Retração Hidráulica - Eduardo Basílio PDF

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f.

CURSO DE PROJETOS E EXECUÇ/\0 DE BARRAGENS DE CONCRETO

UNIDJ\D E I - 7a. 1\ULA

ASSUNTO: RETRl\ÇÃ.O HIDMUL ICl\

EXPOSITOR : ENG9 EDUARDO SANTOS Bl\S!LIO

t '
1
COORDENADOR: PROF . FLAVIO rt iGUEZ DE HELLO , da ESCOLA DE ENG.
da UF'RJ, e·LUIZ CARLOS DOS SANTOS, da ENGERIO

•'
Q
..

RJ.::'f H./\ÇÃO l ll DRÂ UL J CA

l. INTRODUÇÃO

A perd a d 1 á•JUd p o r ev aporaçao n o co n cr e l o cilUSê.l u 111 a t· e t u 1çâo,
• c o nhecid a como "retração ltl<l d iu l i c a " q ue compreende t1: ês f d
1

ses dis tintas .

Na pri meira fdsc a su perfl c i e do concreto a in da es l ã GmJ J a e


a retra ç ão i bast an te l i mi tada.

A segu nda f.:~se é l i nt:.:ar com o Lcmpo e con Linua enqudn l o u co n


cre to p ermane ç a pl ás Lico oferecendo peque n a resi.st:êncict as
v a riaçõ es d e v olume. Duriln te es La [ase a retr a ção LJOd<.; :..;e r
bas t ante rápida e a U rHJ i r v u 1 o r es c ons iderável s 1 d e p ew l t.! ndo
das c o nd i.ções d e eva po1· ação e das pr o pr íed a<'les da rn i s Lura
fresca.

A t er ceii:-d fa se Cü lllü <,.' <l •jlli..lndu d mob i I i.ddd~ <lu nlél t d:.:: r oi t:~du

zid a pela h idratação ~~ " . ~crªa d 1 á ~ua, 011 ai. n Ja tjllé..llhlu o


esque l eto dos ag r e9 a do s se L t·ans f o t7mo u e111 Goncrcto . Ai u>; i l:i Le
uma red u ção pl·omtn c .l add n i'l r e laçã o me tl!:iUt iíve 1 tl e reLru.; ,.ín , co
1110 He pocJo ob ~Jürvar JH..! l n ac lJ w (, lfttOll l () , a!:l~l l ll lÓI. I co d él <.; Ut:'V tl d,l

fig u r a J.

Du r. a nte a p r illt C i J~d e seljun.d,\ fuse 1 cnq tl t\lllo <.t rn l ~ l tll~ . l <~Í I Hi d

está plásLica l d r etréH(ão pode r á proJ u zj t· um efuilo l >ené:tl<.:o


ao d e n s i f i ca r a ma ss a de co n ct cl o.

A v aria ção d e v o luwc d o p e nd e da E 111 í •1 u z t~ d <..1 <JUd l l t í.<..lade d t!

. p a sta de c i me n t o em re lação uo vo l ume t olcl1 1 e da velocido~d e

d e evaporaç 5o .

A res is tênc i.l u o cone r c to L 1 esc o a v <u · i.J<;.to de volu 111e e vf i <:.J.!.

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1wda nos ayr~yados. O efeito d e n.!slr:ic;ão Jas parLícu lüs sól i
das tanto pode ser de uma sllnples p.:u: tícul a , como de 11111 sistc
1na múltitJlO.

Umu simples par Lícu J a causa um J Ls LÚ rl.>.i o .Local em suo v i zlnlwn


o
ça na pasta em retração. Uma pequena partícula causa t üo so
mente uma pequena perturl.>ação local, e suü yrandc fücilirlade
de movimento com a pasta em ret1..· ação reduz a perturbação e
nao permite sua propagação. O contrãrio ocorre com as particu
las maiores , podendo criar uma elevada pertur-bação no s e u en
torno.

