PCP - Unidade 04

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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ALIADA A GESTÃO DA PRODUÇÃO


Professora:
Me. Marcia Pappa
DIREÇÃO

Reitor Wilson de Matos Silva


Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho
Pró-Reitor de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi

NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Diretoria Executiva Pedagógica Janes Fidelis Tomelin


Diretoria Operacional de Ensino Kátia Coelho
Diretoria de Planejamento de Ensino Fabrício Lazilha
Head de Projetos Educacionais Camilla Barreto Rodrigues Cochia Caetano
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães
Designer Educacional Rossana Costa Giani
Editoração Flávia Thaís Pedroso

C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação


a Distância; PAPPA, Marcia.

Planejamento e Controle da Produção. Marcia Pappa.
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017.
32 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
1. Gestão 2. Produção 3. EaD. I. Título.

CDD - 22 ed. 338


CIP - NBR 12899 - AACR/2

As imagens utilizadas neste livro foram


obtidas a partir do site shutterstock.com

NEAD - Núcleo de Educação a Distância


Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
sumário
01 06| SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

02 13| ERP – ENTERPRISE RESOURCE PLANNING

03 19| INTEGRAÇÃO ENTRE TECNOLOGIA E PCP


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ALIADA A GESTÃO DA
PRODUÇÃO

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
•• Apresentar os conceitos relacionados à tecnologia da informação.
•• Definir o conceito de software ERP.
•• Apresentar a integração entre a tecnologia e o sistema de PCP.

PLANO DE ESTUDO

A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:


•• Sistemas de Informação
•• ERP – Enterprise Resource Planning
•• Integração entre Tecnologia e PCP
INTRODUÇÃO

Caro(a) aluno(a), neste estudo serão abordadas as questões relacionadas à


tecnologia. Ouvimos muito falar nesses termos, mas será que as empresas e
os gestores conhecem as ferramentas que o mercado disponibiliza e também
conseguem visualizar sua aplicabilidade nas indústrias?
É esse norte que conduzirá esta unidade. O sistema de informação também
será abordado a fim de que você consiga integrar os itens que fazem parte
desse conjunto, ou seja, pessoas, hardware, software, redes e recursos de dados.
Alguns gestores ainda não conseguiram trabalhar fazendo essa integração
entre a tecnologia e os colaboradores e, dessa forma, acabam não atingindo
os objetivos com o seu uso, fazendo com que esse investimento se torne um
problema para a organização.
Os softwares ERP fazem parte desse conjunto e são ótimos aliados para
a gestão empresarial, pois trabalham com essa integração e proporcionam
processos mais otimizados. Assim, as empresas aproveitam melhor o tempo e
conseguem tomar uma decisão mais rápida.
Se bem utilizada, essa solução gera resultados bastante satisfatórios tanto
internamente quanto externamente à organização. A empresa fica mais
competitiva e consegue automaticamente uma melhor organização das suas
rotinas e processos. Os colaboradores, se bem preparados, conseguem ter mais
tempo para aplicar o seu conhecimento na informação gerada, não ficando
apenas com o operacional.
No mercado, temos disponíveis diversos tipos de softwares que oferecem
ferramentas tecnológicas voltadas para o Planejamento e Controle da Produção
(PCP), gerenciando toda cadeia produtiva.
A partir de agora você irá entender um pouco mais a respeito desses assuntos
para poder ter uma visão mais aprimorada. Preparado? Então vamos lá!

introdução
6 Pós-Universo

Sistemas de Informação
Pós-Universo 7

As indústrias, cada vez mais, sentem a necessidade da utilização de sistemas de


informação a fim de planejar, programar e utilizar seus recursos da melhor forma
possível. O mercado oferece inúmeras tecnologias que podem ser utilizadas em
todos os setores, basta conhecer essas ferramentas para que a indústria, como um
todo, tire o melhor proveito.

fatos e dados
A Toyota Motor Sales USA é a distribuidora norte-americana de carros e
caminhões construídos pela Toyota (uma subsidiária da Toyota). A empresa
compra os carros na fábrica da Toyota no Japão e em outros locais, toma
posse dos veículos e então os vende para os revendedores da Toyota nos
Estados Unidos. Um veículo de médio porte custa US$ 8,00 (oito dólares)
por dia enquanto está em trânsito. Como era de costume levar de 9 a 10
dias em trânsito, acabava por custar de US$ 72,00 a US$ 80,00 por carro. Para
dois milhões de carros por ano, o custo para a empresa era de US$ 144 a
160 milhões de dólares por ano. Isso era demais. Barbara Cooper, a nova CIO
(sigla em inglês para Chief Information Officer, um diretor de Tecnologia da
Informação - TI), iniciou tentando identificar os problemas exatos. Uma coisa
se tornou clara: era necessário um Data Warehouse (que é uma espécie
de repositório de dados históricos de uma empresa, preparados de forma
sistemática para se obter informações para tomada de decisão). Também
se tornou claro que ferramentas de software para efetuar o processamento,
a exploração, e manipulação de dados eram necessárias. Foi configurado
um sistema para fornecer dados precisos e em tempo real. Infelizmente, o
sistema não funcionou apropriadamente. Em primeiro lugar, a entrada de
dados históricos no sistema incluía anos de erros humanos que passaram
despercebidos, o que incluía dados duplicados inconsistentes, bem como
dados que faltavam. Isso produziu resultados e análises errôneas. Era um
conceito correto, mas com tecnologia errada dos fornecedores errados. Em
2000, a Toyota mudou para uma tecnologia melhor.Disponível em: <https://
litolima.com/2011/03/05/estudo-de-caso-toyota-usa/>.
Fonte: Lorenzi (2011, on-line).
8 Pós-Universo

