SNC Resumo

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Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS – SECUNDÁRIO ESCOLAR/DUPLA CERTIFICAÇÃO


FORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Unidade 6214 – Sistema de Normalização Contabilística

SNC - RESUMO

A entrada em vigor do SNC a partir do dia 1 de Janeiro de 2010 implicará alterações


consideráveis, não só ao nível da contabilidade propriamente dita, mas também ao nível da
mentalidade e da forma como as empresas são valorizadas.
O SNC apresenta-se como um desafio que poderá beneficiar em muito as empresas
portuguesas e para o qual a preparação é a palavra-chave.
O que é o SNC?
O SNC é um conjunto de Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) e de
Normas Interpretativas (NI), que vem substituir os vários planos oficiais de contabilidade
(POC) e a legislação complementar reguladora da actividade contabilística no nosso país - as
Directrizes Contabilísticas e os Decretos-Lei que se relacionam com a normalização
contabilística em Portugal (Decreto-Lei 238/91, Decreto-Lei 127/95 e Decreto-Lei 35/2005).
Embora se caracterize pela afinidade com a legislação contabilística da União Europeia, com
as normas internacionais de contabilidade (International Accounting Standards ou IAS) e com
as IFRS (International Financial Reporting Standards), o SNC tem características próprias,
tratando-se de uma adaptação nacional às normas acima mencionadas, e não uma adopção
total das mesmas.
Com o SNC, as regras da contabilidade portuguesa aproximam-se das Normas
Internacionais de Contabilidade, as quais designam os procedimentos a ter relativamente ao
reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação das contas das empresas.
Fica também garantida a comparabilidade da contabilidade nacional com a internacional.
O SNC cria três níveis de estrutura normativa contabilística
Estes níveis intermutáveis e integrados são os seguintes:
1º nível - Aplicação das normas internacionais de contabilidade (IAS/IFRS) - tal como
adoptadas na União Europeia;

António Manuel Abreu


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FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
2ª nível - Aplicação das normas de contabilidade e relato financeiro (NCRF) - normas
nacionais que se aplicam a empresas com um menor grau de divulgações tendo em conta o
facto de as suas contas não se dirigirem aos investidores em mercados regulamentados;
3º nível - (Regime Simplificado) Aplicação de normas de Contabilidade e Relato financeiro
para pequenas entidades (NCRF-PE) - normas que correspondem a uma simplificação
adicional das NCRF. Neste nível enquadram-se as PME's cuja dimensão não ultrapasse dois
dos três limites seguintes:
• 1.000.000 € de total de vendas líquidas e outros proveitos;
• 500.000 € de total de balanço;
• 20 trabalhadores (número médio durante o exercício).
O que são as NCRF?
As Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF) são o núcleo central do SNC e
foram adaptadas a partir das normas internacionais de contabilidade adoptadas pela EU.
Cada NCRF estabelece um instrumento de normalização extenso e amplo onde se
determinam os vários tratamentos técnicos a adoptar em matéria de reconhecimento, de
mensuração, de apresentação e de divulgação das realidades económicas e financeiras das
entidades.
Elas são propostas pela CNC, publicadas como Avisos no Diário da República e de
aplicação obrigatória a partir da data de eficácia. Actualmente, foram publicadas 28 NCRF no
Aviso nº 15 655/2009, com aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2010.

Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)


NCRF 1 - Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras
NCRF 2 - Demonstração de Fluxos de Caixa
NCRF 3 - Adopção pela primeira vez das NCRF
NCRF 4 - Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros
NCRC 5 - Divulgações de Partes Relacionadas
NCRF 6 - Activos Intangíveis
NCRF 7 - Activos Fixos Tangíveis
NCRF 8 - Activos Não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
NCRF 9 - Locações
NCRF 10 - Custos de Empréstimos Obtidos
NCRF 11 - Propriedades de Investimento

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NCRF 12 - Imparidade de Activos
NCRF 13 - Interesses em Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas
NCRF 14 - Concentrações de Actividades Empresariais
NCRF 15 - Investimentos em Subsidiárias e Consolidação
NCRF 16 - Exploração e Avaliação de Recursos Minerais
NCRF 17 - Agricultura
NCRF 18 - Inventários
NCRF 19 - Contratos de Construção
NCRF 20 - Rédito
NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes
NCRF 22 - Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo
NCRF 23 - Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio
NCRF 24 - Acontecimentos Após a Data do Balanço
NCRF 25 - Impostos Sobre o Rendimento
NCRF 26 - Matérias Ambientais
NCRF 27 - Instrumentos Financeiros
NCRF 28 - Benefícios dos Empregados

Contexto
O SNC surge na sequência do regulamento (CE) nº 1606/2002, que visa assegurar o
funcionamento eficiente do mercado de capitais da União Europeia (UE) e do mercado
interno, por meio da harmonização da informação financeira das empresas e consequente
transparência e comparabilidade de dados.

