Questões Resolvidas de Probabilidade Comentadas
Questões Resolvidas de Probabilidade Comentadas
Questões Resolvidas de Probabilidade Comentadas
1) Uma urna contém 9 bolas, numeradas de 1 a 9. Sorteiam-se, com reposição, duas bolas. A
probabilidade de que o número da segunda bola seja estritamente maior que o da primeira é…
1.1. Dados:
E ainda que:
Sendo assim:
81 9
N(Menor Maior) = = 36
2
Repare que neste caso, as probabilidades de cada subevento ocorrido (saída de uma bola) devem ser
conhecidas. Mas isto só é possível, se separarmos as possibilidades da primeira saída, conforme
tabela abaixo:
Repare ainda que, em cada caso, a 1ª saída é independente da 2ª. saída, pois uma não influencia na
outra, pois HÁ REPOSIÇÃO. Assim, cada retirada é totalmente independente da outra. Isso permite que,
em cada caso, multipliquemos a probabilidade da 1ª. saída com da 2ª. saída para cálculo da probabilidade do
caso.
1 8 1 7 1 6 1 5 1 4 1 3 1 2 1 1 36
. . . . . . . . =
9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 81
Sendo que cada parcela da soma representa a probabilidade de ocorrência de cada caso.
2) Uma urna contém precisamente nove bolas, três brancas, duas pretas e quatro azuis. Retirando-se
três bolas da urna, uma de cada vez e com reposição, calcule a probabilidade de saírem:
2.1. Dados:
3B + 2P + 4A
Repare que apesar do problema proposto concentrar-se nas CORES e NÃO NAS BOLAS
INDIVIDUAIS, como há quantidades diferentes das cores das bolas, necessita-se calcular quais as possíveis
retiradas, considerando que cada bola seja um item individual. Isto porque, por ter mais amarelas, por
exemplo, haverá mais combinações com amarelas.
Calculemos então quantas dessas possíveis retiradas geram a seqüência BPA, nesta ordem.
3 x 2 x 4 = 24
Item 2.b)
Para o item 2.b) o espaço amostral é o mesmo. Porém, devemos calcular quais as possíveis
retiradas geram 3 bolas de cores diferentes.
Repare que isto pode acontecer em ordens distintas, permutando-se BPA em 3! = 6 ordens
distintas.
Para cada ordem distinta, temos as possibilidades 3 x 2 x 4 = 24
Assim, respondendo 2.b) – 6 x (3 x 2 x 4) / 729 = 16/81
Item 2.c)
Para o item 2.c) o espaço amostral também é o mesmo, porém devemos calcular quais as possíveis
formas de retiradas de 3A. (3 azuis)
ATENÇÃO/OBSERVAÇÃO
3
Algumas pessoas talvez calculariam estas retiradas por A4 = 4 ! / (4-3)! = 4 x 3 x 2 = 24. Porém,
não pode ser assim, pois HÁ REPOSIÇÃO DAS BOLAS. A bola azul que foi tirada na primeira ocasião,
por exemplo, poderá ser retirada novamente.
Item 2.a)
3 2 4 8
Assim: P = P(1ª. B) x P(2ª. P) x P(3ª. A) = x x =
9 9 9 243
Item 2.b)
Cores diferentes. Neste caso, é necessário levantar separar todas as hipóteses de ordem de cores
distintas, para que a probabilidade em cada passo seja calculada.
3 2 4 8
- BPA – probabilidade : x x =
9 9 9 243
3 4 2 8
- BAP – probabilidade : x x =
9 9 9 243
2 3 4 8
- PBA – probabilidade : x x =
9 9 9 243
2 4 3 8
- PAB – probabilidade : x x =
9 9 9 243
4 3 2 8
- ABP – probabilidade : x x =
9 9 9 243
4 2 3 8
- APB – probabilidade : x x =
9 9 9 243
Essas possibilidades estão dentro do mesmo espaço amostral e somam-se para formar a
probabilidade que queremos, sem que elas possuam interseção entre si (nunca ocorreriam simultaneamente).
Assim são mutuamente excludentes. Assim sendo:
8 48 16
P=6x = =
243 243 81
Repare que as possibilidades de ordens da saída das cores precisou ser individualmente exposta,
pois a técnica de cálculo pela teoria das probabilidades, opera sobre probabilidades parciais conhecidas.
