1 - Osciloscópio Mecânica2000 PDF
1 - Osciloscópio Mecânica2000 PDF
1 - Osciloscópio Mecânica2000 PDF
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Osciloscópio
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Índice
6 • O QUE É O OSCILOSCÓPIO?
i · COMO FUNCIONA O OSCILOSCÓPIO?
10 • OSCILOSCÓPIOS ANALÓGICOS.
11 • OSCILOSCÓPIOS DIGITAIS.
13 • OSCILOSCÓPIO POR COMPUTADOR
15 • OSCILOSCÓPIOS PORTÁTEIS:
15 • PRINOPAIS PARTES
17 ·BOTÕES DE AJUSTE:
18 • REFERÊNOA
19 • FREQUÊNCIA DE AQUISIÇÃO:
23 • ENQUADRAMEHTO HORIZONTAL E ENQUAORAMEHTO VER11CAL
25 • C\JRSOR HORIZONTAL E C\JRSOR VER11CAL
27 • TRIGGSR OU GATILHO
28 • COMUNICAÇÃO COM O PC.
29 • APUCAÇÃO AUTOMOTIVA 00 OSCILOSCÓPIO.
31 · FORMAÇÃO DE SINAIS
33 • SENSORES INDUTIVOS
33 • SENSORES DE EFEITO HALL
36 • SENSOR DE DETONAÇÃO
38 • SENSOR DE OXIGÊNIO
41 • POTENCIÔMETRO
42 • ELETROVÁLVULAS
47 • CORPO DE BORBOLETA MOTORIZADO
50· BOBINAS DE IGNIÇÃO
52· SISTEMA COM CENTELHA PERDIDA
S4 • SISTE~1A COM BOBINAS INDIVIDUAIS
55 • MOTORES DE PASSO
57 • ALTERNADOR
61 • DIAGNÓSTICOS
61 • INTRODUÇÃO
61 • O QUE SOMENTE O OSCILOSCÓPIO PODE NOS MOSTRAR
61 • TESTE DE MAU CONTATO
63 • SENSORES INDUTIVOS
65 • SENSORES DE EFEITO HALL
67 • SENSOR DE DETONAÇÃO
68 • SENSOR DE OXIGÊNIO
70 · INTEGRIDADE DO SINAL
i2 • ANÁUSE INDIRETA DO SISTEMA
74 • POTENCIÔMETRO
75 • ELETROVÁLVULAS
77 • BORBOLETA MOTORIZADA
79 • BOBINA DE IGNIÇÃO
81 • MOTORES DE PASSO
82 • ALTERNADOR
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: CAPITULO
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Osciloscópio
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Figum 1.3 - Ropro...,laÇio do um oscilos~ simples.
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Oselloseóplo
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Figura 1.5- Principais boiOos de ajusle do osolosc:óplo. oonlato para
calibraçêo e ooncctor para a ponta de prova.
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Osciloscópio
• Osciloscópios Analógicos.
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Osciloscópio
• Osciloscópios Digitais.
--------------------------------------------------J 11
Osciloscópio
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Osciloscópio
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Figura 1.13 • Esquema de funcionamento da um osclloscópo via PC.
F.gura 1.14-tmagemdeumPCSoope.
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Osciloscópio
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Osciloscópio
• Osciloscópios portáteis:
Os osciloscópios tradicionais são muito utilizados em laboratório,
como instrumento de bancada. Muitos são pesados e grandes e são difíceis de
transportar várias vezes ao dia. Os osciloscópios portáteis foram desenvolvidos
para facilitar as atividades fora da bancada, como é o caso dos centros
automotivos. Em tamanho eles são pouco maiores que um multímetro, e
podem ser levados com facilidade até o veículo que se deseja diagnosticar.
• Principais partes
Display ou ·.~ostra.:--
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Osciloscópio
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Osclloseóplo
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Alguns botões são comuns nos osciloscópios. Eles são necessários para
configurar o seu funcionamento e ajustar a exibição do sinal.
Os botões de escala horizontal e vertical são utilizados para alterar a escala dos
eixos do gráfico. Oeixo horizontal é apresentado em bases de tempo que variam
de microsegundos por divisão até segundos por divisão. Oeixo vertical pode ser
ajustado para apresentação em milivolts por divisão até volts por divisão.
