; como carga de lança-chamas.
lança-chamas) PCE de uso restrito.

Líquido incolor.
Explosivo.
2820 nitrato de amila EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Cristais brancos ou incolores.


Emprego na fabricação de adubos químicos; na
composição de explosivo ANFO.
O armazenamento deste PCE, quando para uso
PRODUTO
2830 nitrato de amônio agrícola, não se submete a distâncias de
QUÍMICO
segurança.
O armazenamento deste PCE, quando para uso
industrial, se submete à Tabela I do Anexo XV do
R-105.

Líquido incolor.
2840 nitrato de etila EXPLOSIVO
Propelente para foguetes.

Sólido branco, não inflamável, altamente tóxico.


2850 nitrato de mercúrio EXPLOSIVO
Agente de guerra química.

Líquido incolor volátil.


Explosivo.
2860 nitrato de metila EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido branco ou incolor. PRODUTO


2870 nitrato de potássio
Emprego na composição de pólvora negra. QUÍMICO

Pó alaranjado.
Explosivo.
2880 nitroamido EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Emprego na fabricação pólvoras químicas, de


nitrocelulose ou solução de dinamites gelatinosas, de propelentes para
mísseis e foguetes; fabricação de vernizes, tintas
nitrocelulose com qualquer teor
2890 etc. EXPLOSIVO
de nitrogênio (algodão pólvora; O armazenamento deste PCE, com qualquer teor
colódio; pirocelulose, etc.) de nitrocelulose, se submete à Tabela I do Anexo
XV do R-105.

► 97
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
O armazenamento deste PCE se submete à
2900 nitrodifenilamina EXPLOSIVO
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Líquido viscoso, amarelo pálido.


Emprego na composição de pólvoras de base
nitroglicerina (trinitrato de
dupla; de propelentes para foguetes e mísseis; de
2910 glicerila; trinitrato de glicerina; EXPLOSIVO
dinamites gelatinosas.
trinitroglicerina) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Líquido
Explosivo.
Emprego na composição de dinamites
2920 nitroglicol EXPLOSIVO
anticongelante; de propelentes composites.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido incolor.
Emprego na composição de pesticidas; como
2930 nitroguanidina propelente de armas de fogo e airbags. EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido incolor.
nitromanita (hexanitrato de Explosivo iniciador.
2940 EXPLOSIVO
manitol) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido.
nitronaftaleno (mono; di; tri; Explosivo.
2950 EXPLOSIVO
tetra) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido branco.
Explosivo.
Emprego na composição de misturas explosivas;
nitropenta (nitropentaeritrita;
em espoletas pirotécnicas e elétricas; de
2960 nitropentaeritritol; PETN; EXPLOSIVO
explosivos plásticos; na fabricação de cordel
tetranitrato de pentaeritritol) detonante.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Explosivos.
2970 nitroxilenos O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido branco.
ortoclorobenzalmalononitrila PRODUTO
2980 Agente lacrimogêneo utilizado em controle de
(CS) QUÍMICO
distúrbios.

Líquido incolor. PRODUTO


2990 oxicloreto de fósforo
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

óxido de
dimetilaminoetoxicianofosfina
([ethyl N, N-
dimethylphosphoramido- PRODUTO
3000 Agente de guerra química.
cyanidate]; etil éster do ácido QUÍMICO
fosforoamidociânico; GA;
[monoetil-dimetil-amido-
cianofosfato]; TABUN)

óxido de
metilisopropiloxiflorofosfina (GB;
PRODUTO
3010 [iso-propilmethylphosphono- Agente de guerra química.
QUÍMICO
fluoridate]; 1-metil-etil éster do
ácido metilfosfonofluorídrico,

98 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
[monoisopropil-metil-
fluorofosfato]; SARIN)

óxido de
metilpinacoliloxifluorifosfina (GD;
[monopinacol-metil-
fluorofosfato]; [1,2,2-
PRODUTO
3020 trimethylpropyl Agente de guerra química.
QUÍMICO
methylphosphonofluoridate];
1,2,2-trimetil-propil éster do
ácido metilfosfonofluorídrico,
SOMAN)

óxido de tri (1-(2-metil) aziridinil) PRODUTO


3030 Agente de guerra química.
fosfina QUÍMICO

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


de arma”. ARMA DE
3040 peça para arma de fogo
PCE que pode ser de uso permitido ou de uso FOGO
restrito.

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


peça para arma de fogo ARMA DE
3050 de arma”.
automática FOGO
PCE de uso restrito.

peça para arma de fogo de A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório ARMA DE
3060
repetição de uso permitido de arma”. FOGO

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


peça para arma de fogo de ARMA DE
3070 de arma”.
repetição de uso restrito FOGO
PCE de uso restrito.

peça para arma de fogo para A terminologia inclui somente peças referentes ao ARMA DE
3080
uso industrial PCE “260 - arma de fogo para uso industrial”. FOGO

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


ARMA DE
3090 peça para armamento pesado de arma”.
FOGO
PCE de uso restrito.

peça para arma de fogo semi- A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório ARMA DE
3100
automática de uso permitido de arma”. FOGO

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


peça para arma de fogo semi- ARMA DE
3110 de arma”.
automática de uso restrito FOGO
PCE de uso restrito.

A terminologia não inclui o PCE “10 – acessório


ARMA DE
3120 peça para arma de uso restrito de arma”.
FOGO
PCE de uso restrito.

peça para arma especial para A terminologia inclui somente peças referentes ao
ARMA DE
3130 dar partida em competição PCE “320 - arma especial para dar partida em
FOGO
esportiva competição esportiva”.

peça para arma especial para A terminologia inclui somente peças referentes ao
ARMA DE
3140 sinalização pirotécnica ou para PCE “330 - arma especial para sinalização
FOGO
salvatagem pirotécnica ou para salvatagem”.

peça para arma para guerra ARMA DE


3150 PCE de uso restrito.
química FOGO

peça para equipamento de A terminologia não inclui o PCE “10 - acessório


3160 OUTROS PCE
controle de tiro de arma de fogo de arma”.

A terminologia inclui somente peças referentes ao


peça para equipamento de
PCE “1780 - equipamento especialmente
3170 controle de tiro de míssil e OUTROS PCE
projetado para controle de tiro de artilharia,
foguete foguetes ou mísseis”.

► 99
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
PCE de uso restrito.

peça para veículo blindado de Peças para viaturas blindadas.


3180 OUTROS PCE
emprego militar (material bélico) PCE de uso restrito.

peça para veículo lançador de


3190 PCE de uso restrito. OUTROS PCE
míssil ou foguete
Sólido amorfo levemente amarelado. PRODUTO
3200 pentacloreto de fósforo
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PFIB: 1,1,3,3,3-pentafluoro-2- PRODUTO


3210 Agente de guerra química.
(trifluormetil) - propeno QUÍMICO

Sólido amorfo levemente amarelado. PRODUTO


3220 pentassulfeto de fósforo
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
3230 pentóxido de dinitrogênio Oxidante para combustível de mísseis e foguetes.
QUÍMICO

Sólido branco cristalino.


Componente de propelentes composites.
3240 perclorato de amônio EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Sólido incolor cristalino.


3250 perclorato de potássio O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Explosivo.
Emprego como catalisador para resinas.
3260 peróxido de cloro EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

Sólido cristalino amarelo.


Explosivo.
3270 picrato de amônio EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

pimenta líquida (gás pimenta;


oleoresincapsicum
PRODUTO
3280 (capsaicinoides): capsaicina; Agente lacrimogêneo.
QUÍMICO
diidrocapsaicina; e
nordiidrocapsaicina)

pinacolona (3,3-dicloro-2- Líquido inflamável. PRODUTO


3290
butanona) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

PRODUTO
3300 polibutadienocarboxiterminado Componente de propelentes composites.
QUÍMICO

PRODUTO
3310 polibutadienohidroxiterminado Componente de propelentes composites.
QUÍMICO

Emprego na fabricação de fogos de artifício,


artifícios pirotécnicos, estopins, acessórios
pólvoras mecânicas (branca;
3320 explosivos etc. EXPLOSIVO
chocolate; negra) O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Emprego como propelente para cartuchos


(munições) de armas de fogo; como propelente
pólvoras químicas de qualquer
3330 para mísseis e foguetes. EXPLOSIVO
tipo O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela I do Anexo XV do R-105.

A nomenclatura inclui projetis usados para


projetil para munição para arma
3340 recarga de cartuchos carregados a bala e de MUNIÇÃO
de fogo cartuchos de caça.

100 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
A nomenclatura não inclui o PCE “640 – carga de
projeção para munição de arma de fogo leve”.

3350 propelentes composite Propelentes para mísseis e foguetes. EXPLOSIVO

quinuclidinol (3-quinuclidinol; 1- Sólido. PRODUTO


3360
azabiciclo[2,2,2] octan-3-o1) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

quinuclidinona (3- PRODUTO


3370 Precursor de agente de guerra química.
quinuclidinona) QUÍMICO

Reforçadores são cargas explosivas destinadas a


serem iniciadas por um explosivo iniciador,
montados em uma espoleta, com o objetivo de
detonar outros explosivos menos sensíveis.
A terminologia não inclui outros iniciadores de
explosivos listados nesta relação, tais como:
“1270 - cordel detonante”, “1310 - detonador
3380 reforçadores (detonadores) EXPLOSIVO
(espoleta) elétrico”, “1320 - detonador (espoleta)
de qualquer tipo”, “1330 - detonador (espoleta)
não elétrico”, “3380 - reforçadores (detonadores)”,
“1900 - espoleta elétrica” e “1930 - espoleta
pirotécnica (espoleta comum)”.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Substância altamente tóxica. PRODUTO


3390 ricina
Agente de guerra química. QUÍMICO

Munição para lança-rojão.


Também incluso no PCE “2770 - munição
rojão, suas partes e (cartucho; foguete; rojão; tiro; etc.) para
3400 componentes (munição para armamento pesado (canhão; lança foguete; lança MUNIÇÃO
lança-rojão) granada; lança rojão; morteiro; obuseiro; etc.) e
suas partes”.
PCE de uso restrito.

Substância altamente tóxica. PRODUTO


3410 saxitoxina
Agente de guerra química. QUÍMICO

O armazenamento deste PCE se submete à


3420 silicieto de hidrogênio EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

ARMA DE
3430 simulacro de arma de guerra. PCE de uso restrito.
FOGO

substâncias químicas que


contenham um átomo de fósforo
ao qual estiver ligado um grupo
metila, etila ou propila (n ou
isopropila), mas não outros PRODUTO
3440 Provável precursor de agente de guerra química.
átomos de carbono. Ex: QUÍMICO
dicloreto de
metilfosfonilametilfosfonato de
dimetila (exceção:
fonofosetilfosfonotiolotionato)

sulfato de dimetila (sulfato de PRODUTO


3450 Agente de guerra química.
metila) QUÍMICO

sulfeto de 1, 2-bis (2-cloroetiltio) Líquido incolor oleoso. PRODUTO


3460
etano (Q; sesquimostarda) Agente de guerra química. QUÍMICO

Sólido instável.
Explosivo.
3470 sulfeto de nitrogênio EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

► 101
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Sólido inflamável. PRODUTO
3480 sulfetos de sódio
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Sulfeto diclorodietílico (gás


mostarda; HD; iperita; sulfeto de
diclorodietila; sulfeto de PRODUTO
3490 Agente de guerra química.
dicloroetila; sulfeto de QUÍMICO
etiladiclorado; sulfeto
dicloroetílico)
A terminologia inclui somente o tecido de fibras
de poliaramida usado para fabricação de manta
balística (ainda não é a blindagem propriamente
dita).
A terminologia não inclui a manta balística, que PROTEÇÃO
3500 tecido a prova de balas
existe nesta relação como o PCE “460 – BALÍSTICA
blindagem balística”.
Emprego na fabricação de “manta” balística para
blindagem de veículos automotores; de coletes a
prova de balas.

tepan (reação de
PRODUTO
3510 tetraetilenopentamina e Componente de propelentes composites.
QUÍMICO
acrilonitrila;HX879)

tepanol (reação de
PRODUTO
3520 tetraetilenopentamina, Componente de propelentes composites.
QUÍMICO
acrilonitrila e glicidol; HX878)
Líquido incolor fumegante.
tetracloreto de titânio (cloreto de Emprego em “cortinas de fumaça” para uso PRODUTO
3530
titânio, fumegerita) militar, pois gera uma fumaça branca com baixa QUÍMICO
tendência à dissipação.

