DIREITO ADMINISTRATIVO - Responsabilidade Civil Do Estado

Sd jurisadvogando – Sandra Mara Dobjenski
DIREITO ADMINISTRATIVO – RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
*Se o agente está em férias, e presenciando um assalto, atira com uma arma
particular e fere terceiro – não atuou na condição de agente público – Estado não
responde. Art.37, parág. 6º da CR/88 - § 6º As pessoas jurídicas de direito público e
as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (teoria do risco
administrativo – pessoas de direito público e privado, prestadores de serviços
públicos – responderão pelos danos que seus agentes, nesta qualidade causarem a
terceiro – direito de regresso) (Art. 43 CC/2002 - Art. 43. As pessoas jurídicas de
direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que
nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os
causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo) (Polícia
perseguindo criminoso ultrapassa sinal vermelho e bate em carro de terceiro
(benefício da coletividade) – prejuízo a uma pessoa)
*Teoria objetiva – demonstração ato, fato, nexo de causalidade – teoria do risco
administrativo – O Estado pode ou não responder, podendo sua responsabilidade
ser excluída ou adicionada se demonstrado causas em juízo que atenuem ou
excluem sua responsabilidade. (Sujeito para em sinal vermelho e bate no carro da
polícia que estava na contra mão – culpa concorrente – diminui-se a
responsabilidade civil do Estado.) (Sujeito que se atira na frente de carro do Estado
com a intenção de se matar – culpa da vítima).
*Teoria subjetiva – demonstração do ato, fato, nexo causal, dano e culpa. – Teoria
do risco integral – Estado é assegurador universal – responde em qualquer hipótese.
(Dano nuclear – atentado terrorista)
HIPÓTESES EM QUE A RESPONSABILIDADE DO ESTADO É SUBJETIVA
*atos omissivos – o agente pratica o ato através de uma omissão, um não agir, não
fazer do Estado. – Estado responde de forma subjetiva (Exceções: responde de
forma objetiva, mesmo na prática de atos omissivos – Preso em presídio superlotado
(STJ) – entende que o Estado não responde pelos danos morais) (STF – entende
que o dever do Estado em responder pelos danos morais – Estado indeniza pelas
condições denegadas). (dever de guarda – presidiário quando preso sofre um dano
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– Estado responde de forma objetiva, devido sua omissão no poder de guarda)

(Presídios, hospitais psiquiátricos, creches- (aluno fere outra criança), suicídio,
assassinato, lesões)
*atos comissivos – o agente pratica o ato através de uma ação – estado responde
de forma objetiva.
PESSOAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO
RESPONDERÃO PELOS DANOS QUE SEUS AGENTES CAUSAREM A
TERCEIROS – (motorista de ônibus (concessionária) – bate o coletivo e um
passageiro se machuca – concessionária responde de forma objetiva)
(concessionária responde de forma objetiva mesmo se a vítima não for usuária do
serviço público – STF). Responsabilidade objetiva – Estado (concessionária –
podem entrar com ação de regresso contra o agente causador do dano).
.

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