AAP LP - Ago - 2015 - Caderno Do Professor - 6EF - Intranet
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Caderno do Professor
São Paulo
Agosto de 2015
9ª Edição
Avaliação da Aprendizagem em Processo
Língua Portuguesa – Gabarito de Prova
6º ano do Ensino Fundamental – Anos Finais
QUESTÕES A B C D
1 X
2 X
3 X
4 X
5 X
6 X
7 X
8 X
9 X
10 X
11 X
12 X
13 X
14 X
15 X
16 X
17 X
18 X
19 X
20 X
21 X
22 X
23 X
24 X
No Caderno do Professor há dois itens comentados com o objetivo de subsidiar
o professor na análise reflexiva, no Ensino Fundamental dos Anos Finais e
Ensino Médio.
Questões Comentadas – Ensino Fundamental – Anos Finais
Série/Ano Habilidade Questões
Reconhecer os elementos da
narrativa (personagem, enredo,
tempo, espaço ou foco
narrativo).
07 e 24
5ª Série/6º Ano
Identificar o uso adequado dos
modos verbais em
funcionamento no texto (modos
indicativo, subjuntivo e
imperativo).
Identificar tema/assunto
principal em um texto (relato de
experiência).
O Caderno
Toquinho e Mutinho
Questão 01
Os versos “Serei sempre seu confidente fiel / Se seu pranto molhar meu papel.”
rimam com outros versos presentes na alternativa:
(A) “Só peço a você um favor, se puder: / Não me esqueça num canto qualquer.”.
(B) “O que está escrito em mim / Comigo ficará guardado, se lhe dá prazer.”.
(C) “A vida se abrirá num feroz carrossel / E você vai rasgar meu papel.”.
(D) “Sou eu que vou ser seu colega, / Seus problemas ajudar a resolver.”.
Leia o texto e responda às questões 2 e 3.
Paraíso
José Paulo Paes
PAES, José Paulo. Il. Luiz Maia. Paraíso. In: Poemas para brincar. 13. ed. São Paulo: Ática, 1998.
Questão 02
O verso “eu fazia tantas mudanças” rima com outro verso presente na alternativa:
(A)”Joguem esgotos noutra parte,...”
(B) “...que ele seria um paraíso...”
(C)”...de bichos, plantas e crianças.”
(D) “Se este mundo fosse meu...”
O Lobo e o Cão
Esopo - adaptado por Joseph Shafan
Vocabulário:
[1]
Esfolado: que se arranhou. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/esfolado>. Acesso em 11 de junho de 2015.
(adaptado)
[2]
Cativo: aquele que está preso. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/cativo>. Acesso em 11 de junho de 2015.
(adaptado)
[3]
Jejuar: deixar de se alimentar. Disponível em:<http://www.aulete.com.br/jejuar>Acesso em 11 de junho de 2015.
(adaptado)
Questão 04
Questão 05
O futebol e a matemática
Moacyr Scliar
Modelo matemático prevê gols no futebol
Mundo, 23 mar. 1999
O técnico reuniu o time dois dias antes da partida com o tradicional adversário.
Tinha uma importante comunicação a fazer.
— Meus amigos, hoje começa uma nova fase na vida do nosso clube. Até
agora, cada um jogava o futebol que sabia. Eu ensinava alguma coisa, é verdade,
mas a gente se guiava mesmo era pelo instinto. Isso acabou. Graças a um dos
nossos diretores, que é um cara avançado e sabe das coisas, nós vamos jogar de
maneira completamente diferente. Nós vamos jogar de maneira científica.
Abriu uma pasta e de lá tirou uma série de tabelas e gráficos feitos em
computador.
— Sabem o que é isso? É o modelo matemático para o nosso jogo. Foi feito
com base em todas as partidas que jogamos contra o nosso adversário, desde
1923. Está tudo aqui, cientificamente analisado. E está aqui também a previsão
para a nossa partida. Eles provaram estatisticamente que o adversário vai marcar
um gol aos 12 minutos do primeiro tempo. Nós vamos empatar aos 24 minutos do
segundo tempo e vamos marcar o gol da vitória aos 43 minutos. Portanto, não
percam a calma. Esperem pelo segundo tempo. É aí que vamos ganhar.
Os jogadores se olharam, perplexos. Mas ciência é ciência, tudo o que eles
tinham a fazer era jogar de acordo com o modelo matemático.
Veio o grande dia. Estádio lotado, começou a partida, e, tal como previsto, o
adversário fez um gol aos 12 minutos. E aí sucedeu o inesperado.
Um jogador chamado Fuinha, um rapaz magrinho, novo no time, pegou a bola,
invadiu a área, chutou forte e empatou. Cinco minutos depois, fez mais um gol. E
outro. E outro. O jogo terminou com o marcador de 7 a 1, um escore nunca
registrado na história dos dois times.
Todos se cumprimentavam, felizes. Só o técnico não estava muito satisfeito:
— Gostei muito de sua atuação, Fuinha, mas você não me obedeceu. Por que
não seguiu o modelo matemático?
O rapaz fez uma cara de triste:
— Ah, seu Osvaldo, eu nunca fui muito bom nessa tal de matemática. Aliás, foi
por isso que o meu pai me tirou do colégio e me mandou jogar futebol. Se eu
soubesse fazer contas, não estaria aqui, jogando para o senhor.