Pudemos acompanhar no exemplo da Toyota e também no dia a dia das organizações


que, cada vez mais, a informação confiável e coerente tem se tornado um diferencial
de mercado para as organizações. Os gestores precisam lidar com elas em todos os
níveis operacionais, fazendo uma análise da necessidade produtiva, uma previsão de
consumo de matéria-prima, acompanhando o lead time, verificando a necessidade
de treinamento de colaboradores ou até mesmo projetando um investimento em
máquinas e equipamentos.
Mas, afinal, o que podemos entender como informação?
Segundo o dicionário, a palavra informação significa o ato de informação, a
transmissão de notícias, comunicação ou transmissão de conhecimento. Sendo assim,
esse bem tão valioso deve ser muito bem cuidado, e uma das formas de melhorar
essa comunicação é fazendo o uso de sistemas de informação.
Nas indústrias, a informação é gerada em todas as áreas e a todo o momento.
Dessa forma, os gestores devem ter o cuidado para que a tecnologia utilizada seja
uma aliada e não mais um problema a ser resolvido. O investimento em sistema de
informação deve valer a pena, por isso a necessidade de conhecer a tecnologia que
está sendo adquirida, a validação das ferramentas disponibilizadas com a regra de
negócio da empresa e também a preparação dos colaboradores para o seu uso.
De acordo com O’Brien (2010), o sistema de informação tem como objetivo
principal transformar dados em informações, funcionando da seguinte forma: acontece
a entrada de dados, esses são fatos, valores, observações ou medidas que são inseridos
de forma isolada, ainda não organizados. Esses dados são processados, ou seja, são
organizados para resultar nas saídas, essas são consideradas informações geradas
pelo sistema de informação (Figura 1).

AMBIENTE

ORGANIZAÇÃO
Entrada Processamento Saída

REALIMENTAÇÃO

Figura 1: Funcionamento do Sistema de Informação


Fonte: O’Brien (2010).
Pós-Universo 9

Vamos acompanhar esse processo em uma indústria. Por exemplo, a geração de


necessidade de produção, como funciona o processo para gerar essa informação?
Os dados dos pedidos de venda são alimentados pelo setor comercial no software,
alimentação essa que pode ser manual ou por meio automatizado. O estoque em
processo e os defeitos são alimentados pelo setor produtivo e o estoque de produto
acabado, pelo setor de expedição. A partir dessas informações, o setor de PCP visualiza
em forma de relatórios esses dados já organizados, gerando a informação final da
necessidade de produção.
Dessa maneira, o gestor de PCP tem a informação final de quais produtos e
quantidades precisam ser produzidas para atender à demanda a partir de dados que
foram inseridos inicialmente pelos demais setores da empresa.
Agora que compreendemos a geração da informação, vamos entender o que é
um sistema de informação. Para O’Brien (2010), sistema de informação é um conjunto
organizado de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de
dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização (Figura 2).

pessoas

recursos do
software sistema de hardware
informação

dados redes

Figura 2: Conjunto do Sistema de Informação


Fonte: O’Brien (2010, p. 6).
10 Pós-Universo

•• HARDWARE: Os recursos de hardware dizem respeito à parte de


equipamentos computacionais que dão base para utilização do software.
Dessa forma, são utilizados nas etapas de entrada, processamento e saída
(STAIR; REYNOLDS, 2009).

•• SOFTWARE: De acordo com Gordon e Gordon (2006), os recursos de


software são os programas de computadores nos quais a empresa realiza
suas transações diárias, incluindo aqui os softwares ERP.

Os recursos de dados ou a base de dados podem ser considerados como


sendo o local onde dados e informações são organizados. Segundo Gordon e
Gordon (2006), o sistema de informação combina tecnologia da informação
para gerir seus processos organizacionais, sendo que a tecnologia se refere
à parte de hardware, por exemplo, máquinas, equipamentos e automação.

•• REDES: As redes fazem parte desse conjunto, pois são necessárias para
fazer a conexão entre os computadores e equipamentos utilizados em uma
empresa.

•• PESSOAS: Por último mas não menos importante, as pessoas. Essas são
elementos fundamentais nesse conjunto, pois são os usuários do sistema
que irão inserir dados diariamente para que o mesmo gere uma informação
confiável, também são as pessoas que irão analisar essas informações para
tomada de decisão (O’BRIEN, 2010).