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AJUSTE AJUSTE
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Osciloscópio
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Figura 1.22- Utilização dos contatos 6o sinal de referência.
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Oselloseóplo
• Frequência de Aquisição:
Fre enc~a pefl
Antes de abordarmos a frequência de aquisição dos osciloscópios. é
importante revermos alguns conceitos.
A frequência é a quantidade de vezes que um evento ocorre em um
espaço de tempo. A unidade de medida de frequência no sistema internacional
é o Hertz, cujo símbolo é Hz. O intervalo de tempo desta unidade é o segundo.
Assim, Hertz é a quantidade de eventos por segundo. Por exemplo, a energia
elétrica de nossa rede publica é uma tensão alternada de 60 Hz. Isto significa
que a tensão apresenta 60 picos positivos e negativos a cada segundo.
60 ciclos
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mvv~vvvn~vvvmvvvvv~vvvvv~vvvvv~vvm~vvvmvvvvv~vvvvvqvvv -~-
" (1./' ,,,. ~ f.l.o4 J, •. 1.1)
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Período = - -!1 . . . - -
Frcquência
Analogamente temos:
Frcquência = -....!...-
Período
--------------------------J19
Osciloscópio
Isso significa que um motor a 900 rpm, que corresponde a 15Hz, possui
um período de 0,0667 segundos, ou 66,7 milissegundos. Assim sabemos que
cada rotação do motor se completa em 66,7 ms. Como exemplo, calcule o
período do sinal de um corpo de borboleta eletrônico acionado pelo Módulo de
Comando a uma frequência de 300 Hz.
• 3,33 ms
•
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•
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I
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Y=SV/drv
IX=lmsldrv
õY=OV \X=3.3ms
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Osclloseóplo
Freauência de Aquisição:
Q Quilo 1.000
M Mega 1.000.000
G Giga 1.000.000.000
figura 1.26 • Prefixos mais utilizados quando ttabalhamos com a unidade de frequência hertz.
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Osciloscópio
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Oselloseóplo
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Osciloscópio
Período = r·rcqucnc1a
1• . = 1O =0,002 segundos
50
Agora sabemos que o sinal tem um período de 2 milissegundos. Para efeito de
comparação, vamos analisá-lo com escalas de 0,5 msfdiv, 1 msfdive 5 msfdiv.
b) t.P\'/dw
r- - - r- -
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Figura 1.31 - Sinal de 3 volts em 500 Hz capturado em escalas de tensao diferentes;
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Oselloseóplo
I ortam
Ao analisannos um sinal, devemos conhecer ao menos o nível de tensão
que ele pode atingjr. Uma tensão elevada pode danificar o equipamento.
Por segurança, ao iniciar a análise de um sinal desconhecido, mantenha a
escala no maior valor. Assim o equipamento estará apto a receber tensões
mais altas (sempre dentro do limite operacional do equipamento). Em
seguida, reduza a escala até que o sinal esteja apropriadamente
enquadrado na tela. Esta dica é importante para evitar saturações de sinal
e preservar a integridade e a vida útil do equipamento.
A maioria dos dispositivos automotivos funcionam com tensões de 5 e 12
volts. Alguns dispositivos indutivos, porém, podem atingjr valores
elevados de tensão. Os sensores indutivos, como o sensor de rotação
podem gerar tensões da ordem de 30 a 40 volts, em rotações elevadas. O
sistema de ignição, pela sua própria função, atinge centenas de volts no
circuito primário e dezenas de milhares de volts no circuito secundário.
Isso exige um equipamento adequado, desenvolvido especificamente para
esta aplicação.
X=19.0 ms
óX• 13.0ms
----------------------------------------------------j25
Osciloscópio
AJUSTE AJUSTE
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Figura 1.33 • Movimentaçio dos cursores vertical e horizontal (com indicação de tempo a tensão).
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AJUSTE AJUSTE
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Oselloseóplo
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X•O.Onw
,( \Y• 13.3 v) \X•O.Oms
• Trigger ou Gatilho
A palavra "trigger", em inglês, significa gatilho. No osciloscópio o
trigger é utilizado para disparar a sequência de leituras de forma controlada,
para melhorar a exibição do sinal na tela.
Sabemos que o osciloscópio funciona preenchendo a tela com a sequência de
leituras do sinal, formando um traço na tela. Chegando ao final, no lado direito
da tela, o circuito retorna ao lado esquerdo e inicia uma nova sequência.