Sólido.
PRODUTO
3540 tetraclorodinitroetano Agente de guerra química; precursor de agente
QUÍMICO
de guerra química.

Sólido.
Emprego como explosivo iniciador.
3550 tetranitroanilina EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

Sólido.
3560 tetranitrocarbasol O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Líquido incolor.
3570 tetranitrometano EXPLOSIVO
Precursor de agente de guerra química.

Sólido amarelo.
Alto explosivo.
3580 tetranitrometilanilina (tetril) EXPLOSIVO
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Gás.
tetraóxido de dinitrogênio PRODUTO
3590 Emprego em micromotores a reação de mísseis,
(dímero do dióxido e nitrogênio) QUÍMICO
foguetes e veículos espaciais.

Sólido amarelo.
Emprego como explosivo iniciador; componente
de misturas iniciadoras utilizadas na fabricação
3600 tetrazeno de capsulas (espoletas) de iniciação de cartuchos EXPLOSIVO
de armas de fogo.
O armazenamento deste PCE se submete à
Tabela II do Anexo XV do R-105.

Líquido. PRODUTO
3610 tiodiglicol
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

102 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Líquido incolor. PRODUTO
3620 tricloreto de arsênio
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido tóxico. PRODUTO


3630 tricloreto de fósforo
Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

tricloreto de nitrogênio (cloreto PRODUTO


3640 Precursor de agente de guerra química.
de nitrogênio) QUÍMICO

2, 2', 2''- tricloro-trietilamina (HN- PRODUTO


3650 Agente de guerra química
3) QUÍMICO

tricloronitrometano (aquinita; Líquido incolor. PRODUTO


3660
cloropicrina; nitrotriclorometano) Precursor de agente de guerra química. QUÍMICO

Líquido irritante e higroscópico.


Precursor de agente de guerra química.
trietanolamina (tri(2-hidroxietil) PRODUTO
3670 Emprego como ingrediente para balancear o pH
amina) QUÍMICO
em preparações cosméticas, de higiene e até em
produtos de limpeza.

PRODUTO
3680 triidreto de arsênio (arsina; SA) Agente hematóxico.
QUÍMICO

3690 trinitrato de 1,2,4-butanotriol Componente de propelentes composites. EXPLOSIVO

trinitrato de trimetiloletano
3700 (TMEN; trinitrato de Componente de propelentes composites. EXPLOSIVO
pentaglicerina)
O armazenamento deste PCE se submete à
3710 trinitroacetonitrila EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido inflamável e oxidante.


3720 trinitroanilina (picramida) O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido.
trinitroanisol (eter metil-2,4,6-
3730 O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
trinitrofenílico) Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
3740 trinitrobenzeno O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Líquido azulado.
3750 trinitroclorometano EXPLOSIVO
Agente lacrimogêneo.

Sólido amarelo.
trinitrometacresol (2,4,6-
3760 O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
trinitrometacresol, cresilita) Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido.
3770 trinitronaftaleno (naftita) O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo.
trinitroresorcina (ácido estifínico;
3780 O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
2,4,6- trinitrorresorcinol)
Tabela III do Anexo XV do R-105.

Sólido amarelo pálido.


3790 trinitrotolueno (TNT) O armazenamento deste PCE se submete à EXPLOSIVO
Tabela III do Anexo XV do R-105.

PCE de uso restrito. Inclui: veículo blindado para


transporte de valores (carro-forte); veículo
veículo blindado de emprego PROTEÇÃO
3800 blindado de transporte de pessoal (“caveirão”);
civil BALÍSTICA
qualquer outro veículo blindado sobre rodas, que
não seja de passeio nem militar.

► 103
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES


Nomenclatura do PCE Comentários Tipo de PCE
ORD
Compete à FPC a responsabilidade pela
autorização e fiscalização das atividades de
fabricação, importação, exportação, desembaraço
alfandegário e o tráfego dos veículos blindados
de transporte de valores.
Note-se que cadastro e o controle, em âmbito
nacional, dos carros-fortes são atribuições da
Polícia Federal, que autoriza a utilização de tais
veículos — tratados por ela como “veículos
especiais” — pelas empresas de transporte de
valores, mediante emissão de um “Certificado de
Vistoria de Carro-Forte”.

veículo (viatura) blindado de


3810 emprego militar, com ou sem PCE de uso restrito. OUTROS PCE
armamento

veículo especial para transporte


3820 PCE de uso restrito. OUTROS PCE
de munição, míssil ou foguete
A nomenclatura não inclui caminhões,
embarcações, aeronaves e outros veículos
veículo (carro) de passeio automotores. PROTEÇÃO
3830
blindado PCE de uso permitido, se nível de blindagem ≤ BALÍSTICA
IIIA.
PCE de uso restrito, se nível de blindagem > IIIA.

veículo projetado ou adaptado


3840 para lançamento de míssil ou PCE de uso restrito. OUTROS PCE
foguete
Líquido inflamável. PRODUTO
3850 verniz
PCE que pode formar mistura explosiva com o ar. QUÍMICO

104 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 4 – PREENCHIMENTO DO ITEM 3 DO


REQUERIMENTO

O item 3 do requerimento, previsto no Anexo B3 da Portaria nº 56-COLOG,


de 5 jun. 2017, possui quatro colunas. O preenchimento da terceira coluna,
ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) DE PCE, é sempre obrigatório (lembre-se: há
atividade sem PCE, mas não o contrário!). Para as demais colunas, devem-se
consultar as INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES contidas no Anexo B5 da
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul.
2017. Ali, estabelece-se quando e como se dá o preenchimento de cada coluna,
dependendo da atividade envolvida.
A fim de facilitar a verificação do preenchimento do item 3 do requerimento,
foi elaborada a tabela a seguir.

Tabela 11 - Verificação do preenchimento do item 3 do requerimento.

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

Não obrigatório Não obrigatório TESTE BALÍSTICO Não obrigatório

DESENVOLVIMENTO E
Não obrigatório Não obrigatório FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO Não obrigatório
DE PCE

BENEFICIAMENTO DE PEÇAS DE
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
ARMA DE FOGO
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
IMPORTAÇÃO DE ARMA DE
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
FOGO
jun. 2017

IMPORTAÇÃO DE ARMA DE
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
PRESSÃO
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL IMPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO IMPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

IMPORTAÇÃO DE
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
PIROTÉCNICOS

► 105
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO IMPORTAÇÃO DE PRODUTOS
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO QUÍMICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

IMPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE IMPORTAÇÃO DE OUTROS PCE Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
EXPORTAÇÃO DE ARMA DE
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
FOGO
jun. 2017

EXPORTAÇÃO DE ARMA DE
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
PRESSÃO
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO EXPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
EXPORTAÇÃO DE MENOS-
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
LETAL
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO EXPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
EXPORTAÇÃO DE
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO Não obrigatório
PIROTÉCNICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO QUÍMICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

EXPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE EXPORTAÇÃO DE OUTROS PCE Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

106 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
ARMA DE COMÉRCIO DE ARMA DE
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
PRESSÃO PRESSÃO
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO COMÉRCIO DE EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL COMÉRCIO DE MENOS-LETAL Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO COMÉRCIO DE MUNIÇÃO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
COMÉRCIO DE PIROTÉCNICOS
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
DE USO RESTRITO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO COMÉRCIO DE PRODUTOS
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO QUÍMICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PROTEÇÃO COMÉRCIO DE PROTEÇÃO
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
BALÍSTICA BALÍSTICA
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE COMÉRCIO DE OUTROS PCE Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
EXPLOSIVOS
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO PRODUTOS QUÍMICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO UTILIZAÇÃO - USO INDUSTRIAL
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO DE PRODUTOS QUÍMICOS
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE ARMA DE FOGO

► 107
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE ARMA DE PRESSÃO

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE EXPLOSIVO

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE MENOS-LETAL

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE MUNIÇÃO

UTILIZAÇÃO -
Não obrigatório Não obrigatório DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO Não obrigatório
DE PIROTÉCNICOS

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/
Não obrigatório Não obrigatório EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS Não obrigatório
QUÍMICOS

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/
Não obrigatório Não obrigatório EXPOSIÇÃO DE PROTEÇÃO Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRODUTO UTILIZAÇÃO - PESQUISA COM
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
QUÍMICO PRODUTO QUÍMICO
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
ARMA DE
anexo B4 da Portaria ARMA DE PRESSÃO EM Não obrigatório
PRESSÃO
nº 56-COLOG, de 5 CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
EXPLOSIVO EM CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
MENOS-LETAL EM CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
MUNIÇÃO EM CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO PIROTÉCNICOS EM Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 CENOGRAFIA
jun. 2017

108 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
PRODUTO
anexo B4 da Portaria PRODUTOS QUÍMICOS EM Não obrigatório
QUÍMICO
nº 56-COLOG, de 5 CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
PROTEÇÃO
anexo B4 da Portaria PROTEÇÃO BALÍSTICA EM Não obrigatório
BALÍSTICA
nº 56-COLOG, de 5 CENOGRAFIA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO PIROTÉCNICOS DE USO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 PERMITIDO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO PIROTÉCNICOS DE USO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 RESTRITO
jun. 2017

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
SEGURANÇA PÚBLICA

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA
Não obrigatório Não obrigatório SEGURANÇA DE PATRIMÔNIO Não obrigatório
PÚBLICO

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
SEGURANÇA PRIVADA

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
SEGURANÇA INSTITUCIONAL
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
UTILIZAÇÃO- APRESENTAÇÃO
anexo B4 da Portaria Não obrigatório Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
DE BACAMARTEIROS
jun. 2017

UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
BLINDADO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório TRANSPORTE DE ARMA DE Não obrigatório
FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório TRANSPORTE DE ARMA DE Não obrigatório
PRESSÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
TRANSPORTE DE EXPLOSIVO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
TRANSPORTE DE MENOS-LETAL

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
TRANSPORTE DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório TRANSPORTE DE Não obrigatório
PIROTÉCNICOS

► 109
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório TRANSPORTE DE PRODUTOS Não obrigatório
QUÍMICOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório TRANSPORTE DE PROTEÇÃO Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO ARMAZENAGEM DE ARMA DE
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 FOGO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
ARMA DE Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria ARMAZENAGEM DE ARMA DE
PRESSÃO a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 PRESSÃO
jun. 2017

Constar nº de ordem
Constar quantidade máxima
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - a ser armazenada
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO
ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO conforme tabelas de
nº 56-COLOG, de 5
quantidades e distâncias
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL ARMAZENAGEM DE MENOS-
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 LETAL
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - Especificar quantidade
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO
ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO máxima disponível no local
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
Constar quantidade máxima
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
a ser armazenada
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO ARMAZENAGEM DE
conforme tabelas de
nº 56-COLOG, de 5 PIROTÉCNICOS quantidades e distâncias
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
PRODUTO Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria ARMAZENAGEM DE PRODUTOS
QUÍMICO a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 QUÍMICOS
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
PROTEÇÃO Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria ARMAZENAGEM DE PROTEÇÃO
BALÍSTICA a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 BALÍSTICA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE ARMAZENAGEM DE OUTROS
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 PCE
jun. 2017

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO Não obrigatório
DE ARMA DE FOGO

110 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório APLICAÇÃO DE BLINDAGEM Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO CAPACITAÇÃO COM ARMA DE Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 FOGO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
ARMA DE
anexo B4 da Portaria CAPACITAÇÃO COM ARMA DE Não obrigatório
PRESSÃO
nº 56-COLOG, de 5 PRESSÃO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
CAPACITAÇÃO COM EXPLOSIVO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL CAPACITAÇÃO COM MENOS- Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 LETAL
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
CAPACITAÇÃO COM MUNIÇÃO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO CAPACITAÇÃO COM Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5 PIROTÉCNICOS
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
PRODUTO
anexo B4 da Portaria CAPACITAÇÃO COM PRODUTOS Não obrigatório
QUÍMICO
nº 56-COLOG, de 5 QUÍMICOS
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
PROTEÇÃO
anexo B4 da Portaria CAPACITAÇÃO COM PROTEÇÃO Não obrigatório
BALÍSTICA
nº 56-COLOG, de 5 BALÍSTICA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS
jun. 2017