Um sistema de informação tem grande influência para um correto funcionamento


de uma organização. Inicialmente, para melhora do fluxo das informações geradas
pelos diversos setores e, posteriormente, para tirar o melhor proveito da informação
gerada (BATISTA, 2006).

reflita
Qual o item mais vital para as empresas: estratégias, capital, planejamento,
produtos inovadores, tecnologia ou pessoas?
Pós-Universo 11

As indústrias também precisam tomar decisões baseadas em informações fidedignas,


dessa maneira, utilizam os sistemas de informação nos diferentes níveis organizacionais,
sejam eles operacionais, táticos ou estratégicos.
Para atender a esses níveis de utilização nas organizações, segundo Stair e Reynolds
(2009), Laudon e Laudon (2007), O’Brien (2010), os sistemas podem ser classificados
como sistemas de apoio às operações e sistema de apoio gerencial e possuem as
seguintes características (figura 3):

Sistema de apoio Sistema de


às operações apoio gerencial

São utilizados para Não se caracterizam por criar São responsáveis por fornecer
processar dados gerados informações específicas para informações pertinentes
e utilizados nas operações serem utilizadas em níveis que servirão de apoio
que acontecem dentro da gerenciais; o seu papel é aos gerentes para realizar
empresa. Eles produzem apoiar às operações de uma a tomada de decisão de
uma grande diversidade de empresa, processar transações maneira eficaz envolvendo
informações que podem eficientemente, controlar análises mais complexas.
ser utilizadas interna ou processos industriais, apoiar
externamente à organização. comunicações e atualizar
bancos de dados da empresa.

Figura 3: Sistema de apoio às operações e gerencial


Fonte: adaptado de Stair e Reynolds (2009), Laudon e Laudon (2007), O’Brien (2010).

fatos e dados
Atualmente, o setor de Tecnologia da Informação representa 5,2% do PIB
brasileiro e demonstra o aumento do uso de tecnologia nas mais diversas
áreas da economia. O mercado brasileiro de TI movimentou US$ 123 bilhões
em 2012 e fechou o ano com crescimento de 10,8%, na comparação com
2011, o que representa praticamente o dobro do aumento médio mundial,
5,9%. No comparativo com mercados mais relevantes, o avanço do setor no
País ficou atrás apenas do verificado na China, de 15%, segundo dados da
IDC. Com o resultado, o Brasil já é considerado o quarto maior mercado de
tecnologia da informação e comunicação (TIC) do planeta e o sétimo em
TI. Disponível em: <https://brasscom.org.br/wp-content/uploads/2017/08/
anuario_brasscom_2013_portugues.pdf>.
Fonte: Brasscom (2017, p. 19).
12 Pós-Universo

Além dos dois tipos de sistemas citados, O’Brien (2010) enfatiza que existem
outras categorias de sistemas de informação que podemos encontrar e utilizar nas
organizações. São elas:

•• Sistemas Especialistas: sistemas baseados no conhecimento, fornecendo


conselho especializado. Funciona para usuários como consultores e
especialistas; um exemplo que pode ser citado é o acesso à intranet de
uma empresa.

•• Sistemas de Administração do Conhecimento: sistemas baseados no


conhecimento e dão apoio à criação, organização e disseminação de
conhecimento empresarial dentro da organização. Exemplos que podem ser
destacados: acesso à intranet para melhores práticas de negócio; estratégias
de propostas de vendas; sistemas de resolução de problemas do cliente.

•• Sistemas de Informação Estratégica: fornecem à empresa produtos/


serviços estratégicos com o intuito de obter vantagem competitiva. Através
dele é possível verificar as necessidades da empresa e obter informações
relevantes para que a vantagem competitiva seja alcançada.

•• Sistemas de Informação para as Operações: servem para apoiar as


aplicações operacionais e gerenciais das funções organizacionais mais
básicas. Como exemplo, podemos citar: sistemas que apoiam aplicações
de contabilidade, finanças, marketing, administração de recursos humanos,
dentre outros.

Os sistemas de informação são aliados para a geração da informação confiável nas


indústrias; com o uso eficiente dos sistemas, é possível agilizar os processos, melhorar
a rotina de trabalho na indústria e ser mais eficiente.
Pós-Universo 13

ERP – Enterprise
Resource Planning
14 Pós-Universo

As empresas vivenciam um momento em que se faz necessário atender à necessidade


dos clientes e, cada vez, mais surpreendê-los com produtos inovadores e com serviços
encantadores e, para auxiliar nessa tarefa, podem ser utilizados softwares ERP.

•• Mas, afinal, o que significa essa sigla?

•• Como ele pode ajudar as empresas a surpreender seus clientes?

•• Auxilia também na competitividade da organização?

Nesta aula, iremos tratar a respeito dos sistemas de gestão e trazer considerações a
respeito dessas questões.
A sigla em inglês Enterprise Resource Planning (ERP), quer dizer Planejamento de
Recursos Empresariais. Esse sistema permite uma integração entre os setores de uma
organização, ou seja, contribui para uma maior e melhor troca de informações entre
os departamentos como também permite uma integração com recursos externos à
empresa, como clientes, fornecedores e parceiros de negócios (GORDON; GORDON,
2006).
De acordo com O’Brien (2010), o ERP é um sistema interfuncional que atua como
uma estrutura para integrar os diversos processos de negócios de uma empresa, ou
seja, é um sistema de informação que trata a regra de negócios de modo a tornar as
operações mais confiáveis.
Segundo Martins e Laugeni (2005), o surgimento do ERP é uma consequência
da evolução dos sistemas MRP e MRP II.

1970 1980 1990

Os sistemas MRP foram introduzidos Os sistemas MRP II, além do Surgiram os sistemas ERP integrando
nas organizações nessa década planejamento dos recursos as demais áreas das organizações
e focavam no planejamento dos materiais, disponibilizaram também e fornecendo ferramentas mais
recursos materiais. ferramentas referentes a custo, aprimoradas e robustas.
dados da engenharia e chão de
fábrica.
Pós-Universo 15

Na indústria, o software ERP disponibiliza ferramentas com objetivo de organizar as


rotinas produtivas e garantir maior agilidade nas informações geradas. Por exemplo,
o setor de PCP precisa fazer a análise da quantidade a ser produzida. Como seria o
funcionamento do ERP neste caso?
Imagine a seguinte situação: em um determinado lote de pedidos têm-se em
carteira 1000 unidades de bonés. Desde o momento do recebimento do pedido, a
indústria utiliza o software ERP para cadastrar essa venda (a alimentação pode ser
manual ou automatiza). A partir desse momento, o setor financeiro já consegue fazer
uma análise financeira do cliente sem ter que digitar todos os dados novamente. A
partir da liberação financeira e comercial, o setor de PCP consegue fazer o planejamento
da produção e também a previsão de consumo de matéria-prima. Após a emissão
das ordens de fabricação, no chão de fábrica, é possível acompanhar e controlar cada
etapa de produção pela leitura do código de barras, e também possibilitar ao cliente
o acompanhamento do seu pedido nas etapas produtivas.
Dessa forma, as indústrias automatizam seus processos; os softwares ERP permitem
uma maior agilidade nas rotinas de negócios e agilizam a troca de informações entre
os setores internos, como também fornecem ferramentas de contato com os parceiros
de negócios (O’BRIEN, 2010).
O software ERP possui ferramentas de trabalho que permitem a comunicação
entre os diversos setores, e esses setores são módulos de trabalho referentes a cada
área da organização. Essa integração tão falada e buscada pode ser visualizada na
figura 4 (RAGO et al., 2003).

Recursos
Contabilidade Compras
Humanos

Engenharia do
Finanças ERP
Produto

Produção Almoxarifado Vendas

Figura 4: Integração do Software ERP


Fonte: Pappa (2013).
16 Pós-Universo

Vamos agora conhecer algumas utilizações dos sistemas de informação:

•• Funções de Marketing: Segundo O’Brien (2010), os sistemas de informação


fornecem tecnologia de apoio, por exemplo, o uso da rede internet ou
intranet possibilita uma maior e melhor comunicação com o cliente.

•• Sistemas de Automação da Força De Vendas: Segundo Gordon e Gordon


(2006), oferecem suporte aos gestores, através de informações referentes
aos clientes, pedidos, área de atendimento por representante, de forma a
fornecer informações para novas vendas e também para atender melhor
a seus clientes.

•• Sistemas de Manufatura: Os sistemas de informação são incluídos desde


a etapa de desenvolvimento do produto, auxiliando os engenheiros a
desenvolver, testar e propor modificações nos produtos (CAE) bem como no
projeto do produto, sendo auxiliados por computador (CAM), passando pelas
etapas de planejamento, programação e controle da produção (LAUDON;
LAUDON, 2011).

•• Custo do Produto e Processo: Para Stair e Reynolds (2009), o custo do


produto e processo pode ser acompanhado utilizando o software ERP, pois,
conforme os setores alimentam o sistema, as informações são agrupadas e
processadas possibilitando a análise, por exemplo, da quantidade de materiais
utilizados para fabricação de um pedido, a quantidade de horas utilizadas
para fabricação de um item e os gastos que não estavam planejados.

•• Colaboradores: No passado, as empresas utilizavam os sistemas apenas para


pagamento e cartão ponto. Hoje em dia, com a valorização dos colaboradores,
os sistemas passaram a ser utilizados para o gerenciamento do quadro de
pessoal (O’BRIEN, 2010).
Pós-Universo 17

Para que o software ERP traga benefícios para a empresa e ela consiga utilizar as
ferramentas disponíveis, é necessário avaliar alguns fatores. Primeiramente, trataremos
a respeito dos fatores relacionados à empresa:

•• Rotinas de trabalho: A empresa deve ter as rotinas de trabalho bem


definidas, com as funções de trabalho bem claras e, em cada função, um
colaborador treinado e capacitado para exercer essa tarefa, pois assim, no
momento da utilização do software, cada usuário já tem o conhecimento
necessário a respeito das rotinas da empresa, o que facilita no processo do
uso das ferramentas.

