RBAC91EMD01
RBAC91EMD01
RBAC91EMD01
DA AVIAÇÃO CIVIL
RBAC nº 91
EMENDA nº 01
Título: REQUISITOS GERAIS DE OPERAÇÃO PARA
AERONAVES CIVIS
Aprovação: Resolução nº 546, de 18.03.2020. [Emenda nº 00] Origem: SPO/SAR
Resolução nº 554, de 12.05.2020. [Emenda nº 01]
SUMÁRIO
SUBPARTE A – GERAL
91.1 Aplicabilidade
91.3 Responsabilidade e autoridade do piloto em comando
91.5 Requisitos para tripulações
91.7 Aeronavegabilidade de aeronave civil
91.9 Requisitos para manual de voo aprovado ou manual de operação da aeronave (AOM), marcações e placares de
aeronaves civis
91.11 [Reservado]
91.13 Operação descuidada ou negligente
91.15 Lançamento de objetos
91.17 Uso de substâncias psicoativas
91.19 Transporte de substâncias ou medicamentos sujeitos a controle especial
91.21 Dispositivos eletrônicos portáteis
91.23 Transporte de restos mortais
SUBPARTE J – [RESERVADO]
SUBPARTE K – [RESERVADO]
SUBPARTE M – [RESERVADO]
SUBPARTE A
GERAL
91.1 Aplicabilidade
(a) Este Regulamento se aplica e estabelece requisitos para:
(1) a operação de qualquer aeronave civil dentro do Brasil, incluindo águas territoriais, bem
como de aeronaves civis brasileiras no exterior (exceto balões cativos, aeronaves enquadradas no
RBAC nº 103 e aeronaves não tripuladas); e
(2) cada pessoa, física ou jurídica, envolvida com operações aéreas conduzidas segundo este
Regulamento, incluindo manutenção, manutenção preventiva e alterações de aeronaves.
(b) [Reservado].
(c) Este Regulamento aplica-se a qualquer pessoa a bordo de uma aeronave operada segundo este
Regulamento, salvo se de outra forma especificado.
(d) [Reservado].
(e) Empresas aéreas brasileiras, empresas aéreas estrangeiras operando no Brasil e operadores
aéreos privados devem cumprir, adicionalmente, os requisitos estabelecidos nos regulamentos
específicos (quando houver) que complementam e/ou suplementam os requisitos deste Regulamento.
Nota: A fiscalização de todas as regras, critérios e procedimentos estabelecidos nas normas do
Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e mencionados neste Regulamento não é da
competência da ANAC.
para a função que exercem a bordo, com experiência recente, e detentores de certificados médicos
aeronáuticos (CMA) válidos, emitidos em conformidade com o RBAC nº 67.
(b) Além dos requisitos do parágrafo (a) desta seção, caso a operação envolva voo IFR:
(1) a aeronave deve ser certificada para voo IFR e a tripulação deve conduzir a operação
segundo os procedimentos para voo IFR estabelecidos pelo manual de voo aprovado ou pelo manual
de operação da aeronave (AOM);
(2) para aeronaves com configuração aprovada para passageiros com 9 ou menos assentos:
(i) com piloto automático em funcionamento, a tripulação deve ser composta por um piloto
habilitado em IFR; e
(ii) sem piloto automático, a tripulação deve ser composta por dois pilotos habilitados em
IFR; e
(3) para aeronaves com configuração aprovada para passageiros de 10 ou mais assentos, a
tripulação deve ser composta por dois pilotos habilitados em IFR.
(c) Para aeronaves engajadas em serviços aéreos especializados públicos (SAE):
(1) a tripulação de voo, além de satisfazer os requisitos aplicáveis do parágrafo (a) desta seção,
deve satisfazer, adicionalmente, os requisitos específicos requeridos para o tipo de operação que
estiver sendo conduzida; e
(2) os demais tripulantes necessários ao SAE devem ser treinados quanto a seus deveres e
responsabilidades em conformidade com as normas vigentes da ANAC.
(d) Os tripulantes devem possuir as licenças e/ou certificados, assim como as habilitações
associadas, que forem requeridos para o voo, dentro do prazo de validade (quando aplicável), e devem
demonstrar isso de forma suficiente em uma fiscalização, caso solicitado, sob pena de serem
impedidos de atuar como tripulantes no voo enquanto não o fizerem.
91.9 Requisitos para manual de voo aprovado ou manual de operação da aeronave (AOM),
marcações e placares de aeronaves civis
(a) Com exceção do previsto no parágrafo (d) desta seção, somente é permitido operar uma
aeronave civil se forem cumpridas as limitações operacionais especificadas no manual de voo
aprovado (ou um AOM) e nas marcações e placares nela afixadas e as limitações operacionais
estabelecidas de outra forma pela autoridade de aviação civil do país de registro da aeronave.
Nota: para as aeronaves de construção amadora, a necessidade ou não do manual de voo aprovado
será estabelecida à época de emissão do certificado de autorização de voo experimental (CAVE).
(b) Somente é permitido operar uma aeronave civil registrada no Brasil:
(1) para a qual é requerido um manual de voo aprovado pela seção 21.5 do RBAC nº 21, se
existir a bordo um manual de voo aprovado (ou um AOM) atualizado. aeronaves acrobáticas, quando
realizando voos acrobáticos, devem providenciar para que os documentos estejam disponíveis no
local de operação, não sendo necessário portá-los a bordo da aeronave; e
(2) para a qual não é requerido um manual de voo aprovado pela seção 21.5 do RBAC nº 21, se
existir a bordo:
(i) um manual de voo aprovado (ou um AOM) atualizado;
(ii) material para manual aprovado;
(iii) marcações e placares aprovados; ou
(iv) uma combinação qualquer desses itens.
(c) Somente é permitido operar uma aeronave civil registrada no Brasil se a aeronave estiver
identificada de acordo com as regras estabelecidas pelo RBAC nº 45.
(d) Qualquer pessoa decolando ou pousando em um heliponto construído sobre a água com um
helicóptero de tipo certificado segundo o RBAC nº 29 pode realizar momentaneamente um voo
através da faixa proibida do envelope limitante de altura-velocidade estabelecido para o helicóptero,
conforme necessário para decolar ou pousar, se esse voo dentro da faixa proibida ocorrer sobre a
água, na qual um pouso forçado possa ser realizado, e se o helicóptero for anfíbio ou for equipado
com flutuadores ou outro dispositivo de flutuação de emergência adequado para completar um pouso
de emergência em águas abertas.
(e) Os pilotos devem conhecer os elementos e procedimentos necessários para a operação contidos
nos manuais e/ou demais documentos aplicáveis.
91.11 [Reservado]
SUBPARTE B
REGRAS DE VOO
91.101 Aplicabilidade
(a) Esta Subparte estabelece regras operacionais aplicáveis à operação de aeronaves civis dentro
do espaço aéreo brasileiro.
91.107 Uso de cintos de segurança, cintos de ombro e cadeira de segurança para crianças
(a) Salvo se for de outra forma autorizado pela ANAC:
(1) somente é permitido ao piloto decolar com uma aeronave civil brasileira (exceto um balão
livre que incorpore uma cesta ou gôndola ou um dirigível de tipo certificado antes de 2 de novembro
de 1987) se o piloto em comando da aeronave se assegurar que cada pessoa a bordo tenha sido
informada sobre:
(i) como colocar, ajustar e remover o seu cinto de segurança e, se instalados, seus cintos de
ombro; e
(ii) como evacuar a aeronave em caso de emergência;
(2) somente é permitido ao piloto movimentar na superfície, decolar ou pousar uma aeronave
civil brasileira (exceto um balão livre que incorpore uma cesta ou gôndola ou um dirigível de tipo
certificado antes de 2 de novembro de 1987) se o piloto em comando da aeronave se assegurar que
cada pessoa a bordo tenha sido orientada para colocar e ajustar seu cinto de segurança e, se instalados,
seus cintos de ombro; e
(3) durante movimentações na superfície e durante a decolagem e o pouso de uma aeronave
civil brasileira (exceto um balão livre que incorpore uma cesta ou gôndola ou um dirigível de tipo
certificado antes de 2 de novembro de 1987), cada pessoa a bordo deve ocupar um assento ou beliche
com um cinto de segurança e cintos de ombro (se instalados) apropriadamente ajustados em torno da
pessoa. Para hidroaviões e aeronaves dotadas de flutuadores em movimentações sobre a água, as
pessoas encarregadas de atracar e desatracar a aeronave não precisam atender aos requisitos deste
parágrafo referentes à ocupação de assento e uso de cintos de segurança. Ressalvados tais requisitos,
uma pessoa pode:
(i) estar no colo de um adulto que esteja ocupando um assento ou beliche, desde que essa
pessoa não tenha completado seu segundo ano de vida;
(ii) utilizar o assoalho da aeronave como assento, desde que essa pessoa esteja a bordo da
aeronave com o propósito de engajar-se em atividades de paraquedismo; e
(iii) ressalvado qualquer outro requisito dos demais regulamentos, ocupar uma cadeira de
segurança para crianças fornecida pelo operador ou por uma das pessoas citadas no parágrafo
(a)(3)(iii)(A) desta seção, desde que:
(A) seja uma criança acompanhada por um dos pais, um tutor ou um responsável indicado
pelos pais ou tutor para zelar pela segurança da criança durante o voo;
(B) a cadeira de segurança para crianças tenha sido aprovada para uso em aeronaves pela
ANAC ou por uma autoridade de aviação civil estrangeira, com base em padrões de segurança
nacionais ou da OACI. Tal aprovação deve ser atestada em etiqueta fixada à cadeira. Na etiqueta deve
constar o peso máximo para o qual a cadeira foi aprovada; e
(C) o operador cumpra com as regras abaixo:
( 1 ) a cadeira de segurança deve ser adequadamente fixada a um assento ou beliche
aprovado, voltado para a frente da aeronave;
( 2 ) a criança deve estar adequadamente segura pelo sistema de amarração da cadeira
e não deve exceder o peso limite estabelecido; e
( 3 ) a cadeira deve possuir a etiqueta requerida pelo parágrafo (a)(3)(iii)(B) desta
seção.