Num sistema 111Últiplo, seu efeito d<.:!penJe do grau de dispersão


que é uma função do nÚ111er-o , tamanho e granulometricl dus paLLi
culas. o agregado, parece tender a forma r um esquel~Lo cte~ois

de certo LeHipo alrüvés a intcrli.<J<~Ção das rnL·tícu 'l as (_jroúdus


(que podem até te1· aJ<J ttiiS po11Los d e contato vil:tual) . 1\ fut:md
ção de tal e::;cJue J elo J ~ l)end l.:! do L eo l." i. nicia I do d') t"eCJ<.llJO, do
Jlâmetro JlldXÍIIlO e Jd lvt:lllu 1 l.! é u f0Ltda l)C-:!.10 c HJel\~ctlllCllLO , r e

tração hidráulica e llid r ala ção. 0 e squeleto restrinc.JC di ' <-~Sli


ca111ente a re tra ç ão d o c oncreto, üli\!Uull to c.l' retra(,:ão Jnt ecna
da matriz , embo l-a obslruída, podeJá continud r .

A uificuldade du tiC delermiuar cxatc.mtunte o lllUJllentu que djs


tin')Ue a segunda da ter ceira f cwe:; impede (jUe po sRc:uuos irar
o rnáxJmo pat:lido da s.lluação lH~néflca inen:mte às rases 11111 e
dois .

A terceira fase é se111 dÚvid<.t él CJllC dp.r· e::;c.:nt.1 llldior- intt.:.t<..!use


I 11
etn nosso estudo , devi.do princ.;l.pallllun Le ao falo de Lll ;;e orig!
na rem as tensões de t cação que [a c 1.1 i. ta rão o apareci 1nen Lo de ..·
fissuras que poderão enfraquecer a es t ru tu r a de conct: e to.
!
I "

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2. MECANISMO DA I{J.::'l'HAÇÃO

A variação no vo l ume do concreto por secagem na terceira fase

• não é igual ao volume de água reU rado do mestno . A pe1:da da


água livre, que tem lugar inicia lmente, causa muito poucct ou

• nenhuma relração. Entretanto, pela continuação da seca9e1n , a


águ~ adsorv id a é removida e a variação no volume da p~s ta ~e
cimento é igual aproximadame n te a perda de urna cama da com a
espessura de uma molécula de água, da superf icie de todas as
particulas de ge l . Desde que a espessura ele uma molécula Je
água é 1% do tamanho da particula do ge l, uma mudança linear
nas dimensões da pasta de cimento na secagetu comp le ta poderja
6
ser da ordem de 10 . 000 x 10- ; iá foram observados valores de
-6
até 4 . 000 x 10 .

A influência do tama11h o d o <J l ct<.> '' " ~:H.!catJülll pode set· dcuao11~;L r~

da pela comparação da baixa reLtoç~o dos agregados ~ r a6dus de


boa qualidade com a alta relr ação das argilas finas.

r; posslvel La ntbém CJUC ;, r· eLr.c~~:< t~), 01 1 pa rlu c.lelü , eslejél IL-!Ic..t

cionada com a remoção da ágnu zeolitica. No si.l i<.:d l. o de <.:.:Íl


cio hJdratado , clemon s Lc it - se h <W<.~t: urna mud,Htç<:~, no uspa~:<~tuunlo

do gel, de 14 a 9 é:l nlJSl rons 1\i.\ socn9e t11; o l.elril-ulund.naLo d0


hidr atado ú o Gulfa-aluud.na l o d e cálujo ilJ>tesc:!ntaJ:dlla <.:CHilfHJa · t.~
me11tO similur . l\inda não se s.abe ao certo se a Hliqr.üção d<.t
água associadél a rolru<;ao é j nLu1 · ou i ntn1 ur i. sta.l.i na, tuds
desde que paslas de cimento r><n· t· Ltnd e cimento alumi.nosu dpt·~

sentam essencialmente u mesm.::t relr.ilçilo, a CilllS<.l l'ttnd.:tlltl!nlal


da retração devo ser. p<:HiC]UiS<.ld êl Tld e~;Lrutunl [isiciJ do qel e
não nas s u as cnruclerlsticas qufmicas ou miner.ulóyiu<1s .

