Definição Emoções
Definição Emoções
Definição Emoções
A palavra emoção, ao que tudo indica, vem do latim ex movere, que quer dizer, em uma
tradução livre, “mover para fora”.
A derivação faz sentido, uma vez que demonstrar nossos sentimentos nada mais é do que
colocar para fora o que se passa no nosso interior.
Significado
A emoção é uma sensação que pode causar até mesmo impactos físicos, provocados por
estímulos de diferentes naturezas. Eles podem ser sentimentos ou episódios específicos.
Vivenciar uma emoção, no entanto, é uma experiência bastante particular: assim como você
pode sentir ela de uma forma, outra pessoa pode demonstrar de uma maneira diferente.
A alegria, por exemplo, pode trazer reações físicas como o sorriso e o aumento dos batimentos
cardíacos, assim como também alteração na respiração e até choro.
Você já parou para pensar quantas e quais são as emoções que sentimos?
Depois de observar mais de dois mil vídeos na internet que retratavam as reações humanas e
pedir que eles fossem vistos por 853 pessoas, os cientistas chegaram à conclusão de que nós
somos capazes de expressar 27 tipos de emoções principais.
Então, confira a lista completa logo abaixo, apresentada em ordem alfabética e não de
relevância.
Admiração
Adoção
Alívio
Anseio
Ansiedade
Apreciação estética
Arrebatamento
Calma
Confusão
Desejo sexual
Dor empática
Espanto
Estranhamento
Excitação
Horror
Inveja
Interesse
Júbilo
Medo
Nojo
Nostalgia
Raiva
Romance
Satisfação
Surpresa
Tédio
Tristeza.
Esta teoria define raiva, medo, alegria e tristeza com as quatro emoções básicas que todo o ser
humano sente.
Elas são elementares e, a partir delas e suas combinações, que surgem as mais complexas.
A designação “básicas” também tem a ver com os pesquisadores acreditarem que elas são
vitais para a nossa sobrevivência.
Depois de outros estudos, incluindo os de Charles Darwin, foram descobertas mais duas
emoções universais, além das quatro básicas já descobertas.
Normalmente, essas duas emoções não vêm sozinhas e são acompanhadas não só por outras
sensações, como também manifestações fisiológicas.
A surpresa, por exemplo, está diretamente ligada à alegria e a tristeza, podendo manifestar
sintomas como alteração respiratória e da frequência cardíaca, além do aumento do tônus
muscular.
A roda de emoções
Essa é uma criação do professor Robert Plutchik, que tenta mostrar, através de um diagrama
em formato de estrela de oito pontas, como a combinação de emoções pode resultar em um
terceiro sentimento.
Na roda de emoções, cada ponta representa uma sensação primária com o seu par oposto:
antecipação e surpresa, confiança e nojo, irritação e medo, alegria e tristeza.
A partir daí, pode ocorrer uma combinação grande de variáveis, que vão dar origem a outros
sentimentos.
Por exemplo, confiança e alegria propiciam o amor, enquanto raiva e nojo levam ao desprezo.
Segundo Plutchik, as emoções básicas devem prevalecer sobre as demais e são aplicáveis tanto
aos homens quanto aos animais.
Teorias somáticas
São aquelas teorias que analisam mais os reflexos físicos causados pelas emoções do que elas,
em si.
Uma dos estudos somáticos mais conhecidos é chamado James-Lange, dos pesquisadores
William James e Carl Lange.
Segundo eles, as emoções são resultado de reações fisiológicas que temos perante os
acontecimentos.
Assim, nossos sentimentos dependeriam de como os estímulos físicos são interpretados pelo
nosso cérebro.
Em outras palavras, de acordo com esta teoria, suar frio e o aumento da frequência cardíaca
geram o medo e a alegria, por exemplo, e não ao contrário.
Dentro do assunto emoções, existe ainda uma categorização importante: nossos sentimentos
podem ser divididos em primários ou universais e secundários ou adquiridos.
As emoções primárias são aquelas seis que descrevemos mais acima: raiva, medo, alegria,
tristeza, surpresa e nojo/aversão.
Até aí, tudo bem, nós já sabemos. A informação nova aqui é a subdivisão em emoções
primárias adaptativas e desadaptativas.
Essas quatro emoções se adaptam ao nosso estado de espírito. Se estamos bem, a alegria se
sobressai e as outras desaparecem – e vice-versa.
Ao contrário das emoções da categoria anterior, estas são aquelas que não nascem conosco ou
que estão presentes em todos nós.
Elas são adquiridas ao longo da vida, seja por uma influência familiar, da religião ou da própria
sociedade.
São exemplos de sentimentos secundários: culpa, ciúme, vergonha, orgulho e vaidade.
As emoções, sejam elas primárias ou secundárias, podem se manifestar das mais diversas
maneiras.
Assim como a tristeza está ligada ao choro e à melancolia, a alegria tem a ver com o sorriso e o
brilho nos olhos.
Se o medo pode tirar o seu sono e deixar você paralisado, a raiva pode fazer a sua pele corar e
o seu sangue subir.
Você pode bocejar de tédio, enquanto outra pessoa talvez busque fazer algo diferente para
ocupar o seu tempo ocioso.
Muitas vezes, inclusive ao longo deste artigo, usamos as palavras emoção e sentimento como
sinônimos.
Enquanto o sentimento é mais voltado para o interior, a emoção é a forma pela qual essa
sensação é externalizada.
Por isso, o uso aquela expressão “pessoa sem sentimentos” para denotar um ser humano frio
não se aplica muito.
Muitas pessoas acreditam que todas essas emoções acontecem de forma involuntária e, para
alguns, pode até ser que seja assim.
