A Desigualdade Funcional Das Mulheres (Cap. 7)

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A Desigualdade Funcional das Mulheres (Complemento)

Mary Whiton Calkins:


- James foi grande respons�vel por seus estudos, ajudando-a a vencer as barreiras
do preconceito e da discrimina��o.
- Tecnica da associa��o de pares usada no estudo da mem�ria, al�m de contribui��o
para a Psi.
- Harvard nunca aceitou sua matr�cula, mas James a recebia em semin�rios e
pressionava a universidade / Harvard a discriminava apenas por ser mulher.
- Aceita na Columbia University.

A discrimina��o sofrida pelas mulheres que queriam uma educa��o superior persistiu
at� o s�culo XX. Era at� mesmo dito que a mulher exposta � educa��o superior
sofreria danos f�sicos e emocionais, como risco para ser m�e, interrup��o da
menstrua��o e fraqueza de instinto maternal. Por qu�?
Ideia da superioridade intelectual masculina: Embora mulheres tivessem as mesmas
oportunidades educacionais, as defici�ncias inatas n�o permitiam que elas tirassem
proveito disso.
Grande parte desse mito vem da hip�tese da variabilidade, baseada em Darwin,
que viu que em v�rias esp�cies o macho demonstra mais variedade de desenvolvimento
f�sico e h�bil do que as f�meas, que eram medianas e, portanto, as mulheres teriam
assim menos possibilidade de se beneficiar da educa��o formal e de ter �xito no
trabalho intelectual ou de pesquisa. Dizia-se que o homem estava mais apto a se
adaptar e tirar proveito dos ambientes desafiadores, o fazendo superior a mulher
tanto mental quanto fisicamente. A ideia de desigualdade funcional entre sexos foi,
assim, aceita. Duas psic�logas desafiaram essa ideia no come�o do s�culo XX.

Helen Woolley:
- Primeiro teste experimental do conceito de inferioridade biol�gica.
- Os resultados mostraram nenhuma diferencia no funcionamento funcional, apenas uma
da capacidade intelectual e uma pequena superioridade das mulheres em mem�ria e
percep��o sensorial.
- Al�m disso, atribuiu as diferen�as aos fatores sociais (cria��o, expectativas) e
n�o � biologia.

Leta Hollingworth:
- Ampla pesquisa emp�rica a respeito da variabilidade;
- Foco no funcionamento f�sico, sensorial e motor e nas habilidades intelectuais de
v�rios tipos de pessoas (at� mulheres menstruadas especificamente).
- Resultados desmentiram a hip�tese da variabilidade e outras no��es do tipo. (ex.
o ciclo menstrual n�o infere em deficiencia nas habilidades e capacidades)
- Desafiou o conceito de instinto inato de maternidade, questionando a no��o de que
satisfa��o = ser m�e, e descartou o conceito de que querer �xito em outros campos
al�m de casamento e maternidade era anormal.
- Tamb�m dizia que n�o eram os fatores biol�gicos, mas sim os sociais e culturais
que influenciavam;
- Contribui��o na Psi cl�nica, educacional e acad�mica, principalmente em rela��o
�s crian�as "talentosas" (termo cunhado por ela).

A maioria dos estudantes formados e com Ph.D s�o mulheres, por�m, o homem dominou a
hist�ria da Psicologia.

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