A re laç ão entre o peso d8 ayu<.t l i b erada ~ J retrc.~ç~o e


sentada na figura 2. Para pasL<~s pu ras , a:::; Juas quuntLdades
são proporcionais enlre s l e ncn humc1 áyua <;a pU.a r está ~Jrcse~
te sendo somt:mte r eUr.:tda a Ú<J Ui.l a <.ls or v idu . Entretanto, mistu

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ra~ com sllica pulveri ZcHJa, e que vortanto e xi 9e1o tt m ttt.::~.jut· fu
tor água/cime n Lo e contém cn v j Jade s cnpi 1 ace s mesmo tJU a ! ~ ~l o
completamente hidra tadus, ao Leretn esse s capi Lare~ esvc1 z.i <.~dos
nao apresen lüm rctra(;ao , toas Lan lu<JO c1 á.0ua dos capj l ares l:e
nha sa í do , a perda da ~~ua allscn·vld<.t se in .icia, provucé.t ndo re
tração idên t l cü à das pastas d C' c.imcn Lo. É por isso q u e l.l o

inclinação f irw J tlns curv as du l iljut · u 2 é Ll mesma. l'ürd O!:i

concretos que possuam a gua nO!:i pcnus J os <.I<JU..!0éldo s c em c.Jl · -.t~~

des cavidades acidenta i s , encon tl·d - se urn ~ • va.r iaç ão tna i o r n <t
1 , -
forma da curv a perc1r.t ' 1 ag th \- J c Lt· <~ç:ao .

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) • Pl\.'l'OHE S QUE AFI~'fl\M A HI.::'J'R/\Çl\0

Valores tipicos tia retr a ção hidráu l j c d o!Jlidos em co rpos de


prov a de argamassas e co ncret os 1 de seção q u adrada de 1.2 S 111111 ,

mantidos a uma temperatura de 2J°C e umidade relativa do ar


de 50% por seis meses s ã o ap r esentad o s na Ta~ela l. Esse~ va
lores devem ser tomados como ape nas ilustrati vos po!.s a reLr.~

/ çao e i nf l uenciatla por tnuitos fa Lar e s que não fora111 cons jd e ra


dos no ensa io .

'l' A 13E:Ll\ l

VALORES 'l'tPICOS DE HETRAÇÃO EH 1\RGJ\Hl\.SSJ\.S E CONCHI·:'l'OS 1


OBTIDOS EM BARRAS DE SEÇÃO 'PRANSVERSAIS DE 12 5 mm DE
LADO .

-
RELAÇÃO RE'J' RAÇÃO l\POS 6 MESES ( 10-6) PAHA Fl\.'1'0 -
rms ÂGUA/C fM l~N 'l'O nB :
AGREGADO/
CH18N'I'0
- - - - .._ _____ -·-·
,.
o 1 4 OI :) 016 0,7
·- - -
3 8 00 1 .20 0

- -·
4 !l so 850 l. 050

-- - - ---.-

5 400 600 7 50 sso


·- -~- - .

6 .l (J(} 1100 5')0 650

7 200 J OO 400 500

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A inf l u ência 1nai s importante é exercida pelo agregado , qu e ao
restringi r a g r a nde za d a retraç~o cri a um est ado de te ns~ o . A
relaç ~o entre a r e traç~o do concr e to R , para a ret raç~o da
0
pasta d e cimento R , depe nde do t r aç o do co ncreto a c pode
p
ser expressa por:
..
H - R {1.- a)n
c p

Ensaios realizados demonst raram qu e n vari a entre 1,2 e l ,7 ,


se ndo que uma de s sas vari ações é d e vida a rela xaç ão das ten
sões na pasta de cimen Ln pela fluênc ia. A fig ura 3 apresenta
r esultados de ensaio s que permitem o t raç auo de uma curva com
n = 1,7.

O diâme t ro máximo c C~ CJranulo metl· i ,t do agregado p o r si so rwo


influenciam a grande :.w rl n relt"d<;ao mas um a gregado 111a i. u r p e~

mit.e o uso le uma mistu1: a menos ri ca o qu e conduzj rá a urna


menor re tra<ião. Se a o lu\.H.l.Jr:- o di. â met:r o mii x j1uo do aÇJreCJdclo de
4, 8 mm pa ra 1 50 n1m s.i cJn J fica f azer- passõr de 60 a 80% o Leo c
de agregado cn t5o , vcl· jfi ca-se peJ <~ figuJ~ d 3 qu e u1u c.l dl.J~tintli.

ção da re t raçã o poLI e se r (~spe r dc.L1 .