•• Regra de negócio: Outro fator a ser avaliado está relacionado à regra de


negócio estabelecida pela organização; essa regra deve ser estendida a
todos os departamentos, desde questões mais simples, como a definição
do procedimento a ser utilizado no lançamento de uma nota fiscal de
entrada, até questões mais complexas, como a análise do Demonstrativo
do Resultado do Exercício (DRE).

Quando a empresa tem definido o método de trabalho, a utilização do software


acontece de uma forma mais positiva e, em se tratando do software, devem ser
avaliados alguns requisitos a fim de escolher o melhor produto que seja adequado
à realidade da empresa.

fatos e dados
Conheça um pouco mais a respeito dos números relacionados ao setor de
tecnologia da informação.
U$D milhões
25.000,00

20.000,00

15.000,00

10.000,00

5.000,00
INTEL
0,00
Argentina Brasil Chile Colômbia México Costa Rica

Exportações Mercado doméstico

Fonte: Brasscom (2017, on-line).


18 Pós-Universo

Segundo Vollman et al. (2006), basicamente há quatro aspectos que indicam um


software de qualidade:

•• Multifuncionalidade: o software deve atender a todos os níveis da empresa,


operacional, tático e estratégico, fornecendo ferramentas que atendam às
rotinas diárias de cada departamento; por exemplo, no setor de comercial,
o software deve fornecer subsídios para o atendimento ao cliente desde o
momento da venda até o pós-venda.

•• Integração: essa palavra irá definir se o software em questão é ERP ou não;


a integração deve acontecer entre os módulos oferecidos, a fim de obter
melhor qualidade na informação gerada e otimização dos processos. Veja um
exemplo: quando do lançamento de uma nota de entrada de compras, no
setor do almoxarifado, é feito o processo de lançamento da nota no software,
o usuário alimenta o estoque de matéria-prima e automaticamente é feito
o lançamento das contas a pagar para o fornecedor; dessa forma, elimina-
se o processo do lançamento das contas a pagar pelo setor de financeiro.

•• Sistema modular: esse termo está relacionado à forma como o software


é disponibilizado, ou seja, ele pode ser adquirido em partes, módulo de
produção, módulo de suprimentos e módulo financeiro, ou todos os módulos
aos quais o software atende. Essa questão de sistema modular também é
interessante quando a empresa utiliza mais de um software de fornecedores
diferentes, por exemplo, utilizam os módulos básicos de uma empresa e o
módulo contábil de outra empresa, esses módulos se comunicam e formam
um sistema ERP, buscando sempre a integração.

•• Facilidade na tomada de decisão: o software deve oferecer ferramentas


de fácil manuseio e relatórios consistentes para tomada de decisão que
atendam a questões relacionadas desde a alimentação dos dados diários
até a análise das informações geradas.

Dessa forma, para que a empresa tire o melhor proveito do software utilizado, se
faz necessária primeiramente uma organização das suas rotinas diárias e uma boa
análise das ferramentas que o software disponibiliza, buscando sempre a adequação
da tecnologia a sua realidade.
Pós-Universo 19

Integração entre
Tecnologia e PCP
20 Pós-Universo

O setor de Planejamento e Controle de Produção (PCP) é responsável por responder


quatro questões básicas:

1. O que produzir e comprar?

2. Quanto produzir e comprar?

3. Quando produzir e comprar?

4. Com quais recursos produzir e comprar?

Diante de tantos questionamentos, os gestores precisam estar atentos e saber utilizar


a tecnologia tirando seu melhor proveito.
Nas atividades que envolvem o PCP, desde a etapa de planejamento até o
acompanhamento das rotinas produtivas, já temos tecnologia disponível no mercado
que facilita bastante esse processo. Entre elas, podemos destacar os softwares que
fornecem ferramentas específicas para o chão de fábrica, o acompanhamento online
do processo por meio de código de barras, o rastreamento de toda cadeia produtiva
utilizando as etiquetas inteligentes, enfim, basta que o gestor consiga fazer o uso
dessas opções.
Segundo O’Brien (2010), a manufatura integrada por computador é um conceito
de visão global que auxilia nas rotinas administrativas do setor produtivo e tem como
objetivo simplificar os processos, automatizar e integrar essas rotinas (Figura 5).

