MORSE, R As Cidades Perifericas Como Arenas Culturais PDF
MORSE, R As Cidades Perifericas Como Arenas Culturais PDF
MORSE, R As Cidades Perifericas Como Arenas Culturais PDF
AS CIDADES "PERIFERICAS"
COMO NAS CULTURAIS:
/
Richard M Morse
Nala.· Esre lalO foi public2do Dojollrna/ oj Urban HJslory, vol. 10. nO 04, 310 1984. A Induçjo é de::
Fn.ncisco de Castro Azevedo, revista por Dora Rocha c Gilbc.no Velho.
mais arnsrada. Os economistas tal.,cz rei. comunidade urbana como um todo pa
vindiquem terem divulgado esse modelo dronizado que sucumbe �ela cei1!Cada
de ooncerllricidade. Em todo caso, nossa no individuo isolado dentro desse pa
inves!igação não herda desse modelo ne drão. O obsernulor toma-se uma lente
nhuma imputação nece ssária de domina parti cular apontada para a sociedade ur
ção do centro ou de resposta mimética bana, isolado como um personagem ex
da periferia. Estamos � espreita de oon- cêntríco de Dickens ou o poetaneurotico
traOOilCOtes e mensagens Vd.l'13Jltes. de Baud elaire. O obsetv.rdor é alienado
•
A primeira parIC deste artigo expõe de uma comuni dade que se rcansfonnou
uma visão das cidades ociden!ai' do r0- em uma multidio ou eu. uma anticomu
mantismo ao modernismo, dando desta ni dade dotada de poder mas sem dis
que u conrcibuições modemisras de São cernimento. Os arquétipos d<-sses dois
Pe lClsb"rgo e V"1Cf\a. F.sses casos suge proc.ssos relacionados furam lDodres e
,em as precondiçiies para o modernismo Paris, "ddades mítkas centmis" da EUn?
na América útina e também as resislên pa do século XIX, pioneiras de um desti
cjas que podem desviar, acender ou me· no aparentemente universal. Aceitaw.·se
tamorfosear a inspiração modernista. AD como definitivo que, ao final, o seu futu
Dostoievskl de São Pelersburgo e ao gru ro se eslenderia � soci edades urlJanas
po de Viena oon!Capomos o Machado de mais afastadas, reféns de instituições e
Assis do Rio de Janeiro que, por ser con sistemas econômicos arcaicos e embebi
fusamente cético em mação à moderni das de cultura regional ou costumbrlsta.
dade, só agora pode ser ap reciado como
Em seu bmoso ensaio "Paris, capilal
um pós-modernista. Seu quadro dantes
do século XIX" , Walter Benjamin !Catou
co servirá para dar mainr precisão à ver
aquela cichde como protótipo, sentindo
são de José Luis Romero da evolução
que seu passado receute ap resentav.l
latino-americana das cidades patrícias
uma série de fuses encaixadas e lógicas,
(1830-1880) para as hurguesas (1880-
de significado profético.2 A seqüência
1930), uma aw1iação que ampliamos
tem início rum as galerias comerci.1is da
lembrando o surto modemistada déGid.
dteada de 1820, as primeiras lojas de
de 1920. Uma sinopse final lenta definir
depatlamento a p roclamar a separação
o signifocado hislÓrico das cidades latino
enlCe as melC3dorias !Cadicionais e as
americanas como areoas culturais e !Caça
flnwias desejáveis. Depois, a fOlografia
resumidamente um quadro contempo
cria ofena e demanda para reproduções
râneo que convida � imerprelação.