Quando o osciloscópio está funcionando com altas taxas de
amostragem, as linhas do sinal são desenhadas em alta velocidade, chegando a
dezenas de linhas por segundo. Como resultado, teremos uma série de linhas se
acumulando na tela. Isso impede a análise do sinal.
----------------------------------------------------Jll
Osciloscópio
O computador também facilita a análise dos dados, pois possui uma tela bem
maior e os recursos são de fácil operação.
28 '----------------------------------------------------
Oselloseóplo
----------------------------------------------------j29
Osciloscópio
10 Formação de sinais
• lntroduç~o
• Sensores indutivos
--------------------------------------------------J31
Osciloscópio
a) Vista em corte do seosor de rotaçlo. b) $;na! gerado com 3 l)l1Ssage<n dOS dente$,
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Oselloseóplo
C· ;riosidade:
A roda fõnica da maioria dos veículos possui 58 dentes. Seu
formato original é uma roda de 60 dentes de onde foram extraídos 2.
Portanto, fora da região da falha, o sinal se comporta exatamente como
uma senoide de 60 pulsos por segundo.
A base de 60 dentes existe por uma boa razão. Para convertermos a rotação
de minutos para segundos, precisamos primeiramente dividir por 60.
Como a frequência do sinal é de 60 pulsos por segundo, devemos
multiplicar por 60. Assim, a leitura de dentes por segundo terá o mesmo
valor das rotações por minuto do motor. Por exemplo, se o motor estiver a
900 rpm, o sensor gera uma senoide de 900 Hertz. Analogamente, 2500
rpm geram uma senoide de 2500 Hertz. Lembrando que isso se aplica ao
trecho do sinal fora da região da falha de dois dentes.
O sinal ideal deste senso r, portanto, é uma onda senoidal criada a partir
das sucessivas aproximações e afastamentos dos dentes da roda fõnica. A
tensão elétrica dos picos e vales é diretamente proporcional à velocidade de
rotação do eixo e pode variar de 2 volts. durante a partida, até 40 volts em
rotações próximas a 5000 rpm. No sensor de rotação do motor a falha de dois
dentes indica a posição do ponto morto superior. A forma típica desta falha é
facilmente identificada no sinal, como na figura 2.1.3 mostrada neste capitulo.
• 5 ÇOI de eito 11
Os sensores de efeito Hall também são montados próximos às rodas
dentadas para perceber a velocidade de rotação ou a posição de rotação do eixo.
Possuem uma construção mais complexa e custo mais alto que os sensores
indutivos, devido ao circuito interno com alimentação elétrica. Mas têm a
vantagem de não dependerem da rotação do eixo para gerar o sinal. Dessa
forma, rotações tão baixas quanto uma rotação por minuto podem ser
captadas.
Estes sensores funcionam por efeito magnético semelhante aos
sensores indutivos, mas com a importante vantagem de serem alimentados
eletricamente. Ao ser alimentado, o circuito do sensor produz um campo
magnético ao seu redor. Quando algum material ferrífero (que contenha ferro,
como o aço da roda dentada) se aproxima do sensor, o campo magnético é
distorcido; o circuito percebe a presença do metal e altera o nível de tensão do
sinal de resposta. À medida que o eixo gira, os dentes e entalhes passam pelo
sensor. fazendo com que o nível de tensão se altere, gerando o sinal ao módulo.
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Osciloscópio
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Osciloscópio
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Figura 2.2.3 • FotmaçAo do sinal do sensot de posição do eixo comando de válvulas.
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F'tgura 2.2.4 ·Formação dO sin<>l dO S&nsor de velOCidade dO veículo.
--------------------------------------------------J35
Osciloscópio
Vimos que o sinal do sensor do tipo hall é uma onda quadrada que
reproduz o perfil dos dentes da roda fõnica. O sensor pode ser alimentado pela
bateria, cerca de 13,0 volts, ou diretamente pelo Módulo de Comando, com 5
volts. A tensão superior da onda do sinal é próxima da tensão de alimentação e
o nível inferior do sinal fica próximo de zero volt.
• Sensor de detonação
36 '----------------------------------------------------
Oselloseóplo
Massa VIbratória
Contato metálico
1111111111 Piezelélrico
Contato metálico
Base
Y=50mV/dov X=O.Imsldov
W • OV \X=Oms
----------------------------------------------------~37
Osciloscópio
• Sensor de oxigênio
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Figura 2.4.1 . Foto e visla e$Quel't'\â6ea em corte de uma $Onda lambda.
