1) O documento fornece definições de termos técnicos relacionados ao teatro, como acessórios, adereços, iluminação, cenários e figurinos.
2) É um glossário que explica termos como alçapão, bambolina, boca de cena, coxia, figurino e maquiagem utilizados nos espetáculos teatrais.
3) O glossário abrange desde elementos do palco e iluminação até termos relacionados aos atores e à criação de personagens.
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1) O documento fornece definições de termos técnicos relacionados ao teatro, como acessórios, adereços, iluminação, cenários e figurinos.
2) É um glossário que explica termos como alçapão, bambolina, boca de cena, coxia, figurino e maquiagem utilizados nos espetáculos teatrais.
3) O glossário abrange desde elementos do palco e iluminação até termos relacionados aos atores e à criação de personagens.
1) O documento fornece definições de termos técnicos relacionados ao teatro, como acessórios, adereços, iluminação, cenários e figurinos.
2) É um glossário que explica termos como alçapão, bambolina, boca de cena, coxia, figurino e maquiagem utilizados nos espetáculos teatrais.
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1) O documento fornece definições de termos técnicos relacionados ao teatro, como acessórios, adereços, iluminação, cenários e figurinos.
2) É um glossário que explica termos como alçapão, bambolina, boca de cena, coxia, figurino e maquiagem utilizados nos espetáculos teatrais.
3) O glossário abrange desde elementos do palco e iluminação até termos relacionados aos atores e à criação de personagens.
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GLOSSÁRIO TEATRAL
ACESSÓRIO - Complemento de figurino de determinado personagem. O mesmo
que adereço. O acessório não deve ser confundido com objeto de cena, que o ator utiliza, mas não traz consigo, e é de responsabilidade do contra-regra. ADEREÇO - Objeto de uso pessoal do ator enquanto personagem, tais como leques, jóias, óculos, etc. AFINAÇÃO - Verificação final nos aparelhos de iluminação, visando à precisão nos efeitos. AFINAR (o cenário) - Ajustar a perspectiva, nivelar o cenário com o assoalho do palco e, quando pendente urdimento, posicionar rigorosamente cada um dos seus elementos. ALÇAPÃO - Tampa quadrada, embutida na quartelada, que se usa para aparições e desaparições súbitas de personagens. AMARRAR - Fixar, em lugar determinado, cortina ou peça cenográfica, atar a manobra ou malagueta, de modo a impedir sua movimentação. AMBIENTAÇÃO - Clima que resulta do conjunto da cenografia, figurinos, efeitos sonoros e luminosos, de maneira a transmitir ao espectador a dramaticidade desejada. APLIQUE - Detalhe removível do cenário. Serve para modificar, no todo ou em parte, a cenografia original. ARARA - Estrutura dotada de barra horizontal onde são dependurados os trajes de um figurino. BACK-LIGHT - Efeito de luz produzido por refletores colocados no fundo do palco e voltados para a platéia, de maneira a dar impressão de profundidade. Também é chamado contraluz. BAMBOLINA - Uma das vestimentas suspensas sobre toda a extensão do palco, que evita o vazamento do urdimento e define a altura do palco, em tecido de pouca altura e comprida. A bambolina mestra é uma peça em tecido, estruturada ou não, suspensa sobre a frente do palco e imediatamente atrás do quadro do proscênio, regulando a altura da boca de cena. BANDEIRA - Conjunto de pequenas placas metálicas reguláveis fixadas diante dos refletores, de forma a permitir regulagem na abertura ou fechamento do foco luminoso. BIFE - Gíria teatral que significa um trecho mais ou menos longo de texto a ser enunciado por um único ator. Usa no sentido de boa oportunidade para o ator donde a expressão "ter um bom bife" significar ter uma boa chance. BLACK-OUT (BO) - Completo escurecimento da cena. BOCA DE CENA - Vão aberto na caixa cênica que define a máxima abertura do palco, que pode ser reduzida em altura e largura pela bambolina mestra e pelos reguladores. CABO - Fio de grosso calibre, blindado. CACO – Colocar alguma palavra que não está no texto. CAIXA - "Caixa" formada pelo palco e seus componentes. CAIXILHO - Dispositivo dos refletores onde são fixadas bandeiras e gelatinas. CALHA - Dispositivo para troca de cenários utilizados na Europa até fins do século XIX. Consistia numa ranhura no chão do palco, por onde corriam os trainéis sobre rodas. CAMARIM - Lugar do teatro destinado à troca de trajes dos atores e ao descanso. CANHÃO - Refletor de grande potência e dependente do operador. Em inglês, FOLLOWSPOT. CANHÃO SEGUIDOR - Refletor de grande potência com movimento manual utilizadopara acompanhar atores, bailarinos, etc. CARDAS - Pequenos pregos de cabeça grande, utilizados num cenário. CARRINHO - Parte do refletor com Fresnel que permite a aproximação ou distanciamento do bulbo, provocando abertura ou fechamento do foco luminoso. CENA ABERTA - Cenário que representa dimensões indeterminadas. CENA FIXA (ou firme) - Espetáculo em que o cenário não se altera durante toda arepresentação. CENA FECHADA - Cenário em que é reproduzido um ambiente delimitado por paredes.Também é chamado de gabinete. CENOGRAFIA - Arte e técnica de projetar e dirigir a execução de cenários para espetáculos. CHICOTE - Trança de fios condutores de eletricidade. CICLORAMA - Grande tela com armação em forma de "U" aberto e que é colocada aofundo do palco. Pode ser nas cores branco, pérola, cinza ou azul claro. COREU - Cântico acompanhado de danças dramáticas e de músicas de flautas e crótalos. CORTINA CORTA FOGO - Cortina de metal que separa a caixa cênica da platéia emcaso de incêndio. COTURNOS - Calçado de solado alto, com aproximadamente 30 cm de altura, supostamente usado pelos atores trágicos na antiga Grécia. COXIA - Espaços de serviço e circulação não visíveis ao público, localizados nos extremos laterais e de fundo do palco, determinando o movimento de cenografia e acesso de atores. CRÓTALO - Antigo instrumento musical semelhante a castanholas, usado em especial pelos sacerdotes e sacerdotisas de Cíbele. DEIXA – Duas ou três últimas palavras de quem está contracenando com você. Pode ser também algum gesto específico colocado pelo Diretor. DIMMER - O mesmo que reostato de resistência. DITIRAMBO - Nas origens do teatro grego, canto coral de caráter apaixonado (alegre ou sombrio), constituído de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal, ou corifeu, e de outra propriamente coral, executada por personagens vestidos de faunos e sátiros, considerados companheiros do deus Dioniso, em honra do qual se prestava essa homenagem ritualística. ENSAIO TÉCNICO - Ensaio de movimentação de cenários, colocação e retirada de móveis e objetos de cena, etc. ESCORA - Nome genérico para todo o tipo de sustentação de peças do cenário. São escoras: o esquadro, a cantoneira e a mão francesa. ESTROFE - A primeira parte da antiga ode grega. FIGURINO - Conjunto de trajes criados para determinado espetáculo. O mesmo que guarda-roupa. FONTE - Circuito elétrico capaz de fornecer energia suficiente. FOSSO DE ORQUESTRA - Espaço que abriga conjuntos de músicos, não interferindo com o visual de público por estar no plano inferior ao nível do palco. Pode ser executado através de elevadores hidráulicos ou pisos removíveis (quartelada). FRALDÃO - Cada uma das partes que compõem uma rotunda, conjunto de peças de tecido que, pendentes do urdimento, no fundo e nas laterais do palco, oculta o palco à visão dos espectadores. FRESNEL - Lente com sulcos concêntricos utilizada em refletores. FUNDINHO - Tela que, nos cenários, se coloca por trás das aberturas de grandes, balaustradas, portas etc. Às vezes, são decoradas com horizontes e paisagens. GABINETE - Cenário fechado, em geral representando sala ou outro ambiente interior. GAMBIARRA - Renque de luzes enfileiradas numa calha situada na parte inferior do urdimento, sobre a ribalta ou sobre a platéia. GRADE - Armação de um trainel. Também chamada de caixilho ou chassis. GRELHA - Espécie de sub-urdimento removível. Pouco usado no Brasil, mas comum em palcos europeus. GROSSURA - Se diz da falsa aparência que simula paredes, arcos de portas, etc. HOLOFOTE - O mesmo que projetor ou spot-light. Termo em desuso. ILUMINAÇÃO - Arte e técnica de iluminar espetáculos, visando não apenas à boa visualização, mas também a valorizar e "dar clima" à cena. LEOTARD - Vestimenta de malha justa, usada para ensaios e exercícios. Seu nome deriva de seu inventor Jules Leotard, acrobata francês que viveu no século XIX. LEVADIÇO - Que, ou o que, se levanta facilmente na caixa do teatro, através de manobras. LEVANTAR - Içar, através de manobras, parte do cenário ou qualquer acessório de iluminação. LINÓLEO - Tapete formado por várias lâminas ou passadeiras, usado especialmente para dança. LUZ ALTA - Iluminação proveniente de refletores instalados sobre a cena. Em inglês, TOP-LIGHT. LUZ A PINO - O mesmo que luz zenital. LUZ ATENUANTE - Luz auxiliar, destinada a reduzir as sombras produzidas pela luz chave. LUZ BÁSICA - Luz difusa e uniforme, ajustada de maneira a não produzir sombras. LUZ CHAVE - Feixe de luz que incide diretamente sobre pessoa ou objeto, produzindo sombra que denuncia a real posição do defletor ou dos refletores. LUZ CRUZADA - Efeito produzido por feixes de luz colocados em diagonal e à frente do objeto ou pessoa. Também chamada de CROSS-LIGHT. LUZ DE CHÃO - Resultante de defletores posicionados a pequena altura nas laterais do palco. Muito usado em espetáculos de dança. LUZ DE REALCE - Feixe de luz intensa, originada por refletor de alta potência ou canhão. LUZ ESTROBOSCÓPICA - Efeito produzido por lâmpada especial que acende e apaga em vibração constante. LUZ GERAL - Iluminação difusa de toda a cena. LUZ INCIDENTE - Luz intensa ou feixe de luzes sobre determinado objeto ou pessoa. LUZ LATERAL - Luz proveniente das coxias. LUZ NEGRA - Efeito luminoso produzido por lâmpadas especiais de raios ultravioletas, ressaltando objetos e roupas previamente pintadas com tinta fosforescente. LUZ PRINCIPAL - O mesmo que luz chave. LUZ SIMPLES - Sem efeitos. LUZ ZENITAL - Luz resultante de refletores posicionados no alto do palco, iluminando do alto para baixo. Também chamada TOP-LIGHT. MAILLOT - Malha utilizada pelos bailarinos. Recebe o nome de seu criador, Dr. Maillot (século XIX). MALAGUETA - Cada uma das pequenas hastes dispostas em série, nas quais são amarradas as manobras que sustentam cenários do urdimento. MALHA - Nome dados às roupas justas que cobrem o corpo dos bailarinos, geralmente da cintura para baixo e, às vezes, o corpo inteiro. São feitas de lã, algodão, seda, nylon ou lycra. MANOBRA - Conjunto de cordas que, pendentes do urdimento, sustentam as varas onde são fixadas peças do cenário ou equipamentos de iluminação. O controle das manobras é realizado na varanda, onde permanecem amarradas nas malaguetas. MAQUETE - Modelo em miniatura do ambiente cênico, com todos os detalhes. MAQUINARIA - Conjunto de máquinas e equipamentos para efeitos cênicos de um teatro. MÁSCARA - O mais simbólico de todos os objetos da linguagem cênica. Peça do vestuário que cobre parcial ou totalmente o rosto do ator. Utilizada em toda a história do espetáculo. MESA DE CONTROLE - Conjunto centralizado dos controles que permitem realizar os efeitos luminosos previstos para o espetáculo. MUDANÇA - Troca parcial ou total de cenários. MUTAÇÃO - Mudança de cenários. PALCO - Nome genérico dado ao local onde acontece a representação teatral, espaço visual para o público ou área de cena. PALCO GIRATÓRIO - Dispositivo que permite a rápida troca de cenários e diversos efeitos de cena. PANELÃO - Grande rebatedor de luz, provido de lâmpadas, geralmente instalado por trás dos bastidores. Também chamado tangão. Em inglês, SCOOP. PANO DE BOCA - Telão principal que cobre toda a boca de cena. Pode ser ornamentado, pintado ou simples. PANO DE FUNDO - Grande e última tela situada no fundo do palco. Funciona como complementação do tema cenográfico dos rompimentos. PANORAMA - Grande tela semicircular, com elementos cenográficos pintados ou dispostos em perspectiva. Pode servir de suporte à projeção de imagens fixas (slides) ou em movimento (filmes). PARAMENTAR - Ato ou efeito de, solenemente, vestir determinado personagem em cena aberta. PARAMENTOS - Nome aplicado às vestes litúrgicas e também às vestes geralmente ricas, com as quais determinados personagens são vestidos em cena. PANTOMIMA - Ação ou arte de exprimir por meio de gestos, é o teatro de mímica que pede qualquer tipo de sonoplastia. Pede-se também muita expressão corporal e facial. A Maquiagem em preto e branco é para chamar atenção. Alguns grupos já utilizam maquiagem em cores. PERNA - Faixa de pano colocada verticalmente em ambos os lados do palco, pendentes do urdimento. Tecido sem armação. Delimita o espaço cênico e regula a abertura da boca de cena. O conjunto de pernas e bambolinas é parte da câmara negra. PESO - Qualquer objeto pesado, usado na fixação de cenários. Também é utilizado na contra pesagem de manobras. PISO DE PALCO - O plano de piso no palco, executado sobre uma caixa de ressonância com um espaço interno livre que permita uma boa emissão sonora, aberturas e elevações do mesmo. Com altura máxima de 1,10m com relação ao piso da platéia. PLATÉIA - Parte do teatro destinada ao público. A platéia corresponde, hoje, ao espaço da orquestra do antigo teatro grego. No teatro romano abrigava a classe dominante; no teatro elisabetano, assim como no Século de Ouro Espanhol, era o lugar dos economicamente inferiores, mas servia também aos solteiros ou desacompanhados. Originalmente, após o Renascimento, os espectadores permaneciam em pé durante toda a representação. Só no século XVIII é que a platéia começou a contar com bancos e cadeiras, sendo adotada pela burguesia ascendente. Se o termo platéia significa espaço reservado ao público, por extensão passou a designar o próprio público. POÇO - No edifício teatral, o espaço localizado na frente e embaixo do proscênio, entre o palco e a platéia, destinado a acomodar os músicos de uma orquestra em espetáculos musicais como a ópera. O poço teria sido criado pelo compositor Richard Wagner (1813-1883), juntamente com o arquiteto Gottfried Semper (1803- 1879), com a finalidade de evitar que os músicos tirassem a atenção da platéia da cena. O primeiro teatro a ter a inovação foi o Bayreuth, em 1876. Também é conhecido como fosso da orquestra ou vão wagneriano. POLÉ - Esquadria de madeira para apoio de praticáveis. PORÃO - A parte inferior do palco, em geral utilizada para guarda de cenários. PRANCHADA - Segmento de assoalho que, assentado sobre polés ou cavaletes, permite a construção de praticáveis. PRATICÁVEL - Armação de metal ou madeira usada na composição de níveis de cenários. PROSCÊNIO - Espaço situado entre a boca de cena e a platéia; prolongamento no mesmo nível do palco projetado até o público que se adapta a diversas formas e dimensões. Também é chamado de ante-cena ou avant-scène. PROVA - Teste para verificar se os trajes confeccionados se ajustam ao corpo do ator e correspondem ao que estava previsto. O primeiro ensaio com o figurino chama-se ensaio de prova. QUARTELADA - Denominação do conjunto de pranchas que formam o chão do palco. Essas pranchas podem ser facilmente removidas e, em palcos melhor dotados, ser movimentadas para cima ou para baixo, mecanicamente, permitindo