Are Exercicio Prehistoria Arte PDF
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3. A pré-história . não foi registrada em nenhum documento. Explique então como ficamos
sabendo sobre este período.
Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de
antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que
reconstituíram a cultura do homem a partir de pesquisas feitas com objetos encontrados em
vários países e de pinturas achadas no interior de muitas cavernas na Europa, Norte da
África e Ásia.
5. O que é pintura Rupestre? Qual ou quais eram seus objetivos? Cite exemplos.
As pinturas dos artistas primitivos eram feitas em rochedos e paredes de cavernas, por
isso receberam o nome de pinturas rupestres.
Além de fazer pinturas os artistas do Paleolítico também esculpiam. Grande parte das
esculturas encontradas até hoje mostra que o artista do Paleolítico preferia moldar figuras
femininas com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos,
ventre saltado e grandes nádegas, ou seja, bem "avantajadas". Esse tipo de escultura
representava simbolicamente a fertilidade, sinônimo, para eles, de fartura. Nessa época, a
reprodução era vital para sobrevivência do próprio homem. Destaca-se: Vênus de
Willendorf.
O homem desse período (também chamado de Idade da Pedra Polida) já não vivia só da
caça, da pesca e da coleta. Passou a semear as terras mais férteis e a aguardar a época
das colheitas. Foi no Neolítico, portanto, que surgiu a agricultura e o homem passou a
morar permanentemente num lugar, ou seja, tornou-se sedentário, construindo assim as
primeiras moradias e vilarejos. À agricultura juntou-se a criação de gado. Domesticaram-se
os primeiros animais, como a cabra e o porco.
O artista Neolítico era mais representativo, simplificador e geometrizante, sua pintura sugere os
seres de forma mais geométrica, além disso, sua arte também possuía temas voltados à
coletividade, devido ao tipo de vida que era vivida nas aldeias da época.
O homem do período neolítico também criou figuras leves, ágeis, pequenas e de pouca cor,
com o tempo, essas figuras se reduziram a traços e linhas muito simples. A partir desses
sinais, vão surgir uma das primeiras formas de escrita, a pictográfica, que consiste em
representar ideias e seres por meio do desenho. Já no paleolítico os desenhos eram feitos tal
como vistos.
O artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não
apenas com a utilidade do objeto. Nessa época o homem aperfeiçoou os seus conhecimentos
começou a produzir instrumentos de cobre, substituindo os antigos instrumentos de pedra,
chifre e marfim. Produziu ainda varias figuras decorativas que tinham como matéria-prima o
bronze. O homem neolítico também começou a produzir esculturas em metal através da
técnica da fôrma de barro ou da cera perdida. Essas esculturas em metais representavam
guerreiros e mulheres, onde a riqueza de detalhes constitui um precioso documento das roupas
e atividades do homem no Neolítico. Já o artista do paleolítico, preferia moldar figuras
femininas com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre
saltado e grandes nádegas, ou seja, bem "avantajadas". Esse tipo de escultura representava
simbolicamente a fertilidade, sinônimo, para eles, de fartura. Nessa época, a reprodução era
vital para sobrevivência do próprio homem.
argamassa.
Caverna de Altamira, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram
os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida
em 1902.
A Mesopotâmia — nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região
de interesse histórico e geográfico mundial. É considerada um dos berços da civilização, já
que foi na Baixa Mesopotâmia onde surgiram as primeiras civilizações por volta do VI
milênio a.C. As primeiras cidades foram o resultado culminante de uma sedentarização da
população e de uma revolução agrícola, que se originou durante a Revolução Neolítica. O
homem deixava de ser um coletor que dependia da caça e dos recursos naturais
oferecidos, uma nova forma de domínio do ambiente é uma das causas possíveis da
eclosão urbana na Mesopotâmia. Surge a escrita “cuneiforme”, chamada assim por causa
de seus caracteres em forma de cunhas, feitas em placas de argila, constituindo-se os
primeiros registros sistemáticos da história.
Considerada a mais desenvolvida das artes, porém não era tão notável quanto a egípcia.
Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram
considerados cópias dos existentes nos céus. Nas construções, empregavam argila,
ladrilhos e tijolos esmaltados. Dada a escassez de pedras e a abundância de argila, o
material por excelência foi o adobe (tijolo feito de barro cru secado ao sol). A estruturação
da planta em torno de um ou vários pátios é a particularidade característica mais destacável
da arquitetura mesopotâmica.
Percebe-se uma arte representativa, na qual o que importa é a realidade essencial das coisas.
Por essa razão as diferentes partes da figura humana ignoram a anatomia. Assim, os membros
aparecem de perfil enquanto que ombro e tronco são vistos de frente. É o mesmo tratamento
empregado pelos artistas egípcios, que estudaremos mais adiante: a lei da frontalidade.
Pouco se sabe sobre a pintura mesopotâmica, mas há indícios de que já havia produções de
murais feitos na técnica do afresco (pinturas feitas em paredes ainda úmidas). Assim como na
escultura, era fundamentalmente decorativa. Um dos raros testemunhos da pintura
mesopotâmica foi encontrado no Palácio de Mari, descoberto entre 1933 e 1955. Embora as
tintas utilizadas fossem extremamente vulneráveis ao tempo, nos poucos fragmentos que
restaram é possível perceber o seu brilho e vivacidade. Seus artistas possuíam uma técnica
talvez superior à que lhes era permitido demonstrar. Os artistas se utilizavam cores claras e
reproduziam caçadas, batalhas e cenas da vida dos reis e dos deuses.
