Casebook 2016 - C. C. UFRGS PDF
Casebook 2016 - C. C. UFRGS PDF
Casebook 2016 - C. C. UFRGS PDF
Casebook - 2016
Guia de preparação para os processos de seleção das
maiores consultorias em estratégia
2
Somos uma entidade criada por estudantes e gerida por estudantes Este material tem o objetivo de explicitar todas as fases da
que tem como objetivo potencializar a aprovação dos alunos que preparação para o ingresso nas grandes consultorias – apontando
entrem em contato conosco nas consultorias globais de estratégia dicas e conhecimentos valiosos sempre que possível – e ser uma
com escritório no Brasil. fonte atualizada do conhecimento mais recente possuído pelos
membros do Clube.
Focamos nessas empresas porque potencializam mais o
desenvolvimento, exigem alta performance e oferecem remuneração Desta forma, os conteúdos presentes aqui foram obtidos através do
e benefícios muito acima da média como compensação (para um contato com membros que aplicaram para as consultorias no
recém formado). Estas características são raras em comparação com primeiro semestre de 2016, da comunicação direta com as empresas
as outras oportunidades profissionais existentes fazem valer a pena o e do relacionamento com outros clubes de consultoria brasileiros.
esforço necessário para entrar em uma dessas organizações. Agradecemos aos membros Vicentte Jalowitzki e Andreas Eberhart
Consideramos que outras empresas de consultoria pela contribuição na construção de alguns dos cases desta edição.
(contabilidade/auditoria, boutiques de estratégia regionais e grandes
empresas de consultoria brasileiras) também têm seus méritos, mas Incentivamos o uso intensivo deste material, o seu
não são exatamente iguais a estes apresentados. Por isso, não são o compartilhamento e o envio de dúvidas e sugestões sobre ele. Só
nosso objetivo de aprovação. assim poderemos cumprir nosso objetivo maior, que é a aprovação
das pessoas. Desejamos boa sorte na sua preparação!
O clube atua como um hub – conectando membros ativos e
simpatizantes, as consultorias globais, as universidades regionais e
profissionais dispostos a viabilizar a nossa preparação. Buscamos
trazer conhecimento para os membros por meio de um repositório André Atarão Julio Foster
virtual de arquivos relevantes (nosso drive).
Autor casebook Co-autor casebook
Atuamos de maneira mais ativa quando enviamos notícias Vice presidente C.C. UFRGS Presidente C.C. UFRGS
relacionadas às consultorias em nossos canais de comunicação, [email protected] [email protected]
realizamos encontros periódicos e publicamos material próprio de
preparação – caso deste casebook.
Resultados 2016/1
4
• Consultorias apresentadas
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
Presença na LATAM
• Itens avaliados
• Currículo, CV • Atributos gerais avaliados (Vault)
- Capacidade de articulação do candidato para usar um template • Evidence of academic strength. Some firms insist on this information and even set
aceitável, profissional; GPA/board score cutoff points. Scores are usually more important for
undergraduates than MBAs or career changers.
- Histórico profissional - e eficiência de comunicação histórico -
pontuando resultados alcançados • Team player characteristics. Consulting firms structure their teams very carefully.
- Evidências de liderança e de alta performance (acadêmica e Some of them use complicated matrices to determine the best fit for each project
profissional) based on available resources, necessary skills, and training plans.
- Capacidade de priorização das informações relevantes • Propensity for leadership and confidence. They see all hires as either future
partners or future clients. Consulting firms want to work with employees who
already demonstrate a predisposition to leadership, not someone who needs to be
taught from scratch. Evidence of such potential includes leadership positions held in
• Cover Letter college and/or the undertaking of new initiatives without support.
- Resposta às perguntas “por que devemos escolher você?”, “por
• Accomplishments. Firms seek people who boast long lists of accomplishments that
que consultoria?” e “por que a nossa consultoria?” – não
necessariamente nessa ordem demonstrate reliability, tenacity, motivation, and high standards of excellence.
- Boa escrita, domínio da língua, adequação à “linguagem formal • Distinctions. You’ve got lots of competition. However, if you can differentiate
sem exageros” yourself on your resume – highlighting technical skills, foreign languages,
publications, awards, notable public appearances – it will be to your advantage.