(b) Salvo se for de outro modo estabelecido:
(1) esta seção não se aplica a operações conduzidas por operadores certificados segundo o
RBAC nº 119; e
(2) o parágrafo (a)(3) desta seção não se aplica a pessoas sujeitas aos requisitos da seção 91.105
deste Regulamento.
91.109 Instrução de voo, voo por instrumentos simulado e certos exames em voo
(a) Somente é permitido ministrar instrução de voo em uma aeronave civil brasileira (exceto um
balão livre tripulado) se a aeronave possuir duplo comando em total funcionamento. No entanto,
instrução de voo por instrumentos pode ser ministrada em um avião equipado com um único volante
de controle transferível de posto por rotação (throwover control) em vez de dois controles fixos de
profundor e de aileron quando:
(1) o instrutor tiver verificado que o voo pode ser conduzido com segurança; e
(2) a pessoa manipulando os comandos tiver, pelo menos, licença de piloto privado (PP) e
habilitação apropriada para o avião.
(b) [Reservado].
(c) Somente é permitido operar uma aeronave civil brasileira em voo por instrumentos simulado
se:
(1) o outro posto de pilotagem for ocupado por um piloto de segurança que possua, pelo menos,
uma licença de PP e habilitação válida para a aeronave utilizada;
(2) o piloto de segurança tiver adequada visibilidade para a frente e para cada lado da aeronave
ou um observador competente, dentro da aeronave e com comunicação com o piloto de segurança,
suplementar a visibilidade do piloto de segurança; e
(3) a aeronave for equipada com duplos controles em total funcionamento, com exceção de
balões livres tripulados. No entanto, voo por instrumentos simulado pode ser conduzido em um avião
monomotor equipado com um único volante de controle transferível de posto por rotação (throwover
control) em vez de dois controles fixos de profundor e de aileron quando:
(i) o piloto de segurança verificar que o voo pode ser conduzido com segurança; e
(ii) a pessoa manipulando os comandos tiver, pelo menos, licença de PP e habilitação
apropriada para o avião.
(d) Somente é permitido operar uma aeronave civil brasileira que esteja sendo utilizada em exame
de proficiência segundo o RBAC nº 121, se o piloto que estiver ocupando uma das posições de
controle, que não o piloto sendo examinado, for qualificado para atuar como piloto em comando da
aeronave.
(e) Para os propósitos desta seção, observador competente significa uma pessoa capaz de
identificar visualmente condições adversas à segurança da aeronave e alertar o piloto em comando ou
o piloto de segurança.
91.144 Restrição temporária de operações de vôo durante condições anormais de altas pressões
atmosféricas
(a) Restrições especiais de voo. Quando existirem informações de que a pressão barométrica em
uma rota normal de voo excede ou irá exceder 31 inHg (1049,8 hPa), é vedado operar uma aeronave
ou iniciar um voo contrariando requisitos estabelecidos pelo DECEA e publicados em NOTAM.
(b) A ANAC, ouvido o DECEA, pode autorizar desvios de restrições impostas segundo o parágrafo
(a) desta seção para permitir suprimento, transporte ou serviços médicos a serem prestados a
comunidades isoladas, onde as operações possam ser conduzidas com um nível aceitável de
segurança.
91.169 [Reservado]
SUBPARTE C
REQUISITOS DE EQUIPAMENTOS, INSTRUMENTOS E CERTIFICADOS
91.201 Definição
(a) Para os efeitos deste Regulamento, costa significa uma área de terra adjacente à superfície
líquida e que esteja acima da marca mais alta de nível de água, excluindo áreas de terra que estejam
intermitentemente sob a água.
(d) Somente é permitido operar uma aeronave civil, brasileira ou estrangeira, dentro do território
brasileiro, se tiverem sido cumpridos os requisitos de drenagem de combustível e de emissões de
motores de aeronaves, estabelecidos pelo RBAC nº 34.
(e) Somente é permitido operar uma aeronave nova, fabricada no Brasil e ainda não entregue ao
seu proprietário ou operador, se a operação for conduzida pelo seu fabricante e a aeronave possuir a
bordo um certificado de aeronavegabilidade especial, conforme os propósitos definidos no RBAC nº
21.
(f) Somente é permitido operar uma aeronave civil se o(s) certificado(s) emitido(s), como
aplicável(is), conforme um dos parágrafos (a), (b), (c) ou (e) desta seção, estiver(em) válido(s).
(g) Somente é permitido operar uma aeronave com um tanque de combustível instalado dentro do
compartimento de passageiros ou no compartimento de bagagem se a instalação tiver sido realizada
em conformidade com o RBAC nº 43 e existir uma cópia da autorização da ANAC para a instalação
dentro da aeronave.
(13) para pequenos aviões construídos após 18 de julho de 1978, cintos de ombro ou sistemas
de retenção aprovados em cada assento dianteiro. Para pequenos aviões civis construídos após 12 de
dezembro de 1986, cintos de ombro ou sistemas de retenção aprovados em todos os assentos. Cintos
de ombro instalados em assento de tripulante de voo devem permitir que o tripulante, sentado em seu
posto e com os cintos colocados e ajustados, possa exercer todas as funções necessárias à operação
de voo. Para os propósitos deste parágrafo:
(i) data de fabricação de uma aeronave é a data na qual os registros de inspeção de sua
fabricação mostram que a aeronave foi considerada terminada e, se aplicável, conforme com o projeto
de tipo aprovado; e
(ii) assento dianteiro é um assento localizado em um posto de pilotagem ou qualquer outro
assento posicionado ao lado dele;
(14) transmissor(es) localizador(es) de emergência (ELT) ou um Personal Locator Beacon
(PLB), conforme requerido por 91.207 deste Regulamento, exceto quando realizando voos
acrobáticos;
(15) para aeronaves de asas rotativas fabricadas após 16 de setembro de 1992, um cinto de
ombro para cada assento que atenda aos requisitos das seções 27.2 e 29.2, dos 14 CFR Part 27 e 29,
respectivamente, emitidos pela Federal Aviation Administration dos Estados Unidos da América
(FAA/EUA) efetivas em 16 de setembro de 1991;
(16) um indicador de torque e um indicador de temperatura dos gases para cada motor e turbina,
como aplicável;
(17) um indicador de rotação para cada rotor principal;
(18) um extintor de incêndio portátil, acessível aos tripulantes em voo, conforme especificações
técnicas aplicáveis;
(19) para hidroaviões e aeronaves anfíbias, pelo menos uma âncora e um drogue (âncora
d'água), além de um colete salva-vidas ou dispositivo de flutuação para cada ocupante com 2 ou mais
anos de idade;
(20) quando o tipo de voo e/ou o espaço aéreo requerer radiocomunicação bilateral contínua,
pelo menos um rádio-comunicação bilateral VHF, apropriado a cada estação de solo a ser utilizada,
incluindo fones e microfones associados;
(21) um meio de exibir o horário em horas e minutos e medir o tempo em minutos e segundos;
e
(22) instrumentos de motor, conforme requerido pelo fabricante do motor.
(c) Para voar VFR durante a noite, os seguintes equipamentos e instrumentos são requeridos:
(1) instrumentos e equipamentos requeridos pelo parágrafo (b) desta seção, sendo todos os
instrumentos adequadamente iluminados;
(2) luzes de navegação aprovadas;
(3) um sistema aprovado de luz anticolisão vermelha ou branca. Sistemas de luzes anticolisão
instalados inicialmente antes de 11 de agosto de 1971, em uma aeronave para a qual o certificado de
tipo foi emitido ou requerido antes da mesma data, devem atender pelo menos aos padrões para luzes
anticolisão estabelecidos pelos 14 CFR Part 23, 25, 27 ou 29, conforme aplicável, todos emitidos pela
FAA/EUA, que estavam em vigor em 10 de agosto de 1971, exceto que as luzes podem ser de cor
branca ou vermelha;
(f) Para aeronaves com certificado de aeronavegabilidade especial, a ANAC poderá emitir
autorização permitindo que determinados equipamentos ou instrumentos requeridos pelos parágrafos
(b) até (e) desta seção não estejam instalados ou operacionais, mediante justificativa aceitável.
cabine exceda 12.500 pés MSL, na eventualidade de ser necessária uma descida por perda de
pressurização da cabine; e
(2) ressalvado o previsto no parágrafo (b)(1)(ii) desta seção, se por alguma razão e a qualquer
tempo for necessário que um piloto deixe seu posto nos controles da aeronave quando operando acima
do FL350, o piloto remanescente nos controles deve colocar e usar sua máscara até o retorno do outro
piloto a seu posto.
(i) aeronaves de asas rotativas, aviões com motores convencionais, planadores, aeronaves
mais leves que o ar, paraquedas motorizados ou aeronaves de controle pendular, para os quais não
tenha sido desenvolvida uma Lista Mestra de Equipamentos Mínimos (MMEL); ou
(ii) pequenas aeronaves de asas rotativas, pequenos aviões com motores convencionais,
aeronaves categoria primária, planadores ou aeronaves mais leves que o ar para os quais tenha sido
desenvolvida uma MMEL;
(2) os instrumentos ou equipamentos inoperantes não forem:
(i) parte dos instrumentos ou equipamentos requeridos para voo VFR diurno pelos requisitos
de aeronavegabilidade segundo os quais a aeronave foi certificada;
(ii) indicados como requeridos na lista de equipamentos da aeronave ou na lista de
equipamentos para cada tipo de operação (kinds of operation equipment list) presente no manual de
voo aprovado ou AOM para a operação sendo realizada;
(iii) requeridos pela seção 91.205 ou por qualquer requisito operacional dos RBAC para a
espécie de operação conduzida; ou
(iv) requeridos como operativos por uma diretriz de aeronavegabilidade;
(3) os instrumentos e equipamentos inoperantes forem:
(i) removidos da aeronave e for colocado um placar na cabine dos pilotos, assim como
registrada a ocorrência no livro de manutenção da aeronave conforme o parágrafo 43.9 do RBAC nº
43; ou
(ii) desativados e rotulados como "inoperante". Se a desativação do instrumento ou
equipamento envolver manutenção, ela deve ser realizada e registrada no livro de manutenção da
aeronave de acordo com o RBAC nº 43; e
(4) um piloto adequadamente habilitado segundo o RBAC nº 61 ou uma pessoa devidamente
qualificada e autorizada a fazer manutenção de aeronave determinar que o instrumento ou
equipamento inoperante não constitui risco para a aeronave.