Objectivos do SNC
- Acompanhar o processo de harmonização contabilística que está em curso e que visa vários
países, culturas e ramos de actividade;
- Estimular a convergência da contabilização e avaliação dos activos e passivos entre os
Estados-membros da União Europeia;
- Impulsionar a comparabilidade das demonstrações financeiras entre entidades do mesmo
ramo económico.
Vantagens do SNC
- A contabilidade das empresas nacionais passa a ser directamente comparável com a
contabilidade de diferentes mercados internacionais;

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- Facilidade de recurso a financiamentos externos sem ter de reestruturar a contabilidade das
empresas;
- As empresas estrangeiras que estejam em território nacional podem utilizar os seus próprios
critérios contabilísticos;
- Facilidade de análise de dados essenciais à decisão, por parte de investidores estrangeiros;
- Possibilita um melhor conhecimento do valor real das empresas;
- Possibilita um relato financeiro mais afastado do âmbito fiscal;
- O detalhe e a transparência da informação reduzem o risco inerente à mesma;
- Harmonia contabilística com a comunidade internacional;
- Terminologia similar à das Normas Internacionais de Contabilidade;
- Disponibilização de informação financeira fiável e comparável, aos detentores de capital e
aos utilizadores de demonstrações financeiras - Maior investimento e financiamento por parte
de investidores estrangeiros.
Enquadramento legal
Embora o SNC seja uma adaptação e não a adopção das normas internacionais de
contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e adoptadas na
União Europeia, foi concebido em sintonia com estas.
É também coerente com os principais instrumentos de harmonização contabilística na
União Europeia.
• A Quarta Directiva 78/660/CEE do Conselho, de 25 de Julho de 1978;
• A Sétima Directiva 83/349/CEE do Conselho, de 13 de Julho de 1983.
A coerência acima referida é garantida pelo respeito aos critérios estabelecidos no n°2 do art.°
3º do Regulamento (CE) n° 1606/2002, do Parlamento e do Conselho, de 19 de Julho,
condição essencial no processo de adopção das normas internacionais de contabilidade na
União Europeia.
A nível nacional, os dois diplomas que entrarão em vigor a 1 de Janeiro de 2010, são os
seguintes:
- Decreto-Lei nº 158/2009 de 13 de Julho, que aprova o Sistema de Normalização
Contabilística e revoga o Plano Oficial de Contabilidade (POC);

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- Decreto-Lei nº 159/2009 de 13 de Julho, que altera o Código do IRC, adaptando as regras de
determinação do lucro tributável às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) e ao SNC.
Com a entrada em vigor do SNC quais são as principais alterações em termos de prática
contabilística.
O impacto inicial na adopção do normativo SNC é a necessidade de adaptação à nova
terminologia contabilística, forçosamente adjacente aos anglo-saxónicos. Muitas expressões e
conceitos que eram aplicados no POC passam a expressar-se de forma diferente (como, por
exemplo, os conceitos de gastos e inventários).
No entanto, as alterações irrefutáveis na prática contabilística são:
• Normativo baseado em princípios e não em regras;
• Maior aplicação do justo valor e do valor actual como medida contabilística;
• Permanente preocupação com a aproximação da quantia escriturada com a quantia
recuperável dos activos e passivos (como, por exemplo, imparidades e revalorizações);
• Nova classificação de determinados activos e passivos no balanço da entidade (como, por
exemplo, a passagem de Despesas de Instalação para Gastos);
• Alteração substancial ao Código de Contas (como, por exemplo, deixam de existir contas de
resultados extraordinários);
• Formatos das Demonstrações Financeiras diferentes.
O SNC é aplicável a todas as empresas?
Não. Conforme previsto pelo Artigo 3. ° do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho, o
SNC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:
• Sociedades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais
• Empresas individuais reguladas pelo Código Comercial
• Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada (EIRL)
• Empresas públicas
• Cooperativas
• Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos europeus de interesse
económico (ACE) e (AEIE)
O artigo 5º do mesmo decreto exclui a aplicação do SNC às entidades sujeitas à
supervisão do(a):