ilusórias de pessoas, lugares e eventos,
sin alizando uma no"" senswilidade em
relação � propria vida. A seguir vêm as
To.."as para o modornlsmDI exposições universais, g1orillcrção fln
Paris, São Polorsbur.o, Vlona rasmag6rica dos valores de troca em de
trimento dos w.lores int.rínsecos, acom
AD recuperar a imagem da cidade na panhadas de uma indús!Cia de en!Celeni
literatura européia e americana do sécu mento que manipula o proprio público
lo XVIII ao início do xx, BurlOo Pike como uma me",!doria. A poesia de nau
organiza seu rndocíniocm tomo de duas delaite celebra um mundo umano asso
lendências I A primeira é a mudança da ciaI, no qual também a arte se toma
esrase para o fluxo, da yjs.10 dos monu mercadoria, é divor ciada da mudmça
mentos fisicos ou das classes sociais em tecnológica, sujeila � ondas agitadas da
n:Iaçóes 6"". para uma montagem de moda e glo rificada como arIC pela arte.3
justaposições fluidas. A ou!Ca é a visão da Por úbimo, chega Haussmann, para co-
C1I.TUWI 207
locar a cicL1de fuica sob um rontrole çio, e Dostolevski assoprou suas pelaI>"
cen tral, defendê-Ia rontra insurreições, ções aré a incandescência. O talento des
homogeneizar OS quat1le/S e garan tir o te último para vislumbrar as ronseqüên
distanciamento dos parisienses de seu cias funtlsticas e irracionais a que o pen
hábital samento e o esforço racionais podiam
Arll, décadas depois, na diswuc periferia lógica, e de prod'lZir. ponanlO, uma psi-
de Buenos Aires. cologia de classe mMi_ Os lemas ooro
As iOersôes de sensibilidade de Dos- Jários desle sáo OS efeilOS da repressão
1Oie>ski advenem-o os de que o conslrUlO social sobre a política, a educação, a eco
"ceolrO-periferia" é craiçoeiro para a hislÓ nomia, os papéis das mulheres e os h:íbi
ria cultural. Enquan 10 olhamos para Creo Ie lOS sexuais. A pompa e deg.'incia da vida
para o modernismo, culminação de um pública e da classe superior expressavam
século de cricicas alusiv.lS, e muitlS wICS uma "forntalidade pelriDcada" revestin
panicularizadas, da cullura capil.lista, do um caos culrural, um "esplendor ner
DoslOievski nos prepara para ver i'".uis 9
voso" na fdiz expressão de MOClOn. Exa
como uma arena primordial, e não como minadas de perco, as glórias supedlciais
o berço d.� explosão modem isca. Não so uansfo rmam-se em seu OpoSIO. Scborske
menle O bappenfng de Paris [cauta pro afirma que os lileralOS vienenses care
felas itinerancesda Emopa ceolta!e orien ciam do espírito antiburgues de seus
caJ, da Espanha, da Irlanda e até "....rno equivalences franceses ou do meliorisrno
das Américas, corno OS ingrediences para otimisla dos ingleses. Nem dégagés nem
a prlse de conscúmce há muilO vinham engagés, des olhavam para o imperador
fcnnentando ao longo de um eixo escan como um p:u-procelOr distanle; fultando
dinavo-germ.'inico, que se cscendia de lhes independência, buscavam proleção
Oslo e Copenhagen em dircçio ao sul até na arisux:racia. Daí, a preeminência do
Berlim,Zurique e Viena, confonnc procla anti-semitismo, da opereta, da psicanáli
mou O escrilOr din:unarques Gcorg Bran se, que manifeslam, lOdos os crês, uma
des em Mim oflhe modem breaklhrough fuga da fruscração burguesa para um pas
7
(1883) Consideraiemos aqui o caso de sado mágico e reveladoro Daí, ca.mbém, o
V"lCIla porque foi bem estudado e porque sentido da valsa vienense - não, como
serve à nossa inves�ção Iatino-america pode parecer na versão exponada, uma
na. Ao deixumos a São Pelersburgo de cerimônia complacenIe e arislOCrática,
OoslOievski, partimos de um local de oon mas uma dança demoníaca de exorcis
frontaÇÕCS espirituais definitivas para ou mo, que abandona os compassos racio
ICO que põe em oonfronlO idéias filosóficas
8 nais da quadrilha para expressar ondas
e sociológicas. de desespero interior eill rodopios verti
wgo de início, Jani!< e Toulmin lem ginosos. Viena era, apropri.1d.,mente, a
bram-nos de Kakan ia, o apelido que no. cidade de Alfred Adler, que propôs o
beCl MusiJ deu à sociedade vienense, cu "complexo de inferioridade".