(d)-I Uma aeronave com instrumentos ou equipamentos inoperantes de acordo com o parágrafo
(d) desta seção é considerada pela ANAC como estando apropriadamente modificada.
(e) Ressalvada qualquer provisão desta seção, uma aeronave com instrumentos ou equipamentos
inoperantes pode ser operada de acordo com uma autorização especial de voo emitida de acordo com
as seções 21.197 e 21.199 do RBAC nº 21.
(1) trasladar um avião recentemente adquirido do local onde ele foi comprado para o local onde
o dispositivo ou sistema será instalado;
(2) continuar um voo como originalmente planejado, se o dispositivo ou sistema se tornar
inoperante após o avião ter decolado;
(3) trasladar o avião de um local onde não se possa reparar ou substituir o dispositivo ou sistema
de alarme de altitude inoperante para um local onde isso possa ser feito;
(4) conduzir voo de ensaio ou de experiência em um avião;
(5) trasladar um avião para fora do Brasil com o propósito de exportá-lo;
(6) conduzir demonstração para venda do avião; e
(7) treinar tripulantes estrangeiros na operação do avião antes de exportá-lo para outro país.
(c) O manual de voo aprovado ou AOM deve conter procedimentos apropriados para:
(1) utilização do TAWS; e
(2) reação apropriada da tripulação de voo em resposta aos alertas visuais e sonoros do TAWS.
(d) O parágrafo (a) desta seção não se aplica a:
(1) operações de paraquedismo quando conduzidas inteiramente dentro de uma área circular
com raio de 93 km (50 NM) do aeródromo no qual o voo foi iniciado;
(2) operações de combate a incêndio; ou
(3) operações aéreas de aplicação de agentes químicos e outras substâncias.
(d) Os botes, coletes salva-vidas e dispositivos de sinalização requeridos devem ser instalados em
locais claramente sinalizados e facilmente acessíveis em caso de um pouso na água sem bastante
tempo para procedimentos preparatórios.
(e) Um conjunto de sobrevivência, apropriadamente equipado para a rota a ser voada, deve estar
preso a cada bote requerido.
(f) Esta seção não se aplica a operações de empresas certificadas segundo o RBAC nº 119 e RBAC
nº 129.
SUBPARTE D
OPERAÇÕES ESPECIAIS DE VOO
91.301 [Reservado]
(1) Fabricantes de aeronaves agrícolas podem utilizar área de pouso para uso aeroagrícola, sem
cumprir com o disposto no parágrafo 91.102(d) deste Regulamento, para demonstração para
potenciais clientes ou em campanhas de certificação, desde que autorizado pela ANAC.
(g) Para os propósitos desta seção, as seguintes definições se aplicam:
(1) competição aérea significa uma atividade aerodesportiva envolvendo uma competição
entre os pilotos das aeronaves envolvidas;
(2) demonstração aérea significa a apresentação para um determinado público de uma ou mais
aeronaves em voo dentro de um espaço aéreo determinado e tão pequeno quanto praticável, na qual
o piloto procura demonstrar o desempenho e as qualidades de voo da aeronave sendo apresentada,
operando-a nos limites do seu envelope de voo aprovado;
(3) evento aéreo significa um evento em que ocorra uma atividade aérea com operação conjunta
de aeronaves ou com objetivo de apresentação a um público;
(4) manobra aérea significa a mudança da atitude e/ou altitude de uma aeronave em voo, por
meio da atuação intencional do piloto nos comandos de voo e/ou do motor da aeronave; e
(5) voo acrobático é aquele que envolve a realização intencional de manobras aéreas que
implicam mudanças bruscas de altitude, voos em atitudes anormais ou variações anormais de
velocidade, não necessárias para um voo normal.
91.305 [Reservado]
(2) manobras de voo requeridas pelos regulamentos para qualquer licença ou habilitação,
quando executadas com um instrutor de voo habilitado.
(e) Para os propósitos desta seção, paraquedas aprovado significa:
(1) um paraquedas manufaturado segundo um certificado de tipo ou com uma aprovação OTP
(TSO) C23; ou
(2) um paraquedas individual, de uso militar, identificado por número de parte e número de
série ou por qualquer outra designação ou número de especificação militar.
91.315 [Reservado]
(j) Uma pessoa operando uma aeronave com certificado de tipo provisório pode transportar nessa
aeronave somente pessoas que estiverem ligadas às operações permitidas por esta seção,
especificamente autorizadas tanto pelo fabricante quanto pela ANAC.
(k) A ANAC pode estabelecer limitações e procedimentos adicionais considerados necessários,
incluindo limitações no número de pessoas que podem ser transportadas na aeronave.
(a) Somente é permitido operar comercialmente uma aeronave que possua um certificado especial
de aeronavegabilidade na categoria leve esportiva para:
(1) rebocar um planador segundo a seção 91.309 deste Regulamento; ou
(2) conduzir treinamento de voo.
(b) Somente é permitido operar uma aeronave que possua um certificado especial de
aeronavegabilidade na categoria leve esportiva se:
(1) a aeronave é mantida conforme o RBAC nº 43 e os procedimentos de manutenção e inspeção
desenvolvidos pelo fabricante ou de outra forma aceita pela ANAC;
(2) o operador tiver apresentado à ANAC um CVA na forma estabelecida pela regulamentação
vigente para a referida aeronave nos últimos 12 meses;
(3) o proprietário ou o operador cumpre com todas as diretrizes de aeronavegabilidade
aplicáveis;
(4) o proprietário ou o operador cumpre com todas as diretrizes de segurança aplicáveis à
aeronave que corrijam alguma condição insegura. Ao invés de cumprir com uma diretriz de
segurança, um proprietário ou operador pode:
(i) corrigir a condição insegura de maneira diferente da especificada na diretriz de segurança,
desde que a pessoa que emite a diretriz de segurança concorde com a ação; ou
(ii) obter uma autorização específica da ANAC para proceder de forma diferente ao
estabelecido na diretriz de segurança, baseado na conclusão de que esta foi emitida sem aderência à
norma consensual aplicável;
(5) cada alteração realizada após a data de fabricação da aeronave atende à norma consensual
aplicável vigente na data da aplicação da alteração e foi autorizada pelo fabricante ou de outra forma
aceita pela ANAC;
(6) cada grande alteração em um produto aeronáutico produzido sob uma norma consensual for
autorizada, executada e inspecionada de acordo com os procedimentos de manutenção e inspeção
desenvolvidos pelo fabricante ou por uma pessoa autorizada pela ANAC; e
(7) o proprietário ou o operador cumprir com os requisitos de registro de grandes reparos e
grandes alterações realizadas em produtos certificados, de acordo com o parágrafo 43.9(d) do RBAC
nº 43 e com os requisitos de registro descritos na seção 91.417 deste Regulamento.
(c) Somente é permitido operar comercialmente uma aeronave que possua um certificado especial
de aeronavegabilidade na categoria leve esportiva se, dentro das 100 horas de voo precedentes à
operação, a aeronave tenha sido:
(1) inspecionada por pessoa ou entidade habilitada, de acordo com os procedimentos de
inspeção desenvolvidos pelo fabricante da aeronave ou de outra forma aceita pela ANAC e aprovada
para retornar ao serviço conforme o RBAC nº 43; ou
(2) submetida a uma inspeção para a emissão de um certificado de aeronavegabilidade, de
acordo com o RBAC nº 21.
(d) Cada pessoa que opera uma aeronave com certificado especial de aeronavegabilidade na
categoria leve esportiva deve operar a aeronave de acordo com as instruções de operação da aeronave,
incluindo quaisquer provisões para a operação dos equipamentos necessários especificados na lista
de equipamentos da aeronave.
(e) Cada pessoa que opera uma aeronave com certificado especial de aeronavegabilidade na
categoria leve esportiva deve notificar cada pessoa transportada da natureza especial da aeronave e
que esta não cumpre com os requisitos de aeronavegabilidade correspondentes a uma aeronave para
a qual tenha sido emitido um certificado de aeronavegabilidade padrão.
(f) A ANAC pode prescrever limitações adicionais que considerar necessárias.
(a) Pousos e decolagens de hidroaviões ou aeronaves anfíbias em áreas não cadastradas na água
podem ser realizados, sob total responsabilidade do operador, desde que:
(1) o operador determine que a área seja adequada ao propósito da operação;
(2) qualquer ponto da aeronave esteja a uma distância lateral determinada em acordo com o
parágrafo 154.207(c)(3) do RBAC nº 154, e distância segura à frente para o pouso ou para a
decolagem, de qualquer objeto ou pessoa na água;
(3) não haja proibição de operação no local escolhido e as normas da autoridade marítima, assim
como a legislação vigente na área, sejam observadas;
(4) a operação seja realizada sob regras de voo VFR diurno e em condições VMC; e
(5) o operador da aeronave realize um gerenciamento de risco de forma a garantir um nível
aceitável de risco à segurança da operação, da aeronave, de seus ocupantes e de terceiros.
(b) A ANAC poderá aprovar pousos na água que não cumpram ao disposto no parágrafo (a)(2)
desta seção para atender eventos aéreos em geral, desde que sejam atendidas as disposições aplicáveis
da seção 91.303 deste Regulamento.
SUBPARTE E
MANUTENÇÃO, MANUTENÇÃO PREVENTIVA E ALTERAÇÕES
91.401 Aplicabilidade
(a) Esta Subparte estabelece requisitos para a manutenção, manutenção preventiva e alterações de
aeronaves civis registradas no Brasil e operando dentro ou fora do território brasileiro.
(b) As seções 91.405, 91.409, 91.411, 91.417 e 91.419 desta Subparte não se aplicam a uma
aeronave mantida conforme um programa de manutenção de aeronavegabilidade continuada (CAMP)
como previsto no RBAC nº 121 ou no parágrafo 135.411(a)(2) do RBAC nº 135.
(c) As seções 91.405 e 91.409 deste Regulamento não se aplicam a aeronaves inspecionadas de
acordo com o RBAC nº 125.
