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Resumo: Este estudo objetiva refletir sobre o processo de leitura literária a partir de conto
maravilhoso de proveniência indígena, visando à formação de leitores sensíveis a formas discursivas
que promovam a alteridade no âmbito educacional. Dessa forma, pretende-se trabalhar com a narrativa
indígena Iapinari, recolhida por Antonio Brandão de Amorim e publicada postumamente em (1928)
no livro Lendas em Nheengatu e em português, sugerindo, como ferramenta, sequência didática
calcada no texto selecionado. A metodologia utilizada neste trabalho consiste em pesquisa
bibliográfica de abordagem qualitativa a partir da seleção da narrativa, articulação dos conceitos sobre
produção escrita, letramento e leitura literária. Outrossim, este estudo pretende romper com a
invisibilidade que afeta os textos produzidos pelos povos indígenas, ainda considerados pela crítica
literária como não literatura. Dessa forma, espera-se que esta atividade elaborada possibilite a reflexão
dos educandos em relação a sua experiência com os textos de natureza indígena, para que se possa
atingir uma educação mais voltada à apreciação do sensível, favorecendo, assim, o processo de ensino-
aprendizagem dos educandos em sala de aula.
Abstract: this study aims to reflect on the literary reading process from a wonder tale of indigenous
origin. Also, it points to formation of readers who are sensitive to discursive forms that promote
otherness in the educational field. Thus, we intend to work with the indigenous narrative Iapinari
written by Antonio Brandão de Amorim and published posthumously in the book Lendas em
Nheengatu e em português (1928); suggesting, as a tool, a didactic sequence elaborated from the text
in question. Our methodology consists of a qualitative bibliographical research based on the selection
of the narrative and articulation of concepts about written production, literacy, and reading. Moreover,
this study has the intention of reducing the invisibility that affects texts produced by indigenous
peoples, which are still considered as non-literature by literary critics. In this form, we hope this
activity may allow students to reflect on their own experiences with indigenous texts so that we can
contribute to achieve a more focused education for appreciation of the sensibility; favoring, therefore,
the teaching and learning processes of students in the classroom.
1
Mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Antrópicos na Amazônia (PPGEAA/UFPA/ bolsista
CAPES/CNPQ). Correio eletrônico: [email protected]
2
Doutora em Letras, Docente (UFPA/CUNCAST e PPGEAA). Correio eletrônico: [email protected]
Introdução
Sabe-se que o ensino de literatura, por muito tempo, destinou-se apenas à prática de
exercícios repetitivos, à decoração exaustiva de períodos literários, ao longo das quais exigia-
se dos educandos o conhecimento específico sobre os principais autores e representantes
destes períodos, bem como, suas respectivas obras literárias. Nota-se, a partir dessas
reflexões, o quanto eram desestimulantes, cansativas e frustrantes as perspectivas de
aprendizagem dos alunos a partir de seu contato com a literatura. Em virtude disso, vários
teóricos, profissionais da linguagem e estudiosos debruçaram-se sobre novas orientações
metodológicas atreladas ao ensino de literatura, pautadas no letramento literário e em modelos
plurissignificativos para estimular novos anseios de aprendizagem para a formação de
leitores. Os trabalhos de importantes pensadores em torno da educação e da literatura
introduzem novo “olhar” para a leitura, visando ao letramento literário e proporcionando
novas práticas para o ensino de literatura em sala de aula, e, dentre eles, cumpre mencionar os
nomes do professor Antônio Cândido (2004), Rildo Cosson (2009), Marisa Lajolo (1993)
Michèle Petit (2009), que estimulam o exame e a perspectiva adotada no presente artigo.
Este trabalho tem por finalidade refletir acerca da importância da literatura como fator
implicado no desenvolvimento do ensino-aprendizagem a partir da elaboração de sequência
didática que almeja discutir o gênero conto maravilhoso indígena 4 em sala de aula. Esta
3
Conferir dados em : http://prolivro.org.br/home/images/2016/Pesquisa_Retratos_da_Leitura_no_Brasil-2015.
pdf. Consultado em 06 jan 2020.
4
Entende-se narrativa do maravilhoso a partir das proposições de Victor Bravo (Los poderes de la ficción) como
encenação da alteridade. “Poderia dizer-se que no fantástico o outro é irrupção, e, no maravilhoso, um
proposta de elaboração tem por intuito trabalhar especificamente a narrativa indígena Iapinari
contida na recolha intitulada “Lendas em Nheengatu e em Português” (1928) coletada pelo
viajante Antônio Brandão de Amorim, às margens do Alto Rio Negro, no final do século XIX.