— O técnico suspirou. Acabara de concluir: uma coisa é o modelo matemático.
Outra coisa é a vida propriamente dita, nela incluída o futebol.
SCLIAR, Moacyr. O futebol e a matemática. In: Prosas Urbanas. São Paulo: Global Editora, 2006, p.15-
18.
Questão 06
QUESTÃO 07
(A) jogo ser entre dois times que eram adversários tradicionais.
(B) jogador novo não frequentar a escola e ser bom em matemática.
(C) jogador novo ter marcado os gols antes do momento certo.
(D) início da nova fase do clube: o uso da matemática e das estatísticas.
Comentários e Recomendações Pedagógicas
Questão 08
Questão 09
O trecho do texto que se apresenta na linguagem formal é:
Questão 10
As palavras e/ou expressões que indicam o uso de uma linguagem que procura
se aproximar do modo como nos expressamos, em uma conversa informal, estão
presentes em:
Infância
A Abgar Renault
Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE. Carlos Drummond de. Antologia Poética. São Paulo: Abril Cultural, 1982. p. 56-57.
Questão 12
Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a
princesa Branca de Neve. Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos
como o sangue e os cabelos pretos como o ébano.
Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei, sentindo-se muito sozinho,
casou-se novamente.
O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e
muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os
dias:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! — respondia ele.
Branca de Neve crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga.
Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Branca de
Neve se tornasse mais bonita que ela.
Depois que o rei morreu, a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a
trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Branca de Neve passava
os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga,
educada e amada por todos.
Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:
— Espelho, espelho meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?
— Sim, minha rainha! Branca de Neve é agora a mais bela!
A rainha ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente
mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e
trouxesse seu coração numa caixa.
No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a
matou.
— Princesa, — disse ele — a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer
isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.
— A rainha?! Mas, por quê? — perguntou a princesa.
— Infelizmente não sei, mas não vou obedecer à rainha dessa vez. Fuja,
princesa, e, por favor, não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la!
Branca de Neve correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para
onde ir.
O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a
rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.
Anoiteceu. Branca de Neve vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era
pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era
pequeno.
A casa estava muito desarrumada e suja, mas Branca de Neve lavou a louça, as
roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas,
uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas,
deitou-se e dormiu.
Os donos da cabana eram sete anõezinhos que, ao voltarem para casa, se
assustaram ao ver tudo arrumado e limpo.
[...]
Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/brancadeneve.html>. Acesso
em: 11 de junho de 2015.
Questão 14
O texto acima é a página inicial de jornal, pois apresenta
(A) reportagens.
(B) classificados.
(C) manchetes.
(D) propagandas.
ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. (Coordenação). Il. Gustavo Thompson Flores. Se esta rua fosse
minha. In: Quem canta seus males espanta. São Paulo: Caramelo. 1998.
Chihuahua
Ricardo Azevedo
AZEVEDO, Ricardo. A outra enciclopédia canina. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1999. p.
27.
Questão 17
Questão 18
Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido, e que tinha casado
novamente com uma mulher muito arrogante. Ela tinha duas filhas que se
pareciam em tudo com ela. O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.
Era uma moça meiga e bondosa, muito parecida com a mãe.
A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da casa e dormir
no sótão, enquanto as “irmãs” dormiam em quartos com chão encerado.
Quando o serviço da casa estava terminado, a pobre moça sentava-se junto à
lareira, e sua roupa ficava suja de cinzas. Por esse motivo, as malvadas irmãs
zombavam dela. Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas, era ainda
cem vezes mais bonita que as irmãs, com seus vestidos esplêndidos. [...]
Disponível em:<http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/cinderela.html>. Acesso em: 11
de junho de 2015.
Questão 19
No conto de fadas,
Questão 20
O trecho do texto que contém uma expressão que marca tempo é:
(A) “Embora Cinderela tivesse que vestir roupas velhas...”.
(B) “A nova esposa mandava a jovem fazer os serviços mais sujos da
casa...”.
(C) “O homem tinha uma filha de seu primeiro casamento.”
(D) “Era uma vez um homem cuja primeira esposa tinha morrido...”.
Me alimentaram
Me acariciaram
Me aliciaram
Me acostumaram
Questão 21
Questão 22
[...]
O dia passou normalmente. Fiz uns desenhos, dona Lucinha falou umas coisas.
Não me lembro na verdade como eram as aulas do pré-primário.
Na hora do lanche tinha uma coisa que sempre acontecia. A gente ficava em
mesinhas de quatro pessoas. Na minha mesa se sentava uma menina, a Sandra.
Na garrafinha da lancheira, ela trazia sempre leite frio. Ninguém fazia isso. Em
geral era suco de uva. Mas com a Sandra era leite.
E toda vez ela derramava leite em cima da mesa. Com o tempo, a mesa foi
ficando com cheiro de leite azedado. Naquele dia aconteceu de novo. A Sandra
derramou o leite. Era bem nojento. Eu imaginava o leite entrando pela garganta
dela e azedando na barriga. Mas tenho de admitir que suco de uva na barriga
também deve ser nojento.
[...]
COELHO, Marcelo. Il. Luiz Maia. A professora de desenho e outras histórias. 4. Reimpressão. São
Paulo: Cia das Letrinhas, 1999. p.34.
Questão 23
Questão 24
3
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1885.
4
CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1885.
HabilidadeAVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO