Estudo Dirigido Direito Administrativo e Tributário
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RESPOSTA: Não procede tal afirmativa, pois o servidor público tem o dever de zelar
pela coisa pública, tem o papel de agente garantidor, ademais caso seja omisso
poderá responder na esfera administrativa, por improbidade, na esfera civil e na
criminal, haja vista que tal conduta é tipificada como crime, tanto a dos funcionários
que subtraíram (apropriação indébita, art 168 Código Penal) bem como do funcionário
que sabia e se omitiu (peculato culposo, art. 312, parágrafo 2º, do Código Penal ou
condescendência criminosa, art. 320 do Código Penal).
No entanto, no ano de 2002, foi promulgada pela Câmara de Vereadores nova lei de
posturas municipais, visando a proteger o conjunto arquitetônico da cidade, e com a
qual o referido letreiro não mais se conforma. Em conseqüência, a municipalidade
revogou as autorizações anteriormente concedidas a diversos comerciantes que
mantinham letreiros não condizentes com a novel legislação, e tem realizado
fiscalizações constantes no sentido de autuar aqueles que insistam em desrespeitar a
lei de posturas do município.
RESPOSTA: Neste caso está se referindo ao Poder de Polícia, cujo conceito é: poder
conferido à Administração, para restringir, frenar, condicionar, limitar o exercício de
direitos e atividades econômicas dos particulares para preservar os interesses da
coletividade. Encontra fundamento na supremacia do interesse público sobre o
particular. Assim, o condicionamento de direitos só será possível com base a
supremacia do interesse público.
Também poderíamos dizer que a atitude do Prefeito atual, também está relacionada
com o Poder Vinculado, que é aquele em que o administrador se encontra
inteiramente preso ao enunciado da lei que estabelece previamente um único
comportamento possível a ser adotado em situações concretas, não existindo um
espaço para juízo de conveniência e oportunidade. Ele está seguindo nova
determinação legal, que passou por um processo legislativo legítimo.
RESPOSTA:
Sim, dependendo das características do cargo e mediante uma justificativa que
seja razoável e que justifique essa conduta. Caso este ato não seja
devidamente fundamentado, tal limitação estará ferindo o princípio da
isonomia.
RESPOSTA:
De forma alguma! A punição na esfera administrativa não depende de outras
áreas, pode ocorrer sozinha, sem nenhum inquérito em outra esfera.
Porém devemos observar o seguinte, caso haja um processo criminal contra
esse funcionário, correndo juntamente como processo administrativo, pelos
mesmos motivos, o resultado do processo criminal irá influenciar no processo
administrativo, inocentando-o ou o condenando-o, conforme aquele.