Dessa forma, os alunos realizarão o contato com texto que difunde as cosmologias e o
pensamento indígena que, em muito, não são reconhecidas nem referenciadas pelos manuais
didáticos utilizados em sala de aula. Por conseguinte, este trabalho consiste em estimular o
letramento literário dos educandos para que não apenas decodifiquem os signos dispostos,
mas que também leiam a narrativa, constatando a diversidade cultural, bem como a
importância dos textos indígenas. Por outro lado, o educador é motivado a conhecer essa
literatura demarcada pela alteridade que a singulariza, e a trabalhar com ela em sala de aula
como forma de resistência e difusão desses textos.
As diversas formas de experiência com o texto literário em sala de aula são conduzidas
a partir do estabelecimento de jogo entre o que se compreende como real e como fantasiado
por crianças e jovens educandos, colocando em cena a ativação do imaginário e os atos de
fingimento (ISER, 1996), próprios da atividade de leitura de textos ficcionais.
Se a leitura, por conseguinte, funciona como dinâmica que coloca o leitor face a
alteridade do texto literário, ela possibilita não só uma melhor desenvoltura e aprendizagem
do aluno em sala de aula e fora dela, mas também contribui à formação do sujeito em sua
relação com o mundo. A respeito desta importância histórica, social e cultural da leitura,
Jorge Larrosa (2003), afirma:
mas de escuta. Ou, em outras palavras, que o outro permanece como outro e
não como "outro eu" ou como 'outro de mim mesmo' (LARROSA, 2003. p.
30).6
De acordo com tal afirmação, percebe-se que há uma relação interdependente entre o
texto e o leitor, sendo esta relação desprendida da implicação, ou da capacidade do leitor
deixar-se afetar pela alteridade do texto, decorrendo daí a experiência de leitura a que alude o
pensador. Neste caso, convém salientar que de acordo com o autor, o texto precisa ser
encarado como um constante outro, e, não somente como mera duplicação dos pré-juízos e
pré-concepções do leitor.
A literatura como suporte para uma educação sensível e criativa: a recolha de Antônio
Brandão de Amorim
A literatura, entendida, pois, como elemento que viabiliza a relação com a alteridade
do texto, configura-se como possibilidade de via transgressora que faculta aos alunos a
ruptura com os sistemas instituídos. Para tanto, nota-se, entretanto, a emergente necessidade
de se entender, questionar e modificar o modelo educacional vigente. A educação sensível
implica, necessariamente, pensar, propor e exercitar práticas que estimulem o aprendizado a
partir de outro olhar, através de outras formas de sentir, agir, refletir e questionar sobre sua
realidade social, possibilitando novas perspectivas e linhas de pensamento. O sistema
educacional ainda distancia os alunos da sua capacidade interna de pensar além do que se
estabelece previamente nos manuais didáticos. Com efeito, como anota, Alamo Pimentel “é
preciso perder a noção das imposições que nos colocam diante dos outros, para desafiarmos a
feitura da pesquisa, a partir das normas disciplinares no trato com o conhecimento”
(PIMENTEL, 2016, p. 10).
Lajolo (1993), por sua vez, expõe sua crítica aos padrões impostos aos livros didáticos
distribuídos e difundidos pelas grandes editoras, uma vez que enquadram o professor em
planejamentos de aulas metódicas, que ignoram o contexto dos envolvidos na experiência:
aluno e professor.
O que há, então, para o professor é um Script de autoria alheia, para cuja
composição ele não foi chamado: leitura jogralizada, testes de múltipla
escolha, perguntas abertas ou semiabertas, reescritura de textos, resumos
comentados são alguns dos números mais atuais do espetáculo que, ao longo
do território nacional, mestres, menos ou mais treinados, estrelam para
plateias às vezes desatentas, às vezes rebeldes, quase sempre
desinteressadas, sobrando a seção de queixas e reclamações para congressos,
seminários, cursos de atualização e congêneres [...] (LAJOLO, 1993, p.15).
6
Texto original: En la formación como lectura lo importante no es el texto sino la relación con el texto. Y esa
relación tiene una condición esencial: que no sea de apropiación sino de escucha. 0, dicho de otro modo, que lo
otro permanezca como otro y no como "otro yo" o como 'otro desde mí mismo".
A sequência didática com o gênero textual conto: caminhos para uma educação sensível
Apresentação da situação
Nesta sequência didática (SD), aborda-se acerca do gênero conto maravilhoso, cuja
proposta está centrada na narrativa indígena Iapinari. Esta SD está pautada na teoria dos
gêneros discursivos, apresentada pelo círculo de Bakhtin. Desse modo, propomos atividades
que contemplem as práticas de linguagem, da leitura e da escrita.
