RESENHA o QUE E REALIDADE

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O QUE É REALIDADE?

O livro, O que é realidade, de João Francisco Duarte Júnior, nascido em Limeiras


(SP), Formado em Psicologia, e com o titulo de Mestre em Psicologia Educacional.
Atualmente leciona Psicologia da Arte na Universidade Federal de Uberlândia (MG). A
obra do autor se divide em seis capítulos em que nos é apresentado diferentes explicações
do que é realidade, nos levando a pensar sobre fatos do nosso cotidiano.

O Autor mostra a relação entre real e irreal, tratando que a “realidade é como o
mundo é”, ou seja, que é um conceito muito complexo. A linguagem utilizada pelo autor
“Cai na Real”, é uma expressão diariamente usada, “é uma gíria brasileira”,significando
um convite ao homem que vive fora de si, para voltar a realidade.

O autor ainda analisa com cuidado o sentido da vida humana, vida no qual,
prendada de uma consciência reflexiva, que edifica seus conceitos de realidade, a partir
destes, atua no mundo e se multiplica, mudando a cada momento a face do planeta, que
conforme a nossa intenção o mundo se revela de um jeito.

Enfatiza que o ser humano não é passivo, que apenas memoriza tudo que se
apresenta aos seus sentidos. Pelo contrário, o homem é quem constrói o mundo e edifica a
realidade.

“No princípio era a palavra” - é uma frase que se encontra incluída na bíblia. O
autor faz essa citação para esclarecer que é pela palavra que se faz o mundo. A palavra é
que designa tudo o que é existente, construindo um universo simbólico, impondo-lhes
significados, fazendo com que o homem tenha também consciência de sua existência, isto
é, o homem pode pensar em si próprio, tornar-se como objeto de sua própria reflexão.

Pela palavra o homem criou também o tempo, ou a consciência dele. Podemos


refletir no nosso próprio passado, e não só no nosso passado, mas também no de toda a
espécie humana: com a palavra os seres humanos encontram e criam sentido para aquilo
que viveram ontem, anteontem, ou para aquilo que os humanos viveram a três séculos
atrás. Com a palavra podemos ainda planeja o futuro, com ela sabe-se que existe um
tempo que está por vir, um tempo que ainda não é.

Entretanto, o ser humano move-se num mundo essencialmente simbólico, sendo


os símbolos linguísticos os mais influentes e básicos na edificação deste mundo, na
construção da realidade. Como afirmou o filósofo Ludwing Wittgenstein, “os limites de
minha linguagem denotam os limites de meu mundo”. Ou seja, o mundo, para mim,
limita-se àquilo que pode ser captado por minha consciência, e minha consciência capta
as “coisas” através da linguagem que empregamos e que ordena a nossa realidade.

Edificações da realidade - ocorre a partir da linguagem do dia-a-dia, é


socialmente edificada, a comunidade humana cria o conhecimento que é necessário e o
distribui entendendo o eu, seu sentido teórico e prático.
A interpretação da realidade cotidiana fundamenta-se em propósitos práticos,
propósitos que, em ultima análise, têm a ver com a nossa sobrevivência.

A realidade, socialmente edificada por meio da institucionalização, por jogo


lógico da reificação (transformação em coisa) apresenta-se então aos homens como um
dado objetivo e coercitivo, que lhes determina a consciência.

É preciso que se entenda nitidamente essa lógica que executa o mundo social
humano, esta estranha dialética que rege o mundo humano cria sua realidade através das
instituições, que lhe dão uma estrutura social, mas passa então a ser “condicionado”por
tais instituições.

Ao pensarmos como a realidade é edificada, estamos construindo também uma


realidade conceitual que pretende justificar o processo todo.

A manutenção da realidade - ocorre a nível social, coletivo, em termo de


instituição e universo simbólico. Porém a realidade é distinguida em relação aos
indivíduos em dois tipos:

- Rotineira- destina-se a manter a realidade interiorizada pelos indivíduos, isto é,


uma interação com os outros

- Crítica – é a manutenção da realidade com diálogos, emitindo opiniões por


aqueles que não são significantes.

Tais processos de afirmação do real, claramente, têm sua intensidade e força de


atuação ampliadas mediante à formalidade com que a ameaça à desintegração é notada.
Ameaças mais sérias requerem uma multiplicação dos mecanismos e rituais de
conservação crítica da realidade.

Aprendizagem da realidade - é denominada de processo de socialização.


Dividido em dois processos: a primária vem com alta dose de afetividade; e a secundária
é mais racional e planificada(Subjetiva e Objetiva).

As mudanças mais profundas feitas na realidade subjetiva (aquelas que atingem o


mundo básico da socialização primária) recebem a denominação particular de alternações
e o caso da conversão religiosa serve de protótipo explicativo deste processo.

A alteração implica, desta forma, uma reinterpretação do próprio passado do


indivíduo á luz do novo universo simbólico por ele assimilado.