(d) A seção 91.423 deste Regulamento não se aplica a uma aeronave que opere segundo o RBAC
nº 121.
(a) deve ter essa aeronave inspecionada segundo esta Subparte e deve, entre inspeções obrigatórias,
reparar discrepâncias que eventualmente apareçam, conforme previsto no RBAC nº 43, exceto como
previsto no parágrafo (c) desta seção;
(b) deve assegurar-se de que o pessoal de manutenção tenha feito as anotações apropriadas nos
registros de manutenção de aeronave, indicando que esta tenha sido aprovada para retorno ao serviço;
(c) deve tomar providências para que qualquer instrumento ou item de equipamento inoperante, e
que o parágrafo 91.213(d)(2) permita estar inoperante, seja reparado, substituído, removido ou
inspecionado na próxima inspeção requerida; e
(d) quando listando discrepâncias, incluindo instrumentos e equipamentos inoperantes, deve
assegurar-se de que uma placa foi instalada como requerido pela seção 43.11 do RBAC nº 43.
91.409 Inspeções
(a) Exceto como previsto no parágrafo (c) desta seção, somente é permitido operar uma aeronave
se, dentro dos 12 meses precedentes à operação, esta aeronave tiver sido submetida a:
(1) uma inspeção anual de acordo com o RBAC nº 43 e aprovada para retorno ao serviço por
uma pessoa autorizada pela seção 43.7 do referido RBAC nº 43; ou
(2) uma vistoria inicial para obtenção de certificado de aeronavegabilidade de acordo com o
RBAC nº 21.
(a)-I Uma inspeção realizada segundo o parágrafo (b) desta seção não pode substituir qualquer
inspeção ou vistoria requerida pelo parágrafo (a) desta seção, salvo se a inspeção for realizada por
uma pessoa autorizada para realizar inspeção anual e tiver sido registrada como uma “inspeção anual”
nos documentos da aeronave.
(b) Exceto como previsto no parágrafo (c) desta seção, somente é permitido operar uma aeronave
transportando qualquer pessoa (exceto tripulantes) com fins lucrativos ou dar instrução de voo paga
em uma aeronave sob seu controle se, dentro das 100 horas de voo precedentes à operação, a aeronave
tiver sofrido uma inspeção anual ou uma inspeção de 100 horas e tiver sido aprovada para retorno ao
serviço de acordo com o RBAC nº 43 ou tiver passado por uma vistoria para emissão de certificado
de aeronavegabilidade de acordo com o RBAC nº 21. A limitação de 100 horas de tempo de serviço
pode ser excedida por não mais de 10 horas enquanto em rota, caso seja necessário deslocar a
aeronave para um local onde a inspeção possa ser realizada. No entanto, o tempo em excesso será
incluído na contagem das próximas 100 horas de tempo de serviço.
(c) Os parágrafos (a), (a)-I e (b) desta seção não se aplicam a:
(1) uma aeronave que possua uma autorização especial de voo, um CAVE, um certificado de
aeronavegabilidade especial na categoria leve esportiva ou um certificado de aeronavegabilidade
provisório;
(2) uma aeronave inspecionada conforme um programa de inspeção aprovado segundo o RBAC
nº 135 e devidamente identificada pela matrícula nas especificações operativas da empresa que possui
o programa aprovado;
(3) uma aeronave sujeita aos requisitos dos parágrafos (d), (d)-I, (e) ou (i) desta seção;
(4) uma aeronave de asas rotativas com motor a turbina quando o operador optar por inspecionar
a aeronave de acordo com o parágrafo (e) desta seção; ou
(5) uma aeronave leve esportiva.
(d) Cada proprietário ou operador de uma aeronave que deseje usar um programa de inspeções
progressivas deve encaminhar um requerimento por escrito à ANAC juntamente com:
(1) a indicação de um mecânico qualificado autorizado a realizar inspeções, ou de uma
organização de manutenção certificada e apropriadamente qualificada, ou do fabricante da aeronave
para supervisionar ou conduzir as inspeções progressivas;
(2) um manual atualizado com os procedimentos de inspeção, pronta e facilmente
compreensível pelos pilotos e pelo pessoal de manutenção contendo, em detalhes:
(i) uma explicação da inspeção progressiva, incluindo a responsabilidade sobre a
continuidade das inspeções, a maneira de preencher os relatórios, a guarda e conservação desses
relatórios e a documentação técnica de referência;
(ii) um programa de inspeções especificando o intervalo em horas ou dias em que inspeções
de rotina ou detalhadas devem ser executadas, incluindo instruções para exceder intervalos de
inspeções por não mais de 10 horas de voo quando em rota e para mudanças nos intervalos por
experiência obtida no serviço;
(iii) amostras dos formulários para executar e registrar inspeções de rotina e detalhadas, com
instruções sobre seu uso; e
(iv) amostras de relatórios, registros e instruções para seu uso;
(3) uma listagem das instalações, equipamentos e ferramentas necessárias para desmontagem e
apropriadas para as inspeções da aeronave; e
(4) informações técnicas atualizadas e apropriadas à aeronave.
(d)-I A frequência e detalhes da inspeção progressiva devem prover a inspeção completa da
aeronave dentro de cada período de 12 meses e devem ser consistentes com as recomendações do
fabricante, com a experiência em serviço e com a espécie de operação em que a aeronave estiver
engajada. O programa de inspeções deve assegurar que a aeronave, continuamente, estará
aeronavegável e conforme com todas as suas especificações aplicáveis, especificações técnicas do
acumulados segundo o programa prévio devem ser utilizados para determinar os tempos das
inspeções devidas segundo o novo programa.
(i) Exceto como previsto nos parágrafos (d), (e), (f) e (g) desta seção, somente é permitido operar
uma aeronave que possua um programa de manutenção recomendado pelo detentor do certificado de
tipo (ou certificado suplementar de tipo) se forem cumpridas as inspeções desse programa de
manutenção atualizado.
(a) Somente é permitido utilizar um transponder como especificado nos parágrafos 121.345(c) e
135.143(c) dos RBAC nº 121 e 135, respectivamente, e no parágrafo 91.215(a) deste Regulamento,
se, dentro dos 24 meses precedentes, o transponder tiver sido testado, inspecionado e considerado
conforme com o Apêndice F do RBAC nº 43.
(b) Após qualquer instalação ou manutenção do transponder, quando erros na correspondência de
dados podem ser introduzidos, o sistema como um todo deve ser testado, inspecionado e considerado
conforme com o parágrafo E43.1(c) do Apêndice E do RBAC nº 43.
(c) Os testes e inspeções requeridos por esta seção devem ser conduzidos:
(1) por uma organização de manutenção certificada pela ANAC;
(2) pelas pessoas autorizadas a executar manutenção da empresa aérea, possuindo um CAMP,
aprovado segundo o RBAC nº 121 ou o parágrafo 135.411(a)(2) do RBAC nº 135; ou
(3) pelo fabricante da aeronave na qual o transponder a ser testado está instalado, se este tiver
sido instalado pelo próprio fabricante.
(ii) a presente situação de partes com tempo de vida limitado de cada célula, motor, hélice,
rotor e equipamento;
(iii) o tempo desde a última revisão geral de itens instalados na aeronave que requerem
revisão geral com base em tempos específicos;
(iv) a identificação da presente situação da aeronave em relação a inspeções, incluindo os
tempos desde a última inspeção obrigatória requerida pelo programa de inspeções segundo o qual a
aeronave e seus componentes são mantidos;
(v) a situação atualizada das diretrizes de aeronavegabilidade e diretrizes de segurança
aplicáveis, incluindo, para cada uma, o método para cumpri-la, o número da diretriz de
aeronavegabilidade ou da diretriz de segurança e a data de revisão. Se a diretriz de aeronavegabilidade
ou diretriz de segurança requerer ações periódicas, o tempo e a data em que a próxima ação será
requerida; e
(vi) cópias dos formulários requeridos pelo parágrafo 43.9(d) do RBAC nº 43 para cada
grande alteração ou grande reparo da célula, motores, hélices, rotores e equipamentos correntemente
instalados na aeronave.
(b) O proprietário ou operador deve conservar os seguintes registros pelos períodos abaixo:
(1) os registros requeridos pelo parágrafo (a)(1) desta seção, até que o trabalho seja repetido
pela 3ª vez consecutiva, mesmo que ele tenha sido substituído por trabalho mais detalhado, ou por 5
(cinco) anos após o término do trabalho, o que for maior;
(2) os registros requeridos pelo parágrafo (a)(2) desta seção, permanentemente e devem ser
transferidos com a aeronave caso ela seja vendida; e
(3) uma listagem de defeitos fornecida a um proprietário ou operador conforme a seção 43.11
do RBAC nº 43 até que todos os defeitos tenham sido reparados e a aeronave aprovada para retorno
ao voo.
(c) Cada proprietário ou operador deve disponibilizar todos os registros requeridos por esta seção
à ANAC sempre que requerido.
(d) Quando um tanque de combustível adicional for colocado dentro de um compartimento de
passageiros ou de bagagem de acordo com o RBAC nº 43, o registro dessa alteração deve ser
conservado a bordo da aeronave modificada e o operador ou proprietário deve apresentá-lo à ANAC
sempre que requerido, conforme o parágrafo (c) desta seção.
SUBPARTE F
GRANDES AVIÕES E AVIÕES MULTIMOTORES COM MOTORES A TURBINA
91.501 Aplicabilidade
(a) Esta Subparte estabelece requisitos operacionais, adicionais aos requisitos das outras subpartes
deste Regulamento, para a operação de grandes aviões civis e de aviões civis multimotores, com
motores a turbina, registrados no Brasil, não envolvendo transporte comercial de pessoas e carga. Os
requisitos operacionais desta Subparte não se aplicam a aviões que sejam requeridos operar segundo
o RBAC nº 129, 137 e segundo os regulamentos operacionais de operadores certificados segundo o
RBAC nº 119.