Para a realização desta atividade, sugerimos o trabalho com turmas de 8º ano (Ensino
Fundamental). A narrativa selecionada tem como objetivo proporcionar uma reflexão sobre a
importância dos textos indígenas na escola e a sua inter-relação com a diversidade literária e
cultural. Essa proposta tem como tema de trabalho O preconceito distancia-me do outro no
intuito de estabelecer uma relação entre a realidade do aluno, no âmbito escolar com o
universo literário dos povos indígenas e a sua relação de respeito ao outro, ao distinto. Para
tanto, seu papel, aqui, é atuar como mediador dessa discussão, provocando no aluno a
capacidade de reconhecer os aspectos referentes a cada uma dessas esferas e aspectos sociais.
Discussão da temática
Sugestão:
Produção inicial
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O referido vídeo sugerido para exposição durante a abordagem do gênero textual encontra-se disponível no
endereço eletrônico https://www.youtube.com/watch?v=-SC_U-fo_ts&t=17s.
A partir das discussões realizadas, os alunos poderão produzir um pequeno conto com
base nos conhecimentos prévios sobre o gênero.
Dica: para a realização desta atividade, sugere-se ao professor que ele solicite a todos
os alunos a elaboração de um roteiro contendo cinco questionamentos sobre a temática
abordada. Esse roteiro será nomeado de primeira produção. Após a realização desta etapa, as
atividades produzidas pelos alunos são recolhidas.
Tabela 01
Ficha diagnóstica para a primeira produção
AVALIAÇÃO INDIVIDUAL
Aluno:______________________________________________________________
Série/Turma:_________________________________________________________
Escola:______________________________________________________________
Professor:___________________________________________________________
CRITÉRIOS 1 2 3 4 5
Há, no texto, elementos que caracterizam o gênero?
Há problemas de grafia?
O texto apresenta uma linguagem acessível?
Os alunos foram imparciais?
Há problemas de pontuação?
Há problemas de concordância?
Fonte: Autoria nossa
Fonte: http://horaleitura.blogspot.com/2014/03/conto-maravilhoso.html
O LOBISOMEM
Lá em Rio do Antônio, perto de Caculé, interior da Bahia, vivia uma mulher, grávida de sete
meses. Certa noite, o marido chegou dizendo que precisava sair com ela. Era noite de lua cheia. O
homem queria passear. A moça estranhou, mas foi.
Quando deu meia-noite, os dois chegaram e a uma encruzilhada. Então o marido botou a mão
na cabeça. Lembrou que precisava fazer não sei o que lá, que ia embora, que era só um minutinho. A
mulher ficou esperando sozinha.
De repente, a coitada sentiu um cheiro forte de enxofre. Um cachorrão preto do tamanho de
um burro, de orelhas imensas e dois olhos cheios de fogo saiu do mato soltando fumaça pelo focinho.
Mesmo barriguda, a moça voou, correu e trepou numa árvore bem alta. A infeliz vestia um
xale de lã vermelha. Contam que o monstro não conseguiu morder sua perna mas arrancou um
pedaço do xale.
O tempo passou. Quando o galo cantou, a coisa sumiu e, logo depois, o marido chegou. Veio
suado. Parecia cansado. Pediu desculpas e os dois foram para casa.
Chegando lá, eles se deitaram, mas a moça não conseguia dormir e o marido ao lado
roncando. A mulher olhou bem para ele e quase desmaiou. O sujeito dormia de boca aberta. Entre os
dentes amarelos havia um monte de lã vermelha.
Fonte: https://2.bp.blogspot.com/-85istAwySBY/TcdWhmC-
lVI/AAAAAAAAUa4/dNMRamfX26U/s1600/2.JPG
PETER PAN
Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.
Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.
Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando.
Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.
O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;
Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.
Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles.
Ela gostou dos meninos.
Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. O
Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o engoliu, mas ele escapou.
Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco
pirata, de lá eles seriam jogados no mar.
Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.
De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra
do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.
Fonte: http://caixinhadivertida.blogspot.com/2011/05/literatura-infantil-peter-pan.html
Indica-se a apresentação para os estudantes dos suportes nos quais o gênero conto
encontra-se: vídeos, áudios, livros, entre outros, para que os alunos reconheçam o gênero em
questão. Essa atividade será fundamental para que mais adiante nesta SD, seja favorecida a
etapa de produção que os alunos realizarão.
Nesse momento, são sugeridos alguns textos que contém o gênero conto para que,
assim, a turma possa reconhecer o que é um conto, quais suas características e,
posteriormente, consiga diferenciá-las de outros gêneros.
Concluída a abordagem de alguns modelos textuais apresentados aos alunos, faz-se
necessária a elaboração de um breve questionamento para iniciar a discussão em sala de aula.
