878-Denize Cruz e Silva e Célia Maria de Medeiros

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PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA ESFERA ACADÊMICA: UM ESTUDO

COM DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA

Denize Cruz e Silva UFRN/CERES


[email protected]

Célia Maria de Medeiros UFRN/CERES


[email protected]

RESUMO: Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa e quantitativa


realizada com alguns discentes do 3º, 5º e 7º período do curso de Pedagogia da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – campus Caicó, no ano de 2012. Discute a formação leitora
dos discentes entrevistados, bem como a visão destes sobre a importância de serem alunos-
leitores, uma vez que a leitura é seguramente um dos meios mais indicados para o
aprimoramento da redação. Para a realização do estudo foram selecionados (as) dez alunos
(as) de cada período e, em seguida, aplicado um questionário que relaciona questões
específicas da disciplina de Leitura e Produção de Texto, no que concerne ao processo de
aprendizagem das práticas de leitura e escrita dos discentes pesquisados. Como fundamentos
teóricos utilizou-se os estudos de Motta-Roth e Hendges (2010), Medeiros (2011), Antunes
(2005), Geraldi (1997), dentre outros. Após a coleta dos dados, os resultados demonstraram
que os alunos ao adentrarem no curso de Pedagogia apresentam déficit significativo de leitura
e escrita de quaisquer gêneros, contribuindo assim para o agravamento das dificuldades de
produzir cientificamente na academia, já que esta exige embasamento teórico e fidelidade às
normas culta da língua. Este fato pode ser comprovado pelos professores da instituição a
partir do momento que são solicitadas a elaboração de fichamentos, resumos, resenhas,
monografias etc., e os alunos apresentam seus escritos fora do padrão normativo do gênero
acadêmico. Desta forma, podemos perceber que as atividades de leitura e produção de texto
desenvolvida durante a disciplina trabalhada contribuem de maneira significativa na vida
acadêmica dos discentes, uma vez que viabiliza a formação leitora e escritora competente.

Palavras-chave: Alunos-leitores. Leitura. Esfera acadêmica.

Introdução
"A leitura faz ao homem completo; a conversa, ágil, e o escrever, preciso."
Francis Bacon

Não é novidade ouvir inquietações dos professores da academia no que diz respeito às
dificuldades que seus alunos apresentam na expressão oral, na leitura e na escrita de
determinados gêneros mais formais quando solicitados a realizarem tais práticas. Desta forma,
é de relevante importância investigar as causas dessas dificuldades e, a partir, delas trabalhar
para extinguir ou pelo menos minimizá-las. No que diz respeito ao curso de Pedagogia, ler e
escrever teoricamente tornou-se não só uma exigência do curso, como também necessidade
pessoal e profissional de cada discente.
Assim, a disciplina Leitura e Produção de Texto, principalmente, vem contribuindo
com a formação desses alunos, visto que é ofertada no primeiro período do curso e é a única
que trabalha os diversos gêneros acadêmicos, além de estratégias de leitura e de estudo. Dessa
maneira, é notória a evolução dos discentes no que diz respeito à prática leitora e escritora de
textos científicos. Tal evolução pode ser acompanhada de perto pela monitora do projeto
“Práticas de Leitura e Escrita na Academia: saberes na esfera científica”, projeto esse ainda
em andamento e sendo encabeçado pela professora titular da disciplina acima mencionada,
Célia Maria de Medeiros, e executado pela discente Denize Cruz e Silva, graduanda no curso
de Pedagogia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no campus Caicó.
Este trabalho está fundamentado, principalmente, por Medeiros (2011), no qual ele faz
um aporte sobre as práticas de leitura, como estas podem ser desenvolvidas de maneira mais
eficaz, além de discutir algumas estratégias de leitura que ajudam nos estudos. Em seguida,
recorremos à Antunes (2005) para tratar dos fatores de textualidade, quais sejam: a coesão e
coerência textuais. Por fim, Motta-Roth e Hendges (2010) que, em seus escritos, apresenta a
relevância de graduandos de quaisquer cursos em produzir e publicar textos acadêmicos na
esfera científica.
Para construir as possíveis respostas às nossas indagações de pesquisa, empregamos
uma metodologia que se inscreve nos parâmetros da investigação qualitativa e quantitativa.
Foram selecionadas dez (10) discentes do 3º, 5º e 7º de Pedagogia da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte - campus Caicó. É importante lembrar que a nossa pretensão é de
compreender o processo de formação do aluno-leitor-escritor dos discentes no decorrer do
curso, mas especificamente a partir da disciplina de Leitura e Produção de Texto.
O questionário aplicado aos discentes, previamente selecionados, continha 15 questões
objetivas que correspondia, de forma geral, a uma pequena autoavaliação que os entrevistados
faziam sobre sua própria evolução na leitura e escrita antes, durante e após a disciplina. Os
resultados foram analisados, tabulados e serão apresentados no corpo do artigo. Os dados
coletados serão mostrados em forma de gráficos com respectivas avaliações e comentários.

