PNEUMATOLOGIA Nova Apostila PDF
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PNEUMATOLOGIA
Doutrina Bíblica do
Espírito Santo
PNEUMATOLOGIA
DOUTRINA BÍBLICA DO ESPÍRITO SANTO
Introdução:
Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e
estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros.
(João 14:15-18)
CAPÍTULO 1
As características pessoais aqui não estão relacionadas a dotes físicos, uma vez que estamos
tratando da Pessoa do Espírito Santo, que evidentemente não possui um corpo físico.
Características pessoais aqui estão relacionadas a qualidades como conhecimento, sentimento
e vontade. Portanto, o Espírito Santo possui:
Através das Escrituras o Espírito Santo é apresentado como agente pessoal realizando obras e
atos que somente são atribuídos a uma pessoa.
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
A preposição “sobre” (al) predomina em todo Antigo Testamento como nestes exemplos:
Nm. 11:17; Jz. 3:10; Jz. 14:6; Is.61:1; Ez. 11:5; Jl.2:28. Estas são algumas passagens onde
podemos vemos o Espírito Santo estar “sobre” alguém que, evidentemente estava sobre a
influência e poder do Espírito. Os trechos referem-se aos líderes do povo de Israel, ungidos
pelo Espírito Santo para a realização de suas funções.
O fato de o Espírito Santo vir “sobre” alguém, ensina-nos que a “unção” do Espírito Santo no
Antigo Testamento era “externa” e “provisória”.
Podemos definir que a unção (no A.T.) do Espírito Santo teve como objetivo principalmente a
eficácia do ministério, ao passo que a habitação (no N.T.) do Espírito Santo no salvo visa a
garantir e a desenvolver a salvação eterna.
Vamos analisar o fato da ação sobre certos indivíduos para realização de obras especiais
determinadas por Deus.
Podemos definir a atuação do Espírito Santo sobre algumas pessoas no A.T. como
“temporária”, ou seja, Ele agia sobre (al) aqueles a quem o Senhor usaria de alguma maneira,
para o cumprimento do propósito divino. Sendo assim, podemos concluir que:
a) - O Espírito Santo vinha sobre várias pessoas (conf. Jz. 3:10; 6:34; 11:29; 13:25; 1º Sm.
10:9-10; 16:13.
b) – E enchia algumas pessoas (conf. Êx. 31:3; 35:31).
O relacionamento pessoal do Espírito Santo com os homens no A.T. era limitado, condicional e
não permanente. Vejamos alguns exemplos:
a) – No rei Saul – 1º Sm. 10:10-12; 11:6 comp. com 1º Sm. 16:14; 18:12 (com e sem o
Espírito de Deus).
b) – Nos setenta anciãos de Israel – Nm. 11:16-17 com. com Nm. 11:25.
CAPÍTULO 4
a) – Em relação a Cristo – Mt. 1:18-21; Lc. 4:1; Mt. 4:1; Mc. 1:12; Lc. 4:14-15.
b) – Em relação aos fiéis – Lc. 1:39-45; Lc. 1:67; Lc. 1:25-27.
c) – Em relação ao precursor de Cristo – Lc. 1:13-15.
d) – Em relação aos discípulos – Mc. 13:11; Lc. 12:11-12.
É preciso lembrar que o período narrado pelos evangelhos compreende a transição entre a
Antiga e a Nova Aliança.
Se me amais, guardareis os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não
pode receber, porque não o vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e
estará em vós. Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros. (João 14:15-18).
A conclusão a que podemos chegar é a principal distinção entre a atuação do Espírito Santo
sob a Antiga e a Nova Aliança:
Trata-se de discípulos de João Batista (v. 3). Portanto, eles haviam sido doutrinados, mas não
completamente e por isso não compreendiam a fé cristã de maneira plena, o que fica
evidenciado pela resposta dada à pergunta do apóstolo Paulo (v. 2). A pergunta feita por Paulo
mostra a incerteza quanto à situação destes homens. Vejamos porque:
a) – Todo crente recebe o Espírito Santo no ato da salvação – Rm. 8:9; 1ª Co. 12:13.
b) – A habitação do Espírito Santo no crente é para sempre – Jo. 14:16.
