Qual o Papel Da Literatura Infanto-Juvenil PDF

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Campus de São José do Rio Preto

JESSIKA RUBIATI SCALVENZI


LICENCIATURA EM LETRAS – NOTURNO – 3º ANO

QUAL O PAPEL DA LITERATURA INFANTO-JUVENIL HOJE?

Trabalho apresentado para avaliação do encerramento semestral


na disciplina Literatura Infanto-juvenil, do curso de
Licenciatura em Letras, da Universidade Estadual Paulista,
ministrada pela Profª Dra. Susanna Busato.

São José do Rio Preto/SP


Junho de 2015
Qual o papel da literatura infanto-juvenil hoje?

1. Introdução

Após o estudo feito a partir da disciplina de Literatura Infanto-Juvenil ministrada pela


profª. Dra. Susanna Busato, da leitura dos livros e arquivos utilizados na disciplina e em
trabalhos individuais e em grupo, o objetivo desta análise reflexiva é responder à pergunta:
Qual o papel da literatura infanto-juvenil hoje?
Dizer que é possível depois de algumas aulas e da leitura de alguns livros ter uma
resposta pronta a essa pergunta seria falso, já que temos diversos pontos de vista acerca do
que é e da literatura infanto-juvenil em si hoje em dia. Dessa maneira, ao fim dessa análise,
levando em consideração os livros de literatura e poemas avulsos trazidos em sala, expostos
pela professora e mesmo pelos colegas, e ainda livros lidos sob uma nova perspectiva depois
das aulas, o objetivo é apresentar algo que se aproxime de uma resposta, uma teoria do que
essa literatura representou e representa no mundo, sobretudo no Brasil.

2. Antes, na e pela infância

É impossível falar de literatura infantil e juvenil hoje sem mencionar o que ela já foi.
Na cultura oral de vários povos, temos diversos trabalhos voltados para a construção de
valores morais. O mais antigo exemplo talvez seja a fábula. A fábula que nos interessa,
segundo o E-dicionário de termos literários Carlos Ceia, é definida como “Pequena
composição de forma poética ou prosaica em quase narra um facto alegórico, cuja verdade
moral se esconde sob o véu da ficção e na qual de fazem intervir as pessoas, os animais
irracionais personificados(...)”. Na fábula, estão presentes animais dotados de atributos
humanos, personificando o homem.
No início, as fábulas não tinham um público específico. Sua estrutura foi sendo
aprimorada ao longo dos séculos, os mais conhecidos nomes relacionados a fábula sendo
Esopo, Fedro e La Fontaine. Eram estórias que tinham intenção moralizadora, introduzida
dentro da fábula e às vezes por algumas linhas ao fim da estória. No caso de A galinha dos
ovos de ouro de La Fontaine, a moral é introduzida no começo e retomada ao fim, com o texto
em forma de poesia. O narrador é em primeira pessoa e onisciente, como alguém que está a
contar uma história. Dessa maneira temos a voz de quem conta e que quer passar uma moral.
Como vimos, a fábula não se destinava especificamente às crianças. Entretanto, Platão
já considerava as fábulas importantes para as crianças ao exaltar Esopo, e La Fontaine já
chamava a atenção para a maneira que a fábula opera utilizando-se do público infantil como
exemplo:

“Diga a uma criança que Crasso, indo contra os partas, enveredou pela terra
deles sem saber como de lá sairia; e que isso o fez perecer, a ele e a seu
exército, por mais esforço que fizesse para se retirar. Diga à mesma criança
que a Raposa e o Bode desceram ao fundo de um poço para aí matar a sede;
que a Raposa saiu depois de usar à guisa de escada os ombros e os chifres de
seu companheiro; ao contrário, o Bode ficou no fundo do poço por não ter
sido tão previdente;(...)”