(b) As operações que não envolverem transporte comercial de pessoas e carga podem ser
conduzidas conforme os requisitos desta Subparte em lugar dos requisitos dos RBAC nº 121, 129,
135 e 137. Entre essas operações se incluem:
(1) voos de translado e de treinamento;
(2) operações aéreas especiais como de fotografia, sensoriamento remoto e vistoria de dutos,
mas não incluindo combate a incêndios;
(3) voos de demonstração de uma aeronave para compradores potenciais, desde que nada seja
deles cobrado, exceto o previsto no parágrafo (d) desta seção;
(4) voos conduzidos pelo operador de uma aeronave para seu transporte pessoal ou transporte
de seus convidados, desde que nada seja cobrado dos ocupantes da aeronave;
(5) o transporte aéreo de executivos, convidados, empregados e bens de uma empresa em uma
aeronave operada pela mesma empresa, ou por empresa líder ou subsidiária da mesma, desde que o
voo tenha por objetivo atender aos interesses da empresa e que nada seja cobrado pelo transporte
além dos custos da posse, operação e manutenção da aeronave; no entanto nada pode ser cobrado
pelo transporte de um convidado da empresa, se o transporte não estiver ligado aos negócios dessa
empresa;
(6) o transporte aéreo de executivos, convidados e empregados de uma empresa em uma
aeronave operada segundo contratos de cessão temporária, de permuta de aeronaves ou de
propriedade comum como definido no parágrafo (c) desta seção;
(7) o transporte aéreo de bens (exceto malotes postais) e pessoas em uma aeronave operada por
uma empresa visando fomentar seus negócios, desde que esse transporte esteja dentro dos objetivos
desses negócios e nada seja cobrado, a não ser como especificado no parágrafo (d) desta seção;
(8) o transporte aéreo de um grupo de atletas, time esportivo, grupo coral ou outros grupos,
tendo objetivos e propósitos comunitários, quando nada for cobrado pelo transporte; e
(9) o transporte de pessoas em uma aeronave operada por uma pessoa na promoção de um ramo
de negócio outro que o de transporte aéreo com o propósito de vender a eles lotes (terrenos), bens ou
propriedades, incluindo representações ou distribuição, quando o transporte estiver dentro do campo
de interesse e for inerente ao negócio e nenhuma remuneração, tributação ou taxa for cobrada por este
transporte.
(c) Para os propósitos desta seção:
(1) contrato de cessão temporária significa um contrato em que uma pessoa cede sua aeronave
(com tripulação de voo) para outra pessoa e nenhuma cobrança é feita para os voos conduzidos
segundo esse contrato, exceto aquelas previstas no parágrafo (d) desta seção;
(2) contrato de permuta significa um contrato em que uma pessoa cede sua aeronave para
outra pessoa em troca, por tempo igual e quando necessário, da aeronave dessa outra pessoa e no qual
nada é pago pelo uso das aeronaves, excetuando-se a diferença dos custos da posse, da operação e da
manutenção entre as duas aeronaves; e
(3) contrato de propriedade comum significa um contrato em que um dos proprietários
registrados de uma aeronave emprega e fornece as tripulações para a aeronave e os demais
proprietários registrados dividem os custos totais conforme especificado no contrato.
(d) Como custos de um voo específico, como autorizado pelos parágrafos (b)(3), (b)(7) e (c)(1)
desta seção, pode ser cobrado o seguinte:
(1) combustível, óleo, lubrificantes e outros aditivos;
(2) despesas de viagem da tripulação, incluindo alimentação, pousada e transporte terrestre;
(3) hangaragem e amarração em estacionamento fora da base de operação da aeronave;
(4) seguros feitos especialmente para o voo;
(5) tarifas de aeroporto, de pouso e similares;
(6) alfândega e taxas estrangeiras, diretamente ligadas ao voo;
(7) alimentação e bebidas servidas em voo;
(8) transporte terrestre de passageiros;
(9) tarifas de utilização de facilidades de navegação, comunicações e meteorologia; e
(10) uma quantia adicional, igual a 100% das despesas listadas no parágrafo (d)(1) desta seção.
(b) Para os propósitos dos parágrafos (a)(1)(iv) e (a)(2) desta seção, um receptor ou uma unidade
eletrônica de navegação é independente se o funcionamento de qualquer de suas partes não depender
do funcionamento de qualquer parte de outro receptor ou de outra unidade eletrônica de navegação.
(c) Ressalvado o estabelecido no parágrafo (a) desta seção, e salvo se o avião possuir uma MEL
aprovada permitindo voo nesta situação, uma pessoa pode operar um avião regido por esta Subparte,
no qual não estejam sendo transportados passageiros, desde um local onde reparos ou substituições
não possam ser feitos até outro local onde estes possam ser feitos, desde que não mais do que um de
cada item duplicado de equipamento de comunicações e de navegação especificado no parágrafo (a)
desta seção torne-se inoperante ou apresente mau funcionamento.
(d) Ressalvado o estabelecido no parágrafo (a) desta seção, quando são requeridos equipamentos
de comunicações em VHF e em HF para a rota, e o avião possuir dois transmissores e dois receptores
de VHF, apenas um receptor e um transmissor de HF são requeridos para as comunicações.
(f) Cada avião transportando passageiros deve possuir um ou mais megafones portáteis,
alimentados com pilhas, prontamente acessíveis aos tripulantes designados para dirigir evacuações
em emergência, instalados como se segue:
(1) um megafone em cada avião com uma configuração aprovada para passageiros com mais
de 60 e menos de 100 assentos, localizado na posição mais traseira possível do compartimento de
passageiros onde ele possa ser alcançado do assento normal de um comissário. No entanto, a ANAC
pode autorizar uma localização diferente caso considere mais adequado para evacuação de pessoas
em uma emergência; e
(2) dois megafones no compartimento de passageiros de cada avião com uma configuração
aprovada para passageiros de 100 ou mais assentos, um instalado à frente e outro atrás do
compartimento de passageiros, em locais onde possam ser alcançados de assentos normais de
comissários.
91.515 [Reservado]
(2) uso do cinto de segurança e cintos de ombro: cada passageiro deve ser instruído sobre
quando, onde e sob quais condições é necessário colocar o cinto de segurança e os cintos de ombro
(se instalados) e mantê-lo(s) ajustado(s) em torno de seu corpo. Tal instrução deve esclarecer que os
regulamentos da ANAC exigem que os passageiros atendam aos avisos luminosos e às instruções dos
tripulantes sobre utilização dos cintos;
(3) localização e meios de abertura da porta de entrada de passageiros e das saídas de
emergência;
(4) localização dos equipamentos de sobrevivência;
(5) para voos sobre água, procedimentos para pouso na água e uso do equipamento de flutuação
requerido pela seção 91.231 deste Regulamento; e
(6) o uso normal e em emergência do equipamento de oxigênio instalado no avião.
(b) As instruções verbais requeridas pelo parágrafo (a) desta seção devem ser dadas pelo piloto em
comando ou por um membro da tripulação, mas não precisam ser dadas se o piloto em comando
verificar que todos os passageiros estão familiarizados com o conteúdo destas. As instruções podem
ser suplementadas por cartões impressos para uso de cada passageiro, contendo:
(1) um diagrama e o método de operar as saídas de emergência; e
(2) outras instruções necessárias para o uso do equipamento de emergência.
(c) Cada cartão utilizado conforme o parágrafo (b) desta seção deve ser colocado
convenientemente dentro do avião para ser consultado de cada assento de passageiro e deve conter
informações pertinentes apenas ao tipo e modelo do avião em que é utilizado.
(b) Somente é permitido voar IFR em condições conhecidas ou previstas de formação leve ou
moderada de gelo, ou VFR em condições conhecidas de formação leve ou moderada de gelo, se o
avião:
(1) possuir, em funcionamento, equipamento antigelo ou de degelo protegendo cada hélice,
para-brisa, asa, estabilizador ou superfície de controle e cada sistema de velocímetro, altímetro,
velocidade vertical e instrumentos de atitude de voo;
(2) possuir as provisões de proteção contra gelo estabelecidas pelo Special Federal Aviation
Regulation No. 23 (SFAR 23), seção 34, emitido pela FAA/EUA; ou
(3) atenda as provisões da certificação de tipo de avião de categoria transporte, incluindo os
requisitos de certificação para voo sob condições de formação de gelo.
(c) Somente é permitido voar um avião regido por esta Subparte em condições conhecidas ou
previstas de formação severa de gelo se o avião atender às provisões de proteção contra gelo
requeridas pelo SFAR 23, seção 34, emitido pela FAA/EUA, ou às provisões de proteção contra gelo
requeridas para certificação de aviões categoria transporte.
(d) Se informações meteorológicas atualizadas e outras informações confiáveis pelo piloto em
comando indicarem que a previsão de condições de formação de gelo que proibiria o voo não mais
serão encontradas durante o voo em virtude da mudança das condições meteorológicas após a
previsão, as restrições no parágrafo (b) e (c) desta seção baseadas nas condições previstas não se
aplicam.
SUBPARTE G
EQUIPAMENTOS ADICIONAIS E REQUISITOS DE OPERAÇÃO PARA GRANDES
AERONAVES E AERONAVES CATEGORIA TRANSPORTE
91.601 Aplicabilidade
Esta Subparte estabelece requisitos adicionais aplicáveis à operação de grandes aeronaves e aeronaves
categoria transporte registradas no Brasil.
molhada). Distâncias em pista molhada associadas a pistas ranhuradas ou dotadas de camada porosa
de atrito, se disponíveis no manual de voo aprovado ou AOM, podem ser usadas somente em pistas
que sejam realmente ranhuradas ou dotadas de camada porosa de atrito e que o operador da aeronave
tenha comprovado serem projetadas, construídas e mantidas de maneira aceitável pela ANAC; e
(4) onde a distância de decolagem incluir uma clearway, a distância da clearway não for maior
que a metade:
(i) da corrida da decolagem, no caso de aviões de tipo certificado em seu país de origem após
30 de setembro de 1958, mas antes de 30 de agosto de 1959; ou
(ii) do comprimento da pista, no caso de aviões de tipo certificado em seu país de origem
após 29 de agosto de 1959.