nhado ostensivamente com as iniciais im· O coLopso inevitável da política liberal
periais e reais K. K. (KafsX!rllch e KDnf em um meio oomo este Jeve dois resulta
gllch), 01.15 que L�mbém encerra a cono dos. Primeiro, fuvoreoeu o esceticisrno, a
L,çãO excremcnLlI da linguagem infantil. saber, a cransfonmçio da cultura de uma
(Os Lotino-americanos lcmbrar-se-ão da fonle de valor em uma expressão de valor,
"VL,gem à cidade escura de Cacodélf)a", isco é, em uma cultura de hedonismo
o equivalcnle infemal de Buenos Aires, nervoso ou de extrema ansiedade. A psi
que aparece no romance Adán Bueno cologia subSÚluiu assw a política oomo
sayres de J..copoldo Marechal, de 1948.) foco de inleresse. IsIO produziu a segunda
A preocupação dos es ludos sobre Viena conseqüência: movimenlOS de massa cujo
é que esta capiLlI de um império art:lico ardo políúco residia no sioo.isrno, no an ti-
pareci., incapaz de engaL1C-se na serrususmo, no pan-germarusmo ou no
• • •
tiva do progresso, de atingir o elhos bur soc:±illsmo crisr;jo, cada um deles, à sua
guê, da modernidade e da ulOpia Iecno- rn.'UlciLa, uma revolta mntra a razão.
15 ODADES ·l'ERIftilClS· rolO IlEIIAI UlTUWI 209
..
men Ll1idwe nas artes, ambigüidade p0- duas chaves que poderão ajudar a expli
lítica, nadonallimos divisores. Tomada car a periferia mais distante. Primeiro, se
em seu conjunto, essa sintomatologia de Pedro, O Grande, criou o que para Dos
nunciava o dhórcio entre as realidades toievski era lia mais abSlJ'ata e intencional
sociais e os pressupostos consensuais da cidade" do mundo, os espanhóis do sé
arislOCr:Jcia dos Habsburgo. A situação culo XVI espalharam centenas de centros
exigia não persuas50 ou ideologia, ou urbanos geométricos através de um vasto
continente e meio. tO Mas, dos pontos de
-
seto.cs da
InleUI.genlsI.a naSSA, 05 pensadOles b,j,.
no.a.ocrican os não podiam ron trapor à
m<XIunizaçio uma allClllativ.a indígena,
espirilU3l e romulÚlária. Tampouco as MachaoI. ti. Aa1sa
SOl"ied.desurbanas, anleSdo nosso sécu - ..........
lo, estavam 9lflC;.cnteil'ClllC radooa'iza.
das para produzir a puspu:1iv.l particu
Para enIeOder por que as sociedades
Jarwlda e dissociada do poeta paris.:use
ou do homem do sublerràneo ""'''''
ptÓrihns das de DosIok:'Skj, Musi1 e
m(51110 Baudebire, helh()s ronSllltar seu
ra e pro...éin da intctpretação sociológica par brasiltiro, Jmquim Mor;' Machado
de Adorno para a m1ísica de rooce rto de Assis (1839-1908). Machado �>eu
_. . 11 ,-,_ H_ a b'a09Ç10 loda a sua vida 00 Rio de Janeiro, cidad e
.......�
�.I:l.
.. nuu mO f*"lJLlI,
• -
das lestrilas, para um mundo butguês, rial ou depo� de 1889, em suas IIKn�
,
na for...,
dor ubíquo, que sjenh61jça da iuminaçí<' das r
1l'2C• DOa
ohOlle
de
•• t l ' lt l �
-
'Ui doOlja ca
que
oonGa'l9l de tudo que t moliv.lção h...
-di que 05 eso)láSlÍC05
Yiam a "Rita COliJO ro�
.
lI__filO pcClmmoso e 030 roaMIO pra:ur-
-
. QC
..!t
_
tas!
dirigiu seus dardos crl1iros COIltra apró
A sociedode Wb102 de Moch.do p:ue pria mo(/em/dade. icscrv:mdo Inla
ce fsa:$'jc:I e ele a aborda OOUM) um ;;
• 103' a soc.,<bde que a
lista, nunca oomo um terapeutil. Son acolheria. Assim, embora icpudnsse o
212 [IT� HISTÓRJ(� - 1995/16
o
Um pat15 de 1840 re-
que
ção ÍDCU!a enuc seu blnlerland e as
OI _"li •
'livaknae c: aOO:-Rtal1Omou4 YUJ-
çi<> al••
--
aCCl.a
",-, a «'IOS •.,...