É bastante claro a importância que La Fontaine dá para as fábulas na formação da


criança, indicando que, apesar de serem morais, essa não é sua única característica. As
crianças aprendem, por meio das fábulas, “as primeiras noções sobre essas coisas”, se
referindo à personificação dos animais.
Apesar da preocupação com a educação moral das crianças, as noções sobre infância,
de fato, surgiram apenas no século XIX, quase dois séculos depois de La Fontaine. E uma
literatura que fosse voltada especificamente para esse público surgiria, no Brasil, por volta do
fim do século XIX, com a consolidação da república. Antes disso, as crianças não eram vistas
como um público consumidor de livros. Os livros que liam ou que eram lidos para elas seriam
as fábulas e os contos de fadas.
Os contos de fada, por sua vez, têm muito em comum com as fábulas: também, no
princípio, eram utilizados para passar adiante para as crianças algum ensinamento. Em
algumas versões, podem ser morais, como em Velha Grule (Von der alten Grule, no original),
uma versão de João e Maria provinda do reino de Moravia, na região central da Europa. Nesse
conto, as crianças desobedecem os pais e vão para a floresta, encontram a bruxa, conseguem
matá-la e quando voltam, são recepcionados pelos pais com castigos, por sua desobediência.
A diferença entre este e o conto Hansel and Gretel dos irmãos Grimm é que no segundo, não
há exatamente uma moral dentro do conto, embora ele tenha essa mesma função que a fábula,
a de dar as crianças a noção do mundo através das figuras mais marcantes da história (as
crianças, a madrasta, a casa de doces, a bruxa).
Mas como exatamente a criança pode apreender algo de contos fantásticos como são
os de fadas (principalmente os de Grimm) se não existe uma moral clara inserida no começo
ou no fim do conto?
A mente da criança é literal – ela atribui aos personagens que encontra nos contos de
fadas ações e sentimentos conflitantes dela mesma e do mundo ao seu redor. Segundo Maria
José Palo e Maria Rosa D. Oliveira (1998), a pedagogia vê o pensamento infantil como não
apto “para inferências, abstratas e generalizadoras, de uma mente logicamente controlada”,
além da falta de “domínio do código verbal assentado na capacidade de simbolização para a
qual o pensamento infantil ainda não tem a competência suficiente, já que lhe falta a posse das
convenções e das regras gerais que lhe dão acesso à significação global. ” (p. 6). Dessa
maneira, a obra literária voltada ao público infantil deve ser facilitada, para melhor
compreensão dela e aprendizagem pela obra, com o livro como um veículo de valores sociais.
Essas obras, de cunho paradidático, acabam por deturpar a verdadeira função da
literatura. Segundo Antonio Candido (2002), a literatura é o meio pelo qual o homem vê e
expressa o mundo, possibilitando ao leitor um olhar crítico. A literatura, então, tem função
educativa e também supre a necessidade de ficção do homem. Já na literatura pedagógica,
existe a preocupação com o ensino, e não com o lúdico literário.
Mas a criança, assim como qualquer leitor, ao ter contato com o conto e com a fábula,
entra no que chamamos jogo literário, o que torna o universo da narrativa compreensível. O
universal se torna particular e individual, fazendo parte do mundo da criança, que mobiliza os
conhecimentos que tem disponíveis, no caso seu concretismo.
A função estética, assim, se encontra frente a frente com a função referencial:
Enquanto a primeira dá ênfase à voz infantil e à função lúdica, na segunda encontramos a voz
adulta, autoritária, a transmissão de quem sabe para quem não sabe, ou seja, uma função
didático-pedagógica.

2.1 A literatura infanto-juvenil no Brasil

Depois dos estudos voltados à infância e da preocupação nacional sobre a educação,


houve uma preocupação com o que as crianças estavam lendo. As obras de cunho moralizante
ganharam espaço e eram amplamente enviadas para as escolas. Autores como Olavo Bilac
têm destaque por sua poesia ser direcionada ao público infantil com essa função. Pode-se
dizer que a literatura infanto-juvenil começou, de fato, com as obras de Monteiro Lobato, cuja
narrativa dialogava com as crianças, dando-lhes espaço para a construção de sentido.
Ao longo do século XX, as obras passaram a ter uma relação diferente com a imagem,
impulsionadas pelos movimentos de vanguarda. A imagem, antes apenas como ilustração que
acompanhava a história, agora toma outro caráter: o de significar junto ao texto. Em outras
palavras, segundo Maria Zaira Turchi (2010) “Na literatura infantil, o estreitamento do
diálogo entre texto verbal, ilustração e projeto gráfico atingiu um padrão estético muito
elevado”. Dessa maneira, a ilustração e a disposição do texto ocupam lugar de destaque, sem
no entanto retirar do conteúdo do texto a responsabilidade de encanto e de motivação da
imaginação. Em Flicts, de Ziraldo, encontramos esses elementos - o uso de imagens e da
disposição do texto - que, unidos ao conteúdo, fazem uma obra de qualidade e que acrescenta
ao longo de sua leitura.
Flicts é a história de uma cor que não se encaixa em qualquer lugar do mundo e que
vive a ser rechaçada pelas outras cores, até encontrar seu lugar no fim. Ziraldo permeia a obra
com as imagens das cores, relacionando-as com a história, transformando-as em personagens
vivos que pensam, falam e que têm personalidade. Nesse livro, temos o tempo todo o diálogo
entre o texto e as cores que são apresentadas, como no arco-íris. O texto que descreve as
primeiras cores do arco-íris é integralmente ligado às características de suas cores. O
vermelho, por exemplo, é associado frequentemente à ideia de intensidade, e por isso é
descrito como uma cor forte. Tanto, que essa força se reflete no texto que a descreve,
quebrando a frase em várias linhas. Além disso, a leitura mais pausada por conta da
desmembralização da frase (palavra por palavra) é mais impactante do que a leitura da frase
corrida, o que mais uma vez retorna à questão da força.
Nesse diálogo, as cores não representam apenas a si mesmas, mas atitudes humanas
encontradas no dia a dia, que podem ser facilmente observadas pelas crianças. A maneira pela
qual Ziraldo as aborda afeta a imaginação quando faz essas referências ao que é conhecido da
criança de maneira indireta. Não há imagens ilustrando de maneira descritiva o texto, mas sim
caminhando junto dele, ajudando na construção de significados pelas crianças. Passando por
outras obras de Ziraldo, podemos perceber diálogo entre texto e imagem em vários níveis de
interação com o leitor, o que evidencia sua preocupação artística com os livros infantis.
Apesar dos esforços de Ziraldo, o boom do mercado por livros infanto-juvenis acabou
impulsionando a aparição de obras de certa forma padronizadas, com um número pequeno de
páginas e palavras e sentenças mais simplificadas. O pensamento de que obras voltadas ao
público infanto-juvenil devem ser simplificadas continua até os dias de hoje. Não é difícil
encontrar, por exemplo, obras de escritores clássicos como Machado de Assis adaptadas para
adolescentes, tendo elas modificação do léxico para melhor compreensão da história. Esse
tipo de obras não foram escritas para o público infanto-juvenil, e por isso a adaptação
inúmeras vezes peca no corte e na modificação da obra quando apenas as simplifica.