(c) Somente é permitido decolar com um avião categoria transporte com motores a turbina, de tipo
certificado em seu país de origem após 29 de agosto de 1959, se, em adição ao requerido pelo
parágrafo (b) desta seção:
(1) a distância de aceleração e parada não for maior que o comprimento da pista acrescido do
comprimento da stopway (se houver);
(2) a distância de decolagem não for maior que o comprimento da pista acrescido do
comprimento da clearway (se houver); e
(3) a corrida de decolagem não for maior que o comprimento da pista.
91.607 Saídas de emergência para aviões em operações de transporte de passageiros com fins
lucrativos
(a) Ressalvada qualquer outra provisão dos RBAC, é vedado operar um grande avião (de tipo
certificado segundo o Civil Air Regulation dos EUA vigente antes de 9 de abril de 1957) em
operações de transporte de passageiros com fins lucrativos com número maior de ocupantes do que:
(1) o permitido pelo Civil Air Regulation, parágrafos 4b.362(a), (b) e (c) vigente em 20 de
dezembro de 1951; ou
(2) o aprovado segundo os Special Civil Air Regulations, dos EUA, SR- 387, SR-389, SR-389A
ou SR-389B ou segundo esta seção como em vigor.
(a)-I Ressalvado o disposto no parágrafo (a) desta seção, os tipos de avião listados na tabela
seguinte podem ser operados com até o número listado de ocupantes (incluindo tripulantes) e o
correspondente número de saídas (incluindo portas e saídas de emergência) aprovado para saída de
emergência de passageiros ou com uma configuração ocupantes/saídas aprovada segundo os
parágrafos (b) ou (c) desta seção.
B-307 61 4
B-377 96 9
C-46 67 4
CV-240 53 6
(b) O número de ocupantes adicionais aos autorizados pelos parágrafos (a) e (a)-I desta seção que
podem ser transportados é:
(1) para cada saída adicional ao nível do assoalho com pelo menos 24 pol. (61 cm) de largura
por 48 pol. (122 cm) de altura, com uma passagem de acesso desobstruída com 20 pol. (51 cm) de
largura entre a saída e o corredor de passageiros, doze ocupantes adicionais;
(2) para cada janela adicional de saída sobre as asas que atenda aos requisitos dos padrões de
aeronavegabilidade segundo os quais o tipo de avião foi certificado e que seja suficientemente grande
para inscrever uma elipse de 19x26 pol. (48 x 66 cm), oito ocupantes adicionais;
(3) para cada janela de saída adicional que não esteja localizada sobre as asas, mas que de
alguma maneira atenda ao parágrafo (b)(2) desta seção, cinco ocupantes adicionais; e
(4) para um avião com razão entre o número máximo de ocupantes e o número de saídas,
computada com os valores extraídos da tabela do parágrafo (a)-I desta seção, maior que 14:1, e para
cada avião que não tenha pelo menos uma saída tipo porta tamanho grande na lateral da fuselagem
na parte traseira da cabine, a primeira saída adicional deve ser uma saída ao nível do assoalho que
atenda ao parágrafo (b)(1) desta seção e deve ser localizada na parte traseira da cabine no lado da
fuselagem oposto à porta de entrada principal. No entanto, somente é permitido operar uma aeronave
segundo esta seção transportando mais do que 115 ocupantes se existir uma saída em cada lado da
fuselagem na parte traseira da cabine.
(c) Somente é permitido eliminar qualquer saída aprovada se:
(1) o número máximo de ocupantes previamente aprovado for reduzido conforme o mesmo
número de ocupantes adicionais autorizados para esta saída de acordo com esta seção;
(2) as saídas forem eliminadas de acordo com a seguinte sequência de prioridades: primeiro,
janelas de saída que não estejam sobre as asas; segundo, janelas de saída sobre as asas; terceiro, saídas
ao nível do assoalho localizadas na parte dianteira da cabine; e quarto, saídas ao nível do assoalho
localizadas na parte traseira da cabine;
(3) for conservada pelo menos uma saída em cada lado da fuselagem, independentemente do
número de ocupantes; e
(4) a razão resultante entre o número máximo de ocupantes por saída aprovada não for maior
que 14:1.
(d) Esta seção não dispensa qualquer pessoa que opere sob o RBAC nº 121 do atendimento à seção
121.291 do RBAC nº 121.
(ii) por não mais do que 15 dias adicionais, desde que os requisitos do parágrafo (b)(5)(i)
desta seção sejam atendidos e que um piloto habilitado ou uma pessoa qualificada autorizada a
retornar uma aeronave ao serviço segundo a seção 43.7 do RBAC nº 43 anote nos registros de
manutenção da aeronave o tempo adicional que é requerido para completar o reparo ou obter uma
substituição da unidade.
(c) Com respeito a uma aeronave civil registrada no Brasil, multimotora, com motores a turbina,
tendo uma configuração aprovada para passageiros com 10 ou mais assentos, excluindo qualquer
assento para pilotos, e que tenha sido fabricada após 11 de outubro de 1991:
(1) somente é permitido operá-la se a aeronave for equipada com um ou mais gravadores de
dados de voo aprovados, que utilizem técnicas digitais para gravar e conservar a gravação, capazes
de gravar os dados especificados no Apêndice E (no caso de aviões) ou no Apêndice F (no caso de
aeronaves de asas rotativas) deste Regulamento, dentro das faixas, precisão e intervalos de gravação
especificados, e conservar não menos que 8 horas de gravação da operação da aeronave;
(2) no caso de aviões manufaturados antes de 7 de abril de 2012, devem atender aos requisitos
dos parágrafos 23.1459(a)(7) do RBAC nº 23 ou 25.1459(a)(8) do RBAC nº 25, como aplicável; e
(3) no caso de aeronaves manufaturadas a partir de 7 de abril de 2012, devem atender aos
requisitos das seções 23.1459 do RBAC nº 23, 25.1459 do RBAC nº 25, 27.1459 do RBAC nº 27 ou
29.1459 do RBAC nº 29, como aplicáveis e manter, pelo menos, as últimas 25 horas de informações
utilizando um gravador que atenda aos padrões do OTP (TSO) C124a, ou revisão posterior.
(d) Sempre que um gravador de dados de voo requerido por esta seção estiver instalado, ele deve
ser operado continuamente, desde o instante em que o avião inicie a corrida de decolagem, ou em que
a aeronave de asas rotativas inicie a saída do solo, até o momento em que o avião termine a corrida
do pouso, ou a aeronave de asas rotativas pouse em seu destino.
(e) Salvo se autorizado pela ANAC, somente é permitido operar uma aeronave civil registrada no
Brasil, multimotora, com motores a turbina, possuindo uma configuração aprovada para passageiros
com 6 ou mais assentos e para a qual são requeridos 2 pilotos pelos requisitos de certificação ou por
uma regra operacional, se ela for equipada com um gravador de voz aprovado na cabine dos pilotos
que:
(1) seja instalado de acordo com os parágrafos 23.1457(a)(1) e (2), (b), (c), (d)(1)(i), (2) e (3),
(e), (f) e (g) do RBAC nº 23; 25.1457(a)(1) e (2), (b), (c), (d)(1)(i), (2) e (3), (e), (f) e (g) do RBAC
nº 25; 27.1457(a)(1) e (2), (b), (c), (d)(1)(i), (2) e (3), (e), (f) e (g) do RBAC nº 27; ou 29.1457(a)(1)
e (2), (b), (c), (d)(1)(i), (2) e (3), (e), (f) e (g) do RBAC nº 29, como aplicável; e
(2) seja operado continuamente desde a utilização do checklist antes do voo até a finalização
do checklist no final do voo.
(f) Para o cumprimento dos requisitos desta seção, pode ser usado um gravador de voz na cabine
dos pilotos que possua um dispositivo de apagamento de gravação, desde que, a qualquer momento
durante a operação do gravador, sejam conservadas as gravações feitas pelo menos durante os últimos
15 minutos.
(g) No evento de um acidente ou ocorrência que determine o encerramento de um voo, qualquer
operador que tenha instalado gravador de voz ou de dados de voo aprovado deve comunicar a
ocorrência à ANAC e conservar as informações gravadas por pelo menos 60 dias ou por prazo
superior se assim determinado pelo CENIPA.
(h) Todos os aviões que, segundo esta seção, devam possuir um gravador de voz na cabine de
comando e um gravador de dados de voo e que tenham sido manufaturados antes de 7 de abril de
2012, devem possuir um gravador de voz da cabine de comando que atenda também ao seguinte:
(1) os requisitos dos parágrafos 23.1457(d)(6) do RBAC nº 23 ou 25.1457(d)(6) do RBAC nº
25, como aplicável; e
(2) se certificado na categoria transporte, os requisitos dos parágrafos 25.1457(a)(3), (a)(4) e
(a)(5) do RBAC nº 25.
(i) Todas as aeronaves que, segundo esta seção, devam possuir gravador de voz na cabine de
comando e um gravador de dados de voo e que tenham sido manufaturados após 7 de abril de 2012,
devem possuir um gravador de voz instalado que:
(1) atenda também aos requisitos da seção 23.1457 do RBAC nº 23 (exceto os parágrafos (a)(6)
e (d)(5)); aos requisitos da seção 25.1457 do RBAC nº 25 (exceto os parágrafos (a)(6) e (d)(5)); aos
requisitos da seção 27.1457 do RBAC nº 27 (exceto os parágrafos (a)(6) e (d)(5)); ou aos requisitos
da seção 29.1457 do RBAC nº 29 (exceto os parágrafos (a)(6) e (d)(5)), como aplicável;
(2) mantenha, pelo menos, as 2 últimas horas de gravações utilizando um gravador que atenda
aos padrões do OTP (TSO) C123a ou revisão posterior; e
(3) no caso de aeronaves fabricadas a partir de 6 de abril de 2014, devem também atender aos
requisitos dos parágrafos 23.1457(a)(6) e (d)(5) do RBAC nº 23; 25.1457(a)(6) e (d)(5) do RBAC nº
25; 27.1457(a)(6) e (d)(5) do RBAC nº 27; ou 29.1457(a)(6) e (d)(5) do RBAC nº 29, como aplicável.
(j) Todas as aeronaves que, segundo esta seção, devam possuir um gravador de voz na cabine de
comando e um gravador de dados de voo, devem gravar todas as mensagens geradas pelo
equipamento de comunicação por datalink, conforme requerido pela regulamentação de certificação
aplicável à aeronave, caso possuam tal equipamento instalado.