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório DESTRUIÇÃO DE PROTEÇÃO Não obrigatório
BALÍSTICA
Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
DESTRUIÇÃO DE OUTROS PCE
jun. 2017

► 111
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório LOCAÇÃO DE VEÍCULOS Não obrigatório
BLINDADOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
LOCAÇÃO DE UMB

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
ENTREGA DE ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório ENTREGA DE ARMA DE Não obrigatório
PRESSÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
ENTREGA DE MENOS-LETAL

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
ENTREGA DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório ENTREGA DE PROTEÇÃO Não obrigatório
BALÍSTICA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório REPRESENTAÇÃO COMERCIAL Não obrigatório
AUTÔNOMA

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO -
Não obrigatório Não obrigatório Não obrigatório
PROCURADOR

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
ARMA DE PRESSÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
EXPLOSIVO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
MENOS-LETAL

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
PIROTÉCNICOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
PRODUTOS QUÍMICOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Não obrigatório Não obrigatório (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE Não obrigatório
PROTEÇÃO BALÍSTICA

112 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria ARMA DE FOGO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 ARMA DE FOGO
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
ARMA DE Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
PRESSÃO a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 ARMA DE PRESSÃO
jun. 2017

Constar nº de ordem
Constar quantidade máxima
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
a ser armazenada conforme
anexo B4 da Portaria EXPLOSIVO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
tabelas de quantidades e
nº 56-COLOG, de 5 EXPLOSIVO distâncias
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria MENOS-LETAL (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 MENOS-LETAL
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Especificar quantidade
anexo B4 da Portaria MUNIÇÃO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
máxima disponível no local
nº 56-COLOG, de 5 MUNIÇÃO
jun. 2017

Constar nº de ordem
Constar quantidade máxima
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
a ser armazenada conforme
anexo B4 da Portaria PIROTÉCNICO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
tabelas de quantidades e
nº 56-COLOG, de 5 PIROTÉCNICOS distâncias
jun. 2017

Constar nº de ordem
Constar quantidade máxima
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PRODUTO a ser armazenada conforme
anexo B4 da Portaria (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
QUÍMICO tabelas de quantidades e
nº 56-COLOG, de 5 PRODUTOS QUÍMICOS distâncias
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
PROTEÇÃO Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
BALÍSTICA a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 PROTEÇÃO BALÍSTICA
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Constar quantidade máxima
anexo B4 da Portaria OUTROS PCE (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE
a ser armazenada
nº 56-COLOG, de 5 OUTROS PCE
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de COLECIONAMENTO - PESSOA
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
PCE”. JURÍDICA
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de COLECIONAMENTO - ÓRGÃO
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
PCE”. PÚBLICO
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem Constar “tipo de COLECIONAMENTO -


Não obrigatório
dos PCE, conforme PCE”. COLECIONADOR

► 113
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Nº DE ORDEM TIPO DE ATIVIDADE(S) COM TIPO(S) QUANTIDADE


DO(S) PCE PRODUTO DE PCE DECLARADA

anexo B4 da Portaria
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
PCE”. DE TIRO DESPORTIVO
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de TIRO DESPORTIVO - ATIRADOR
anexo B4 da Portaria Não obrigatório
PCE”. DESPORTIVO
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de
anexo B4 da Portaria CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA Não obrigatório
PCE”.
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
Constar “tipo de
anexo B4 da Portaria CAÇA - CAÇADOR Não obrigatório
PCE”.
nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017

Constar nº de ordem
dos PCE, conforme
REPRESENTAÇÃO
anexo B4 da Portaria Não obrigatório Não obrigatório
nº 56-COLOG, de 5
DIPLOMÁTICA
jun. 2017

ESPORTE DE AÇÃO COM ARMA


Não obrigatório Não obrigatório DE PRESSÃO - PESSOA Não obrigatório
JURÍDICA

114 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 5 – CERTIDÕES CRIMINAIS

A idoneidade deve ser comprovada por meio de análise dos antecedentes


criminais e a apresentação de certidões de antecedentes criminais fornecidas pela
Justiça Federal, Justiça Estadual (incluindo Juizados Especiais Criminais), Justiça
Militar e Justiça Eleitoral. Tais certidões devem demonstrar a inexistência de
inquérito policial, processo criminal ou condenação por crime doloso, tentado ou
consumado, contra a vida, contra o patrimônio com violência ou grave ameaça à
pessoa, tráfico de drogas, associação criminosa, organização criminosa, ação de
grupos armados contra a ordem constitucional, posse e porte ilegal de arma de
fogo, inafiançável, e hediondo. Todavia, para qualquer outro caso verificado, é
indicado solicitar um parecer do setor jurídico do SFPC, se houver, ou da RM em
questão.

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA FEDERAL


Trata-se da Certidão de Distribuição de ações criminais, que informa a
existência de QUALQUER processo em nome do pesquisado nos Fóruns da Justiça
Federal do Estado onde ele reside (cível, fiscal e criminal).

A Certidão de Distribuição não deve ser confundida com a Certidão de


Execuções Criminais. Esta informa se a pessoa pesquisada está cumprindo
ou já cumpriu pena nas esferas criminais.

A Certidão de Distribuição apresentada também pode referir-se à Região de


jurisdição à qual pertence o Estado de residência. Na Tabela 12, a seguir, estão
apresentados os tribunais regionais federais e respectivos Estados de jurisdição.
Tabela 12 - Tribunais regionais federais e respectivas jurisdições
Tribunal Regional
Jurisdição (Estados)
Federal (TRF)

1ª REGIÃO DF, MG, GO, TO, MT, BA, PI, MA, PA, AM, AC, RR, RO e AP

2ª REGIÃO RJ e ES

3ª REGIÃO SP e MS

4ª REGIÃO RS, PR e SC

5ª REGIÃO CE, AL, SE, RN e PB

Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:


 ser Certidão de Distribuição;

► 115
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

 ser de 1º grau (ou primeira instância);


 ser de ações criminais (certidão “criminal” ou “penal”);
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”;
 referir-se ao Estado ou à Região de jurisdição (Tabela 12) onde reside o
pesquisado; e
 possuir os dados de identificação do pesquisado idênticos: i) àqueles do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército.

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA ESTADUAL


A forma da Certidão Negativa Criminal na Justiça Estadual vai depender do
Estado em que ela é emitida. Na comarca de São Paulo, por exemplo, ela é dada
como “CERTIDÃO ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÕES CRIMINAIS”; no Amapá, por
sua vez, a inscrição vem somente “CERTIDÃO CRIMINAL”. Não há, pois, uma
denominação a ser adotada como regra.
O art. 21 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, menciona também os
Juizados Especiais Criminais, os quais são competentes para o processo e
julgamento das infrações penais de menor potencial ofensivo, entendidas como os
crimes e contravenções penais cujas penas máximas não sejam superiores a 2
(dois) anos de privação de liberdade. Assim, deve haver, no corpo desta Certidão
Negativa, referência a “Juizados Especiais Criminais”. Na Comarca de São Paulo,
por exemplo, aparecerá:
Esta certidão abrange os feitos criminais e dos Juizados Especiais Criminais
cadastrados no sistema informatizado referente a todas as Comarcas/Foros
Regionais e Distritais do Estado de São Paulo e só tem validade mediante assinatura
digital.
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 ser de ações criminais (certidão “criminal” ou “penal”);
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”;
 referir-se ao Estado (Comarca) onde reside o pesquisado;

116 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do


comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica; e
 fazer referência a Juizados Especiais Criminais.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército. Se, todavia, nenhuma Certidão de Objeto e Pé foi anexada ao
processo, o pesquisado deve ser considerado, de pronto, não idôneo para fins de
registro.
Há comarcas que emitem a Certidão Negativa Criminal na Justiça Estadual
não apresenta em seu corpo um prazo de validade. Para eles, embora a Portaria
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, não o faça, orienta-se que — tal como estabelecido
na Portaria nº 55-COLOG, de 5 jun. 2017 — seja tolerado um período máximo de
90 (noventa) dias desde a data de emissão da Certidão até aquela de protocolo do
processo.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA MILITAR


Esta Certidão Negativa é emitida por meio do site do Supremo Tribunal Militar
(STM).
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 possuir a inscrição “NADA CONSTA”; e
 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
A seguir, tem-se um exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça
Militar:

► 117
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA MILITAR DA UNIÃO
CERTIDÃO DE AÇÕES CRIMINAIS
1234567

Certificamos que contra


Nome: FULANO DA SILVA
CPF: 001.002.003-00
Data de Nascimento:01/01/1980
Nome da mãe: FULANA DA SILVA
NADA CONSTA

no que se refere a Ações Penais Militares em andamento ou com sentença condenatória transitada em
julgado e/ou Processo de Execução Penal em andamento na Justiça Militar da União.

Certidão emitida em 01/01/2017 às 10:00:00 (hora de Brasília) com base na Resolução nº 149, de
03/08/2007, do Superior Tribunal Militar, publicada no DJ de 17/08/2007.
Os dados pessoais acima são de responsabilidade do solicitante da certidão.
A autenticidade desta certidão poderá ser confirmada no endereço http://www.stm.jus.br (Menu “Certidão
Negativa/Autenticação de Certidão”) informando o Número de Controle e o CPF do emissor da Certidão.

Certidão gratuita e de âmbito nacional


Esta certidão é válida por 90 dias

Figura 7 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Militar.

Note-se que, para que a certidão seja considerada válida, a data de protocolo
do processo deve estar dentro do período de 90 (noventa) dias posteriores à data
de emissão da certidão.

Data do protocolo - Data de emissão ≤ 90 dias

Ademais, a autenticidade da Certidão, conforme orientação contida nela


própria, poderá ser confirmada no endereço do Superior Tribunal Militar (STM),
informando o Número de Controle e o CPF do emissor da Certidão.
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército. Se, todavia, nenhuma Certidão de Objeto e Pé foi anexada ao
processo, o pesquisado deve ser considerado, de pronto, não idôneo para fins de
registro.

118 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

► CERTIDÃO NEGATIVA CRIMINAL NA JUSTIÇA ELEITORAL


Conhecida como Certidão de Crimes Eleitorais, destina-se a atestar a
existência/inexistência de registro(s) de condenação criminal eleitoral decorrente
de decisão judicial da qual não caiba mais recurso (transitada em julgado) no
histórico de eleitor no banco de dados específico da Justiça Eleitoral.
Esta Certidão Negativa é emitida, somente para pessoas que possuam título
de eleitor, por meio do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Para deferimento, o analista deve ater-se aos seguintes aspectos:
 possuir a inscrição “NÃO CONSTAR”; e
 possuir o nome e o CPF do pesquisado idênticos: i) àqueles constantes do
comprovante de identificação e do CPF apresentados, se o requerente é
pessoa física; ou ii) àqueles informados no documento de nomeação de
representante legal e do substituto imediato, se o requerente é pessoa
jurídica.
A seguir, tem-se um exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça
Eleitoral:

JUSTIÇA ELEITORAL
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL
Certidão
Certifico que, consultando o cadastro eleitoral, verificou-se NÃO CONSTAR registro
de condenação criminal eleitoral, transitada em julgado, para o eleitor abaixo qualificado.

Eleitor: FULANO DA SILVA


Inscrição: 111122223333 Zona: 123 Seção: 123
Município: 10000 - SÃO PAULO UF: SP
Data de Nascimento: 01/01/1980 Domiciliado desde: 01/01/1990
Filiação: FULANA DA SILVA
BELTRANO DA SILVA

Certidão emitida às 10:00 de 01/01/2017

Esta certidão de crimes eleitorais é expedida gratuitamente. Sua autenticidade poderá


ser confirmada na página do Tribunal Superior Eleitoral na Internet, no endereço:
http://www.tse.jus.br, por meio do código OJVT.NNDM.OØV8.MCW+

* O literal Ø no código de validação representa o número 0 (zero).

Figura 8 - Exemplo fictício de Certidão Negativa Criminal na Justiça Eleitoral.