2.2 A poesia

Como já dito, Olavo Bilac teve grande preocupação com a formação das crianças
através da literatura. Na sua poesia, podemos encontrar temas como a preocupação com a
pátria/casa, o bom comportamento e o mau comportamento, entre outros, em poemas cuja voz
predominante é a adulta, que se mostra portadora do saber e centrada em valores que devem
ser passados para a criança. Apesar de seu trabalho e cuidado com a forma em seus poemas, a
maneira pela qual o poema lida com a criança é distante, sem atrativos.
Na poesia de Vinícios de Moraes voltada ao público infantil encontramos um trabalho
diferente. Nela também temos o trabalho com a forma e com o ritmo. Porém, os poemas são
lúdicos, têm um olhar primitivo, voltado para o estético e não totalmente para o conteúdo.
Podemos ver isso em seus poemas presentes em A arca de Noé.
Voltando para o tema da imagem, podemos dizer que a poesia é imagem, pois é tanto
verbal como visual. A imagem, nesse caso, é referente à forma verbal (metáfora, símiles,
comparação, jogo de palavras, etc.) e o seu objetivo é promover relações analógicas e
singulares.
Dessa maneira, em um poema como O tempo de Olavo Bilac, temos a construção de
um sentido para o Tempo, cuja imagem é construída no poema com as características de um
Deus. Já no poema O relógio de Vinícios de Moraes, temos o relógio, cansado, abatido pelo
correr das horas. A imagem que temos dele é do cansaço, da monotonia, um trabalhador que
apenas marca a passagem do tempo.
Fazendo uma análise paralela desses dois poemas, podemos perceber a forma diferente
pela qual os dois autores trabalham com a temática do tempo. Na questão da forma, Bilac
construiu versos longos que reforçam o absoluto do tempo e sua força avassaladora. Já
Vinícios trabalha com a velocidade do tempo que é marcado pelo correr dos segundos, e o
fato do Relógio ter voz joga a criança para o mundo da fantasia, onde o inanimado se torna
animado. Isso mostra um contato muito maior com a criança do que o poema de Bilac, pois ao
contrário de O Tempo, a linguagem aponta para ela mesma, com a presença do tic-tac, uma
onomatopeia para o som do relógio. Essas manifestações, em conjunto, aproximam o sujeito
do poema do sujeito leitor: é a voz infantil que fala no poema, ao contrário do que ocorre no
poema de Bilac.
3. Conclusão: A literatura