38 '----------------------------------------------------
Oselloseóplo
Sem oxigenio
Tensão
nos gases de em
alta
dcsc•~ desequiln>rio
mV Mistura Mistura
1000 rica pobre
800
600
400
200
F"ogura 2.4.2- Te<1$l!O de te$1)0$18 da sonda lambda om runçao da~ da mistura ar-(IC)mt>uslivel.
----------------------------------------------------J39
Osciloscópio
Y=0.5VIdiv x~soomsldov
<W=OV \X=Oms
Ftgura 2.4.3 ·Sinal tipic:o de uma sonaa lambda com o motor aqueckk> e em marc:ha lenta.
40 '--------------------------------------------------
Osclloseóplo
• Potenciômetro
São sensores resisti vos utilizados para medir deslocamento angular ou
linear. Possui, internamente, um contato que desliza sobre uma trilha resistiva.
Isso faz com que a resistência, entre os terminais do sensor, varie de acordo com
a posição sobre a trilha. As aplicações mais comuns são nos sensores de posição
da borboleta e do pedal de aceleração.
O sensor de posição do pedal de aceleração é utilizado em sistemas
com aceleração eletrônica do motor. Sua função é informar ao módulo de
comando a posição do pedal de aceleração. Isso é interpretado como sendo a
solicitação de torque por parte do motorista. O módulo, então, aciona a
borboleta para suprir a demanda.
A borboleta de aceleração também possui um potenciômetro, para que
o módulo possa identificar sua posição de abertura.
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Osciloscópio
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Ontt'O"'tmo~•
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Y• lVldN X•~'dN Y• t~lcb X -.S()()ml;.'dlv
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• Eletroválvulas
~ '----------------------------------------------------
Osclloseóplo
Eletroinjetor
Responsável por injetar o combustível de forma awmizada
(pulverizada) no coletor de admissão.
lltarcha lenta
Controla a entrada de ar no coletor no regime de marcha
lenta. Atenção: vários sistemas controlam a marcha lent.~
por meio de um motor de passo, que não é uma eletroválvula.
Pwga do canister
Partida a frio
Controla a passagem de gasolina do reservatório de partida a
fdo para o coletor de admissão.
Booster
Utilizada em motores turbo comprimidos para controlar
a passagem direta da turbina (ll'nsl~te) c, com isso, a
pressão de sobrcalimenração.
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Osciloscópio
MC MC
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Oselloseóplo
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Ath·a
- Ath'll Ativ~
-
1
Y=SV/dov X=Sms/dov
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Figura 2.6.4. 5*1al de uma eletroválvula alimootada pela bateria ldootificando as r(l9i6es ativas e inativas.
----------------------------------------------------J45
Osciloscópio
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Oselloseóplo
• Pico de
desativação
• Inativa
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Inativa
Ativa
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! X=5ms/div
ó Y=OV \X=Oms
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Osciloscópio
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Oselloseôplo
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49
Osciloscópio
• Bobinas de ignição
As bobinas de ignição atuam. no sistema, como transformadores. A
tensão elétrica do sistema de alimentação. com cerca de 13,0 volts, é
insuficiente para iniciar a centelha, que exige algo em tomo de 10 a 20 mil volts
para ser formada. Esse valor elevado de tensão é alcançado pelo sistema
através da carga e descarga indutiva. As bobinas acumulam energia sob a forma
de campo magnético e, em seguida, descarregam-na em um curto espaço de
tempo. Isso propicia a geração de pulsos com tensão de 10 a 20 quilovolts, por
um breve período de tempo.
Fisicamente as bobinas possuem dois enrolamentos. chamados de
primário e secundário. que envolvem um núcleo de ferro. O enrolamento
primário possui certa quantidade de espiras e é responsável por gerar um
campo magnético. que armazena a energia da ignição. O secundário possui
uma quantidade muito maior de espiras, cerca de cem vezes mais. Esse maior
número de espiras multiplica a tensão elétrica. A contrapartida do aumento na
tensão é a redução da corrente elétrica. Assim, a tensão no secundário é cerca de
100 vezes maior que a do primário, mas sua corrente é cerca de 100 vezes
menor. O núcleo de ferro tem a importante função de concentrar o campo
magnético ao redor dos enrolamentos. Sem ele a bobina deveria ter dimensões
muito maiores para obter a mesma capacidade elétrica.