Controlar nossos sentimentos tem tudo a ver com uma competência chamada inteligência
emocional, inclusive.
Ao desenvolvê-la, é possível administrar o que sentimos e usar essas emoções ao nosso favor.
Mas se você ainda não desenvolveu a sua, não tem problema. Existem diferente formas de
chegar lá.
Focada no desenvolvimento humano, a metodologia oferece suporte para que você possa
aprimorar a gestão das suas próprias emoções e ir cada vez mais longe.
Uma das bases trabalhadas para chegar até lá é o autoconhecimento, habilidade fundamental
para quem deseja tomar decisões mais assertivas.
Durante esse processo, o coach atua como um facilitador, que dá apoio para que você possa
entender melhor quem é e, a partir daí, definir onde deseja chegar.
Afinal, todo mundo é repleto de sentimentos positivos e negativos, mas aqueles que
conseguem perceber melhor seus pontos fortes e atenuar suas fraquezas saem na frente na
busca pelo equilíbrio.
Agora que você já sabe com quem contar, que tal conferir algumas dicas para controlar as suas
emoções de forma positiva?
Com isso, queremos dizer que você deve prestar atenção nos mínimos detalhes sobre como se
sente perante determinadas situações e tentar entender o porquê disso.
Como já dissemos, nós lidamos com muitas das nossas emoções inconscientemente.
Estamos tristes, felizes, com raiva e com medo sem, muitas vezes, saber o motivo.
Ao tentar encontrar respostas, você vai refletir sobre o que o levou a estar daquele jeito e,
consequentemente, estará a um passo de entender a relação entre os dois eventos.
Digamos que você chegue à conclusão de que está triste porque brigou com um amigo.
Na sua cabeça, ele foi duro e não soube escutar a sua versão da história.
E aí, nós perguntamos: como controlar os seus sentimentos se eles são de autoria do outro?
Então, o que você precisa fazer é assumir a “culpa” pelo que está sentindo. Ou seja, entender
o que lhe cabe, de fato, daquela situação.
Quando você começa a ter um controle maior das suas emoções, já passa a agir de forma mais
consciente, dosando as suas reações em cada momento da vida.
É a sua chance de tomar decisões mais positivas e evitar toda aquela carga negativa que surgia
quando você não era capaz de administrar o que sentia.
Faça desse processo uma busca contínua
Se você conseguiu chegar até o passo anterior, ótimo. Mas ainda não acabou.
Isso vai permitir que a sua consciência esteja sempre em monitoramento e você poderá fazer
os reparos necessários para seguir evoluindo, sem pausas bruscas ou solavancos.
Cultivar emoções positivas pode ser mais fácil do que você imagina.
Quer saber como isso é possível? Então, não deixe de conferir mais algumas dicas.
Criar engajamento com algo no qual você acredita é uma ótima forma de cultivar emoções
positivas.
Quem luta por um ideal e procura fazer a diferença para mudar uma realidade não tem espaço
para externar sentimentos ruins.
Pratique a meditação
Por meio dela, é possível desenvolver o autoconhecimento, ferramenta que, como vimos, é
vital para o controle das nossas emoções.
Quem sabe administrar bem seus sentimentos também sabe usá-los de forma positiva e para o
bem.
Já falamos bastante sobre inteligência emocional, mas o que ainda não comentamos é que ela
se divide em dois grandes pilares: as competências emocionais-pessoais e as emocionais-
sociais.
Competências emocionais-pessoais
A partir do momento em que você tem uma noção ampla de todo o seu interior, fica mais
claro compreender que cada sensação gera um comportamento diferente.
Quem consegue se conectar consigo mesmo e, por consequência, conhece todos os seus
pontos fortes, fica muito mais perto de conseguir alcançar melhores resultados diante de
situações de dificuldade.
E mesmo em situação positivas há benefícios. Afinal, sempre é bom saber absorver o melhor
de cada momento.
Competências emocionais-sociais
O segundo pilar, por sua vez, tem a ver com a nossa capacidade de se relacionar com o outro e
tentar extrair o máximo de benefícios nesses vínculos construídos.
Ter uma alto grau de competência emocional-social não significa estar restrito apenas a gozar
dos bons momentos, mas também colaborar ou aprender em situações não tão boas pelas
quais um grupo do qual você é próximo está passando.
É ter empatia para se colocar no lugar do outro e procurar entender como você se sentiria se
estivesse na pele do seu amigo, colega ou companheiro.
Com essa metodologia, você encontra a melhor maneira de usar seus pontos fortes ao seu
favor e como trabalhar seus medos e crenças limitantes.
Para isso, desenvolve as competências comportamentais necessárias para que possa se tornar
a melhor versão de si mesmo e alcançar resultados que antes via como impossíveis.
Tudo isso com o auxílio de uma metodologia que conta com embasamento científico – não por
acaso, já ganhou o mundo inteiro.
O curso de Personal & Professional Coaching, por exemplo, pode ser uma boa porta de
entrada para esse universo de novas possibilidades – mas ele está longe de ser a única opção.
Por isso, aproveite para acessar o nosso site e saiba mais sobre essa e outras formações da
SBCoaching.
Conclusão
Viver uma vida sem emoções é impossível, mas isso não significa que devemos ser reféns dos
nossos sentimentos.
Com a inteligência emocional, você pode, sim, gerir o que sente e agir de forma consciente,
evitando arrependimentos e atitudes impulsivas.
Essa é a melhor forma de tomar as rédeas da sua vida e vitar todo o tipo de frustração.. Afinal,
o seu bem-estar precisa aparecer em primeiro lugar.