Mas só é possível calcular essas probabilidades parciais, caso se fixe determinada situação específica, para
que esta probabilidade parcial possa ser calculada.
Assim, é bem comum que, em soluções de cálculos de probabilidades pelas suas teorias próprias,
separe-se em possibilidades mais simples o problema, calcule-se as probabilidades dos casos particulares e,
em seguida, realiza-se uma operação sobre essas probabilidades específicas para o cálculo da probabilidade
total.
Item 2.c)
Para a retirada de 3 bolas azuis, temos as probabilidades parciais. Primeira azul, 4/9, segunda azul
4/9 e terceira azul 4/9.
4 4 4 64
P= x x
9 9 9 729
3) Uma urna contém exatamente nove bolas: cinco brancas e quatro pretas. Retirando-se
simultaneamente três bolas qual a probabilidade de:
3.1. Dados:
5B + 4P
Retirada única
Item 3.a)
Quantas formas diferentes pode-se retirar 3 bolas simultâneas da urna. Repare que não importa a
ordem neste caso, pois, imagine as brancas como B1, B2 , …B5 e as pretas como P1, P2, P3 e P4. Se saiu
da urna B1, P2 e P4, não é possível determinar por qual ordem a pessoa selecionou este trio, pois ele foi
escolhido junto.
3 9! 9 x 8x 7
Neste caso: C9 = 3!x 6!
2x 3
3x 4x 7 84
Desejamos calcular a probabilidade, dentro deste espaço amostral que saiam 2B + 1P. Então pode-
2 1
se selecionar as brancas em C5 e as pretas em C4 . Cada possibilidade da branca gera uma nova
2 1 5! 4!
possibilidade para cada preta, portanto, o total de possibilidade de 2B + 1P = C5 x C4 = x
3!x 2! 3!x1!
Possibilidades de 2B + 1P = 10 x 4 = 40
Item 3.b)
3
Para 3 bolas pretas temos : C4 = 4, logo, P (3Pretas) = 4/84 = 1/21
Item 3.c)
Para que saia pelo menos uma branca, devemos calcular todas as possibilidades de sair 1B
somadas as possibilidades de saírem 2B, somadas as possibilildades de sair 3B.
1 2
Para 1B temos : C5 x C4 5 x 6 = 30
2 1
Para 2B temos : C5 x C4 40
3
Para 3B temos : C5 10
Logo P (pelo menos uma branca) = 80/84 = 20/21
Item 3.d)
Sair no máximo 2B. Para este caso devemos considerar: 3P ou 2P+1B ou 1P+2B.
3
3P -C4 4
2 1
2P+1B - C4 x C5 6 x 5 = 30
Para 1P + 2B temos 40 possibilidades (já calculado anteriormente)
Item 3.a)
Item 3.b)
O mesmo caso… Não é possível calcular a probabilidade de sair uma preta…. Por que as retiradas
são SIMULTÂNEAS. Portanto é inviável também.
Item 3.c)
Neste item vamos combinar a solução com elementos de contagem com teoria de probabilidade.
Inicialmente observemos que “sair pelo menos uma branca” e “não sair nenhuma branca” são
eventos complementares, pois formam TODAS as possibilidades no mesmo espaço amostral.
Por outro lado, “não sair nenhuma branca” é o mesmo que “sair três pretas”. Como já calculamos a
probabilidade de sair três pretas (1/21), a probabilidade de sair pelo menos uma branca = 1 – 1/21 = 20/21
Item 3.d)
O mesmo caso… Não é possível calcular a probabilidade de sair uma preta…. Por que as retiradas
são SIMULTÂNEAS. Portanto é inviável também.
OBSERVAÇÃO: Repare que no caso de retiradas simultâneas, as soluções são mais adequadas pelas
teorias de contagem.
4) Escolhem-se ao acaso dois números naturais distintos, de 1 a 20. Qual a probabilidade de que o
produto dos números escolhidos seja ímpar?
2 20!
A20 18! 20 x 19 (coerente com o pensamento de que temos para a primeira escolha 20
possibilidades multiplicadas pelas 19 possibilidades que temos para a 2ª. escolha).