Bot>onade
ignição
~ '----------------------------------------------------
Oselloseóplo
i
._
I 2.A partir desse ponto llllCJa-se o carrega·
l==::t__
-
3.No instante correto de disparo da centelha,
o MC desliga o aterramento. interrompendo o
circuito primário. O campo magnético gerado
j__ _ __j tenta sustentar a corrente elétrica, fazendo
com que a tensão se eleve bruscamente a valo·
res entre 100 e 300 volts. Com isso, a tensão no
!
secundário, que é cerca de 100 vezes maior,
'------=------' apresenta um pico de 10 a 30 mil volts. Esta
tensão é suficiente para romper o dielétrico
entre os eletrodos da vela e iniciar a centelha.
-- ~
-.
........ cerca de 50 volts e se mantém nesse nível
enquanto a centelha está acesa na vela de
ignição. Esse trecho do sinal é chamado perío·
do de queima, pois é o intervalo de tempo
onde existe centelha entre eletrodos na vela.
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Osciloscópio
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Figura 2 .8~ - Comparação entre 0$ sinal do teno30 no prirnaoo. ~ esqueroa. e do secundáriO. ~ d..,ta.
MC
Bobina
Bateria
EnroU1men
primário
Enrofamên
secundário
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Osclloseóplo
65 milissegundos
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Y=50VId•v X=10msldN
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----------------------------------------------------j~
Osciloscópio
Y=10KV/div X=10msldov
IIY=OV \X=Oms
~ '--------------------------------------------------
Oselloseóplo
130 mitissegundos
lI
P- '1 • 1...,
Y=SfJV/diV X=20msldiV
1\Y• OV \X• Oms
• Motores de passo
----------------------------------------------------j55
Osciloscópio
r-
I -
.._ • •
- •..
Y - SV/diV
I-
X-20mSidoY
\Y• OV \X=Oms
55 '----------------------------------------------------
Osciloscópio
• Alternador
•
Fijjuro 2.10.1 • i>rínelpals com - tos do alternador.
--------------------------------------------------J57
Osciloscópio
Fase u
Fase V
FaseW
Circuito
elétrico
A lternador
Bateria
~ '----------------------------------------------------
Osciloscópio
Cerca de
13 volts
Y=SVIdiV
:;.Y•OV
----------------------------------------------------j59
- .J
.!JJ ~.::;; .:.HJ~ O ..:;J
Oselloseóplo
ii Diagnósticos
• lntroduçãn
Neste capítulo vamos aplicar os nossos conhecimentos na análise dos
sma1s de vários sensores e atuadores. Apresentaremos muitos conceitos
importantes, que ajudarão no reconhecimento das falhas no circuito ou no
componente para, então, possibilitar a utilização do osciloscópio no
diagnóstico de falhas.
----------------------------------------------------~ 61
Osciloscópio
~ '----------------------------------------------------
Osclloseóplo
• Sensores indutivos
Como vimos, a intensidade do sinal do sensor de rotação varia
proporcionalmente com a rotação, e sua amplitude varia entre
aproximadamente 5 volts, em marcha lenta, e mais de 30 volts, a 5000 rpm.
o sinal é uma onda senoidal com amplitude constante, apresentando
um pico e um vale particularmente maiores e mais afastados do que
correspondem à falha de dois dentes da roda lõnica.
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~ TMS18
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U.-ê ..
-25 ::
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Menu T~G ~ Amos
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Figura 3.3. 1 - Sinal Upk:o dO CKP.
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Osciloscópio
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U/á
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Osciloscópio
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Osciloscópio
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D. Orno 500 mo~
Mero TriG ~ Amos
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Osciloscópio
• Sensor de detonação
--------------------------------------------------J67
Osciloscópio
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• Sensor de oxigênio
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• Integridade do sinal
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Osciloscópio
Na rampa de descida. a mesma medida deve ser feita, porém, dessa vez.
o tempo limite é de 300 milissegundos para que o sinal caia de 700 a 300
milivolts. Esses limites de tempo são conclusivos sobre o estado de desgaste do
sensor de oxigênio, pois mostram a integridade dos eletrodos.