► 119
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

A autenticidade desta Certidão, conforme orientação contida nela própria,


poderá ser confirmada no endereço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Menu >
Eleitor e eleições > Certidões > Certidão de crimes eleitorais > Validação de
certidão).
Caso na Certidão constem ações criminais, deve-se verificar se há anexa ao
processo uma Certidão de Objeto e Pé para cada ação, capaz de informar quem
são as partes, qual o objeto da ação e em que pé está. Em caso positivo, o setor
jurídico do SFPC, se houver, ou da RM, deve ser consultado a fim de deliberar se
a(s) ação(ões) criminal(is) envolvida(s) fere(m) ou não a idoneidade para fins de
registro no Exército.

1) Não deve ser aceita a Certidão de Quitação Eleitoral, por vezes confundida
pelo requerente e anexada ao processo.

2) Uma vez que a Certidão de Crimes Eleitorais só pode ser emitida para
eleitores, ou seja, para brasileiros natos ou naturalizados, fica dispensada
sua apresentação em caso de estrangeiros portadores de visto permanente.

120 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 6 – PLANO DE SEGURANÇA DE PCE

O Plano de Segurança de PCE é o documento que consubstancia o


planejamento e a implementação das medidas de segurança de PCE previstas na
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, as quais são de responsabilidade da pessoa
detentora de registro no Exército.
Conforme o art. 65 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, Plano de
Segurança de PCE é obrigatório para as seguintes atividades:
Tabela 13 - Atividades sujeitas a Plano de Segurança de PCE.
Atividade com PCE Observações

FABRICAÇÃO DE ARMA DE FOGO O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

FABRICAÇÃO DE MUNIÇÃO O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

FABRICAÇÃO DE EXPLOSIVO O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

COMÉRCIO DE MUNIÇÃO O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE PRODUTOS


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
QUÍMICOS

UTILIZAÇÃO - PESQUISA COM PRODUTO


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
QUÍMICO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - TRANSPORTE


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE EXPLOSIVOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
TRANSPORTE DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
TRANSPORTE DE EXPLOSIVOS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DE EXPLOSIVO

► 121
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Atividade com PCE Observações

Somente para: nitrato de amônio, ácido fluorídrico,


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM
cianeto de sódio e cianeto de potássio. O Plano
DE PRODUTOS QUÍMICOS
deve conter apenas os aspectos I, V e VII.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO

Somente para: nitrato de amônio, ácido fluorídrico,


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO (PRÓPRIO) -
cianeto de sódio e cianeto de potássio. O Plano
ARMAZENAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS
deve conter apenas os aspectos I, V e VII.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
COM ARMA DE FOGO

PRESTAÇÃO DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
COM MUNIÇÃO

COLECIONAMENTO - PESSOA JURÍDICA O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO


O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.
DESPORTIVO

CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA O Plano deve conter todos os aspectos de I a VII.

Conforme o art. 66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017, Plano de


Segurança de PCE deve abordar os seguintes aspectos, no que couber:
I. análise de risco das atividades relacionadas a PCE;
II. medidas de controle de acesso de pessoal a locais e sistemas;
III. medidas ativas e passivas de proteção a patrimônio, a pessoas e
conhecimentos relacionados a atividades com PCE;
IV. medidas preventivas contra roubos e furtos de PCE durante os
deslocamentos e estacionamentos, no caso do tráfego de PCE;
V. medidas de contingência, em caso de acidentes ou de detecção da prática
de ilícitos com PCE, incluindo a informação à fiscalização de PCE;
VI. medidas de controle de entrada e saída de PCE;
VII. previsão de capacitação e de treinamento do pessoal para a execução do
Plano de Segurança.

1) Não há determinação legal que especifique a maneira como a


empresa deve abordar cada aspecto do Plano de Segurança, pois,
como já dito, recai sobre ela toda a responsabilidade de planejar e
a implementar suas medidas de segurança de PCE.

2) Não há expresso em legislação um prazo de validade para o


Plano de Segurança de PCE

122 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 7 – LISTA DE ATIVIDADES E


DOCUMENTAÇÃO

A Tabela 14, abaixo, tem a finalidade de indicar, para cada atividade existente,
a documentação obrigatória, conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
jun. 2017 + Anexo C da ITA nº 10-COLOG, de 4 jul. 2017.
Tabela 14 – Atividades e documentação obrigatória.

Documentação
Atividade(s) com tipo(s) de PCE
obrigatória

TESTE BALÍSTICO Q

DESENVOLVIMENTO E FABRICAÇÃO DE PROTÓTIPO DE PCE A-B-C-D

BENEFICIAMENTO DE PEÇAS DE ARMA DE FOGO A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O

IMPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

IMPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-O

EXPORTAÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

EXPORTAÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D

COMÉRCIO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E

COMÉRCIO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

COMÉRCIO DE EXPLOSIVO A-B-C-D-N

COMÉRCIO DE MENOS-LETAL A-B-C-D

COMÉRCIO DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E

► 123
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Documentação
Atividade(s) com tipo(s) de PCE
obrigatória

COMÉRCIO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D

COMÉRCIO DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D

COMÉRCIO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

COMÉRCIO DE OUTROS PCE A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE EXPLOSIVOS A-B-C-D-F-I-O

UTILIZAÇÃO - APLICAÇÃO DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-F

UTILIZAÇÃO - USO INDUSTRIAL DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-F

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE EXPLOSIVO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MENOS-LETAL A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE MUNIÇÃO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/EXPOSIÇÃO DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - DEMONSTRAÇÃO/ EXPOSIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - PESQUISA COM PRODUTO QUÍMICO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE ARMA DE PRESSÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE EXPLOSIVO EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE MENOS-LETAL EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE MUNIÇÃO EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE PIROTÉCNICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE PROD. QUÍMICOS EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA EM CENOGRAFIA A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO PERMITIDO A-B-C-D

UTILIZAÇÃO - EMPREGO DE PIROTÉCNICOS DE USO RESTRITO A-B-C-D-F

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA SEGURANÇA PÚBLICA B-C

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA SEGURANÇA DE PATRIMÔNIO PÚBLICO B-C

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA SEGURANÇA PRIVADA B-C-H

UTILIZAÇÃO - EMPREGO NA SEGURANÇA INSTITUCIONAL B-C

UTILIZAÇÃO- APRESENTAÇÃO DE BACAMARTEIROS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-G-O

124 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Documentação
Atividade(s) com tipo(s) de PCE
obrigatória

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE MENOS-LETAL A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO - TRANSPORTE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-O-P

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE MENOS-LETAL A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-S

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - ARMAZENAGEM DE OUTROS PCE A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-H

PREST. DE SERVIÇO - APLICAÇÃO DE BLINDAGEM BALÍSTICA A-B-C-D-F

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM ARMA DE FOGO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM EXPLOSIVO A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM MENOS-LETAL A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM MUNIÇÃO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM PIROTÉCNICOS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM PROD. QUÍMICOS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - CAPACITAÇÃO COM PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - DETONAÇÃO COM EXPLOSIVOS A-B-C-D-F-O

PREST. DE SERVIÇO - DESTRUIÇÃO DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - DESTRUIÇÃO DE OUTROS PCE A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - LOCAÇÃO DE VEÍCULOS BLINDADOS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - LOCAÇÃO DE UMB A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO - ENTREGA DE ARMA DE FOGO B-C

PREST. DE SERVIÇO - ENTREGA DE ARMA DE PRESSÃO B-C

PREST. DE SERVIÇO - ENTREGA DE MENOS-LETAL B-C

PREST. DE SERVIÇO - ENTREGA DE MUNIÇÃO B-C

► 125
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Documentação
Atividade(s) com tipo(s) de PCE
obrigatória

PREST. DE SERVIÇO - ENTREGA DE PROTEÇÃO BALÍSTICA B-C

PREST. DE SERVIÇO - REPRESENTAÇÃO COMERCIAL AUTÔNOMA A-B-C-D-M

PREST. DE SERVIÇO - PROCURADOR A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-G-O

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE MENOS-LETAL A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - TRANSPORTE DE PROTEÇÃO BALÍSTICA A-B-C-D-G

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE ARMA DE FOGO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE ARMA DE PRESSÃO A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE EXPLOSIVO A-B-C-D-E-O-P

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE MENOS-LETAL A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE MUNIÇÃO A-B-C-D-E

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE PIROTÉCNICOS A-B-C-D

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE PROD. QUÍMICOS A-B-C-D-S

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE PROTEÇÃO


A-B-C-D
BALÍSTICA

PREST. DE SERVIÇO (PRÓPRIO) - ARMAZENAGEM DE OUTROS PCE A-B-C-D

COLECIONAMENTO - PESSOA JURÍDICA A-B-C-D-T

COLECIONAMENTO - ÓRGÃO PÚBLICO B-C-T

TIRO DESPORTIVO - ENTIDADE DE TIRO DESPORTIVO A-B-C-D-J-K-L-T

CAÇA - ENTIDADE DE CAÇA A-B-C-D-K-T

REPRESENTAÇÃO DIPLOMÁTICA B-C

ESPORTE DE AÇÃO COM ARMA DE PRESSÃO - PESSOA JURÍDICA A-B-C-D

126 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 8 – PCE DE USO RESTRITO E PERMITIDO

Inicialmente, é de notar algumas importantes definições previstas no art. 3º do


R-105:
XVII - arma de uso permitido: arma cuja utilização é permitida a pessoas físicas em
geral, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do
Exército;
XVIII - arma de uso restrito: arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas,
por algumas instituições de segurança, e por pessoas físicas e jurídicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Exército, de acordo com legislação específica;
LXXIX - uso permitido: a designação “de uso permitido” é dada aos produtos
controlados pelo Exército, cuja utilização é permitida a pessoas físicas em geral, bem
como a pessoas jurídicas, de acordo com a legislação normativa do Exército;
LXXXI - uso restrito: a designação “de uso restrito” é dada aos produtos controlados
pelo Exército que só podem ser utilizados pelas Forças Armadas ou, autorizadas pelo
Exército, algumas Instituições de Segurança, pessoas jurídicas habilitadas e pessoas
físicas habilitadas; [...].
Para fins de análise de processos relativos a registro, deve-se verificar a
compatibilidade entre a atividade com PCE de uso restrito e a(s) atividade(s)
econômica(s) da empresa, que consta no CNPJ (veja-se p. 30). Não havendo
compatibilidade aparente, pode-se pedir à empresa requerente uma justificativa
para a solicitação, ou mesmo negar, de pronto, a autorização para atividade com
aquele PCE. Resumindo:

solicitar e avaliar justificativa


Não há compatibilidade ou

não autorizar o PCE

No ANEXO 3 – LISTA DE PCE COMENTADA, p. 79, na coluna de


comentários, estão especificados os PCEs que sempre são de uso restrito. A
seguir, tem-se esquematizada a classificação de PCE em uso permitido e em uso
restrito, de acordo com o previsto nos art. 15-17 do R-105.
Tabela 15 - PCEs de usos permitido e restrito.

PCE Uso permitido Uso restrito

armas, munições, acessórios e equipamentos


iguais ou que possuam alguma característica
no que diz respeito aos empregos tático, — todos
estratégico e técnico do material bélico usado
pelas FFAA

armas, munições, acessórios e equipamentos


que, não sendo iguais ou similares ao material
bélico usado pelas FFAA, possuam — todos
características que só as tornem aptas para
emprego militar ou policial

► 127
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PCE Uso permitido Uso restrito

▪ com blindagem > IIIA


▪ com lagartas
▪ equipadas com
armamento fixo ou
dispositivos para
adaptação de
▪ veículo de passeio
armamento superior à
viaturas blindadas blindado com blindagem
metralhadora de calibre
≤ IIIA
.30 ou 7,62 mm e
lançador de granadas
de fuzil
▪ equipadas com lança-
chamas de qualquer
capacidade ou alcance

▪ 9mm (qualquer)
▪ .38 Super Auto
▪ .357 Magnum
▪ 357 SIG
▪ .22 LR ▪ .40 S&W
▪ .22 WMR ▪ 10 mm Auto
▪ .25 Auto ▪ .41 Magnum
▪ .32 Auto ▪ .44 Special
▪ .32 H&R ▪ .44 Rem Mag
armas de fogo curtas
▪ .32 S&W ▪ .45 Auto
▪ .380 Auto ▪ .45 Colt
▪ .38 Special ▪ .454 Casull
▪ .44-40 Cowboy ▪ .460 S&W
▪ ... ▪ 475 Linebaugh
▪ .480 Ruger
▪ .50 AE
▪ .500 S&W
▪ ...

