Apostila - Análise de Estruturas Cristalinas
Apostila - Análise de Estruturas Cristalinas
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ANÁLISE DE ESTRUTURAS
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CRISTALINAS
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Fabio de Paula Assis
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ANÁLISE DE ESTRUTURAS CRISTALINAS
Grande parte do conhecimento adquirido sobre estruturas cristalinas é
resultado da utilização de técnicas de difração de raios-X. Estas técnicas permitem
obter informações detalhadas sobre dimensões, presença de defeitos e orientação da
rede cristalina. O uso do raio-X no estudo de cristais deve-se ao fato de que esta
radiação tem comprimento de onda próximo aos valores de distâncias entre planos
cristalinos.
OBTENÇÃO DE RAIOS-X
Alvo
Metálico
Vácuo
Fluxo de
Elétrons
Filamento de
Tungstênio
Sistema de
Refrigeração
DIFRAÇÃO DE RAIOS-X
dhklsen, onde dhkl é a distância entre dois planos com índices (hkl), a condição
necessária para ocorrer interferência construtiva deverá ser:
Raio-X Raio-X
Incidente Difratado
A
B dhkl
D
SISTEMA RELAÇÃO
CRISTALINO
CÚBICO 1
= h
2 +
k 2 + l2
2
d a2
TETRAGONAL 1 2 + 2 2
= h 2 k + l2
2
d a c
HEXAGONAL 1 4 h 2 + hk + k 2 l2
= + 2
d 2 3 a 2
c
ORTORRÔMBICO 1 2 2 2
= h2 + k2 + l 2
d 2
a b c
MONOCLÍNICO 1 1 h2 k 2 sen2 + l2
= 2
2 +
d 2
sen a b2 c2
TRICLÍNICO 1
d2
=
1
V2
S11 h 2 + S 22 k 2 + S 33 l 2 + 2 S12 hk + 2 S 23 kl + 2 S13 hl
V=Volume da célula;
S11=b2c2sen2
S22=a2c2sen2
S33=b2c2sen2
2 2 2
1 +k +l
2
=h 2
3.33
d a
2 2 h 2 + k 2 + l 2
sen = 3.34
4a 2
2 2 2
sen 2 1 h1 + k 1 + l1
= 3.35
sen 2 2 h 2 + k 2 + l 2
2 2 2
Tabela Família de planos em estruturas cúbicas que provocam difração.
CCC CFC
{100} 1
{110} 2 X
{111} 3 X
{200} 4 X X
{210} 5
{211} 6 X
{220} 8 X X
{221} 9
{310} 10 X
Tubo de Raios-X
Porta Amostras
Detector
(1 1 0)
Refrigeração
e
cto
Escala de
Medida
12000
(110)
10000
8000
Intensidade
(211)
6000
4000
(200)
(220)
2000
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110
2
Exemplo 3.13
O difratograma do molibdênio mostrado na figura 3.35 foi obtido em um
equipamento com raios-X com =0,1542x10-9 m. Sabendo-se que tal elemento exibe
estrutura cúbica CCC ou CFC, determine:
Solução
O difratograma da figura 3.35 mostra picos de difração em 2=42,2;
59,0; 73,6 e 87,4o. Tais dados levam à construção da seguinte tabela:
Pico 2 sen sen2
1 41,0 20,5 0,3502 0,1226
2 59,0 29,5 0,4924 0,2424
3 73,6 36,8 0,5990 0,3588
4 87,4 43,7 0,6909 0,4773
a = d2 h 2 + k 2 + l 2 0,220 nm 2 12 + 12 + 0 2 0,311 nm
(e) Utilizando-se as relações entre parâmetro de rede e raio atômico da
estrutura CCC, tem-se:
a 0,311 nm
r 3 3 0,135 nm
4 4
EXERCÍCIOS
3.2. Quais são as estruturas cristalinas metálicas mais comuns? Liste alguns metais
que apresentam estas estruturas.
3.4. Qual é a relação entre tamanho da aresta "a" da célula CCC e raio atômico?
3.5. O Nb, na temperatura ambiente tem estrutura CCC e apresenta raio atômico de
0,147 nm. Calcule o valor do parâmetro de rede "a" em nanometros.
3.8. O Ni é CFC com uma densidade de 8,9 Mg/m3 e tem sua M.A. é igual a 58,71.
3.9. O Titânio é CCC em alta temperatura. Seu raio aumenta em 2% durante sua
transformação de CCC para HC no resfriamento. Qual a variação percentual de
volume que ocorre nesta transformação?
3.10. Liste as coordenadas das posições atômicas dos 8 átomos nos vértices e as dos
6 nas faces de uma estrutura CFC.
3.13. Um plano no sistema cúbico intercepta os eixos em x=2/3, y=-1/2 e z=1/2. Qual
são os índices de Miller para este plano?
3.14. Desenhe os seguintes planos cristalográficos na estrutura CCC e liste as
coordenadas dos átomos com centros nestes planos:
3.15. O Al é CFC e tem parâmetro de rede "a" igual a 0,3158 nm. Calcule a densidade
planar de átomos nos planos (100) e (111).