Biossegurança EM LABORATORIO
Biossegurança EM LABORATORIO
Biossegurança EM LABORATORIO
ÍNDICE DE CONTEÚDOS
Introdução e definições..................................................3
Pictogramas ...................................................................7
EPCs ...........................................................................14
Cores e Segurânça........................................................46
Empowerment ...............................................................48
Riscos Físicos:
frio extremo, radiação UV e calor extremo.
Pictogramas
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EPI,s
Peça Facial Filtante (máscara PFF2) contra partículas finas, fumos e névoas
tóxicas (penetração máx. através do filtro de 6%)
Avental impermeável
Óculos de proteção
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Mitos:
EPI’s são desconfortáveis?
Realmente os EPI’s eram muito desconfortáveis no passado, mas
atualmente existem EPI’s confeccionados com materiais leves e confortáveis. A
sensação de desconforto está associada a fatores como a falta de treinamento
e ao uso incorreto.
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EPC,s
*LAVA OLHOS
*CHUVEIRO
*EXTINTORES
Brigadistas treinados
ANUALMENTE e/ou bombeiros devem mostrar seu uso e localização .
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*CAPELAS QUÍMICAS COM ARMÁRIO DE EXAUTÃO
Apesar dos riscos ambientais serem os que mais acometem essa classe
de trabalhadores, um fator que compromete a saúde do profissional é o risco
ocupacional devido a uma longa jornada de trabalho enfrentada no dia-a-dia.
O álcool 70% pode ser empregado para assepsia de superfícies nas mãos
(pele). A atividade antimicrobiana dos álcoois depende da sua concentração
em relação à água, que deve ser de 70%, pois nessa concentração fica mais
fácil a penetração do álcool no interior do micro-organismo, agindo como
bactericida.(Coagulação)
Isso não ocorre quando o álcool é líquido a 98%, pois ele tem alta evaporação,
dificultando a sua penetração no micro-organismo e sua ação antibactericida,
além disso, pode afetar o metabolismo das bactérias deixando-as em estado
latente, ou seja, "repouso".
0,1% hipoclorito
DESCONTAMINAÇÃO E / OU ESTERILIZAÇÃO DE
SÓLIDOS
Autoclave
FISPQS
Ainda com relação aos produtos químicos, estes podem exercer impacto
negativo sobre a saúde dos homens e dos animais e afetar sobremaneira o
meio ambiente quando as medidas preventivas não são adotadas. Os produtos
químicos, devido às suas características, podem afetar os trabalhadores de
formas variadas, desde leves processos alérgicos até o câncer (COSTA e
FELLI, 2005). No que se refere aos reagentes químicos, também existem
critérios estabelecidos para armazenagem, movimentação e resíduos
provenientes dos trabalhos exercidos, ressaltando que os fornecedores destes
produtos devem disponibilizar todas as informações necessárias equivalentes
ao produto adquirido, o que normalmente é feito através da disponibilização de
Fispqs.
Riscos à Saúde
4 – Substância Letal
3 - Substância Severamente Perigosa
2 - Substância Moderadamente Perigosa
1 - Substância Levemente Perigosa
0 - Substância Não Perigosa ou de Risco Mínimo
Inflamabilidade
4- Gases inflamáveis, líquidos muito voláteis (Ponto de Fulgor abaixo de 23ºC).
3- Substâncias que entram em ignição a temperatura ambiente (Ponto de
Fulgor abaixo de 38ºC).
2- Substâncias que entram em ignição quando aquecidas moderadamente
(Ponto de Fulgor abaixo de 93ºC).
1- Substância que precisam ser aquecidas para entrar em ignição (Ponto de
Fulgor acima de 93ºC).
0- Substâncias que não queimam.
Reatividade
4 - Podem explodir
3 - Podem explodir com choque mecânico ou calor
2 - Reação química violenta
1 - Instável se aquecido
0 - Estável
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Riscos específicos
'W’ - reage com a água de maneira não usual ou perigosa (césio e sódio);
'OXY' - oxidante (perclorato de potássio);
'COR' - corrosivo; ácido forte ou base (ácido sulfúrico, hidróxido de sódio);
'ACID' e 'ALK' - se for o caso de ser mais específico.
'BIO' - Risco biológico (exemplo: vírus da varíola);
'CRYO' – criogênico;
Trifólio radioativo - substância é radioativa (exemplo: plutônio).
-Se uma substância corrosiva cair na sua roupa, retire-a de imediato e lave a
pele com água abundante, durante 15 minutos. Não aplique pomadas, para o
médico verificar a ferida limpa.
-Caso haja contacto com os olhos, lave-os com água corrente durante 15
minutos mantendo as pálpebras afastadas. Não aplique qualquer produto.