Intranet

Manufatura Integrada por Computador

Planejamento Sistemas de Sistemas de


de Recursos Execução Engenharia
Industriais Industrial • CAD Funcionário
• Previsão da • Chão-de- • CAE Distante
Produção fábrica • Planejamento
• Programação • Programação de Processos
da Produção • Controle de Assistido por Fornecedor
• Controle de Máquinas Computador
Qualidade de Processos
Robóticos

Extranet

Figura 5: Sistema de Manufatura


Fonte: O’Brien (2010).
Pós-Universo 21

A tecnologia está disponível desde a etapa de planejamento, na formulação do


plano de produção e do plano mestre de produção até a finalização do produto na
expedição, podendo acompanhar qualidade e custo do processo.
De acordo com essa visão de manufatura integrada por computador, os softwares
disponibilizam ferramentas que, segundo Jacobs et al. (2009), englobam componentes
voltados para planejamento das ações, acompanhamento e controle das atividades
das empresas.
Entre as funções que podem ser realizadas nos softwares integrando o PCP com
os demais setores da empresa, podemos citar:

•• Previsão/Análise de Vendas.

•• Lista de Materiais.

•• Programação Mestre da Produção.

•• Planejamento de Materiais.

•• Planejamento da Capacidade Produtiva.

•• Compras.

•• Controle de Fabricação.

•• Controle de Estoques.

•• Engenharia.

•• Distribuição Física.

•• Gerenciamento de Transporte.

•• Gerenciamento de Projetos.

•• Apoio à Produção.

•• Apoio à Gestão de Processos.

•• Apoio à Programação da Produção.


22 Pós-Universo

Os sistemas de manufatura disponibilizam várias ferramentas que dão suporte às


rotinas empresariais. Para isso, é necessário que as rotinas de trabalho estejam definidas
e que os colaboradores saibam o funcionamento desses processos.
Mas, afinal, por que os gestores de produção precisam de informações cada vez
mais rápidas e confiáveis?
Segundo Moura et. al. (2004), o processo produtivo teve mudanças significativas
no decorrer dos anos. Inicialmente, o volume de produção era alto, os produtos muito
padronizados e os clientes menos exigentes. Atualmente, essa realidade mudou.
Conforme podemos acompanhar na figura 6, o cenário em que as empresas se
encontram é bastante dinâmico e tem necessidade de agilidade em todo o processo.

DE PARA
• Alto crescimento • Baixo crescimento
• Grande volume • Baixo volume
• Variedade restrita • Ampla variedade
• Make to stock • Make to order
• Entrega semanal • Entrega diária
• Foco no lote • Foco na unidade
• Automação dedicada • Automação flexível
• Produção em Massa • Customização em massa
Figura 6: Mudanças no Processo Produtivo
Fonte: Moura, Gasnier e Rezende (2004).

Diante dessa realidade, os softwares de gestão possuem ferramentas que garantem


a integração entre os módulos, o que permite ao gestor essa agilidade na tomada
de decisão diante desse cenário tão competitivo.
Essa tecnologia não está disponível apenas para o setor de PCP, desde o momento
do desenvolvimento de novos produtos até a entrega desse produto ao cliente
existem ferramentas que apoiam essa gestão.
Pós-Universo 23

Segundo Martins e Laugeni (2005), o CAD – Computer Aided Design é um software


que está voltado ao setor de engenharia, pois possui ferramentas que apoiam as
funções do projeto. Com esse programa é possível desenhar o produto diretamente
no software, bem como arquivá-lo, minimizando os erros e permitindo uma maior
agilidade desse processo. CAE - Computer Aided Engineering (Engenharia Auxiliada
por Computador) são sistemas para cálculos de engenharia em projetos desenvolvidos
no CAD (Figura 7).

Figura 7: Software que integra as funções de CAD/CAE

De acordo com Tubino (2009), a manufatura integrada pelo computador é permitida


pelo sistema CAM – Computer Aided Manufacturing. Esse sistema permite que
máquinas estejam integradas a softwares, fazendo a troca de informações. Veja um
exemplo: máquinas de uma lavanderia industrial estão interligadas ao software, a
partir dos dados da receita inseridos no software, é fornecido ao PCP um comando de
acionamento da máquina de tintura dos produtos e, dessa forma, os colaboradores do
chão de fábrica não precisam fazer a separação de materiais manualmente; assim essa
informação é gerada automaticamente, e o início e término dos processos também
são acionados e finalizados automaticamente.
24 Pós-Universo

A robótica também está presente em nossas indústrias, de acordo com Correa e


Correa (2007), os robôs industriais são utilizados para substituir as forças manuais. São
máquinas controladas por computador que conseguem executar atividades em turno
de trabalho maior, têm maior flexibilidade nos processos produtivos, não apresentam
cansaço e fadiga e também apresentam melhor desempenho em ambientes insalubres
(Figura 8).