' If'n
de ""a '\'I5lO
D(M:np
-
lradiçio
11m
(1845) da
, -
t 0- S'ÓO um ediljcjo para
..
i.a espaohola.A " a..u
..lZ1Ç2º nao .nus
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(j)Iiillf') as
Dle P1H{((U um rcfIe-
, -
"li'! � � de acS0C'2çao alOp(T.I- a PU na ap3nXC
tiva que na CIKDO'"<h bOto nas 00"''''.
njd=edrs urbanas "polO nas (DIhlIOW -
,_ a
..... _-.�
nn.u
-�_� �
._ 030 con
.
"... ::.... fi..
da fronreir:a dos Emdos diohcão? Como as freiras de um (X)iIJ,'.CG-
importação culrural erudila O poem. po. Todavia, O elo final não completa o
inspirou--se 02 estréia em Buenos Aires, circuiJo, porquedelCampoaaumpoeta
em 24 de agosto de 1866, do FtnlSto de urbano e não um poeIa do po>u. Além
Gounod, encenadoem Paris pela primei disso, O públioo argentino eSlava 0011$
.
ra 'o elD 1859. Fala de um C1ipira que ciente de que, se Goelhe
assôslÍU à ópera e alguns dias mais aarde FalIsto, Gounod vutg;.imlCl G()C1be. O
a ruuT3 para um amigo da melhor 1ll3Dei texto de de! Campo iC,,(la que de "SOU
ra que pôde CDlendê-la. o Iibrclo e seu próprio lroYador para
conduzir um diálogo rum seus
Quando rdlclimos sobre ....e oontra
An's13sjo de Euo :wmln da degrndação
ponto eolre o ingênuo e o cosmopolita
de Goelhe esoolhendoas mais
no, surgem oomplicações. Primeiro, ape
vulneráveis do IibrelO. O FaIlSIO de
sar de usar o idioma ooloquial, dei Cam
Goethe, que fuz um esforço úlâniro para
po tia um intdecUI31 udxlOo-com sim
tr.lns((nder Sf"lIS limites, é icd·rzido pelo
parias populares, é claro inspirado em
libretista de Gounod a uma criablra de
-
eSlava bastante pleparada para avaliar a o Fausto de dei Campo é uma brinadei
versão de Gounod. QuarIo, o prOlagnnis ra elabor:)(Ja, permeada de bUliRs, cuJ·os
la analfubelo de deI C'mpo fuz um re blO pelSOllagCDS paisanos são inlerloculO
da ópera que exigiria oom res de um cénacIe Iiler:írio: a narralÍva de
216 ESTUDOS HlSTÓ�(OS -Im/li
IOOU ta010 na culnIra de ca'nrf do ta0go de seu " illpO e lugar, espcdClf'3il__nte
oa ruJtwa aqt!des IirniIeS dmliO des quais se mo
10&. Mais que outras cidades 'adoo-a.......
vll__ntava.37 No entlDlO, bi 60 intensa
i
ficaoa', &IC!I<» Aires (X"upartjlbava do
etboE do """,CIuKIIVl de traoSC:fndeu o nanlralj$llM) par.a che
ocjdcotll, de modo que os gar, 00i"1O Borges, ao domínkl do pata-
mlms da e da cultura uginoaje
ou
' -
j({lXl d
lue«(ra contra IÇ'oenlle5"la $'tl'2
.
da de 1920. Um t a Ckhde do
'Im m.lO do de 00solescI'ruia cakidc!JCÓ.
11m pica., no '1"411, scguado a (lllUM;O do
Manljesto romunfsta. "'udo quct ""'ido
d I 00 u". Sc o ...Jajealln co.....
do de dcw:r de: espaOtar 'boIS panllDa das ..... 11 ... ' •• -.
, ... . , "'
··-' ''
pr'I'I �g
"' .. .
au'
" '',
tiro NjooI." I (1825-185S).
paa m'moç"
�_ .ís"
nesse 2mbkoac
a muito
a de �bCihaD Bc....30, que iotapuu a _ ... .. ... - , � de
"atalh1a da "�wlilj1adc" na
pnS*jll" da E"copJ WIü n=firafociae pa' . . " .
a
Janeiro de Nrlxlo de Assh, Ihais per
mksho
ai". Na R/íccu, a modc...khde bi ioau-
a tenfio cn� a a'raç20 pela
c l.
"Wlõmia c poIí,jc:a c a smnçá<> de que:
....