1Leitura e escrita na academia: algumas considerações

Para embasar a pesquisa, recorremos a teóricos como Motta-Roth e Hendges (2010),


Antunes (2005) e Medeiros (2011), que são pesquisadores e estudiosos na área da Linguística.
Conforme Motta-Roth e Hendges (2010, p. 13), “elaborar textos de qualidade na
academia para posteriores publicações é um meio de conseguir espaço profissional”. Porém,
nem sempre essa eficiência na escrita é adquirida desde o início da graduação, pelo contrário,
muitas vezes ou quase sempre é construída a partir de estudos e de amadurecimento no meio
científico.
Escrever é, segundo Antunes (2005, p.28), “como falar, uma atividade de interação, de
intercâmbio verbal. Por isso é que não tem sentido escrever quando não se está procurando
agir com o outro, trocar com alguém alguma informação, alguma ideia, dizer-lhe algo sobre
algum texto”. Dessa forma, sempre há uma intenção para escrever e outra para ler. Assim, é
necessário saber o que e como se escreve.
Aquele que não ler só por obrigação, mas também por prazer e para informar-se,
certamente apresenta mais facilidade em ler textos densos como, por exemplo, os textos
teóricos. Assim, como nos diz Brandão (2005, p.13), “quem lê e escreve no seu dia-a-dia
profissional tende a ser mais capaz de ler textos em geral e compreendê-los melhor”. Partindo
dessa ideia, podemos perceber a necessária prática diária de estudos, de leitura e de escrita na
vida dos estudantes, no nosso caso, dos universitários.
Na academia, os discentes são submetidos diariamente a produzirem trabalhos
científicos em diferentes gêneros acadêmicos, tais como: resumo, fichamento, resenha
acadêmica, artigo científico, relatórios, entre outros, e, dessa forma, faz-se necessário um
estudo minucioso sobre cada gênero desses, visto que muitos discentes ao adentrarem o curso
de Pedagogia desconhecem esses gêneros. Além disso, é notória a dificuldade que os alunos
apresentam ao efetuar a revisão gramatical de seus textos, com base na norma culta da língua.

2 Estratégias de leitura: algumas considerações

Para ler, de acordo com o que afirma Solé (1998):

Necessitamos, simultaneamente, manejar com destreza as habilidades de


decodificação e aportar ao texto nossos objetivos, ideias e experiências
prévias; precisamos nos envolver em um processo de previsão e inferência
contínua, que se apóia na informação proporcionada pelo texto e na nossa
bagagem, e em um processo que permita encontrar evidência ou rejeitar as
previsões e inferências antes mencionadas. (SOLÉ, 1998, p. 23).

Segundo Kleiman (1996), leitura é uma interação em que o autor e leitor constroem os
sentidos de um texto, implicando em dizer que, para o fenômeno da compreensão, este traz
sua experiência sociocultural.
A leitura aparece como um mecanismo específico de conscientização para o indivíduo,
ou seja, ela o leva ao encontro do conhecimento, sendo isto um fator muito importante na
aquisição de novas experiências e habilidades. Diante disso, a leitura torna-se, para este
indivíduo, um instrumento de libertação, pois acaba levando-o ao encontro da realidade
sociocultural, sendo, portanto, o caminho para a comunicação dos indivíduos na sociedade.
Para a escola, a leitura aparece como um caminho para uma boa aprendizagem, porque é
através dela que o aluno desenvolve a compreensão.
As estratégias do leitor são classificadas em cognitivas e metacognitivas. As
estratégias cognitivas da leitura são as operações inconscientes do leitor, que ele utiliza para
atingir algum objetivo na leitura; e as estratégias metacognitivas são as operações que o leitor
realiza com algum objetivo em mente, tendo controle consciente, no sentido de ser capaz de
dizer e explicar sua própria ação. (KLEIMAN, 1996, p. 50).
Na perspectiva de Geraldi (1997), o trabalho com leitura vem sendo tratado em dois
sentidos: o que o leitor tem a dizer sobre o texto que lê; e as estratégias do dizer do
locutor/autor do texto. O autor destaca que “o produto do trabalho de produção se oferece ao
leitor, e nele se realiza a cada leitura, num processo dialógico [...]” (GERALDI, 1997, p. 166).
Portanto, é a partir do encontro do leitor com o autor que o sentido do texto se constitui.
De acordo com Geraldi:

a produção deste, leitor, é marcada pela experiência do outro, o autor, tal


como este, na produção do texto que se oferece à leitura, se marcou pelos
leitores que, sempre, qualquer texto demanda. Se assim não fosse, não seria
interlocução, encontro, mas passagem de palavras em paralelas, sem
escuta, sem contrapalavras: reconhecimento ou desconhecimento, sem
compreensão. (GERALDI, 1997, p. 166-167).