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• Banco de Portugal
• Instituto de Seguros de Portugal
• Comissão do Mercado de Valores Mobiliários
Ainda no referido decreto, o artigo 10° dispensa da aplicação do SNC as pessoas que, exer-
cendo a título individual qualquer actividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem
na média dos últimos três anos um volume de negócios superior a € 150 000.
O que é a NCRF-PE?
A Norma Contabilística de Relato Financeiro para Pequenas Entidades (NCRF-PE)
agrupa de forma compacta os principais aspectos de reconhecimento, mensuração e
divulgação extraídos das NCRF, tidos como os requisitos mínimos aplicáveis às referidas
entidades.
O Artigo 9º do Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, refere que esta norma apenas
pode ser adoptada, em alternativa ao restante normativo, petas entidades que não ultrapassem
dois dos três limites seguintes, salvo quando por razões legais ou estatutárias tenham as suas
demonstrações financeiras sujeitas a certificação legal de contas:
• Total do balanço: € 500 000;
• Total de vendas líquidas e outros rendimentos: € 1 000 000;
• Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 20.
As entidades abrangidas por este balizamento podem, por opção, aplicar o conjunto das
NCRF.
A NCRF-PE é uma só norma com 19 pontos onde são condensadas 15 NCRF, algumas
das quais ligeiramente modificadas (por exemplo, o ponto 5, Adopção pela Primeira Vez da
NCRF-PE) para melhor se enquadrar na realidade das pequenas entidades

NCRF condensadas na NCRF-PE


NCRF 1 - Estrutura e Conteúdo das Demonstrações Financeiras
NCRF 3 - Adopção pela Primeira Vez das NCRF
NCRF 4 - Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros
NCRF 6 - Activos Intangíveis
NCRF 7 - Activos Fixos Tangíveis
NCRF 9 - Locações
NCRF10 - Custos de Empréstimos Obtidos

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NCRF 18 - Inventários
NCRF 20 - Rédito
NCRF 21 - Provisões, Passivos Contingentes e Activos Contingentes
NCRF 22 - Contabilização dos Subsídios do Governo e Divulgação de Apoios do Governo
NCRF 23 - Os Efeitos de Alterações em Taxas de Câmbio
NCRF 25 - Impostos Sobre o Rendimento
NCRF 27 - Instrumentos Financeiros
NCRF 28 - Benefícios dos Empregados

Para que serve a NCRF-PE?


Esta norma foi criada para responder às menores exigências de relato financeiro das
micro, pequenas e médias empresas que constituem a maioria do tecido empresarial
português.
É estruturada em capítulos, correspondendo cada um destes aos aspectos fundamentais das
matérias das NCRF que se considerou deverem ser aplicados às pequenas entidades:
• Considerações gerais sobre reconhecimento
• Estrutura e conteúdo das demonstrações financeiras;
• Adopção pela primeira vez das NCRF;
• Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros;
• Activos intangíveis;
• Activos fixos intangíveis;
• Locações;
• Custos de empréstimos obtidos;
• Agricultura;
• Inventários;
• Contratos de construção;
• Rédito;
• Provisões, passivos contingentes e activos contingentes;
• Contabilização dos subsídios do governo e divulgação de apoios do governo;
• Os efeitos de alterações em taxas de câmbio;
• Impostos sobre o rendimento;
• Matérias ambientais;