Da mesma founa , LJctra tuu, \ dcte: crnjn ad <1 ccs1 stêncla , o co n c r·t! l O
de ba1xa l r-ab a lll a bi.lidcHJu c onl:éltl 111ais agr cyados qu o um.:.~ rni ::.;l: u
l:u de gru nlle t. r-<~ ba l lléllJ I 11 daut.! [L I La com <HJ r o cJudo do me s1 no 1a

manho , e comu consequê11ci,l a pt· irue it a 1uls l t t t: il apre ~;t: ntn 1ne
nor retr a çn o . P ü t ex e mplo, iu 11ne nt:a r o Le01: d<~ agt·eq <Jdo d <..: 11111
concreto de '/ I pül:él 74~ (com ~ 1118S tll.t L""E! l é1r;;.lú ilyua/c Jmeld:o ) 1 n
duzirá a r et r ac,:5o c u1 cerca ele ~ 0\b, como S t! 11ude ve1· na E i qu r <~ 3 .

A lnf l uênc i a do faLc.H: ilqud/Ciruuntr. o do Luo1~ dL~ iHJ I:"l! '.-J dclo ( ' !'~
b e la 1 e figul:a 3 ) pod em se r coml> J n ,ll.l a s cru u1n llnico grát:icu ;
i s t o conduz a f iyur-a 4, rn as deve111os lern Lrar- <.jii C os valot·e s
apresentados uilo me .L- Ll lllt! l •l. e .i 1 u s L !"d ti vo s .

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..

As propriedades elãsticas do agregado determinam o grau de


retração, por exemplo, agregados de pedaços de aço conduzem a
retração 1/3 menor do que argila expandida e l/3 maior do que
um agregado comum de basal to. Essa inf luêricia do agregado foi
confirmada por Reichard que encontrou uma corre l ação entre a
retração e o módulo de elasticidade do concreto conforme pod~
mos ver na figura 5. A presença de argila no agregado diminui
a restrição ã retraçâo, e como a argila por si so e sujeita a
retraçâo, uma camada de argila aderente ao agregado pode au
mentar a retraçâo em até 70%.

Mesmo dentro da gama normal de agregados existe uma variação


considerâvel na retração (figura 6) . Os agregados usuais natu
rais por si só não são normalmente sujeitos a retraç~o, mas
casos especiais existem de rochas cuja retraçâo pode atingir
, 900 X 10- 6 , o que e d a mesma or d em d e gran d eza d a
ate r e t ra
çao do concreto feito com agregado que nâo retraia. As rochas
que retraem usualmente têm também grande absorção, e este p~
rãmetro pode ser utilizado como orientação para determi·nar
ensaios de caracterização de suas propriedades à retraçâo. A-
gregados leves normalmente conduzem a alta retração, princi-
palmente porquê tendo baixo módulo de elasticidade oferece
menor resistência a re tração potencial da pasta de cimento.

O teor de igua no concreto afeta a retraç~o por reduzir o vo


lume de agregado que a restringe. Assim , em geral o teor de
agua de uma mistura pode indicar n ordem de gra nde~a da r~Lra

çâo esperada, con forme podemos ver na fi gu r a 7, porém o teor


de ãg~a por si só não parece ser um fator de impo rtância cap!
tal.

As propriedades do cimento tem mu iLo pouca in flu ência na re


traçâo do concreto, Sway ze mostrou que uma grande retraçâo da
pasta de cimento não é necessariamente uma indicaçãode .grande

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retraçio do concreto feito com aquele cimento. Tendo em vista
que os grios de maior dime ns ão do cimento hidratam mais lenta
mente , eles exercem um efeito restritivo à .Letração, da lfleS!Ila
forma q u e os agregados. 8ste ~ o Gnico e f eito que podemos es
perar da finura do cimento na .Letraçâo . Por outro lado, con
tra~iamente a algumas suges tões anteriores, os cirnen tos f i nos
não aumentam a retração do conc re to embora a retração da pa~
ta de cimento sej a consideravelmente aumentada. A composlçao
guimica do cimento não parece afetar a retraçâo exceto pe l o
fato de que cimento coHr def iciênci.a d e gesso exibe um g c a nJe
aumento de r etração, desde qu e a rede de interligação i njcial
estabe lecida na pega determin a a estrutura subsequente da pa~
ta hidratada, e por tan to , influencia tumbêm a relação yel. / e~
paço vazio, resistênc i a e flu6nc ia. O teor Õtimo de gesso que
conduz ao tem~0 de peya ideal ê de certa forma o yue c ondttz a
menor retraç âo . A v a .L i ução do teor de 9esso cJ. f e ta ma .i s o tem
po de pega do que a .Lel r ação.