- Capacidade de organização dos conteúdos entre os parágrafos
e dentro dos parágrafos • Client skills. Consulting is a client business. Consultants must work well with
- Autenticidade com objetividade clients. Evidence of this might include a service-oriented job, like a part-time
technical support position or a community service position.
Fase 3: Enviar candidatura
19
• Recursos para
auxiliar
- CV e Cover Letter utilizados
na seleção por atuais
consultores
- Conversas com mentores
- Feedback de atuais
consultores do seu material
- Avaliação de pontos fortes e
fracos seus por um
profissional especializado
Fase 4: Prova objetiva
20
• Como se preparar
• Tempo
- Esteja confortável com a prova: Pratique uma quantidade de
questões grande até se sentir confiante.
50 min 60 min 90 min - Treine os conteúdos: estude efetivamente os tipos de questão
que você não domina, não apenas “dê uma olhadinha”.
Maioria dos testes Minoria - Treine velocidade: diminua o tempo médio de resolução de
questões ao mínimo possível
- Simule o stress: faça provas no tempo estipulado, de
Pausas durante as provas são possíveis (independente do tipo de prova). Pessoas que preferência mais de uma em um mesmo dia.
aplicaram anteriormente podem dizer como costuma ocorrer em cada consultoria.
- Estude frequentemente: defina uma periodicidade para estudo
e, efetivamente, estude conforme o seu planejamento
Fase 4: Prova objetiva
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Capacidade de
Domínio sobre Capacidade de Capacidade de Capacidade de
limitar Domínio formal
aritmética e avaliar estruturar síntese e captura
informações do idioma
geometria argumentos problemas de ideia central
relevantes
Dica do consultor: “You will not have enough time to properly think through each
question. If you are going to reach every single word in the case background, do every
calculation “asked”, there is simply not enough time. You will need to know how to
work through stress and pressure, how to give out “high-probability” answers instead
of “exactly-right” answers, and how to painlessly skip questions”
Fase 4: Prova objetiva
22
• Simulados:
http://www.simuladobain.com/
http://www.mckinsey.com/careers/join-us/interview-prep
https://www.113.vovici.net/se.ashx?s=13B2588B64F7F9BB
Há poucos sample tests e eles não têm a mesma dificuldade da Prova da RB possui um caso apenas, com 10 questões, enquanto
prova real. Menos questões envolvem o uso intensivo de a prova da Bain tem 3 casos diferentes e 5 questões em cada. As
matemática. O principal trabalho é conseguir eliminar as questões envolvem bastante matemática. A resolução das
respostas menos prováveis e lidar com as demais. questões deve ser rápida.
Importante:
Cada consultoria tem sua própria banca de criação da prova, o que faz com que os tipos de questão, o nível de
exigência e etc das provas sejam diferentes. Pesquise cada tipo de prova antes de aprofundar os estudos.
Fase 5: Entrevista de fit
27
Case market sizing - Aumente o seu conhecimento analítico: estude sobre negócios e sobre matemática.
Esses são os combustíveis para você perseverar e vencer nos cases.
Construção de hipóteses - Aproveite o estudo: estudar cases é custoso, mas é prazeroso, servindo como um
bom indício de que consultoria serve ou não para você. Aproveite esse tempo e
faça amigos durante a prática. Sabemos que o estudo pode ser solitário.
Fase 6: Entrevista de Caso
30
• Tipos de entrevista
Sua entrevista acontece em algum ponto deste continuum que você não sabe.
Por isso é importante estar preparado para os dois tipos de entrevista.
Comumente, se tem que firmar como BCG e Bain & Company tem cases do tipo “guiado pelo entrevistado”,
enquanto Mckinsey e Roland Berger o oposto, “guiado pelo entrevistador”,
mas a prática mostra que o estilo do entrevistador é que define qual tipo será empregado.
Fase 6: Entrevista de Caso
32
* NOVA ESTRUTURA
FECHAMENTO
ESTRUTURA INICIAL
INTRODUÇÃO
CLARIFICAÇÃO
tomar boas notas e Obter o Criar uma estrutura * Não é comum em Responder
seguir seus próprios entendimento mais de informações que, todos os casos. Criar diretamente o
critérios de registro profundo possível se percorrida uma nova estrutura problema do caso,
de informação sobre o caso e ter adequadamente, e percorrê-la de apresentar
certeza de qual sugere a resposta maneira argumentos que
problema está sendo para o caso e complementar. sustentem o
endereçado analisar cada frente posicionamento e
sugerir potenciais
riscos e próximos
passos
Início: 00min Início: 02min Início: 05min Início: 20min Início: 40min
ou
Fim: 02min Fim: 05min Fim: 40min Fim: 40min Fim: 45min
INTRODUÇÃO
tomar boas notas e
seguir seus próprios
• Como fazer? • Exemplo da melhor critérios de registro
de informação
prática
Tome um papel, um lápis (importante), escute o Início: 00min
entrevistador e anote as informações relevantes. Fim: 02min
Importante: adote uma forma de registro que faça
sentido para você!