▪ .22-250
▪ .223 Remington
▪ .243 Winchester
▪ .270 Winchester
▪ .22 LR
▪ 7 Mauser
▪ .32-20
▪ .30-06
armas de fogo longas raiadas ▪ .38-40
▪ .308 Winchester
▪ .44-40
▪ 7,62x39
▪ ...
▪ .357 Magnum
▪ .375 Winchester
▪.44 Magnum
▪ ...

armas de fogo automáticas — todas

▪ calibre ≤ 12 + cano ≥
24" (610mm); ▪ calibre > 12 + cano <
armas de fogo de alma lisa
▪ calibre < 12 + cano de 24" (610mm)
qualquer tamanho

▪ calibre ≤ 6mm +
▪ calibre ≤ 6mm + munição de uso restrito
armas de pressão por ação de gás comprimido
munição de uso
ou por ação de mola
permitido
▪ calibre > 6mm +
qualquer munição

armas de fogo dissimuladas (ex.: bengalas-


— todas
pistola, canetas-revólveja-se e semelhantes)

128 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PCE Uso permitido Uso restrito

▪ todas, exceto
▪ simulacros do Fz
arma a ar comprimido simulacros do Fz
7,62mm, M964, FAL
7,62mm, M964, FAL

armas e dispositivos que lancem agentes de


guerra química ou gás agressivo e suas — todos
munições

dispositivos acessórios de armas que tenham


por objetivo dificultar a localização da arma,
como os silenciadores de tiro, os quebra-
chamas e outros, que servem para amortecer o — todos
estampido ou a chama do tiro, e também os
que modificam as condições de emprego, tais
como os bocais lança-granadas e outros

munições com projéteis contendo elementos


químicos agressivos, tais como projéteis — todos
explosivos ou venenosos

espadas e espadins utilizados pelas FFAA — todos

equipamentos para visão noturna, tais como


— todos
óculos, periscópios, lunetas etc.

dispositivos ópticos de pontaria ▪ aumento < 6x36mm ▪ aumento ≥ 6x36mm

dispositivos de pontaria que empregam luz ou


— todos
outro meio de marcar o alvo

▪ para munições de uso ▪ para munições de uso


blindagens balísticas
permitido restrito

equipamentos de proteção balística (ex.: ▪ contra armas de fogo ▪ contra armas de fogo
coletes, escudos, capacetes etc.) de uso permitido portáteis de uso restrito

veículos blindados de emprego civil ou militar — todos

armas para dar partida em competições


desportivas, que utilizem cartuchos contendo todos —
exclusivamente pólvora

armas para uso industrial ou veterinário todos —

cartuchos vazios, semi-carregados ou


carregados a chumbo granulado, destinados a todos —
armas de fogo de alma lisa de calibre permitido

► 129
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

ANEXO 9 – CONDUTA FRENTE A ERROS E


ALTERAÇÕES

Diante da complexidade dos documentos aqui apresentados, não é de


surpreender que o usuário incida em erros ao compor seu processo. Também não
é raro que o analista verifique alterações que, embora não sejam erros do usuário,
fogem às situações e informações mais comuns. De todo modo, erro ou alteração,
cabe ao analista averiguar o cumprimento do que está legalmente estabelecido,
podendo, após isso, concluir diretamente pelo deferimento ou indeferimento, ou
ainda, pendenciar o processo para correções que se fizerem necessárias, e, só
depois, concluir pelo deferimento ou indeferimento.
Dependendo do erro ou alteração, a decisão do analista poderá ser difícil,
devendo ela ater-se a premissas como a legalidade, a presunção de boa-fé, a
razoabilidade (sem resvalar em discricionariedade) e o princípio da economicidade.
Quanto à comunicação do analista com o usuário, reitera-se o que já foi dito
no item 2 da seção 1.2 PREMISSAS DE ANÁLISE, p. 11: a linguagem dos
pareceres deve ser simples, objetiva e suficiente. Assim, embora para o
deferimento a mensagem seja apenas o aviso da conformidade, quando se trata de
indeferimento ou pendência, os seguintes elementos são imprescindíveis:

MOTIVO PROVIDÊNCIA
INDEFERIMENTO ➔ + quem: o usuário
por que foi
protocolar novo processo com a
indeferido o que: documentação correta e com
novo pagamento de taxa

MOTIVO PROVIDÊNCIA
PENDÊNCIA ➔ + quem: o usuário
por que foi apresentar documentos,
pendenciado
o que: correções ou esclarecimentos
onde: ex.: no atendimento do SFPC
quando: prazo em dias úteis ou corridos
como: sem agendamento

Para não estender o texto e, ao mesmo tempo, tornar mais práticas as


orientações quanto à conduta do analista, resolveu-se dispor em tabelas, nas
próximas páginas, os erros e alterações mais possíveis de ocorrência, de acordo
com cada documento discutido neste Volume. Em simultâneo, estão sugeridos os
respectivos textos das mensagens ao usuário. Cabe ressaltar, porém, que se
tratam apenas de sugestões, pois, assim como a responsabilidade da análise é do
analista, não lhe deve escapar a liberdade de redação dos pareceres, desde que
atentando-se aos elementos aqui citados.

130 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

REQUERIMENTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


O requerimento é diferente do previsto
no Anexo B3 da Portaria nº 56- Não há problema. Aceitar o
-- --
COLOG, de 5 jun. 2017, mas possui documento.
todas as informações necessárias
O requerimento é diferente do previsto
O requerimento deixou de apresentar informações
no Anexo B3 da Portaria nº 56-
Indeferir. INDEFERIR obrigatórias, conforme disposto no modelo do Anexo
COLOG, de 5 jun. 2017, e não possui
B3 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
todas as informações necessárias
Não há problema, considerando
A assinatura constante no
que, aos moldes dos processos via
requerimento não é original, mas -- --
SICOVAB, todos os documentos,
digitalizada.
no futuro, serão digitalizados.
A razão social informada no item 1.
REQUERENTE do requerimento Não há problema. Considerar a
possui erros de digitação ou supressão razão social constante no Ato de
-- --
de alguma palavra em relação à razão Constituição ou do Comprovante de
social constante no Ato de Inscrição na RFB.
Constituição.
O nome da pessoa física informado no
item 1. REQUERENTE do
Não há problema. Considerar o
requerimento possui erros de digitação
nome constante no comprovante de -- --
ou supressão de algum sobrenome em
identificação anexo ao processo.
relação àquele constante no
comprovante de identificação.
O <requerente pessoa física / representante legal /
O <requerente pessoa física /
substituto imediato> é menor de idade não
representante legal / substituto
Indeferir. INDEFERIDO emancipado, e, por isso, incapaz, conforme
imediato> é menor de idade não
prescreve art. 3º e ao inciso I do art. 4º do Código
emancipado.
Civil.
Para registro, considerar endereço
O endereço de correspondência está
constante no comprovante de -- --
incompleto e não possui CEP.
endereço.
O endereço que consta no Não há problema, pois o endereço
-- --
requerimento é totalmente diferente informado no requerimento é “para

► 131
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


daquele informado no comprovante de correspondência”. Para registro,
endereço. adotar o endereço do comprovante
de endereço anexo ao processo.
O endereço que consta no Não há problema, pois o endereço
requerimento é o mesmo daquele informado no requerimento é “para
informado no comprovante de correspondência”. Para registro, -- --
endereço, mas contém números adotar o endereço do comprovante
divergentes. de endereço anexo ao processo.
O requerimento está sem data Não há problema. Considerar a
-- --
informada. data de protocolo do processo.
O signatário do requerimento não é
O requerimento da pessoa jurídica não está assinado
representante legal da empresa ou o Indeferir. INDEFERIDO
por seu representante legal ou substituto imediato.
substituto imediato, nem é procurador.
O requerimento está assinado por
procurador ou advogado com tal poder,
mediante procuração anexa ao
processo, outorgada por pessoa Não há problema. -- --
autorizada a atuar e assinar em nome
da empresa, conforme Ato de
Constituição.
O requerimento está assinado por
procurador ou advogado com tal poder,
O requerimento está assinado por procurador,
mediante procuração anexa ao
mediante procuração anexa ao processo, outorgada
processo, outorgada por pessoa não Indeferir. INDEFERIDO
por pessoa não autorizada a atuar em nome da
autorizada a atuar e assinar em nome
empresa, conforme Ato de Constituição apresentado.
da empresa, conforme Ato de
Constituição apresentado.
O requerimento está assinado por
O requerimento está assinado por procurador cuja
procurador ou advogado cuja
Indeferir. INDEFERIDO procuração anexa ao processo não lhe dá tal poder
procuração anexa ao processo não lhe
de assinatura.
dá tal poder de assinatura.
O requerimento assinado pelo próprio
O requerimento possui assinatura divergente daquela
requerente possui assinatura, sem
contida no comprovante de identificação anexo ao
firma reconhecida, divergente daquela
processo. O usuário deve apresentar, no
contida no comprovante de Pendenciar. PENDENTE
Atendimento deste SFPC, novo requerimento com
identificação anexo ao processo. Ou
firma reconhecida, acompanhado da impressão da
seja, há dúvida quanto à autenticidade
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
da assinatura.

132 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
O requerimento assinado pelo próprio
requerente pessoa física possui
assinatura com firma reconhecida, mas
Não há problema. -- --
divergente daquela contida no
comprovante de identificação anexo ao
processo.
O requerimento está assinado por procurador, e não
O indivíduo que assina o requerimento
pelo próprio requerente. O usuário deve apresentar,
de pessoa física não é o próprio
no Atendimento deste SFPC, novo requerimento com
requerente, mas, sendo procurador,
Pendenciar. PENDENTE assinatura do próprio requerente, acompanhado da
possui tal poder mediante procuração
impressão da página desta mensagem. Prazo
anexa ao processo, outorgada pelo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
requerente.
agendamento para cumprimento de pendência.
Não há problema. Considerar como
O objeto do requerimento apresentado
revalidação, tendo em vista que o
é concessão de registro, quando, na -- --
valor da taxa para concessão é
verdade, deveria ser de revalidação.
maior que aquela para revalidação
O objeto do requerimento apresentado é revalidação
de registro, quando, na verdade, deveria ser de
concessão. O usuário deve apresentar, no
Atendimento deste SFPC, novo requerimento com o
O objeto do requerimento apresentado
objeto “concessão” e novo comprovante de
é revalidação de registro, quando, na Pendenciar. PENDENTE
pagamento referente à taxa de “concessão de CR”,
verdade, deveria ser de concessão.
acompanhado da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.
O item 3 do requerimento apresentado
deixou de prestar informações
Não autorizar a(s) atividade(s) para
obrigatórias de acordo com atividade(s)
a(s) qual(is) faltam informações -- --
solicitada(s). Ou seja, há colunas que
obrigatórias.
deveriam ser preenchidas, mas não
foram.
O item 3 do requerimento apresentado
possui informações além das Não há problema. Ignorar. -- --
necessárias para a(s) atividade(s)

► 133
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


solicitada(s). Ou seja, há colunas que
não deferiam ser preenchidas, mas
foram.
A nomenclatura da(s) atividade(s) solicitada(s) é
diferente daquela prevista no Anexo B3 da Portaria nº
A nomenclatura da(s) atividade(s) 56-COLOG, de 5 jun. 2017, complementado pelo
solicitada(s) é diferente daquela Anexo C da ITA nº 10 COLOG, de 4 jul. 2017. O
prevista no Anexo B3 da Portaria nº 56- usuário deve apresentar, no Atendimento deste
Pendenciar. PENDENTE
COLOG, de 5 jun. 2017, SFPC, novo requerimento com a nomenclatura
complementado pelo Anexo C da ITA correta da(s) atividade(s) de interesse, acompanhado
nº 10 COLOG, de 4 jul. 2017. da impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
O requerimento para concessão de
O requerimento apresentado deixou de informar a(s)
registro não informa a(s) atividade(s) Indeferir. INDEFERIDO
atividade(s) desejada(s).
de interesse do requerente.
O requerimento para revalidação de Não há problema. O SFPC pode
registro não possui a tabela do item 3 fazer a verificação do registro -- --
preenchida. facilmente.
Não considerar esse(s) produto(s),
Há produto(s) solicitado(s) que não são
nem a(s) atividade(s) que o(s) -- --
controlado(s) pelo Exército.
envolve(m).