criar desníveis. REFLETOR - Equipamento de luz que consiste em uma caixa de metal com lente numa das extremidades, através da qual se projeta a luminosidade de uma lâmpada de 500 a 2000 watts. Produz feixes de luz concentrada e de bordos precisos. Também SPOTLIGHT. RÉGUA - Em Portugal, o mesmo que vara ou sarrafo. RÉGUA DE LUZ - Vara portadora de refletores. REGULADORES - Bastidores (armação forrada em tecido) ou painéis que se localizam à direita e à esquerda da boca de cena, definindo a sua abertura e evitando o vazamento (de luz e cenário) e também limitando o proscênio. REOSTATO - Dispositivo provido de resistência e usado para controlar a intensidade luminosa. Também DIMMER, resistência e SHUNT. REPREGO - Armação de madeira sobre a qual são fixados segmentos de cenário. RIBALTA - Equipamento de iluminação que consiste num renque de lâmpadas instaladas no chão do proscênio. Por extensão, o palco, o teatro. ROMPIMENTO - Elemento cênico formado pela junção de dois bastidores ou pernas e uma bambolina. Um palco necessita de vários rompimentos sucessivos. ROTEIRO DO ELETRICISTA - Relação de todo o material elétrico utilizado num espetáculo, especificando o local em que deve ser instalado. ROTEIRO DO GUARDA-ROUPA - Relação completa e detalhada de todas as indumentárias que são usadas em determinados espetáculos, contendo inclusive os momentos e as condições das trocas. ROTUNDA - Pano de flanela, merinó ou veludo, em geral preto ou azul, claro que cobre todo o fundo do palco. Conjugado a três ou quatro rompimentos do mesmo tecido, delimita um espaço cênico neutro. Que é montada sempre à frente do ciclorama. ROUPA DE CENA - Roupa usada durante as representações. SPOT-LIGHT - O mesmo que refletor. TAFIFE - Fita de madeira que, pela sua flexibilidade, é usada para reforçar e dar acabamento a um contorno de cenário. TAPADEIRA - Painel rígido, em cor neutra, para composições de cenografia. É utilizado para impedir que os espectadores devassem o interior do palco. TELÃO - Grande tela suspensa do urdimento, onde se encontram pintados elementos relativos ao projeto cenográfico. TRAINEL - Nome genérico aplicado a qualquer peça de cenário montada sobre estrutura de sarrafos. TRAMBOLHO - Denominação que se aplica a qualquer peso atado à ponta de uma manobra que não está em uso, de maneira a permitir a sua rápida descida. TRAQUITANA - Artimanhas utilizadas por aderecistas e cenógrafos em seus ofícios a fim de obterem os efeitos desejados. TRAVAMENTO - Ato ou efeito de se ajustarem as diversas partes de um cenário para que fique firme e seguro. TRAVESSÃO - Trave horizontal, de madeira ou ferro, em que nas varandas, são amarradas as manobras. URDIMENTO - Espaço onde se desenvolve o movimento dos tiros e das varas, com as peças cenográficas planas ou volumétricas dependuradas, que ao descerem até a zona visível do espectador, criam o envoltório do palco. Tem como limite superior a grelha (estrutura de madeira ou metal) com a sofita (cordas e cabos de aço) e como limite inferior à linha das bambolinas, varas de luzes e a parte superior da cenografia. VARA DE CENÁRIO OU DE LUZ - Barra de metal ou madeira, utilizada para se dependurar elementos cenográficos, equipamentos de luz e vestimentas de palco. VARANDA - Balcão em toda a extensão do urdimento. VARANDA DE MANOBRA - Lugar onde se encontram os freios, a barra de malaguetas e a barra de afinação e trabalham os maquinistas. VARANDA DE CARGA - Lugar onde se localiza a contra-pesagem das varas de luz e de cenário. VESTIMENTAS DE PALCO - Conjunto de elementos da cenografia e da cenotécnica que cria o envoltório do espaço cênico e determina sua concretude na caixa cênica. VÉU - Telão de tecido semi-transparente, liso ou com impressões cenográficas, que transmite ao espectador a sensação do vago, do imaginoso. Utilizado em peças de caráter expressionista.