Infos Espaço para a hipótese
iniciais
• Qual a melhor prática? Questão
do caso
Espaço para a estrutura de análise
Separar ao menos duas folhas: uma para o registro de Espaço
informações relevantes e montagem da estrutura de para novas
informa-
análise e outra para cálculos e rascunhos. ções
CLARIFICAÇÃO
Obter o
entendimento mais
• Como fazer? • Exemplo da melhor profundo possível
prática sobre o caso
Fazer perguntas para conhecer o cenário geral do Início: 02min
problema, aprofundar questões específicas do problema Fim: 05min
e, de maneira definitiva, identificar qual é o problema a
ser respondido e os fatores de sucesso “Entendi que estamos avaliando o arrendamento de uma terra maior para
cultivo de soja, mas gostaria de saber antes como funciona a cadeia de
produção e em que partes atuamos. (...)”
• Qual a melhor prática? “Perfeito, e ao adquirirmos essa terra nossa atuação na cadeia mudará?
Isso é importante porque altera a maneira como receita, custo e
investimento impactarão o modelo financeiro.”
A melhor prática é fazer o máximo de perguntas “Entendi o panorama geral, mas sobre a oportunidade: estamos
relevantes em pouco tempo evitando: comprando a terra ou o direito de arrendá-la?”
- Já entrar na análise do problema “Para confirmar, esta compra nos custará XX.XXX certo? (...)”
- Fazer perguntas que não aprofundem o “Por último, a avaliação desse investimento leva em consideração apenas
entendimento do problema e nem do cenário geral o ROI ou há outros critérios de sucesso que devem ser considerados? (...)”
- Passar a impressão de que a pergunta era só uma “E qual é o parâmetro para avaliação deste indicador?
“Perfeito, já tenho as informações que preciso. Posso prosseguir criar uma
curiosidade (se for ou não este o caso, explique o primeira estrutura de análise.”
porquê da pergunta antes)
Fase 6: Entrevista de Caso
35
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Como fazer?
Peça tempo para pensar (máximo 2 minutos) e responda ao entrevistador relatando sua estrutura Início: 02min
Há duas formas para proceder: Fim: 05min
1) crie uma estrutura concisa de análise, justifique ela, faça a análise e vá comunicando os insights que estão vindo
_
2) defina uma hipótese a ser testada, crie uma estrutura de argumento lógico, justifique ela, faça a análise e defina
se a hipótese passa a ser um fato verdadeiro ou não.
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Exemplo de estrutura para o tipo 1
Entrevistador: Introdução passada
O seu cliente é dono de um serviço de entrega de documentos por moto. Ele possui a oportunidade de Início: 05min
passar a entregar também presentes dentro da cidade. Quer saber se deve incluir esse serviço. Esse Fim: 40min
investimento custará R$ 100K e aumentará de quantidade de clientes de 10%.
Embora disponha do valor, tem dúvidas se deve prosseguir com o investimento, alocar recurso em outra
oportunidade ou guardar. Como você estruturaria esse problema? Critério de sucesso é maior ROI.
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Exemplo de estrutura para o tipo 2
Entrevistador: Introdução passada
O seu cliente é dono de um serviço de entrega de documentos por moto. Ele possui a oportunidade de Início: 05min
passar a entregar também presentes dentro da cidade. Quer saber se deve incluir esse serviço. Esse Fim: 40min
investimento custará R$ 100K e aumentará de quantidade de clientes de 10%.
Embora disponha do valor, tem dúvidas se deve prosseguir com o investimento, alocar recurso em outra
oportunidade ou guardar. Como você estruturaria esse problema? Critério de sucesso é maior ROI.