Pode-se ainda analisar o “distúrbio mental” classificado pela psicologia como


“esquizofrenia”, sob este aspecto. A dificuldade do esquizofrênico em construir para si
próprio uma identidade única e coerente, fragmentando-se numa multiplicidade de “eus”,
tem sido encarada pelas atuais teorias psicológicas como resultado do choque entre
realidades distintas e contraditórias durante sua infância.
Realidade científica - o autor considera que o conceito humano de realidade não
é tarefa pra ciências específicas, e sim para a filosofia. Ao cientista cabe manipular
determinados setores da realidade, construindo-lhes modelos que representam e explicam,
enquanto o filósofo se ocupa em compreender como o homem nota e compreende o
mundo, formando a sua realidade.

O conhecimento científico só é verdade quando essa verdade é benéfica a


humanidade, isto é, tem alguma utilidade ou propósito. A ciência ocupa na atual
civilização o lugar outrora preenchido pela teologia, quando as Escrituras Sagradas
tinham para o homem o caráter de lei na interpretação das verdades do mundo: a palavra
final cabia, um ultimo caso, aos legitimadores e especialistas em textos sagrados. Os
religiosos simplesmente se recusaram a olhar pelo telescópio de Galileu, pioneiro no
método experimental científico, porque suas afirmações eram contraditórias às escrituras
e a tradição judaico-cristão , mas apesar de ter sido considerado herege na sua época,
Galileu lutou pelo mundo melhor e tornou popular a ciência, simplificou e divulgou as
teorias.

Assim, a realidade científica é válida no âmbito da ciência, verdades estéticas, no


âmbito das artes, etc.. Não invalidando outras posturas diferenciadas como a religiosa.
Dessa forma, afirmar que uma realidade é científica e permanente, é algo impossível, pois
que se tratando de um ser pensante que cria, os métodos científicos se valem apenas à
particularização dos aspectos da realidade a que se destina, assim teremos áreas diferentes
áreas de atuação. Logo, o conceito humano de realidade não é tarefa para ciências
específicas, e sim para a filosofia que busca compreender como o mundo é, sendo esse
processo de perguntas e respostas num diálogo de ação – reflexão – ação. Nesse aspecto
temos as ciências antropológicas, sociológicas e psicológicas.
http://amigonerd.net/trabalho/23095-o-que-e-realidade

http://pt.shvoong.com/books/506022-que-%C3%A9-realidade/

Resumo Do Livro O Que é Realidade


O livro, O que é realidade, de João Francisco Duarte Júnior, nascido em Limeiras (SP), Formado em
Psicologia, e com o titulo de Mestre em Psicologia Educacional. Atualmente leciona Psicologia da Arte na
Universidade Federal de Uberlândia (MG). A obra do autor é dividida em seis capítulos em que alguns de
seus subtítulos são expressões que não nos dizem nada concreto, o autor nos apresenta diferentes conceitos
do que é realidade, fazendo nos pensar sobre fatos do nosso cotidiano. O autor relata sobre o homem que
constrói seus fundamentos de realidades, para cada ser vivo que habita em um diferente lugar existe uma
diferente realidade, que se submete a forças naturais e sociais, tendo por sua percepção uma problemática de
evolução e de raciocínio, de forma a interpretalas de maneira que possibilita conexão de solução praticas as
formas desconhecidas, sendo elas por atitudes filosóficas, cientificas artística ou religiosa, e as demais
expressões que evoluem no meio social.Somente o homem pode ser construtor de suas diferentes realidades,
diferenciando-se dos demais seres vivos; esta é a diferença entre homem e animal, o animal irracional não
pode desprender-se de seu ambiente real e nem viajar em seus pensamentos como o homem no seu presente,
no seu passado e no seu futuro. Como através da palavra podemos viajar por lugar conhecidos e imagináveis
e conhecer um universo imediato. O mundo pode se dize que é uma criação humana, tudo que se da nome é
uma realidade, e que faz parte de um mundo especificado através da linguagem que é primordial para
fundamentar o conceito real. Interpretamos realidade rotineira de soluções praticas que no nosso dia a dia
nos sugere decisões de imprevistos de nossa vida, que nos faz agir sobre raciocínio lógico do que devemos ou
não fazer, seguindo nossos propósitos. Sendo assim evidencia-se realidade determinante, aquela que esta
sobre arbítrio de nossas decisões para casos concretos de maneira conceitual que se legitima em todo o
aspecto...
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Resumo-Do-Livro-o-Que-%C3%A9/108462.html
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA – UCB

LUCAS BRANT DA SILVEIRA

RESENHA – O QUE É REALIDADE?

Taguatinga – DF

2012
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

TURMA: MAZ

DATA: 14/05/2012

RESENHA – O QUE É REALIDADE?

Trabalho apresentado à disciplina Introdução à


Educação Superior, como requisito parcial da
avaliação continuada, orientado pelo professor
Marcos Aurélio.

Taguatinga DF

2012

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