A incorporação de ur pürece nao apn...!scntar ne nhum cfej to so


bre a retraç ão .

Adi((ão de c l o re to de cii !.cio uurnenta ,, r-etração de v5r l as rrkr

ne.iras, (jera lme nl e entre 10 C-! 50 '6 , pr<.> vi.lv~.;lmente po r. Cd li S <.l d .:t
prod ução de uul yel f i no e poss.tve \mente pcn caus<.l dél y Ui r1de
car b o n utação produz i da . l'a r.u <)li tl·ü::; éldl t.i.v ou a i nf I uêllc i d , 11 , l
re tL-açâo é despr.ezl ve J .

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4. INFLUBNC.ll\ DA CURA

A cura cuidadosa do concreto~ jndispensãvel para o controle


da retração. lsto 6 e videncJaJo pela fi g ura 8, pela qual p~

demos observar:

a) que, se o concreto for imerso ou mantido saturado de


ãgua, haverã um inchamento que poderá atingir cerca de
40 p/m no fim de dols dias e manter-se neste estado em
prazo puficientemente longo.

b) que, se a cura for fuiLa ao a r , a re t ração i n i cia - se


imediatam ente e cresce durante mais d e u m ano;

c) que, se a curü por üneroão ( or interrompida no fim de


dois ou mais d i us , ou meses , o p rocesso de retração ins
t a la- se e no f im de a l gun s meses vai uting i r li111itc s e me
lhante ao encon t rado nas condiç6es Jo item b), acima .

e de mu ita i mportância atentar - se para o fato de que, enqlld!!


to se impede a retração, mediante cura por inundação, u ~ e sls
tência à tração do concreto vai aumentando, sendo , poJs, po~
s lvel termina r a cura por inund a ç ã o somente quando a ~esi . stên
c i a à tração do concreto tenha atincJido valores corupatfveis
com as tens6es provenientes da rettação .

A perda d'ãgua nos p rimeirds momentos apôs o fim da pega do


con creto pode ser de importância v i ta l pa r a a redução e o
contro le da fJasuração . Tendo em v i st.:a q11e o momento de fiJJal
de pega e inlci.o de endurecimento do concreto é de dif í cil de
finiçio, em muitos casos deve- ae recomendar que a cu r a do
concreto se in ici e quando o mesmo ainda se encontra em se u es
tado plás tico. Para tanto , pode - se lançar mão d e botnbas de
água com pressão elevada (500 a 70 0 psi ) as quais se acoplam
bicos d e pu l verização que são coloca dosent pon t os e stratégicos

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\
l •

de ma n eira a p r ovoc<.~r u ma verdadeir a "nuvem '' sobre o co n e C E:: t~.>


recém executado .

Por outr o lado , pela mes ma f jgura 8 , vemos que a relração Lem
lugar por lon go per lodo, pod e ndo mesmo se r observado certo 1110

vimento depois de 28 dias . Entretanto, u ma parte da retração


a longo pra zo pode ser devida a carbonat ação. També111 o í nd Jce
de re t ração diminui rapidamente c om o t empo :
\
14 a 34% da r et n 1ç ão de 20 anos ocorr-e em duas se mcttt as ;
40 a 80% d a retração de 20 anos ocorre em tr~s mese~;

66 a 85% da retr ação de 20 anos ocorre em um ano;

A cu ra úmida pro1ongad<l r e t ar.d ü a t~e traç ão , 1nas o etei l o du


cu ra na g randeza totul da retração é p equ e no.