A proposta de ensino defendida por Geraldi (1997) é o ensino como produção de


conhecimentos, e a esse respeito ele destaca dois aspectos: a perigosa entrada do texto para a
sala de aula e o texto e as estratégias do dizer. Com relação ao primeiro aspecto, é preciso
questionar o que e para que se lê, tornando-se necessário o leitor compreender isto.
Portanto, é imprescindível destinar uma intenção à leitura em sala de aula, pois os
alunos, leitores e interlocutores leem para atender aos seus interesses. No entanto, o uso do
texto em sala de aula ainda não satisfaz a aprendizagem do leitor, pois como afirma Geraldi
(1997):
[...], e mais uma vez o que poderia ser uma oportunidade de discurso
ensino/aprendizagem, um diálogo em sentido enfático de fala conjunta, de
um com o outro em busca de respostas, produz-se o discurso de sala de
aula que, como a pergunta didática, faz do texto um meio de estimular
operações mentais e não um meio de, operando mentalmente, produzir
conhecimentos. (GERALDI, 1997, p. 170).

A leitura eficiente deve ser rápida e seletiva, mas não indiscriminada. O cérebro
deve trabalhar de maneira seletiva, usando o que ele, o leitor, já sabe e, analisando o
mínimo de informação visual necessária à verificação, o que pode ser previsto no texto.
(LIBERATO; FULGÊNCIO, 2007).

3 Sobre os entrevistados e a avaliação antes da disciplina

O curso de Pedagogia da UFRN - campus de Caicó conta com maior número de


mulheres na área da educação, este fato se dá mediante ao preconceito ainda existente por
parte de homens no qual julgam o curso como “ser específico para mulheres”. Vejamos a
seguir o gráfico que comprova o predomínio do gênero feminino de acordo com os
entrevistados:

Gráfico 1 - Gênero dos discentes entrevistados

90
80
70
60
50 Homens
40
Mulheres
30
20
10
0
Homens Mulheres

Fonte: Dados da pesquisa

O gráfico aponta quase 100% do predomínio feminino no campo da pesquisa e isso


pode ser observado também nas diversas turmas do curso.
No que diz respeito à prática de leitura desses discentes antes da disciplina, é possível
constatar que apesar de alguns lerem diariamente, mais da metade dos entrevistados afirmam
que dificilmente tinham a prática de leitura, vejamos o gráfico:

Gráfico 2 - Como era a prática de leitura antes da disciplina


Conforme o gráfico 2, podemos observar que a prática de leitura dos discentes ainda
era muito frágil no início da disciplina e essa falta de prática contribuiu para que os alunos
sentissem dificuldade de ler os textos acadêmicos, como também de produzir textos conforme
a língua padrão da academia.

Gráfico 3 - Utilizava alguma estratégia de leitura para ajudar nos estudos?

Fonte: Dados da pesquisa

Neste terceiro gráfico, percebemos que a opinião dos entrevistados manteve-se um


pouco dividida. Alguns discentes já costumavam praticar alguma estratégia de leitura para
facilitar os estudos, outros, porém, ainda não tinham essa prática de definir estratégias para
melhorar os estudos, as leituras, mas maioria ainda se mostrou não habituada com tal prática.
É partindo desses dados que temos a certeza de que as estratégias são importantes no ato da
leitura, já que esta é capaz de sistematizar e de discernir ideias primárias de ideias
secundárias.
O gráfico 4 ressalta a ligação da dificuldade que os alunos sentiam em ler algum texto
com a falta do hábito de desenvolver estratégias para facilitar a leitura. Segundo a pesquisa,
cerca de 43, 34% dos entrevistados apresentava nitidamente dificuldade em ler algum texto.
Vejamos:

Gráfico 4 - Sentia dificuldade em ler algum texto?

Quando questionados se os alunos ao pegarem um livro analisavam a capa,


contracapa, referência bibliográfica, enfim, se faziam uma leitura inspecional do livro antes de
sua utilização e, ainda, se faziam julgamento antecipado, cerca de 50% dos entrevistados
possuíam esse hábito. Vejamos o gráfico:
Gráfico 5 - Ao pegar um livro você analisava a capa,
contracapa e fazia julgamentos antecipados?

