Calor Latente PDF

Universidade Federal do Espírito Santo
Departamento de Química e Física / CCENS – UFES

CAMPUS ALEGRE
Laboratório 1 da Física
Atividade Experimental: Calor Latente
Material Necessário
 01 termômetro -10 oC a 110 oC;
 01 proveta de 150 ml;
 01 lamparina a álcool;
 01 caixa de fósforos;
 01 tripé para tela de amianto;
 02 béqueres 250 ml;
 01 tela de amianto;
 02 cubos de gelo;
 02 flanelas.
Objetivos
 Determinar experimentalmente a potência de uma fonte térmica;
 Calcular o calor latente de vaporização da água e de fusão;
 Estabelecer as condições necessárias para que haja conservação da
quantidade de calor cedido e recebido por fontes quente e fria,
respectivamente.
Procedimento Experimental
Série 1: CÁLCULO DA POTÊNCIA MÉDIA DE UMA FONTE TÉRMICA
1) Adicione cerca de 100 ml de água da torneira em uma proveta (volume inicial).

2) Calcule a massa de água, indiretamente, usando sua densidade igual a
  1,0 g / cm 3 .
3) Em seguida adicione o volume de água contido na proveta dentro de um béquer
(cuidado para não haver desperdícios) e meça o valor da temperatura inicial do
conjunto (água + béquer). Anote dos os valores solicitados na tabela 1, juntamente
com suas respectivas incertezas.
Tabela 1
Vi  Vi cm 3 M i  M i  g Ti  Ti  0 C
4) Monte o aparato experimental conforme a figura abaixo.
5) Ligue a lamparina e acione o cronômetro. Anote os valores da temperatura (T) e do

tempo (s) na tabela 2, com suas incertezas. Para isso tome 20 valores,
preferencialmente, anotando o tempo referente à variação de 3 0C em 3 0C.
Tabela 2
N ti  ti  s Ti  Ti  0C N ti  ti  s Ti  Ti  0C

0 0 0 11
1 12
2 13
3 14
4 15
5 16
6 17
7 18
8 19
9 20
10
6) Após anotar os dados, observe o momento em que a água entrará em ebulição.

Sendo assim, acione o cronômetro e marque um intervalo de tempo de 5 min.
7) Apague a lamparina, retire o béquer da grade e coloque-o sobre uma flanela. Muito
cuidado com o manuseio do béquer, pois existe risco de queimadura e sob hipótese
alguma, coloque o béquer diretamente sobre a mesa (fria). Deixe esfriar até que a
temperatura final seja, aproximadamente, de 60 0C.
8) Deposite o líquido do béquer na proveta e meça o volume novamente. Esse é o
volume final.
9) Use os dados disponíveis e atribuindo para a densidade da água como sendo
  1,0 g / cm 3 , calcule a massa de água que evaporou no decorrer dos 5 min.
Tabela 3
V f  V f cm 3 M v  M v  g Ti  Ti  0 C
10) Utilizando o valor de c  1,0 cal / g 0 C para o calor específico da água, calcule a
taxa de energia por unidade de tempo que a fonte térmica está transmitindo ao
béquer. Contudo, utilize 10 medidas da variação do tempo e de temperatura da tabela
2. Com o valor da massa inicial calcule a quantidade de calor fornecido ao sistema
(béquer + água) pela fonte térmica. Anote esses valores com suas respectivas
incertezas na tabela 4.
11) Portanto, calcule a potência média, o desvio padrão e a média do desvio padrão, a
fim de completar a última linha da tabela 4.
12) Faça um gráfico do calor em função da variação do tempo.
Tabela 4
N t i  s Ti  0C Qi cal Pi cal / s Pi  P cal / s

1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
M _ _ _
Série 2: CÁLCULO DOS CALORES LATENTE DE VAPORIZAÇÃO E LIQUEFAÇÃO
1) Utilize a massa de água evaporada, o intervalo de tempo em que a água ficou em

ebulição e com o valor da potência média da fonte térmica, determine o valor do calor
latente de vaporização da água. Anote os valores na tabela 5, com sua incerteza.
Tabela 5
CALOR LATENTE DE VAPORIZAÇÃO
LV  LV cal / g
2) Adicione cerca de 100 ml de água em uma proveta e depois a transfira para um

calorímetro (mesmo utilizado nas práticas anteriores);
3) Calcule o valor da massa de água utilizando sua densidade fornecida no item 2).
4) Com o auxílio de um termômetro, meça a temperatura inicial do conjunto
(calorímetro + água).
5) Adicione 2 pequenos cubos de gelo dentro do calorímetro, tampe-o rapidamente e
espere atingir a temperatura de equilíbrio. Anote a temperatura de equilíbrio (T E).
Monitore de minuto em minuto.
6) Ao final do processo, deposite todo o volume de água na proveta, meça o volume
final (VF) e calcule a massa final de água (MF).
7) Calcule o valor do calor latente de fusão do gelo e anote dos os valores com duas
respectivas incertezas na tabela 6.
Tabela 6
M i  M i  g Ti  Ti  0 C TE  TE  0C V f  V f cm 3 M F  M F  g LF  LF cal / g
Pontos para discussão
1 - Interprete o significado físico do coeficiente angular do gráfico pedido no item (12)

da série 1.
2 - Discuta a plausibilidade de utilizar a potência térmica média calculada na série 1, a
fim de se obter as conclusões na série 2.
3 - Compare os valores encontrados experimentalmente nesta atividade, com os
valores dos calores latentes de vaporização e fusão presentes na literatura.
4 - Quais possíveis fatores podem influenciar no resultado do experimento. Se achar
pertinente, diga quais procedimentos poderiam ser utilizados para minimizar esses
fatores.

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Série 1: CÁLCULO DA POTÊNCIA MÉDIA DE UMA FONTE TÉRMICA

1) Adicione cerca de 100 ml de água da torneira em uma proveta (volume inicial).

Vi  Vi cm 3 M i  M i  g Ti  Ti  0 C

4) Monte o aparato experimental conforme a figura abaixo.

5) Ligue a lamparina e acione o cronômetro. Anote os valores da temperatura (T) e do

N ti  ti  s Ti  Ti  0C N ti  ti  s Ti  Ti  0C

6) Após anotar os dados, observe o momento em que a água entrará em ebulição.

V f  V f cm 3 M v  M v  g Ti  Ti  0 C

N t i  s Ti  0C Qi cal Pi cal / s Pi  P cal / s

Série 2: CÁLCULO DOS CALORES LATENTE DE VAPORIZAÇÃO E LIQUEFAÇÃO

1) Utilize a massa de água evaporada, o intervalo de tempo em que a água ficou em

2) Adicione cerca de 100 ml de água em uma proveta e depois a transfira para um

Pontos para discussão

1 - Interprete o significado físico do coeficiente angular do gráfico pedido no item (12)

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