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Explicações adicionais
A sequência do case é ocorre com o candidato fazendo perguntas para avançar na análise e
responder o problema Início: 05min
Fim: 40min
A análise em si, não possui padronização, e é o ponto em que o candidato se mostra e destaca
Enquanto analisa as informações, é importante que o candidato faça conclusões com base nas novas informações
encontradas e que atualize o entrevistador sempre que possível sobre o quão perto ou longe estão da resposta do problema
(mesmo que por vezes pareça óbvio)
De maneira geral, você será melhor avaliado se for comunicativo, lógico e estruturado na maneira como avança pelo case
A arte está em conseguir transformar o case em “uma conversa interessante sobre negócios”, isso pode envolver sair um
pouco da sua estrutura por vezes. Não cometa o erro de esquecê-la por completo ou não responder a pergunta do case.
Fase 6: Entrevista de Caso
39
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Explicações adicionais
Existe um consenso comum de que todos os candidatos começam criando estruturas do tipo 1
e, conforme vão ganhando mais prática, migram para o tipo 2. Início: 05min
Fim: 40min
Embora o tipo 2 seja o ideal, é enfatizado a importância de começar passo a passo, pelo tipo 1.
Assim a importância das mudanças entre as duas formas fica mais evidente e o aprendizado é mais completo.
Para trazer informações sobre estruturas padrão de análise (famosos “frameworks de cases”) colocamos os mais recorrentes
nos próximos slides.
Fase 6: Entrevista de Caso
40
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Frameworks para estruturas do tipo 1: Lucratividade
Usado para a análise de problemas vinculados a lucratividade das empresas. Normalmente os fatores de comparação podem ser históricos (ano atual vs
anos anteriores), projeções (ano atual vs expectativa anos futuros) ou
Serve para apontar qual(is) driver(s) do negócio está(ão) afetando a concorrenciais (performance da empresa vs performance da concorrência).
lucratividade. Por isso, a chave deste framework é a segmentação.
Essa estrutura consegue dar uma boa resposta matemática sobre a ocorrência
Caso não tenha informações para sugerir a segmentação é considerado justo e do problema definindo o “o quê” está prejudicando a empresa. No entanto,
esperto sugerir os critérios de segmentação ao entrevistador: poupa tempo. para definir o “por que”, uma resposta qualitativa, pode ser necessário usar um
Para descobrir isso, é necessário traçar comparativos: quaisquer números framework adicional.
encontrados nos driver não dizem algo relevante sobre o problema sozinhos.
Fase 6: Entrevista de Caso
41
ESTRUTURA
Organização dos
pontos a analisar
• Frameworks para estruturas do tipo 1: Situação de negócio
Usado para identificar a situação do mercado de forma geral. Outra boa prática é partir de uma segmentação (cliente ou concorrentes) e
fazer análises na horizontal nas três frentes restantes para cada segmento.
Cada parte do framework pode acarretar diferentes perguntas, ficando a
critério do entrevistado fazer as perguntas que mais julgar coerentes. Exemplo: “No mercado de síndicos, temos dois tipos de clientes: síndico
profissional e síndico amador. O Profissional demanda serviços mais caros, faz
Uma boa prática é começar pela frente dos “clientes”, pois informa como a avaliação de preço, busca produtos exclusivos, não compra da nossa empresa e
demanda está se comportando dentro do mercado e na maioria dos casos é atendido hoje por um monopólio que detém 80% de share. Já o amador,
representa justamente o ponto chave da questão. contrata por indicação, não faz pesquisa extensa, é nosso cliente fiel e é
atendido pelas clientes não monopolistas, onde estamos hoje.”
Fase 6: Entrevista de Caso
42
NOVA ESTRUTURA
Ocorre em 30% dos
casos
• Quando ocorre? • Como fazer?
Siga os mesmos passos da criação da Início: 20min
É mais comum em casos do tipo “guiado pelo estrutura inicial: Fim: 40min
entrevistador”. Nesta situação, o entrevistado recebe - Peça um tempo pra pensar sobre
uma nova pergunta e percebe que precisa de uma - Comunica sua estrutura inicial
estrutura diferente da primeira já criada. - Analise ela ponto a ponto
- Comunique ao entrevistador os insights
Já nos casos guiados pelo entrevistado, o “ponto de
troca” é mais sutil, e normalmente fica evidente quando
é preciso analisar mais a fundo a causa de algum
• Qual a melhor prática?
problema (típico: começar com “lucratividade”, depois
empregar “situação de negócio”), quanto o problema A melhora prática é seguir à risca a recomendação do box superior.
original evoluiu para algo diferente ou, simplesmente,
quando a sua estrutura inicial não era boa o bastante. Com a pressão da entrevista, alguns candidatos pensam que pedir um
tempo para pensar e estruturar com a mesma abordagem do início a
resposta será visto como algo ruim pelo entrevistador, mas isso não é
o que acontece.