No q ue di:t n~spei to à pasta d~ c ime nto, quanlo In<ú o r éJ qu .:tnl:!:


Jade de cime n l:o hidt· at. a do meno r é o nútue r o tle y r ão!:; 11;io lti drc1
tados que serviriam p ura r e st:rl u y l r éJ re Lração . DesL<.t fonné.l
uma cura prolon<ja cla condu:t a ll!nrs lllcllor t·e::Lr açiio , ruas po r ou
tro l a do a pasta Lon'la - se lllul s )'(.!!.:l i s lc nLc c om a id a de:: 1.: poE_
tanto apta a resistir i\ uJua fl l dÍ.Ot 1·ctraçZio seus f l.ss ur <u ·. i:ie
entretanto a retraç~o Lem lu ~;J ..H, pur exemplo, 110 en loJ n· · dus
parti culas de ogr ega uu s , a r u LnH~ál) fi n a l, med ldé.! ntllltd
d e cone r e Lo, apare n tl!men L c d j ud nn j • Cone r e los be111 cu r-.sdo:; re
traem mois r<..spicl a JHent.n e porLcutLo .J re l axação das tensões f \C~
venien tes da 17C tração ô meJ;CH' ; t.ilrubém o concrc to , semeio 111<1 .i!.;
r esis te nte, Lem u m alonq<~men l n de r uptura tnc n or . t·:nt v .lsl..t di. s
so , ua o suqJr· ee rHIE! q u e res u ll udog co n t1~adi l:Ór j os IH>t.i e te i L!lS

da cura na r.clr<~<;ão L c~nha 1n :; i d1> L>ll~i<.:J ~ vado:.; .

1\ grandeza d.:J re tr aç:ã ,) é illdl.!pe ncl(!nl.< ~ Ll ü ve l ocjdcJdc da


gem. Entrclu n to , llllld .Lá p i d ., 1-Juc u'Jl~ l n n Zio p e nn .i l e d t·e laxdçâo
das tens ões pela [J uênc l a e lJOde co nduz j L d uma
mais pronun~iada .

A um idade rel a tiva do meio ambiente próximo ao conc r eto afc ta


grandemente a g rande za d a ret ra ção, o qu e pode ser obser.vado
na fig ura 8 .
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5. RETRAÇÃO l)JFEJ1ENCI/\1.

Al ém das restr i çÕes inlernas eH) movimento - uLJreg<ALios e étr tlld


ção - algumas restrições deriva1n t,mlo da 1: etração não unifo!:_
me dentr o do concreto quanto ua prÓI_..)ria peça de concre t o. l\
perda de umidade tem lugar na super Ei cie e des ta forrna um cJ r~
~Lente de umidade se estabelece na peça de concreto , a qual
é assim sujeita a urna rctração diferencial. Esta retraçâo e
compensada pela ueformaçâo devida ãs tensões int ernas : de Lru
ção próximas na SU)•erfície e de comp1· essão no i nt er ior . Qua~

do a secagem tem lu9<H de manei I •t não simétrica poderá ococ


rer o e mpenamento da ~eça . A r elração se estende gradualmente
da superficie seca para o inter jor do concre to . A secage1n ob
servada pode atingi r éJ profundidac1e de 75 mm em um mes , mas
some nte 600 mm depo i.s tle lO anos . noss determinou em peS<Ju.i sa
que a diferença enLt· e d cetraçiio numa laje de acgamdssa na
s u perf lcie e a um.:1 pco f t1ndiducle <·le 1 50 mm foi d e 4 70 x 10- ó
com 200 dia~ue idc1de . se o módulo de elasticidaue for Je;
2
210 . 000 k0/cm a n:Lri.lção dl.fe t· et tcial pode conduzi.r d tlllli.l
tensão de 9ü k c~/c:m ; desde
2
que a L~~ns iio apar:-eçn ~radual 11t<.mte
ela é relaxuda pela fluência, m<ts 111esmo nssjrn fissuras 11a ~u

per ficie podem aparGcct . O au mt~n l: o do vo l.ume de a0re~J éldO l'CJd(::


re::;trl.nglr consideraveJmente ü rolraçiio e ass .tm ex1s te uln<t

va n tagem técntca na uLU ização d e concreto ern vez de [.Jé.WL<~ de

cimento ou argamassa.