Fonte: Dados da pesquisa

No que diz respeito à dificuldade que os discentes encontravam em produzir algum


texto, os dados da pesquisa revelam que 60% dos entrevistados apresentavam muita
dificuldades em produzir algo escrito, talvez este fato esteja associado também à falta do
hábito de leitura, já que ler enriquece o vocábulo e a prática de escrita e faz com que o autor a
cada dia se aperfeiçoe mais e melhor. O gráfico abaixo mostra os dados:

Gráfico 6 - Sentia dificuldade em produzir algum texto?

Fonte: Dados da pesquisa

4 Desenvolvimento dos discentes durante a disciplina

Durante a disciplina de Leitura e Produção de Texto destacamos significativas


mudanças no hábito de leitura e escrita dos alunos do curso de Pedagogia, não somente na
disciplina, mas também em outros componentes curriculares. Quando questionados se eles
estavam utilizando as estratégias de leitura em outras disciplinas, cerca de 93% dos
entrevistados afirmaram positivamente, e que essa prática ajuda sem dúvida na leitura de
textos densos. Os gráficos 7 e 8 mostram a mudança no comportamento dos discentes.
Gráfico 7 - Passou a utilizar as estratégias de Gráfico 8- Passou a ler mais e melhor?
leitura também em outras disciplinas?

Fonte: Dados da pesquisa

Gráfico 9 - Produz textos acadêmicos Gráfico 10 - Continua analisando a capa


com mais influência? e contracapa dos livros?

Fonte: Dados da pesquisa

Conforme os dados obtidos, cerca de 53,34% dos entrevistados aprenderam de fato a


produzirem textos acadêmicos. Este fato pode ser observado também na minha experiência de
monitoria.

5 Questões específicas da disciplina de leitura e produção de texto

Gráfico 11 - Ao fazer uma leitura você se depara com palavras, expressões ou até
frases de difícil compreensão. O que você faz?

Fonte: Fonte: Dados da pesquisa


Percebemos que a questão de maior peso na resposta “Procura a palavra no dicionário
ou na internet”, revela-se a mais rápida e acessível em termos de pesquisa, uma vez que o
acúmulo de solicitações em termos de trabalhos na academia é uma constante. Ainda, é
notória, por parte dos discentes, certa resistência em utilizar as estratégias de leitura.

Gráfico 12 - Para compreender melhor um texto, você

Fonte: Dados da pesquisa

As assertivas oriundas do questionamento acima demonstram mais uma vez o descaso


da prática leitura e escrita. Isto porque os discentes utilizam da prerrogativa que facilita a
tarefa de cumprimento de leitura do texto, às pressas, qual seja: sublinhar. Na sequência,
destaque menor para a elaboração de esquemas e fichamentos.

Considerações Finais

A leitura de múltiplos exemplares de gêneros na prática leitora conduz os discentes a


reunir um conjunto de conhecimentos que os permitam reconhecer e compreender esses
gêneros, principalmente os textos que circulam na academia, levando-se em consideração
aspectos funcionais e linguísticos como também traços organizacionais e esquemáticos. As
práticas de leitura também contribuem significativamente para a formação do produtor de
textos, uma vez que, através da sua efetivação, o sujeito passa a construir conhecimentos
relacionados aos aspectos retóricos, à formatação e marcas linguísticas assim como aos
contextos comunicativos em que são produzidos e circulam os textos.
A maneira como o professor conduz sua prática na sala de aula denota claramente a
sua postura e sua própria conceituação sobre leitura, ou seja, o enfoque dado à leitura, a forma
que utiliza sua metodologia, avaliação, corresponde ao que ele pretende nas suas atividades de
ensino.
A pesquisa ora realizada demonstra resultados significativos durante o
desenvolvimento da disciplina Leitura e Produção de Texto. Tais resultados devem contribuir
para uma reflexão no âmbito da academia, lugar de interação e produção de conhecimento e
também de aprimoramento de atividades que desenvolvam e despertem cada vez mais o gosto
pela leitura eficaz e pela produção de textos coesos e coerentes com os gêneros acadêmicos.

Referências

ANTUNES, Irandé. Lutar com palavras: coesão e coerência. São Paulo: Parábola Editorial,
2005.
BRANDÃO, Ana Carolina Perrusi; SOUSA ROSA, Ester Calland de. Leitura e produção de
texto na alfabetização. In: ______. Ler e escrever na vida dos professores(as): uma integração
possível. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
FULGÊNCIO, L. É possível facilitar a leitura: um guia para escrever claro. São Paulo:
Contexto, 2007.
GERALDI, J. W. Portos de Passagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
KLEIMAN, A. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, SP: Pontes, Editora da
Universidade Estadual de Campinas, 1996.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas.
11. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MOTTA-ROTH, Désirée; HENDGES, Graciela Rabuske. Produção textual na universidade.
São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em
educação. São Paulo: Atlas, 1987.
SOLÉ, I. Estratégias de leitura. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

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