134 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

GRU E COMPROVANTE DE PAGAMENTO DA GRU

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
Não há problema, conforme
O comprovante de pagamento da GRU orientações do Anexo B2 da
-- --
não é original, mas cópia. Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
2017.
A GRU foi paga há mais de 90 dias considerando a
A GRU foi paga há mais de 90 dias
data de protocolo do processo, o que contraria a
considerando a data de protocolo do Indeferir. INDEFERIDO
orientação do Anexo A2 da Portaria nº 56-COLOG,
processo
de 5 jun. 2017.
O CNPJ/CPF do contribuinte da GRU não é
compatível com aquele do requerente. O usuário
deve apresentar, no Atendimento deste SFPC, novo
O CNPJ/CPF do contribuinte da GRU
comprovante de pagamento com o CNPJ/CPF do
não é compatível com aquele do Pendenciar. PENDENTE
requerente, acompanhado da impressão da página
requerente.
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
No comprovante de pagamento da GRU, a Unidade
Gestora (UG) informada está incorreta, ou seja, é
diferente de “167086”. O usuário deve apresentar, no
No comprovante de pagamento da
Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
GRU, a Unidade Gestora (UG)
Pendenciar. PENDENTE pagamento com a Unidade Gestora (UG) “167086”,
informada está incorreta, ou seja, é
acompanhado da impressão da página desta
diferente de “167086”.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.
No comprovante de pagamento da GRU, o Código de
Recolhimento informado está incorreto, ou seja, é
No comprovante de pagamento da
diferente de “11300-0”. O usuário deve apresentar, no
GRU, o Código de Recolhimento
Pendenciar. PENDENTE Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
informado está incorreto, ou seja, é
pagamento com Código de Recolhimento “11300-0”,
diferente de “11300-0”.
acompanhado da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.

► 135
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento


de pendência.
No comprovante de pagamento da GRU, o Número
de Referência informado não é compatível com a RM
e/ou com objeto do requerimento. O usuário deve
No comprovante de pagamento da
apresentar, no Atendimento deste SFPC, novo
GRU, o Número de Referência
Pendenciar. PENDENTE comprovante de pagamento com o Número de
informado não é compatível com a RM
Referência correto, acompanhado da impressão da
e/ou com objeto do requerimento.
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
A taxa paga é incompatível com o
processo de registro solicitado (objeto
Não há problema. Aceitar. -- --
do requerimento), mas é superior à
correta.
A taxa paga é incompatível com o objeto do
requerimento. O usuário deve apresentar, no
A taxa paga é incompatível com o Atendimento deste SFPC, novo comprovante de
processo de registro solicitado (objeto pagamento da taxa compatível com o objeto do
Pendenciar. PENDENTE
do requerimento), mas é inferior à requerimento, acompanhado da impressão da página
correta. desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.
Não há comprovante de pagamento da GRU anexo
Não há comprovante de pagamento da
Indeferir. INDEFERIDO ao processo, obrigatório conforme orientações do
GRU anexo ao processo.
Anexo B2 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
O comprovante de pagamento da GRU
não possui número de autenticação, O comprovante de pagamento da GRU indica apenas
Indeferir. INDEFERIDO
mas indica apenas agendamento agendamento bancário.
bancário.
O comprovante de pagamento da GRU O comprovante de pagamento da GRU deste
já foi usado em outro processo Indeferir. INDEFERIDO processo já fora utilizado em outro processo
protocolado. protocolado.

136 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

PROCURAÇÃO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
Há dúvida quanto à autenticidade da assinatura na
procuração anexa ao processo. O usuário deve
Há dúvida quanto à autenticidade da apresentar, no Atendimento deste SFPC, novo
assinatura na procuração anexa ao Pendenciar. PENDENTE requerimento com firma reconhecida, acompanhado
processo. da impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
Não há problema, considerando
A procuração anexa ao processo não é que, aos moldes dos processos via
-- --
original, mas cópia. SICOVAB, todos os documentos,
no futuro, serão digitalizados.
A procuração está fora do prazo A procuração anexa ao processo está fora do prazo
Indeferir. INDEFERIDO
estabelecido para sua vigência. estabelecido para sua vigência.
Na procuração anexa ao processo, os
dados do outorgante são divergentes Na procuração anexa ao processo, os dados do
Indeferir. INDEFERIDO
dos dados do requerente pessoa física outorgante são divergentes dos dados do requerente.
ou jurídica.
A procuração anexa ao processo não
A procuração anexa ao processo não dá ao
dá ao outorgado autorização para atuar Indeferir. INDEFERIDO
outorgado autorização para atuar junto ao Exército.
junto ao Exército.
Não foi apresentada cópia do comprovante de
identificação do procurador. O usuário deve
apresentar, no Atendimento deste SFPC, cópia do
Não há, anexa à procuração, cópia do
comprovante de identificação do procurador,
comprovante de identificação do Pendenciar. PENDENTE
acompanhado da impressão da página desta
procurador.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 137
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

A - ATO DE CONSTITUIÇÃO DE PESSOA JURÍDICA / IDENTIFICAÇÃO DA PESSOA FÍSICA

Ato de constituição de pessoa jurídica

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
Não foi apresentado Ato de Constituição de Pessoa
Não foi apresentado Ato de Jurídica, documento obrigatório previsto nas
Indeferir. INDEFERIDO
Constituição. Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG,
de 5 jun. 2017.
O comprovante de identificação da
O comprovante de identificação apresentado não
pessoa física apresentado não está
Indeferir INDEFERIDO está previsto no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º out.
previsto no art. 2º da Lei 12.037, de 1º
2009.
out. 2009.
A razão social, no Ato de Constituição, é divergente
daquela informada no item 1. REQUERENTE do
requerimento. O usuário deve apresentar, no
A razão social, no Ato de Constituição,
Atendimento deste SFPC, os devidos
é divergente daquela informada no
Pendenciar. PENDENTE esclarecimentos acerca de tal divergência,
item 1. REQUERENTE do
acompanhado da impressão da página desta
requerimento.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

138 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Identificação do requerente pessoa física

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)


Há indícios de que o documento é falso
Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.
O comprovante de identificação apresentado não
corresponde à pessoa física informada no
requerimento. O usuário deve apresentar, no
O documento apresentado não
Atendimento deste SFPC, documento de
corresponde às pessoa física Pendenciar. PENDENTE
identificação compatível com a pessoa do
requerente.
requerimento. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.
Não foi apresentado comprovante de identificação do
<requerente pessoa física / representante legal /
substituto imediato>, documento obrigatório previsto
Não foi apresentado comprovante de nas Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-
identificação do <requerente pessoa COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário deve apresentar,
Pendenciar PENDENTE
física / representante legal / substituto no Atendimento deste SFPC, documento de
imediato>. identificação do <requerente pessoa física /
representante legal / substituto imediato>. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.
O comprovante de identificação do <requerente
pessoa física / representante legal / substituto
imediato> não está previsto no art. 2º da Lei nº
O comprovante de identificação do
12.037, de 1º out. 2009. O usuário deve apresentar,
<requerente pessoa física /
no Atendimento deste SFPC, documento de
representante legal / substituto Pendenciar PENDENTE
identificação do <requerente pessoa física /
imediato> não está previsto no art. 2º
representante legal / substituto imediato> conforme
da Lei 12.037, de 1º out. 2009.
art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º out. 2009. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

► 139
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

B - INSCRIÇÃO NA RECEITA FEDERAL

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o CPF ou CNPJ é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falso ou está adulterado.

Não há problema. Consultar


Não foi apresentado documento
diretamente no site da Receita -- --
comprovante de CNPJ.
Federal.

Não foi apresentado documento


Não foi apresentado documento comprovante de CPF
comprovante de CPF do requerente
do requerente pessoa física, documento obrigatório
pessoa física, e seu número não consta Indeferir. INDEFERIDO
previsto nas Observações do Anexo B5 da Portaria nº
em nenhum outro documento que
56-COLOG, de 5 jun. 2017.
compõe o processo.

Não foi apresentado comprovante de


Não há problema. O documento de
CPF do requerente pessoa física, mas
identificação com CPF também é um -- --
seu número consta no documento de
comprovante de CPF.
identificação anexo ao processo.

O comprovante de inscrição na Receita Federal é


divergente daquele informado no requerimento. O
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
O comprovante de CPF ou CNPJ é
comprovante de inscrição na Receita Federal
divergente daquele informado no Pendenciar. PENDENTE
compatível com aquele informado no requerimento.
requerimento.
Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é
preciso agendamento para cumprimento de
pendência.

Não há coerência entre as atividades


Não autorizar as atividade(s)
econômicas cadastradas no CNPJ e -- --
incoerente(s).
aquela(s) solicitada(s) no requerimento.

O CNPJ apresentado não está ativo. O usuário deve


O CNPJ apresentado não está ativo. Indeferir. INDEFERIDO protocolar novo processo, apresentando CNPJ ativo,
com pagamento de nova taxa.

140 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

C - ENDEREÇO DO DEPÓSITO

Endereço do requerente pessoa jurídica

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o comprovante é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falso ou está adulterado.

Não foi apresentado documento Não foi apresentado comprovante de endereço,


comprovante de endereço do Indeferir. INDEFERIDO documento obrigatório conforme anexo B5 da Portaria
requerente. nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

O comprovante de endereço apresentado não está


previsto nas Observações do Anexo B5 da Portaria nº
56-COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário deve
O comprovante apresentado não está
apresentar, no Atendimento deste SFPC, um dos
previsto nas Observações do Anexo B5
Pendenciar. PENDENTE comprovantes de endereço previstos nas
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun.
Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG,
2017.
de 5 jun. 2017. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Não há problema, pois o endereço


O endereço que consta no comprovante informado no requerimento é “para
de endereço é totalmente diferente correspondência”. Para registro, -- --
daquele informado no requerimento. adotar o endereço do comprovante
de endereço anexo ao processo.

Não há problema, pois o endereço


O endereço que consta no comprovante
informado no requerimento é “para
de endereço é o mesmo daquele
correspondência”. Para registro, -- --
informado no requerimento, mas contém
adotar o endereço do comprovante
números divergentes.
de endereço anexo ao processo.

O endereço que consta no comprovante Não há problema. Para registro,


de endereço é o mesmo daquele adotar o endereço do comprovante -- --
informado no requerimento, mas contém de endereço anexo ao processo.

► 141
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

palavras com grafias levemente


diferentes.

O endereço que consta no comprovante


de endereço é o mesmo daquele Não há problema. Para registro,
informado no CNPJ, mas contém adotar o endereço do comprovante -- --
palavras com grafias levemente de endereço anexo ao processo.
diferentes.

O endereço que consta no comprovante de endereço


contém numeração divergente daquela constante no
O endereço que consta no comprovante CNPJ. O usuário deve apresentar, no Atendimento
de endereço contém número(s) deste SFPC, esclarecimento acerca da divergência de
Pendenciar. PENDENTE
divergente(s) daquele(s) constante(s) no numeração, acompanhado da impressão da página
CNPJ. desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

O comprovante foi emitido há mais de 90 dias,


considerando a data de protocolo do processo,
contrariando o previsto nas Observações do Anexo B5
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário
O comprovante foi emitido há mais de deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
90 dias, considerando a data de Pendenciar. PENDENTE comprovante de endereço com menos de 90 dias,
protocolo do processo. considerando a data de protocolo do processo,
acompanhado da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

142 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Endereço do requerente pessoa física

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o comprovante é


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
falso ou está adulterado.

Não foi apresentado comprovante de endereço do


Não foi apresentado documento
Indeferir. requerente pessoa física, documento obrigatório
comprovante de endereço do INDEFERIDO
conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
requerente pessoa física.
jun. 2017.

O comprovante de endereço do requerente pessoa


física não está previsto nas Observações do Anexo B5
O comprovante de endereço do
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário
requerente pessoa física não está
Pendenciar. PENDENTE deve apresentar, no Atendimento deste SFPC, um dos
previsto na Portaria nº 56-COLOG, de 5
comprovantes de endereço previstos. Prazo máximo:
jun. 2017.
30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O comprovante de residência do requerente pessoa


física foi emitido há mais de 90 dias, considerando a
data de protocolo do processo, contrariando o previsto
O comprovante de endereço do nas Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-
requerente pessoa física foi emitido há COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário deve apresentar,
Pendenciar. PENDENTE
mais de 90 dias, considerando a data de no Atendimento deste SFPC, esse comprovante
protocolo do processo. dentro do prazo, acompanhado da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

O comprovante de endereço do
requerente pessoa física não está em
seu nome, mas há anexa declaração do
titular da conta ou do proprietário do
Não há problema. Aceitar como
imóvel explicando a situação. -- --
comprovação.
Equivale a essa declaração certidão de
casamento (o titular da conta é o
cônjuge) ou comprovação de filiação (o
titular da conta é um dos pais).