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O que estes doze homens ignoravam completamente era a descida do Espírito Santo no dia de
Pentecostes (At. 2), bem como a morte do Senhor Jesus e sua ressurreição. Eles não haviam
compreendido que o Senhor era aquele para quem o batismo de João apontava. O apóstolo
Paulo deu-lhes instrução não sobre como receber o Espírito, mas sobre o Senhor Jesus Cristo.
Eles creram no evangelho e foram batizados em nome do Senhor Jesus.
CAPÍTULO 5
A revelação é Deus dando-se a conhecer através da Sua Palavra, bem como das Suas obras –
cf. Sl. 19:1; Rm. 1:20. A revelação tem como seu fim levar os homens a conhecerem o único e
verdadeiro Deus, e ao Senhor Jesus Cristo a quem Ele enviou.
Em relação à revelação, o homem possui limitação para compreender (cf. Jo. 16:12-13) ao
passo que Deus reserva coisas que não compartilha com ninguém (cf. Mc. 13:32; comp. Dt.
29:29).
a) – A inspiração do Antigo Testamento – 2º Sm. 23:2-3; 2ª Tm. 3:16; Mc. 12:36; At. 1:16.
b) – A inspiração do Antigo Testamento afirmada pelos escritores do Novo Testamento –
1ª Co. 14:37; 2ª Ts. 3:6, 12, 14.
c) – A inspiração confirmada mutualmente pelos apóstolos:
1. – 1ª Tm. 5:18 – Paulo faz uma citação direta de Dt. 25:4 (cf. Lc. 10:7).
2. – 2ª Pd. 3:15-16 – Pedro faz referência aos escritos de Paulo, chamando-as de
“Escrituras”.
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a) – O Espírito Santo é o autor das Escrituras – 2ª Pd. 1:20-21; 2ª Tm. 3:16; Jo; 16:13.
b) – O Espírito Santo é intérprete por excelência das Escrituras – Ef. 1:17; 1ª Co. 2:9-14;
Jo. 16:14.
CAPÍTULO 6
A regeneração é o ato de “gerar de novo”, ou novo nascimento. Trata-se do ato divino pelo
qual Deus concede ao pecador arrependido a vida eterna e uma nova natureza.
a) – O batismo do Espírito Santo é característica exclusiva da era da Igreja (At. 1:5 ainda
era futuro).
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Uma das realidades mais significativas é o fato de que Deus, não somente regenera o homem,
mas também habita naqueles que são salvos. Portanto, quais as pessoas que são habitadas
pelo Espírito Santo?
Obs.: É preciso observar que o salvo não pode, em hipótese alguma, deixar de ser habitado
pelo Espírito Santo que faz morada nele para sempre (cf. Jo. 14:16). Os pecados cometidos
pelo crente impedem a plenitude do Espírito, obstruindo a sua ação, além de interromper a
comunhão com Deus. Discutiremos, nas próximas páginas sobre isso.
Selar diz respeito à antiga prática de passar uma cera sobre um documento valioso e marca-lo
com o selo real, dando-lhe autenticidade.
Há uma diferença entre ser batizado no Espírito Santo e o ser cheio do Espírito Santo:
Ter a plenitude do Espírito Santo (ser cheio) é o controle absoluto dEle na nossa vida.
a) – A plenitude do Espírito Santo é uma ordem direta a todos os salvos – Ef. 5:18.
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a) – Uma vida cristã vitoriosa contra o pecado – Ef. 4:30; 1ª Jo. 1:9.
b) – Uma vida cristã de completa dependência de Deus – Gl. 5:16.
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 8
Em todo o Livro de Atos dos Apóstolos podemos observar a ação do Espírito Santo na Igreja de
Cristo. Essa ação concedeu à Igreja o poder para testemunhar com eficiência frente às duras
perseguições do paganismo e judaísmo.
A ação do Espírito Santo na Igreja permanece ainda hoje através dos Dons Espirituais
concedidos a cada salvo para o trabalho na causa de Cristo.