Possibilidades do produto ser ímpar = somente dois ímpares. Temos 10 ímpares. Formas de
escolher 2 ímpares distintos:
10 x 9 = 90
A solução é obtida pela probabilidade de do 1º. ser ímpar e do 2º. ser ímpar. Repare que NÃO
HÁ REPOSIÇÃO. Logo os eventos são dependentes e assim, NÃO PODEMOS CONSIDERAR A
RIGOR QUE P = P(1º. Impar e 2º. Impar) = P (1º. Impar) x P (2º. Impar) e sim que:
espaço amostral
alterado/modificado
10 1
P (1º. Impar) = =
20 2
9
P(2º. Impar / 1º. Impar) = P (2º. Impar dado que 1º. Ímpar) = veja que o espaço amostral é
19
alterado de 20 para 19 tendo em vista a dependência entre o 1º. Evento e o 2º. Evento
1 9 9
Logo P (1º. Impar e 2º. Impar) = x =
2 19 38
5) Uma carta é retirada de um baralho comum, de 52 cartas, e, sem saber qual é a carta, é misturada
com as cartas de um outro baralho idêntico ao primeiro. Retirando, em seguida, uma carta do
segundo baralho, a probabilidade de se obter uma dama é:
4 5 5
x =
52 53 689
Repare que neste caso, os eventos são dependentes e, apesar de não parecer, foi utilizado o
conceito P (A e B) = P (A) x P(B/A). Essa igualdade diz o seguinte: a probabilidade de A e B
equivale a probabilidade de A multiplicada pela probabilidade de B, SEMPRE, DESDE QUE
essa probabilidade de B realize, se for o caso, as alterações necessárias no seu espaço amostral
e no seu contexto, por conseqüência e dependência do evento A. No caso acima, por exemplo.
O evento A, além de “ter dado” mais uma dama ao evento B, deu também mais uma carta.
48 4 48
x =
52 53 689
Essas duas possibilidades geram 2 linhas MUTUAMENTE EXCLUDENTES (não confundir com
dependência). Repare que as duas estão no mesmo espaço amostral (retirar uma CARTA do 1º. e
incluir no 2º. , retirando carta do 2º.) e NÃO HÁ INTERSECÇÃO ENTRE ESSAS LINHAS.
Você pode pensar: “como não há interseção ? nos dois casos está se retirando uma carta do
segundo baralho. Isto não é uma interseção nas linhas ?” Respondo que NÃO. A interseção a que
nos referimos não está nas ETAPAS de cada uma. A interseção a que nos referimos é que
NENHUMA SITUAÇÃO HIPOTÉTICA DA PRIMEIRA LINHA, PODE SER ENCONTRADA
TAMBÉM NA SEGUNDA LINHA E VICE-VERSA. E isto realmente ocorre. Lembre-se que cada
linha é formada por DUAS SENTENÇAS SIMULTANEAMENTE. JAMAIS ENXERGUE AS
LINHAS PARCIALMENTE. ENXERGUE-AS COMPLETAMENTE, POIS ELAS ASSIM
SÃO, COMPLETAS.
Vamos mostrar graficamente a transformação que fizemos no exercício para reforçar ainda
mais o entendimento.
EA S
Ao lado exibe-se a proposta inicial do
problema, onde nós temos o Espaço
1º. Baralho fornece Amostral (EA) e o conjunto solução
carta ao 2º. Baralho requerido do problema. O EA representa
e tira-se 1 dama todas as ações de “tirar uma carta do 1º.
deste. Baralho, colocar essa carta no 2º. Baralho
e tirar uma CARTA QUALQUER do 2º.
Baralho.
O problema foi então visto de forma transformada para facilitar a solução. Essa transformação
consiste em transformar o conjunto S (solução) em dois subconjunto complementares dentro do
mesmo espaço amostral.
EA S1 S2
Por fim a probabilidade que queremos é então, a soma das probabilidades dessas linhas
mutuamente excludentes.
5 48 53
P= + =
689 689 689
6) Gustavo e sua irmã Caroline viajaram de férias para cidades distintas. Os pais recomendaram que
ambos telefonassem para cada quando chegassem para seus destinos. A experiência mostra que a
probabilidade de Gustavo telefonar é 60%. A probabilidade de Caroline telefonar é de 80%. Calcule
a probabilidade de pelo menos um dos filhos contactar os pais.