Desse modo, esta atividade servirá como diagnóstico sobre o conhecimento prévio dos alunos
sobre esse tipo de gênero. Seguem abaixo algumas questões que podem ser fundamentais para
complementação das informações para o docente.
! Os alunos reconhecem um conto?
! Quais os tipos de conto eles já tiveram acesso?
! De acordo com o entendimento dos alunos acerca do gênero, que conto seria
interessante para eles?
Esses questionamentos têm o objetivo de colaborar com a compreensão dos alunos
acerca das principais características do gênero para que, com isso, consigam contemplar uma
narrativa com uma visão mais crítica. Essa etapa poderá ser destacada como uma das mais
relevantes, pois, a partir do momento que o professor (a) instiga os conhecimentos de mundo
dos estudantes, consegue desenvolver um diagnóstico daquilo que será possível abordar em
sala para, então, dar continuidade e se aprofundar ao decorrer do processo de ensino e
aprendizagem. Assim, ao observar as dificuldades apontadas nessa primeira etapa, o professor
poderá ter uma ampla visão dos pontos positivos e negativos a serem trabalhados com maior
cuidado em próximas oportunidades de ensino.
É necessário, neste momento, que o docente apresente aos alunos uma variedade de
textos relacionados aos contos veiculados nas mais variadas formas na sociedade e,
principalmente, que possam ser encontrados em qualquer lugar. É importante que se exponha,
aos alunos, contos com temáticas variadas. Dessa forma, será possível a edificação de novas
compreensões sobre algo já existente.
Nesta etapa, sugere-se que o professor exponha, de maneira geral, o gênero que será
trabalhado, fazendo com que o aluno tenha contato com os diversos estilos de produção
escrita sobre o gênero conto, identificando o que eles têm em comum entre si e qual a
finalidade de cada um. Isto ajudará a fortificar os sentidos já adquiridos por eles. Pode ser
apresentado à turma, por exemplo, um conto de terror, um conto de fadas, etc.
Com a exposição dos variados contos, será possível também a apresentação de alguns
suportes, explicando aos alunos suas características. A seguir, propõe-se que se proceda a uma
divisão da turma em equipes pequenas e que se distribua duas ou três narrativas diferentes
para cada uma. Sugere-se que os alunos sejam orientados a fazerem uma breve análise das
características específicas de cada conto, a partir de provocações, tais como, “que tipo de
narrativa está sendo lida?”, “qual o assunto abordado nas indagações e qual o tipo de
linguagem utilizada durante o diálogo?”; além de perguntas mais gerais abarcando o gênero,
mediante indagações, a exemplo, “No que esses contos se diferenciam?”, “que finalidade
cada texto possui?”, “em que contexto essas narrativas podem ser utilizada?”.
A etapa a seguir é de fundamental importância, já que é ela a responsável por capacitar
os alunos para as etapas posteriores, pois elas exigirão um conhecimento mais dedicado do
processo de análise do gênero.
Fonte: Antonio Brandão de Amorim. Fundo Editorial - ACA, 1928 - 477 páginas.
Figura 4: Iapinari.
Fonte: Antonio Brandão de Amorim. Fundo Editorial - ACA, 1928 - 477 páginas.
Produção Individual
Fonte: Autoria nossa
Considerações finais
Amorim, mas favorecer, por seu intermédio, uma educação que desperte a ética e a
sensibilidade face a alteridade. Outrossim, cumpre ressaltar a riqueza contida nesta
compilação, que tem muito a contribuir para os estudos referentes às comunidades
tradicionais, bem como para a sua valorização cultural.
Referências
ANDERSEN, Hans Christian. A menina dos fósforos. In: O livro das virtudes. uma antologia de
William J. Bennert. Trad. Luiz Raul Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
Disponível em: http://horaleitura.blogspot.com/2014/03/conto-maravilhoso.html
Acesso: 20 de Fev de 2020.
BARROS, Manoel de. As lições de R.Q. In: Livro sobre nada. Rio de Janeiro/São Paulo,
Editora Record: 2004.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários Escritos. 4 ed. Rio de Janeiro: Ouro
sobre Azul/ São Paulo: Duas Cidades, 2004.
GERALDI, J.W. Portos de Passagem. 4a ed. São Paulo, Martins Fontes, 1997.
PETIT, Michèle. Os jovens e a leitura: uma nova perspectiva. 2ª ed. Tradução Celina Olga
de Souza. São Paulo: Editora 34, 2009.
PIMENTEL, Álamo. Sensibilidade e criação. In: FEITOSA, Débora [et al.]. O sensível e
sensibilidade na pesquisa em educação. Cruz das Almas/BA: UFRB, 2016. P. 07-17