(4) o desempenho deve ser determinado para um peso máximo não maior que o peso que
permita uma razão de subida de pelo menos 400 pés/min, na configuração de cruzeiro estabelecida
no parágrafo 25.67(d) do 14 CFR Part 25, emitido pela FAA/EUA, vigente em 31 de janeiro de 1977,
a uma altitude de 5.000 pés; e
(5) o desempenho deve ser determinado usando correções da distância de decolagem com a
temperatura ambiente, calculado de acordo com a seção 25.61 do 14 CFR Part 25, emitido pela
FAA/EUA, vigente em 31 de janeiro de 1977.
(c) O desempenho de um avião com motores a turbina com um motor inoperante deve ser
determinado por ensaios em voo que incluam pelo menos 3 ensaios de decolagem de acordo com o
seguinte:
(1) devem ser escolhidas velocidades VR e V2 não menores que as correspondentes velocidades
com as quais o avião foi certificado segundo a seção 25.107 do RBAC nº 25, nas quais o avião possa
ser satisfatoriamente controlado com o motor crítico inoperante (com sua hélice removida ou na
configuração escolhida pelo operador, se aplicável) e com os demais motores operando a não mais
que a potência selecionada para a certificação de tipo como definido pela seção 25.101 do RBAC nº
25;
(2) o comprimento mínimo de pista para decolagem deve ser a distância horizontal requerida
para acelerar e subir até 35 pés de altura, na velocidade V2 (incluindo qualquer incremento adicional
de velocidade obtido no ensaio) multiplicada por 1,15 e determinada com:
(i) trem de pouso baixado;
(ii) o motor crítico inoperante com sua hélice removida ou na configuração escolhida pelo
operador, se aplicável; e
(iii) os demais motores operando a não mais que a potência selecionada para a certificação
de tipo de aeronave, conforme definido na seção 25.101 do RBAC nº 25;
(3) devem ser estabelecidos procedimentos de decolagem, cruzeiro e pouso tais como ajustes
aproximados para os compensadores, métodos de aplicação de potência, potência máxima e
velocidades apropriadas. O avião deve ser satisfatoriamente controlável durante toda a corrida de
decolagem quando operando de acordo com esses procedimentos;
(4) o desempenho deve ser determinado com um peso máximo não maior que o peso
determinado segundo o parágrafo 25.121(c) do RBAC nº 25, mas com:
(i) o gradiente estabilizado real do requisito da subida final de decolagem não menor que
1.2% no final da trajetória de decolagem com 2 motores críticos inoperantes; e
(ii) a velocidade de subida não inferior à velocidade de compensação com 2 motores
inoperantes, no gradiente estabilizado real da subida final de decolagem estabelecida no parágrafo
(c)(4)(i) desta seção;
(5) o avião deve ser satisfatoriamente controlável em uma subida com dois motores inoperantes.
O desempenho de subida deve ser demonstrado por cálculos baseados nos resultados dos ensaios e
com idêntica precisão; e
(6) o desempenho deve ser determinado utilizando correções para a temperatura ambiente na
determinação da distância de decolagem e subida final de decolagem conforme previsto na seção
25.101 do RBAC nº 25.
(d) Para os propósitos dos parágrafos (c)(4) e (c)(5) desta seção, dois motores críticos significa
dois motores adjacentes em um lado do avião para um avião com 4 motores, e o motor central e um
dos motores laterais para um avião com 3 motores.
SUBPART H SUBPARTE H
FOREIGN AIRCRAFT OPERATIONS, OPERAÇÕES DE AERONAVES CIVIS
OPERATIONS OF BRAZILIAN BRASILEIRAS NO EXTERIOR, DE
REGISTERED CIVIL AIRCRAFT AERONAVES CIVIS ESTRANGEIRAS NO
OUTSIDE OF BRAZIL AND RULES BRASIL E REQUISITOS PARA PESSOAS
GOVERNING PERSONS ON BOARD A BORDO DESSAS AERONAVES
SUCH AIRCRAFT*
special approval (RVSM, PBN, etc.), comply PBN, etc.), cumprir com o previsto na Subparte
with subpart N of this Regulation; and N deste Regulamento; e
(5) for airplane, helicopter, airship or (5) ser capaz de estabelecer os contatos
powered lift aircraft pilots, be able to com os órgãos ATS na língua inglesa e ter
communicate with the air traffic service averbado em sua(s) licença(s) o nível de
(ATS) using the English language, and hold a proficiência na língua inglesa 4, 5 ou 6, de
valid ICAO level 4, 5 or 6 rating granted by acordo com a seção 61.10 do RBAC nº 61,
ANAC, according to the stablished by the dentro do prazo de validade, no caso de pilotos
section 61.10 of RBAC 61. de avião, helicóptero, aeronave de sustentação
por potência ou dirigível.
§ 91.711 Special rules for foreign civil 91.711 Requisitos para aeronaves civis
aircraft estrangeiras
(a) In addition to the other applicable (a) Em adição a outras regras aplicáveis deste
regulations of this RBAC 91, each person Regulamento, cada pessoa operando uma
operating a foreign civil aircraft within aeronave civil estrangeira dentro do Brasil deve
Brazil shall comply with this section. cumprir os requisitos desta seção.
(b) No person may conduct VFR (b) Somente é permitido conduzir operações
operations which require two-way radio VFR que requeiram contato rádio bilateral
communications under this part unless at segundo este Regulamento se pelo menos um
least one pilot of the aircraft is able to piloto em serviço na aeronave for capaz de
conduct two-way radio communications in conduzir comunicações bilaterais em português
either the Portuguese or English languages. ou inglês.
(c) No person may operate a foreign civil (c) Somente é permitido operar uma aeronave
aircraft under IFR unless: civil estrangeira em voo IFR se:
(1) that aircraft is equipped with: (1) a aeronave estiver equipada com:
(i) radio equipment allowing two- (i) equipamento rádio permitindo
way radio communication with the air traffic contato bilateral com os órgãos ATS envolvidos
service (ATS) pertinent to the operation; and na operação; e
(ii) navigation equipment suitable (ii) equipamentos de rádio-navegação
for the route to be flown; apropriados para as instalações de rádio-
navegação a serem utilizadas na operação;
(2) each person piloting the aircraft: (2) cada pessoa pilotando a aeronave:
(i) holds a current instrument rating (i) possuir habilitação IFR emitida ou
issued by the State of registry of the aircraft; validada pelo país de matrícula da aeronave; e
and
(ii) is thoroughly familiar with the (ii) estiver suficientemente
Brazilian IFR procedures; and familiarizada com os procedimentos IFR em uso
no Brasil; e
(3) at least one pilot of the aircraft on (3) pelo menos um piloto em serviço na
duty is able to conduct two-way radio aeronave for capaz de conduzir comunicações
communications in either the Portuguese or bilaterais em português ou inglês.
English languages.
(d) Each person operating a foreign civil (d) Cada pessoa operando uma aeronave civil
aircraft over water off the shores of Brazil estrangeira sobre alto mar ao longo da costa
shall file a flight plan in accordance with the brasileira deve preencher um plano de voo de
Supplementary Procedures for the ICAO acordo com os Procedimentos Suplementares
region concerned. para a região OACI envolvida.
(e) If VOR navigation equipment is (e) Se equipamento de navegação VOR for
required under paragraph (c)(1)(ii) of this requerido pelo parágrafo (c)(1)(ii) desta seção,
section, no person may operate a foreign civil somente é permitido operar uma aeronave civil
aircraft within Brazil at or above FL 240, estrangeira no Brasil no FL 240 ou acima se a
unless the aircraft is equipped with approved aeronave for equipada com um equipamento de
DME or a suitable RNAV system capable of medição de distâncias (DME) ou sistema RNAV
determining and presenting the distances to adequado capaz de receber e apresentar
each VOR station. When the DME or RNAV informação de distância de estações VOR a
system required by this paragraph fails at serem utilizadas. Quando o DME ou sistema
and above FL 240, the pilot in command of RNAV requerido por este parágrafo falhar em ou
the aircraft must notify ATS immediately and acima do FL 240, o piloto em comando da
may then continue operations at and above aeronave deve notificar imediatamente ao órgão
FL 240 to the next airport of intended landing ATS, podendo prosseguir o voo em tais níveis
where repairs or replacement of the para o próximo aeródromo de pouso planejado
equipment can be made. A foreign civil no qual o equipamento possa ser reparado ou
aircraft may be operated within Brazil at or substituído. No entanto, este parágrafo não se
above FL 240 without DME or an RNAV aplica a aeronaves civis estrangeiras não
system when operated for the following equipadas com DME ou sistema RNAV
purposes, and ATS is notified before each adequado, desde que operadas com os
takeoff: propósitos abaixo e que o órgão ATS seja
notificado do fato antes de cada decolagem:
(1) ferry flights to a place where repairs (1) voos de translado para locais onde o
or alterations are to be made; DME será reparado ou substituído;
(2) ferry flights to a new country of (2) voos de translado para um novo país de
registry; registro;
(3) flight of a new aircraft of Brazilian (3) voo de uma nova aeronave fabricada
manufacture for the purpose of: no Brasil com o propósito de:
(i) flight testing the aircraft; (i) ensaiar em voo a aeronave;
(ii) training foreign flight crews in (ii) treinar tripulantes estrangeiros na
the operation of the aircraft; or operação da aeronave; ou
(iii) ferrying the aircraft for export (iii) transladar a aeronave em
delivery outside Brazil; or exportação para outro país; ou
(4) ferry, demonstration, and test flight (4) translado, demonstração ou ensaio em
of an aircraft brought to Brazil for the voo de uma aeronave trazida ao Brasil com o
SUBPARTE I
REQUISITOS OPERACIONAIS DE RUÍDO
91.801 Aplicabilidade
(a) Esta Subparte estabelece limites operacionais de ruído e os requisitos relacionados que se
aplicam à operação de aeronaves civis no Brasil, conforme descrito a seguir:
(1) a seção 91.805 desta Subparte aplica-se a qualquer avião subsônico civil a reação, exceto
experimental, para o qual um certificado de aeronavegabilidade tenha sido emitido pela ANAC;
(2) [reservado];
(3) a seção 91.817 desta Subparte aplica-se a qualquer aeronave para a qual um certificado de
aeronavegabilidade tenha sido emitido pela ANAC; e
(4) a seção 91.815 desta Subparte aplica-se a pequenos aviões propelidos a hélice designados
para operações agrícolas (como definido no parágrafo 137.3(a)(13) do RBAC nº 137) e a aviões
utilizados para lançar material de combate a incêndios.