Uma das principais civilizações da Antiguidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma
civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações
culturais. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua
organização social e política, determinando o papel de cada classe social e,
consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses
antropozoomórficos (parte humana, parte animal) que poderiam interferir na história humana,
os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais
importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a
glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários
e túmulos grandiosos.
23. Os egípcios não usavam letras, usavam desenhos como forma de escrita. Diante dessa
afirmação, cite as três formas de escrita egípcia e as características de cada uma delas.
- considerados a escrita sagrada;
Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e
- a escrita popular.
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois
os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem estar
do povo.
A característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entreo pórtico de entrada e o
dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três degraus. O degrau mais elevado
chamava-se estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas. As colunas sustentavam um
entablamento horizontal formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija, e sobre estes
o frontão triangular. As colunas e entablamento eram construídos segundo os modelos da
ordem dórica, jônica e coríntia.
Era simples e maciça. O fuste da coluna era monolítico e grosso. O capitel era uma almofada
de pedra. Nascida do sentir do povo grego, nela se expressa o pensamento. Sendo a mais
antiga das ordens arquitetônicas gregas, a ordem dórica, por sua simplicidade e severi dade,
empresta uma ideia de solidez e imponência.
Representava a graça e o feminino. A coluna apresentava fuste mais delgado e não se firmava
diretamente sobre o estilóbata, mas sobre uma base decorada. O capitel era formado por duas
espirais unidas por duas curvas. A ordem dórica traduz a forma do homem e a ordem jônica
traduz a forma da mulher.
O capitel era formado com folhas de acanto e quatro espirais simétricas, muito usado no lugar
do capitel jônico, de um modo a variar e enriquecer aquela ordem. Sugere luxo e ostentação.
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica. As pinturas dos vasos representavam pessoas
em suas atividades diárias e cenas da mitologia grega. O maior pintor de figuras negras foi
Exéquias. A pintura grega se divide em três grupos: figuras negras sobre o fundo vermelho;
figuras vermelhas sobre o fundo negro; figuras vermelhas sobre o fundo branco (figuras
coloridas).
b) Quais os tipos de vasos cerâmicos produzidos pelos gregos? Caracterize cada um.
Ânfora - vasilha em forma de coração, com o gargalo largo ornado com duas asas;
Cratera - tinha a boca muito larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para
misturar água com o vinho (os gregos nunca bebiam vinho puro);
Hídria - (derivado de ydor, água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a
água e duas para levantar.
A estatuária grega representa os mais altos padrões já atingidos pelo homem. Na escultura, o
antropomorfismo - esculturas de formas humanas - foi insuperável. As estátuas adquiriram,
além do equilíbrio e perfeição das formas, o movimento.
32. Cite as diferenças na escultura grega, nos períodos Arcaico, Clássico e Helenístico.
Policleto, autor de Doríforo - condutor da lança, criou padrõesde beleza e equilíbrio através do
tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça.
Fídias, talvez o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia.
Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões,
métopas e frisos.
Lisipo, representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos).
Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a
cabeças.
Praxíteles, celebrado pela graça das suas esculturas, pela lânguida pose em “S” (Hermes com
Dionísio menino), foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino.
Miron, autor do Discóbolo - homem arremessando o disco.
Com a decadência da arte clássica grega a arte romana toma seu lugar a partir do século I a.C.
A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a
expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um
ideal de beleza. Dos etruscos herdou o arco e a abóbada, dos gregos o restante.
36. Sobre as construções romanas, explique como eram e como eram usadas:
a) Templos; Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater,
o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o
reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses
existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por
uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.
d) Circo; extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos
jogos praticados temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o
pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos -
executados por cavaleiros conduzidos por escravos. Sob a influência grega, os
verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos
romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
f) Anfiteatro; o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas
compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra
anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais
belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas,
que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de
baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na
verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas.
h) Coluna triunfal. a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em
espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no
fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os
dácios e os partos.
O arco do triunfo e a coluna triunfal eram decorativos. Circo, teatro e anfiteatro eram de
divertimento. Termas era de higiene. Basílica de comercio e civismo. Templos de religião.
O mosaico foi muito utilizado na decoração dos muros e pisos da arquitetura em geral. A maior
parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompéia e
Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 d.C. Os estudiosos da pintura
existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro
estilos.
Primeiro estilo: cobertura das paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado, que
dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: os artistas começaram a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas
abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande
mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos
detalhes.
Quarto estilo: (estilo cenográfico ou ilusionista) um painel de fundo vermelho, tendo ao centro
uma pintura, geralmente cópia de obra grega, imitando um cenário teatral.
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito
diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação
fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam
os imperadores e os homens da sociedade. Mais realista que idealista, a estatuária romana
teve seu maior êxito nos retratos. Na escultura romana ocorre o aparecimento das estátuas
equestres (cavaleiros montados). Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes
diminuíram e poucos monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência
do Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do seu
vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.