Observe que a solução natural desta questão é utilizando a teoria das probabilidades, pois não há
contagens a serem feitas, a não ser que se estipule um número fictício de telefonemas que servirá de
base de contagem. Porém, recomenda-se a solução mais espontânea.
Solução 1 - Pelo menos 1 filho contactar significa : P(Caroline telefona e Gustavo telefona) +
P(Caroline telefona e Gustavo não telefona) + P(Caroline não telefona e Gustavo telefona).
Solução 2 - Uma segunda solução seria: P (pelo menos 1 telefonar) = 1 – P(nenhum telefonar)
cálculo por intermédio do complemento.
Solução 1 – P = 0,6 x 0,8 + 0,8 x 0,4 + 0,6 x 0,2 = 0,48 + 0,32 + 0,12 = 0,92
Repare que o fato de um telefonar não influi no ato do outro telefonar, assim as probabilidades
podem ser multiplicadas sem que sejam alteradas.
Repare que as possibilidades (Carolina telefona e Gustavo telefona), (Caroline telefona e Gustavo
não telefona), (Caroline não telefona e Gustavo telefona) são possibilidades mutuamente exclusivas
dentro do mesmo espaço amostral. Nenhuma ocorrência de uma, pode ser também de outra. Além
disso formam, por soma, as possibilidades do problema requerido, que é o fato de pelo menos 1 filho
contactar.
Solução: Neste caso a solução mais natural seria por contagem, já que as possibilidades estão
relacionadas às formas como os livros são arrumados.
Sendo assim, calculemos inicialmente o espaço amostral (formas de arrumar os livros). O caso
proposto refere-se apenas a uma permutação simples dos 5 livros. Então temos 5! formas totais de
arrumar os livros.
E quantas formas possíveis de arrumar sem que aritmética e combinatória estarem juntos ? Essa
quantidade pode ser obtida pelo complemento, que são as formas em que eles ESTÃO JUNTOS.
Partindo da esquerda para a direita, dada uma mesma ordem dos dois, temos 4 possibilidades juntos.
Mas como podemos, para cada uma dessas posições juntos, modificar a ordem deles (permuta-los)
temos : 4 x 2! = 8 possibilidades de arit e comb juntos.
Para que o produto de k números naturais seja par, pelo menos um deles precisa ser par.
Repare que para cada uma dessas possibilidades, ainda deve-se levar em conta qual dado exatamente
deu par ou ímpar, pois cada dado tem sua liberdade própria em fornecer par ou ímpar. Logo não
podemos considerar PIP igual a IPP. Apesar destes 02 cenários representarem 2P + 1I, cada um
deles gera uma nova possibilidade de saída dos dados.
Multiplicador pelas
Quantidade de Quantidade de Quantidade de
possibilidades de
Caso possibilidades de possibilidades de possibilidades de
em quais dados dos
par impar impar
três deram par
1P + 2I podendo 1
ser PII, IPI ou IIP C3 3 3 3
Multiplicador pelas
Quantidade de Quantidade de Quantidade de
possibilidades de
Caso possibilidades de possibilidades de possibilidades de
em quais dados dos
par par impar
três deram par
2P + I podendo ser 2
PPI, PIP ou IPP C3 3 3 3
Multiplicador pelas
Quantidade de Quantidade de Quantidade de
possibilidades de
Caso possibilidades de possibilidades de possibilidades de
em quais dados dos
par par par
três deram par
3P 1 3 3 3
Vamos contar os que dão todos ímpares, pois os que dão “pelo menos um par” é o total menos
aqueles.
Só ímpar : 3 x 3 x 3 = 27
Repare que esta solução seria muito mais conveniente. A solução 1 foi apresentada apenas para
efeito didático, não recomendando-se que o problema fosse resolvido por ela, apesar de possível. Quanto
mais complexa for uma solução, maiores a chance de cair em pensamento enganoso e assim errar.
9) Suponha que você tenha 40% de chance de receber uma oferta de emprego de uma firma F1 , 40%
de chance de receber uma oferta de emprego de uma firma F2 e 16% de chance de receber uma
oferta de ambas as firmas. Qual é a probabilidade de receber uma oferta de qualquer uma das firmas.