220 ESIUOO1 HISTÓijeOl - 199sn l
Américaútina é urna hmília de países de Como a do Ouvidor, era uma rua antiga,
difeieote5 Tr.ljelÓrias, e nela não se pode sendo em 1823 a única da cidade com
identificar com certem uma única São pavimentação de pedra. A Calle Florida
Petersburgo. Por certo aceitamos implici não é urna inserção confronaacional de
tamente que aprise de conscience russa modernidade. Suas vitrines expõem mer
da década de 1860 repercutiu aqui na cadorias "acima de nossos meios e fora
década de 1920, quando Mariátcgui, em de nosso destino"; dentro de sua grande
AS OOAD[S "P[iIFt�[A\- COIlO AROOI CUlTURAIS 221
à batida e à da guoracha de
Macho CallucbO: NA YWh é unra rois:a
fenomenal; para fialle ou� u:1s,
ninrb e ducb3mpboa do tiuebol e das
remo quer que wxê baboo:. Os dois
esc:ohs de SJmIn A seguir, 1em início a
C'SCIÍ1Ofes enudaçzm um "()dcL,.�" de
leoaa inwsão de banhistas de tocbs as
IltJU gostO, roc.irtil2do, pl1!1C1l5ioso, e
. '
un ta cuIbJra esIridente, seOUCOIiKUQI...
-",
.
hislóriro dos anos de ouro do Rio de candr:lS iccheadas dos clkntes. Depois
janeiro está hoje em debale), os políLicos que cscurece, acólilOS invisíKis arendlecimo
ampLiatam ronsidera>'CJmenIe as prnos velas a deuses dCSOOleci lh dos, em ofe
em uma estra1égia populista de padftM reodas feiras com MchaÇ! barata ou com
çío. Ainda .ssim as praos cariocas reiC .. uawSS3s brias de boa remida e champa
CIda5 como pão.c<irco não são aqudas nhe. O refluxo bUIINOO obtcie seu triun�
expuiali(nbdas como lC3tro. Aqui náo se fo cOlÍdbno e se roncenua em sua onda
223
.
gqpnresca 20ual par.il OS nhl31$
" de I;eni_ 7. M·lroIm 1lradbury e)amcs M. _
. . -
OSDIO,' ' ' 1 :-' muita-
1"3çao esup� ' sc..'·nos
, . nc (orgo.), ModemIsm (Iiarm
&..en �se bem oporquê<bspiC""" uln', \''''1110 (NcA' Yod<, 1973), c Cad I!.
So.iOI'!ke, FI
"de. lA:Je VIt'DiQ (Nca' York
r;oesn-"", do anuop6'ogo conin a interpreM 1981). Este último foi Indu,jo1o para o �n.
ção de Copacah1oa, a "utopia wbJoa",
&In pv Denise Doarmo: 'VImaJb.4=·sIkJe,
mmo /OCUS de aljenaç1o '" A reifica..
" ".
poIÍlica e aJlura (Sõo p,,,1o, 1988) .
Çio, a indiw:hmç1o e o COlSU mjslllo fS
lijo longe de 100.... o l� de aDlips
JD()I'3lidades, asscxi3çôes e Ohl3is Diao·
10. WoodlOk' Borab. "Ft"q:<an culttual
te desse espetículo. ao li;smo tempo
inOucnae in Ibc: ra...·!ion ollbc: Iint pIan foe
modeiUo e atemporal, Baudebire e, sim, wban CU"CTI ma' bashucd 10 our rj11o.c". «lil
até 11___5[DO DosIoicvski, patC('C1II esqui- R P. Sch'cdcJ Cl ai
silOS. E nós >is/umb rnfDOS fronlcir:ls n�
.•
L Bwmn Pike, 1be Ú1ILIlfI' 01 lhe cIIy In ficaram nnra";lb,dos ('Oin O P,;alicio deCris�
modem IlJeraJure (Prina:ton. 1981). O � não aCD.'ICtlll 0)111 a butguc:sia inglesa.
2. Walter lIenj:unin, Rejkctlons, Ir.1duzido mas O m55C\ difuU1Ct"ilW'ille do builciro. O
. .
para o inglês poc Edmuod JcphroIt (Nc. _'_
VIU (DIUO wn 3Ul L_'_ de õoIIlU
1lA.aJI < �.-U t20o rt'
u
.