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• Instrumentos financeiros;
• Benefícios dos empregados.
O que são Normas Interpretativas (NI)
As Normas Interpretativas (NI) são propostas pela CNC, publicadas através de Aviso no
Diário da República e são produzidas com o intuito de esclarecer e/ou orientar sobre o
conteúdo dos instrumentos que integram o SNC.
A aplicação das NI é obrigatória a partir da data de entrada em vigor indicada em cada
uma delas.
Até ao momento foi publicado o Aviso nº 15 653/2009, de 7 de Setembro de 2009, que
inclui duas normas interpretativas:
• Norma Interpretativa 1: Consolidação - Entidades de Finalidades Especiais
• Norma Interpretativa 2: Uso de Técnicas de Valor Presente para Mensurar o Valor de Uso
SNC e a internacionalização
A globalização trouxe a tendência de sermos mundiais. A distância mede-se em tempo e o
espaço é, muitas vezes, um conceito virtual. Nesta óptica de integração e de proximidade,
também ao nível dos fenómenos económicos e empresariais se sentiu a necessidade de
quebrar barreiras e criar referenciais de leitura simples e baseados em dados comparáveis, a
que o POC não seria capaz de responder.
Potenciando a harmonização contabilística internacional e a qualidade da informação, o
SNC auxilia a integração das empresas nacionais nos mercados internacionais: os investidores
passam a conseguir avaliar e compreender os relatos financeiros de qualquer empresa do
mundo, uma vez que todas recorrem aos mesmos critérios, procedimentos e terminologia.
Muitas das diferenças que existem actualmente são suprimidas, facilitando os negócios entre
empresas de países diferentes.
SNC - O desafio (princípios/regras)
Interpretativo, o SNC baseia-se mais em princípios do que no cumprimento de regras
explícitas. Assim, será exigido aos TOC um maior conhecimento relativamente à área de
actividade das empresas com que trabalham. Por outro lado, embora seja menos rígido do que
o POC em termos de regras, o SNC parece mais exigente no que respeita ao reporte

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financeiro, sendo de esperar informação mais detalhada (tanto a nível quantitativo, como a
nível qualitativo) e de maior qualidade.
Considerando isto e sabendo que o SNC vai favorecer a transparência das empresas
nacionais, podemos encarar o novo normativo contabilístico com optimismo, na medida em
que, mais do que um desafio, o SNC apresenta-se como uma oportunidade a aproveitar.
O que fazer nos casos não cobertos pelo SNC?
Pode dar-se o caso de o SNC não corresponder a aspectos particulares de determinadas
transacções ou situações, impedindo a prestação de informação que traduza a posição
financeira da empresa ou do seu desempenho em determinado período.
Nesta situação excepcional, deve recorrer-se pela ordem indicada:
1. Às Normas Internacionais de Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) nº
1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho;
2. Às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato
Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas interpretações SIC-IFRIC.

Glossário
BADF - Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras. Parte integrante do SNC,
as BADF garantem a comparabilidade da informação face a anos anteriores e face a outras
empresas.
CC - Código de Contas.
DF - Demonstrações Financeiras. Este instrumento do SNC é composto por: balanço,
demonstração de resultados, demonstração de alterações do capital próprio, demonstração de
fluxos de caixa e por um anexo.
IAS - International Accounting Standards. São as normas internacionais de contabilidade,
primeiramente publicadas pelo IASC e actualmente revistas pelo IASB.
IASB - International Accounting Standards Board. Organização internacional que publica e
actualiza as Normas Internacionais de Contabilidade.

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FORMAÇÃO TECNOLÓGICA
IASC - International Accounting Standards Commitee. Constituído nos anos 70, o IASC foi
responsável pela publicação das primeiras IAS. Muitas destas normas ainda estão em vigor,
embora tenham sofrido alterações.
IFRIC - International Financial Reporting Interpretations Committee. Entidade internacional
responsável pela interpretação das normas contabilísticas internacionais. Substitui o antigo
SIC.
IFRS - International Financial Reporting Standards. Correspondem ao conjunto de normas
contabilísticas internacionais publicados e revistos pelo IASB.
MDF - Modelos de Demonstrações Financeiras. Parte integrante do SNC, os MDF
contemplam modelos para as demonstrações financeiras previstas no sistema de normalização
contabilística.
NCRF - Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro: adaptação nacional das normas
internacionais de contabilidade.
NCRF-PE - Norma contabilística e de relato financeiro específica para pequenas entidades.
NI - Normas Interpretativas. Servem para esclarecer relativamente aos outros instrumentos do
SNC e serão publicadas no Diário da República sempre que necessário.
NIC - Normas internacionais de contabilidade. Sigla portuguesa correspondente ao inglês
IAS.
NIIF - Normas internacionais de informação financeira. Sigla portuguesa correspondente a
IFRS.
PE - Pequena entidade. São consideradas pequenas entidades as empresas que cumpram 2 das
seguintes condições: total do balanço não superior a €500 000; total de vendas ilíquidas e
outros proveitos não superior a €1000 000; número médio de trabalhadores durante o
exercício não superior a 20.
SIC - Standing Interpretations Committee. Comité técnico do IASC que tinha como missão
responder às dúvidas relativas à interpretação das normas contabilísticas internacionais. Em
2001, o SIC passou a designar-se como International Financial Reporting Interpretations
Committee (IFRIC).
SNC - Sistema de Normalização Contabilística.

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