9.1. Dados:
Observações: Uma dúvida que o exercício poderia suscitar é se a oferta de ambas as empresas
corresponde a uma união ou uma interseção. Bem, veja: se você receber a proposta de ambas, você
pode dizer que está no conjunto dos que receberam de F1 e, necessariamente, ao mesmo tempo, que
pode dizer que está no conjunto dos que receberam de F2. Portanto, trata-se de uma interseção. Não
pode ser uma união, porque numa união, quando você está num conjunto, NÃO
NECESSARIAMENTE VOCÊ ESTÁ NO OUTRO: vc pode estar, mas pode também não estar.
Quando ambas te chamam, você ESTÁ NECESSARIAMENTE NOS DOIS. Agora repare: receber
uma oferta de qualquer uma das empresas, significa que você pode estar em uma, em outra, ou
também nas duas. Isto é teoria básica de conjuntos. A idéia de diferenciar união de interseção. Sendo
assim você utilizará a fórmula básica da teoria de probabilidades abaixo.
P( A B) P( A ) P( B) P( A B)
Repare que não cabe solução por contagem, pois as probabilidades envolvidas não são obtidas por
meio de combinatória de elementos.
P( F1 F2 ) = P( F1 ) + P( F2 ) – P( F1 F2 )
P( F1 F2 ) = 40 + 40 – 16 = 64
10) Num colégio, a probabilidade de um aluno, escolhido ao acaso ter 18 anos ou mais é de 38% e a
probabilidade de ter 18 anos ou menos é de 79%. Qual a probabilidade deste aluno ter exatamente 18
anos ?
Repare que :
alunos com 18 anos ou mais = alunos com exatos 18 anos + alunos com MAIS de 18 anos
De uma forma mais gráfica
18 ANOS
A = 18 ANOS OU EXATOS B = 18 ANOS OU
MENOS MAIS
MENOS DE 18 MAIS DE 18
ANOS ANOS
P( A B) P( A ) P( B) P( A B)
Repare ainda que a união destes conjuntos é o próprio espaço amostral e logo P (A U B) = 1.
P( A B) = 0,17 ou 17%
11) Sendo A um ponto fixo de um círculo de raio r e escolhendo ao acaso um ponto B sobre o mesmo
círculo, a probabilidade da corda AB ter comprimento maior que r é igual a :
Bem, como o ponto B pode estar dentro de todo o círculo, temos como espaço amostral 360º.
Mas temos apenas 240º para que o arco AB seja maior que 60º.
240o 2
Assim P = o
=
360 3
12) No fundo de uma caixa de seção transversal quadrada de 80cm de lado, João coloca aleatoriamente
5 argolas de 10cm de diâmetro cada, sem que elas se sobreponham. Considere a borda das argolas
com espessura desprezível. Sem ver o fundo da caixa, Pedro joga 5 pequenas bolinhas de gude (de
tamanho desprezível) na caixa. Qual a probabilidade de:
Considere π = 3,2
Solução:
Item a)
As chances de cair estão associadas obviamente à área do fundo da caixa e as áreas das argolas.
A área do fundo da caixa é o espaço amostral que é igual a 6400cm².
Repare que o lançamento de cada bolinha não interfere no lançamento da outra, pois o tamanho
das bolas de gude foram considerados desprezíveis.
5x80
Assim, lançada uma bolinha, ela tem a probabilidade de para cair em uma das 5 argolas.
6400
Que é igual a 4/64 = 1/16 para cair em uma das 5 argolas.
Para que as 5 bolinhas de gude caiam dentro de qualquer das 5 argolas, essa probabilidade é
5
1
repetida em cada lançamento. P (Dentro1 e Dentro2 e Dentro3 e Dentro4 e Dentro5) = .
16
Item b)
No caso de cada uma cair dentro de cada argola, repare que as chances vão diminuindo em
cada lançamento, pois as argolas ocupadas não podem ser contadas para efeito de chances.
Portanto:
1 1 3 1 1
P= x x x x
16 20 80 40 80
3
P=
2x163 x10 4
Para simplificar vamos considerar que fossem apenas dois lançamentos. Deseja-se determinar a
interseção dos eventos (1ª. bolinha cai numa argola ao mesmo tempo que a 2ª. bolinha cai numa
argola). Repare que se trataria de soma se o desejo fosse: “1ª. bolinha cai numa argola e 2ª. não
cai na argola OU 1ª. bolinha não cai e 2ª. bolinha cai numa argola OU 1ª. bolinha cai numa
argola e 2ª. bolinha cai numa argola”.