Fase 6: Entrevista de Caso
43
CONCLUSÃO
Apresentar a solução
para o caso de
• Como fazer? • Exemplo da melhor maneira organizada
prática
Solicitar um tempo para organizar as ideias, responder Início: 40min
primeiro a pergunta do caso e apontar os argumentos Entrevistador: Ok, me apresente a conclusão Fim: 45min
que dão sustentação à conclusão um a um. Na depois desta análise.
sequência, é possível comentar riscos da recomendação
brevemente e sugerir próximos passos. Entrevistado: Perfeito, me dê um minuto para estruturar ela.
(um minuto de silencio).
• Qual a melhor prática? Entrevistado: A conclusão é que o nosso cliente, vendedor de material de
construção, não deve investir na criação de um e-commerce. Há três
- Sempre pedir um tempo para organizar motivos que sustentam isso.
- Ter certeza absoluta que a sua resposta endereça a Motivo um: a operação não terá a margem mínima de lucro esperada
pergunta inicial pela direção (12% é a expectativa, mas o realizado será 5%).
- Apresentar argumentos (dois ou mais) para Motivo dois: o nosso mercado preferencial não está no digital e não
sustentar a resposta que sejam diferentes entre sí, migrará para lá nos próximos 5 anos
não contraditórios e que abranjam 100% do tema Motivo três: Não temos os recursos necessários (pessoas e capacidade
discutido no case. de investimento) para fazer este movimento no curto prazo
- Anunciar quantos argumentos são antes de
apresentá-los
Fase 6: Entrevista de Caso
44
Competitive Growth
Market Entry
Response Strategy
Estabelecer valores na linha mais Esta técnica conta com a pressuposição importante de que toda a população vai
#3 abaixo viver o período completo de expectativa de vida e deixará de existir ao final dela.
“De baixo para cima”, “subir”
#4 efetuando cálculos Assim, é como se todo o ano nascessem (e também morressem!) 10M de pessoas.
• Quais gatilhos para percebê-lo? Com a causa do problema, se o caso solicitar uma
solução para isso, a saída é adotar uma segunda
estrutura de análise para encontrar por que isso está
acontecendo e o que pode ser feito para mudar essa
situação.
Falas do tipo
- Seu cliente vem sofrendo um problema com a margem Normalmente envolve os frameworks “Lucratividade” e
- A lucratividade da empresa está baixando de “Situação de Negócios”.
• Quais gatilhos para percebê-lo? O movimento tem que fazer sentido do ponto de vista
financeiro (ROI positivo) e de negócio: é um movimento
estratégico de consolidação de mercado, de defesa
No início do case, com falas tipo contra a concorrência e etc.
- O cliente gostaria de saber se deve ou não
comprar/vender determinada empresa Neste caso, é necessário ir além do ROI para garantir
uma análise ponderada.
No final do case, pode ser uma saída de desinvestimento
de um negócio em mal estado ou de melhorar a
lucratividade – após todas as outras alternativas terem
se mostrado pouco frutíferas.
Fase 6: Entrevista de Caso
52
Invista financeiramente se
Estude muito matemática
Consultor; Consultor; necessário
25 anos 32 anos
“Me lembro de pagar para fazer aulas de inglês, aulas
Aumente a velocidade de raciocínio matemático, online de matemática e seções de case. O investimento
tanto para operações simples, quanto para a montagem de valeu com certeza! Atingi meus objetivos e paguei o
equações a partir de contextos qualitativos investimento no primeiro mês!”