,s mo
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..12 em Walter Benjamin: sociologia, oog:mi do (Sõo P.ullo, 1977), p. 14().1; M:usbaII Bu
zoçW e lr.Id ..çio de F12>io KoIbe (S10 p,uIo, m2o. AlI tbal ls sdld mdu Inlo aJr; lhe t:"f'l""'
1985). rlence of mod",,1/y (Ncw YorIc, 1982), p.
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3. ""On SOlDe motils in Baudehirc:", au
Moi.... c Ara Maria L lori:ltli: rudo que i
J(ejlecllons, p. 15So200 (lr.Id,'ÇÍO br:05ilc:ira
I'6lIdo thimancha no ar. a aventura. da �
"Sobte alguns temas <III &udebirc". em W»
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impotcnlC do pocca vis-Q.vis as cm5S3S metr"f> do Faoro, Machado de Assú- a pirâmide e o
poIit:m:lS :unortos. Ver tambélu, de Ilenj:uniu, /T
a"..." (Sõo p,uIo, 1974).
o.arres 8audelalre: a l)ricpoel In lhe era of
blgb capllaltsm, lr.Id"zido para o inglês poc
HanyZobn (Iondn:s, 1973) ou Cbarles Boi"
delohe: um lírico no '"i,W do C"AplllIl/.sJno,
tc:Idl[ziclo patil o português (XX" Jcyé CarIo5
Martins B,<\x>s c H.rnerson Alycs Baptisa 15. M;acb,do de Assis, "'EvoIuçio", «i!i
(5;0 P,ulo 1989).
Obra compklo (4' cd. Rio deJ:mci.ró, 1979),
YOI. n. p. 703-8.
4. Don:lId F:u11lO',DosIoevsky and/'IlmQ7I
IIc realtsm (Cbicogo, 1967). 16. Macb;J<k:) de � Wfeoóa do mma
Ib;o", ao Obra compIela, op. cit, >Oi. n. p.
5. Bwmn Plk.c, op. aL, p. 89. 253-95. Enudanto. o avnpcAI,Imm CO afetho
6. Don:lId FanIlO', op. cit., p. U6. foi um antídOUl sanptt pi(:5cru:e par, O fcw·
224 ESTIIXlS HISTÓRJ(OS - Im/ll
21, George Sanlay:m:l. "Dante", em 1bree 32, Imbert. op, cil, p, 32,
pbllosopblcalpoets (Cambridge, 1945), p, 73- 33, O bolanço apresentldo nCSIa pane do
135; Mark Van Oocen, "The Divine Comedy" , artigo resume r.lpidamente parte de outro
a.. 1be nobel volce (New Yori<, 1946), p, ensaio em andamento.
172-230, 34, Jorge Luis Borges, Obras completas
22, Edoaedo Bizzacri, "Machado de Assis e (Buenos Air� 1974), p, 81, O poet:l posu:
Dante", em O meu Dante, Instituto Cultural riormente mudou o adjetivo do útulo de "mi
tológiCl" pó1l2 "nútica".
•
ta em relação ao original.
23. Va"'''':, eJacó (1904) e MelnorlaJ de
37, St:lSyS GOSt:lU� Buenos AIres y Arlt,
Aires (1908),
DostalevskJ, Martinez Estrado y Escalabrlnl
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clruJades y las ldeas (México, 1976). Tulio Arll, el habllante JOlllarlo (Buenos Aires,
lWperin Dongbi faz uma análise do li vro em 1972); David Malda..ky, las atsts en la nar
"José Lllis Romao ysu lugaren la historiogra- rativa de lInberlo Arll (Buenos Aires, 1968),
AS OOADB ·f[ilftmus· mIO AiEIIAS CllTUiAII 225
38. M:lr.iball Berman, Tudo que é sólido tr.Iduzido para o inglês por Gregory Rabos..
desmancha no ar: a aventura da modelnl (New Yoel<, 1980). Ambos foram ediudos no
dade, Op. ciL Brasil: Três tristes tigres, tr:lduzido poc SteUa
39. Ver tunbém Eugcne Lunn, Mar.x1sm & lronardos (Rio deJanciro, 1981), eA lf/IOI"a
,noderntsm (Berkeley, 1982). cba do Macbo Camacbo, tr.Jduzido por Eliane:
Zagury (Rio de Janeiro, 1981).
40. Jdfrey D. Necde1l, "1be origins ollhe
•
Carioca BcUe Epoque" (dissertação pua 43. na, o mundo de Machado .. , p. 46.
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