Figura 8: Modelo de robô para pintura

A internet também está presente no nosso chão de fábrica. De acordo com Rago
et al. (2003), o e-manufacturing possibilita um maior contato com fornecedores
e clientes, de tal forma que consigam sincronizar os processos de produção com
processos comerciais, organizar o fluxo de atividades e tarefas automatizando os
processos relacionados ao fluxo dos materiais, possibilitando acompanhamento
desde a compra da matéria-prima até sua utilização no chão de fábrica, possibilitando
também o acompanhamento das informações referentes ao processo produtivo de
forma online.
Pós-Universo 25

Os códigos de barras e as etiquetas inteligentes, conhecidas como RFID (Radio


Frequency Identification), estão sendo cada vez mais utilizadas no setor produtivo
para acompanhamento e rastreamento dos processos (SANTINI, 2008).

saiba mais
Em uma pista de esqui na neve na Noruega, um esquiador desliza até
o teleférico e vai direto em direção à catraca de acesso, sem diminuir a
velocidade para mostrar um ingresso. Em um subúrbio da Dinamarca, a
pressão sanguínea de uma mulher é monitorada enquanto ela trabalha em
seu jardim. E durante um treinamento de segurança em uma refinaria de
petróleo no Canadá, mais de 200 trabalhadores são rapidamente evacuados
e instantaneamente contados. O que todos esses cenários têm em comum?
O RFID — radio frequency identification. Em todo o mundo e em todos os
segmentos de mercado, os usos deste campo de tecnologia em constante
evolução se expandem em um ritmo exponencial. Últimos dez anos, a
inovação tinha seu foco na captura de informações precisas, garantindo
que as etiquetas pudessem ser lidas em caixas ou pallets. Agora o foco está
sendo alterado para a integração do RFID e outros dados de sensores —
não apenas no ambiente corporativo, mas em toda a cadeia de valor de
negócios. Para saber mais a respeito dessas etiquetas inteligentes, acesse em:
<http://www.ibm.com/br/ibm/ideasfromibm/rfid/061207/index1.phtml>.
Acesso em: 9 ago. 2014.
Fonte: IBM

Diante de tanta tecnologia, as indústrias primeiramente devem conhecer muito


bem suas rotinas para que assim possam escolher a melhor opção que o mercado
disponibiliza e fazer com que se torne um investimento ao invés de mais uma despesa
para o setor produtivo.
atividades de estudo

1. As indústrias estão utilizando cada vez mais os sistemas de informação tanto para
planejamento quanto para suas rotinas operacionais. Com base nisso, assinale a
alternativa correta:

a) Os sistemas de informação são caracterizados pela alta complexidade de processos.


b) O fator humano não é integrado já que falamos de tecnologia.
c) Os dados são alimentados no sistema para gerar a informação.
d) A informação é gerada de forma desorganizada em um sistema de informação.

2. Os softwares ERP agilizam os processos de acordo com a regra de negócios


preestabelecida. Os gestores devem ficar atentos a fim de identificar se o software
atende à necessidade da empresa e também pensar na preparação dos colaboradores.
Diante disso, assinale a alternativa correta:

a) Os softwares ERP são caracterizados pela falta de integração entre os módulos.


b) A economia de tempo não é fator verificado com a utilização de software ERP.
c) O rastreamento dos processos é possível com a utilização de software ERP.
d) O item qualidade da informação não é constatado com a utilização de software
ERP.

3. A manufatura integrada pelo computador tem como objetivo melhorar a comunicação


entre o PCP e o chão de fábrica, bem como automatizar os processos produtivos,
com a finalidade de ter uma estruturação melhor. Sendo assim, assinale a alternativa
correta:

a) Máquinas e equipamentos podem ser automatizados e integrados ao software ERP.


b) Com a automação dos processos, a qualidade das informações fica comprometida.
c) A empresa, quando automatizada, não consegue visualizar os ganhos produtivos.
d) Automatizar processos significa alto grau de dificuldade na rotina de chão de
fábrica.
resumo

Os sistemas de informação estão sendo utilizados cada vez mais pelas empresas, proporcionando
maior agilidade nos processos e melhoria na organização como um todo. A necessidade da sua
utilização já é fator observado nas pequenas, médias e grandes empresas.

Esses sistemas são formados por um conjunto organizado de pessoas, hardware, software, dados e
redes, que integrados fornecem subsídios para a gestão empresarial das organizações, funcionando
com a entrada de dados manual ou automatizada, que são processados e geram como resultados
as saídas de informações.

Os softwares que fazem parte desse conjunto organizado também são bastante utilizados e
comumente encontrados nas empresas; o software ERP é um desses sistemas que auxiliam
também no processo de geração da informação.

O ERP é um sistema interfuncional e modular que proporciona integração entre os setores da


organização e melhoria na troca de informações, pois, como os módulos do sistema comunicam-
se entre si, trazem agilidade e melhoria na organização em geral.

Existem no mercado softwares ERP que se adéquam a qualquer realidade de empresa, seja pelo
tamanho ou pela área de atuação. O Brasil já é considerado um polo desenvolvedor de sistemas
de gestão empresarial.