https://drive.google.com/folderview?id=0B48BTr7ozH3iUEFoWFplamhhakU#
LINK PARA O
Drive
1. Academia
Cases iniciantes,
2. Cafeteria utilizados em primeiros rounds
Das consultorias
Em 2016/1
3. Indústria Farmacêutica
Conclusão
Recomendação
Existem 800 academias em Porto Alegre aproximadamente
Dificuldade Iniciante
É possível trabalhar
U Lucro é maior ou igual
menos de 12h a 4.000 mensais
Informações de análise para passar caso sejam solicitadas O que é esperado na estrutura
‐ Taxa de conversão diária de alunos em clientes: 12,5% ‐ Uma estrutura de argumento lógico para a primeira estrutura: “isso é
verdadeiro se isso E aquilo forem verdadeiros também”. Performance
‐ Período trabalho diário funcionário: 8h (desconsiderar intervalo) perfeita no caso deve relacionar objetivo de lucratividade com objetivo
‐ Informações sobre ticket médio: passar anexo 1 (próximo slide). Após de horas trabalhadas por dia.
cumprir tarefas do slide passar valor de ticket médio: R$ 4,00 (não é ‐ Definir uma estrutura de análise ou uma equação matemática para
necessário que o candidato faça a média ponderada) “horas trabalhadas por dia” antes de efetuar cálculos.
‐ Informações sobre Custo Fixo: passar anexo 2 ‐ Estruturas endereçando apenas o tema da “lucratividade” são
‐ Informações sobre Custo Variável: passar anexo 2 aceitáveis, mas dão ao o candidato uma performance média.
Infos em amarelo, verde e vermelho servem apenas para o entrevistador se guiar. Não são uma exigência do caso.
Case 2: Cafeteria [BCG - Round 1]
64
Nota: “Proporção consumo individual” se refere à relação de consumo entre um produto e outro ao longo de um mês.
Exemplo: para cada 1 refeição consumida, o cliente compra 8 cafés.
Tarefa:
Analise os números com base no problema original do caso e em possíveis implicações futuras para o negócio.
Defina como encontrar o ticket médio com base nestes números (passo a passo e nome da operação).
Case 2: Cafeteria [BCG - Round 1]
65
Custo Produto
Água, luz e etc R$ 500,00 (mensal)
Vendido
50%
Recomendação
Não deve investir na cafeteria
Diretos
Fixos
Call Center
Custos Indiretos
Vendas
Viagens – Dom.
Diretos
Variáveis Viagens – Intern.
Indiretos
Informações de análise para passar caso sejam solicitadas O que é esperado na estrutura
‐ Regra da empresa: viagens domésticas em classe econômica e viagens ‐ Foco em custos.
internacionais em classe executiva, sempre a passagem mais barata possível,
não reembolsável. ‐ Boa separação entre custos diretos e indiretos.
‐ Muitos funcionários não seguem essa regra, comprando passagens
reembolsáveis e também comprando passagens de primeira classe em vez de ‐ 80/20: tentar identificar quais áreas têm maior potencial de economia.
classe executiva.
‐ As passagens podem ser compradas diretamente pelos funcionários, por meio de
um sistema integrado, ou através de agência de viagens.
‐ Os próprios funcionários escolhem suas passagens.
Case 3: Indústria farmacêutica [Bain – Round 1]
69
Dificuldade Intermediário
Caso a política da empresa seja alterada para “todas as passagens domésticas em classe
econômica não reembolsável” e “todas as passagens internacionais em classe executiva não Condução
reembolsável” qual seria a potencial economia? (Fornecer anexo 1) Pelo
Pelo
A 4 mãos entrevis
candidato
tadoR
• Anexo 1:
Montar tabela:
Domésticas (eco): 3000 passagens x 700 usd = 2,1 M
Business: 1400 passagens x 1500 usd = 2,1 M
Primeira classe: 1500 passagens x 3000 usd= 4,5 M
Total: 8,7 M usd
Case 3: Indústria farmacêutica [Bain – Round 1]
71
Recomendação
Enforce a política da empresa imediatamente, priorizando as passagens em primeira classe, para uma potencial economia de 8.5 M
Aumentar quantidade
de clientes U Aumentar consumo
dos clientes
Aumentar
Aumentar
segmento Upsell Cross sell
base geral
específico
Informações de análise para passar caso sejam solicitadas O que é esperado na estrutura
‐ Diferença de custos entre produtos ou clientes: considere como ‐ Candidato deve criar uma estrutura para “melhorar as coisas” (algum
inexistente framework de crescimento de receitas), não “para entender a situação
financeira do negócio” (algum framework de lucratividade).
‐ Clientes Volume % do total (número de clientes)
A+ $10M+ 5% ‐ Com nº dos clientes, candidato deve perceber que há clientes mais
A $1M-10M 10% 70% da receita lucrativos que outros. *oportunidade de melhora de receita E de lucro.