► 143
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

O comprovante de endereço do
requerente pessoa física não está em
O comprovante de residência do requerente pessoa
seu nome, e não se demonstrou Indeferir. INDEFERIDO
física não está em seu próprio nome.
qualquer relação entre ele e o titular da
conta.

144 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

D - IDONEIDADE DO REPRESENTANTE LEGAL E SUBSTITUTO IMEDIATO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que algum dos


documentos de idoneidade é falso ou Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
está adulterado.

Não foi apresentado documento de Indeferir.


nomeação do <representante legal / Atenção: a obrigatoriedade do Não foi apresentado documento de nomeação do
substituto imediato>, nem consta tal substituto imediato é só para pessoas representante legal e do substituto imediato,
INDEFERIDO
nomeação no Ato de Constituição da jurídicas com mais de um obrigatório conforme anexo B5 da Portaria nº 56-
pessoa jurídica (Contrato ou Estatuto proprietário. Sendo o caso, não há COLOG, de 5 jun. 2017.
Social). que se indeferir o processo.

Não foi apresentada Certidão Criminal Negativa na


Pendenciar solicitando a(s) Justiça <Federal / Estadual / Militar / Eleitoral>
O <requerente pessoa física / certidão(ões). referente ao <requerente pessoa física / representante
representante legal / substituto Atenção: a obrigatoriedade do legal / substituto imediato>. O usuário deve
imediato> deixou de apresentar Certidão substituto imediato é só para pessoas PENDENTE apresentar, no Atendimento deste SFPC, a(s)
Criminal Negativa na Justiça <Federal / jurídicas com mais de um referida(s) certidão(ões), acompanhada(s) da
Estadual / Militar / Eleitoral>. proprietário. Sendo o caso, não há impressão da página desta mensagem. Prazo
que se indeferir o processo. máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O <requerente pessoa física / representante legal /


substituto imediato> deixou de apresentar declaração
O <requerente pessoa física / escrita de não estar respondendo a inquérito policial
representante legal / substituto ou a processo criminal, documento obrigatório
imediato> deixou de apresentar conforme anexo B5 da Portaria nº 56-COLOG, de 5
Pendenciar. PENDENTE
declaração escrita de não estar jun. 2017. O usuário deve apresentar, no Atendimento
respondendo a inquérito policial ou a deste SFPC, a referida declaração, acompanhada da
processo criminal. impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

A Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal /


A Certidão Criminal Negativa na Justiça Pendenciar solicitando nova(s)
PENDENTE Estadual / Militar / Eleitoral>, relativa ao <requerente
<Federal / Estadual / Militar / Eleitoral> certidão(ões).
pessoa física / representante legal / substituto

► 145
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

foi emitida há mais de 90 dias O art. 2º do Decreto nº 9094, de 17 imediato>, foi emitida há mais de 90 (noventa)
considerando a data de protocolo. jun. 2017, contempla as Justiças considerando a data de protocolo. O usuário deve
Federal, Militar e Eleitoral. apresentar, no Atendimento deste SFPC, a(s)
Atenção: a obrigatoriedade do referida(s) certidão(ões) atualizada(s),
substituto imediato é só para pessoas acompanhada(s) da impressão da página desta
jurídicas com mais de um mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
proprietário. Sendo o caso, não há Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
que se indeferir o processo. de pendência.

Após consulta do número de


Encaminhar situação ao setor jurídico
autenticidade, verificou-se que a PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
para providências cabíveis.
certidão apresentada não é autêntica.

A Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal /


Estadual>, relativa ao <requerente pessoa física /
Pendenciar solicitando certidão
representante legal / substituto imediato> não é
criminal.
criminal, mas somente cível. O usuário deve
A Certidão Negativa na Justiça <Federal Atenção: a obrigatoriedade do
apresentar, no Atendimento deste SFPC, a Certidão
/ Estadual> não é criminal, mas somente substituto imediato é só para pessoas PENDENTE
Negativa na Justiça <Federal / Estadual> de ações
cível. jurídicas com mais de um
criminais, acompanhada da impressão da página
proprietário. Sendo o caso, não há
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
que se indeferir o processo.
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A Certidão Criminal Negativa na Justiça Estadual,


relativa ao <requerente pessoa física / representante
Pendenciar solicitando certidão de
legal / substituto imediato>, não é de “ações
“ações criminais”.
criminais”, mas de “execuções criminais”. O usuário
A Certidão Negativa na Justiça Estadual Atenção: a obrigatoriedade do
deve apresentar, no Atendimento deste SFPC, a
não é de “ações criminais”, mas de substituto imediato é só para pessoas PENDENTE
Certidão Negativa na Justiça Estadual de ações
“execuções criminais”. jurídicas com mais de um
criminais, acompanhada da impressão da página
proprietário. Sendo o caso, não há
desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
que se indeferir o processo.
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Não foi apresentada Certidão Criminal


Negativa na Justiça Militar referente a
Não há problema. -- --
estrangeiro naturalizado ou com visto
permanente.

146 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentada Certidão Criminal


Negativa na Justiça Eleitoral de
Não há problema. -- --
estrangeiro não naturalizado, mas com
visto permanente.

Não foi apresentada Certidão Criminal Negativa na


Justiça Eleitoral, relativa ao <requerente pessoa física
/ representante legal / substituto imediato>. O usuário
Não foi apresentada Certidão Criminal
deve apresentar, no Atendimento deste SFPC, a
Negativa na Justiça Eleitoral de
Pendenciar solicitando certidão do referida certidão, acompanhada da impressão da
estrangeiro que não se sabe se é PENDENTE
estrangeiro. página desta mensagem; se o estrangeiro não é
naturalizado ou se tem visto
naturalizado, apresentar cópia do visto permanente.
permanente.
Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é
preciso agendamento para cumprimento de
pendência.

O <requerente pessoa física / representante legal /


O <requerente pessoa física / substituto imediato> apresentou Certidão Criminal
representante legal / substituto Negativa na Justiça <Federal / Estadual> referindo-se
imediato> apresentou Certidão Criminal Pendenciar solicitando certidão a Estado (Comarca) diferente daquele onde ele
Negativa na Justiça <Federal / referente ao Estado correto. reside. O usuário deve apresentar, no Atendimento
PENDENTE
Estadual> referindo-se a Estado Obs.: o analista pode, também, deste SFPC, a certidão criminal referente ao Estado
(Comarca) diferente daquele onde pesquisá-la diretamente. de residência do pesquisado, acompanhada da
reside o pesquisado (verificado no impressão da página desta mensagem. Prazo
comprovante de endereço). máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

Os dados de identificação do <requerente pessoa


física / representante legal / substituto imediato>
constantes da Certidão Criminal Negativa na Justiça
Há dados de identificação do
<Federal / Estadual / Militar / Eleitoral> são
pesquisado, na Certidão Negativa na
discrepantes daqueles do comprovante de
Justiça <Federal / Estadual / Militar / Pendenciar solicitando certidão com
PENDENTE identificação e de CPF apresentados. O usuário deve
Eleitoral>, discrepantes daqueles do os dados corretos.
apresentar, no Atendimento deste SFPC, a referida
comprovante de identificação e de CPF
certidão com os dados corretos, acompanhada da
apresentados.
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

► 147
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Falta o número do CPF do <requerente pessoa física /


representante legal / substituto imediato> na Certidão
Falta o número do CPF na Certidão Criminal Negativa na Justiça <Federal / Estadual>. O
Negativa na Justiça <Federal / Estadual usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
Pendenciar solicitando certidão com
/ Militar / Eleitoral>. (Pode ocorrer de PENDENTE a referida certidão com o número do CPF do
os dados faltantes.
não ser dado obrigatório para emissão pesquisado, acompanhada da impressão da página
da certidão.) desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias
corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

No corpo da Certidão Criminal Negativa na Justiça


Estadual, relativa ao <requerente pessoa física /
representante legal / substituto imediato>, não há
referência a Juizados Especiais Criminais, informação
obrigatória conforme anexo B5 da Portaria nº 56-
No corpo da Certidão Criminal Negativa
Pendenciar solicitando a referência a COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário deve apresentar,
na Justiça Estadual, não há referência a PENDENTE
Juizados Especiais Criminais. no Atendimento deste SFPC, a referida certidão com
Juizados Especiais Criminais.
referência a Juizados Especiais Criminais,
acompanhada da impressão da página desta
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

Em relação ao <requerente pessoa física /


representante legal / substituto imediato>, foi
apresentada Certidão de Quitação Eleitoral no lugar
Foi apresentada Certidão de Quitação de Certidão de Crimes Eleitorais. O usuário deve
Pendenciar e solicitar certidão
Eleitoral no lugar de Certidão de Crimes PENDENTE apresentar, no Atendimento deste SFPC, a devida
correta.
Eleitorais. Certidão de Crimes Eleitorais junto à impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

Em relação ao <requerente pessoa física /


representante legal / substituto imediato>, foi
Foi apresentada Certidão de
Pendenciar e solicitar certidão apresentada Certidão de Distribuições para Fins
Distribuições para Fins Eleitorais no PENDENTE
correta. Eleitorais no lugar de Certidão de Crimes Eleitorais. O
lugar de Certidão de Crimes Eleitorais.
usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
a devida Certidão de Crimes Eleitorais junto à

148 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

impressão da página desta mensagem. Prazo


máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

Em relação ao <requerente pessoa física /


representante legal / substituto imediato>, a Certidão
Negativa na Justiça <Federal / Estadual> é de
distribuição para fins eleitorais, quando deve ser de
A Certidão Negativa na Justiça <Federal Pendenciar solicitando certidão distribuição de ações criminais. O usuário deve
/ Estadual> é de distribuição para fins correta, isto é, de distribuição de PENDENTE apresentar, no Atendimento deste SFPC, a devida
eleitorais. ações criminais. Certidão <Federal / Estadual> de distribuição de
ações criminais, acompanhada da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)
dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para
cumprimento de pendência.

A certidão apresentada não é negativa,


isto é, consta(m) ação(ões) criminal(is) Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
contra o pesquisado.

► 149
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

E - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado Plano de Segurança de PCE,


Não foi apresentado o Plano de
Indeferir. INDEFERIDO obrigatório conforme o art. 65 e Anexo B5 da Portaria
Segurança de PCE.
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

O Plano de Segurança de PCE apresentado não


aborda todos os aspectos obrigatórios, conforme o art.
66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O
Não constam todos os aspectos usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
previstos no art. 66 da Portaria nº 56- Pendenciar. PENDENTE um novo Plano de Segurança de PCE contemplando
COLOG, de 5 jun. 2017. todos os aspectos obrigatórios, acompanhada da
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

150 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

F - RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado comprovante de responsabilidade


Não foi apresentado comprovante de
Indeferir. INDEFERIDO técnica, obrigatório conforme anexo B5 da Portaria nº
responsabilidade técnica.
56-COLOG, de 5 jun. 2017.

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

A data de validade do documento é A data de validade do comprovante de


anterior à data de protocolo do processo Indeferir. INDEFERIDO responsabilidade técnica é anterior à data de
(documento vencido). protocolo do processo (documento vencido).

No comprovante de responsabilidade técnica, há


dado(s) de identificação da empresa divergente(s)
Os dados de identificação da empresa, daquele(s) constante(s) no comprovante de CNPJ
no comprovante de responsabilidade anexo ao processo. O usuário deve apresentar os
Pendenciar e solicitar
técnica, são divergentes daqueles do PENDENTE devidos esclarecimentos, no Atendimento deste
esclarecimentos.
comprovante de CNPJ anexo ao SFPC, acompanhados da impressão da página desta
processo. mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

A ART apresentada não é de “cargo ou função”,


A ART apresentada não é de “cargo ou
Indeferir. INDEFERIDO conforme especificado nas Observações do Anexo B5
função”.
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

A ART não possui assinatura nem CPF A ART apresentada está sem assinatura e CPF do
Indeferir. INDEFERIDO
do responsável técnico. responsável técnico.