(b) Para fins de enquadramento nos requisitos desta Subparte, as seguintes classificações de ruído
são aceitas como equivalentes, conforme disposto respectivamente no Anexo 16 à Convenção de
Aviação Civil Internacional e no RBAC nº 36:
(1) Capítulo 3 e Estágio 3; e
(2) Capítulo 4 e Estágio 4.
91.803 [Reservado]
SUBPARTE J
[RESERVADO]
SUBPARTE K
[RESERVADO]
SUBPARTE L
AERONAVEGABILIDADE CONTINUADA
91.1501 Propósito
(a) Esta Subparte requer que um operador mantenha a aeronavegabilidade continuada de cada
avião. Estes requisitos podem incluir, mas não se limitam a, uma revisão do programa de inspeção,
incorporação de alterações ao projeto e incorporação de revisões às instruções para
aeronavegabilidade continuada.
91.1503 [Reservado]
(8) para todos os modelos de McDonnell Douglas DC-8, o tempo de implementação é de 30.000
voos;
(9) para todos os modelos de McDonnell Douglas DC-9/MD-80, o tempo de implementação é
de 60.000 voos;
(10) para todos os modelos de McDonnell Douglas DC-10, o tempo de implementação é de
30.000 voos;
(11) para todos os modelos de Lockheed L-1011, o tempo de implementação é de 27.000 voos;
e
(12) para os modelos Fokker F-28 Mark 1000, 2000, 3000, e 4000, o tempo de implementação
é de 60.000 voos.
SUBPARTE M
[RESERVADO]
SUBPARTE N
AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES ESPECÍFICAS
91.1701 [Reservado]
(3) o operador aéreo deve encaminhar uma proposta dos mínimos de utilização do aeródromo
para cada aeródromo onde pretenda realizar as aproximações.
(c) Para a aprovação de aproximações de precisão ILS categoria II o operador deve comprovar que
a tripulação cumpriu o treinamento em simulador de voo nível C ou D no respectivo modelo de
aeronave pretendida (e caso não seja viável, da forma alternativa estabelecida pela ANAC), e que a
aeronave foi operada por um período de pelo menos 6 meses e 30 aproximações com DH de 200 pés
ou mais e RVR não menor que 450m, utilizando os procedimentos de operação e manutenção
esperados quando os mínimos são atingidos.
(d) Para a aprovação de aproximações de precisão ILS categoria III, o operador deve comprovar
que a tripulação cumpriu o treinamento em simulador de voo nível C ou D no respectivo modelo de
aeronave pretendida (e caso não seja viável, da forma alternativa estabelecida pela ANAC), e que a
aeronave foi operada por um período de pelo menos 6 meses e 100 aproximações com os mínimos da
categoria II, utilizando os procedimentos de operação e manutenção esperados quando a DH é
atingida.
(e) Se o número de aproximações não bem sucedidas exceder 5% do total de aproximações
requeridas pelos parágrafos (c) e (d) desta seção, o número de aproximações requeridas deve ser
aumentada em pelo menos 10 até que se obtenha um índice de insucesso máximo de 5%.
(f) Somente é permitido operar uma aeronave civil em aproximações de precisão ILS categorias II
ou III se a tripulação consistir de um piloto em comando e um segundo em comando, ambos
possuidores das apropriadas licenças, habilitações e autorizações emitidas ou reconhecidas pela
ANAC.
(e) A ANAC pode suspender uma autorização para exceder Mach 1 caso seja evidenciado algum
dano ambiental potencial ou real em superfície não prevista quando da concessão da autorização.
91.1717 Operações com head up displays (HUD) e/ou enhanced vision system (EVS)
(a) Para obtenção de créditos utilizando HUD e/ou EVS, um operador aéreo deve atender ao
disposto nesta seção e na seção 91.1703 deste Regulamento. Tais aprovações não afetam a
classificação dos procedimentos da aproximação por instrumentos. Créditos operacionais incluem:
(1) utilização de mínimo meteorológico abaixo do mínimo meteorológico do aeródromo;
(2) redução ou satisfação dos requisitos de visibilidade; e/ou
(3) redução das facilidades no solo, compensadas pelos equipamentos embarcados.
(b) Para os propósitos desta seção, aplicam-se as seguintes definições:
(1) head-up display (HUD) significa um sistema que disponibiliza informações de voo no
campo de visão externo do piloto; e
(2) enhanced vision system (EVS) significa um sistema que disponibiliza eletronicamente
imagens em tempo real do cenário externo por meio do uso de sensores de imagens.
Nota: EVS não inclui sistema de imagem de visão noturna (night vision imaging system – NVIS).
solo tal qual aquela provida por um rádio altímetro ou outro dispositivo capaz de prover desempenho
equivalente, orientação de comando como apropriado para a aproximação a ser voada, indicações de
desvio da trajetória, vetor da trajetória de voo e referência angular da trajetória de voo) são
apresentadas. Adicionalmente, para aeronaves, exceto helicópteros, o EVS deve mostrar o prompt ou
o guia de arredondamento (flare);
(3) as imagens exibidas no EVS, simbologia de atitude, vetor da trajetória de voo, referência
angular da trajetória de voo, e outras referências, que são referenciadas a estas imagens e cenas da
topografia externa, devem ser apresentados de modo que eles estejam alinhados e escalados com a
visão externa;
(4) a referência do ângulo de trajetória de voo deve ser apresentada com o picth scale,
selecionada pelo piloto para o ângulo de descida desejado para a aproximação, e adequado para
monitorar trajetória de voo vertical da aeronave;
(5) as imagens exibidas, informações de voo da aeronave e a simbologia de voo não devem
obscurecer adversamente a visão externa do piloto ou o campo de visão através da janela da cabine;
e
(6) as características de exibição, dinâmicas e referências são adequadas para o controle manual
da aeronave para tocar a pista de pouso pretendida na zona de toque e durante a corrida de pouso.
APÊNDICE A DO RBAC Nº 91
[RESERVADO]
APÊNDICE B DO RBAC Nº 91
[RESERVADO]
APÊNDICE C DO RBAC Nº 91
[RESERVADO]
APÊNDICE D DO RBAC Nº 91
[RESERVADO]
APÊNDICE E DO RBAC Nº 91
ESPECIFICAÇÃO PARA GRAVADORES DE DADOS DE VOO PARA AVIÕES
Rotação do fan ou
N1, ou EPR, ou Faixa total ±5% 1 1% (3)
indicações usadas
para homologação
ou
Rotação da hélice e
torque (amostragens 1 (hélice) 1% (3)
de 1/seg, tão - - 1 (torque) 1% (3)
próximas quanto
praticável).
Razão de variação de
altitude (a ±10%. Resolução de 250 250 pés/min
necessidade depende ±8.000 pés/min pés/min abaixo de 12.000 pés 1 abaixo de 12.000
da resolução da indicados. pés indicados.
altitude) (2)
Ângulo de ataque (a
necessidade depende -20º a +40º ou 100%
±2º 1 0,8% (3)
da resolução da da faixa utilizável.
altitude) (2)
Interruptor do rádio
on / off - 1 -
transmissor
Cada posição discreta - 1 -
Flapes de bordo de
ou
fuga (discreto ou
analógico) Analógico de 0 a
100% da faixa ±3% 1 1% (3)
Cada posição discreta - 1 -
Flapes de bordo de
ou
ataque (discreto ou
analógico) Analógico de 0 a
100% da faixa ±3% 1 1% (3)
Reversor de empuxo, Fechado ou reverso
- 1 -
cada motor (discreto) total
Spoiler / freio
aerodinâmico Fechado ou aberto - 1 -
(discreto)
Engajamento do
Engajado /
piloto automático - 1 -
desengajado
(discreto)
(1) Quando a fonte de dados for um instrumento do avião (exceto altímetros) de qualidade aceitável para operá-lo,
o sistema de gravação, excluindo esses sensores (mas incluindo todas as outras características do sistema), deve
contribuir com não mais que metade dos valores desta coluna.
(2) Se forem usados dados fornecidos por um altímetro "encoder" (resolução de 100 pés cada), apenas é requerido
que um desses parâmetros seja gravado. No entanto, se a altitude for gravada com uma resolução de 25 pés, esses
parâmetros podem ser omitidos.
(3) Porcentagem da faixa total.
(4) Esta coluna se aplica a aviões fabricados após 11 de outubro de 1991.
(5) Somente para Posição do Controle de Arfagem, para todas as aeronaves manufaturadas a partir de 7 de abril de
2012, o intervalo de amostragem (por segundo) é 8. Cada amostragem deve ser gravada nesta taxa. Intervalos de
amostragem alternativos (interleaving) com o intento de atender a este intervalo de amostragem são proibidos.
APÊNDICE F DO RBAC Nº 91
ESPECIFICAÇÃO PARA GRAVADORES DE DADOS DE VOO PARA AERONAVES DE
ASAS ROTATIVAS
Pressão hidráulica do
Sistema de Controle:
Secundária, se Alto/baixo - 1 -
aplicável (discreto)
Interruptor do rádio
on / off - 1 -
transmissor
Posição do
estabilizador Faixa total ±3% 2 1% (2)
controlável (4)
(1) Quando a fonte dos dados for um instrumento da aeronave (exceto altímetro) de qualidade aceitável para operá-
la, o sistema de gravação (excluindo esses sensores, mas incluindo todas as outras características do sistema) deve
contribuir com não mais que metade dos valores desta coluna.
(2) Porcentagem da faixa total.
(3) Esta coluna aplica-se a aeronaves fabricadas após 11 de outubro de 1991.
(4) Para todas as aeronaves manufaturadas a partir de 7 de abril de 2012 o intervalo de amostragem por segundo
considerado é 4.