Depois da análise de vários livros e poesias ao longo do curso, sendo que neste
trabalho estão descritos apenas alguns deles, há um ponto que necessariamente precisa ser
discutido: O que é e o que pode ser considerado literatura? E o que é a literatura infantil?
Não se pode dizer que existe de fato uma literatura infanto-juvenil. Essa catalogação
da literatura acontece devido à ideia de que a criança deve ser guiada e é dependente da
autoridade, pois ainda não tem maturidade para separar o certo do errado ou mesmo para
pensar por si própria. Dessa concepção temos os livros de cunho moral, e da concepção de
que a criança é incapaz de entender e julgar por ela mesma, temos essa literatura simplificada,
fácil, muitas vezes de poucas páginas.
A arte literária no meio infantil, dessa maneira, é complexa e não traduzida para o
meio infantil. A resposta para isso é facilitá-la, tornando o livro um veículo para os valores
sociais. O livro é desenvolvido com finalidade educativa e instrutiva. Vista como uma “arte
menor”, ela acaba sendo direcionada de maneira que o adulto tenha voz e autoridade sobre a
criança.
Como a criança é vista dessa maneira, incapaz e sem voz, a escolha dos livros que lerá
acaba não sendo feita por ela. Essa escolha é limitada pela escola ou pela família, que
apresenta o que acredita que a criança necessita. Bruno Bettelheim (2002), em sua Psicanálise
dos contos de fada, afirma que o adulto, muitas vezes, “(...) pode escolher certos contos na
base de suas necessidades”(p. 164). Ainda segundo Bettelheim, quando a criança tem
liberdade para escolher o que poderá ser lido para ela antes de dormir, a experiência terá
muito mais a acrescentar, tanto para ela quanto para o adulto.
A literatura opera na construção do conhecimento do homem. Mas ela não faz isso de
forma direta e não é totalmente voltada para a construção de conhecimento. A literatura é,
antes de tudo, uma forma de arte. O livro é uma obra de arte, sobretudo quando põe o estético
e o lúdico em primeiro lugar, sem focar no conteúdo. Quando o livro tem como objetivo
passar adiante valores morais ou mesmo conhecimento de áreas escolares, seu valor artístico
como livro se perde, e ele torna apenas um instrumento.
Pode-se perceber isso em diversos livros infantis encontrados em escolas hoje em dia,
tendo alguns deles como tema “Vamos explorar o corpo humano” ou “Vamos conhecer mais
sobre a natureza”. O Governo do Estado, por exemplo, distribuiu, nas escolas municipais e
estaduais, cartilhas de campanha à Fome Zero intitulada Emília e a Turma do Sítio na cartilha
da nutrição no Fome Zero. Nessa cartilha, os personagens de o sítio do pica-pau amarelo,
sobretudo Emília, protagonizam uma história que se volta para informar sobre os nutrientes
dos alimentos, quais seus benefícios para o corpo humano e onde eles são encontrados. Foi
uma iniciativa tomada sobre o conjunto de séries de televisão, que por sua vez, adaptam o
universo e os personagens presentes nos livros de Monteiro Lobato. A leitura acaba por ser
informativa e educativa, mesmo tomando personagens ficcionais.
O público leitor infantil, assim, é visto como um público que precisa ser educado e
entretido ao mesmo tempo. No Brasil, temos o agravante de a média de livros lida é muito
baixa comparada a outros países, ou seja, a leitura não é devidamente estimulada. Nas escolas,
isso se reflete quando o bom-leitor é tido como o que tem mais livros abaixo de seu nome na
lista de empréstimos. A qualidade literária do que ele lê não é avaliada, pois não há
preocupação se o que ele lê é de fato literatura ou não.
Entretanto, ao analisar o papel da literatura infanto-juvenil hoje, não podemos
considerar os livros paradidáticos como literatura de fato, pois como já foi dito, eles são
centrados em um objetivo, e na maioria das vezes não têm compromisso com o estético. A
obra de arte é de fato carregada de valor ideológico e sempre espelha os valores da época – tal
como as fábulas e os contos, antes falados para depois serem escritos –, mas de maneira que
não deturpa sua qualidade como arte e seu trabalho com o lúdico.
O mesmo ocorre com a poesia: quando se tem esse compromisso com o lúdico, com o
estético, não se pode dizer que a poesia é voltada para o público infantil. A obra de arte é feita
por ela e nela mesma, sem objetivos específicos.
Dessa maneira, podemos dizer que, se a literatura tem o compromisso de espelhar a
sociedade e de formação do homem, o papel da literatura infanto-juvenil hoje é e sempre foi o
mesmo: o de auxiliar o público a compreender o mundo ao seu redor através do jogo literário,
criado de maneira que o autor se aproxime do leitor, isso podendo ser feito pelo texto e pela
imagem (imagem que significa com o texto), pela imagem verbal (como na poesia) e também
apenas pelo texto, como é o caso dos contos de fadas, que ainda encantam as crianças e
mesmo os adultos em todas as suas versões e adaptações.
Referências bibliográficas

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(Acessado em: 20 de junho de 2015)

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