Não consta expressa na ART a função (conjunto de


tarefas e responsabilidades) desempenhada, dentro
Não consta expressa na ART a função
da empresa, pelo responsável técnico signatário. O
(conjunto de tarefas e
Pendenciar. PENDENTE usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
responsabilidades) desempenhada pelo
uma nova ART com a descrição da função do
responsável técnico signatário.
responsável técnico, acompanhada da impressão da
página desta mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta)

► 151
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

dias corridos. Obs.: não é preciso agendamento para


cumprimento de pendência.

A função técnica (conjunto de tarefas e


A função técnica declarada na ART não
responsabilidades) declarada na ART não
corresponde àquela(s) atividade(s) Indeferir. INDEFERIDO
corresponde àquela(s) atividade(s) solicitada(s) pela
solicitada(s) pela empresa.
empresa.

O documento apresentado se chama


Não há problema. Aceitar. -- --
Anotação de Função Técnica (AFT).

O documento apresentado se chama


“Certidão de Registro e Quitação de Não há problema. Aceitar. -- --
Pessoa Jurídica”.

Na Certidão de Registro de Pessoa


Jurídica, nenhum dos profissionais Na Certidão de Registro de Pessoa Jurídica, nenhum
indicados no quadro técnico possui Indeferir. INDEFERIDO dos profissionais indicados no quadro técnico possui
atribuições adequadas à atividade atribuições adequadas à atividade desejada.
desejada.

152 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

G - REGISTRO NA ANTT

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

Não foi apresentado comprovante de registro na


ANTT (CRNTRC). O usuário deve apresentar, no
Atendimento deste SFPC, o referido comprovante,
Não foi apresentado comprovante de
Pendenciar. PENDENTE acompanhado da impressão da página desta
registro na ANTT (CRNTRC).
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

No RNTRC, há dado(s) de identificação da empresa


divergente(s) do que consta do CNPJ anexo ao
processo. O usuário deve apresentar os devidos
No RNTRC, há dado(s) de identificação
Pendenciar e solicitar esclarecimentos, no Atendimento deste SFPC,
da empresa divergente(s) do que consta PENDENTE
esclarecimentos. acompanhados da impressão da página desta
do CNPJ anexo ao processo.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

A data de validade do comprovante de registro na


ANTT é anterior à data de protocolo do processo
(documento vencido). O usuário deve apresentar, no
A data de validade do CRNTRC é
Atendimento deste SFPC, CRNTRC válido,
anterior à data de protocolo do processo Pendenciar. PENDENTE
acompanhado da impressão da página desta
(documento vencido).
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 153
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

H - REGISTRO NA POLÍCIA FEDERAL

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado comprovante de


Não foi apresentado comprovante de registro na
registro na Polícia Federal (Autorização
Indeferir. INDEFERIDO Polícia Federal, obrigatório conforme anexo B5 da
de Funcionamento de Empresa ou
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.
Licença de Armeiro).

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

Na Autorização de Funcionamento de
Na Autorização de Funcionamento de Empresa
Empresa, o número do CNPJ é
(emitida pela Polícia Federal), o número do CNPJ é
divergente daquele constante no Indeferir. INDEFERIDO
divergente daquele constante no comprovante de
comprovante de CNPJ anexo ao
CNPJ anexo ao processo.
processo.

Na Autorização de Funcionamento de Empresa, a


Razão Social é divergente daquela constante no
Na Autorização de Funcionamento de comprovante de CNPJ anexo ao processo. O usuário
Empresa, a Razão Social é divergente Pendenciar e solicitar deve apresentar os devidos esclarecimentos, no
PENDENTE
daquela constante no comprovante de esclarecimentos. Atendimento deste SFPC, acompanhados da
CNPJ anexo ao processo. impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O armeiro não consta na relação do site


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
da Polícia Federal.

A data de validade da Autorização de


Funcionamento de Empresa é anterior à A Autorização de Funcionamento de Empresa (Polícia
Indeferir. INDEFERIDO
data de protocolo do processo Federal), está vencida.
(documento vencido).

A data de validade da Licença de


Armeiro é anterior à data de protocolo Indeferir. INDEFERIDO A Licença de Armeiro está vencida.
do processo (documento vencido).

154 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

I - AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO MINERAL

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentada autorização para exploração


Não foi apresentada comprovante de
Indeferir. INDEFERIDO mineral, documento obrigatório conforme anexo B5 da
autorização para exploração mineral.
Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

A data de validade da autorização é A data de validade da autorização para exploração


anterior à data de protocolo do processo Indeferir. INDEFERIDO mineral é anterior à data de protocolo do processo
(documento vencido). (documento vencido).

Foi apresentada Autorização (alvará) de Pesquisa,


Foi apresentada Autorização (alvará) de
Indeferir. INDEFERIDO documento que não equivale à autorização para
Pesquisa.
exploração mineral.

A Concessão de Lavra está em nome de outra pessoa


jurídica. O usuário deve apresentar os devidos
esclarecimentos, no Atendimento deste SFPC,
A Concessão de Lavra está em nome
Pendenciar. PENDENTE acompanhados da impressão da página desta
de outra pessoa jurídica.
mensagem. Prazo máximo: 30 (trinta) dias corridos.
Obs.: não é preciso agendamento para cumprimento
de pendência.

► 155
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

J - COMPROVAÇÃO DE FILIAÇÃO À ENTIDADE INTERNACIONAL DE DESPORTO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

Não foi apresentada comprovação de filiação à


A entidade é confederação e não
entidade internacional de desporto, documento
apresentou comprovação de filiação a Indeferir. INDEFERIDO
obrigatório para confederações, conforme anexo B5
entidade internacional de desporto.
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

156 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

K – QUESTIONÁRIO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado o questionário, documento


O questionário não foi apresentado. Indeferir. INDEFERIDO obrigatório conforme anexo B5 da Portaria nº 56-
COLOG, de 5 jun. 2017.

O questionário apresentado não apresentou todas as


informações previstas no Anexo XXI do R-105. O
usuário deve apresentar o questionário com todas as
O questionário apresentado não
informações previstas no Anexo XXI do R-105, no
apresentou todas as informações Pendenciar. PENDENTE
Atendimento deste SFPC, acompanhado da
previstas no Anexo XXI do R-105.
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

► 157
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

L - COMPROVAÇÃO DE FOMENTO DO TIRO DESPORTIVO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Há indícios de que o documento é falso


Solicitar parecer do setor jurídico. PENDENTE Aguardando parecer jurídico.
ou está adulterado.

Não foi apresentada comprovação de fomento do tiro


Não foi apresentada comprovação de
Indeferir. INDEFERIDO desportivo, documento obrigatório conforme anexo B5
fomento do tiro desportivo
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

A comprovação de fomento do tiro desportivo fornece


A comprovação fornece a relação das a relação das competições promovidas pela entidade
competições promovidas pela entidade de tiro desportivo durante período menor que a última
Indeferir. INDEFERIDO
de tiro desportivo durante período vigência do registro, o que contraria o estabelecido
menor que a última vigência do registro. nas Observações do Anexo B5 da Portaria nº 56-
COLOG, de 5 jun. 2017.

158 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

M - CARTA DE REPRESENTAÇÃO COMERCIAL

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentada carta de representação


Não foi apresentada carta (ou contrato)
Indeferir. INDEFERIDO comercial, documento obrigatório conforme anexo B5
de representação comercial.
da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

O prazo de vigência da representação é O prazo de vigência da representação, conforme carta


anterior à data de protocolo do processo Indeferir. INDEFERIDO de representação comercial apresentada, é anterior à
(documento vencido). data de protocolo do processo (documento vencido).

Não consta assinatura do emitente da Não consta assinatura do emitente na carta de


Indeferir. INDEFERIDO
carta (ou contrato) de representação. representação comercial apresentada.

► 159
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

N - CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 500.000,00

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

O capital social integralizado, declarado no contrato


O capital social integralizado, declarado Indeferir somente para protocolos a
social da empresa, é inferior a R$ 500.000,00,
no contrato social da empresa, é inferior partir de 11 jul. 2018. Antes, não há INDEFERIDO
contrariando o estabelecido no art. 21 da Portaria nº
a R$ 500.000,00. problema.
56-COLOG, de 5 jun. 2017.

160 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

O - CAPITAL SOCIAL INTEGRALIZADO MÍNIMO DE R$ 200.000,00

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

O capital social integralizado, declarado no contrato


O capital social integralizado, declarado Indeferir somente para protocolos a
social da empresa, é inferior a R$ 200.000,00,
no contrato social da empresa, é inferior partir de 11 jul. 2018. Antes, não há INDEFERIDO
contrariando o estabelecido no art. 21 da Portaria nº
a R$ 200.000,00. problema.
56-COLOG, de 5 jun. 2017.

► 161
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

P - TERMO DE RESPONSABILIDADE

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado Termo de Responsabilidade,


documento obrigatório conforme anexo B5 da Portaria
Não foi apresentado Termo de
Indeferir. INDEFERIDO nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O usuário deve
Responsabilidade.
protocolar novo processo, com a documentação
correta, com pagamento de nova taxa.

O Termo de Responsabilidade apresentado não está


de acordo com Anexo B8 da Portaria nº 56-COLOG,
O Termo de Responsabilidade de 5 jun. 2017. O usuário deve apresentar o
apresentado não está de acordo com documento conforme a referida Portaria, no
Pendenciar. PENDENTE
Anexo B8 da Portaria nº 56-COLOG, de Atendimento deste SFPC, acompanhado da
5 jun. 2017. impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

A pessoa signatária do Termo de Responsabilidade


não é o representante legal nomeado pela empresa. O
usuário deve apresentar o documento assinado pelo
A pessoa signatária não é o
representante legal ou substituto imediato, no
representante legal nomeado pela Pendenciar. PENDENTE
Atendimento deste SFPC, acompanhado da
empresa.
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

O depósito indicado no processo não Não cobrar o Termo de


-- --
está dentro de instalações portuárias. Responsabilidade.

162 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

Q - APENAS O REQUERIMENTO

Verificar REQUERIMENTO, p. 131 deste Volume.

► 163
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

R - CONFORME PREVISTO NA PORTARIA DE BLINDAGEM

Consultar Volume 3 – UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO BLINDADO deste Manual.

164 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

S - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado Plano de Segurança de PCE,


Não foi apresentado o Plano de
Indeferir. INDEFERIDO obrigatório conforme o art. 65 e Anexo B5 da Portaria
Segurança de PCE.
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

O Plano de Segurança de PCE apresentado não


aborda todos os aspectos obrigatórios, conforme o art.
66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O
Não constam todos os aspectos usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
previstos no art. 66 da Portaria nº 56- Pendenciar. PENDENTE um novo Plano de Segurança de PCE contemplando
COLOG, de 5 jun. 2017. todos os aspectos obrigatórios, acompanhada da
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

► 165
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

T - PLANO DE SEGURANÇA DE PCE ESPECÍFICO

Erro ou alteração Conduta do analista Status Mensagem (sugestão)

Não foi apresentado Plano de Segurança de PCE,


Não foi apresentado o Plano de
Indeferir. INDEFERIDO obrigatório conforme o art. 65 e Anexo B5 da Portaria
Segurança de PCE.
nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017.

O Plano de Segurança de PCE apresentado não


aborda todos os aspectos obrigatórios, conforme o art.
66 da Portaria nº 56-COLOG, de 5 jun. 2017. O
Não constam todos os aspectos usuário deve apresentar, no Atendimento deste SFPC,
previstos no art. 66 da Portaria nº 56- Pendenciar. PENDENTE um novo Plano de Segurança de PCE contemplando
COLOG, de 5 jun. 2017. todos os aspectos obrigatórios, acompanhada da
impressão da página desta mensagem. Prazo
máximo: 30 (trinta) dias corridos. Obs.: não é preciso
agendamento para cumprimento de pendência.

166 ◄
Manual Técnico do Analista Volume 1 – DEMAIS ATIVIDADES

U - CONFORME PORTARIA SOBRE COLECIONAMENTO, TIRO DESPORTIVO E CAÇA

Consultar Volume 2 – CAÇA, TIRO DESPORTIVO E COLECIONAMENTO deste Manual.

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