Desde que a secayem se inJ c-ia na ~uper [ lei e do concre lo, ct

grandeza da ret1: ação va ct.a cons id cri\Velmenle c..:om o twnanltu e


forma d a peça, sendo Ulllil função da 1· el.ação s u per.flcle snl 11· e
volumo . Urna pal· Le <lo ef ei.to de tanwnl\o é Lambém devido ét pr2_
nunciada carbonatação das peças pequenas . Asslm, para [i.ns
práticos a r e tra.ção nãu pode ser cunsideJ~ ada como uma p1: opr i~
dade puramente j nerente ao co ncrclo sem se refer.i r ao tétmanho
da peça de concreto .

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•'
Muitas pesgu1sas de fato têm ind.icado a influência do t a1ua nt,o
da peça n a rctraç~o. A rct r aç5o observada diminu i com o aumen
to do tamanho da peça mas acima de ce r tos valores o efei to d e
tatnanho n~o e t~o pronunciado. A forma da peça também parece
influenciar nw s como primeira aprox .i. tn ação a re traç ão pode ser
considerad a como uma função da relação volume/su pe rfí cie da
peça . Pa rece que exis t e uma relação li near entre essa relação
e o logaritimo d a retraç~o,co mo se cons tat a pela fi9 u~ a 9.

O efeito de forma é secundário . Orna peça com foru1a d e I e xi be


menor retraç ão que um ci lindr o com a mesma reJ.aç~o voJ.ume I s~
perficie, a diferença sendo em torno de 1 4% . A diferença yue
pode ser e xp licada e m Lcrrnos de variação em méd ia da distância
que a água p r ec i sa <..:amjnhélr ctlé a s uperfície é p orta nto de
p o uco s i gniJ.L.:ado p<u·a os f .i. ns de pr-oje to .

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6. HETRAÇÃO POH Cl\RBONA'rAÇÃO

Além da retração devid a a secagem o concr eto relr ai <..lev i <..lo a


carbonatação- fenômeno só recentemente co nhec i d o - e multo
dos dados experi mentais de retra ção por secagem inc lue o cfei
to da carbo nataç ão. l\ re tração por secag em e a r etração por
carbonatação são entreta nto de natureza b as tante dis tin ta .

o co presente na atmos fe ra reag e em pr e senç a de umid ade co1n


2
os compostos hidratados do cimento . A a ção do co 2 tem lugar
mesmo em concen trações muito pequenas, c omo no ar onde a pre~
são parcial de C0 é de 3 X 10- 4 a tmos f e ras . Em labora tÓ r io s
2 4
pouco ventilad os a pressão pode atingir até 12 x 10- atmosfe
ras. A razão de carbonatação aume nta com o aumento da conccn
traç ão de co2.

O Ca (OH) 2 se transformél em caco 3 , mas ta111bém outros compostos


de cimento são decompostos produz i ndo silica hidralada, a lum!
na e óxido de ferro . Tal decomposição de compostos de cálcio
é quimicamente poss lv e l mesmo a bal xa s pressões d e co nu a t
2
mosfera normal , mas a car bonatação se dá muito lentamente.

A extensão da carbona tação pode ser · fac i J mente d ete rnd n<.c1cl p~
lo tratamento da supertlcie com fenolf ta.le lna: Ca (011) 2 .I i vre
fica cor de rosa enquanto que a porção car bonatadü é inco lo r;
com o progre sso da carbonatação a co loração rosa gra dua1111e11le
desap arece .

A velocidade da ca rbona tação de p end e taml)élll do teor de uu1 J d a


• de do co ncreto e da Ll HLLd nde relativa do meju a111 bi enLe . O t.a111a
nho da peça é tu111bém um fator de .importâncja desd e que a áC)ua
liberada pela reação do co 2 cou1 c a (011) 2 deve ch e g ar a supe::E_
fi cie de fonucl a restabE:!lec er o equil íbr io higroscópica ent.re
a parte in t erna da pe. e a atmosfe ra. Se e sta li bera ção
1 e
muito l e nta a press5o d~ vapor no interio r do concr eto faz

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com que o 111eswo se Lot- n(~ sat:unH.lo impedindo i.l s sim qu~ o co 2
pe netre paru atinlJir d p<Jsta .