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TIPOS DE RESÍDUOS
(Ressaltando os provenientes deste laboratório)
GRUPO A – INFECTANTES
De acordo com a Resolução Nº 306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária e a Resolução do Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA nº 358 de 29 de abril de 2005, que dispõe sobre o
tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde e dá outras
providências, o grupo A é classificado como: Resíduo Biológico - Infectante
“Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas
características de maior virulência ou concentração, possam apresentar risco
de infecção”. O grupo A se divide nos seguintes subgrupos:
A1
Culturas e estoques de microorganismos; resíduos de fabricação de
produtos biológicos exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de
microorganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais
utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de
laboratórios de manipulação genética;
A2
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de
microorganismos, bem como suas forrações e os cadáveres de animais
suspeitos de serem portadores de microorganismos de relevância
epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a
estudo anátomo-patológico ou confirmação diagnóstica.
Infectantes
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Resíduos Sólidos
• Coletados em sacos para autoclavagem;
• Precisam ficar semi-abertos durante o tratamento para redução ou eliminação
da carga microbiana compatível com Nível III de Inativação*;
• Após resfriamento, os sacos serão fechados e acondicionados no interior de
sacos BRANCOS para resíduos infectantes; lacrados e identificados pelo
preenchimento dos campos da etiqueta;
• Armazenados em recipiente rígido até a coleta
Resíduos Líquidos
• Acondicionados em frascos resistentes a autoclavagem;
• Preenchimento não superior a 2/3 de sua capacidade e com a tampa
colocada sobre o frasco, de modo a permitir a saída do ar;
• Tratamento com Nível III de Inativação*;
• Após resfriamento, o conteúdo dos frascos poderá ser eliminado no sistema
de coleta de esgoto;
• Enxaguar a pia após descarte.
*Inativação de bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos,
parasitas e micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10 e inativação
de esporos do Bacilo searothermophilus ou de esporos do Bacilo subtilis com
redução igual ou maior que 4Log10.
GRUPO B – QUÍMICOS
Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade e
enquadram- se nesta categoria os seguintes grupos de compostos:
• produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos;
imunossupressores; digitálicos; imuno-moduladores; anti-retrovirais (quando
descartados por serviços de saúde), farmácias, drogarias e distribuidores de
medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos
medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações;
• resíduos de saneantes, desinfetantes; resíduos contendo metais pesados;
reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes;
• efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores);
• efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
• demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR
10.004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e
Resolução 420/2004 Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
GRUPO D – COMUNS
Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico
ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares.
GRUPO E – PERFUROCORTANTES
Resíduos perfurocortantes são materiais perfurocortantes ou escarificantes,
tais como:
• Lâminas de barbear
• Agulhas
• Seringas com agulhas
• Escalpes
• Ampolas de vidro
• Brocas
• Limas endodônticas
• Pontas diamantadas
• Lâminas de bisturi
• Lancetas
• Tubos capilares
• Tubos de vidro com amostras
• Micropipetas
• Lâminas e lamínulas
• Espátulas
• Ponteiras de pipetas automáticas
• Todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de
coleta sanguínea e placas de petri) e outros similares.
• Todos os materiais, limpos ou contaminados por resíduo infectante deverão
ser acondicionados em recipientes com tampa, rígidos e resistentes à punctura,
ruptura e vazamento. Em geral, são utilizadas caixas tipo DESCARTEX,
DESCARPACK.
• Assegurar que todos os profissionais que tenham contato com estes animais
e/ou com os descartes oriundos de atividades a eles relacionadas, estejam
familiarizados com os procedimentos, os cuidados necessários e riscos
envolvidos. Providenciar, quando necessário, imunizações e a avaliação
sorológica destes profissionais;
• Os animais devem ser mantidos em gaiolas que evitem fuga, nos casos de
roedores deve se dar especial atenção às tampas das gaiolas.
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• Quaisquer animais encontrados fora das gaiolas e que não possam ser
identificados devem ser sacrificados e suas carcaças autoclavadas. Na
eventualidade do animal escapar das imediações do laboratório, as autoridades
competentes deverão ser prontamente notificadas;
DECRETA:
CAPÍTULO I
VIII - derivado de OGM: produto obtido de OGM e que não possua capacidade
autônoma de replicação ou que não contenha forma viável de OGM;
CORES E SEGURANÇA
Empowerment
De acordo com Daniel Quinn Mills, autor do livro “Empowerment – um
imperativo – seis passos para se estabelecer uma “organização de alto
desempenho”, existem seis etapas que orientam a implantação de um
programa de empowerment com sucesso”. São elas:
1-Tolerância a erros,
2-Desenvolvimento de confiança,
4-Fixação de metas,
-www.anvisa.com.br
-www.mma.gov.br/conama
-www.lei.adv.br
-www.cetesb.sp.gov.br
-www.fiocruz.br/sinitox