As indústrias também sentem a necessidade de maior agilidade na tomada de decisão, dessa


forma, utilizam os softwares ERP integrados às tecnologias disponíveis para os processos de chão
de fábrica. Desde a etapa de desenvolvimento do produto até a entrega desses produtos aos
clientes, existem tecnologias que fazem a integração com os softwares ERP.
material complementar

Implantação de sistemas ERP no Brasil


Autor: Lucio Colangelo Filho
Editora: Atlas

Sinopse: este livro aborda os objetivos e as características dos sistemas


Enterprise Resources Planning (ERP) e os impactos que eles causam
sobre as organizações e as dificuldades que devem ser superadas na
implantação para que seus benefícios sejam alcançados.

Tecnologia de Informação e Desempenho Empresarial


Autores: Alberto Luiz Albertini e Rosa Maria de Moura Albertini
Editora: Atlas

Sinopse: este livro tem como objetivo principal identificar os direcionadores


e os benefícios efetivos da utilização de Tecnologia de Informação,
os desafios e sua administração, os indicadores de desempenho das
empresas que utilizam intensamente esta tecnologia e as atitudes dos
principais executivos neste ambiente, bem como a relação que existe entre essas dimensões.
A partir desta identificação, são também identificados os benefícios oferecidos pela utilização
de Tecnologia de Informação, por meio da identificação dos vínculos dos benefícios oferecidos
pelos projetos e infraestrutura desta tecnologia com o desempenho empresarial, expressados
em indicadores e métricas, mesmo que intangíveis e indiretos. Uma das grandes contribuições
do livro é a apresentação de estruturas de análise da situação, da utilização e de análise dos
gastos e investimentos desta tecnologia nas empresas, oferecendo subsídios para a sua
administração bem-sucedida.
material complementar

Na Web
Conheça algumas empresas brasileiras desenvolvedoras de software ERP:
• SAP - http://www.sap.com/index.html
• ORACLE - http://www.oracle.com/br/index.html
• TOTVS - http://www.totvs.com/home
• SENIOR - http://www.senior.com.br/
• BENNER - http://www.benner.com.br
• LINX - http://www.linx.com.br/

Minority Report: a Nova Lei


Diretor: Steven Spielberg
Ano: 2002

Sinopse: o filme se passa em 2054, num futuro onde a tecnologia permite


prever o futuro e prender assassinos antes que cometam seus crimes.
O órgão responsável por essa tarefa, o Pré-Crime, conta com três “Pré-
Cogs”, paranormais que têm visões sobre os futuros crimes. Até então, eles
nunca falharam. John Anderton (Tom Cruise), o chefe do Pré-Crime, acredita no sistema, mas,
de repente, se vê acusado por um assassinato que virá a cometer dentro de 36 horas. Ele não
faz a ideia de quem é a vítima, mas mesmo assim é implacavelmente caçado. Determinado,
John resolve descobrir o que desencadeará a ação e impedir que aconteça.

Comentário: o filme relata questões referentes à tecnologia da informação, a partir de uma


história de assassinato a tecnologia da informação é utilizada para dar base na pesquisa dos
fatos. As indústrias também utilizam a tecnologia para analisar a informação gerada para
tomar decisões seja em longo, médio ou curto prazo.
referências

BATISTA, E. O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento.


São Paulo: Saraiva, 2006.

BRASSCOM. Brasil TI-BPO BOOK. 2013-2014. Anuário Brasscom. Disponível em: <https://brasscom.
org.br/wp-content/uploads/2017/08/anuario_brasscom_2013_portugues.pdf>. Acesso em 10
mai. 2018.

CORREA, H.; CORREA, A. Administração de Produção e Operações. São Paulo: Atlas, 2007.

GORDON, S. R.; GORDON, J. R. Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro:
LTC, 2006.

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.

LORENZI, C. Estudo de Caso – Toyota USA. Blog do Lito – Data Warehouse / Business Intelligence.
Publicado em 5/03/2011. Disponível em: <https://litolima.com/2011/03/05/estudo-de-caso-
toyota-usa/>. Acesso em 10 mai. 2018.

MARTINS, P.; LAUGENI, F. Administração da Produção. São Paulo, Editora Saraiva, 2005.

MOURA, R. A.; GASNIER, D.G.; REZENDE, C. Atualidades na Logística. Instituto Imam, 2004.

O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet. São Paulo:


Saraiva, 2010.

RAGO, S. F. T. Atualidades na gestão da manufatura. São Paulo: IMAM, 2003.

STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. Princípios de Sistemas de Informação. São Paulo. Cengage


Learning, 2009.

SANTINI, A. G. RFID: Conceito, Aplicabilidades e Impactos. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna
Ltda., 2008.

TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção. São Paulo: Atlas, 2009.

VOLLMANN, T. E.; BERRY, W. L.; WHYBARK, D. C. Integrated production and inventory management.
Business One Irwin, 1993.
resolução de exercícios

1. c) Os dados são alimentados no sistema para gerar a informação.

2. c) O rastreamento dos processos é possível com a utilização de software ERP.

3. a) Máquinas e equipamentos podem ser automatizados e integrados ao software ERP.

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