A carbonatação é acompanhad a pe.lo aumento do peso do concreto


e por uma retração. A retra ção de carbonaLação é provaveltne~
te causada pela dissolução dos cris t ais de Ca(OH) 2 que ao mes
mo tempo estão sob a tensão de compressão i mposta pela retra
ção de secagem , d epos i tand o caco nos es p aços vazios; a com
3
pressão na pasta de ci mento é então temporariamente aumenta
d a. A carbonatação dos hidratos que ocorre no gel n ão con t ri
bue para a relração, po is n ão conduz a re ações de dissolução
e precipitação . A fig ura 10 mostra a retração por secagcrn de
u ma . peça de argamassa seca e m ar livre de c o a diferentes
2
um i dades e também a r et ração depois da carbonatação ter ocor ,.

r i do. A carbonatação aume nt a a r elração em umidades i nterme


diárias , mas não a uuüdade de 1 00% ou 25%. No último caso e-
xiste insuficiê ncia de água nos poros das pas ta s de c i tnen t o
para que o C0 for me ácido car iJÔnico . Por o utro l ado, qu a nd o
2
os poros estão cheios de á gu a a pe ne Lt·ação do co na pasta e
2
mui to b ai x n; e também possive l q11c a difusão dos io ns de cál
cio dn pas t a conduzam a uma prec i pitação do carbonato de cãl
cio com a consequente colmalação da superficie dos poros .

A seqUência da seca•Jern c da carbondtação afet a m bastat .lc a


grandeza da re tração . !;ecc.~gem e eat:bona ta ção sirnu l táneas pr~

d uz elil uma r(;!tração tucnor do qtw quélndo '' seca <Jem é l:;0<Jil id a

pela cariJonatação (fiqur.a \}) , l!ois ne stu c aso u m<J m<d.oc l'"E:
te da cal:'bona t.ação oco.rru à um! dadus rel<.t L j vils a c i.tna de 50 'b.
Nestas condições da rct1~ação dw Cél l·bonatução é red~tzi. Ja (f L~J~
r a lO) .

Quando o co nc r eto é !..illjett.o " mo l lwgern e secatJem ait ern êtclds etn
ar contendo co , <~ r c Lração <hw it'lé:t a c c.1rbona t a <; ão , d ucan Le o
2
cic l o , torna-se p rog r e!"j S i varnc n Le nkd s e levada . A t"~ traçiío t.o
ta l a qual(l LIC r momenlo é m<:d 01. Jv que s12 a Be<.:éHJ81n ti.VL!SSC

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lugar em ar livre de co 2 , pois a carbonatdç~o co n Lr i Lu i para
a parcela de retraç~o irreverslvel c pode porta nto conduzir
a fis s ur ação da superficie exposta de con creto .

Entretanto , a carbona L tçÜo do concreto an Le s dt.t e x [JOS i çao a


molhagem e secagem reduz o mov imenlo da um i dade, al<Jumas ve
zcs até próximo i.l metade. Uma aplicação prática di sso é a
pré- carbonatação de produtos pré - moldados, imediatamente de
pois da de smo ldagem . Des t a form a , pode-se obter um concreto
que nao permite uma grande mobi lJ dade da ayua no s eu l n Ler ior.
Deve- se porém g a r ant ir que as condições de umidade durante a
carbonatação sejam cuidadosame n te controladc1s.

A carbonatação do concreto provoca também um aumento da r esis


tência e diminui a pernteab i l i dade, provavelme nte porque a
água l i berada pelo processo contrilm i para a hi dratação do
cimento ao me!;;mo tempo que o ca rbonilto reduz a porosidad e da
pasta de c i mento. Isso se ap .l ica somente a con cretos de c.i.nten
to port l and; com citnento!;; super su l fatados existe Ufllél perda
de resistênc la na car·bonatação 111as como J sso se ap J .i ca sotut.:Jn
te a superficiu do coth: I'I.:!LO a p e J:d a não é d u 9r.·undr= sJyni. ti c~
do estru turu l .

Um aspecto d~1 carbonatução que deve ser me n cio nado é tj ltu a


proteção das armaduras contra corrosão pelas condi~Bes a l c.1l !
nas da pasta de cimen t o i ne u tralizada pela carbonataç~o . As
sim , se o cobri mento da armàduru de concreto for totaJme1tt:e
c arbona t ado , a corrosão por ãc i dos pode aparecer se umidade e
oxigênio p e netrarem até a armadura .

..

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