A figura, a seguir, mostra o sinal de uma sonda com 50.000 km de
rodagem. Observe que a rampa de subida é de aproximadamente 100
milissegundos, enquanto a de descida é de 150 milissegundos, o que nos
permite afirmar que o sensor está em bom funcionamento.
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Ff!lura 3.6.5 - Sinal da sonda <X>m bailw tonsao (mistura constantome<>te pobro).
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Osciloscópio
• Potenctometro
Os potenciômetros possuem o sinal de tensão variável que acompanha
o deslocamento angular ou linear do dispositivo no qual ele está instalado.
Podemos verificar a funcionalidade do sensor, acionando o dispositivo
e monitorando o seu sinal de resposta.
Em alguns dispositivos o acionamento é direto. Osenso r de posição do
pedal do acelerador, por exemplo. pode ser analisado, acionando-se o pedal de
aceleração. Nos veículos com aceleração por cabo, o sensor de posição da
borboleta pode ser analisado, acionando-se manualmente a borboleta. Nesses
dois casos, acione o dispositivo de um batente a outro e acompanhe a
progressão do sinal. A progressão deve ser continua, sem ruídos ou falhas no
sinal.
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• burbolera motorizada
o sinal de acionamento da borboleta motorizada é do tipo PWM.
Como vimos no capítulo anterior, a borboleta possui uma posição de repouso
parcialmente aberta. Para comandar a abertura, o módulo envia um sinal de
largura variável, proporcional á abertura necessária. Para fechar a borboleta,
o MC inverte a tensão do acionamento, gerando um torque no sentido
inverso.
A figura 3.9.1 mostra os sinais de acionamento de uma borboleta
motorizada. À esquerda um sinal comandando a sua abertura, com PWM
positivo. À direita um sinal de PWM negativo, comandando o seu fechamento
em regime de marcha lenta.
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Osciloscópio
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Oselloseóplo
• Bfl"ina de igni,.ão
O sistema de ignição é um dos mais importantes para o funcionamento
do motor. Grande parte dos problemas perceptíveis pelo condutor, como falhas
no motor, falta de potência, consumo excessivo têm origem neste sistema.
Os principais componentes a serem analisados são: a bobina, os cabos
de ignição e as velas. Vamos separar os testes em sistema de baixa tensão, que
envolve a alimentação da bobina e o enrolamento primário, e de alta tensão,
que engloba o secundário da bobina, os cabos e as velas.
Inicialmente vamos analisar a forma de onda do primário. Devemos
monitora.r o sinal sempre no fio por onde o módulo aterra a bobina. Grande
parte dos sistemas nacionais possui uma única peça com duas bobinas (bobina
dupla), e cada uma das bobinas fornece ignição a dois cilindros. Esse é o sistema
de centelha perdida explicado no capítulo anterior.
Monitore o sinal do primário da bobina, e verifique a sua conformidade
(veja na figura 3.10.1, à esquerda). No sistema com centelha perdida, o intervalo
entre os sinais é de aproximadamente 65 milissegundos com o motor em
marcha lenta (veja na figura 3.10.1, à direita). Observe que, exatamente entre
dois sinais, pode haver um pequeno ruído, gerado pela ignição na bobina
vizinha. Esse ruído é normal e não deve ser interpretado como falha.
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Vamos analisar a aplicação mais comum do motor de passo no sistema
de injeção eletrônica, o controle da marcha lenta. O módulo de comando envia
alimentação alternadamente às bobinas do motor, para girar o eixo nos
sentidos horário ou anti·horário, de forma a avançar ou recuar o fuso que
controla a passagem de ar para a marcha lenta.
O sinal de acionamento do motor de passo é aparentemente aleatório.
O módulo realiza sucessivas correções na passagem de ar para manter a rotação
constante.
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Osciloscópio
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Quando o sistema elétrico do veículo apresenta baixa tensão com o
motor em funcionamento. podemos levantar algumas suspeitas. como falha do
alternador, mau contato em seus cabos, fuga de corrente ou curto circuito na
bateria. Vamos. então. realizar alguns testes. para rastrear a origem da falha, e
sabermos se o problema está no alternador.
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Osclloseóplo
- TlltlMal
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Figura 3.122 ·Falhas noattemadof.
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INJEÇAO ELETRONICA E TEMPERATURA
• DETONAÇÃO
• ROTAÇÃO
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