A- $0,5M-1M 20%
B $0,1M-0,5M 25% ‐ Com nº de consumo, candidato deve perceber que há oportunidade para
30% da receita vender diferentes produtos para o mesmo cliente: *cross sell.
C $0-0,1M 40%
‐ Sobre aumento de clientes: refira que há boa expectativa de dobrar os ‐ Avalie o senso de priorização do candidato: ele deve perceber que não
clientes dos tipos A+, A e A- possui números para todas as possíveis soluções, mas que já tem o
suficiente para analisar *aumento segmento específico e * cross sell. Não
‐ % dos clientes que consome apenas um produto: 75% há informação sobre possibilidade de *upsell ou *aumento da base geral.
% dos clientes que consome 1 ou + produtos: 25%
Case 4: Banco de varejo [AT K - Round 2]
74
Aumento em segmento específico (mais rentável) Aumento do consumo via Cross Sell
Pressuposição 1: É possível fazer todos clientes que compram 1 prod comprar mais
Pressuposição 1: Dobrar os três segmentos mais rentáveis é possível
Pressuposição 2: Todas as quatro linhas de produtos geram receita e lucro iguais
Pressuposição 2: Com custos iguais, segmentos dobram receita e lucro
É factível imaginar venda de 100% dos produtos para estes
Posicionamento pode reduzir clientes B e C da base, Pressuposição 3:
Pressuposição 3: consumidores
mas não impacto é mínimo e não precisa ser calculado
Pressuposição 4: Cross sell ocorrerá apenas em clientes atuais A+, A e A-
Recomendação
Enfocar atuação para clientes A+, A e A-, dobrando a carteira atual e fazendo cross sell agressivo na base de clientes atual deste perfil
Queda no SSS
Localização Receita
Algum conjunto
de lojas? Preço Volume
Informações de análise para passar caso sejam solicitadas O que é esperado na estrutura
‐ Todas as lojas tiveram queda no SSS próximo a 15% ‐ Espera-se que o candidato tente explorar a possibilidade de o problema
estar concentrado em algumas lojas.
‐ Preços foram estáveis no período
‐ A receita precisa ser aberta em preço X volume para se identificar o
‐ Cliente observou queda média de volume de 15% principal driver do problema e avançar para o próximo passo.
Case 5: Loja de calçados [RB – Round 2]
78
Queda no Volume
Informações de análise para passar caso sejam solicitadas O que é esperado na estrutura
‐ Se for questionado sobre a preferência dos clientes, apresentar o anexo ‐ Ao analisar a queda no volume, o candidato deve perceber que é
1 - pesquisa com potenciais clientes da marca necessário avaliar a relação entre o que o cliente quer e o que a
empresa oferece.
‐ A empresa optou por reduzir o número de coleções de calçados, de 6
para 4 coleções anuais. ‐ Uma possível estrutura envolve a análise da concorrência, que não é
importante neste caso.
‐ Concorrentes mantiveram as mesmas ofertas. ‐ É interessante que o candidato sugira a possibilidade de realizar uma
pesquisa com os consumidores para descobrir o que estes procuram.
‐ É importante perceber que a empresa reduziu o número de coleções.
‐ Após apresentação da hipótese, apresentar o anexo 1 (próximo slide).
Case 5: Loja de calçados [RB – Round 2]
79
20% 80%
Não Não se
Acharam os Tiveram redução Problemas com o
encontraram o identificam mais
preços altos de renda atendimento Qualidade Design
que queriam com os produtos
Qualidade Design
10% 90%
Case 5: Loja de calçados [RB – Round 2]
80
• Cálculo:
• Aumento do gasto em desenvolvimento = 1,5% da receita = 1,5% x R$800M/ano = R$ 12M/ano
• Aumento da receita = 5% x R$ 800M/ano = R$ 40M/ano
• Aumento do custo variável = 60% x R$ 40M/ano = R$ 24M/ano
• Aumento de custo = aumento custo desenv. + aumento custo variável = R$ 24M/ano + R$ 12M/ano = R$ 36M/ano
• Lucro = Receita – Custo = R$ 40M/ano – R$ 36M/ano = R$ 4M/ano
Case 5: Loja de calçados [RB – Round 2]
82
Recomendação
Cliente deve aumentar investimento em desenvolvimento de produto.